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INTRODUÇÃO E LITERATURA

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Academic year: 2021

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Hr az. J. vet. Res. anim. Sci., São Paulo, v.32, n.2, p. 120-4, 1995.

EM PREGO DO M ETARAM INOL NO BLOQUEIO DA HIPOTENSÃO PRODUZIDA PELO USO DA LEVOM EPROM AZINA EM CÃES

THE USE O F METARAMINOL BITARTARATE TO BLOCKADE THE H YPO TENSIO N PRODUCED B Y THE LEVOM EPROM AZINE HCL IN DO G S

Newton N U N E S1; L uiz G onzaga PO M PE R M A Y E R 2; Josm ari PIR O LO 3; Sheila C anevese R A IIA L4

R ESUM O

A valiou-se a possibilidade do uso do bitartarato de metaram inol, visando o bloqueio da hipotensão produzida pelo cloridrato de levom eprom azina em cães. Foram em pregados 20 cães, m achos e fêm eas, adultos, com pesos com preendidos entre 8 e 12 kg. Os anim ais foram divididos em dois grupos iguais (GI e GII). Aos cães do GI foi adm inistrada, por via intravenosa, levom eprom azina na dose de 2 mg/kg, seguida, 15 minutos após, de 0,5 ml de solução salina 0,9%. A pressão arterial sistólica (PAS), freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), tem peratura retal (T) e avaliação eletrocardiográficana derivação DII foram observadas antes da aplicação da levom eprom azina e após a mesm a, em intervalos de 15 m inutos durante 60 minutos. A os cães do GII foi aplicada a mesma metodologia, substituindo-se, porém, a solução salina pelo metaram inol na dose de 0,1 mg/kg, pela via intravenosa. Os valores obtidos foram subm etidos à avaliação estatística pelo método de A nálise de Perfil. Os resultados mostraram que o metaram inol produziu um aumento da PAS e dim inuição da FC, além de prom over m enor queda da T e m elhora dos valores de FR. Não foram observadas alterações na eletrocardiografia que pudessem ser atribuídas aos fárm acos empregados. Concluiu-se que o m etaram inol é seguro e indicado quando se emprega a levom eprom azina, em cães.

U NITERM O S: Metaram inol; Levom eprom azina; A nestesia; Cães

INTRODUÇÃO E LITERATURA

Existem ocasiões em que o profissional que se dedica à

prática clínico-cirúrgica se depara com a necessidade da contenção farm acológica e potenciação do efeito de agentes anestésicos em pacientes portadores de hipotensão.

Dentre os tranqüilizantes de uso rotineiro destacam-se os fenotiazínicos. Os agentes deste grupo causam depressão do sistema nervoso central por sua ação sobre os centros nervosos inferiores, tálamo, hipotálamo e formação reticular, além de possuírem propriedades antieméticas e antiespasm ódicas3. Sobre a atividade cardiovascular os agentes do grupo determinam bloqueio alfa-adrenérgico dose-dependente, com diminuição da regulação vasomotora, levando à hipotensão e ta q u ic a rd ia , p o s s u in d o , e n tre ta n to , c a r a c te r ís tic a s antiarrítm icas1', propriedades estas acrescidas de efeito inotrópico negativo sobre o coração13.

A levomepromazina, em particular, é um agente considerado como da “série m ista”, possuindo, portanto, atividades anti- histamínica e adrenolítica7, além de produzir discreta analge­ sia. Apesar de apresentar elevada m argem de segurança, o uso

do fármaco, a exemplo de outros do mesmo grupo, pode determ inar vários níveis de hipotensão, elevando assim, o fator de risco da anestesia, principalmente no paciente em que a pressão arterial está aquém da normal.

