• Nenhum resultado encontrado

Programação da Semana Santa Confira na Agenda, página 3 II 25

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Programação da Semana Santa Confira na Agenda, página 3 II 25"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Amados irmãos e irmãs, neste mês, vamos aprofundar no sentido da Quaresma.

A palavra “Quaresma” vem do termo Quadragésima, que em la-tim significa “quarenta dias”. São quarenta dias em que o nosso coração se volta para o Senhor com maior intensidade na prática do jejum, da oração e da caridade. É um tempo de penitência, em que a igreja recorda o período em que Jesus esteve no deserto e foi tentado pelo demônio. Tempo de preparação e mudança. Somos convidados a praticar o jejum, a penitência, a oração e as obras de caridade a fim de nos prepararmos para a grande festa da Páscoa. Quanto ao jejum, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nos orienta neste assunto. É oportuno lembrar também que o jejum é obrigatório para os católicos, entre 18 e 65 anos de idade, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Semana Santa. Obviamente, as pessoas que estão em pleno vigor com sua saúde.

Inúmeras práticas devocionais são observadas neste tempo. A reza da vias-sacras às sextas-feiras, os mistérios Dolorosos do Rosário e a veneração à imagem do Cristo morto. Além disso, a importância de fazer exames de consciência e a confessar-se. A cor litúrgica é o roxo, que lembra o recolhimento. Sendo assim, é o tempo de rompimento total com o pecado. Alguns pensam que não têm pecado, se julgam irrepreensíveis, mas, na verdade, muitas vezes não percebem os próprios pecados por causa de uma consciência mal formada que os acaba encobrindo. Para não cairmos nesse erro, temos de comparar a nossa vida com a daqueles que foram os modelos de santidade: Cristo, a Virgem Maria e os Santos.

Na tradição bíblica, diversos acontecimentos se estenderam por um período que leva o número 40: o jejum de Jesus no deserto ocorreu em 40 dias; o dilúvio do qual Noé sobreviveu também levou 40 dias e 40 noites (Gn 7,4.12); a travessia do deserto por Moisés e os hebreus ocorreu em 40 anos; Moisés que jejuou 40 dias (Êxodo 34,28); Elias fez uma caminhada de 40 dias até o monte Horeb (I Reis 19,8); Jonas profetizou que, dentro de 40 dias, Nínive seria destruída. O povo se arrependeu e a sentença foi cancelada (Jn.3.4) etc. Um dos aspectos predominantes nes-sas passagens bíblicas é o que se refere à espera por algum fato, pela conclusão de uma tarefa ou simplesmente pelo fim de uma situação difícil.

Vivemos no tempo do imediatismo. Se uma espera de 40 minutos pode parecer uma eternidade, o que dizer de 40 dias? É o teste

março 2021

da perseverança. Aproveitemos bem esta quaresma para que alcancemos a conversão do coração que agrade Nos-so Senhor Jesus Cristo.

A Quaresma é uma prática realizada por nós católicos, assim como por devotos da Igreja Ortodoxa, anglicanos e luteranos. É uma prática da Igreja que se consolidou no século IV d.C., mais precisamente no ano de 325, quando ocorreu o Primeiro Concílio de Niceia. Esse concílio con-sistiu basicamente em um encontro de bispos para debater questões importantes relativas à fé cristã nos primórdios da Igreja. Se você ainda não entrou no clima da quares-ma, lembro o que disse o Profeta Joel: ‘Rasgai o coração e voltai-vos para o Senhor’, é tempo de renovar a aliança de amor que Deus fez conosco, é tempo de subir a Montanha, de estar no deserto com Deus, de nos fortalecer espiritual-mente para vencermos as tentações do dia a dia. Voltemos o nosso olhar para a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e vivamos com intensidade esta quaresma. Deus te abençoe e que você acolha o convite do Senhor: “Este é o meu fi-lho Amado, escutai o que Ele diz” (Mc 9,7), “Convertei-vos e crede no Evangelho”, “Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

