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AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS

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Academic year: 2021

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Canal Laborav, Televisão, Educação e Periferia

Nome do professor/coordenador:

Alita V.B. Sá Rego

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF Departamento: DFCEL - Laborar

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF Resumo:

Este é um projeto prático-teórico cujo objetivo é cartografar os processos de subjetivação que ocorrem durante a produção realizada no laborav (laboratório de recursos audiovisuais da febf), para produzir conhecimentos capazes de inventar novos conceitos e práticas pedagógicas referentes à produção audiovisual na formação de professores. Temos como metodologia o método da cartografia somados à invenção de problemas para compreender suas possibilidades de aplicação na educação, na comunicação e na produção de marcas territoriais. Temos em vista o estímulo à educação integrada à vida comunitária e artística. Em sua parte teórica, temos como objetivos formar um grupo de estudos permanente, visando aprofundar o conhecimento na área da cartografia tal como conceituada por Deleuze e Guattari, sobre arqueologia das mídias, produção de subjetividade, tecnologia audiovisual e multimídia. Em sua parte prática, investimos na capacitação, produção e distribuição de vídeos visando estimular a criatividade e verificando suas possibilidades no processo educacional. As parcerias com as escolas municipais e estaduais e os coletivos de produção audiovisual da Baixada para a produção e a disponibilização de equipamentos e da capacitação através das oficinas estão ligadas às práticas extensionistas, visando a consolidação do papel da UERJ – FEBF - na Baixada. Essas atividades são os primeiros passos para, enfim, aprofundarmos o desembaraçar das linhas de visibilidade, enunciação, de força e de fuga que se manifestam nos vídeos produzidos durante as oficinas deste projeto, comparando-as ao material já produzido durante os 8 anos do projeto canal Laborav, Televisão, Educação e Periferia. Assim, verificaremos semelhanças, diferenças e rupturas que ocorreram durante os processos de criação e formação. Temos como objetivo também promover a divulgação cientifica de nossos projetos, procurando nos integrar à Faculdade como um todo, às outras unidades da UERJ e universidades da Baixada, além de divulgar nossa pesquisa através da publicação de nossa produção textual e participação em eventos acadêmicos, incluindo os digitais como o Canal Laborav no Youtube.

Plano de Trabalho do Bolsista:

• Aprender as etapas de realização dos projetos audiovisuais;

• Participar das produções audiovisuais, sonoras e multimídias realizadas no Laborav; • Criar e produzir o próprio projeto audiovisual com o apoio dos bolsistas mais

experientes;

• Participar das pesquisas práticas e teóricas realizadas no Laborav;

• Atuar como multiplicador auxiliar dos conhecimentos já adquiridos, atuando como monitor nas oficinas realizadas no Laborav/CPMK;

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no Youtube, instagram e no site laborav.org;

• Depois de capacitado, atuar como monitor, no âmbito das oficinas do Laborav e nas disciplinas curriculares que utilizam a produção audiovisual como recurso didático.

Pré-requisitos:

Alunos que tenham interesse em criar e produzir vídeos, com algum conhecimento em redes sociais, multimídia e uso da tecnologia como ferramenta pedagógica.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Visualizando o Cultne - Acervo Digital da Cultura Negra

Nome do professor/coordenador:

Janaina Damaceno Gomes

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF

Departamento: Ciências e Fundamentos da Educação Local de Funcionamento do Projeto: FEBF

Resumo:

Neste projeto, pretendemos organizar um guia de apoio para uso das imagens do Cultne - Acervo Digital da Cultura Negra em sala de aula. O Cultne é o maior arquivo de imagens digitais sobre a cultura negra na América Latina. Nele encontramos dois acervos importantes para a história da luta negra no Brasil: o Acervo da produtora Enugbarijo, estabelecida na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 1980 e do Acervo do Radial Filó, programa diário de televisão exibido pela TVE/ Rio entre 1986 e 1987. Estes dois acervos reúnem imagens clássicas do movimento negro carioca como as de Lelia Gonzales e Beatriz Nascimento.

Plano de Trabalho do Bolsista:

Auxiliar na construção de um guia de apoio para uso das imagens do Cultne - Acervo Digital da Cultura Negra em sala de aula; ler e indexar imagens em movimento; organizar e produzir material de apoio para uso de imagens em movimento em sala de aula; inserir-se em redes de pesquisas acadêmicas nacionais e internacionais de estudos visuais, educação e relações raciais; inserir-se em grupos de pesquisa, em especial, o Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: Estéticas e Políticas da Imagem Negra.

Levantamento e leitura de textos acadêmicos; realização de exercícios de análise de imagens; participação semanal nos encontros do Grupo de pesquisa Afrovisualidades: estéticas e políticas da imagem negra; participação em eventos científicos e culturais; visualização e seleção de imagens do Arquivo Digital da Cultura Negra (Cultne).

