Fabricação de
embutidos e defumados
provenientes da origem
animal
ÍNDICE
Introdução
A Higiene na produção de alimentos
Sanitização do vasilhame, utensílios e local de trabalho
Produção de defumados
Defumador
Fases da defumação
Reidratação
Os aditivos da indústria da carne
Abate do suíno
Separação das peças
Limpeza da tripa do intestino fino
Fabricação do Chouriço
Separação das peças
Fabricação do Bacon
Fabricação do Lombo Defumado e Costela Defumada
Fabricação de Lingüiça Pura Frescal
Fabricação de Lingüiça Pura Defumada
Fabricação do Salsichão de Miúdos
Fabricação do Presunto Cozido
Fabricação do “Tender” (Presunto Tenro)
Fabricação da Copa Defumada em salmoura
Fabricação da Picanha Defumada
Fabricação de Frango Defumado
Fabricação de Peixe Defumado
Fabricação do Torresmo à Pururuca
Preparação da Pele à Pururuca
Preparação dos pratos com os produtos defumados
Rotulagem dos produtos
Como construir e utilizar um defumador de tambor
Defumação artesanal
Rendimento médio de um suíno tipo carne
Perguntas freqüentes
Endereços úteis
INTRODUÇÃO
A origem dos embutidos e defumados
A origem dos fumados está localizada no tempo em que o homem sentiu necessidade de conservar a carne por longos períodos de tempo. Descobriu dessa forma dois métodos, como a salga e a defumação.
Assim a salga era aplicada à carne de porco e à carne de vaca e a
defumação aplicada à carne de porco e às aves. Gregos e Romanos, depois de descobrirem a técnica de defumação passaram igualmente a fazê-lo mesmo depois de a salgarem.
Os aperfeiçoamentos desta técnica levaram inclusive a defumar os
alimentos com diferentes tipos de lenha, pois descobriram que esta modificava o sabor dos alimentos tornando-os, em alguns casos, ainda mais saborosos. Existem ainda registros que atribuem a origem dos enchidos e defumados ao período primitivo quando os intestinos dos animais eram enchidos com carne moída.
Pode igualmente encontrar-se ainda uma referência na Odisséia de
Homero, em 99 a.C., a um enchido com sangue e gordura revestido de tripa de cabra. A defumação é um método de cozimento lento pela presença indireta de fogo. Poderá ser feito utilizando um defumador, que é um aparelho
especialmente desenhado para esta proposta. Uma churrasqueira com tampa também pode ser utilizada, colocando uma assadeira com água abaixo da carne posta na grelha.
O processo de defumação de alimentos pode ser feito a quente, para carnes como de suíno, de bovino, de peixe e de ave, com utilização de fogo e fumaça. Pode-se, ainda, defumar queijos em processo a frio, apenas com a aplicação de fumaça. Existem dois tipos de defumação: À quente (75ºC) e à frio (30 a 50ºC). As peças devem ser penduradas no defumador, mantendo-se uma certa distância entre elas, bem como da parede, a fim de garantir a
circulação da fumaça e do calor.
A produção de fumaça é feita normalmente com serragem de eucalipto, que é um produto mais fácil de ser encontrado no mercado. De modo geral, madeiras nobres como peroba, cedro e pau-marfim vão bem na defumação. A serragem de pinus não é indicada por causa da possibilidade de apresentar resina.
A fumaça tem um efeito conservante que, associado ao calor, resulta na redução da umidade, essencial no controle do desenvolvimento de
microrganismos. Muitos componentes da fumaça têm efeito bactericida e desinfetante. Ainda há na fumaça o efeito dos fenóis que, por ser antioxidativo, inibem a oxidação das gorduras e evitam o sabor de ranço.
A matéria-prima para fabricar embutidos e defumados deve ser
proveniente de animais saudáveis, descansados no pré-abate e abatido em local limpo e higiênico, ou seja, a peça para defumação deve ser adquirida em locais que vendam carne inspecionada e que esse produto seja manipulado de forma adequada.
O uso do sal (NaCl) na carne evita o desenvolvimento dos
microrganismos, desidrata e, com isso, aumenta o tempo de conservação. Esse sal, associado ao uso de açúcar e outros condimentos, atuam
estimulando ou impressionando o paladar. Outros sais também podem ser utilizados em carnes, tais como os sais de cura (nitrato ou nitrito de sódio ou potássio), que são importantes para evitar o botulismo (quando a carne é embalada a vácuo) e microrganismos em geral, responsáveis pela
deterioração.
Em relação às características sensoriais, o uso de nitrato ou nitrito desenvolve na carne a coloração rósea que se manifesta após seu uso e durante a defumação. Os sais de cura podem ser encontrados em casas que vendem equipamentos, utensílios e embalagens para açougueiro ou em lojas onde são vendidas especiarias. Esse produto pode ser vendido como
“condimento para assados” ou “condimento para cura rápida”, etc. Nesse caso, o nitrito vem misturado ao sal de cozinha de forma a evitar ingestões em altas doses desse produto. Também na embalagem é descrita a quantidade do condimento para a massa cárnea, sendo que esse cálculo deve ser feito de forma cuidadosa. O excesso prejudica a saúde.
Os produtos cárneos desenvolvem durante a defumação características sensoriais desejáveis, como a coloração externa dourada, sabor de defumado, textura e suculência agradável. O sabor desses produtos pode ainda ser
incrementado pelo uso de especiarias (canela, noz moscada, cravo-da-índia) e ervas finas (estragão, salsa, mangerona, alecrim, sálvia, anis, cebolinha, manjericão, etc.).
Prevenção de contaminação alimentar
Lembre-se sempre dos 4 passos essenciais para evitar a contaminação alimentar na defumação de carnes:
• Limpeza – lave as mãos e as superfícies freqüentemente. • Separar – separe os alimentos crus dos cozidos para evitar
contaminação cruzada.
• Cozinhar – cozinhe até atingir temperaturas apropriadas. • Refrigerar – refrigere logo que possível.
Descongele a carne antes de defumar
Descongele as carnes completamente antes de começar a defumar. Como a defumação se utiliza de temperaturas baixas para cozinhar, a carne levaria muito tempo para descongelar no processo, entrando na “zona de perigo” ( entre 5° e 65°C) onde bactérias perigosas podem se multiplicar. A carne descongelada também cozinha mais uniformemente.
Nunca descongele as carnes à temperatura ambiente. Mantê-las em temperatura baixa ao descongelar, é essencial para evitar o crescimento de bactérias prejudiciais. O método mais seguro para descongelar carnes é no refrigerador. Cozinhe e recongele-as no prazo de 1 a 2 dias.
O forno de microondas pode ser utilizado para descongelar mais rapidamente. Defume a carne imediatamente.
O alimento também pode ser descongelado em água fria. Certifique-se que a pia ou recipiente utilizado para submersão, estão limpos antes de utilizá-los.
Dois métodos podem ser usados para este tipo de descongelamento: 1. Mergulhe completamente a embalagem hermeticamente fechada.
Troque a água a cada 30 minutos.
2. Mergulhe o alimento em embalagem fechada hermeticamente em água fria em corrente contínua. Uma vez descongelada, deve ser cozida imediatamente.
Marine no refrigerador
Algumas receitas recomendam marinar a carne por várias horas ou dias, tanto para amaciar quanto para dar sabor. O ácido da marinada quebra o tecido conectivo das carnes.
