Colaboração: Ação de formação financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) GOVERNO DA REPÚBLICA
PORTUGUESA
A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) representa uma pessoa coletiva de direito privado, dotada de personalidade jurídica sem fins lucrativos.
Segundo os estatutos, a APDH, tem por fins, entre outros:
Promover e desenvolver a inovação no âmbito da gestão hospitalar; Promover a melhoria dos cuidados hospitalares; Promover a efetividade, eficiência e humanização nos hospitais; Divulgar informação técnica e em geral a que se revestir de interesse para os Hospitais; Promover e desenvolver programas de formação a nível nacional e internacional, participando em programas de intercâmbio para profissionais de saúde, designadamente com a Federação Europeia dos Hospitais (HOPE), com a European Health Care
Management Association (EHMA) e com a European Association of Hospital Managers (EAHM); Promover e
participar em processos de acreditação e melhoria da qualidade dos hospitais.
Para o cumprimento destes fins, a APDH apoia e desenvolve iniciativas de formação-ação que contribuam para a melhoria do acesso, numa ótica de qualidade, privilegiando a equidade, a efetividade e a eficiência, bem como a segurança do doente, que progressivamente assumem maior importância na área da saúde para responder adequada e atempadamente aos atuais desafios.
A ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. tem por missão assegurar a gestão dos recursos financeiros e humanos do Ministério da Saúde (MS) e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como das instalações e equipamentos do SNS, proceder à definição e implementação de políticas, normalização, regulamentação e planeamento em saúde, nas áreas da sua intervenção, em articulação com as Administrações Regionais de Saúde, I. P., no domínio da contratação da prestação de cuidados.
A ACSS, I.P. prossegue, entre outras atribuições, nomeadamente: Coordenar, monitorizar e controlar as atividades no MS para a gestão dos recursos financeiros afectos ao SNS, designadamente definindo, de acordo com a política estabelecida pelo membro do Governo responsável pela área da saúde, as normas, orientações e modalidades para obtenção dos recursos financeiros necessários, sua distribuição e aplicação, sistema de preços e de contratação da prestação de cuidados, acompanhando, avaliando, controlando e reportando sobre a sua execução, bem como desenvolver e implementar acordos com entidades prestadoras de cuidados de saúde e entidades do sector privado ou social, responsáveis pelo pagamento de prestações de cuidados de saúde.
“Formador”
José Carlos Queimado
Nota Curricular
•
Director Executivo do ACES Algarve I – Central (desde Janeiro 2012)
•
Director do Departamento de Contratualização da ARS Algarve (2007/2011)
•
Responsável da Agência de Contratualização dos Serviços Saúde do
Algarve (2005/2007)
•
Técnico Superior da Agência de Contratualização dos Serviços de Saúde
do Algarve (1997/2005)
•
Licenciado em Economia
•
Pós-graduado em Gestão de Entidades Públicas
•
Programa Avançado de Gestão da Saúde
Unidade Formativa 3
A Gestão e a Motivação
das equipas
A gestão e motivação das equipas
Conteúdo Programático (12 horas)
1.
Liderança e comunicação
2. Fases de desenvolvimento de uma equipa de sucesso
3. Estratégias e técnicas de motivação das equipas
4. Técnicas de negociação
5. A contratualização com as equipas e trabalhadores
6. Técnicas de apoio à decisão
A gestão e motivação das equipas
Financiamento
dos prestadores de cuidados de saúde relacionado
com as
necessidades
em saúde e com níveis de
desempenho
organizacional
O
contrato relacional
como instrumento de planeamento e
distribuição de recursos na saúde (a unificação de documentos
previsionais - plano estratégico e operacional; incentivos indutores de
boas práticas clínicas e organizacionais)
Separação
institucional entre entidades
financiadoras
e
prestadoras
de cuidados de saúde (condição necessária para a introdução de
mecanismos de c
ontratualização
)
A
descentralização decisória
como instrumento de alocação mais
eficiente de recursos – transferência de autonomia implica
transferência de responsabilidade e transferência de competências
A gestão e motivação das equipas
CONTRATUALIZAÇÃO EXTERNA/CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA: a
contratualização interna existe (ou deve existir) de forma
independente da contratualização externa?