Padre Paulo Marcony Pároco

Programação da Semana Santa

(2)

Expediente

-

Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da Saúde Direção: Pe. Paulo Marcony D. Simões Produção: Pascom

Jornalista responsável: MG5760JP Impressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuita Rua Dom Prudêncio, 128 - Centro

Itabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

Sabemos que as dificuldades de José não terminaram na gruta de Belém. Imediatamente após o nascimento de Jesus, obedeceu ao anjo e conduziu sua família ao Egito para proteger o recém-nascido das ambições perver-sas de Herodes. Assim, tornaram-se migrantes. Podemos imaginar o pobre José, buscando um emprego, tentando oferecer o mínimo para sua família nas terras estrangeiras do Egito.

Depois de Maria, a Mãe de Deus, ne-nhum Santo ocupa tanto espaço no magistério pontifício como José, seu esposo. São Paulo VI faz notar que a sua paternidade se exprimiu, concre-tamente, «em ter feito da sua vida um serviço, um sacrifício, ao mistério da encarnação e à conjunta missão reden-tora; em ter usado da autoridade legal que detinha sobre a Sagrada Família para lhe fazer dom total de si mesmo, da sua vida, do seu trabalho; em ter convertido a sua vocação humana ao amor doméstico na oblação sobre-hu-mana de si mesmo, do seu coração e de todas as capacidades no amor colo-cado ao serviço do Messias nascido na sua casa». (Patris corde)

São José, rogai por nós!

Fonte: Vatican News/ Carta Apostólica Patris corde - Papa Francisco

realizado. A Sagrada Escritura não es-conde as dificuldades pessoais que São José precisou enfrentar ao receber o anúncio de que sua futura esposa, sem ter contato com homem algum, estava grávida.

O Evangelho dá a José o título de justo (Mt 1,19), termo raríssimo e concedido a pouquíssimos personagens na Sagrada Escritura. Justamente porque equivale a palavra santo que, no Antigo Testamen-to, é um atributo reservado somente a Deus (Ecle 7,20). Isso revela muito so-bre a integridade, os valores e a santi-dade de vida de José. Era um homem fiel a Lei, observador dos mandamentos e preceitos da Torah. Por isso, com sua obediência a Deus, escuta a voz do anjo e não teme em aceitar Maria como es-posa e assumir o Filho de Deus como seu próprio filho.

A vida de São José e de Maria não será nada fácil. Terão de enfrentar as dificul-dades das mais diversas. Eram pobres. O termo que conceitua a profissão de José em grego é tekton que não sig-nifica simplesmente carpinteiro, mas aquele que constrói, uma espécie de ar-tesão. José, na verdade, era um artista. Ganhava pouco e, como muitos pais de família, viveu a angústia de não poder dar conforto e segurança aos seus. Esta tristeza José sentiu na pele, principal-mente quando viu sua esposa dando à luz em lugar paupérrimo, no frio e na miséria.

São José

19 de março

Em 19 de março celebramos a Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria. Poucas são as citações sobre ele nos evan-gelhos. No entanto, em Mateus e Lucas, mesmo as poucas narrativas nos sinalizam o pai que São José foi para Jesus e a mis-são que a Providência Divina lhe confiou. Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convocou o “Ano de São José” com a Carta apostó-lica “Patris corde – Com coração de Pai”. A Tradição Cristã sempre teve uma espe-cial atenção à importância do sim de Ma-ria, mas nem sempre reconheceu com a mesma consciência a importância do sim de José, o carpinteiro de Nazaré, a quem Maria estava prometida em casamento. Foi crucial a aceitação de José para que o plano da Salvação de Deus pudesse ser

(3)

Março

Nesta edição do Evangelizador destinamos uma parte especial para os textos sobre a Semana Santa.

