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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

Ronaldo Freitas Natividade Junior

Ruth Kelly Castro Bogéa

Tatiane Paz de Olanda

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS

INICIANTES DA NATAÇÃO

BELÉM – PARÁ

2010

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Ronaldo Freitas Natividade Junior

Ruth Kelly Castro Bogéa

Tatiane Paz de Olanda

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS

INICIANTES DA NATAÇÃO

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, apresentado à Universidade da Amazônia para obtenção do título Graduação em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Said Kalume Kalif.

BELÉM – PARÁ

2010

(3)

Ronaldo Freitas Natividade Junior

Ruth Kelly Castro Bogéa

Tatiane Paz de Olanda

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS

INICIANTES DA NATAÇÃO

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, apresentado à Universidade da Amazônia para obtenção do título Graduação em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Said Kalume Kalif.

Banca Examinadora:

_________________________________________ Prof. Said Kalume Kalif

Orientador _________________________________________ Avaliador 1 _________________________________________ Avaliador 2 Apresentado em: _____ / _____ / _____ Conceito: _______

BELÉM – PARÁ

2010

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Dedicamos este trabalho a Deus pelo o dom da vida. Aos nossos familiares pela compreensão nos vários momentos de nossa ausência.

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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por iluminar o meu caminho e me dar força nos momentos mais difíceis dessa etapa.

Ao orientador Said Kalif pelos conhecimentos passados e incentivos no decorrer da realização dessa pesquisa.

Aos meus pais Ronaldo Natividade e Nazaraci Natividade, pelo amor incondicional, incentivo e força para que eu concluísse minha graduação.

A minha Irmã, Danielle Natividade que sempre me ajudou como pôde.

Aos meus avôs, por sempre terem me ajudado e sempre serem um exemplo de força e dedicação.

A minha namorada, Fabíola Mauro por me escutar e acompanhar essa etapa tão importante da minha vida. Obrigada por tudo, amo você.

Aos meus parentes e amigos que estão ao meu lado durante a minha caminhada. As minhas amigas Bogéa e Olanda, agradeço pelo apoio, amizade, paciência e companheirismo durante o curso e no decorrer desse trabalho.

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AGRADECIMENTO

Agradecer é admitir que haja um momento que se precisou de alguém; e reconhecer que ninguém se faz sozinho, sempre é preciso um olhar de apoio, uma palavra de incentivo, uma atitude de amor por isso quero agradecer:

Agradeço a Deus, meu criador, meu salvador e meu senhor. Nunca “me deixa esquecer, que tudo que tenho tudo que sou, e o que vier a ser vem de ti senhor” que me deu saúde e força para chegar a mais uma conquista importante da minha vida. Agradeço aos meus pais Carlos Bogéa e Lina Bogéa, por sempre terem acreditado em mim e estado ao meu lado, apoiando a mim e as minhas decisões, sem deixar de me alertar sobre possíveis erros e me corrigir quando necessário. Amo vocês. Agradeço a minha irmã Lidiane Bogéa, que é um exemplo de força e dedicação. Amo você.

Agradeço a minha irmã Késya Bogéa que sempre me ajudou como pôde, não apenas na execução desse projeto, mas em muitos outros trabalhos e também na minha vida pessoal, alegrando meus dias mais cinzas e sempre mostrando interesse em tudo que faço.

Aos meus avôs que mesmo in memorian estão olhando por mim.

A você meu amor Márcio Meireles que é um presente maravilhoso que recebi em minha vida e que esteve ao meu lado ao longo dessa vida acadêmica, e que estará sempre daqui pra frente. Ter seu amor, seu carinho, seu respeito, sua amizade é algo muito especial. Aprendemos muito juntos e estamos a todo o momento crescendo enquanto pessoa e casal. Sou muito feliz ao seu lado e quero lhe agradecer por tudo. Obrigada! Eu amo muito você.

Ao professor Said Kalif com grande experiência, conhecimento e muita paciência me ajudou com generosa observação, contribuindo substancialmente para a elaboração deste trabalho.

Aos meus amigos, Natividade e Olanda, agradeço pelo apoio, amizade, paciência e companheirismo durante o curso e no decorrer desse trabalho. Agradeço pela inquebrantável amizade que nos ligará vida a fora. Nos diversos destinos que nossas vidas hão de tomar, sempre recordarei de nossa vivência acadêmica sucesso em nossa profissão.

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AGRADECIMENTO

Agradeço em primeiro lugar a Deus, por me conceder a dádiva da vida e pelas benções que me proporcionou e proporcionam em todo instante. Agradeço pelos momentos difíceis, pois foi com eles que pude compreender e dar valor a tudo, aprendi que nada vem sem esforço e dedicação.

Aos meus avôs (Pais) Jaci Olanda e José Olanda, pelo empenho e luta constante para que eu pudesse concluir meu curso. Muito obrigada eu amo vocês.

À minha madrinha Kátia por ter me ajudado incondicionalmente ao longo da minha vida acadêmica. Ter seu amor, sua amizade é algo muito especial. Sou muito feliz em tê-la como mãe. OBRIGADA!

Aos meus irmãos Ítalo Bruno, Beatriz Helena e Iara Helena, que são tudo em minha vida. A minha irmã Samara pela herança repassada de luta e muito amor, pelos conselhos que me servirão por toda vida.

Aos meus amigos e primas que sempre estiveram presentes em meus pensamentos e contribuíram ao longo da minha vida para eu me tornar uma pessoa melhor. Em especial à Hildalena, Regina, Andréia, Lília, Fernando e Sabbá.

Aos meus tios que ajudaram direta e indiretamente para que alcançasse o meu objetivo, em especial à Lúcia, Brandão, Gerson, Emília, Elton, pois sem a ajuda de todos não teria conseguido.

Aos meus amigos e companheiros de todos os momentos Maria, Heilane e Ulises. Obrigada pelos momentos em que jogamos conversa fora, pelas gargalhadas, pelos choros e pelos momentos mais difíceis. Seremos amigos para sempre.

Agradeço a uma pessoa muito especial que foi muito importante para a construção desse sonho que é tão importante pra mim.

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e força para que concluísse minha graduação. Aos meus amigos Kelly e Ronaldo. Obrigada pelo apoio, amizade, paciência, companheirismo durante o curso e no decorrer deste trabalho. Agradeço pela inquebrantável amizade que nos ligará vida a fora. Nos diversos destinos que nossas vidas hão de tomar, sucesso na nova profissão.

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Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática.