Treinamento acadêmico de alto nível para estudantes cotistas. Esperamos que os estudantes entendam o cotidiano das pesquisas acadêmicas, aprendam a criar agendas de pesquisa e realizem análises visuais e indexação de imagens através de metodologias de ponta.

MESES 1-6

Participação dos encontros do Grupo de Pesquisa Leitura e Análise de textos

Visualização dos Acervos

Participação como ouvinte de eventos acadêmicos e culturais

Seleção de imagens para a composição de material de apoio para uso das mesmas em sala de aula

MÊS 7-10

Participação dos encontros do Grupo de Pesquisa Leitura e Análise de textos

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MÊS 11-12

Participação dos encontros do Grupo de Pesquisa Apresentação de trabalhos

Escrita do relatório final

Pré-requisitos:

Estudantes de graduação que tenham interesse pela temática da cultura negra, em especial, pelo estudo interseccionado entre estudos visuais, educação e relações raciais. Estudantes que desejem se aprofundar nos estudos sobre cinema, fotografia.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

FEBF com o Rompendo Barreiras: Práticas Colaborativas no Atendimento Acadêmico Especializado

Nome do professor/coordenador:

Elaine Silva Mateus

Centro Setorial: CEH

Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - FEBF Departamento: Orientação Educacional

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF Resumo:

A discussão sobre a educação inclusiva no ensino superior é algo recente no cenário educacional brasileiro. A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ) apesar de, atualmente, estar se adequando às normas estruturais para garantir a acessibilidade física para garantir a circulação de todos entre os seus ambientes. Como a instalação de elevador, identificação em braille, dentre outros. No Campus se reconhece a necessidade de se garantir a acessibilidade arquitetônica para todos, entretanto uma unidade acadêmica acessível vai além do atendimento às exigências legais referentes à estrutura física. Por conseguinte, é necessário o desenvolvimento de práticas e políticas internas de apoio e acompanhamento à comunidade interna e, quando possível, à comunidade externa, que tenham como meta buscar a acessibilidade comunicacional, informacional e, especialmente, a metodológica e curricular, as quais garantam adequações curriculares possíveis para garantia da inclusão no ambiente universitário. Dessa forma, o projeto “FEBF com o Rompendo Barreiras: Práticas Colaborativas no Atendimento Acadêmico Especializado”, em parceria com o Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (UERJ), tem por objetivo geral levar à FEBF discussões sobre a educação com inclusão no ensino superior. Consolidando, assim, a possibilidade da troca de saberes a despeito das possibilidades do desenvolvimento de práticas e estratégias, as quais levem ao atendimento acadêmico especializado destinado a discentes com necessidades acadêmicas especiais em decorrência de uma deficiência.

Plano de Trabalho do Bolsista:

- Participação nas reuniões mensais do projeto;

- Colaboração no levantamento e análise de dados sobre pessoas com deficiência na FEBF; - Colaboração na organização das ações de apoio e acolhimento da instituição;

- Auxílio na administração das redes sociais do projeto;

- Colaboração na preparação, edição e publicação do conteúdo a ser publicado nas redes sociais do projeto;

- Colaboração na organização dos questionários de inscrição e avaliação dos eventos e conteúdo da página oficial do projeto.

Pré-requisitos:

- Apresente interesse pela temática do projeto; - Familiaridade com o uso de mídias digitais.

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AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

FEBF de portas abertas: estreitando os laços com a comunidade

Nome do professor/coordenador:

Elaine Silva Mateus

Centro Setorial: CEH

Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - FEBF Departamento: Orientação Educacional

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF Resumo:

A FEBF, Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, representação da UERJ, está presente em Duque de Caxias desde a década de 1960, sendo responsável pela formação de profissionais que hoje atuam nos diversos níveis das administrações educacionais da Baixada Fluminense. Por isso, é importante dar maior visibilidade aos trabalhos desenvolvidos pela FEBF, apresentando à comunidade a relevância desta instituição para a educação, em especial, para a Baixada Fluminense. Neste sentido, o projeto “FEBF de portas abertas: estreitando os laços com a comunidade” visa o fortalecimento a relação entre a FEBF e comunidade externa, representada pelas instituições de ensino de educação básica, pré-vestibulares, espaços não formais de ensino, moradores do entorno, dentre outros, por meio de visitas monitoradas. Assim, assumindo um grande compromisso com o desenvolvimento regional.

Plano de Trabalho do Bolsista:

- Realização de contato com os espaços formais e não formais de ensino para divulgação do projeto;

- Participação das reuniões mensais do projeto; - Colaboração na organização das ações do projeto;

- Colaboração na preparação, edição e publicação do conteúdo a ser publicado nas redes sociais do projeto;

- Colaboração na organização dos questionários de inscrição e avaliação dos eventos e conteúdo da página oficial do projeto;

- Participação e colaboração na organização dos eventos sobre as possibilidades de atuação profissional do Pedagogo, Geógrafo e Matemático.