Metodologia de
contratualização
(ACSS)
Plano de
Desempenho
HH/ULS/ACES
Negociação
ARS/HH/ULS/ACES
Contrato-Programa
ARS/HH/ULS/ACES
Acompanhamento
ACSS/ARS
Avaliação
ACSS/ARS
A gestão e motivação das equipas
Desafio do FINANCIAMENTO: compatibilizar a missão, os valores e os objectivos da organização com o modelo de financiamento.
Desafio ORGANIZACIONAL: Adequação da estrutura orgânica do hospital aos seus desafios estratégicos: a estrutura é facilitadora/promotora de equipas de elevado desempenho?
Desafio do ACESSO/QUALIDADE DOS CUIDADOS versus controlo de
CUSTOS: Definição de processos-chave. Qual o impacto da redução de custos no acesso e qualidade dos cuidados?
Desafio da INOVAÇÃO: A perenidade, efectividade e generalização da inovação. Que inovações técnicas e tecnológicas introduzir?
Desafio dos RECURSOS HUMANOS: selecção e captação de profissionais. Sistemas de incentivos.
Desafio da GESTÃO das EXPECTATIVAS: informação, comunicação, transparência e prestação de contas.
A gestão e motivação das equipas
REFLEXÃO EM GRUPO
1. Como, quando e com quem desenvolveram o
último processo de contratualização interna?
2. Quais os principais pontos fortes e pontos
fracos deste processo?
3. Como avaliam os resultados obtidos face às
expectativas iniciais?
A gestão e motivação das equipas
Instrumento capaz de promover o
alinhamento
entre
os
objectivos
contratualizados externamente e a
mi
s
são das instituições de saúde.
Transposição
dos
compromissos
assumidos
externamente para o interior da organização e a sua
desagregação
pelos diferentes niveis de gestão,
possibilitando que a organização trabalhe de forma
convergente
e coerente para um
fim
comum
.
Evolução do tradicional modelo burocrático, de
comando e controlo, para um modelo que introduz
um maior rigor e
transparência
, liberdade e
autonomia
responsabilizante.
A gestão e motivação das equipas
1.
Definição clara e partilhada dos objectivos
(envolvimento
dos profissionais; a importância dos níveis intermédios de
gestão).
2.
Gestão por objectivos
, descentralização, responsabilização e
delegação de autoridade (critérios, indicadores de
desempenho, metas e sistema de incentivos).
3.
Meios
adequados de
controlo de gestão
e de auditoria
interna (SWOT, BSC, CBA).
4.
Sistema de informação
robusto e fiável.
5.
Avaliação de resultados
(mecanismos; transparência;
consequências).
A gestão e motivação das equipas
Como podem os prestadores criar estratégias mais efectivas
e obter um melhor desempenho? Envolver e capacitar as
pessoas que vão executá-la.
DESCENTRALIZAÇÃO E AUTONOMIA DE DECISÃO
1.
Acordar precisamente no que é
expectável
que os
profissionais alcancem.
2.
Assegurar que ambos acreditam ter as
competências
e
recursos
necessários para atingir os
resultados
esperados.
3.
Dar
feedback
em que pontos estão os resultados a ser
alcançados (reconfiguração de processos, de espaços
físicos, realocação de pessoas, resultados).
A gestão e motivação das equipas
Técnicas de apoio à decisão
Brainstorming Brainwriting
Técnica de grupo nominal
Grupo focal Cenarização Análise SWOT Scorecard Balanced
Custeio baseado em actividades Gestão matricial de resultados…
A gestão e motivação das equipas
BALANCED SCORECARD NA SAÚDE (foco principal: as necessidades
dos utentes!)
