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FLASH: ESTADO DE EMERGÊNCIA. Apresentam-se, sucintamente, as principais medidas implementadas pelo Decreto 7/2021, de 17 de abril, da

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por Decreto EE). A declaração do estado de emergência foi renovada pelo Decreto do Presidente da República 41-A/2021, de 14 de abril, por sua vez, antecedida da necessária autorização concedida através da Resolução da Assembleia da República n.º 114-A/2021 de 14 de abril.

O Decreto EE regulamenta a situação de estado de emergência, implementando a 3.ª fase da estratégia gradual de levantamento de medidas de confinamento estabelecida na Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2021, de 13 de março. No entanto, a situação epidemiológica de determinados municípios justifica que a eles se apliquem regras diferentes, pelo que, quanto a esses municípios, o Decreto EE repristina as medidas correspondentes à 2.ª fase da estratégia gradual de desconfinamento, implementadas pelo Decreto n.º 6/2021, de 3 de abril, as medidas correspondentes à 1.ª fase da mesma estratégia, elencadas no Decreto n.º 4/2021, de 13 de março, e, ainda, a proibição de circulação para fora do concelho do domicílio prevista no Decreto n.º 9/2020, de 21 de novembro.

A propósito de algumas matérias, tivemos em consideração, também, aos diplomas seguintes:

▪ O Código do Trabalho, o Decreto-Lei n.º 94-A/2020, de 3 de novembro e o Decreto-Lei n.º 79-A/2020, de 1 de outubro, no que respeita ao regime do teletrabalho e, pese embora, as medidas de reorganização e minimização de riscos no âmbito das relações laborais em determinadas empresas sejam alvo de uma abordagem pormenorizado noutro FLASH;

▪ A Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro, impondo a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos nos termos que infra se exporão, que viu a sua vigência prorrogada pela Lei n.º 75-D/2020, de 31 de dezembro, e pela Lei n.º 13-A/2021, de 5 de abril;

▪ O Despacho n.º 8998-C/2020, de 18 de setembro (alvo de uma interpretação corretiva, decorrente da sua compatibilização com o a Resolução do Conselho de Ministros n.º 88-A/2020), fixando a interpretação dos princípios e orientações aplicáveis à realização de eventos corporativos;

▪ A Lei 55/2020, de 27 de agosto, na parte em que define como um dos objetivos de política criminal para 2020/2022 a prevenção dos crimes contra a autoridade pública cometidos em contexto de emergência sanitária ou de proteção civil e a propagação de doença;

▪ O Decreto-Lei n.º 28-B/2020, de 26 de junho, estabelecendo o regime contraordenacional no âmbito das situações de calamidade, contingência e alerta; diploma esse alterado peloDecreto-Lei n.º 37-A/2020, de 15 de julho, Lei 87-A/2020, de 15 de outubro, Lei 99/2020, de 22 de novembro, pelo

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Decreto-▪ O Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, estabelecendo medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo Coronavírus;

O Decreto-Lei n.º 8-B/2021, de 22 de janeiro, estabelecendo medidas de apoio no âmbito da suspensão das atividades letivas;

MEDIDAS APLICÁVEIS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL CONTINENTAL ESTRATÉGIA DE LEVANTAMENTO DAS MEDIDAS

DE CONFINAMENTO

A estratégia gradual de levantamento das medidas de confinamento, nos termos definidos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2021, prevê as datas indicativas de 15 de março, 5 de abril, 19 de abril e 3 de maio para a adoção de novas medidas para efeitos de levantamento das anteriores.

Dessa estratégia, cabe, hoje, salientar o seguinte:

Regras gerais:

o Teletrabalho obrigatório, quando as atividades o permitam.

o Horários de encerramento: 21h durante a semana; 13h ao fim de semana e feriados para o retalho não alimentar e 19h para o retalho alimentar.

Desde 15 de março:

o Creches, pré-escolar e 1.º ciclo (e ATL apenas para crianças e alunos que retomam as atividades educativas e letivas).

o Comércio ao postigo.

o Cabeleireiros, manicures e similares.

o Livrarias, comércio automóvel e mediação imobiliária, bibliotecas e arquivos.

Desde 5 de abril:

o 2.º e 3.º ciclos (e ATL apenas para crianças e alunos que retomam as atividades educativas e letivas).

o Equipamentos sociais na área da deficiência. o Centros de dia.

o Museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares.

o Lojas até 200 m2 com porta para a rua.

o Feiras e mercados não alimentares (por decisão municipal).

o Esplanadas (máximo de quatro pessoas por grupo).

o Modalidades desportivas de baixo risco.

o Atividade física ao ar livre até quatro pessoas e ginásios sem aulas de grupo.

Desde 19 de abril:

o Ensinos secundário e superior.

o Atividades formativas em regime presencial. o Cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos.

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o Lojas de cidadão com atendimento presencial por marcação.

o Todas as lojas e centros comerciais.

o Restaurantes, cafés e pastelarias (no interior, máximo de quatro pessoas por grupo; em esplanadas, máximo de seis pessoas por grupo) até às 22 h durante a semana e 13h ao fim de semana e feriados.

o Modalidades desportivas de médio risco. o Atividade física ao ar livre até seis pessoas e

ginásios sem aulas de grupo.

o Eventos exteriores com diminuição de lotação. Casamentos e batizados com 25 % de lotação.

A partir de 3 de maio:

o Restaurantes, cafés e pastelarias (no interior, máximo de 6 pessoas por grupo; em esplanadas, máximo de 10 pessoas por grupo) sem limite de horários.

o Todas as modalidades desportivas. Atividade física ao ar livre e ginásios.

o Grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação.

o Casamentos e batizados com 50 % de lotação.

CONFINAMENTO OBRIGATÓRIO

Os doentes com COVID-19, os infetados com SARS-Cov2 e os cidadãos relativamente a quem a autoridade de saúde ou outros profissionais de saúde tenha determinado vigilância ativa ficam em confinamento obrigatório.