Pré-requisitos:

- Interessados pela temática do projeto; - Familiaridade com mídias sociais; - Preferencialmente, estudantes da FEBF.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Instrumentos para a prática do antirracismo na formação e docência: subsídios para a implementação das Leis 10639/03 e 11645/0

Nome do professor/coordenador:

Luís Cláudio De Oliveira

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF Departamento: DFP

Local de Funcionamento do Projeto: Faculdade de Educação da Baixada Fluminense e Secretaria

Municipal de Educação de Guapimirim

Resumo:

O projeto visa atuar na formação e no desenvolvimento profissional de professores, contribuindo para a identificação, reconhecimento e o respeito à diversidade étnico-racial e cultural existente na história e dinâmica da sociedade brasileira, e comumente silenciada na construção do currículo escolar. Constitui-se em um grupo de estudos e ação envolvendo docentes, estudantes de pedagogia, matemática e geografia da FEBF e docentes e pedagogos em exercício de função nas unidades escolares da rede municipal de educação de Guapimirim. O trabalho consistirá em estabelecer um diálogo multilateral entre os profissionais em exercício, os futuros profissionais que se encontram em formação na FEBF e membros das comunidades do entorno das duas instituições que sediarão o projeto – FEBF e SEMEG – a ser realizado em modalidade remota e semipresencial.

Plano de Trabalho do Bolsista:

- Estudo e sistematização do levantamento bibliográfico. Consistirá em elaboração de fichamentos e resumos de obras selecionadas para a fundamentação teórica da pesquisa; - Registros audiovisuais durante a realização das atividades planejadas;

- Organização de banco de dados (entrevistas, imagens, documentação, fichamentos e resumos de obras de referência);

- Controle de frequência e acesso dos participantes do projeto; - Elaboração de paper com vistas à elaboração de um artigo científico; - Elaboração de relatórios individuais periódicos das atividades realizadas;

- Articulação dos profissionais da Educação atuantes na Secretaria Municipal de Educação de Guapimirim com dois grupos de moradores, respectivamente das comunidades do entorno das unidades escolares envolvidas no projeto, em Guapimirim, e da FEBF, em Duque de Caxias, sob a supervisão da coordenação do projeto.

Pré-requisitos:

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AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Educação para antirracismo na formação e prática docente: subsídios para a implementação da Lei 10.639/03 e 11.645/08

Nome do professor/coordenador:

Gloria Maria Alves Ramos

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF Departamento: DEMAT

Local de Funcionamento do Projeto: Guapimirim Resumo:

O projeto visa atuar na formação e desenvolvimento profissional de professores, contribuindo para a identificação, o reconhecimento e o respeito à diversidade étnico-racial e cultural existente na história e dinâmica da sociedade brasileira, e comumente silenciada na construção do currículo escolar. Constitui-se em um grupo de estudos e ação envolvendo docentes, estudantes de pedagogia, matemática e geografia da FEBF e docentes e pedagogos em exercício de função nas unidades escolares da rede municipal de educação de Guapimirim. O trabalho consistirá em estabelecer um diálogo multilateral entre esses profissionais, aqueles que se encontram em formação na FEBF e membros das comunidades do entorno dessas duas instituições que sediam o projeto, a ser realizado em modalidade remota e semipresencial.

Plano de Trabalho do Bolsista:

- Estudo e sistematização do levantamento bibliográfico. Consistirá em elaboração de fichamentos e resumos de obras selecionadas para a fundamentação teórica da pesquisa; - Registros audiovisuais durante a realização das atividades planejadas;

- Organização de banco de dados (entrevistas, imagens, documentação, fichamentos e resumos de obras de referência);

- Controle de frequência e acesso dos participantes do projeto; - Elaboração de paper com vistas à elaboração de um artigo científico; - Elaboração de relatórios individuais periódicos das atividades realizadas;

- Articulação dos profissionais da Educação atuantes na Secretaria Municipal de Educação de Guapimirim com dois grupos de moradores, respectivamente das comunidades do entorno das unidades escolares envolvidas no projeto, em Guapimirim, e da FEBF, em Duque de Caxias, sob a supervisão da coordenação do projeto.