(9)

RESUMO

Introdução. O sistema respiratório pode ser definido como um sistema de vias

aéreas, unindo a um par de pulmões, que são revestidos pela pleura visceral. Este sistema está diretamente ligado com o sistema circulatório no processo de trocas gasosas, oxigenando os tecidos do organismo. (COSTA, 1999). Músculos inspiratórios são considerados tônicos e, por isso, tendem à retração. A falta de flexibilidade destes leva à limitação na ventilação pulmonar. Sugere-se que técnicas de treino da natação possam melhorar a dinâmica ventilatória. (GEMELI; PEGARARO; NAKAYAMA; MACHADO; CARVALHO, 2005). Objetivo. Analisar os resultados da capacidade pulmonar na avaliação com manovacuômetro. Métodos. Trata-se de um estudo prospectivo analítico, onde foi selecionado um grupo de 23 alunos de ambos os sexos, com idade entre 17 a 40 anos, iniciantes da pratica da natação no departamento de esporte e lazer (SESI). A avaliação da força muscular respiratória foi obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um manovacuômetro.

Resultados. Através da pesquisa foi constatado que os alunos iniciantes da natação

apresentaram uma melhora na freqüência de infecções respiratórias, podendo ser observado através da análise estatística que revelou uma significância com p(nota) <0,05. Conclusão. Esta pesquisa demonstrou a eficácia da natação com relação à força muscular respiratória em alunos iniciantes da natação que apresentaram algum tipo de infecção respiratória.

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ABSTRACT

Introduction. The respiratory system can be defined as a system of airways, joining

a pair of lungs, which are covered by visceral pleura. This system is directly connected with the circulatory system in the process of gas exchange, oxygenating the tissues of the body. (COSTA, 1999). Inspiratory muscles are considered tonics and therefore tend to shrink. The lack of flexibility of these leads to the limitation in pulmonary ventilation. It is suggested that swimming training techniques can improve respiratory dynamics. (Twin; PEGARARO; NAKAYAMA MACHADO CARVALHO, 2005). Objective. Analyze the results of lung capacity in the evaluation with manometer. Methods. This is a prospective analytical, where he was selected a group of 23 students of both sexes aged 17-40 years, beginning the practice of swimming in the department of sport and leisure (SESI). The assessment of respiratory muscle strength was obtained by measuring maximum inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP), using a manometer.

Results. Through research it was found that beginning students of swimming

showed an improvement in the frequency of respiratory infections and can be observed through the statistical analysis that showed a significance of p (note) <0.05.

Conclusion. This research demonstrated the effectiveness of swimming with respect

to respiratory muscle strength in beginners swimming with some sort of respiratory infection.

(11)

LISTA DE SIGLAS

CPT: Capacidade pulmonar total

DPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica IRA: Infecção respiratória aguda

PEmáx: Pressão expiratória máxima PImáx: Pressão inspiratória máxima

SARA: Síndrome da angústia respiratória aguda TF: Treinamento de força

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Valores da média e do desvio padrão quanto à idade...27

TABELA 2 - Valores obtidos e previstos da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima da 1ª à 4ª medição em Homens...29

TABELA 3 - Valores obtidos e previstos da Pressão Inspiratória Máxima e

Pressão Expiratória Máxima da 1ª à 4ª medição em

Mulheres...30

TABELA 4 - Valores da média e do desvio padrão do inicio (1ª medição) e do termino (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em Homens...30

TABELA 5 - Valores da média e do desvio padrão do inicio (1ª medição) e do termino (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em Mulheres...31

TABELA 6 - Descrição das infecções relatadas pelos participantes 3 meses antes...31

TABELA 7 - Descrição das infecções relatadas pelos participantes 2 meses depois...31

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão expiratória máxima em mulheres...27

GRÁFICO 2 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão inspiratória máxima em mulheres...28 GRÁFICO 3 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão expiratória máxima em homens...28

GRÁFICO 4 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão inspiratória máxima em homens...29

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 15 1.1 JUSTIFICATIVA ... 16 1.2 PROBLEMÁTICA ... 18 1.3 HIPÓTESES ... 18 1.4 OBJETIVOS ... 18 1.4.1 Objetivo Geral ... 18 1.4.2 Objetivos Específicos ... 19 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 20 3 MÉTODOS E MATERIAIS ... 25 3.1 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ... 26 3.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ... 26 3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 26 4 RESULTADOS ... 27 5 DISCUSSÃO ... 32 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35 APÊNDICE A: Questionário ... 38

ANEXO A: Aceite da Instituição ... 40

ANEXO B: Aceite do Orientador ... 41

ANEXO C: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ... 42

ANEXO D: Avaliação Pulmonar por Manovacuômetro ... 48

ANEXO E: Pressões respiratórias máximas em homens e mulheres ... 49

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1 INTRODUÇÃO

No ser humano, a respiração pulmonar (troca de substâncias gasosas – O2 e

CO2), ocorre entre o ar e a corrente sanguínea, sendo feita pelo sistema respiratório

que compreende: nariz, a cavidade nasal dividida em duas fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões, com bronquíolos e alvéolos. Nos alvéolos pulmonares, o oxigênio (O2) passa para o sangue (glóbulos vermelhos), enquanto o

dióxido de carbono (CO2) o abandona. Este intercâmbio de gases ocorre

obedecendo às leis físicas da difusão (SILVEIRA, 2000).

O sistema respiratório pode ser definido como um sistema de vias aéreas, unido a um par de pulmões, que são revestidos pela pleura visceral. Este sistema está diretamente ligado com o sistema circulatório no processo de trocas gasosas, oxigenando os tecidos do organismo (COSTA, 1999).

Os pulmões são órgãos essenciais à respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo, então, as trocas gasosas. As costelas, que formam a caixa torácica, inclinam-se para a frente pela ação do músculo intercostal, provocando um aumento do volume da cavidade torácica. O volume do tórax também aumenta pela contração para baixo dos músculos do diafragma. Quando o tórax se expande, os pulmões começam a encher-se de ar durante a inspiração. O relaxamento dos músculos do tórax permite que estes voltem ao seu estado natural, forçando o ar a sair dos pulmões (SILVEIRA, 2000).

A função básica do sistema respiratório é promover uma eficaz absorção de oxigênio (O2) pelos tecidos e a eliminação de gás carbônico (CO2), que consiste no

produto gasoso do metabolismo celular. O sistema respiratório é composto de dois mecanismos fisiológicos, denominados: ventilação, representada pelo deslocamento de um determinado volume de ar que entra e sai dos pulmões e respiração, que é descrita como a utilização dos atos inspiratórios e expiratórios para promover trocas gasosas (PAULA, 1984).

A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente

(16)

redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões (GUYTON; HALL, 2002).

A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com conseqüente aumento da pressão interna, forçando o ar sair dos pulmões (GUYTON; HALL, 2002).

A função respiratória se processa mediante três atividades distintas, mas coordenadas: a ventilação, através da qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos; a

perfusão, processo pelo qual o sangue venoso procedente do coração chega aos

capilares dos alvéolos, e a difusão, processo em que o oxigênio do ar contido nos alvéolos passa para o sangue ao mesmo tempo em que o gás carbônico contido no sangue passa para os alvéolos.

Músculos inspiratórios são considerados tônicos e, por isso, tendem à retração. A falta de flexibilidade destes leva à limitação na ventilação pulmonar. Sugere-se que técnicas de treino da natação possam melhorar a dinâmica ventilatória (GEMELLI et al., 2005).

Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercicios físicos existentes, trazendo ótimos benefícios para o organismo. Além de ser recomendada para pessoas com problemas respiratórios, também é a única atividade física indicada para menores de 3 anos (AMARAL, 2008).

1.1 JUSTIFICATIVA

A infecção respiratória aguda é a principal causa de internação hospitalar de crianças menores de cinco anos, sendo as precárias condições de vida e a falta de acesso a serviços de saúde fatores importantes na determinação dessa ocorrência (MOURA et al., 2003).

As alterações patológicas pulmonares conduzem a alterações fisiológicas características, como a hipersecreção de muco, disfunção ciliar, limitação do débito aéreo, hiperinsuflação pulmonar, anomalias das trocas gasosas, hipertensão

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pulmonar. Estas alterações desenvolvem-se em função do processo de evolução da doença (MOURA et al., 2003).

A maior importância conferida às IRA nos países subdesenvolvidos está relacionada às infecções do trato respiratório inferior, cujas taxas de mortalidade são 10 a 15 vezes elevadas do que nas regiões industrializadas (BARATA et al., 1996).

As IRA constituem importante fato gerador de demanda de serviços de saúde em todos os países. Estudos efetuados em áreas não industrializadas verificam que 10% a 15% das consultas ambulatórias, para todas as faixas etárias, são motivadas por casos de IRA e esta cifra eleva-se para 30% a 35% em serviços ambulatoriais de pediatria. Das crianças que buscam serviços de saúde em virtude de acometimento por IRA, 70% a 80% delas enfrentam problemas do trato respiratório superior (BARATA et al., 1996).

A multiplicidade das formas clínicas, assim como, dos agentes envolvidos na determinação das IRA, dificulta sobremaneira a elaboração de estratégias simples e efetivas para seu controle (BARATA et al., 1996).

As doenças respiratórias são importante causa de incapacidade para o trabalho. Dentre os fatores de risco reconhecidos, temos o tabagismo; asma; DPOC; SARA; atelectasia; bronquiectasia e as condições de moradia desfavoráveis têm papel fundamental na cadeia dessas doenças (BETHLEM, 2002).

As infecções do aparelho respiratório são as patologias agudas mais frequentes na idade pediátrica e, pela sua freqüência e gravidade, têm um impacto muito grande na qualidade de vida da criança e familiares. Em média, uma criança pode desenvolver entre seis e oito infecções por ano, números com tendência para aumentar, já que são agravados entre outros fatores, pela entrada precoce para os infantários e pela poluição atmosférica (LISBOA, 2002).

As doenças respiratórias são as condições agudas mais prevalentes da pediatria e, embora tenham sofrido um ligeiro aumento, não são motivos de preocupação; é habitual uma criança desenvolver entre seis e oito infecções agudas respiratórias, na grande maioria das vias aéreas superiores (LISBOA, 2002).

Atualmente, o fator ambiental é o grande responsável pela freqüência e evolução das patologias do aparelho respiratório. Nas zonas periféricas das grandes cidades, as condições de higiene e má nutrição, a ausência de saneamento básico e as más condições habitacionais também são parte condicionante do desenvolvimento deste tipo de infecções. Por outro lado, um dos pontos cruciais

(18)

para o aparecimento de infecções respiratórias e aumento da prevalência é a entrada precoce das crianças para as creches e infantários, onde a propagação das infecções se faz com maior facilidade, que vão conduzir a um maior índice de mortalidade (LISBOA, 2002).

Além de serem uma das principais causas de absentismo escolar e laboral, as infecções respiratórias conduzem, ainda, a um grande consumo médico e medicamentoso, com repercussão na esfera educacional, econômica e social, afetando a qualidade de vida da criança e dos seus pais (LISBOA, 2002).

1.2 PROBLEMÁTICA

A análise sobre a natação como um instrumento terapêutico levanta a seguinte questão: será que a natação, realmente, ajuda na capacidade pulmonar dos iniciantes de natação?

1.3 HIPÓTESES

Hipótese nula (Ho) – constatação de que não há alteração na capacidade pulmonar após o treino de natação.

Hipótese alternativa (H1) – constatação de que há alteração na capacidade

pulmonar após o treino de natação.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral:

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1.4.2 Objetivos Específicos:

• Analisar os resultados da capacidade pulmonar na avaliação com manovacuômetro;

• Descrever em que momento ocorre a melhora da capacidade pulmonar; • Coletar as principais infecções respiratórias dos participantes no período que compreende 3 meses antes da atividade e 2 meses depois da atividade.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O tórax aloja o coração, os pulmões e muitas estruturas importantes. Seu arcabouço esquelético, que envolve e protege estes e alguns órgãos abdominais, consta das vértebras torácicas e dos discos intervertebrais, das costelas e cartilagens costais e do esterno. O esqueleto torácico é de tal modo construído que, com movimentos apropriados, o volume da cavidade torácica pode ser aumentado ou diminuído (GARDNER et al.,1971).

A respiração é um processo fisiológico fundamental à vida e o sistema respiratório pode ser comparado a uma bomba vital, permitindo a troca de gases entre as células de um organismo e o ambiente externo (AZEREDO, 2002).

A respiração tem por objetivo o fornecimento de oxigênio aos tecidos e a remoção de dióxido de carbono, podendo ser dividida em quatro grandes eventos funcionais: a ventilação pulmonar, que é a renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico; a difusão do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; o transporte no sangue e nos líquido corporais do oxigênio (dos pulmões para as células) e a regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração. (GUYTON et al., 1997).

Os músculos respiratórios contribuem para o processo da ventilação, pois eles bombeiam o ar para dentro e para fora dos pulmões de forma rítmica e coordenada. Possuem características de maior resistência à fadiga, fluxo sanguíneo elevado, maior capacidade oxidativa e densidade capilar (AIRES, 1999).

Os principais músculos inspiratórios são o diafragma, intercostais externos e a pequena musculatura localizada no pescoço (PALASTANGA et al., 2000).

O diafragma é o principal músculo responsável pela ventilação, sendo considerado o músculo inspiratório mais importante. Ele é responsável por cerca de 70% das alterações do volume torácico que ocorre durante a respiração (SCANLAN et al., 2000).

A expiração ocorre de maneira passiva, ou seja, ela se dá pelo relaxamento da musculatura inspiratória e retração elástica dos pulmões, porém, quando há necessidade de uma expiração forçada, a musculatura utilizada será a que compreende os abdominais e intercostais internos (CARVALHO, 2001).

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Os pulmões são órgãos elásticos, cuja capacidade de contração e expansão depende dos músculos da parede torácica (SOARES, 2008).

Com a natação, estes músculos fortalecem-se e, como resultado, a respiração permite-lhe uma maior oxigenação (SOARES, 2008).