A Semana Santa, também denominada Semana Maior, conduz os fiéis ao ápice da fé cristã. A partir do Domin-go de Ramos, até o DominDomin-go da Páscoa, toda a Igreja celebra os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Domingo de Ramos marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, sendo aclamado pelo povo: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana no mais alto dos céus!” (Mt 21,9) – um canto de exaltação e adoração ao messianismo de Jesus. A tradicional procissão, realizada neste dia, lembra este momento de acolhida, quando o povo ovaciona Jesus com os ramos.

O ponto alto da Semana Santa tem início com o Tríduo Pascal. Começa na Quinta-feira Santa, com a Missa de Lava-pés, momento em que Jesus, em completa humil-dade, deixa-nos o exemplo do amor ao próximo e da im-portância de servir: “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Também é neste dia que a Igreja recorda a instituição da Sagrada Eucaristia e do sacerdócio.

A Sexta-feira Santa é o dia em que Jesus se entrega como vítima para a salvação da humanidade. É dia de jejum e abstinência de carne; de silêncio em atitude de oração e contemplação. Celebra-se a Solene Ação Litúr-gica, a adoração da cruz e a distribuição da Eucaristia. Neste dia não há Missa – “Tudo está consumado” (Jo 18,30).

No Sábado Santo, a Igreja Católica celebra a Vigília Pas-cal, a ‘mãe de todas as vigílias santas’. Nesta celebração acontece a Bênção do Fogo Novo e do Círio Pascal – momento em que os fiéis renovam sua fé em Cristo, luz do mundo, e proclamam solenemente a Páscoa com o canto do Exultat. Jesus ressuscitou.

O Domingo da Páscoa é o dia mais importante para a fé cristã. Nele celebramos a vitória de Jesus sobre a mor-te. Marca o início de um novo ciclo, denominado Tempo Pascal.

Semana Santa

programação - Semana Santa

28/03 a 04/04

Domingo de Ramos - 28/03

7h30 - Missa/ Comunidade N. Sra. de Fátima 10h – Missa / Comunidade Matriz N. Sra. da Saúde 17h – Missa / Comunidade N. Sra. da Conceição 19h – Missa e bênção dos ramos na Matriz da Saúde

Segunda-feira Santa- 29/03

19h – Santa Missa e Via-Sacra diante da imagem de Nosso Senhor dos Passos na Matriz Nossa Senhora da Saúde

Terça-feira Santa - 30/03

19h - Santa Missa e Meditação das Sete Dores diante da ima-gem de Nossa Senhora das Dores na Matriz da Saúde

Quarta-feira Santa - 31/03

7h – Confissão Comunitária – Igreja N. Sra. de Fátima

19h - Santa Missa e Sermão do Encontro com as imagens de Nossa Senhora da Dores e Nosso Senhor dos Passos na Ma-triz Nossa Senhora da Saúde

Tríduo Pascal

Quinta-feira Santa - 1/04

9h – Missa do Crisma – Co-Catedral em Cel. Fabriciano 18h – Missa na Comunidade N. Sra. da Conceição

19h – Celebração da Palavra na Comunidade N. Sra de Fátima 19h30 - Santa Missa da Ceia do Senhor e da instituição da Eucaristia na Comunidade Matriz N. Sra. da Saúde

Sexta-feira da Paixão - 2/04

15h - Celebração da Paixão do Senhor e adoração da cruz na Matriz Nossa Senhora da Saúde

15h – Celebração da Paixão do Senhor e adoração da Cruz com Ministros na Comunidade N. Sra. de Fátima

15h – Celebração da Paixão do Senhor e adoração da Cruz com Ministros na Comunidade N. Sra. Conceição

18h – Celebração da Paixão do Senhor e adoração da Cruz na Comunidade Matriz N. Sra. da Saúde

Sábado Santo - 3/04

Ainda estão para ser definidos horário e local da celebração da Vigília Pascal

Domingo de Páscoa - 4/04

7h30 – Missa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima 10h – Missa na Comunidade Matriz N. Sra. da Saúde 15h – Missa na Comunidade Nossa Sra. da Conceição 17h – Carreata com a imagem de Jesus Ressuscitado 19h – Missa na Matriz Nossa Senhora da Saúde