Pré-requisitos:

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Territórios, memórias e diálogos interculturais: tecnologia de imersão e pesquisa-criação com professores(as) e estudantes das redes públicas do Rio de Janeiro

Nome do professor/coordenador:

Kelly Cristina Russo de Souza

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF

Departamento: Departamento de Formação de Professores Local de Funcionamento do Projeto: FEBF e plataformas online Resumo:

Este projeto de pesquisa discute as possibilidades do uso da tecnologia de imersão na construção de diálogos interculturais que favoreçam a ampliação de espaços formativos para adolescentes e jovens, de diferentes origens étnicas e nacionalidades, matriculados em redes públicas do estado do Rio de Janeiro e da cidade de Montreal, Quebec - Canadá. É uma proposta de pesquisa-criação, que será desenvolvida em parceria com a Universidade de Montreal, e propõe envolver jovens de diferentes contextos a refletirem sobre a relevância do uso das novas tecnologias para o desenvolvimento de projetos educativos e artísticos, tendo como ponto de partida a valorização do ponto de vista desses adolescentes e jovens sobre seus territórios (incluindo o território da Universidade) e na realização de diálogos interculturais entre os participantes. Nesta proposta, a produção coletiva e os espaços de encontros criados a partir das novas tecnologias têm papel fundamental: revisitar a memória e o território, ressignificar os espaços de circulação a partir da re(construção) de histórias, valores e de modos de percepção do mundo e, assim, favorecer uma experiência formativa intercultural e crítica para estudantes participantes, e também para a própria equipe pesquisadora. Analisaremos o contexto chamado de "virada da mobilidade" (Sheller e Urry, 2006; Cresswell, 2006), a noção de espaço híbrido (Souza e Silva, 2006) para sugerir como novos formatos de experiências educativas híbridas contribuem para a (re)construção do espaço e da memória entre estudantes participantes. Também é de interesse da pesquisa aproximar jovens pré-universitários ao contexto do ensino superior, desvelar suas percepções na partilha de "histórias de si" (re´cits du soi), e propor novos espaços de pesquisa-criação, e assim contribuir para que estudantes pré-universitários ressignifiquem seus projetos de futuro.

Plano de Trabalho do Bolsista:

Durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa as estudantes bolsistas participam do grupo de pesquisa, trabalhando com estudantes da pós-graduação e da graduação; professores/as da universidade e das redes públicas, além do contato com os próprios jovens e famílias participantes do projeto. Sendo assim, também consideramos como provável resultado da pesquisa a ampliação da percepção dos participantes sobre a realidade dos povos indígenas contemporâneos, assim como do contexto vivenciado por familiares de imigrantes ingressos no sistema público de educação, ou o debate sobre estigmas associados ao conceito de periferia ou favela.

O projeto contribuirá também para a aproximação das bolsistas para o universo da tecnologia digital, e temos como hipótese que o projeto pode contribuir para desconstruir as

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representações polarizadas de si que adolescentes e jovens vivenciam cotidianamente, nos ambientes das redes sociais (algoritmos de proximidade geográfica, algoritmos de "gostos" comuns, algoritmos de "Amigos em comum" etc.), especialmente na medida em que irão partilhar os seus projetos em espaços de acolhimento e de troca intercultural, saindo dos algoritmos e dos “territórios” que constituem o espaço familiar dos alunos.

No âmbito do ensino, as bolsistas irão auxiliar na organização de disciplinas nos cursos de licenciatura ofertados em nossa unidade. No âmbito da pós-graduação, este projeto estará relacionado à linha de pesquisa “Políticas e Práticas Educativas, Movimentos Sociais e Diferenças” do Programa de Pós- Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ), ao focalizar um tema que contribui para reflexões acadêmicas sobre questões relativas às diferenças e suas implicações nas formas de conceber e organizar processos de educação formal e não formal. O trabalho das bolsistas também poderá contribuir ao apoiar a busca por subsídios relevantes para discussões contemporâneas a partir da apropriação de paradigmas epistemológicos dissidentes que utilizam para abordar questões interseccionais (classe, gênero e raça) e interculturais, assim como a sua influência nos processos educativos.

Somos conscientes de que esta é uma proposta de trabalho ampla, abrangente e complexa, que transita do macro ao micro, de um aprofundamento analítico e crítico, a experiências e projetos específicos. Por outro lado, dado o nosso estilo de desenvolver pesquisa e a experiência que vimos acumulando, nos inclinamos para abordagens amplas que vão adquirindo contornos mais específicos através do desenvolvimento do trabalho e no diálogo entre a teoria e a pesquisa de campo. Ressalvas feitas, apresentamos aqui uma base do que poderá vir a ser o nosso cronograma para os três anos de desenvolvimento dessa pesquisa.

Atividade PERMANENTE

- Início e andamento de grupo de estudos envolvendo estudantes da graduação, da pós-graduação, professores/as e integrantes de coletivos e organizações comunitárias parceiras interessados/as na realização dessa pesquisa: apresentação e discussão coletiva do projeto, análise das tarefas gerais, conhecimento do cronograma e desenvolvimento do trabalho. - Levantamento bibliográfico e definição de agenda de leituras e andamento das reuniões do grupo de pesquisa com foco no arcabouço teórico da pesquisa.

MESES 2 e 3

- Contato com profissionais de educação, organizações e redes públicas de educação parceiras para localizar estudantes com o perfil para o projeto.