Sempre marine o alimento no refrigerador e nunca na pia. Se pretender utilizar uma parte da marinada para regar durante a defumação ou como molho no alimento preparado, reserve uma porção da marinada antes de temperar a carne.
Não reutilize a marinada da carne crua em alimentos crus, a menos que seja fervida antes, para destruir as bactérias perigosas.
Cozimento parcial
Algumas pessoas gostam de cozinhar parcialmente a carne para reduzir o tempo de defumação. Nesse caso, a carne deve ir do cozimento diretamente para a defumação. O cozimento parcial da carne com muita antecedência pode permitir que bactérias perigosas sobrevivam e se multipliquem num nível que o cozimento seguinte não seja capaz de destruí-las. E assim que o alimento for colocado para defumar, cozinhe até que atinja uma temperatura segura determinada por um termômetro apropriado.
Utilização de defumador
Cozinhe os alimentos em defumadores feitos com materiais aprovados para contato com alimentos. Não defume os alimentos em recipientes
improvisados como latas galvanizadas ou outros materiais não apropriados para cozimento. Lembre-se que esse procedimento pode resultar em
contaminação química residual. Ao utilizar um defumador com carvão, compre blocos de carvão comercial ou pedaços de madeira aromática. Coloque o defumador numa área limpa, bem ventilada, longe de árvores, matagal ou edifícios. Use somente elementos aprovados para iniciar o fogo: nunca utilize gasolina ou removedor, por exemplo. Siga as instruções do fabricante para a ignição do carvão. Deixe o carvão ficar bem avermelhado com cinzas ao seu redor – cerca de 10 a 20 minutos, dependendo da quantidade. Empilhe o carvão ao redor da pingadeira. Adicione cerca de 15 blocos de carvão a cada hora. O sabor mais satisfatório é obtido quando se utiliza pedaços ou cavacas de madeira aromatizada. Mergulhe os pedaços em água para evitar que levantem chamas e adicione ½ xícara de cavacas ao carvão se desejar.
Uso de dois termômetros para defumação segura
Para certificar-se de que a carne defume seguramente, são necessários dois tipo de termômetros; um para o alimento e outro para o defumador. Um termômetro é necessário para monitorar a temperatura do ar no defumador ou grill, assegurando-se de que fique entre 105 a 150°C por todo o processo de cozimento.
Muitos defumadores possuem um termômetro embutido. Use um
termômetro alimentar para determinar a temperatura da carne. Termômetros apropriados para forno podem ser introduzidos na peça e permanecer durante a defumação.
O tempo de cozimento depende de muitos fatores: o tipo da carne, seu tamanho e formato, a distância do alimento do calor, a temperatura do carvão e o próprio tempo ambiente. Pode levar de 4 a 8 horas para defumar uma carne, por isso é imperativa a utilização de termômetros para monitoração de
temperatura.
Defume o alimento em temperatura interna e ponto de cozimento seguros:
Carne cozimento Ponto de
Peito de aves 80°C Ave inteira 85°C Bovino, vitela
e assados de carneiro 65 - 80°C Carne de porco 70 - 80°C
Se utilizar um molho, faça-o durante os últimos 15 – 30 minutos da defumação para evitar o dourar excessivo ou queima.
Refrigere prontamente
Refrigere a carne no prazo de 2 horas após a remoção do defumador. Corte a carne em porções menores ou fatias, coloque em recipientes rasos, tampe e refrigere. Use no prazo de 4 dias ou congele.
Desvantagens da defumação caseira tradicional
As desvantagens da defumação tradicional estão relacionadas com: a) A presença de compostos benzopirenos (cancerígenos), presentes na fumaça, que podem se depositar na superfície da carne, quando a distância entre a fonte de calor e o produto é pequena (igual ou menor do que 40 centímetros) ou na combustão incompleta da madeira;
b) As perdas no rendimento do produto, que variam de 5% a 10%, dependendo do corte escolhido e do tempo de defumação.
I – IMPORTÂNCIA
É importante lembrar que a higiene, em todas as etapas do trabalho, é o fator fundamental para o sucesso da atividade. Os alimentos mal manipulados servem como veículo de transmissão de infecções e intoxicações para o consumidor como as diarréias, febre tifóide, hepatite e outros.
II – CUIDADOS PRINCIPAIS
1. Os operadores envolvidos no trabalho devem estar sadios e devem conhecer e aplicar todos os cuidados de higiene necessários como, por exemplo:
a) Lavar e desinfetar bem as mãos antes de qualquer atividade (ter “cacuetes” de higiene), Cabelo, barba, unhas aparadas. Não usar adornos (anel, relógios, brincos, etc). Não fumar dentro das instalações;
b) Estar bem uniformizado, com uniforme de cor branca, que esteja sempre limpo, (calça branca e jaleco ou macacão; gorro para cabeça ou boné; botas brancas de borracha; avental impermeável, etc); c) Usar o “HIGIENIL” durante todas as atividades.
2. Os operadores devem ainda conhecer e usar as normas de segurança no trabalho, bem como os cuidados de prevenção do meio ambiente.
3. As matérias-primas, ingredientes e insumos devem ser de ótima qualidade. 4. O vasilhame, utensílios, equipamentos devem ser próprios para o trabalho com alimentos, serem de fácil limpeza e de material que não tenha resíduos tóxicos ou “cheiros” estranhos ao alimento.
5. O local de preparação deve ter sua localização correta; ser arejado, ter parede e piso impermeáveis e de cor clara; ter bons esgotos sifonados; água em quantidade e qualidade; ter tela nas portas e janelas.
III – FASES DA HIGIENIZAÇÃO
1. Limpeza: é a retirada de resíduos. Para se fazer uma boa limpeza, deve-se usar detergentes neutros e biodegradáveis, apropriados para a indústria de alimentos, que não deixam resíduos prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
2. Desinfecção: é a eliminação da quase totalidade dos microorganismos. Dependendo do material que se vai desinfetar a desinfecção pode ser física ou química.
Na desinfecção física usa-se vapor ou água fervente. Já na desinfecção química usam-se os desinfetantes à base de iodo ou cloro, apropriados para a indústria de alimentos e na dosagem recomendada no rótulo dos produtos.
OBSERVAÇÕES:
1ª) - A limpeza e a desinfecção de utensílios, vasilhame e equipamentos sempre deve ser feita, após o seu uso. Nunca deve ser deixado para o dia seguinte, pois isto vai dificultar o trabalho e aumentar as chances de contaminação.
2ª) - Após a desinfecção, o material não pode ser enxaguado; deve-se deixar que apenas escorra o excesso do desinfetante e o equipamento pode ser usado imediatamente.
3ª) - Devemos lembrar que os microorganismos patogênicos são tão pequenos que só podem ser vistos com auxílio de um microscópio, por isso inimigos invisíveis muito perigosos.
4ª) - Observar o comportamento dos microorganismos de acordo com as temperaturas que estiverem os alimentos. Veja o termômetro abaixo:
Pré-enxaguagem (água fria); Limpeza com detergente; Enxaguagem;
Desinfecção.
SANITIZAÇÃO DO VASILHAME, UTENSÍLIOS E LOCAL
DE TRABALHO
1. Limpar o ambiente, o vasilhame e o local de trabalho; 2. Preparar a solução desinfetante (cloro ou biocida);
3. Fazer a desinfecção do vasilhame, utensílios e do local de trabalho.
PRODUÇÃO DE DEFUMADOS
Defumar uma carne é um procedimento usado para conferir sabor e conservação. Porém, atualmente, muitos são esses processos e, com isso, a defumagem se tornou mais usada para deixar a carne com sabor mais
acentuado.