Instrumento de
gestão estratégica
que funciona como uma
ferramenta de
análise transversal
, através da integração de
diferentes perspectivas alinhadas com a visão, a missão e
políticas de gestão da organização.
Processo exigente
: requer o consenso sobre a sua
necessidade e mais-valia ao nível do C.A. e a adesão da
gestão intermédia ao longo do tempo.
Alinhamento estratégico
; identificação de
indicadores-chave; estabelecimento de acções prioritárias; concentração
da organização nas actividades nucleares; lançamento de
iniciativas que as apoiem.
A gestão e motivação das equipas
BSC na SAÚDE: FOCO na Satisfação das Necessidades dos Utentes!
De que forma devemos ser vistos pelos nossos ACCIONISTAS? (capacidade da organização concretizar os seus
objectivos em termos económicos e em remunerar os recursos utilizados)
Quais os PROCESSOS INTERNOS em que devemos procurar a excelência? (orientada para os processos que criam a cadeia
de valor). Conseguiremos continuar a INOVAR e CRIAR
VALOR? (focaliza os recursos, as
competências e a capacidade da estrutura organizacional em melhorar continuamente a sua performance).
Como devemos ser vistos pelos nossos
UTENTES? (expectativas dos utentes e
“segmentos de mercado” em que a organização opera).
A gestão e motivação das equipas
Factores Internos Factores Externos Factores de longo prazo Factores de curto prazo Efeitos Causas Factores não financeiros Factores financeiros Factores organizacionais Factores individuais Equidade EficiênciaA gestão e motivação das equipas
Principios-chave para uma implementação bem sucedida do BSC
1.
Operacionalizar a estratégia.
2.
Alinhar a actividade da organização
relativamente à estratégia definida.
3.
Tornar a estratégia uma função de todos.
4.
Tornar a estratégia num processo contínuo.
5.
Conduzir a mudança com base numa forte
A gestão e motivação das equipas
A gestão e motivação das equipas
LIDERANÇA DE EQUIPAS (ELEMENTOS PRINCIPAIS)
OBJECTIVOS A ATINGIR
(mais presentes no líder do que
nos liderados; clareza estratégica)
INTERDEPENDÊNCIA DAS PESSOAS
(capacidade
de envolver as pessoas)
PARTILHAR OS OBJECTIVOS
(comunicar; argumentar;
negociar; persuadir; coagir)
ORGANIZAR E RESPONSABILIZAR
(quem faz o quê; que
contributo esperar de cada elemento; aproxima o líder
do gestor)
A BASE DA
CHEFIA
É A OBEDIÊNCIA. A UM CHEFE
OBEDECE-SE
!
A gestão e motivação das equipas
LIDERANÇA DE EQUIPAS (TIPOS DE LÍDERES)
VISIONÁRIOS
(distinguem-se pela ousadia do
seu empreendedorismo
CARISMÁTICOS
(utilizam a parte emocional
para cativar e mobilizar as pessoas)
ESTRUTURADORES
(distinguem-se pela
capacidade em organizar os recursos e
responsabilizar as pessoas)
CHEFIAR
(ordem, regularidade no funcionamento),
GERIR
(decisão
sobre recursos, eficácia e eficiência) e
LIDERAR
(mobilizar as pessoas,
A gestão e motivação das equipas
QUESTÃO CENTRAL DA LIDERANÇA: O QUE FAZER PARA TER A
ADESÃO DAS PESSOAS (MAIS VEZES OU DE MAIS PESSOAS)?
1. UTILIZAÇÃO ADEQUADA DE UM CONJUNTO DE
COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇA
2. UTILIZAR
OS ESTILOS DE LIDERANÇA
ADEQUADOS A CADA
SITUAÇÃO (contingencial; atitudes; percepção)
3. UTILIZAR BEM OS
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS DA
LIDERANÇA
(como delegar bem? Como reagir a uma sugestão
imprópria? Como reagir a um colaborador com baixo
desempenho? Com reagir a um colaborador com mau feitio?