- Definição das instituições e dos sujeitos com os quais poderemos desenvolver a pesquisa. MESES 4 e 5

- Formação da equipe para a utilização de tecnologias de imersão e aplicativos que auxiliem na organização e sistematização de dados (parceria com a Universidade de Montreal).

- Contatos e agendamentos para a realização da primeira parte do projeto: oficinas de criação com adolescentes.

MESES 6 a 8

- Realização das oficinas.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR MESES 8 a 10

- Análise dos dados coletados, cruzamento com o referencial teórico, sistematização e escritura da primeira versão do resultado da pesquisa, análise e construção coletiva.

- Elaboração e definição de estratégias para a divulgação dos resultados, divulgação dos resultados obtidos na pesquisa (publicações, orientações e seminários).

MESES 11 e 12

- Desenvolvimento de disciplinas, cursos de extensão e eventos que compartilhem as reflexões provenientes da pesquisa nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão.

- Elaboração do relatório final da pesquisa, sistematização do que foi desenvolvido, inscrição em eventos para apresentação de trabalhos desenvolvidos.

Pré-requisitos:

Estudantes de graduação de qualquer curso ou campus da UERJ, desde que tenha disponibilidade para desenvolver as atividades no período de 20h semanais na FEBF ou em organismos comunitários ou instituições parceiras da região da Baixada Fluminense.

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Título do Projeto:

Apoio para realização das atividades da CIPAAI - Câmara de Implementação de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais da UERJ

Nome do professor/coordenador:

Kelly Cristina Russo de Souza

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF Departamento: DFP

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF e plataformas virtuais Resumo:

Envolver estudantes cotistas no apoio para a realização de atividades de pesquisa, ensino e de extensão relacionadas aos objetivos da Câmara de Implementação de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais da UERJ. Dentro da unidade especifica da UERJ no município de Duque de Caxias, FEBF, esse projeto também se vincula ao Grupo de Trabalho Antirracista da unidade da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), criado em 2021.

Plano de Trabalho do Bolsista:

Durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa as estudantes bolsistas participam do grupo de pesquisa, trabalhando com estudantes da pós- graduação e da graduação; professores/as da universidade e das redes públicas, além do contato com os próprios jovens e famílias participantes do projeto. Sendo assim, também consideramos como provável resultado da pesquisa a ampliação da percepção dos participantes sobre a realidade dos povos indígenas contemporâneos, assim como do contexto vivenciado por familiares de imigrantes ingressos no sistema público de educação, ou o debate sobre estigmas associados ao conceito de periferia ou favela.

O projeto contribuirá também para a aproximação das bolsistas para o universo da tecnologia digital e temos como hipótese que o projeto poder contribuir para desconstruir as representações polarizadas de si que adolescentes e jovens vivenciam cotidianamente, nos ambientes das redes sociais (algoritmos de proximidade geográfica, algoritmos de "gostos" comuns, algoritmos de "Amigos em comum" etc.), especialmente na medida em que irão partilhar os seus projetos em espaços de acolhimento e de troca intercultural, saindo dos algoritmos e dos “territórios” que constituem o espaço familiar dos alunos.

No âmbito do ensino, as bolsistas irão auxiliar na organização de disciplinas nos cursos de licenciatura ofertados em nossa unidade. No âmbito da pós-graduação, este projeto estará relacionado à linha de pesquisa “Políticas e Práticas Educativas, Movimentos Sociais e Diferenças” do Programa de Pós- Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ), ao focalizar um tema que contribuir para reflexões acadêmicas sobre questões relativas às diferenças e suas implicações nas formas de conceber e organizar processos de educação formal e não formal. O trabalho dos bolsistas também poderá contribuir ao apoiar a busca por subsídios relevantes para discussões contemporâneas a partir da apropriação de paradigmas epistemológicos dissidentes que utilizam para abordar questões interseccionais (classe, gênero e raça) e interculturais, assim como as suas influências nos processos educativos.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

Somos conscientes de que esta é uma proposta de trabalho ampla, abrangente e complexa, que transita do macro ao micro, de um aprofundamento analítico e crítico, a experiências e projetos específicos. Por outro lado, dado o nosso estilo de desenvolver pesquisa e a experiência que vimos acumulando, nos inclinamos para abordagens amplas que vão adquirindo contornos mais específicos através do desenvolvimento do trabalho e no diálogo entre a teoria e a pesquisa de campo. Ressalvas feitas, apresentamos aqui uma base do que poderá vir a ser o nosso cronograma para os três anos de desenvolvimento dessa pesquisa:

Atividade PERMANENTE

- Início e andamento de grupo de estudos envolvendo estudantes da graduação, da pós-graduação, professores/as e integrantes de coletivos e organizações comunitárias parceiras interessados/as na realização dessa pesquisa: apresentação e discussão coletiva do projeto, análise das tarefas gerais, conhecimento do cronograma e desenvolvimento do trabalho. - Levantamento bibliográfico e definição de agenda de leituras e andamento das reuniões do grupo de pesquisa com foco no arcabouço teórico da pesquisa.