(4)

Semana Santa

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

“A entrada de Jesus em Jerusalém é um chamado à vida. Ele é a Vida que abre caminho por aqueles espaços ur-banos, carregados de poder e morte. Vida despojada de vaidade e prestígio, conduzida por um jumentinho. Jesus se apresenta sem coroa e sem ornamentos; não tem outra coisa a compartilhar a não ser o amor e o serviço; não vem para governar e impor sua vontade, mas fazer-se irmão de todos. Jesus não busca grandes aclamações, nem aplau-sos, mas tão somente busca o sentido e a razão de viver.”

- Padre Adroaldo Palaoro

O Domingo de Ramos abre a Semana Maior com a triunfal entrada de Jesus em Jerusalém e o reconhecimento de que Ele é o Filho de Deus.

Neste domingo, portanto, celebramos dois mistérios: 1º. a entrada solene do Senhor em Jerusalém, já como um prelúdio das dores e humilhações, para viver sua Passa-gem do mundo para o Pai;

2º. o Mistério de sua Paixão e Morte. Por isso a deno-minação: Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. A procissão é de ramos; a Santa Missa é da paixão.

Cristo entra em Jerusalém para entregar-se como oferta ao Pai, em nome de cada um de nós, aceitando sofrer as consequências da nossa falta de amor e de caridade, do nosso egoísmo.

É interessante observar que, no Evangelho de São João, essa entrada de Jesus em Jerusalém tem uma data pre-cisa: ela acontece no “dia seguinte” (12,12) ao episódio da unção de Betânia (12,1-11), que aconteceu “seis dias antes da Páscoa” (12,1) - o que torna claro que o que ce-lebramos no Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor aconteceu 5 dias antes das festividades da Páscoa.

“O povo lançava ao solo seus mantos. O que deveríamos pôr como tapete para que Jesus venha até nós caminhan-do sobre ele? Em vez de mantos, talvez pudéssemos cobrir o solo com tudo aquilo que nos sobra e outros necessitam; também deveríamos forrar o chão com nossas debilida-des, com nossas resistências, com nossas carências… Porque também nossas pobrezas podem cobrir de festa o caminho. O caminho de Jesus que vem a nós é também caminho de libertação e cura.” - Padre Adroaldo Palaoro

Quinta-feira Santa

Na Quinta-feira Santa à tarde, quando se inicia o Tríduo

Pascal, a Igreja celebra a instituição do maior dos

sacra-mentos, a Eucaristia – o sacramento do amor,

Sacramen-tum caritatis. A oferta de Jesus na cruz foi

sacramental-mente antecipada na última Ceia pelas palavras do Mestre sobre o pão e sobre o vinho, respectivamente: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. (...) Essa taça é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós.” Lc 22,19s Jesus, com efeito, ordenou aos apóstolos que, repetindo o seu gesto, celebrassem o Seu sacrifício ao longo da his-tória da Igreja: “Fazei isto em minha memória” (Lc 22,19). Pela Eucaristia, a Igreja é associada ao sacrifício redentor de Cristo em favor da salvação do mundo. Por ela, a pre-sença de Jesus na Igreja se realiza de um modo intenso e extraordinário e o Povo de Deus a caminho é alimentado e fortalecido com o Pão do Céu. Vemos, assim, a importância da nossa participação anual nessa celebração e a alegria de celebrá-la solenemente aos domingos e dias de semana. Ao ordenar aos apóstolos a celebração da Eucaristia, Je-sus instituiu o sacerdócio ministerial. Na Igreja, em virtude do Batismo, todos são inseridos no único sacerdócio de Cristo. Entretanto, como o plano de Deus obedece à eco-nomia sacramental, existem na Igreja aqueles que fazem as vezes de Cristo Sacerdote, Cabeça da Igreja. Estes são os sacerdotes ordenados.