O estudo da farmacodinâmica de agentes agonistas alfa- adrenérgicos leva a crer que seu emprego, associado ao do fenotiazínico, pode inibir ou bloquear a vasodilatação produzida por este último. Neste sentido parece ser adequado o uso de metaraminol, uma droga sim patom im ética de ação m ista, isto é, que atua diretam ente sobre receptores e indiretamente no ciclo da noradrenalina4-8,14. O metaraminol tem sido em pregado no tratamento de estados de hipotensão ou no controle da taquicardia atrial paroxística, podendo-se aplicá-lo por via intravenosa, intramuscular em doses de 0,5 a 5,0 mg/kg4, embora LUMB; JON ES6 (1984) recomendem doses entre 0,05 e 0,2 mg/kg pela via intravenosa ou 0,5 a 1,0 mg/kg pela via intramuscular, no cão. A infusão contínua do fármaco também tem sido sugerida12.

Segundo CO LLIN S1 (1976), o período de latência do fármaco varia de 5 a 12 minutos e seu efeito perdura por 50 a 90

1 - Professor A ssistente - F acu ld ad e de C iências A grárias e V eterinárias d a U N E SP -Jaboticabal, SP 2 - P rofessor A ssistente - U niversidade Federal d e V içosa-V içosa, MG

3 - Professor A djunto - U niversidade Estadual d e Londrina-L ondrina, PR

4 - Professor A ssistente - F aculdade de M edicina V eterinária e Z ootecnia da U N E SP -B otucatu, SP

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N U N ES, N.; P O M P E R M A Y E R , L.G .; PIR O L O , J.; R A H A L , S.C . E m prego do m etaram inol no bloq u eio da hip o ten são pro d u zid a p elo uso da levom eprom azina em cães. Braz. J. vet. Res. anim . Sei., São Paulo, v .32, n.2, p. 120-4, 1995.

minutos. Já LUMB; JONES6( 1984) afirmam que o metaraminol inicia seus efeitos em 1 minuto e os mantém por 20 a 60 minutos. Embora a droga atue com mais eficiência nos vasos de resistência, os de capacitância também sofrem constrição, porém em menor grau, além de ser possível observar aumento do inotropismo do m iocárdio10, tendo como resultante a elevação do débito cardíaco1-6.

Apesar do metaraminol ter ação marcante sobre os receptores alfa, tal efeito parece ser advindo do uso de altas doses, já que doses menores determinam estímulo beta-adrenoceptor5. Devido à escassez de informações quanto ao emprego do m etaram inol no controle da h ipotensão induzida p ela administração de fenotiazínicos, visou-se viabilizar seu uso como agente inibidor da hipotensão produzida, em c ã e s , pelo emprego da levomepromazina.

M ATERIAL E MÉTODO

Foram utilizados 20 cães a d u lto s, sem raça definida, machos e fêm eas, com pesos com preendidos entre 8 e 12 kg, considerados sadios, provenientes do canil da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia-FM VZ/UNESP, Campus de Botucatu, SP.

Após protocolados, os animais foram divididos, aleatoria­ mente, em dois grupos de 10 cães (GI e GII), aos quais foram administrados os seguintes tratamentos:

GI-Aplicação de cloridrato de levomepromazina*, na dose de 2 mg/kg, pela via intravenosa e, após 15 minutos, aplicação, pela mesma via, de 0,5 ml de solução salina 0,9% (placebo). GII-Aplicação de levom eprom azina na dose de 2 mg/kg, pela via intravenosa e, após 15 m inutos, adm inistração, pela mesma via, de bitartarato de metaraminol **, na dose de 0,1 mg/kg diluídos em solução salina 0,9% visando obter o volume total de 0,5 ml.

Os momentos estabelecidos para o delineamento experim en­ tal nos dois grupos foram os seguintes:

M l-15 minutos após a contenção física do animal, a fim de amenizar os efeitos do estresse inicial, e imediatamente antes da aplicação da levomepromazina.

M 2-15 minutos após a adm inistração da levomepromazina e imediatamente antes da aplicação do metaraminol (GII) ou placebo (GI).

* N eozine - R hodia F arm a Ltda. * * A ram in - Laboratório C ristália Ltda.

* * * Estetoscópio U ltrasônico m od. EU 700 - Im bracrios Ltda. * * * * E letrocardiógrafo F U N B E C m od. ECG5

M3- 30 minutos após M l. M4- 45 minutos após M 1. M5- 60 minutos após M l.