DEVER DE RECOLHIMENTO DOMICILIÁRIO Os cidadãos não podem circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, e devem permanecer no respetivo domicílio, exceto para as seguintes deslocações autorizadas:

o Aquisição de bens e serviços essenciais; o Realização de atividades, bem como frequência

de equipamentos, que não se encontrem suspensas ou encerrados, como os ginásios. o Participação em atos processuais junto das

entidades judiciárias ou em atos da competência de notários, advogados, solicitadores ou oficiais de registo;

o

Desempenho de atividades profissionais ou equiparadas, quando não haja lugar ao teletrabalho e conforme atestado por declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada, incluindo a atividade dos atletas de alto rendimento, da 1.ª divisão nacional ou de competição de nível competitivo correspondente de todas as modalidades dos escalões de seniores masculino e feminino, os que participem em campeonatos internacionais, os que integrem seleções nacionais e seus treinadores;

o

Procura de trabalho ou resposta a uma oferta de trabalho;

o Motivos de saúde, incluindo obtenção de cuidados de saúde e transporte de quem careça de tais cuidados ou dádiva de sangue;

o Acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos,

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bem como de crianças e jovens em perigo designadamente, das comissões de proteção de crianças e jovens e das equipas multidisciplinares de assessoria técnica aos tribunais;

o Assistência de pessoas vulneráveis, pessoas em situação de sem-abrigo, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes, ou outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;

o Acompanhamento de menores para

estabelecimentos escolares cuja atividade presencial seja admitida;

o Realização de provas e exames, bem como a realização de inspeções;

o Fruição de momentos ao ar livre e o passeio dos animais de companhia, os quais devem ser de curta duração e ocorrer na zona de residência, desacompanhadas ou na companhia de membros do mesmo agregado familiar que coabitem;

o Assistência de animais por médicos veterinários, detentores de animais para assistência médico-veterinária, cuidadores de colónias reconhecidas pelos municípios, voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e pelos serviços veterinários municipais para recolha e assistência de animais, bem como a alimentação de animais;

o Participação em ações de voluntariado social;

o Visitas, quando autorizadas, ou entrega de bens essenciais a pessoas incapacitadas ou privadas de liberdade de circulação;

o Exercício de funções por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, dos titulares dos órgãos de soberania, dos dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na Assembleia da República, de pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal;

o Exercício da liberdade de imprensa;

o Entrada e saída de território nacional continental, incluindo as deslocações necessárias à deslocação de, e para, o local do alojamento;

o Deslocações para outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados;

o Retorno ao domicílio pessoal no âmbito das deslocações mencionadas nas alíneas anteriores;

o

Abastecimento de veículo particular em posto de

combustível, sendo de referir que, com exceção dos curtos passeios ao ar livre, as deslocações acabadas de referir tanto podem ser pedonais como mediante a condução de veículo particular.

CONTROLO DE PESSOAS NAS FRONTEIRAS TERRESTRES E FLUVIAIS

▪ É proibida a circulação rodoviária nas fronteiras internas terrestres, independentemente do tipo

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de veículo, com exceção do transporte internacional de mercadorias, do transporte de trabalhadores transfronteiriços e da circulação de veículos de emergência e socorro e de serviço de urgência.

É suspensa a circulação ferroviária – exceto para efeitos de transporte de mercadorias – e o transporte fluvial entre Portugal e Espanha. As disposições suprarreferidas não prejudicam:

o o direito de entrada dos cidadãos nacionais e dos titulares de autorização de residência em Portugal;

o o direito de entrada para viagens essenciais, designadamente por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias

o o direito de saída dos cidadãos residentes noutro país.

ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA

Desde que cumpridas as orientações específicas da DGS, é permitida a prática das seguintes atividades físicas e desportivas:

o Treino e competições profissionais e equiparadas, desde que sem público;

o Treino e competições, desde que sem público, de modalidades desportivas de baixo e médio risco descritas nas competentes orientações da DGS;

o Atividade física ao ar livre, em grupos de até seis pessoas;

o Atividade física e desportiva em ginásios e academias, estando proibida a realização de aulas de grupo e de modalidades desportivas de médio e alto risco de acordo com as orientações da DGS.

EVENTOS

A DGS

d

efine as orientações específicas para os seguintes eventos:

o Cerimónias religiosas, incluindo

celebrações comunitárias;

o Eventos de natureza familiar, incluindo casamentos e batizados, não sendo permitida uma aglomeração de pessoas em lotação superior a 25 % do espaço em que sejam realizados;

o Eventos ao ar livre com diminuição de lotação;

o Eventos de natureza corporativa realizados em espaços adequados para o efeito, designadamente salas de congressos, estabelecimentos turísticos, recintos adequados para a realização de feiras comerciais e espaços ao ar livre, com diminuição de lotação.

▪ À exceção dos eventos supra elencados, é proibida a realização de celebrações e de outros eventos em interior.

▪ Na ausência de orientação da DGS, os organizadores dos eventos devem observar, com as necessárias adaptações, as disposições gerais aplicáveis a locais abertos ao público, bem como as

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regras aplicáveis aos restaurantes e similares no que toca aos espaços de restauração incluídos nos eventos, devendo os participantes usar máscara ou viseira nos espaços fechados.

▪ Os eventos com público realizados fora de estabelecimentos destinados para o efeito devem ser precedidos de avaliação de risco, pelas autoridades de saúde locais, para determinação da viabilidade e condições da sua realização.

São permitidos os eventos de natureza cultural em salas de espetáculos, de exibição de filmes cinematográficos e similares, bem como de eventos de natureza cultural realizados ao ar livre, desde que:

o sejam observadas, com as necessárias adaptações, as disposições gerais aplicáveis a locais abertos ao público;

o nas salas de espetáculo ou salas de exibição de filmes cinematográficos seja reduzida a lotação, sempre que necessário, garantindo (i) que os lugares ocupados devem ter um lugar de intervalo entre espetadores que não sejam coabitantes, sendo que na fila seguinte os lugares ocupados devem ficar desencontrados, e que (ii) no caso de existência de palco, seja garantida uma distância mínima de, pelo menos, 2 metros entre a boca da cena e a primeira fila de espetadores;

o Nos recintos de espetáculos ao ar livre, os lugares estejam previamente identificados e cumpram um distanciamento físico entre espetadores de 1,5m e, no caso de

existência

de palco, seja garantida uma distância mínima de, pelo menos, 2 metros entre a boca da cena e a primeira fila de espetadores; o os postos de atendimento estejam,

preferencialmente, equipados com barreiras de proteção;

o seja privilegiada a compra antecipada de ingressos por via eletrónica e os pagamentos por vias sem contacto;

o sempre que aplicável, seja assegurada a manutenção dos sistemas de ventilação, garantindo que o seu funcionamento é efetuado sem ocorrência de recirculação de ar;

o se adaptem as cenas e os espetáculos ao vivo, sempre que possível, de forma a minimizar o contacto físico entre os envolvidos e a manter o distanciamento recomendado;

o nas áreas de consumo de cafetaria, restauração e bebidas devem ser observadas as regras aplicáveis aos restaurantes e similares.

PROIBIÇÃO DE AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS o Os veículos particulares com lotação superior a

cinco lugares apenas podem circular, no âmbito das deslocações autorizadas, com dois terços da sua capacidade, salvo se todos os ocupantes integrarem o mesmo agregado familiar, devendo os ocupantes com idade superior a 10 anos usar máscara ou viseira.

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o A realização de funerais está condicionada à adoção de medidas organizacionais que garantam a inexistência de aglomerados de pessoas, cabendo à autarquia local fixar o limite máximo de presenças.

INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ENCERRADOS

São encerradas as instalações e estabelecimentos seguintes:

o Discotecas, bares e afins, salões de dança ou de festa;

o Circos;

o Parques de diversões e parques recreativos infantis;

o Parques aquáticos, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de cuidado dos animais; o Quaisquer locais destinados a práticas desportivas

de lazer, salvo para a prática desportiva autorizada nos termos expostos supra;

o Outros locais ou instalações semelhantes às anteriores cujo funcionamento não esteja, expressamente, autorizado;

o Pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiúsos;

o Cinemas, teatros e salas de concertos; o Praças, locais e instalações tauromáquicas; o Campos de futebol, rugby e similares; o Pavilhões ou recintos fechados;

o Ringues de boxe, artes marciais e similares; o Pavilhões polidesportivos;

o Estádios;

o Provas e exibições náuticas e aeronáuticas; o Desfiles e festas populares ou manifestações

folclóricas ou outras de qualquer natureza;

o Casinos e estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares;

o Equipamentos de diversão e similares; o Salões de jogos e salões recreativos; o Termas, spas e afins.

DISPOSIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS A LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO

Nos locais abertos ao público devem ser observadas as seguintes regras de ocupação, de permanência, de distanciamento físico, de higiene, de organização do horário, de atendimento prioritário e de prestação de informação:

o A afetação dos espaços acessíveis ao público deve observar regra de ocupação máxima indicativa de 0,05 pessoas por metro quadrado de área, com exceção dos estabelecimentos de prestação de serviços, que ficam, assim, desonerados do cumprimento desta regra; o A adoção de medidas que assegurem uma

distância mínima de 2 metros entre as pessoas, salvo disposição especial ou orientação da DGS em sentido distinto;

o A garantia de que as pessoas permanecem dentro do estabelecimento apenas pelo tempo estritamente necessário à aquisição dos bens ou serviços;

o A proibição de situações de espera para atendimento no interior dos estabelecimentos

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de prestação de serviços, devendo os operadores económicos recorrer, preferencialmente, a mecanismos de marcação prévia; este mecanismo de marcação prévia é obrigatório para os salões de cabeleireiro, barbeiros, institutos de beleza, estúdios de tatuagens e body piercing e para as atividades de massagens. o A definição, sempre que possível, de circuitos

específicos de entrada e saída nos estabelecimentos e instalações, utilizando portas separadas;

o A observância outras regras (nomeadamente de higiene) definidas pela DGS;

o O incentivo à adoção de códigos de conduta aprovados para determinados setores de atividade ou estabelecimentos, desde que não contrariem o disposto no regime da situação de calamidade;

o A monitorização das recusas de acesso de público, de forma a evitar, a concentração de pessoas à entrada dos espaços ou estabelecimentos.

o Devem ser sujeitos a limpeza e desinfeção diárias e regulares os espaços, equipamentos, objetos e superfícies, com os quais haja um contacto intenso, nomeadamente, os terminais de pagamento automático (TPA), produtos e utensílios de contacto direto com os clientes; o A contenção, tanto quanto possível, pelos

trabalhadores e clientes, do toque em produtos ou equipamentos bem como em artigos não embalados, os quais devem, preferencialmente, ser manuseados e dispensados pelos

trabalhadores;

o Em caso de trocas, devoluções ou retoma de produtos usados, os operadores devem, sempre que possível, assegurar a sua limpeza e desinfeção antes de voltarem a ser disponibilizados para venda, a menos que tal não seja possível ou comprometa a qualidade dos produtos;

o Disponibilização de soluções desinfetantes cutâneas para os trabalhadores e clientes, à entrada, saída e no interior dos estabelecimentos; o Podem os estabelecimentos encerrar em

determinados períodos do dia para assegurar operações de limpeza e desinfeção dos funcionários, dos produtos ou do espaço;

o Deve ser garantido o atendimento prioritário dos profissionais de saúde, elementos das forças e serviços de segurança, proteção e socorro, elementos das forças armadas e de prestação de serviços de poio social;

o

Subsiste, ainda, o dever de informação dos clientes relativamente às regras já referidas e outras que sejam aplicáveis a cada estabelecimento.

HORÁRIOS ▪ Funcionam sem restrições de horário:

o Serviços médicos ou outros serviços de saúde, designadamente hospitais, consultórios e clínicas, clínicas dentárias e centros de atendimento médico-veterinário com urgência, e serviços de apoio social, bem como aos serviços de suporte integrados nestes locais;

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o Farmácias e estabelecimentos de vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica; o Estabelecimentos educativos, de ensino e de

formação profissional;

o Hotéis, estabelecimentos turísticos e

estabelecimentos de alojamento local, bem como os que garantam alojamento estudantil;

o Atividades funerárias e conexas;

o Atividades de prestação de serviços que integrem autoestradas, designadamente áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis; o Postos de abastecimento de combustíveis que

não integrem autoestradas e postos de carregamento de veículos elétricos, sem prejuízo das regras aplicáveis aos espaços de restauração; o Aluguer de veículos de mercadorias sem condutor

(rent-a-cargo) e atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car);

o Estabelecimentos situados no interior de aeroportos situados em território continental, após o controlo de segurança dos passageiros;

▪ As atividades de comércio de retalho alimentar devem encerrar às 21:00 h durante os dias de semana e às 19:00 h aos sábados, domingos e feriados, designadamente:

o Mercearias, minimercados, supermercados e hipermercados;

o Frutarias, talhos, peixarias e padarias.

▪ Os estabelecimentos de restauração e similares, para efeitos de serviço de refeições em

esplanadas abertas, encerram às 22:30 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados.

▪ Encerram às 21:00 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados, os estabelecimentos e atividades de comércio a retalho não alimentar e de prestação de serviços ▪ Encerram às 22:30 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados os equipamentos culturais, designadamente os

museus, monumentos, palácios, sítios

arqueológicos e similares.

▪ Os estabelecimentos autorizados a funcionar durante 24 horas por dia ficam os mesmos autorizados a reabrir a partir das 08:00 h.

SUSPENSÃO DE ATIVIDADES DE APOIO SOCIAL São suspensas

as atividades de apoio social

desenvolvidas

em

centro

de

convívio

e

universidades seniores.

FEIRAS E MERCADOS

o É permitido o funcionamento de feiras e mercados, mediante autorização do presidente da câmara municipal territorialmente competente. o A reabertura das feiras e mercados deve ser

precedida da elaboração de um plano de contingência (da responsabilidade de pela

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autarquia local) que deverá ser divulgado, nomeadamente, através de ações de sensibilização dirigidas a todos os feirantes e comerciantes.

o O plano de contingência deve respeitar, com as devidas adaptações, as já descritas regras que vigoram para os estabelecimentos de comércio a retalho.

ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO POR GROSSO

Os titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição alimentar podem vender os seus produtos diretamente ao público, exercendo cumulativamente a atividade de comércio a retalho, estando para tal obrigados ao cumprimento das regras de acesso, ocupação segurança, higiene e atendimento previstas para os estabelecimentos e locais abertos ao público.

RESTAURAÇÃO E PLATAFORMAS INTERMEDIÁRIAS

Os estabelecimentos de restauração e similares podem funcionar nas situações seguintes:

Para confeção destinada a consumo fora do estabelecimento através de entrega ao domicílio, bem como para disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away).

▪ Para serviço no próprio estabelecimento, caso se verifiquem as seguintes condições:

o Não seja admitida a permanência de grupos superiores a quatro pessoas no interior ou a seis pessoas em esplanadas abertas, salvo, em ambos os casos, se todos forem pertencentes ao mesmo agregado familiar que coabite; o Encerrem às 22:30 h durante os dias de semana

e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados; o Seja assegurado o recurso a mecanismos de

marcação prévia, a fim de evitar situações de espera para atendimento no espaço exterior. ▪ No âmbito da modalidade de venda mediante

disponibilização de refeições, produtos embalados ou bebidas à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away), é proibido o consumo de

refeições ou produtos à porta do

estabelecimento ou nas suas imediações. ▪ Os estabelecimentos de restauração e similares

que pretendam manter a respetiva atividade nestes termos, estão dispensados de licença para confeção destinada a consumo fora do estabelecimento ou entrega no domicílio e podem determinar aos seus trabalhadores, desde que com o seu consentimento, a participação nas respetivas atividades, ainda que as mesmas não integrem o objeto dos respetivos contratos de trabalho.

▪ As plataformas intermediárias na venda de bens ou na prestação de serviços de restauração e similares estão impedidas de cobrar, aos operadores económicos, taxas de serviço e comissões que, globalmente consideradas, para cada transação comercial, excedam 20 % do valor

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de venda ao público do bem ou serviço. Estão igualmente impedidas de:

o Aumentar o valor de outras taxas ou

comissões cobradas aos operadores

económicos estabelecidas até à data de aprovação do Decreto EE;

o Cobrar, aos consumidores, taxas de entrega superiores às cobradas antes da data de aprovação do Decreto EE;

o Pagar aos prestadores de serviços que com as mesmas colaboram valores de retribuição do serviço prestado inferiores aos praticados antes da data de aprovação do Decreto EE; o Conceder aos prestadores de serviços que

com as mesmas colaboram menos direitos do que aqueles que lhes eram concedidos antes da data de aprovação do Decreto EE.

BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS DE BEBIDAS

Por força do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, permanecem encerrados, os bares, outros estabelecimentos de bebidas sem espetáculo e os estabelecimentos de bebidas com espaço de dança.

VENDA E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ▪ É proibida a venda de bebidas alcoólicas:

o Em áreas de serviço ou em postos de abastecimento de combustíveis,

o A partir das 20:00 h e até às 6:00 h, por parte dos estabelecimentos de comércio a retalho, incluindo supermercados e hipermercados, bem como nas entregas ao domicílio e na disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away).

▪ É proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre de acesso ao público e vias públicas, excetuando-se as esplanadas abertas dos estabelecimentos de restauração e similares. ▪ No período após as 20:00 h, apenas é admitido o

consumo de bebidas alcoólicas em

estabelecimentos de restauração e similares, quer no interior quer nas esplanadas, no âmbito do serviço de refeições.

MUSEUS, MONUMENTOS E SIMILARES É permitido o funcionamento dos museus, monumentos, palácios, sítios arqueológicos e similares e bem assim dos respetivos serviços em esplanadas nas condições seguintes:

o Devem ser observadas as normas e as instruções definidas pela DGS referentes ao distanciamento físico, higiene das mãos e superfícies e etiqueta respiratória;

o Deve ser garantido, para além da regra de ocupação máxima de 0,05 pessoas por metro quadrado, que cada visitante dispõe de uma área mínima de 20 m2 e distância mínima de 2m entre pessoas (exceto daquelas que sejam coabitantes);

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o Sempre que possível, deve ser assegurada a criação de um sentido único de visita, a limitação do acesso a visita a espaços exíguos e a eliminação ou redução do cruzamento de visitantes em zonas de estrangulamento.

o Devem ser, preferencialmente, desativados os equipamentos que necessitem ou convidem à interação dos visitantes;

o No caso de visitas de grupo, devem ser utilizados preferencialmente, mecanismos de marcação prévia, a fim de evitar situações de espera para entrar no equipamento cultural, bem como no espaço exterior;

o Devem ser colocadas barreiras nas áreas de bilheteira e atendimento ao público;

o Deve ser privilegiada a realização de transações por TPA;

o

Nas áreas de consumo de cafetaria, restauração e bebidas devem ser observadas as regras aplicáveis aos restaurantes e similares.

USO DE MÁSCARAS E VISEIRAS

o Nos termos da Lei n.º 62-A/2020, entretanto renovada pela Lei n.º 75-D/2020 e pela Lei n.º 13-A/2021, no período compreendido entre 27 de outubro de 2020 e 14 de junho de 2021 é, ainda, obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas,

sempre que o distanciamento físico

recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável.

Excetuam-se as seguintes situações:

o Apresentação de atestado médico de incapacidade multiúsos ou de declaração médica, no caso de se tratar de pessoas com deficiência cognitiva, do desenvolvimento e perturbações psíquicas, ou que ateste que a condição clínica da pessoa não se coaduna com o uso de máscaras.

o Quando o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar;

o Em relação a pessoas que integrem o mesmo agregado familiar, quando não se encontrem na proximidade de terceiros.

A necessidade de estender o período de vigência desta obrigação será avaliado e, caso a se justifique, prorrogado.

O DL 10-A/2020 e o Decreto EE estatuem que é, ainda, obrigatório o uso de máscaras ou viseiras, nos seguintes locais:

o Locais de trabalho sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável, excetuando-se as situações em que sejam utilizadas barreiras físicas impermeáveis de separação e proteção entre trabalhadores;

o Espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços;

o Edifícios públicos ou onde haja prestação de serviços ao público;

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o Estabelecimentos de educação, de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de 10 anos, exceto quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável:

o Salas de espetáculos, cinemas e similares; o Transportes coletivos de passageiros.

o A obrigatoriedade do uso de máscara não se aplica a menores de 10 anos de idade ou pessoas com deficiência cognitiva, do desenvolvimento ou com perturbações psíquicas ou outra condição de saúde que não se coadune com o uso de máscara.