Com efeito, Cristo inaugurou um novo sacerdócio, o sacer-dócio da Nova Aliança. Os sacerdotes do Antigo Testamen-to ofereciam a Deus sacrifícios externos. Jesus, no entanTestamen-to, ofereceu ao Pai a sua própria vida. O sacrifício que Jesus Sacerdote ofereceu a Deus é um sacrifício existencial, o sacrifício da vida conformada à vontade divina. A morte na cruz é o grande sinal de que Jesus não se acovardou, mas levou até o fim a missão que o Pai lhe confiara. Jesus é o novo Adão. O velho Adão desobedeceu a Deus, mas o novo foi-Lhe fiel até o derramamento do próprio sangue. Para que a humanidade se renovasse e pudesse obedecer a Deus à semelhança do Homem Novo, Jesus Cristo, Ele dispôs que todos os homens se associassem a seu Filho pela graça. A graça é uma ajuda, um favor de Deus conce-dido em benefício da nossa fraqueza. A graça de Deus nos tira do pecado, renova-nos, santifica-nos e nos dispõe para receber um dia a glória celeste em todo o seu esplendor. A Eucaristia comunica-nos a vida mesma de Cristo, a fim de que façamos o que Cristo fez: entregar a vida a Deus como um sacrifício de louvor. Na verdade, servir a Deus significa realizar nossa suprema vocação. E servir a Deus é reinar. Fonte: CNBB

(5)

Sexta-feira da Paixão

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” - João 15,13.

A Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão é o dia em que os cristãos celebram a crucificação e morte de Je-sus. Nesse dia, Cristo cumpre a promessa de libertar os cristãos de seus pecados através da Sua Morte na Cruz e Ressurreição. A Sexta-feira da Paixão de Cristo é um dos dias mais importantes do calendário cristão e é cele-brada com jejuns e orações pelo mundo todo.

Jesus tinha pregado durante cerca de três anos, pre-parando discípulos para formar a Sua Igreja. Chegou, então, a hora de cumprir sua missão maior – salvar o mundo. Na época da Páscoa judaica, Jesus foi para Je-rusalém, onde foi traído por um dos seus discípulos e preso.

Na Sexta-feira Santa, Jesus foi julgado pelos líderes reli-giosos judeus e condenado por blasfêmia. Foi açoitado, torturado e levado para fora da cidade, onde foi crucifica-do em um monte chamacrucifica-do Gólgota, junto a crucifica-dois ladrões. Os soldados dividiram seus pertences entre eles e mui-tas pessoas zombaram de Cristo. O céu ficou escuro e, às três da tarde, da Sexta-feira Santa, Jesus deu um bra-do e morreu (Marcos 15,37-39). Nesse momento, houve um terremoto e o véu do templo foi rasgado ao meio. A Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo constituem o ponto central e definitivo da salvação dos homens. É a Páscoa de Jesus. Por ela, Jesus salvou a humanidade. A Páscoa é o mistério unificador de toda nossa fé cristã.

A Sexta-feira Santa é um dia de “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.

Uma prática de piedade valiosa é meditar a dolorosa Pai-xão do Senhor, se possível, diante do Sacrário, na Igreja, usando a narração que os quatro evangelistas fizeram. Fonte: Renata Dantas - Canção Nova

Sábado Santo - Vigília Pascal

Diferentemente do significado popular da palavra tríduo que na prática devocional católica e nas normas litúrgi-cas para a Semana Santa sugere a ideia de preparação, no enfoque pascal é diferente. O tríduo se apresenta não como um tempo de preparação, mas sim como uma grande celebração pascal.

O Sábado Santo é dia de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há nenhum sacramento (missa, bati-zado, casamento), enfim nenhuma celebração. Depois do silêncio do Sábado Santo, em que a Igreja medita e reflete Cristo morto, eis que chegamos à noite da Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, em que celebramos a vitória de Cristo sobre a morte: a morte foi vencida e a Igreja vibra e renova a sua fé, a sua esperança numa plenitude vivida de realização que Cristo já semeou, plantou na terra e que nos fins dos tempos se realizará plenamente. A cerimônia é carregada de ricos simbolis-mos, que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.