A natação terapêutica é uma atividade física especializada, em que os alunos desenvolvem uma atividade de acordo com suas potencialidades e restrições. Esse tipo de atividade foi desenvolvido a partir da necessidade de se criar um programa que pudesse atender às várias enfermidades respiratórias. (SOARES, 2008)

A fisioterapia e a natação terapêutica têm-se mostrado muito eficientes no tratamento de pacientes com acometimentos respiratórios, tais como enfisema, asma ou bronquite. Para esses pacientes, a respiração é dificultada devido a um estreitamento da árvore respiratória que interfere diretamente na quantidade de ar destinada aos pulmões. Os exercícios respiratórios e a natação terapêutica ajudam na melhora da respiração do paciente, fortalecendo tanto o diafragma quanto os músculos torácicos e dorsais utilizados na respiração. (SOARES, 2008)

A natação, como os exercícios respiratórios, traz diversos benefícios ao paciente, pois aumenta o débito cardíaco em relação ao nível basal; aumenta o fluxo sanguíneo, através dos músculos ativos, eleva-se a pressão arterial e venosa; assim estimula-se o metabolismo geral do organismo. Ocorre também um aumento da frequência respiratória ao se iniciar um exercício, com estimulação do metabolismo geral do corpo. (SOARES, 2008)

Vários fatores influenciam a freqüência e a profundidade da respiração, incluindo a quantidade de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue. Todos estes fatores são coordenados no centro respiratório. O centro respiratório é um pequeno grupo de células na base do cérebro que controla e ativa os nervos que suprem os músculos utilizados na respiração. Quando o paciente é incapaz de inspirar e expirar a quantidade normal de ar dos pulmões, ocorre uma alteração no equilíbrio entre o oxigênio e o dióxido de carbono nos pulmões e na corrente sanguínea. Esta alteração é refletida na ação do centro respiratório e, em conseqüência, no modo de respirar. (SOARES, 2008)

Na natação, os nadadores estão continuamente respirando ar que foi aquecido e umidificado pela água, conseqüentemente, ao penetrar nos pulmões do nadador, o ar atmosférico nas piscinas não esfria nem seca tanto as vias respiratórias. (SOARES, 2008)

(22)

É sabido que para o ar penetrar no sistema respiratório deve existir uma diferença de pressão entre os alvéolos e a atmosfera. Esses parâmetros são importantes na utilização de exercícios respiratórios na água, pois deverá ocorrer uma variação de pressão, o que não vai interferir negativamente na ventilação pulmonar, pelo contrario, irá contribuir para uma maior efetivação do trabalho. A pressão exercida pela água em torno do tórax e abdômen vai favorecer uma maior expansibilidade da caixa torácica bem como treinamento da musculatura inspiratória contra resistência oferecida. (SOARES, 2008)

Então, a obstrução das vias áreas e a resistência ao fluxo respiratório irão interferir na ventilação pulmonar, a resistência das vias aéreas está relacionada com o fluxo expiratório: quanto maior a resistência, maior será o fluxo. Assim, para o trabalho com exercícios respiratórios, é importante a observação da intensidade do fluxo expiratório e a resistência das vias aéreas. É interessante ressaltar que a expiração oral não deve ser forçada, mas sim prolongada, e a inspiração deve ser nasal e suave (SOARES, 2008).

Outros objetivos das técnicas de natação terapêuticas são: ventilar o pulmão por áreas, atendendo às regiões de hipoventilação, restabelecendo um padrão respiratório mais adequado (menos esforço). Através da mobilização da caixa torácica, por meio de compressões regionais, utilizando-se a fase expiratória, iremos promover a aceleração do fluxo expiratório, auxiliando o deslocamento das secreções traqueobrônquicas, contribuindo para a higienização das vias aéreas, além de prevenir as atelectasias. Promovendo a desinsuflação pulmonar, teremos uma melhora na função ventilatória, favorecendo o reequilíbrio das pressões alveolares, contribuindo também para o equilíbrio das forças elásticas pulmonares, mantendo suas fibras dentro de seus limites, de acordo com a lei de ação e reação (SOARES, 2008).

Na natação, o TF é amplamente utilizado como forma de sobrecarregar os músculos recrutados no nado, visando o aumento da potência (BARBOSA, 2007).

No exercício de natação, os músculos inspiratórios realizam maior trabalho devido à pressão hidrostática, aumento da freqüência respiratória e aumento da resistência elástica pulmonar (SAAD, 2002).

A natação é considerada o exercício que menos induz broncoespasmo, fato este demonstrado em teste de broncoprovocação, realizado com diferentes tipos de exercícios físicos (SOARES, 2008).

(23)

A avaliação da força da musculatura respiratória foi obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um manovacuômetro. Por meio do manovacuômetro, pode-se determinar com ótima precisão as alterações na musculatura respiratória. A mensuração da força dos músculos respiratórios tem inúmeras aplicações, como: diagnosticar insuficiência respiratória por falência muscular; diagnosticar fraqueza, fadiga e/ou falência muscular respiratória; auxiliar na elaboração de protocolos terapêuticos, entre outras funções (MACHADO, 2008).

Na prática clínica, a medida de PImáx é mais importante porque é indicativa da capacidade ventilatória, do desenvolvimento da insuficiência respiratória e determinante do VC. A PImáx torna-se comprometida nas desordens neuromusculares, lesões da musculatura respiratória (diafragma e músculos acessórios), hiperinsuflação pronunciada e em má formação torácica grave (MACHADO, 2008).

A PEmáx não é tão significativa para a capacidade pulmonar ventilatória como PImáx. Entretanto, ela é importante para o diagnóstico de desordens neuromusculares. Uma redução da PEmáx pode aumentar o volume residual e reduzir o pico de fluxo expiratório, interpretado erroneamente como obstrução de vias aéreas. A PEmáx é fundamental para a avaliação da tosse eficaz e, conseqüentemente, da capacidade de eliminar secreções de vias aéreas (MACHADO, 2008).

A medida das pressões respiratórias máximas, geradas durante o esforço de inspiração (PImáx) e expiração (PEmáx) contra a via aérea ocluída, representa um procedimento importante para a avaliação funcional dos músculos respiratórios (MACHADO, 2008).

A PImáx, método simples, reprodutível e não-invasivo, é influenciada pelo sexo, idade, volume pulmonar e comprimento de repouso dos músculos inspiratórios (antes da medida), posição e cooperação do indivíduo e variação da técnica empregada (MACHADO, 2008).

As principais indicações da medida de PImáx é quantificar, através de medidas seqüenciais, a progressão da fraqueza dos músculos inspiratórios em pacientes portadores de doenças neuromusculares, estabelecer cargas para treinamento específicos dos músculos inspiratórios, avaliar a sobrecarga dos músculos inspiratórios através da relação entre PI (pressão inspiratória gerada

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durante a inspiração basal) e a PImáx. O produto das relações PI/PImáx e o tempo inspiratório (TI)/duração total do ciclo respiratório (TTOT) estima a fadiga dos

músculos respiratórios através do índice tempo/pressão (ITP = PI/PImáx X TI/TTOT)

(MACHADO, 2008).