CONTROLO DA TEMPERATURA CORPORAL ▪ Em face do Decreto EE, podem ser realizadas

medições de temperatura corporal através de meios não invasivos (que não podem conter qualquer memória ou realizar registos das medições efetuadas) no controlo dos acessos seguintes:

(i) Local de trabalho;

(ii) Serviços ou instituições públicas; (iii) Estabelecimentos educativos, de ensino

e de formação profissional, (iv) Espaços comerciais; (v) Espaços culturais; (vi) Espaços desportivos; (vii) Meios de transporte; (viii) Estruturas residenciais; (ix) Estabelecimentos de saúde; (x) Estabelecimentos prisionais (xi) Centros educativos;

(xii) Estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde;

(xiii) Estabelecimentos de educação e ensino e instituições de ensino superior; (xiv) Estruturas residenciais para idosos,

unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e de outras respostas dedicadas a pessoas idosas;

(xv) Estabelecimentos prisionais, centros educativos, instalações da DGRSP, unidades de saúde e tribunais e outros locais de guarda de reclusos;

(xvi) Entrada ou saída do território nacional continental ou das Regiões Autónomas por via aérea ou marítima;

(xvii) Outros locais determinados pela DGS. ▪ O exposto não prejudica o direito à proteção

individual de dados, sendo expressamente proibido o registo da temperatura corporal associado à identidade da pessoa, salvo com expressa autorização da mesma.

As medições podem ser realizadas por trabalhador ao serviço da entidade responsável pelo local ou estabelecimento, ficando o mesmo sujeito a sigilo profissional.

▪ O acesso a tais locais pode ser impedido, nas situações de recusa da sujeição à medição de temperatura corporal ou quando, realizada a medição, a pessoa apresente uma temperatura corporal igual ou superior a 38ºC.

(14)

TESTES DE DIAGNÓSTICO DE SARS-COV-2 Em face do Decreto EE, podem ser sujeitos à realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 os trabalhadores, utentes, assistentes sociais, visitantes, estudantes, requerentes e beneficiários de proteção internacional e a acolhimento de vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, reclusos, seus visitantes, guardas prisionais e outros prestadores de serviços – designadamente, nos acessos aos locais já referidos, mediante determinação pelo responsável máximo do respetivo estabelecimento ou serviço, ou, quando aplicável, por despacho do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais –, os trabalhadores que desempenham funções na loja do Cidadão, os cidadãos que pretendem entrar ou sair de território continental ou das Regiões Autónomas por via aérea ou marítima e quem pretenda aceder a certos locais determinados pela DGS.

TELETRABALHO OBRIGATÓRIO

▪ É obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer, sem necessidade de acordo escrito entre o empregador e o trabalhador. ▪ Não são compatíveis com o regime de teletrabalho

as funções:

o dos trabalhadores que prestam atendimento presencial nos serviços públicos;

o dos trabalhadores diretamente envolvidos na Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia;

o dos trabalhadores relativamente ao quais assim seja determinado pelos membros do Governo responsáveis pelos respetivos serviços, ao abrigo do respetivo poder de direção.

▪ O empregador deve disponibilizar os

equipamentos de trabalho e de comunicação necessários à prestação de trabalho em regime de teletrabalho. Quando tal disponibilização não seja possível e o trabalhador assim o consinta, o teletrabalho pode ser realizado através dos meios que o trabalhador detenha, competindo ao empregador a devida programação e adaptação às necessidades inerentes à prestação do teletrabalho.

▪ Na impossibilidade de recurso ao teletrabalho, o

empregador deve tomar outras medidas visando mitigar os riscos decorrentes da pandemia da doença COVID-19. São exemplo dessas medidas a adoção de escalas de rotatividade de trabalhadores entre o regime de teletrabalho e o trabalho prestado no local de trabalho habitual, diárias ou semanais, de horários diferenciados de entrada e saída ou de horários diferenciados de pausas e de refeições.

FALTA JUSTIFICADA

Em face do Decreto EE, considera-se justificada a falta do trabalhador nos casos em que este se veja

(15)

impedido de aceder ao local de trabalho por apresentar uma temperatura corporal igual ou superior a 38ºC ou um resultado positivo ao teste de diagnóstico de SARS-CoC-2.

DEVER ESPECIAL DE PROTEÇÃO EM ESTRUTURAS RESIDENCIAIS E SIMILARES O dever especial de proteção dos residentes em estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outras estruturas e respostas dedicadas a crianças, jovens e pessoas com deficiência, bem como a requerentes e beneficiários de proteção internacional e a acolhimento de vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, face à sua especial vulnerabilidade, envolve:

o Autovigilância de sintomas de doença pelos profissionais afetos a estas unidades, bem como a vigilância de sintomas dos residentes e o seu rastreio regular de forma a identificar precocemente casos suspeitos;

o Obrigatoriedade do uso de máscaras

cirúrgicas por todos os profissionais destas estruturas;

o Realização de testes a todos os residentes quando seja detetado um caso positivo em qualquer contacto;

o Colocação em prontidão de equipamento de âmbito municipal ou outro, para eventual necessidade de alojamento de pessoas em isolamento profilático ou em situação de

infeção confirmada da doença COVID-19 que, não careçam de internamento hospitalar;

o Permissão, salvo nas estruturas e respostas dedicadas a acolhimento de vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, da realização de visitas a utentes, com observação das regras definidas pela DGS, e avaliação da necessidade de suspensão das mesmas por tempo limitado e de acordo com a situação epidemiológica específica, em articulação com a autoridade de saúde local;

o Seguimento clínico de doentes COVID-19 cuja situação clínica não exija internamento hospitalar por profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde da respetiva área de intervenção em articulação com o hospital da área de referência;

o Operacionalização de equipas de intervenção rápida compostas por técnicos de ação direta, auxiliares de serviços gerais, enfermeiros, psicólogos e médicos com capacidade de ação imediata na contenção e estabilização de surtos da doença COVID-19;

o Manutenção do acompanhamento pelas

equipas multidisciplinares.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Em face do Decreto EE, os serviços públicos mantêm, preferencialmente, o atendimento presencial por marcação, bem como a prestação desses serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas.

(16)

Estes serviços devem cumprir as regras de higiene e de atendimento prioritário expostos supra nas disposições gerais aplicáveis a estabelecimentos ou locais abertos ao público.

O DL 10-A/2020 prevê que o Governo possa definir outras orientações relativas à organização e funcionamento dos espaços físicos de atendimento e de trabalho na Administração Pública.

O Governo pode ainda determinar o funcionamento de serviços públicos considerados essenciais.

VALIDADE DOS DOCUMENTOS

Nos termos do DL 10-A/2020, são aceites, para todos os efeitos, por qualquer autoridade pública, até 31 de março de 2021, o cartão do cidadão, cartão de beneficiário familiar da ADSE, certidões e certificados emitidos pelos serviços de registos e da identificação civil, carta de condução, documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, bem como as licenças e autorizações cuja validade haja expirado a partir do dia 28 de fevereiro.