Variáveis fisiológicas mensuradas:

a-P ressão arterial sistólica (PA S), obtida pelo m étodo auscultatório, com o uso de esfigm om anôm etro clínico, cuja parte inflável foi adaptada ao membro anterior, à altura do úm ero e estetoscópio tipo D oppler***, cuja sonda foi posicionada sobre a artéria metacarpiana.

b-Eletrocardiografia na derivação DII, obtido com o emprego de eletrocardiógrafo****.

c-Freqüência cardíaca (FC), obtida pela contagem do pulso da artéria femoral.

d-Freqüência respiratória (FR), pela observação direta dos movimentos respiratórios no nível das paredes torácica e abdom inal.

e-Tem peratura retal (T), pela introdução de termômetro clínico no reto.

Análise estatística foi efetuada por meio de Análise de Perfil2-9 para interpretação dos possíveis efeitos que levaram à alteração nas médias de cada variável estudada nos diversos momentos, incluindo os testes das hipóteses de interação entre grupos e m om entos, efeitos de grupos, efeitos de momentos, efeito de grupo em cada momento e efeito de momento dentro de cada grupo.

RESULTA DO S

Decorridos 10 minutos da administração da levomepromazina, os animais perderam a refratariedade ao protocolo experi­ mental. O efeito perdurou até a administração do metaraminol, quando im ediatam ente após a aplicação do fármaco alguns a n im a is a p re s e n ta ra m c o m p o rta m e n to m ais a g ita d o , caracterizado por m ovim entos dos m embros e tentativa de levantar.

A análise estatística dos valores m édios de PAS revelou perfis não sim ilares ao longo do tratam ento (P<0,001). Após administração do metaraminol (GII), observou-se diferença

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N U N ES, N.; PO M P E R M A Y E R , L.G .; P IR O L O , J.; R A H A L, S.C. E m p reg o d o m etaram inol no blo q u eio da hip o ten são p ro d u zid a pelo uso d a levom eprom azina em cães. B ra z . J . vet. R es. a n im . Sei., São Paulo, v .32, n.2, p. 120-4, 1995.

significativa entre os grupos em M3 (P< 0,001), M4 (P < 0,001) e M5 (P<0,02). O estudo individual de cada grupo mostrou que após a administração da levomepromazina, houve queda significativa da PAS (P<0,001) em ambos os grupos, o que permaneceu inalterado no GI até o final de experimento. No GII, as médias observadas em M4 e M5 não diferem da observada em M l, porém , em M3 (15 m inutos após o metaraminol), a média obtida foi significativamente maior (P <0,001) que as verificadas nos demais momentos do grupo (F ig.l).

m om entos — GI GII FIGURA 1

V ariação dos valores m édios da PAS (m m H g), ao longo dos m om entos, obtidos de cães tratados com levom eprom azina e subm etidos (GII) ou não (GI) ao metaraminol.

As médias de freqüência respiratória mostraram igualdade de perfis entre os grupos, com diferença significativa entre os momentos, no conjunto dos dois grupos (p<0,05). Após administração do metaraminol, observou-se diferença entre os grupos, com tendência à significância em M3 e M4 (0,05<p<0,10), e significante em M5 (p<0,05). O estudo individual de cada grupo mostrou no G 1 igualdade entre M2 e M3, sendo ambos significativamente menores que M l e maiores que M4, cuja média não diferiu de M5. No GII, as m édias o btidas em M l e M5 são iguais, m as foram significativamente superiores à obtida em M4 (Fig.2).

m om entos — G I GII FIGURA 2

Variação dos valores médios de FR (m ovim entos/m inuto), ao longo dos mom entos, obtidas de cães tratados com levom eprom azina e subm etidos (GII) ou não (GI) ao metaram inol.

Os valores de freqüência cardíaca indicaram que os perfis dos dois grupos não são similares. O GII apresentou média significativam ente maior (p<0,01) que GI em M l, mas, nos demais momentos, os valores não apresentaram diferença significante entre os grupos. A análise individual de GII, revelou que após administração do metaraminol (M3) houve queda significativa (p<0,01) da FC em relação aos outros momentos do grupo (Fig.3).