Existem muitos processos de defumação, desde o mais simples, usado pelas donas do meio rural, até os mais sofisticados processos industriais. Os tipos de defumadores também variam muito.
Exemplos:
Câmaras de diversos tamanhos, de alvenaria ou chapas de aço
Defumadores artesanais feitos de manilha de cimento e tambores de aço Outros ambientes onde se consegue controlar a fumaça e a temperatura
A fonte de calor e fumaça também varia. Queimadores a gás, elétrico e carvão, queima de serrado ou lenha, por exemplo.
Os componentes da fumaça são os responsáveis por caracterizar o alimento como defumado.
É considerado defumador todo ambiente onde se consegue controlar a quantidade de fumaça e a temperatura. As câmaras são de tamanhos e materiais variados, podendo ser de alvenaria ou aço e também artesanais feitos de manilha de cimento e latão.
FASES DA DEFUMAÇÃO
1. Pendure os produtos no defumador. Mantenha um espaço entre eles para que a fumaça e o calor circulem. Os produtos devem ficar cerca de 60 cm da fonte de fumaça e calor.
2. Coloque fogo na serragem ou lenha de maneira que o defumador aqueça lentamente até atingir 75ºC.
3. Feche o defumador.
4. Mantenha constante a temperatura em 75ºC. Para aumentar a temperatura, abra a entrada de ar e para diminuir, faça o contrário.
5. Defume o produto de acordo com o tempo indicado para cada um.
Exemplo: bacon (4 horas), lingüiça pura de porco (3 a 4 horas), paio (5 horas).
6. Retire a fonte de calor e fumaça e resfrie os defumados. 7. Embale, rotule e armazene os defumados.
O processo de defumação tem como característica a desidratação ou perda de umidade dos produtos. Por isso, eles precisam ser reidratados, assim a aparência, paladar e maciez dos produtos serão melhorados.
O processo de reidratação segue as seguintes etapas:
Coloque o produto defumado em uma panela com água até a metade. Tampe a panela e leve ao fogo até a água ser absorvida pelo produto. Observe a maciez e tire do fogo.
OS ADITIVOS DA INDÚSTRIA DA CARNE
Os aditivos devem ser usados com muito cuidado e eficiência nos produtos alimentícios. Com os defumados devem seguir a mesma regra.
Conheça alguns aditivos comuns na indústria da carne.
CONSERVANTES
FUNÇÃO: Retardam ou impedem alterações dos alimentos provocados por
microorganismos ou enzimas.
CÓDIGO DE ROTILAGEM: P. VII – Nitratos
P. VIII – Nitritos
NOMES COMERCIAIS: Sal de Cura, Cura Rápida, Pó Prague, Pó Húngaro,
etc.
FUNÇÃO: Retardam o aparecimento de alterações oxidativas nos alimentos.
Estabilizam a cor.
CÓDIGO DE ROTILAGEM: A. I – Ácido Ascórbico e Ascorbatos
A. XIV – Compostos de Eritorbato de Sódio
NOMES COMERCIAIS: Acelerador Regal, Exacor, Fixador de Cor, etc.
ESTABILIZANTES
FUNÇÃO: Favorecem e mantêm as características físicas das suspensões e
emulsões. Aumentam a capacidade de retenção de umidade da carne.
CÓDIGO DE ROTILAGEM: ET. IV – Polifosfatos NOMES COMERCIAIS: Ligatari, Ligagel, Fosgel, etc.
CONDIMENTOS E AROMATIZANTES
FUNÇÃO: Atribuem sabor e aroma característicos dos produtos tornando-os
mais saborosos e desejáveis ao paladar humano.
CORANTES
FUNÇÃO: Melhorar e padronizar a cor dos produtos. CÓDIGO DE ROTILAGEM: C.I – Urucum
ABATE DO SUÍNO
1. Observar o repouso e o jejum do suíno; 2. Dar um banho no suíno;
3. Atordoar com choque, ou marreta; 4. Fazer a sangria;
5. Depilar com água quente (± 68ºC); 6. Colocar o suíno de barriga para baixo; 7. Separar os lombos da suã;
9. Retirar a barrigada (com muito cuidado para não perfurar as tripas); 10. Separar as bandas;
11. Fazer a inspeção da carcaça; 12. Separar as vísceras;
13. Fazer a inspeção das vísceras.
SEPARAÇÃO DAS PEÇAS
1. Colocar as bandas sobre a mesa. 2. Retirar o lombinho.
3. Retirar o rim.
4. Retirar a banha-em-rama. 5. Retirar a costela.
6. Retirar o lombo.
7. Retirar o pernil traseiro. 8. Retirar o pernil dianteiro. 9. Retirar o focinho e orelha. 10. Retirar o bacon.
11. Aparar as sobras do toucinho.
LIMPEZA DA TRIPA DO INTESTINO FINO
1. Retirar a tripa da barrigada;
2. Retirar o excesso do conteúdo da tripa;
3. Raspar a tripa com o rastelo de madeira, até parar de sair resíduo; 4. Virar a tripa (usando água é mais fácil);
5. Raspar novamente até concluir a limpeza; 6. Lavar a tripa com água corrente;
7. Salgar a tripa; 8. Pendurar a tripa.
FABRICAÇÃO DO CHOURIÇO
1. Coletar o sangue e o redanho. 2. Pesar o sangue e o redanho.
3. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de sangue e redanho, usar para cada quilo: sal 30 gramas, alho 2 gramas, Pimenta Malagueta 2 gramas, Pimenta do Reino 1 grama, cebola de cabeça 40gramas, Noz moscada 1 para 20Kg, Cheiro Verde a gosto.
4. Misturar os temperos ao sangue. Se necessário bata o sangue no liquidificador para desmanchar as placas de sangue.
5. Embutir o sangue temperado em tripas calibre 35mm a 40 mm, fazendo gomos de, aproximadamente 30cm cada. Observar que a quantidade de sangue não deve exceder à quantidade da metade do diâmetro da tripa. 6. Colocar os gomos em água fria, em uma panela, e levar ao fogo.
7. Cozinhar até o ponto, com água em temperaturas próximas de 100ºC (quase fervendo).
8. Retirar do fogo e degustar.
1. Pesar o bacon.
2. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de bacon, usando para cada quilo: Sal 25 gramas, Pimenta Malagueta 1 grama, Pimenta do Reino 0,5 grama, Colorau 2,5 gramas, Noz moscada 1 noz para cada 20Kg. 3. Aplicar a metade do tempero, massageando todas as faces da peça.
4. Colocar em uma vasilha, tampar e levar para a geladeira, onde ficará por 24 horas.
5. Aplicar a outra metade do tempero, observando os mesmos cuidados da primeira parcela.
6. Levar para a geladeira por mais 24 horas. 7. Pendurar no defumador.
8. Defumar por aproximadamente, 4 horas a 75ºC. 9. Deixar esfriar.
10. Armazenar em local seco, livre de moscas, poeira e outros insetos.
FABRICAÇÃO DO LOMBO DEFUMADO E COSTELA
DEFUMADA (COPA DEFUMADA)
1. Pesar as peças.
2. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de lombo e costela, usando par cada quilo: Sal 25 gramas, Pimenta Malagueta 1 grama, Pimenta do Reino 0,5 grama, Colorau 2,5 gramas e Noz moscada 1 noz para 20 quilos.