Mesmo após 31 de março de 2021, tais documentos continuam a ser aceites nos mesmos termos, desde que o seu titular faça prova de que já procedeu ao agendamento da respetiva renovação.

TRANSPORTES

De acordo com o disposto no DL 10-A/2020, conjugado com o disposto nas Portaria n.º 107-A/2020, as entidades públicas ou privadas

responsáveis pelo transporte coletivo de passageiros devem assegurar:

o Uma lotação máxima de 2/3 da sua capacidade para o transporte terrestre, fluvial e marítimo; o A limpeza diária, a desinfeção semanal e a

higienização mensal dos veículos, instalações e equipamentos utilizados;

o No transporte em táxi e no transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica, deve ainda ser acautelado o uso dos bancos dianteiros exclusivamente pelo motorista, a renovação do ar interior das viaturas e a limpeza das superfícies.

REGRAS APLICÁVEIS AO TRÁFEGO AÉREO E AOS AEROPORTOS

▪ É suspenso o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental, com exceção dos voos:

o

De e para países que integram a União Europeia, Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça ( Espaço Schengen), exceto quando se tratem de regiões que

apresentem uma taxa de incidência

igual ou superior a 150 casos por 100

000 habitantes nos últimos 14 dias, e

apenas para viagens essenciais,

designadamente,

por

motivos

profissionais, de estudo, de reunião

(17)

familiar, por razões de saúde ou por

razões humanitárias;

o De e para países que nem integram a União Europeia, nem sejam países associados ao Espaço Schengen, exclusivamente para viagens essenciais, nos termos expostos no ponto anterior; o Destinados a permitir o regresso aos

respetivos países de cidadãos

estrangeiros que se encontrem em Portugal continental, desde que tais voos sejam promovidos pelas autoridades competentes de tais países, sujeitos a pedido e acordo prévio, e no respeito pelo princípio da reciprocidade;

o Com natureza humanitária para efeitos de repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos nacionais de países terceiros com residência legal em Portugal, e, ainda, de cidadãos estrangeiros que se encontrem em território nacional continental.

▪ As companhias aéreas só devem permitir o embarque dos passageiros de voos com destino ou escala em Portugal continental mediante a apresentação, no momento da partida, de um comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores à hora do embarque.

▪ Após a entrada em Portugal continental, devem cumprir, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde, os passageiros:

o de voos com origem no Brasil ou na África do Sul;

o que, independentemente da origem do seu voo, apresentem passaporte com registo de saída da África do Sul ou do Brasil nos 14 dias anteriores;

o de voos que tenham feito escala ou transitado noutros aeroportos;

o de voos com origem em países que integrem a lista a definir.

▪ Estão excecionados do cumprimento do período de isolamento profilático de 14 dias, os passageiros que se desloquem:

o em viagens essenciais e cujo período de permanência em território nacional, atestado por bilhete de regresso, não exceda as 48 horas;

o em viagens essenciais no âmbito dos eventos organizados pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, independentemente do período de permanência;

o exclusivamente para a prática de atividades desportivas integradas em competições profissionais internacionais.

(18)

▪ Os cidadãos nacionais e cidadãos estrangeiros com residência legal em território continental, bem como o pessoal diplomático colocado em Portugal, que não sejam portadores de comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, devem realizar, a expensas próprias, o referido teste. Para tanto são encaminhados pelas autoridades competentes, antes de entrarem em território nacional.

▪ A ANA, S. A. deve efetuar, nos aeroportos internacionais portugueses situados em território continental que gere, o rastreio de temperatura corporal por infravermelhos a todos os

passageiros que chegam a território

continental.

o Os passageiros a quem, no âmbito desse rastreio, for detetada uma temperatura corporal igual ou superior a 38ºC, tal como definida pela DGS, devem ser encaminhados imediatamente para um espaço adequado à repetição da medição da temperatura corporal, devendo esses passageiros, se a avaliação da situação o justificar,

ser sujeitos a teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2.

o Os passageiros que realizem o teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 aguardam em local próprio no interior do aeroporto até à notificação do resultado.

MEDIDAS APLICÁVEIS A DETERMINADOS MUNICÍPIOS – REPRISTINAÇÃO DAS MEDIDAS APLICÁVEIS NA 2.ª FASE DE DESCONFINAMENTO

APLICAÇÃO TERRITORIAL

As medidas até agora apresentadas, aplicáveis à generalidade do país, seguem a estratégia gradual de levantamento de medidas de confinamento.

No entanto, a situação epidemiológica de determinados municípios justifica que a eles se apliquem regras diferentes.

Neste título, encontram-se as medidas repristinadas correspondentes à 2.ª fase de desconfinamento, ou

(19)

seja, as constantes do Decreto n.º 6/2021, de 3 de abril.

As medidas que se expõem neste capítulo prevalecem sobre qualquer norma contrária ou incompatível prevista supra e são apenas aplicáveis aos seguintes municípios: ALANDROAL, ALBUFEIRA, CARREGAL DO SAL,FIGUEIRA DA FOZ,MARINHA GRANDE E PENELA.

INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ENCERRADOS

São encerradas as instalações e estabelecimentos seguintes:

o Restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins, salvo para efeitos de serviço em esplanadas abertas, entrega ao domicílio e disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away); o Discotecas, bares e afins, salões de dança ou de

festa;

o Bares e restaurantes de hotel, salvo para serviço em esplanadas abertas, entrega nos quartos dos hóspedes (room service) e disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta dos hotéis (take-away);

o Esplanadas fechadas;

o Áreas de consumo de comidas e bebidas (food-courts) dos conjuntos comerciais, salvo para efeitos de entrega ao domicílio e, caso disponham de entrada autónoma e independente pelo exterior e de uma explanada aberta de uso exclusivo pelos clientes desse estabelecimento, serviço em

esplanadas abertas; o Circos;

o Parques de diversões e parques recreativos infantis;

o Parques aquáticos, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de cuidado dos animais; o Quaisquer locais destinados a práticas desportivas

de lazer, salvo para a prática desportiva autorizada nos termos expostos supra;

o Outros locais ou instalações semelhantes às anteriores cujo funcionamento não esteja, expressamente, autorizado;

o Auditórios, salas de espetáculo e espaços equivalentes;

o Pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiúsos;

o Cinemas, teatros e salas de concertos; o Praças, locais e instalações tauromáquicas; o Centros de estudo ou explicações, exceto para

alunos cuja atividade letiva presencial tenha retomado;

o Escolas de línguas, escolas de condução e centros de exame;

o Estabelecimentos de dança e de música, exceto para os alunos cujas atividades educativas e letivas presenciais retomem ou tenham retomado;

o Campos de futebol, rugby e similares;

o Pavilhões ou recintos fechados, incluindo os de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, hóquei em patins e similares;

o Pistas de patinagem, hóquei no gelo e similares; o Ringues de boxe, artes marciais e similares; o Pavilhões polidesportivos;

(20)

o Estádios;

o Provas e exibições náuticas e aeronáuticas; o Desfiles e festas populares ou manifestações

folclóricas ou outras de qualquer natureza;

o Casinos e estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares;

o Equipamentos de diversão e similares; o Salões de jogos e salões recreativos; o Termas, spas e afins

SUSPENSÃO DE ATIVIDADES DE INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS

São suspensas as atividades em estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, salvo se dispuserem de área de venda ou prestação de serviços igual ou inferior a 200 metros quadrados e uma entrada autónoma e independente pelo exterior.