A Páscoa é o êxodo, a passagem do homem da escra-vidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta pas-sagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quan-tos deserQuan-tos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quan-do falta o amor de Deus e ao próximo, quanquan-do falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos secos (Ez 37, 1-14).

Cardeal Orani João Tempesta (Arcebispo do Rio de Janeiro)

Semana Santa

(6)

vira lugar tão escuro e quente como aquele. Estavam juntos seis catecúmenos. Como estava também um catequista, eles puderam receber o batismo. Logo após foram todos decapi-tados na arena de Cartago, no dia 7 de março de 203. Felici-dade estava grávida com esperança de logo ser mãe para se unir aos outros mártires. Dois dias antes do martírio teve um parto muito doloroso. Um soldado escarnecia dela por causa das dores do parto: “Você está se lamentando agora, e quan-do as feras a estiverem mordenquan-do?” Ela respondeu cheia de fé: “Agora sou eu que estou sofrendo, mas no martírio será Cristo que sofrerá por mim”.

Ser cristão naquele tempo de sangue e de fé era risco contí-nuo de vida. A qualquer momento podia terminar a vida num circo enfrentando as feras para divertir o povo. Perpétua tinha um filhinho de colo. O pai dela, pagão, suplicava-lhe, humi-lhava-se, recordava-lhe os deveres para com a tenra criatura. Bastava uma palavra contra a fé cristã e ela estaria de volta no seio da família. Perpétua, embora soluçando, repetia: “Não posso, sou cristã”.

As lembranças e anotações escritas por Perpétua formam um livro com o título: Paixão de Perpétua e Felicidade. Tertuliano teria completado depois a narração do holocausto das duas santas. A delícia daquelas páginas encheu de admiração e de emoção inúmeras pessoas. Grande parte do drama tem vivência interior, através da extrema sensibilidade feminina, pela narração viva e clara de Perpétua. Ela realça as particu-laridades que o melhor panegirista esquece ou deixa de lado. Por isso Perpétua foi solicitada pelos irmãos e companheiros de fé e de martírio para deixar um testemunho escrito para que servisse de edificação para todos os cristãos.

Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Paixão de Cristo.

Resta-nos relembrar a trajetória do grupo que estaria se preparando para a encenação que acontecia sempre na Sexta -feira da Paixão: os ensaios, busca de patrocínios, revisão nos figurinos, a montagem do palco, som ade-quado, uma boa iluminação, o adro da Igreja Nossa de Fátima e a Praça Apolo se transformando em cenário. A música “Foi por você”, tema da apresentação que por anos levou os fiéis da região de Itabira a lotar a Praça Apolo, Vila Amélia, pode agora ser meditada pelos inte-grantes do “Quadro Vivo” com uma outra ótica: ouvir e guardar no coração.

Cada integrante do grupo, longe do palco, precisa tomar posse: o que fora anunciado por eles, deve ser assumido enquanto relembram os momentos vividos no período da quaresma, quando se preparavam para a apresentação que emocionou a tantos.

A pandemia afastou os fiéis da praça, tirou dos palcos os integrantes do Quadro Vivo, mas não tirou a esperança de que foi por cada um de nós que Jesus morreu e res-suscitou dos mortos.

Não se ouvirá a música indicando o início da apresen-tação, os aplausos ao final de cada ato, mas em cada mente, em cada coração, a certeza de que o sacrifício de Jesus não foi em vão.

Todos os esforços do “Grupo Quadro Vivo Paixão de Cristo” também não foram em vão e que seja anunciado em cada canto do universo a verdade que a música nos transmite.