MESES 2 e 3

- Contato com profissionais de educação, organizações e redes públicas de educação parceiras para apoiar o desenvolvimento de atividades formativas para o debate das relações étnico-raciais e pedagogia antirracista.

- Definição das instituições e dos sujeitos com os quais poderemos desenvolver atividades voltadas para extensão e para pesquisa sobre o acesso e a permanência de estudantes cotistas na UERJ.

MESES 4 e 5

- Formação da equipe para a utilização de tecnologias de aplicativos que auxiliem na organização e sistematização de dados (parceria com o coletivo Mate com Angu de produção audiovisual na Baixada Fluminense e com o Colégio Estadual Pedro II, escola de Ensino Médio voltada para a formação em audiovisual da rede estadual).

MESES 6 a 8

- Apoio para a realização de cursos, e atividades que visem visibilizar as atividades do CIPAAI. - Registro e sistematização do trabalho empírico.

MESES 8 a 10

- Análise dos dados coletados, cruzamento com o referencial teórico, sistematização e escritura da primeira versão do resultado da pesquisa. Análise e construção coletiva.

- Elaboração e definição de estratégias para a divulgação dos resultados, divulgação dos resultados obtidos na pesquisa (publicações, orientações e seminários).

MESES 11 e 12

- Desenvolvimento de disciplinas, cursos de extensão e eventos que compartilhem as reflexões provenientes da pesquisa nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão.

- Elaboração do relatório final da pesquisa, sistematização do que foi desenvolvido, inscrição em eventos para apresentação de trabalhos desenvolvidos.

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Estudantes de diferentes cursos da graduação da UERJ com interesse em desenvolver atividades de pesquisa e de extensão, e de apoiar a realização de atividades de ensino relacionadas ao debate das relações étnico-raciais e pedagogia antirracistas.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Docente que sente, cria, fabula: a leitura literária na formação de professores

Nome do professor/coordenador:

Kellen Dias de Barros

Centro Setorial: CEH

Unidade Acadêmica: FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Departamento: DEFP - Departamento de Formação de Professores

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF - Faculdade de Formação de Professores Resumo:

O projeto "Docente que sente, cria, fabula: a leitura literária na formação de professores" visa promover experiências de leitura e criação literária a professores em formação, tendo em vista que, na atualidade, os processos de formação estão cada vez mais voltados para o resultado, numa visão tecnicista do fazer profissional. E, assim, milhares de docentes se formam por ano sem terem lido um único livro literário em sua graduação. Essas leituras serão feitas com mediação e autonomia, assim como as reflexões sobre os princípios teóricos norteadores do projeto, que dialogam com a noção de "fora" no texto literário, como nos traz Blanchot, e com a alteridade, de acordo com Emmanuel Levinas. As leituras e produções literárias também serão pensadas a partir da noção de percepção e sensibilidade de Merleau-Ponty, e de emoção, para Didi-Huberman. O projeto também prevê um processo constante de escrita e troca de leitura entre os autores do grupo, ampliando as dimensões do falar e do ouvir, numa troca.

Plano de Trabalho do Bolsista:

• apoio na seleção de obras literárias pertinentes à leitura para o grupo;

• organização dos diversos conteúdos que serão criados, tantos as análises teóricas quanto aos textos literários criados pelo próprio grupo;

• auxílio na gravação dos encontros;

• transcrição das gravações dos encontros, possibilitando a análise posterior de todo trabalho realizado;

• apoio na organização dos encontros online; • gerenciamento das redes sociais do projeto;

• apoio na administração dos grupos de comunicação do projeto;

• apoio da disponibilização dos materiais para leitura e discussão do grupo; • registro do andamento do projeto;

• apoio na orientação das professoras em formação na execução das atividades; • apoio na realização dos eventos previstos;

• apoio na organização dos materiais para avaliação final do projeto; • leitura de todos os textos literários e teóricos do projeto;

• criação de textos literários de acordo com as atividades.

Pré-requisitos:

Alunos e alunas que estejam abertos a viver a experiência da leitura literária, explorando as dimensões estéticas e sensíveis da obra, e a refletir sobre os impactos de tais leituras na formação de professores, em diálogo com colegas e professoras.

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AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Programa Movimentos Sociais, Diferenças e Educação (PROMOVIDE)

Nome do professor/coordenador:

Clarissa de Arruda Nicolaiewsky

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF

Departamento: Departamento de Ciências e Fundamentos da Educação (DCFE)

Local de Funcionamento do Projeto: Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e

outros espaços formativos com os quais temos parceria, como a Biblioteca Municipal Leonel Brizola, no centro de Caxias. Durante a pandemia as atividades estão acontecendo apenas de forma remota.