A PEmáx avalia a força dos músculos expiratórios. Sua redução pode aumentar o volume residual, diminuir o pico de fluxo expiratório e, conseqüentemente, a tosse. Nesse caso, os resultados podem ser erroneamente interpretados como obstrução aérea. Estudos recentes utilizam essa medida para estabelecer carga de treinamento específico dos músculos expiratórios (MACHADO, 2008).

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3 MÉTODOS E MATERIAIS

O presente projeto foi um estudo prospectivo analítico, no qual foi realizada uma pesquisa de campo, conduzida na sala 2 da Instituição de treino da natação no SESI (Serviço Social da Indústria), com autorização da instituição (ANEXO A).

Esse projeto consistiu na coleta das principais infecções respiratórias dos participantes, no período que compreendeu 3 meses antes da atividade, por meio de questionário (APÊNDICE A), e 2 meses depois da atividade, através de 4 medições por meio do manovacuômetro (ANEXO D).

Foi selecionado um grupo de 23 pacientes de ambos os sexos, iniciantes da prática da natação, com idade entre 17 e 40 anos. Os participantes estavam de acordo com o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (ANEXO C), o qual teve um TCLE para os responsáveis dos participantes menores de idade, e outro para os participantes maiores de 18 anos. Nos dois casos estavam acoplados um questionário (APÊNDICE A) e uma avaliação pulmonar por manovacuômetro (ANEXO D).

Os participantes foram submetidos à aplicação de um questionário (APÊNDICE A), e a uma avaliação da força da musculatura respiratória, obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um aparelho chamado manovacuômetro Critical MED, modelo MV150/300, escalonado em -150 a + 150cmH2O, constituído de um manômetro, traquéia conector, bocal descartável e uma pinça nasal (ANEXO D), e seus resultados forem usados para a caracterização da amostra.

O questionário foi previamente elaborado pelos pesquisadores.

A coleta de dados dos alunos foi feita em 4 etapas, realizadas no período de abril a maio do ano de 2010, no turno da noite (turma de 19:00h às 20:00 horas).

A pesquisa foi aprovada pelo seu orientador, através do aceite (ANEXO B) e pelos participantes, através do termo de consentimento livre esclarecido (ANEXO C), tendo sido respeitada a privacidade e a total confiabilidade dos dados. Houve, também, aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (ANEXO F).

(26)

3.1 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Foram excluídos os pacientes que apresentaram doenças respiratórias agudas e doenças respiratórias crônicas, bem como pacientes que não aceitaram o termo de consentimento livre esclarecido.

3.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Foram incluídos os pacientes que são iniciantes da prática da natação e também aqueles que estiveram de acordo com o TCLE.

3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA

A análise estatística foi realizada por meio de um pacote estatístico BioEstat 4.0 (AYRES, 2005), em que foram aplicados métodos estatísticos descritivos demonstrados em tabelas e ilustrações (gráficos) para as variáveis categóricas e numéricas. Ainda para comparar os valores previstos, com os valores obtidos no manovacuômetro, foi aplicado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Para os testes de hipóteses, foi fixado, previamente, o nível de significância alfa igual a 0.05 para rejeição da hipótese de nulidade e assinalado por um asterístico (*) o que for significante.

(27)

4 RESULTADOS

Após a pesquisa de campo, aliada às leituras bibliográficas para a construção do texto, acredita-se que se conseguiu atingir os objetivos fixados, alcançando resultados conforme especificado abaixo.

Pode ser observada na Tabela 1 a média de idade das mulheres e homens estudados, assim como o desvio padrão indicando que os grupos são heterogêneos e apresentam diferença estatisticamente significante (p<0,05). Tal resultado pode ser justificado pela amostra maior de homens em relação a mulheres e pela diferença entre as faixas etárias dos grupos.

TABELA 01 - Valores da média e do desvio padrão quanto à idade.

Gênero Idade ± DP

Mulheres 36,2 ± 5,54

Homens 30,11 ± 7,85

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010. Nota: p=0,03*

DP= Desvio Padrão.

No gráfico 01, percebe-se que os valores obtidos em todas as quatro medições da pressão expiratória máxima em mulheres, foram superiores aos valores previstos por Neder.

GRÁFICO 01 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão expiratória máxima em mulheres.

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

125 93,51 116 107 105 93,51 93,51 93,51 0 20 40 60 80 100 120 140

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição

Obtido Previsto

(28)

No gráfico 02, os valores quanto à pressão inspiratória máxima em mulheres, nota-se que, com exceção da 1ª medição, os valores obtidos também foram superiores aos valores previstos por Neder.

GRÁFICO 02 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão inspiratória máxima em mulheres.

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

No gráfico 03, os resultados opostos foram encontrados para a pressão expiratória máxima em homens, em que os valores obtidos foram inferiores aos valores previstos em todas as medições.

GRÁFICO 03 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão expiratória máxima em homens.

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

-113 -92,66 -100 -99 -90 -92,66 -92,66 -92,66 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição

Obtido Previsto 133,33 129,3 133,68 135,83 141,36 141,36 141,36 141,36 122 124 126 128 130 132 134 136 138 140 142 144

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição

Obtido Previsto

(29)

Observa-se no gráfico 04 que os valores da pressão inspiratória máxima obtidos em homens na 1ª e 2ª medição foram inferiores aos valores previstos. No entanto, na 3ª e 4ª medição, os valores obtidos foram superiores aos valores previstos por Neder.

GRÁFICO 04 - Valores obtidos e previstos da 1ª à 4ª medição da pressão inspiratória máxima em homens.

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

Na Tabela 02, demonstram-se os valores obtidos e previstos da PI Max e PE Max da 1ª à 4ª medição em homens e seus respectivos desvio padrão, em que não há diferença estatisticamente significante (p>0,05), pois apesar de os valores obtidos serem inferiores aos valores previstos por Neder, isto não foi significante.

TABELA 02 - Valores obtidos e previstos da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória

Pressão Obtidos Previstos p - valor

1ª Medição PImáx -121,94 ± 21,42 -131,21 ± 6,28 0,11 PEmáx 133,33 ± 14,55 141,36 ± 6,76 0,06 2ª Medição PImáx -127,22 ± 20,08 -131,21 ± 6,28 0,49 PEmáx 129,30 ± 12,57 141,36 ± 6,76 0,21 3ª medição PImáx -131,94 ± 18,24 -131,21 ± 6,28 0,64 PEmáx 133,68 ± 11,27 141,36 ± 6,76 0,67 4ª medição PImáx -137,50 ± 14,97 -131,21 ± 6,28 0,08 PEmáx 135,83 ± 9,97 141,36 ± 6,76 0,23

Máxima da 1ª à 4ª medição em Homens FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

Nota: PImáx - Pressão Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima

-121,94 -127,22 -137,5 -131,21 -131,21 -131,21 -131,94 -131,21 -140 -135 -130 -125 -120 -115 -110

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição

Obtido Previsto

(30)

Na Tabela 03, constam os valores obtidos e previstos da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima da 1ª à 4ª medição em mulheres e seus respectivos desvios padrão, em que houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) na pressão expiratória máxima da 3ª medição (p=0,04) e em ambas as pressões da 4ª medição (0,04), sendo os valores obtidos superiores ao valor previsto.