120 100

o

F IG U R A 3

Variação dos valores médios da FC (batim entos/m inuto), ao longo dos m om entos, obtidas de cães tratados com levom eprom azina e subm etidos (G1I) ou não (GI) ao metaram inol.

A tem peratura retal (T) não mostrou perfis similares para os d o is g ru p o s. O GI a p re se n to u m éd ia m aio r em M4 (0,005<p< 0,l0), e em M5 (p<0,02). A análise individual de cada grupo revelou que no GI a tem peratura dim inuiu significativam ente de momento para momento durante todo o experim ento (p<0,001); já no GII, após a administração do m etaram in o l (de M3 a M 5) as m édias não variaram significativam ente (p< 0,00l) entre os momentos (Fig. 4). A avaliação eletrocardiográfica mostrou um animal com su p ra d e s n iv e la m e n to do in te rv a lo S-T e o u tro com extrassístoles ventriculares ocasionais. Em ambos os casos a identificação da alteração foi feita em M l do GII e as figuras eletrocardiográficas não se alteraram ao longo do experimento.

m om entos — G I GII FIGURA 4

V ariação dos valores m édios da T (°C), ao longo dos momentos, obtidas de cães tratados com levom eprom azina e submetidos (GII) ou não (GI) ao m etaram inol.

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N U N ES, N .; P O M P E R M A Y E R , L.G.; PIR O L O , J.; R A H A L , S.C. Em prego do m etaram inol no blo q u eio da h ipotensão p roduzida p elo uso da levom eprom azina em cães. B raz. J. vet. R es. anim . Sei., S ão P aulo, v.32, n.2, p. 120-4, 1995.

DISCUSSÃO

O metaraminol foi capaz de antagonizar a hipotensão causada pela levomepromazina, produzindo, na verdade, hipertensão arterial, durante poucos minutos, fato este não comentado na literatura consultada. Como efeito mais importante, obteve- se manutenção da PAS em níveis sem elhantes aos basais até o final do experimento. Tal fato está de acordo com as assertivas de todos os autores, em bora fosse possível observar período de latência significativam ente m enor que o citado por COLLINS' (1976). Neste caso, o tempo necessário para que se pudesse observar efeito m áxim o foi o m esmo citado por LUMB; JONES6 (1984).

Embora a m etodologia em pregada não tenha objetivado estudar o efeito do agente sim patom im ético em sítios específicos, sugere-se que a inibição da resposta hipotensora do fenotiazínico ocorra em conseqüência do aumento da liberação de noradrenalina provocado pelo metaraminol e/ou da competição desta droga com a levomepromazina pelos receptores alfa-adrenérgicos. De fato, não só a liberação de noradrenalina como a ação em receptores noradrenérgicos são efeitos atribuídos a drogas simpatomiméticas de ação mista, como o m etaram inol8'14. Sobre a atividade cardíaca, a elevação da PAS, advinda da adm inistração de metaraminol, determinou, por mecanismo reflexo, diminuição da FC, como descrito por HOFFMAN; LEFKOW ITZ4 (1987). Tal fato, associado ao efeito do agente sim patom im ético também sobre receptores do tipo beta5 e a ação antiarrítmica da levomepromazina descrita por SH O R T " (1987), permite sugerir o uso associado dos dois fármacos. Neste particular, o inotropismo positivo produzido pelo m etaram inol10 talvez possa sobrepujar o neg ativ o advindo da aplicação da levom eprom azina13. Até m esm o o efeito adrenolítico da fenotiazina, descrito por M A SSO N E7 (1986), apresenta balanço positivo com o efeito misto do metaraminol no que concerne à liberação acentuada de noradrenalina.

O estudo da freqüência respiratória permite verificar que mesmo sobre esta variável, o metaram inol age positivamente. Sendo assim, a queda da FR observada nos animais do GI e que pode ser explicada tanto pela queda do metabolismo basal advinda do uso da levomepromazina, como da posição de decúbito dorsal, foi inibida com o emprego do agente simpatomimético. O estudo da tem peratura corpórea permite verificar que houve troca de calor com o meio ambiente e queda do metabolismo basal nos animais que receberam apenas a levomepromazina, ao contrário daqueles aos quais foi aplicado o m etaram inol, quando estes efeitos não ocorreram. Parece claro que a vasoconstrição obtida nos cães do GII foi responsável pelo descrito.