3. Aplicar a metade de tempero, massageando todas as faces das peças. 4. Colocar em uma vasilha, tampar e levar para a geladeira, onde ficará por 24
horas.
5. Aplicar a outra metade do tempero, observando os mesmos cuidados da primeira parcela.
6. Levar para a geladeira por mais 24 horas. 7. Amarrar as peças adequadamente.
8. Embrulhar o lombo e a costela com papel impermeável ou papel celofane. 9. Defumar por 4 horas à temperatura de 75ºC.
10. Desembrulhar as peças.
11. Defumar por mais 2 horas à temperatura de 75ºC. 12. Deixar esfriar
13. Armazenar em local arejado, seco, livre de moscas, poeira e outros insetos.
FABRICAÇÃO DE LINGÜIÇA PURA FRESCAL
1. Escolher a carne a ser utilizada. 2. Pesar a carne.
3. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de carne usando para cada quilo de carne: Sal 20 gramas, Alho 2 gramas, Pimenta Malagueta 1 grama, Pimenta do Reino 0,5 grama, Noz moscada 1 noz para cada 20 Kg. 4. Picar a carne em disco de três furos “rim” ou cinco furos redondos.
5. Aplicar tempero.
6. Massagear até a massa dar liga, dentro da vasilha. 7. Apertar a massa par tirar todo o ar.
8. Cobrir com plástico, ou papel celofane ou papel impermeável.
9. Tampar a vasilha e levar para a geladeira durante, aproximadamente 12 horas.
10. Embutir a massa da lingüiça, usando tripa de diâmetro desejado (a mais usada é a de 28 mm).
11. Embalar e rotular.
12. Armazenar em temperaturas de 0ºC a 4ºC.
A lingüiça depois de pronta pode ser amarrada para que fique em pedaços menores
FABRICAÇÃO DE LINGÜIÇA PURA DEFUMADA
1. Seguir os passos de número 1 ao 9, descritos na fabricação da lingüiça pura frescal.
2. Embutir a massa da lingüiça, usando tripa calibre 30 mm a 32 mm. 3. Defumar por, aproximadamente, 4 horas à temperatura de 75ºC. 4. Deixar esfriar.
5. Armazenar a temperatura ambiente, em local arejado, seco, livre de moscas, poeira e outros insetos. Pode-se também embalar e armazenar em
temperatura de 0ºC a 4ºC.
1. Reunir os miúdos e as sobras comestíveis: cabeça, suã, pele, pé, ossos, retalhos diversos, rins, língua, pulmão, e outras sobras comestíveis. 2. Colocar o material em uma panela, adicionando água até cobri-los. 3. Cozinhar até as carnes se soltarem facilmente dos ossos.
4. Retirar o material da panela separando as carnes com ossos, do material sem osso.
5. Reservar a água do cozimento. 6. Retirar as carnes dos ossos. 7. Pesar o material obtido.
8. Adicionar 100 gramas de fígado crú para cada quilo de material.
9. Adicionar 100 gramas da água do cozimento, para cada quilo do material. 10. Preparar o tempero, usando, para cada quilo do material adicionado do
fígado crú e da água do cozimento: 30 gramas de sal, 2 gramas de alho, 1 grama de pimenta malagueta, 40 gramas de cebola de cabeça (frita em óleo até dourar) e uma raspadinha de noz moscada.
11. Moer o material cozido juntamente com o fígado crú, a água cozimento e a cebola frita, usando o disco de 5mm (disco de furos pequenos).
12. Misturar bem os temperos à massa.
13. Embutir a massa, usando tripas de calibre grosso (40mm) formando gomos, aos pares, de aproximadamente 20cm de comprimento.
14. Cozinhar o salsichão por 40minutos em água quente a 80ºC.
15. Resfriar o “salsichão” em água fria, massageando os gomos, um a um. 16. Colocar os gomos em um tabuleiro ou peneira e levá-los para a geladeira,
por aproximadamente 12 horas, ou defumar por 3 horas. 17. Embalar e rotular.
18. Conservar em temperatura de, aproximadamente, 0ºC.
Obs.: O salsichão de miúdos é servido frio, fatiado em “bisel” compondo tábua
de frios.
O salsichão de miúdos não pode ser frito, pois no aquecimento as tripas se rompem e o produto desmancha na gordura quente.
1. Selecionar e pesar as carnes do pernil traseiro. Pode-se usar o pernil inteiro ou suas carnes.
2. Preparar a salmoura, com água filtrada ou fervida, na quantidade de 1 litro de água para cada quilo de carne, em vasilha de plástico, vidro, louça ou aço inoxidável.
Usar para cada litro de água:
- Super rendimento (para presunto) - vide rótulo. - Sal de cozinha - 60 gramas
- Condimento Califórnia - vide rótulo (100g/l) - Açúcar cristal - 18 gramas
- Antioxidante - 10 gramas
3. Injetar a salmoura na carne, na proporção de 100 gramas a 150 gramas por quilo de carne. (Observar o “sentido” das fibras da carne).
4. Colocar as carnes dentro da salmoura que sobrou.
5. Levar para a geladeira, em temperatura de 6ºC a 8ºC, onde ficará por 48 horas.
6. Lavar as carnes em água filtrada ou fervida.
7. Enformar na forma própria ou envolver as peças com atadura de crepom (faixas).
8. Colocar as peças enformadas ou embrulhadas em uma panela com água. 9. Aquecer a 65ºC e manter durante uma hora.
10. Elevar a temperatura para 80ºC e cozinhar durante o tempo recomendado na tabela abaixo.
Até 1,5 Kg - 1h30 mim 2,0 Kg - 2h 00
3,0 Kg - 3h 00
Obs. O tempo de cozimento é contado a partir da temperatura atingida.
11. Esfriar em água corrente por 15 minutos, ainda dentro das formas. 12. Levar para geladeira com temperaturas de 0ºC a 4ºC, onde ficará por 12
horas aproximadamente. 13. Desenformar.
14. Embalar e rotular. 15. Armazenar.
FABRICAÇÃO DO TENDER (PRESUNTO TENRO)
1. Seguir os passos de número 1 ao 6, descritos anteriormente, fabricação do Presunto Cozido.
2. Envolver as peças com atadura de Crepom.
3. Defumar durante 6 horas em temperatura de 75ºC, Observação: O “patinho” do pernil traseiro é a peça que fica mais bonita para fabricar o “tender”.
FABRICAÇÃO DA COPA DEFUMADA EM SALMOURA
Existem dois processos para se preparar a copa: a salga seca e a salga em salmoura. A salga seca é feita semelhante à do lombo. A salga em
salmoura será feita da seguinte maneira:
1. Preparar a copa (carne da nuca do suíno, chamada, também, de cabeça do lombo).
2. Pesar a copa.
3. Preparar um litro da salmoura para cada quilo de copa.
Usar para cada litro de água: Super rendimento – Vide bula: Sal de cozinha - 60 gramas
Açúcar - 18 gramas Antioxidante - 10 gramas
4. Fazer um “Sachê” (saquinho de pano) com: Alho – 1 grama por litro de água
Pimenta Malagueta – 2 gramas por litro de água Noz Moscada – 1 Noz para 20 litros de água.