TABELA 03 - Valores obtidos e previstos da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória

Pressão Obtidos Previstos p - valor

1ª Medição PImáx -90 ± 23,18 -92,66 ± 2,71 0,89 PEmáx 105 ± 20,91 93,51 ± 3,37 0,34 2ª Medição PImáx -99 ± 27,24 -92,66 ± 2,71 0,68 PEmáx 107 ± 18,90 93,51 ± 3,37 0,07 3ª medição PImáx -100 ± 28,06 -92,66 ± 2,71 0,68 PEmáx 116 ± 17,46 93,51 ± 3,37 0,04* 4ª medição PImáx -113 ± 13,03 -92,66 ± 2,71 0,04* PEmáx 125 ± 14,57 93,51 ± 3,37 0,04*

Máxima da 1ª a 4ª medição em Mulheres FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

Nota: PImáx - Pressão Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima

Na Tabela 04, observa-se a comparação dos valores da média e do desvio padrão do início (1ª medição) e do término (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em homens, demonstrando que houve melhora estatisticamente significante das pressões, apesar de os valores não serem os previstos por Neder.

TABELA 04 - Valores da média e do desvio padrão do início (1ª medição) e do término (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em Homens

Início (1ª Medição) Média ± DP Término (4ª Medição) Média ± DP p-valor PImáx -121,94 ± 21,42 -137,50 ± 14,97 <0,01* PEmáx 133,33 ± 14,55 135,83 ± 9,97 0,00*

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

Nota: PImáx - Pressão Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima DP= Desvio Padrão.

(31)

Na tabela 05, observa-se a comparação dos valores da média e do desvio padrão do início (1ª medição) e do término (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em mulheres, demonstrando que houve melhora estatisticamente significante das pressões, apesar de os valores obtidos serem superiores ao esperado a partir da 3ª medição na pressão expiratória máxima e em ambas as pressões da 4ª medição.

TABELA 05 - Valores da média e do desvio padrão do início (1ª medição) e do término (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em Mulheres

Início (1ª Medição) Média ± DP Término (4ª Medição) Média ± DP p-valor PImáx -90 ± 23,18 -113 ± 13,03 0,00* PEmáx 105 ± 20,91 125 ± 14,57 0,00*

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

Nota: PImáx - Pressão Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima DP= Desvio Padrão.

TABELA 06 – Descrição das infecções relatadas pelos participantes 3 meses antes N % Pneumonia 4 17 Falta de ar 9 37 Bronquite 1 4 Dor no peito 6 25 Asma 3 13 Broncopneumonia 1 4

FONTE: Pesquisa de Campo, 2010.

TABELA 07 – Descrição das infecções relatadas pelos participantes 2 meses depois

N %

Diminuição dos roncos 4 15

Diminuição das dores 7 27

Diminuição da falta de ar 12 46

Diminuição dos chiados 3 12

(32)

5 DISCUSSÃO

No presente estudo, observou-se a comparação dos valores da média e do desvio padrão do início (1ª medição) e do término (4ª medição) da Pressão Inspiratória Máxima e Pressão Expiratória Máxima em homens e mulheres, demonstrando que houve melhora estatisticamente significante das pressões, apesar de os valores não serem os previstos por Neder.

Para Pardi 2008, o estudo demonstrou que a intervenção física pelo treinamento regular da modalidade esportiva natação foi capaz de aumentar significativamente os valores PImáx e das PEmáx de atletas quando comparados com sedentários da mesma faixa etária.

Magalhães (2005) constatou que atletas de natação apresentaram diferença significativa da PImáx e PEmáx quando comparados a indivíduos sedentários; não houve diferença na expansibilidade torácica e mobilidade de tórax entre os grupos.

Segundo West (2002), muitas funções do sistema respiratório alteram-se em resposta ao exercício; a capacidade de difusão do pulmão aumenta em virtude dos aumentos na capacidade de difusão da membrana e do volume de sangue nos capilares pulmonares.

Para Kerbey (2002), outra maneira de se explicar essa maior força muscular respiratória em alunos de natação pode ser devido ao tipo de respiração praticada pelos mesmos, durante a aula de natação. Embora a inspiração seja realizada pela boca, há também uma considerável resistência à expiração do ar na água, obrigando a um desenvolvimento da musculatura respiratória.

Segundo Calvacanti (1994), o que se pretende com a prática de uma atividade física, neste caso, a natação, é o fortalecimento e alongamento muscular, para haver um equilíbrio melhor do tronco e condicionamento respiratório com conseqüente melhora da função pulmonar.

Em um estudo realizado por Saad et al. (2002), foi constatado que ratos submetidos à natação realizaram maior esforço inspiratório, causado pela ação da pressão hidrostática, aumento da freqüência respiratória e aumento da resistência elástica pulmonar, e que, para isso, houve maior necessidade de adaptação aeróbica, com o conseqüente aumento de fibras oxidativas e aumento da resistência à fadiga.

(33)

Segundo Oliveira (1994), o efeito da pressão da água exercida em torno do tórax melhora de forma substancial a musculatura respiratória, sendo, desta forma, uma das atividades mais recomendadas para portadores de infecção respiratória, por melhorar o trofismo e a força dos músculos respiratórios, o condicionamento e a resistência cardiovascular e, também, aumentar a capacidade respiratória.

Para Schoenhofer et al. (2004), a pressão hidrostática trabalha como uma carga para contração do diafragma durante a inspiração, resultando em um exercício para essa musculatura, além de auxiliar na elevação do diafragma e saída do ar durante a expiração, diminuindo assim o espaço morto.

Segundo Neder (1999), a força muscular respiratória, avaliada por intermédio das pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), tem sido estudada amplamente nas últimas décadas e se mostra eficaz. A PEmáx é uma medida que indica a força dos músculos abdominais e intercostais internos enquanto que a PImáx indica a força dos músculos inspiratórios, com maior ênfase no diafragma.

(34)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa demonstrou a eficácia da natação com relação à força muscular respiratória em alunos iniciantes da natação que apresentaram algum tipo de infecção respiratória.

Ponto fundamental no sucesso desta avaliação foi a participação dos pacientes, que se mostraram colaborativos em todo tempo que se submeteram ao teste do manovacuômetro, um dos fatores necessários para o sucesso deste estudo. No decorrer desta pesquisa, encontraram-se algumas dificuldades em relação ao acesso a acervos de referenciais teóricos, considerando a escassez de artigos publicados que estivessem relacionados com o projeto.

Um ponto compensador neste processo foi o fato de que, durante a pesquisa de campo, ao realizar a avaliação dos alunos de natação, houve positiva assistência e orientação de todos os profissionais que lá trabalhavam, que mostraram-se bem atenciosos.