Esta suspensão não se aplica aos estabelecimentos de comércio por grosso e aos estabelecimentos que pretendam manter a respetiva atividade exclusivamente para efeitos de entrega ao domicílio ou disponibilização dos bens à porta do estabelecimento, ao postigo ou através de serviço de recolha de produtos adquiridos previamente através de meios de comunicação à distância (click and collect), desde que disponham de uma entrada autónoma e independente pelo exterior.

Excecionam-se, ainda, as atividades que disponibilizem bens de primeira necessidade ou outros bens considerados essenciais ou que

prestem serviços de primeira necessidade ou outros serviços considerados essenciais na presente conjuntura. Assim:

▪ Funcionam sem restrições de horário:

o Serviços médicos ou outros serviços de saúde, designadamente hospitais, consultórios e clínicas, clínicas dentárias e centros de atendimento médico-veterinário com urgência, e serviços de apoio social, bem como aos serviços de suporte integrados nestes locais;

o Farmácias e estabelecimentos de vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica;

o Hotéis, estabelecimentos turísticos e

estabelecimentos de alojamento local, bem como os que garantam alojamento estudantil;

o Atividades funerárias e conexas;

o Atividades de prestação de serviços que integrem autoestradas, designadamente áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis; o Postos de abastecimento de combustíveis que

não integrem autoestradas e postos de carregamento de veículos elétricos, sem prejuízo das regras aplicáveis aos espaços de restauração; o Aluguer de veículos de mercadorias sem condutor

(rent-a-cargo) e atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car);

Estabelecimentos situados no interior de aeroportos situados em território continental, após o controlo de segurança dos passageiros;

▪ As atividades de comércio de retalho alimentar devem encerrar às 21:00 h durante os dias de

(21)

semana e às 19:00 h aos sábados, domingos e feriados, designadamente:

o Mercearias, minimercados, supermercados e hipermercados;

o Frutarias, talhos, peixarias e padarias.

▪ Os estabelecimentos de restauração e similares, para efeitos de serviço de refeições em esplanadas abertas, encerram às 22:30 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados.

▪ Encerram às 21:00 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados, os seguintes estabelecimentos e atividades: o Feiras e mercados, nos termos que se exporão; o Produção e distribuição agroalimentar; o Lotas;

o Comércio eletrónico, bem como as atividades de prestação de serviços que sejam prestados à distância, sem contacto com o público, ou que desenvolvam a sua atividade através de plataforma eletrónica;

o Locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;

o Produtos médicos e ortopédicos; o Oculistas;

o Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;

o Produtos naturais e dietéticos;

o Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção (água, energia elétrica, gás natural e

gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, serviços postais, serviço de recolha e tratamento de águas residuais, serviços de recolha e tratamento de efluentes, serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos e de higiene urbana e serviço de transporte de passageiros); o Serviços habilitados para o fornecimento de água,

a recolha e tratamento de águas residuais e ou de resíduos gerados no âmbito das atividades ou nos estabelecimentos aqui referidos e nas atividades autorizadas supra;

o Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco); o Jogos sociais;

o Atendimento médico-veterinário;

o Venda de animais de companhia e de alimentos e rações;

o Venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes e produtos fitossanitários químicos e biológicos; o Lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles; o Drogarias;

o Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;

o Postos de abastecimento de combustível e postos de carregamento de veículos elétricos;

o Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico;

o Comércio de tratores e máquinas agrícolas e industriais, navios e embarcações;

o Comércio, manutenção e reparação de

velocípedes, veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas e industriais, navios e embarcações, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;

(22)

o Venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações; o Serviços bancários, financeiros e seguros;

o Serviços de manutenção e reparações ao domicílio;

o Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio;

o Limpeza, desinfeção, desratização e similares; o Serviços de entrega ao domicílio;

o Máquinas de vending;

o Atividade por vendedores itinerantes, para disponibilização de bens de primeira necessidade ou de outros bens considerados essenciais na presente conjuntura, nas localidades onde essa atividade, de acordo com decisão do município, seja necessária para garantir o acesso a bens essenciais pela população;

o Prestação de serviços de execução ou beneficiação das Redes de Faixas de Gestão de Combustível; o Venda de material e equipamento de rega, assim

como produtos relacionados com a vinificação, assim como material de acomodação de frutas e legumes;

o Venda de produtos fitofarmacêuticos e biocidas; o Venda de medicamentos veterinários;

o Centros de inspeção técnica de veículos, apenas funcionando por marcação;

o Cantinas ou refeitórios que se encontrem em regular funcionamento;

o Outras unidades de restauração coletiva cujos serviços de restauração sejam praticados ao abrigo de um contrato de execução continuada;

o Notários;

o Salões de cabeleireiro, barbeiros e institutos de beleza, mediante marcação prévia;

o Comércio de livros e suportes musicais; o Serviços de mediação imobiliária;

o Atividades e estabelecimentos enunciados supra, ainda que integrados em centros comerciais. ▪ Encerram às 22:30 h durante os dias de semana e

às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados os equipamentos culturais, designadamente os

museus, monumentos, palácios, sítios

arqueológicos e similares.

▪ Os estabelecimentos autorizados a funcionar durante 24 horas por dia ficam os mesmos autorizados a reabrir a partir das 08:00 h.

RESTAURAÇÃO E SIMILARES

▪ Os estabelecimentos de restauração e similares podem funcionarpara efeitos de atividade de confeção destinada a consumo fora do estabelecimento através de entrega ao domicílio, bem como para disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away).