“Foi por você que Eu me deixei ser tão chagado e ferido. Por isso sinta-se amado e querido. Pois é o Meu amor que cura sua dor. Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado. Por isso sinta-se querido e amado pois é o Meu amor que cura sua dor” (Música Foi por você: Anjos de Resgate)

(7)

Aconteceu

“Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo”… (Lc 1,31)

A Solenidade da Anunciação do Senhor é uma das mais belas festividades Marianas. Com o anúncio da Encarna-ção do Filho de Deus à Virgem Maria, Deus entra em nosso mundo fazendo-se humano como nós. Assim, a entrada do Verbo Divino (Nosso Senhor Jesus Cristo) em nosso meio eleva a natureza humana a um grau de santidade jamais imaginado por alguém. Pelo “sim” de Maria manifesta-se a maior expressão do amor de Deus por toda a humanidade. Maria, o primeiro sacrário vivo da Eucaristia, recebeu dos cristãos o título de Nossa Senhora da Anunciação. A Vir-gem Maria foi contemplada no Mistério da Encarnação como a escolhida para ser a Mãe de Deus. Diante do anún-cio do anjo Gabriel, Ela se submete num ato de fé e de hu-mildade. Aceitando a sua parte na missão salvífica, Maria Santíssima demonstra sua confiança no Senhor Deus fa-zendo-se Instrumento Divino nos acontecimentos que hão de vir. Pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da Maternidade Divina e, também, os sofrimentos e os sacrifícios que a ela estavam ligados.

Cabe ressaltar, na Anunciação, duas características da Virgem Maria que foram determinantes para a Encarnação do Verbo e para a Salvação da humanidade: sua fé e sua disponibilidade.

Por causa de sua fé, Maria, mesmo sem saber como acon-teceriam os fatos a partir daquele instante, aceita fazer a vontade de DEUS, incondicionalmente. Como serva não tem mais direitos, por essa razão, se coloca numa atitude de total disponibilidade ao Seu Senhor.

Maria Santíssima compreendia a grandeza de Deus e o nosso “nada”. Devido à sua humildade, assustse ao ou-vir os louvores do Anjo: “Ave, cheia de graça.”

“Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a Vossa vontade.” (Lc 1, 38)

Fonte: A12

FIQUE POR DENTRO

Anunciação do Senhor -

25/03

Quarta-feira de Cinzas - 17/02

‘Arrependei-vos e acreditai no Evangelho’.

Apesar da pandemia, a Santa Missa das Cinzas foi celebra-da nas três comunicelebra-dades paroquiais conforme orientações da Congregação para o Culto Divino.

Formação sobre CFE - 2021

Na noite de segunda-feira, 08/02, coordenadores, lideranças das comunidades, movimentos, pastorais e serviços da nossa Paróquia e o pároco, Padre Paulo Marcony, participaram da for-mação sobre a Campanha da Fraternidade 2021 com a Equipe Paroquial de Assessoria Pastoral (Epap).

(8)

Semana Santa

especial

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

O Domingo de Ramos da Paixão do Senhor abre a Semana Santa. A semana mais importante para os cristãos católicos.

No Domingo de Ramos, relem-bramos e celerelem-bramos a chegada de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sua Pai-xão, Morte e Ressurreição. O Domingo de Ramos tem esse nome porque o povo cortou ra-mos de árvores para cobrir o chão onde Jesus passava mon-tado num jumentinho.

O povo clamava Jesus e o exal-tava como o Rei dos Judeus, e isso provocou muita inveja nos mestres da lei, que ficaram com medo de perder o poder.

Assim começou uma trama para condenar Jesus à morte na cruz. Na celebração do Domingo de Ramos proclamamos dois evan-gelhos: o evangelho da Entrada e o da Paixão.

No evangelho da entrada, lem-bramos a chegada de Jesus a Jerusalém, e no evangelho da Paixão é narrado seu julgamen-to.

No Domingo de Ramos devemos nos lembrar que Jesus morreu na cruz para nos salvar da es-cravidão do pecado.

Devemos lembrar também de crer nos mistérios da fé e na res-surreição.