Resumo:

O PROMOVIDE (Programa Movimentos Sociais, Diferenças e Educação) foi criado em 2015, e objetiva ampliar a formação inicial e continuada de professoras e professores. Para isso, desenvolve estudos e propostas de parceria e de intervenção que contribuam com o debate sobre práticas educativas e políticas educacionais, congregando quatro Núcleos que pesquisam Educação Indígena; Educação e Movimentos Sociais; Educação Étnico-Racial; Mulheres Negras em sua articulação com as periferias e com produção cultural.

Plano de Trabalho do Bolsista:

• Participar das reuniões mensais de planejamento e outras reuniões necessárias; • Auxiliar na organização e divulgação de lives e rodas de conversa virtuais; • Ser responsável pela manutenção da página do facebook do Programa;

• Confeccionar certificados e declarações de participação nos encontros realizados; • Auxiliar na organização e divulgação de curso de extensão a ser desenvolvido a partir de

outubro de 2021;

• Pensar estratégias de divulgação da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense e seus cursos de graduação e pós graduação;

• Contribuir para uma maior articulação entre os núcleos que compõem o PROMOVIDE e suas/seus pesquisadoras/es;

• Manter registro escrito do processo formativo em diário de campo; • Prestar informações sobre o PROMOVIDE para o público interessado.

Pré-requisitos:

Dedicação de 20 horas semanais; curiosidade e iniciativa; compromisso com as tarefas solicitadas; interesse pelas temáticas dos núcleos (Educação Indígena; Educação e Movimentos Sociais; Educação Étnico-Racial; Mulheres Negras).

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

Literatura e alfabetização em caminhos indissociáveis

Nome do professor/coordenador:

Kellen Dias de Barros

Centro Setorial: CEH

Unidade Acadêmica: FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Departamento: DEFP - Departamento de Formação de Professores

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Resumo:

Este projeto se fundamenta na urgência de a Universidade atuar ativamente na consolidação de uma concepção de aprendizagem significativa, prazerosa e ética nos processos alfabetizadores, entendendo a literatura e a alfabetização como caminhos indissociáveis, de forma que se respeite a complexidade dos indivíduos, que se proporcione uma experiência significativa de fruição e prazer, em que se desenvolva o senso crítico, a dimensão ética e estética do educando e dos educadores. Como guias de construção do senso crítico, experiência ética e estética do processo de ensino aprendizagem, usaremos a concepção de alteridade de Emmanuel Lévinas, no sentido de despertar a consciência do encontro com o outro; o pensamento de Edgar Morin, no sentido da análise complexa realidade de educadores e educandos; a conceituação de experiência de Walter Benjamin, no sentido da atenção à transformação que a educação gera; o trabalho com gêneros textuais, conforme nos traz Bakhtin, no sentido de uma tomada de consciência acerca de nossa natureza linguística; a construção dos significados e processos da alfabetização analisados por Emília Ferrero e Ana Teberosky, no sentido de uma desautomatização de fazeres pedagógicos; a solidariedade da aprendizagem e das relações humanas trazidas por Paulo Freire. A análise das práticas alfabetizadoras e das relações construídas em sala de aula, guardando-se toda a sua complexidade e dimensões ética e estética, serão a base do projeto por meio de encontros presenciais com professores alfabetizadores, Orientadores Educacionais e Orientadores Pedagógicos e alunos da FEBF/UERJ, assim como trocas com os alunos em processo de alfabetização.

Plano de Trabalho do Bolsista:

• seleção de obras literárias pertinentes à leitura para o grupo;

• organização dos diversos conteúdos que serão criados, tanto as análises teóricas quanto os materiais voltados para as crianças da escola em um repositório online;

• apoio na organização dos encontros online;

• apoio na administração dos grupos de comunicação entre a escola, os alunos e a equipe da FEBF;

• disponibilização dos materiais para leitura e discussão do grupo; • registro do andamento do projeto;

• apoio na orientação das professoras e alunos da escola na execução das atividades; • apoio na realização do evento previsto;

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Pré-requisitos:

Alunas e alunos com interesse em pensar a literatura como elemento essencial ao processo de aquisição da língua escrita, a partir do diálogo com professoras da FEBF, colegas, educadoras das escolas da Rede de Caxias.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO, RELAÇÕES DE ENSINO E CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA

Nome do professor/coordenador:

Flavia Faissal de Souza

Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF Departamento: DEFP

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF Resumo:

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, embora tenha como foco a matrícula dos alunos com deficiência no ensino regular, tem seu desenho político focado no serviço de Atendimento Educacional Especializada (AEE), que deve ser ofertado no contraturno nas Salas de Recursos Multifuncionais. Contudo, na medida em que os alunos com deficiência estão matriculados no ensino regular, as políticas de Educação Básica que circulam e são atuadas no cotidiano escolar também afetam as relações de ensino e as condições de desenvolvimento dos alunos com deficiência. Assim, o objetivo deste estudo é analisar os efeitos das políticas de Educação Básica e de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva nas relações de ensino e, consequentemente, nas condições de desenvolvimento dos alunos com deficiência no ensino regular, considerando as interpretações, traduções e atuações das políticas que são vivenciadas pelos alunos com deficiência em uma escola de Ensino Fundamental I da rede pública de um município na Baixada Fluminense/RJ. Tal problemática está ancorada nos pressupostos teórico-metodológicos da perspectiva histórico-cultural, de L.S. Vigotski, em especial, a relação dialética entre o meio e a vivência/perejivanie, intrínseca a sociogênese do desenvolvimento humano; os estudos no campo da defectologia; e, as relações de ensino. Ainda, pressupondo a implicação da dimensão política do meio nos processos de escolarização e de desenvolvimento humano, propomos um diálogo com os estudos sobre as políticas educacionais do campo da sociologia de S. Ball e colaboradores, trazendo para o debate os conceitos e instrumentos analíticos de política, a abordagem do ciclo de políticas e a teoria de atuação em políticas. Para tal, serão analisados documentos que tratam das diretrizes políticas nacionais e locais; documentos que tratam das traduções e interpretações das políticas atuadas na escola; e, os registros da pesquisa com a escola, buscando dar visibilidade analítica a vivência dos alunos com deficiência nas relações de ensino no contexto de uma escola. Por fim, os dados construídos e sistematizados serão analisados de forma qualitativa à luz dos referenciais teórico-metodológicos assumidos.

Plano de Trabalho do Bolsista:

a. Estudo, catalogação e sistematização de documentos que tratam das diretrizes políticas de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva em âmbito local; de material bibliográfico que trate dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, das estratégias das práticas pedagógicas, e da mediação pedagógica como suporte à escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial.

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sistemática no período desta etapa da pesquisa de campo.

d. Realização, das entrevistas, por pauta, com a orientadora, no período desta etapa da pesquisa de campo.

e. Reuniões semanais do Grupo de Pesquisa Educação, Desenvolvimento Humano e Diferenças (GEDH/UERJ), para estudo, avaliação e planejamento das atividades do projeto de pesquisa. f. Orientações quinzenais individuais com a orientadora.

g. Reuniões mensais do Fórum Permanente de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva da Baixada Fluminense (FPEEIBF) junto aos coordenadores de Educação especial dos municípios da região da Baixada Fluminense/RJ, para acompanhamento do debate das políticas e práticas educacionais locais.

h. Participação nas atividades do projeto de extensão “Laboratório Educação e Diferenças”, (LED/FEBF/UERJ) relacionadas ao projeto de pesquisa;

i. Esporadicamente, quando oportuno, apresentações do trabalho em eventos científicos e disciplinas ministradas nos cursos da FEBF que tratam do campo da Educação Especial e Inclusiva.

Pré-requisitos:

Alunos dos cursos de licenciatura da FEBF que já tenham cursado alguma disciplina que trate da área da Educação Especial.

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PROGRAMA DE INICIAÇÃO ACADÊMICA – PROINICIAR

AIPA - ATIVIDADES DE INSERÇÃO EM PRÁTICAS ACADÊMICAS Título do Projeto:

O ensino inclusivo de geografia – um olhar para os alunos cegos e com baixa-visão Nome do professor/coordenador:

Vânia Regina Jorge da Silva Centro Setorial: CEH Unidade Acadêmica: FEBF

Departamento: Departamento de Geografia

Local de Funcionamento do Projeto: FEBF - Duque de Caxias

Resumo: O desenvolvimento desse projeto parte da experiência pessoal no ensino básico das

escolas municipais do Rio de Janeiro bem como da verificação da legislação vigente quanto à Educação Especial ou inclusiva. Observa-se grande distanciamento entre o que apregoa a lei e o dia a dia na escola. Como realmente incluir os alunos especiais no seio da comunidade escolar dita “normal”? Diante disso, pensa-se em mobilizar tanto a comunidade escolar como também a acadêmica, professores e graduandos, no sentido de promover a produção e divulgação de materiais de cunho didático específicos de geografia, tátil e texto-falado, que venham promover a ampla inclusão dos alunos portadores de deficiência visual.

Plano de Trabalho do Bolsista:

- Encontros com leituras, debates e formulação e divisão de tarefas;

- Levantamento quantitativo e qualitativo dos alunos cegos e com baixa visão nas escolas em Duque de Caxias;

- Visitas ao Instituto Benjamim Constant e ao Instituto Helena Antipoff - Produção de materiais didáticos táteis e auditivos.

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