▪ O funcionamento de estabelecimentos de restauração e similares é permitido para serviço em esplanadas abertas caso se verifiquem as seguintes condições:

o Apenas sejam ocupados os espaços ou serviços de esplanada abertas, sendo proibida a permanência dentro do estabelecimento;

(23)

o Não seja admitida a permanência de grupos superiores a quatro pessoas, salvo se todos forem pertencentes ao mesmo agregado familiar que coabite;

o Encerrem às 22:30 h durante os dias de semana e às 13:00 h aos sábados, domingos e feriados; o Seja assegurado o recurso a mecanismos de

marcação prévia, a fim de evitar situações de espera para atendimento no espaço exterior. ▪ No caso dos restaurantes situados em conjuntos

comerciais, é proibida a disponibilização de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away), devendo funcionar (i) para efeitos de atividade de confeção destinada a consumo fora do estabelecimento através de entrega ao domicílio e (ii) para serviço em esplanada aberta caso disponham de uma entrada autónoma e independente pelo exterior e de uma esplanada aberta que seja de uso exclusivo pelos clientes desse estabelecimento

▪ No âmbito da modalidade de venda mediante disponibilização de refeições, produtos embalados ou bebidas à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away), é proibido o consumo de

refeições ou produtos à porta do

estabelecimento ou nas suas imediações. ▪ Os estabelecimentos de restauração e similares

que pretendam manter a respetiva atividade nestes termos, estão dispensados de licença para confeção destinada a consumo fora do estabelecimento ou entrega no domicílio e podem determinar aos seus trabalhadores, desde que com o seu consentimento, a participação nas

respetivas atividades, ainda que as mesmas não integrem o objeto dos respetivos contratos de trabalho.

ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA

Desde que cumpridas as orientações específicas da DGS, é permitida a prática das seguintes atividades físicas e desportivas:

o Treino e competições profissionais e equiparadas, desde que sem público;

o Treino e competições, desde que sem público, de modalidades desportivas de baixo risco descritas nas competentes orientações da DGS; o Atividade física ao ar livre, em grupos de até

quatro pessoas;

o Atividade física e desportiva em ginásios e academias, estando proibida a realização de aulas de grupo e de modalidades desportivas de médio e alto risco de acordo com as orientações da DGS.

EVENTOS

É proibida a realização de celebrações e de outros eventos, à exceção de cerimónias religiosas, incluindo celebrações comunitárias.

Os organizadores dos eventos devem observar, com as necessárias adaptações, as disposições gerais aplicáveis a locais abertos ao público.

(24)

SERVIÇOS PÚBLICOS

Em face do Decreto n.º 6/2021, as lojas de cidadão são encerradas, mantendo-se o atendimento presencial mediante marcação, na rede de balcões dos diferentes serviços, bem como a prestação desses serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas. O DL 10-A/2020 prevê que o Governo possa definir orientações relativas à organização e funcionamento dos espaços físicos de atendimento e de trabalho na Administração Pública.

O Governo pode ainda determinar o funcionamento de serviços públicos considerados essenciais.

MUSEUS, MONUMENTOS E SIMILARES É permitido o funcionamento dos museus, monumentos, palácios, sítios arqueológicos e similares e bem assim dos respetivos serviços em esplanadas nas condições seguintes:

o Devem ser observadas as normas e as instruções definidas pela DGS referentes ao distanciamento físico, higiene das mãos e superfícies e etiqueta respiratória;

o Deve ser garantido, para além da regra de ocupação máxima de 0,05 pessoas por metro quadrado, que cada visitante dispõe de uma área mínima de 20 m2 e distância mínima de 2m entre pessoas (exceto daquelas que sejam coabitantes);

o Sempre que possível, deve ser assegurada a criação de um sentido único de visita, a limitação do acesso a visita a espaços exíguos e a eliminação ou redução do cruzamento de visitantes em zonas de estrangulamento.

o Devem ser, preferencialmente, desativados os equipamentos que necessitem ou convidem à interação dos visitantes;

o No caso de visitas de grupo, devem ser utilizados preferencialmente, mecanismos de marcação prévia, a fim de evitar situações de espera para entrar no equipamento cultural, bem como no espaço exterior;

o Devem ser colocadas barreiras nas áreas de bilheteira e atendimento ao público;

o Deve ser privilegiada a realização de transações por TPA.

FEIRAS E MERCADOS

o É permitido o funcionamento de feiras e mercados, mediante autorização do presidente da câmara municipal territorialmente competente. o A reabertura das feiras e mercados deve ser

precedida da elaboração de um plano de contingência (da responsabilidade de pela autarquia local) que deverá ser divulgado, nomeadamente, através de ações de sensibilização dirigidas a todos os feirantes e comerciantes.

o O plano de contingência deve respeitar, com as devidas adaptações, as já descritas regras que

(25)

vigoram para os estabelecimentos de comércio a retalho.

MEDIDAS APLICÁVEIS A DETERMINADOS MUNICÍPIOS – REPRISTINAÇÃO DAS MEDIDAS APLICÁVEIS NA 1.ª FASE DE DESCONFINAMENTO E DA PROIBIÇÃO DE CIRCULAÇÃO ENTRE CONCELHOS

APLICAÇÃO TERRITORIAL

As medidas que se expõem neste capítulo prevalecem sobre qualquer norma contrária ou incompatível prevista supra e são apenas aplicáveis aos seguintes municípios: MOURA, ODEMIRA, PORTIMÃO E RIO MAIOR.

Mais uma vez, a situação epidemiológica destes municípios justifica que a eles se apliquem regras diferentes.

Assim, passamos a expor as medidas repristinadas correspondentes à 1.ª fase de desconfinamento, ou seja, as constantes do Decreto n.º 4/2021, de 13 de março, bem como a proibição de circulação para fora do concelho de domicílio, prevista no Decreto n.º 9/2020, de 21 de novembro.

PROIBIÇÃO À CIRCULAÇÃO ENTRE CONCELHOS É proibida, diariamente, a circulação para fora do concelho do domicílio.

▪ Esta restrição de circulação não se aplica às seguintes deslocações, que se consideram, assim, autorizadas:

o Desempenho de atividades profissionais ou equiparadas, conforme atestado por:

(i) Declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada;

(ii) Compromisso de honra, se a deslocação se realizar entre concelhos limítrofes ao do domicílio ou na mesma área metropolitana, bem como no caso de se tratar de trabalhadores do setor agrícola, pecuário e das pescas;

(iii) Declaração emitida pelo próprio, no caso dos trabalhadores independentes, empresários em nome individual ou membros de órgão estatutário.

o Exercício de funções por parte de:

(i) Profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e apoio social;

(ii) Agentes de proteção civil;

(iii) Forças e serviços de segurança, militares, militarizados e pessoal civil das Forças Armadas (designadamente a G.N.R., PSP, polícia municipal, ANPC e SEF, entre outros);

(iv) Inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica;

(v) Titulares dos órgãos de soberania; (vi) Dirigentes dos parceiros sociais;

(vii) Dirigentes dos partidos políticos representados na Assembleia da República;

Referências

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