Como resolver conflitos entre colaboradores?)
A CHAVE DA LIDERANÇA É CONSEGUIR A ADESÃO DAS PESSOAS
PARA A PROSSECUÇÃO DE OBJECTIVOS!
A gestão e motivação das equipas
1. Quais as técnicas de apoio à tomada de decisão
que utilizam?
2. Quem envolvem no processo de tomada de
decisão?
3. Como operacionalizam, monitorizam e avaliam
as decisões tomadas?
REFLEXÃO EM GRUPO - Racionalização e reorganização de
serviços clínicos em Centros Hospitalares/ULS/ACES.
A gestão e motivação das equipas
INCENTIVOS EM SAÚDE – CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Assimetrias de informação e diversas relações de agência
O risco moral e a selecção adversa – incerteza no consumo de
cuidados (quantidade, diversidade e momento)
O contexto de incerteza (output/outcome) e a dificuldade de
avaliação qualitativa de resultados
Difícil compatibilização entre os objectivos de serviço público e
objectivos empresariais (serviços economicamente inviáveis
versus socialmente importantes)
Problemas com a criação e disponibilização de informação (qual
o nível adequado de informação? O custo da informação)
A gestão e motivação das equipas
INCENTIVOS EM SAÚDE – CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Incentivos Financeiros (remunerações+benefícios)
Motivação profissional (participação nas decisões;
desenvolvimento profissional)
Equipa de trabalho (relações com colegas e dirigentes)
Status profissional e social (respeito e aceitação social)
Satisfação pessoal
Altruísmo
A gestão e motivação das equipas
1. Qual o objectivo principal da instituição?
2. Que profissionais envolver na definição do
sistema de incentivos?
3. Que tipo de incentivos e para quem?
REFLEXÃO EM GRUPO – Capacidade de resposta interna no
âmbito do SIGIC/evitar custos com transferência de doentes
em LIC.
A gestão e motivação das equipas
A gestão e motivação das equipas
METODOLOGIA DE INCENTIVOS – PLANEAMENTO DE INCENTIVOS
QUAIS OS OBJECTIVOS A ATINGIR?
(aumentar a produtividade? Melhorar o
acesso? Reduzir tempos e listas de espera?
Reduzir custos? Normalizar procedimentos?
Adoptar boas práticas?)
DEFINIÇÃO DE INDICADORES, CRITÉRIOS E
MÉTRICAS DE AVALIAÇÃO
ENVOLVIMENTO DAS EQUIPAS E DOS
A gestão e motivação das equipas
METODOLOGIA – PLANEAMENTO DE INCENTIVOS
TIPOLOGIA (financeiros; tecnológicos;
desenvolvimento profissional)
VALOR
DESTINATÁRIOS (equipa; individuais;
grupos profissionais)
FACTORES DE EXCLUSÃO (assiduidade,
A gestão e motivação das equipas
METODOLOGIA – ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS
ACESSO
CUSTOS
QUALIDADE
PRODUTIVIDADE
SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E DOS
A gestão e motivação das equipas
METODOLOGIA – DIFICULDADES NA OPERACIONALIZAÇÃO
DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS E AVALIAÇÃO
GESTÃO INTERMÉDIA
MUDANÇA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
José Carlos Queimado (j.carlos.1975@gmail.com)
Associação Portuguesa para o desenvolvimento Hospitalar (APDH)
Morada: Av. António Augusto Aguiar, n.º 32, 4º Piso 1050-016 Lisboa Email: geral@apdh.pt Website: www.apdh.pt Tel. 217925594 Telm. 963668745 Sinase Email: alseno@sinase.pt Tel. 213970970 Website: www.sinase.pt
Colaboração: Ação de formação financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) GOVERNO DA REPÚBLICA
PORTUGUESA