5. Espremer o “Sachê”, cuidadosamente na salmoura, para extrair o sabor dos condimentos, homogeneizando sempre.
6. Injetar 100 gramas ou 150 gramas de salmoura em cada quilo de copa. 7. Colocar a copa dentro da salmoura que sobrou.
8. Levar para a geladeira, em temperaturas de 6º C a 8º C, onde ficará por 48 horas.
9. Retirar a copa da salmoura.
10. Lavar em água filtrada ou fervida.
11. Envolver a copa com a membrana da banha-em-rama e costurá-la (com linha e agulha comum).
12. Amarrar a peça com barbante, como se faz com queijo provolone. 13. Defumar por 6 horas a 10 horas na temperatura de 75º C.
14. Deixar esfriar.
15. Deixar a copa defumada maturar por, aproximadamente, por 30 dias, pendurada em geladeira ou local arejado, livre de moscas e poeira. 16. Lavar a copa para tirar o mofo que formou por fora.
17. Fatiar e servir frio.
FABRICAÇÃO DA PICANHA DEFUMADA
1. Pesar a Picanha.
2. Preparar um litro de salmoura para cada litro de picanha.
- Super rendimento (para presunto) - vide bula. - Sal de cozinha - 60 gramas
- Açúcar cristal - 18 gramas - Antioxidante - 10 gramas - Pimenta malagueta - 1 grama - Alho - 1 grama
- Pimenta do Reino - 1 grama
- Noz moscada - 1 noz para 20 litros
Obs.: os condimentos devem ser colocados em um “sachê” (saquinho de
pano).
4. Espremer o “Sachê” na salmoura.
5. Injetar de 100 gramas a 150 gramas de salmoura em cada litro de picanha. (observe o “sentido” da fibra da carne).
6. Colocar a picanha dentro da salmoura que sobrou.
7. Levar para a geladeira, em temperatura de 6º C a 8º C, onde ficará por 48 horas.
8. Retirar a picanha da salmoura. 9. Lavar em água filtrada ou fervida. 10. Amarrar a peça.
11. Embrulhar a peça com papel impermeável ou celofane. 12. Defumar por 4 horas a temperatura de 75º C.
13. Desembrulhar a peça.
14. Defumar por mais duas horas à temperatura de 75º C. 15. Deixe esfriar.
16. Armazenar em temperatura de 0º C a 4º C.
Obs. Para se preparar a Picanha defumada, para consumo caseiro, pode-se
usar o processo empregado na preparação do lombo defumado.
1. Limpar e lavar o frango. 2. Pesar o frango.
3. Preparar o tempero, usando para cada quilo de frango: - Sal de cozinha - 25 gramas a 30 gramas
- Alho - 1 grama - Açúcar - 3 gramas
- Pimenta malagueta - 1 grama - Colorau - 2,5 gramas
- Noz Moscada - 1 noz para cada 20 quilos
4. Furar o frango por dentro, com um garfo, sem deixar furar a pele. 5. Esfregar bem o tempero, por dentro e por fora do frango.
6. Deixar no tempero por 24 horas em temperatura de 6º C a 8º C. 7. Amarrar o frango adequadamente com barbante.
8. Embrulhar o frango com papel impermeável ou celofane. 9. Defumar por 4 horas a temperatura de 75º C.
10. Desembrulhar o frango.
11. Defumar por mais duas horas à temperatura de 75º C. 12. Deixar esfriar.
13. Armazenar em temperatura de 0º C a 4º C.
Obs.: Pode-se defumar o frango em pedaços, usando a mesma maneira de
temperar, porém na sua defumação não será necessário embrulhar os pedaços.
FABRICAÇÃO DE PEIXE DEFUMADO
A) Salga seca:
1. Preparar o peixe inteiro ou em filé. 2. Pesar o peixe inteiro ou em filé. 3. Aplicar 25 gramas de sal por quilo.
4. Deixar em repouso por, 2 horas, aproximadamente. 5. Defumar por, aproximadamente 4 horas a 75º C. 6. Deixar esfriar.
7. Armazenar. B) Salga em salmoura:
1. Pesar o peixe inteiro ou em filé.
2. Preparar 1 litro de salmoura para cada quilo de peixe, usando para cada litro de água filtrada ou fervida:
- Açúcar cristal - 18 gramas
- Antioxidante (optativo) - 5 gramas - Sal de cozinha - 50 gramas
3. Colocar o peixe na salmoura.
4. Levar para a geladeira, em temperatura de 6º C a 8º C, onde ficará por 12 horas.
5. Amarrar corretamente os peixes inteiros, os filés deverão ser colocados em peneiras.
6. Defumar por aproximadamente 4 horas à temperatura de 75º C. 7. Deixar esfriar.
8. Conservar em temperatura de 0º C a 4º C.
Obs. Podem-se acrescentar outros temperos, de acordo com o paladar de
quem vai consumir.
1. Escolher o toucinho. 2. Pesar o toucinho.
3. Picar o toucinho no tamanho desejado.
4. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de toucinho, usando para cada quilo de toucinho:
- Sal de cozinha - 10 gramas - Alho - 1 grama
- Pimenta malagueta - 1 grama
- Noz moscada - 1 noz para 20 quilos 5. Aplicar o tempero, massageando bem.
6. Deixar em repouso por, pelo menos, duas horas.
7. Colocar um pouco de óleo ou gordura no fundo da panela. 8. Colocar o toucinho na panela e levá-lo no fogo.
9. Fritar até a pele começar a mudar de cor.
10. Adicionar, cuidadosamente, meio copo de cachaça para cada 3 quilos de toucinho, sobre os torresmos, na panela.
11. Continuar a fritura até o “ponto” (ou retirá-lo 3 minutos depois de adicionar a cachaça quando se quer o torresmo pré-frito).
12. O torresmo depois de frio deve ser armazenado em sacos plásticos, hermeticamente fechado.
Obs. Podem-se retirar os torresmos antes do ponto (pré-fritos), armazená-los
em sacos plásticos ou na gordura, para serem fritos na hora do consumo.
PREPARAÇÃO DA PELE À PURURUCA
1. Separar as peles (as do dorso são as melhores).
2. Limpar bem as peles, dos dois lados, retirando totalmente a gordura. 3. Lavar as peles.
4. Colocar as peles em uma panela e colocar água até cobri-la.
5. Adicionar duas colheres de “sopa” de sal de cozinha e duas colheres de “chá” de sal amoníaco (bicarbonato de amônia) para cada litro de água. 6. Levar ao fogo e ferver até as peles amaciarem.
7. Retirar as peles das panelas.
8. Pendurar as peles ao sol ou colocá-las em tabuleiro no forno, para secar até ponto de “quebrar”.
9. Armazenar em sacos plásticos, hermeticamente fechados.
10. Fritar em óleo ou gordura quente (semelhante à fritura de biscoitos).
PREPARAÇÃO DOS PRATOS COM OS PRODUTOS
DEFUMADOS
Podem-se preparar os mais variados pratos utilizando os produtos defumados. Basta colocar a imaginação para funcionar.
Aqui serão citadas duas receitas como exemplo.