Vale ressaltar que não existe uma verdade absoluta quanto à matéria ora tratada; percebe-se um caminho percorrido, mas há outros a percorrer, fatos e histórias a serem desmistificados, contados, esclarecidos. E é nesta linha de pensamento que se considera que esta pesquisa não encerra o assunto, mas necessita de muitas outras verdades para preenchê-la e, por isso, pretende-se, futuramente, prosseguir com o estudo, com atenção especial ao questionamento sobre como a natação é um meio de diminuir a freqüência de infecções respiratórias.

Um fator tocante na pesquisa de campo foi a demonstração de interesse dos alunos por sua evolução da força muscular respiratória devido à prática da natação. Houve especial cuidado para tirar suas dúvidas e manter um diálogo, para demonstrar interesse pela sua melhora, o que faz a diferença entre um profissional que trata bem e outro que não se preocupa, ao menos, em saber qual o nome do seu paciente. Deve-se lembrar que lidamos com a vida de um ser humano, e não objetos, e que, a partir do primeiro contato, passa a fazer parte do cotidiano do profissional um indivíduo que tem sonhos, é amado e se sente fazendo parte da vida de alguém.

(35)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(36)

KERBEY, F. C. Desenvolvimento da musculatura respiratória durante a prática

da natação. São Paulo: Manole ,2002a.

.

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LISBOA. Infecções respiratórias: uma das principais causas de mortalidade infantil.

2002. Disponível em: www.saude.sapo.pt/artigos. Acesso em 22 set. 2009.

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pulmonares. Robe, 1994.

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PARDI, A. C.R. Avaliação da influência da atividade física regular por

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(37)

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SAAD, P.C.B. et al., Revista brasileira de medicina do esporte, vol. 8, 2002.

SCANLAN, C. L.; WILKINS, R. L.; STOLLER, J. K. Fundamentos da terapia

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SILVEIRA, I. C. O pulmão na prática médica. 4ª ed., V. 1, Rio de Janeiro: Publicações Biomédicas, 2000.

SOARES, P. G., JUVÊNCIO, J. F. A natação enquanto forma de fisioterapia

respiratória. Juiz de Fora, 2008.

(38)

APÊNDICE A:

QUESTIONÁRIO

1) Você tem infecção pulmonar ?

:

Nome: Idade:

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Telefone:

Endereço:

Grau de Escolaridade:

( ) Frequentemente

( ) Raramente

( ) Nunca

2) Você já apresentou sinais ou sintomas como:

( ) Chiado no peito ( ) Ronco

( ) Dor no peito ( ) Outros:

( ) Falta de ar

3) Você teve ou tem alguma patologia pulmonar como:

( ) Asma ( ) Bronquite

( ) Pneumonia ( ) Tuberculose

( ) Outros:

4) Nos últimos 12 meses, você teve tosse seca à noite, sem estar gripado ou com infecção respiratória?

(39)

5) Nos últimos 12 meses, quantas vezes o seu sono foi atrapalhado por chiado no peito?

( ) Nunca acordou com chiado

( ) Menos de 1 noite por semana

( ) 1 ou mais noite por semana

6) Você deixou de realizar atividades por alguma deficiência pulmonar?

R:

7) Você teve algum tipo de alergia?

R:

8) Você tem vícios?

R:

9) Qual foi a última infecção respiratória?

( ) menos de 3 meses

( ) menos de 2 meses

( ) menos de 1 mês

10) Após 2 meses de atividade, o que você observou de melhoria?

( ) Chiado no peito ( ) Ronco

( ) Dor no peito ( ) Outros:

(40)

ANEXO A:

ACEITE DA INSTITUIÇÃO

DECLARAÇÃO:

Declaro em nome de Manoel Ruy Secco, coordenador do SESI (Serviço Social da Indústria), CNPJ: 03.768.023/0001-39, ter conhecimento do Anteprojeto de Pesquisa do trabalho intitulado: “Avaliação da força muscular respiratória em alunos iniciantes da natação”, de autoria dos alunos Ronaldo Freitas Natividade Junior (RG:3780558), Ruth Kelly Castro Bogéa (RG:5081689) e Tatiane Paz de Olanda (RG: 4868856) da Universidade da Amazônia, dando-lhes consentimento para realizar o trabalho nesta Instituição, e coletar dados em nosso serviço durante o período pré-estabelecido pelo cronograma.

Estamos, também, cientes e concordamos com a publicação dos resultados encontrados, sendo obrigatoriamente citado na publicação o SESI como local de realização do trabalho.

(41)

ANEXO B:

ACEITE DO ORIENTADOR

UNIVERSIDADE DA AMAZONIA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA

DECLARAÇÃO:

Eu, Said Kalume Kalif, aceito orientar o trabalho intitulado “AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM INICIANTES DA NATAÇÃO”, de autoria dos alunos Ronaldo Freitas Natividade Junior, Ruth Kelly Castro Bogéa e Tatiane Paz de Olanda, declarando ter total conhecimento das normas de realização de Trabalhos Científicos vigentes, segundo o Manual de Orientação de Trabalhos Científicos do Curso de Fisioterapia da UNAMA para 2010, estando inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por ocasião da defesa do trabalho. Declaro, ainda, ter conhecimento do conteúdo do anteprojeto ora entregue para o qual dou meu aceite pela rubrica das páginas.

Belém - Pará, 17 de maio de 2010.

(42)

ANEXO C:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

“AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS INICIANTES DE NATAÇÃO”

Você está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você.

Eu,________________________________, residente e domiciliado na ______________________, portador da Cédula de identidade, RG ____________, e inscrito no CPF_________________ nascido (a) em _____ / _____/_______, responsável pelo menor ________________________, concordo de livre e espontânea vontade na sua participação como voluntário (a) do estudo “AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS

INICIANTES DE NATAÇÃO”.

Estou ciente de que:

I) O objetivo do estudo é analisar a capacidade pulmonar com a prática da natação, em pessoas que são iniciantes desse esporte, no período de 2 meses, iniciando em abril de 2010 e sendo concluído em maio de 2010, após uma avaliação inicial (aplicação do teste do manovacuômetro e questionário acoplados no TCLE). Ocorrerão mais 3 reavaliações, comparando-se os resultados após todas as reavaliações.

II) Será selecionado um grupo de 23 pacientes de ambos os sexos, iniciantes da prática da natação, com idade entre 17 e 40 anos.

A avaliação da força da musculatura respiratória foi obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um aparelho chamado manovacuômetro Critical MED, modelo MV150/300, escalonado em -150 a + 150cmH2O, constituído de um manômetro, traquéia

(43)

conector, bocal descartável e uma pinça nasal (anexo 4). Ambos os métodos serão usados para a caracterização da amostra. Os dados serão coletados no departamento de esporte e lazer (SESI).

III) O menor não é obrigado a responder as perguntas realizadas no questionário de avaliação;

IV) A participação neste projeto não tem objetivo de submeter o menor a um tratamento, bem como não causará nenhum gasto com relação aos procedimentos efetuados com o estudo;

V) O menor tem a liberdade de desistir ou de interromper a colaboração neste estudo no momento em que desejar, diante a uma comunicação verbal.