(9)

Semana Santa

especial

Quinta-feira Santa

Na Quinta-feira Santa, acontecem duas celebrações importantes.

Uma delas é a chamada “Missa do Crisma”, na qual o Bispo da Diocese abençoa os santos óleos

(do Crisma, dos Enfermos e do Batismo). O nosso bispo é Dom Marco Aurélio Gubiotti.

A outra celebração é a que faz memória da Última Ceia que Jesus fez com seus discípulos. É a

“Ins-tituição da Eucaristia” e do sacerdócio ministerial.

Relembra-se na Quinta-feira Santa o gesto do “lava-pés”. Assim, Jesus nos ensina a importância

de servir aos irmãos.

(10)

Semana Santa

especial

Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Paixão

e Morte de Jesus Cristo.

O silêncio, o jejum e a oração marcam

esse dia.

Não é um dia de luto ou tristeza, mas de

grande respeito diante da morte do

Se-nhor.

Esse dia faz parte do Tríduo Pascal em

que celebramos e contemplamos a

Pai-xão, Morte e Ressurreição de Cristo.

É o único dia em que não se celebra a

Eu-caristia - a Santa Missa.

Sexta-feira Santa

Sábado Santo

Neste dia, recordamos que Jesus está no

sepulcro, após ser crucificado. É um

sá-bado para meditarmos a morte de Nosso

Senhor Jesus Cristo, durante todo o dia.

Mas à noite, somos convidados a ficar

gilantes porque é chegada a hora da

vi-gília mais importante de todas: a Vivi-gília

Pascal.

Ela faz memória da noite santa da

ressur-reição de Jesus. Celebramos aqui a

vitó-ria do Cristo sobre a morte e é neste dia

especial que acendemos o Círio.

(11)

Semana Santa

Símbolos Pascais

Trigo e Uva

Simbolizam o Pão e o Vinho da Santa Missa, o Corpo e o Sangue que o próprio Jesus

nos deu na Última Ceia.

Sinos

“Cantam” festivamente anunciando a alegria e na festa da ressurreição, a Pás-coa de Nosso Senhor Jesus Cristo, eles expressam os

cânticos de aleluia.

Vela

Simboliza a presença de Cristo Ressuscitado, a luz

do mundo no meio da comunidade de fé.

Girassol

Esta flor, voltada para

o sol, representa a comunidade dos fiéis que sempre se volta para

Jesus - a verdadeira Luz do Mundo.

Cordeiro

Representa Jesus Cristo, o ver-dadeiro Cordeiro de Deus que

tira o pecado do mundo.

Ovo

Símbolo da vida que surge repentinamente, simboliza

também a ressurreição.

Coelho

O coelho é o símbolo da fecundidade - simboliza a Igreja que gera, por meio do batismo, novos

filhos(as) para a comu-nidade cristã.

Peixe

O peixe é o mais antigo símbolo de Cristo. No mar

divino da graça, vivemos mergulhados, somos

pei-xinhos de Cristo, por Ele muito amados.

Referências

Documentos relacionados

agendadeeventos 03 de jan 1ºGrandePrémiodeAtletismodeTunes CampeonatoRegionaldeMarchaAtléticaI9h00

novamente aceito no seguro mediante preenchimento de proposta de adesão, o Segurado deverá cumprir novo período de carência, salvo expressa menção em contrário

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Um modelo que expressa a relação entre a constante dielétrica do solo (Ka) e θθθθθ foi ajustado por meio de regressão polinomial múltipla, com a incorporação da Ds para

Por meio dos registros realizados no estudo de levantamento e identificação de Felinos em um remanescente de Mata atlântica, uma região de mata secundária

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O desenvolvimento experimental consistiu na determinação dos hormônios naturais estrona (E1), 17β-estradiol (E2), estriol (E3), do hormônio sintético 17α-etinilestradiol

A dissertação se alicerça nas normas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (anexo A), estruturada em