1 - COSTELA DEFUMADA OU FRANGO DEFUMADO AO VAPOR
1.1 Materiais necessários:
- Costela defumada ou frango defumado - Cebola de cabeça
- Tomate maduro - Pimentão verde - Cheiro verde
- 1 panela com tampa
- 1 travessa de vidro ou outros. 1.2 Modos de preparo:
1.2.1. Picar a costela ou frango no tamanho desejado;
1.2.2. Picar o tomate, o pimentão e a cebola em rodelas finas;
1.2.3. Colocar em uma panela: uma camada de rodelas de tomate, pimentão e cebola de cabeça; Sobre esta camada colocar uma camada de pedaços de costela defumada (ou frango defumado);
1.2.5. Colocar outra camada de rodelas de tomate, pimentão e cebola de cabeça. E assim sucessivamente até completar a panela;
1.2.6. Acrescentar dois copos (americanos) de água;
1.2.7. Levar ao fogo, mantendo a panela tampada, por aproximadamente 20 minutos. Durante o tempo que estiver no fogo, deve-se observar sempre a água para não deixá-la secar, caso necessário pode-se acrescentar mais água; 1.2.8. Verificar, com um garfo, se a carne já está desagarrando do osso;
1.2.9. Despejar na travessa;
1.2.10. Colocar cheiro verde sobre a carne;
1.2.11. Servir quente com arroz ou outro acompanha mento.
2. MOUSSE DE LINGÜIÇA DEFUMADA
2.1. Material necessário:
- 300g de lingüiça defumada
- 1 pacote de gelatina branca sem sabor (pó ou folha) - 1 pacote de gelatina vermelha sem sabor (pó ou folha)
- 1 lata de creme de leite (comum ou light) ou iogurte sem sabor - 1 cebola de cabeça (média)
- 1 dente de alho grande
- 2 colheres de sopa de maionese
- 1 raspadinha de noz moscada ou 1 colher de chá de Ajinomoto - 1 pitada de sal
- Forma para mousse ou copos descartáveis - Geladeira
2.2. Modo de preparo:
2.2.1. Dissolver as gelatinas da maneira recomendada nas embalagens; 2.2.2 Colocá-las no copo do liquidificador;
2.2.3. Acrescentar: a lingüiça defumada picada sem pele, a cebola, o alho, a maionese, o sal e a noz moscada;
2.2.4. Bater tudo muito bem até a massa ficar homogênea; 2.2.5. Acrescentar o creme de leite;
2.2.6. Bater um pouco (só para misturar o creme); 2.2.7. Provar para ver se está bom de sal;
2.2.8. Untar a forma ou os copos;
2.2.9. Despejar a mousse na forma ou nos copos; 2.2.10. Gelar por, no mínimo, 2 horas;
2.3. Servir com torradas, biscoitos Cream-cracker ou outro.
ROTULAGEM DOS PRODUTOS
1. Nome do produto. 2. Ingredientes. 3. Contém. 4. Data de fabricação. 5. Validade. 6. Temperatura de conservação. 7. Peso líquido. 8. Peso da embalagem.
9. Identificação do produtor: (CGC, Inscrição Estadual, Nº do Produtor Rural, Fone, Endereço, Etc.).
10. Informações Nutricionais
COMO CONSTRUIR E UTILIZAR UM DEFUMADOR DE
TAMBOR
1 - DEFUMADOR DE TAMBOR
1.1 - Serão empregados dois tambores de 200 litros. Um inteiro e outro dividido ao meio no sentido da altura.
1.2 - Serão usados cinco pedaços de ferro da construção ou de madeira e uma tampa de tambor.
1.3 - No fundo do tambor, cortar as partes A, B, C e D, deixando um “X”, medindo 18 cm de largura.
1.4 - No meio do tambor, também na parte do fundo, fazer cortes semelhantes de modo que coincida com o outro. Ainda neste pedaço de tambor, fazer uma abertura de 10x10cm, para controle de temperatura e soldar quatro “chapinhas” para evitar que o tambor de cima escorregue.
1.5 - Montar o defumador seguindo a ordem das peças mostradas na figura abaixo;
Observações:
1 – A localização das hastes de ferro ou madeira deve ser a 10cm de profundidade da boca do latão, fixando apenas duas laterais.
2 – A colocação de alças, como mostra o desenho, facilita o manuseio do defumador.
2- COMO USAR O DEFUMADOR:
2.1. Preparar o material a ser defumado da maneira indicada para cada produto.
2.2. Pendurar no defumador os produtos a serem defumados, deixando um pequeno espaço entre eles para circulação da fumaça e do calor. Entre a lata onde se queima a serragem e o produto a ser defumado deve ficar um espaço de pelo menos 40 cm.
2.3. Preparar uma lata de aproximadamente 18 litros (lata vazia de óleo comestível) com serragem fina. Quando a lata estiver cheia, deixar um túnel em forma de L, bem no meio da serragem, para facilitar a sua queima e a passagem da fumaça (Figura 1). A serragem utilizada deve ser fina e do tipo “pó-de-serra” (facilmente encontrada nas carpintarias), obtida de madeiras duras, secas e não-resinosas, como a do eucalipto, da goiabeira, do ipê, da cerejeira, etc. A escolha da serragem é importante, pois de sua queima depende o sabor do produto defumado. O túnel no meio da serragem é facilmente conseguido, colocando-se dentro da lata dois tocos cilindros de madeira ou duas garrafas. Uma delas fica colocada horizontalmente embaixo, saindo pelo furo de 10 x 10 cm. Sobre esta fica a outra, em pé (Figura 2). A serragem, antes de ser colocada em volta das garrafas, deve ser ligeiramente umedecida com água, para ajudar a formar o túnel. Socar a serragem até encher a lata. Retirar com cuidado as garrafas ou os tocos de madeira, deixando moldado o túnel em forma de L. Colocar fogo, usando álcool ou brasas. Levar a lata para dentro do defumador.
Figura 2 – Colocação da serragem na lata.
2.4. Tampar o defumador, mantendo a fumaça e o calor constante (75º C aproximadamente). O tempo para realizar a defumação pode ser aumentado ou diminuído, dependendo da espessura do produto. Quanto mais grosso, mais tempo exigirá da defumação e vice-versa. O produto estará pronto quando apresentar uma cor avermelhada, com cheiro e aspecto agradáveis.
A tabela seguinte mostra o tempo aproximado para a defumação de alguns produtos:
- Peixe – 3 horas.
- Lingüiça e toucinho – 4 horas.
- Lombo, costela, leitoa, frango, coelho, etc – 6 horas, sendo que, mas quatro horas iniciais, o produto deverá ser embrulhado em papel impermeável ou celofane para evitar o seu ressecamento e, nas duas horas finais, o produto será defumado desembrulhado.
- Queijos – 2 horas, em temperatura bem baixa (mais ou menos 50º C), o que se consegue umedecendo bem a serragem durante o preparo da lata, ou usando serragem e um pouco de carvão em brasa no chão (no fundo do defumador).
DEFUMAÇÃO ARTESANAL
No dia a dia de nossa gastronomia é possível encontrar diversos produtos defumados, principalmente carnes, mas a gama estende-se a queijos, pescado e aves. Exemplos: lombo, medalhão, presunto, truta, provolone, salmão e o famoso peito de peru.
Mas por que se defumaria um produto? Bom, a explicação está no que significa defumar algo. A defumação, por sua técnica, consiste em agregar sabor e ajudar na preservação do alimento, além de ser um método de cocção, já que as características organolépticas do produto são alteradas (sabor, aroma
e até textura). Porém, somente a defumação não permite o prolongamento da vida útil do produto, é preciso curá-lo antes.
A cura, então, é um método que desidrata, elimina microorganismos e agrega sal e outros sabores, conseguindo estender o prazo de validade de algum produto. Pode ser feita somente com sal, mas o usual é utilizar sal e açúcar (50% sal, 50% açúcar – cura seca) e temperos aromáticos. É possível ainda fazer a cura pela salmoura. Nesse caso, a cura é chamada de úmida porque agrega líquido. Para as receitas em detalhes, veja aqui: cura /
salmoura.