O e n c o n tro de e x tr a - s ís to le s v e n tr ic u la r e s e supradesnivelam ento do segmento S-T, observados em dois anim ais do GII, podem ser explicados como alterações individuais, não sendo possível incrim inar qualquer dos fármacos, pois tais achados foram observados ainda em M 1. Cabe, entretanto, salientar que nenhum a destas alterações foi acentuada com a m etodologia adotada, o que, mais uma vez, dem onstra a segurança clínica dos agentes estudados . O com portam ento agitado dos animais, observado após a administração de metaraminol, descrita neste trabalho, poderia ser atribuído à liberação de noradrenalina no sistema nervoso central4; porém, há informações, na literatura, que afirmam ser esta droga desprovida de efeitos centrais8-14.

Por fim, pode-se sugerir que a aplicação do metaraminol em forma de infusão contínua, como citado por SILV A 12 (1989), talvez constitua método mais adequado de administração, na medida em que as alterações iniciais bruscas da PAS e da FC poderão ser am enizadas e os valores obtidos tenderão a se m a n te r c o n s ta n te s e d e p e n d e n te s da v e lo c id a d e de adm inistração.

C O N C LU SÃ O

D os resu lta d o s o b tid o s d ed u z-se que a ap licação de metaraminol inibe a hipotensão induzida pela levomepro­ mazina, sendo a associação dos fármacos segura e indicada para emprego em cães.

A G R A D E C IM EN TO S

A disciplina de Anestesiologia Veterinária do Departamento de Cirurgia Veterinária e Reprodução Animal da FMVZ/ U N ESP, C am pus de B otucatu-S P , pela concessão das instalações e equipamentos utilizados.

Ao Prof. Dr. Paulo Roberto Curi, pela orientação e realização da análise estatística.

O BSE R V A Ç Ã O

Não foi executado qualquer procedimento que pudesse ser considerado como desumano. Os cães não foram sacrificados ao final do experimento.

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N U N ES, N.; P O M P E R M A Y E R , L.G .; P IR O L O , J.; R A H A L , S.C . Em prego do m etaram inol no blo q u eio d a hip o ten são produzida p elo uso d a lev om eprom azina em cães. B raz. J. vet. R es. anim . Sei., S ão Paulo, v .32, n.2, p. 120-4, 1995.

S U M M A R Y

The aim o f this work was evaluate the possibility o f the use o f the metaraminol bitartarate to blockade the decrease o f the blood pressure produced by levom eprom azine HCL in dogs. To this 20 crossbreed adult dogs, m ales and females, with average w eight from 8 to 12 kg, were separated in two groups w ith 10 dogs each (GI and G1I). To the GI w as adm inistered, intravenously, 2 mg/kg o f levom eprom azine. Fifteen m inutes after w as adm inistered, by the same way, 0.5 ml o f saline solution (0.9% ). The systolic blood pressure (PA), heart rate (FC), respiratory frequency (FR), body temperature (T) and eletrocardiographic analysis (D ll) was evaluated before and after the adm inistration o f the levom eprom azine at 15 m inutes o f intervals, during 60 minutes. To theG II w as applied the same method but the saline solution was replaced by the metaram inol at 0.1 mg/kg, adm inistered by the intravenous way. The numeric data was evaluated by the profile analysis as statistic method. The results show ed that the metaram inol increase the blood pressure and decrease the heart rate. The respiration and the body tem perature were not changed w ith the use o f m etaram inol and the drugs administered did not produce eletrocardiographic alterations. The conclusion is that the use o f metaraminol is indicated after the use o f levom eprom azine in dogs.

UNITERM S: M etaram inol; Levomepromazine; Anaesthesia; Dogs

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Recebido para publicação em 04/12/93 Aprovado para publicação em 12/09/94

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