VI) A desistência não causará nenhum prejuízo à saúde ou bem-estar físico do menor, com isso não virá a interferir no atendimento ou tratamento médico;

VII) A participação do menor neste projeto contribuirá para acrescentar à literatura dados referentes ao tema, direcionando as ações voltadas para a promoção da saúde, com o risco de contaminação mínima, pois os bocais utilizados serão individuais e descartáveis. Em algum momento, o participante pode sentir algum desconforto como tontura e falta de ar, devido ao esforço respiratório, caso ocorra, os avaliadores pararão imediatamente a execução do teste. E caso o quadro persista encaminharemos a um serviço de pronto atendimento. Não ocorrerão danos à integridade física, psicológica, social e intelectual do mesmo. Porém, apresentará como benefício o conhecimento da sua condição referente à capacidade pulmonar.

VIII) Não receberei remuneração e nenhum tipo de recompensa nesta pesquisa, assim como, o menor do qual sou responsável, sendo minha autorização à participação do menor voluntária;

IX) Os resultados obtidos durante este trabalho serão apresentados em eventos da área da saúde e publicados em revista científica. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será mantido em sigilo;

(44)

X) Caso eu desejar, poderei pessoalmente tomar conhecimento dos resultados parciais e finais desta pesquisa.

( ) Desejo conhecer os resultados desta pesquisa. ( ) Não desejo conhecer os resultados desta pesquisa.

Belém, de de 2010.

Declaro que obtive todas as informações necessárias, bem como todos os eventuais esclarecimentos quanto às dúvidas por mim apresentadas.

( ) Responsável ...

Testemunha 1 : _______________________________________________

Nome / RG / Telefone

Testemunha2 :___________________________________________________

Nome / RG / Telefone

Responsável pelo Projeto:

Said Kalume Kalif: 91 88733246

Pesquisadores responsáveis:

Ronaldo Natividade – 91 81821367 Ruth Kelly Bogéa – 91 81320336 Tatiane Olanda – 91 8108-6991

(45)

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

“AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ALUNOS INICIANTES DA NATAÇÃO”

Você está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo a você.

Eu, ___________________________, residente e domiciliado na ______________________, portador da Cédula de identidade, RG ____________ e inscrito no CPF_________________ nascido (a) em _____ / _____ /_______ , abaixo assinado (a), concordo de livre e espontânea vontade em participar como voluntário (a) do estudo “AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA

EM ALUNOS INICIANTES DA NATAÇÃO”.

Estou ciente de que:

I) O objetivo do estudo é analisar a capacidade pulmonar com a prática da natação, em pessoas que são iniciantes desse esporte, no período de 2 meses, iniciando em abril de 2010 e sendo concluído em maio de 2010, após uma avaliação inicial (aplicação do teste do manovacuômetro e questionário acoplados no TCLE). Ocorrerão mais 3 reavaliações, comparando-se os resultados após todas as reavaliações.

II) Será selecionado um grupo de 23 pacientes de ambos os sexos, iniciantes da prática da natação, com idade entre 17 e 40 anos.

A avaliação da força, da musculatura respiratória será obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um aparelho chamado manovacuômetro Critical MED, modelo MV150/300, escalonado em -150 a + 150cmH2O, constituído de um manômetro, traquéia conector, bocal descartável e uma pinça nasal (anexo 4). Ambos os métodos serão usados para a caracterização da amostra. Os dados serão coletados no departamento de esporte e lazer (SESI).

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III) Não sou obrigado a responder às perguntas realizadas no questionário de avaliação;

IV) A participação neste projeto não tem objetivo de me submeter a um tratamento, bem como não me causará nenhum gasto com relação aos procedimentos efetuados com o estudo;

V) Tenho a liberdade de desistir ou de interromper a colaboração neste estudo no momento em que desejar, diante a uma comunicação verbal.

VI) A desistência não causará nenhum prejuízo à minha saúde ou bem estar físico. Não virá interferir no atendimento ou tratamento médico.

VII) A minha participação neste projeto contribuirá para acrescentar à literatura dados referentes ao tema, direcionando as ações voltadas para a promoção da saúde, com o risco de contaminação mínima, pois os bocais utilizados serão individuais e descartáveis. Em algum momento, o participante pode sentir algum desconforto como tontura e falta de ar, devido ao esforço respiratório. E caso o quadro persista, encaminharemos a um serviço de pronto atendimento. Não ocorrerão danos à integridade física, psicológica, social e intelectual do mesmo. Porém, apresentará como benefício o conhecimento da sua condição referente à capacidade pulmonar.

VIII) Não receberei remuneração e nenhum tipo de recompensa nesta pesquisa, sendo minha participação voluntária;

IX) Os resultados obtidos durante este trabalho serão apresentados em eventos da área da saúde e publicados em revista científica. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será mantido em sigilo;

XI) Caso eu desejar, poderei pessoalmente tomar conhecimento dos resultados parciais e finais desta pesquisa.

( ) Desejo conhecer os resultados desta pesquisa.

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Belém, de de 2010.

Declaro que obtive todas as informações necessárias, bem como todos os eventuais esclarecimentos quanto às dúvidas por mim apresentadas.

( ) Responsável ...

Testemunha 1 : _______________________________________________

Nome / RG / Telefone

Testemunha 2 : ________________________________________________

Nome / RG / Telefone

Responsável pelo Projeto:

Said Kalume Kalif: 91 88733246

Pesquisadores responsáveis:

Ronaldo Natividade – 91 81821367 Ruth Kelly Bogéa – 91 81320336 Tatiane Olanda – 91 8108-6991

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ANEXO D: Avaliação pulmonar por manovacuômetro:

Durante este teste, deve ser levado em consideração o sexo juntamente com a idade como variável, e as aferições são feitas em limites de encurtamento e estiramento muscular voluntário, de modo a maximizar a força muscular pulmonar.

A avaliação da força da musculatura respiratória foi obtida por meio de medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), utilizando um manovacuômetro Critical MED, modelo MV150/300, escalonado em -150 a + 150cmH2O, constituído de um manômetro, traquéia conector, bocal descartável e uma pinça nasal.

Para a coleta dos dados, os voluntários foram orientados: • Sujeito sentado a 90°, com os pés apoiados no chão; • Colocado o bocal e a pinça nasal.

1. Pressão inspiratória máxima;

• Foi solicitada uma expiração até nível de Volume Residual (VR);

• Fechando imediatamente o orifício de oclusão e solicitado uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT), permanecendo por 2 segundos de força sustentada.

2. Pressão expiratória máxima;

• Foi solicitada uma inspiração até o nível de CPT;

• Fechando imediatamente o orifício de oclusão e solicitado uma expiração em nível de Volume Residual, com sustentação de 2 segundos.

As coletas de dados serão realizadas três vezes em cada indivíduo, com intervalo de descanso de um minuto após cada manobra.

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