Com a cura preparada, basta separar o produto a ser defumados, a fonte de calor e o item de defumação. O produto a ser defumado pode ser qualquer alimento (carnes, peixe, queijo etc.). A fonte de calor tem que ser baixa e lenta. E o item de defumação é serragem de madeira preferencialmente frutífera com especiarias (cascas de castanhas, grãos ou folhas secas/frescas aromáticas etc).
Tendo todos os ingredientes, o próximo passo é definir o tipo de
defumação: quente ou fria. A escolha implica em saber o tipo de produto que será defumado, já que para a defumação quente geralmente são utilizados produtos crus e que não sofrerão nenhum outro tipo de cocção; para a fria a indicação é utilizar produtos que já sofreram cocção (queijos) ou que serão consumidos em parte crus, como alguns peixes e carnes.
Para fazer a defumação propriamente é preciso um local como um forno, uma churrasqueira ou um defumador artesanal (foto abaixo). No caso de um forno, o primeiro andar deve ser utilizado para gerar o calor (em carvão quente) com a serragem e as especiarias, gerando a fumaça. O segundo (utilizando-se uma grade) é onde ficará o produto a ser defumado. E um terceiro para um nível de defumação mais branda.
Se a defumação for fria (e aqui estamos falando de processos artesanais) é preciso colocar uma fôrma metálica com gelo no segundo andar e deixar os produtos nos terceiro (em grade), pois a fumaça quente baterá na fôrma gelada e será resfriada imediatamente. Ao chegar no alimento a temperatura estará em torno dos 32º C, ao contrário dos 80º C se fosse a defumação quente, onde a fumaça envolve o alimente direto da fonte de calor.
Foto 1: forno defumador
Foto 2: defumação fria
Resumo do processo de defumação:
1. Selecione o alimento
2. Prepare o alimento (tire o excesso de gordura, limpeza geral, sem cascas)
3. Faça a cura
4. Prepare o ambiente de defumação 5. Inicie a defumação
O processo de defumação por durar dias, dependendo da quantidade de itens em defumação, porém para baixa produção artesanal o tempo pode durar até dois dias, com os devidos cuidados na manutenção do calor.
Foto 4: defumação
Legenda
Foto 1: local onde será feita a defumação (quando não há um defumador próprio). Nesse caso, um forno com grade;
Foto 2: o mesmo forno com uma assadeira com gelo (para fazer a defumação à frio);
Foto 3: frigideira de aço inox forrada com papel alumínio com carvão aquecido e serragem;
Foto 4: visualização do processo funcionando: frigideira no primeiro andar, assadeira com gelo no segundo andar e produto (peito de pato) no terceiro; Foto 5: defumador artesanal externo: à direta a fonte de calor, o cano inclinado para a fumaça e à esquerda os latões com grades para os produtos que serão defumados.
Foto 5: defumador artesanal externo
RENDIMENTO MÉDIO DE UM SUÍNO TIPO CARNE COM
100 kG DE PESO VIVO
PERGUNTAS FREQUENTES
Pergunta: Qual o tipo de suíno mais indicado para fazer embutidos?
Resposta: Deve-se utilizar suíno tipo carne, com peso entre 90 e 110 kg,
livre de doenças, descansado, com temperatura corporal entre 38,5 e 40,5 ºC e jejum de pelo menos seis horas.
Pergunta: Que cuidados tomar antes e durante o abate para se obterem produtos de qualidade?
Resposta: Higienização de tudo que estiver envolvido no processo, ou
seja, das instalações (pisos, mesas), dos equipamentos (facas, ganchos, termômetro, baldes e serras) e do manipulador (mãos, cabelos, unhas, uniforme). O suíno deve passar por um período de jejum de pelo menos seis horas, recebendo somente água e não sofrer estresse. · Atordoamento e sangria - Antes da insensibilização ou atordoamento (feita através de eletro-choque), um banho de água fria ajuda na vasoconstrição periférica (saída do sangue dos músculos para as veias e artérias), que deixa a carne com melhor qualidade. O banho também ajuda na condutibilidade do
eletro-choque. O tempo entre a insensibilização e a sangria deve ser o menor possível (inferior a três minutos). A sangria deve ser feita nos grandes vasos do pescoço. Escaldamento de depilação - A depilação é feita com escaldagem de água a 65°C. A toalete final é feita com
flambagem (lança-chamas). · Evisceração (retirada das vísceras) - O tempo máximo entre a sangria e a evisceração não deve passar de 30 minutos.
Pergunta: Que quantidade de nitrato de sódio e nitrito deve-se usar para a conservação de defumados?
Resposta: Também chamados de salitre, sais de cura ou conservantes,
esses produtos devem ser usados com muito critério, pois em doses superiores a 200 ppm (partes por milhão) têm efeitos cancerígenos, conforme legislação em vigor. De acordo com o artigo 373, do
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, os nitritos de sódio ou de potássio só podem ser empregados, isoladamente ou
combinadamente, nas seguintes proporções máximas: · 240 g para cada 100 litros de salmoura; · 60 g para cada 100 kg de carne, na cura a seco, misturadas ao sal (cloreto de sódio); · 15 g para cada 100 kg de carne picada ou triturada, misturadas ao sal
Pergunta: Existem diferenças entre carne de macho e de fêmea?
Resposta: Existem pequenas diferenças, não significativas para o
processamento da carne, desde que os machos sejam castrados ainda jovens e as fêmeas não estejam com gestação adiantada (2/3 em diante) ou não sejam de parto recente. A legislação brasileira não permite o abate de suínos machos inteiros.
Pergunta: Onde conseguir receitas caseiras para fazer salames, lingüiças, mortadelas e presunto?
Resposta: Nos Serviços de Extensão Rural, nas universidades rurais, no
Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e na Embrapa Produção de Informação.
Pergunta: Quais são as partes da carcaça do suíno?
Resposta: A figura a seguir apresenta o mapa do suíno, identificando as
principais partes da carcaça.
Pergunta: Como fazer a defumação caseira de embutidos?
Resposta: Existem dois tipos de defumação: à quente (75 °C) e a fria (30 a
50 °C). A defumação confere ao produto cheiro e sabor característico, além de maior tempo de prateleira. As peças devem ser penduradas no
defumador, mantendo-se uma certa distância entre elas, bem como da parede, a fim de garantir a circulação da fumaça e do calor. O tempo, a temperatura e o tipo de lenha são fundamentais para a boa defumação. Cada produto exige um determinado tempo de defumação.
Pergunta: É possível defumar carnes em casa, para venda?
Resposta: Sim, desde que se tenha um defumador e se esteja
familiarizado com o processo completo da defumação.
Pergunta: Quais os tipos de defumadores existentes?
Resposta: Os defumadores mais utilizados são os do tipo armário, tipo
tonel com fogo externo, tipo tubo de concreto e o tipo estufa
Pergunta: Qual a lenha mais indicada para fazer defumação?
Resposta: A lenha ou serragem escolhida não deve ser resinosa (pinho,
pinus). Devem ser duras, bem secas, densas e sem casca. Ex.: eucalipto.
Pergunta: Quais os procedimentos necessários para a instalação de uma pequena fábrica de lingüiça?
Resposta: Antes da instalação, procurar os seguintes órgãos: · executor
da inspeção sanitária de produtos de origem animal, que pode ser federal, estadual ou municipal; · prefeitura: expede alvará de construção; · órgão do meio ambiente: para tratamento de efluentes; · secretaria de Saúde:
expedição do alvará sanitário.
Pergunta: Que equipamento é usado para enchimento da lingüiça?
Resposta: Canhão de embutir (ou adaptador para máquina de moer
carne), funil, tripas adequadas, barbante, colheres, panelas, injetor de temperos e termômetro.
Pergunta: Qual a raça mais indicada para a fabricação de lingüiça?
Resposta: Aquelas produtoras de suíno tipo carne ou seus cruzamentos
Pergunta: Onde adquirir as embalagens necessárias para produção de lingüiça?
Resposta: Em casas agropecuárias, atacados em geral, representantes
comerciais e em empresas especializadas na fabricação de embalagens e triparia.
Pergunta: Qual o consumo de carne suína em relação a outras carnes?
Resposta: A carne suína participa com 22% do total de proteínas animais
consumidas no Brasil, a carne bovina, com 40%, as aves, com 37% e os ovinos/caprinos, com 1%.
Resposta: O baixo consumo está relacionado ao hábito alimentar e ao
poder aquisitivo, considerados os mais sérios entraves ao consumo de carne suína. Segundo a Embrapa, haverá concorrência contínua entre os setores bovino, avícola e suinícola. Os fatores críticos na conquista do mercado são: preço, qualidade e facilidade de preparo do alimento. No Brasil, o consumo médio por pessoa, no período de 1970 a 1995, atingiu 8 kg. Entretanto, em alguns estados do Sul e Sudeste, ultrapassa 20 kg/ano.
Pergunta: Quais são os subprodutos da carne suína?
Resposta: Seguramente mais de 100. Os mais conhecidos no Brasil são:
bacon, costelinha, lombo defumado, lingüiça (blumenau, colonial,
churrasco, calabresa, toscana), salame (italiano e milano), copa, morcela, torresmo e pernil (tender e parma). Saliente-se que tudo do suíno é
aproveitado, de tripas a orelhas, sangue, vísceras etc., seja para a
fabricação de subprodutos, seja na indústria de medicamentos, cosméticos e pincéis.
Pergunta: Qual a distância máxima viável entre o produtor e o abatedouro?
Resposta: O abatedouro deve estar o mais próximo possível dos
fornecedores da matéria-prima principal, uma vez que o transporte é um dos fatores que mais pesa no custo de produção. O ideal é que os produtores se localizem num raio de 50 km de distância do abatedouro.
Pergunta: Como criar suínos para a produção de bacon?
Resposta: Suínos criados com cuidados na alimentação, manejo e
sanidade, vindos de cruzamentos industriais, podem fornecer bacon de boa qualidade. Um suíno de 90 a 100 kg vivos fornece de 6 a 7 kg de bacon
Equipamentos
R. BAIÃO – Indústria e Comércio Ltda Rua Vereador Benedito Augusto Vieira, 385 Vila Casal - 36500-000 – Ubá/MG
Tel: (0xx32) 3531-3293 – Fax - 3531-7053 Endereço Eletrônico - www.rbaião.com.br
Catálogo de condimentos e receitas Aroldo Barthmann
(19) 3524-4325 (Fax) - (19) 3524-9290
Laboratório Exato Indústria e Comércio Ltda.
Rua Passo da Pátria, 1327 – Alto da Lapa 05085-000 – São Paulo/SP
Tel: (0xx11)3836-4822
Laboratório Griffith do Brasil S/A
Av. João XXIII, 1010
08830-000 – CP-300 – Mogi das Cruzes/SP Tel: (0xx11) 4761-8022
Endereço Eletrônico - www.griffith.com.br E-mail - info@griffith.com.br
Tripo Costa Ltda – (tripas, aditivos, condimentos, peças p/ máquinas, etc)
Mercado Central, loja 180 - Belo Horizonte/MG (31) 3274-9465
Tripocel
R. Goitacazes, 647 Lj. 68
Mercado Central – Belo Horizonte/Minas Gerais (31) 3274-0333/3274-9480
Tripominas – Comércio de tripas e salgados Ltda
Av. Nossa Senhora de Fátima, 1787 – Carlos Prates CEP: 30710-020 – Belo Horizonte/MG
Tel: (31) 3271-1018 - Fax: 3272-3706
Zeus S/A – Indústria Mecânica
Equipamentos e acessórios inox para frigoríficos Aparelho para cozimento de presunto
Rua Visconde de Parnaíba, 2299 03045-002 – São Paulo/SP
Tel: (0xx11) 6291-8111 Zeus@zeussa.com.br Aroldo Barthmann ( 0xx ) 19 3524-4325 ( Fax ) ( 0XX) 19 3524-9290 Aroldo@barthmann.com.br
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. ALENCAR, N. de. Embutidos e defumados de carne suína. Manual técnico. Belo Horizonte: SENAR – AR/MG, 1997.
2. . Como defumar e fabricar alimentos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993. 90p. 3. . Industrialização de suínos na fazenda. Viçosa: UFV, Imprensa Universitária,
1995. 22p.
4. . Importância da matéria-prima na elaboração dos produtos cárneos. In: FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Cursos
rápidos de tecnologia de produtos cárneos. Belo Horizonte, 1994. p.7-12.
(Embutidos finos - série A).
5. BRASIL. Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
Normas técnicas de instalações e equipamentos para abate de suínos.
Brasília: DAS/DIPOA, 1995. 306p.
6. FERREIRA, P. E. Vida de prateleira dos produtos cárneos: importância e cuidados. In: FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Cursos rápidos de tecnologia de produtos cárneos. Belo Horizonte, 1994. p.29-32 (Embutidos finos - série A).
7. FONSECA, C. B., MARTINS, R. T. Formulações. Belo Horizonte: CETEC – MG, 1985, 38p.
8. HOLLENBECK, C. M. Liquid smoke – “up date”. The national provisioner. n. 23. p. 60-70, sept, 1972.
9. HSU, Lígia A. Tecnologia da defumação de produtos cárneos. Boletim do Instituto de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: n. 52, p. 1-9, jul./ago. 1977.
10. HSU, Lígia A., SINK, J. D. Cor da carne e a defumação com fumaça líquida. Coletânea do Instituto de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: v. 8, p. 271-277, 1977.
11. LEMOS, A. L. S. C., YAMADA, E. A. Princípios do processamento de
12. MARQUES, M. F. O uso de aditivos e condimentos na indústria de carne. In: FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Cursos
rápidos de tecnologia de produtos cárneos. Belo Horizonte, 1994. p.13-18
(Embutidos finos - série A).
13. MARTINS, R. T. Defumação de produtos cárneos. In: FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Cursos rápidos de
tecnologia de produtos cárneos. Belo Horizonte, 1994. p.25-28
(Embutidos finos - série A).
14. PARDI, C. M., SANTOS, I. F., SOUZA, E. R., PARDI, H.S. Tecnologia da carne e de subprodutos/ processamento tecnológico. Ciência, higiene e
tecnologia da carne. Goiânia: Editora da UFMG, 1996. v. 2. 110p.
15. SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ. PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. Normas técnicas relativas à fábrica de embutidos. [s.n.t.] 4 p. 16. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS. Aditivos em alimentos: uma abordagem equilibrada. [s.n.t.] 24 p.
17. TERRA, Nelcindo Nascimento. Apontamento de tecnologia de carnes. Rio Grande do Sul: Ed. Unisinus, 2003. 216p.