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COLÉGIO JOÃO PAULO I UNIDADE SUL INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2020 TURMA: 9ªA

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COLÉGIO JOÃO PAULO I – UNIDADE SUL INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA 2020

TURMA: 9ªA

"VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO, HEIN!": A RELAÇÃO ENTRE AGEÍSMO E INSATISFAÇÃO ESTÉTICA NA TERCEIRA IDADE

Aluno: Caroline Santos Orientador: Cássia Duarte

Porto Alegre/RS 2020

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O medo de envelhecer é algo comum na população, o que faz com que, ao chegar na 3ª idade, muitas pessoas sintam vontade de retardá-la. Em alguns casos, mulheres, principalmente, se submetem a procedimentos estéticos como o botox e cirurgias plásticas, e para parecerem mais jovens (STEINER, 2017). O ageísmo, ou preconceito de idade, é justamente causa e consequência desse processo. A sociedade tem muita influência pelas mídias sociais, por atores, digital influencers, cantores, etc. Muitos acabam optando pelo uso de cirurgias plásticas já no início de suas vidas, para, consequentemente, não terem marcas de envelhecimento como rugas, marcas, sinais, entre outros. É necessário entender o porquê essas pessoas de alta influência resolveram retardar essas características marcantes do envelhecimento (O TEMPO, 2008). Algo que acaba moldando os nossos padrões da sociedade.

Com a cirurgia plástica de estética, as pessoas se tornam mais reconhecidas e aceitas na sociedade, a mesma que definiu os padrões de quem não pode ser incluído. Além dos influencers, pessoas que influenciam outras, independente de qual profissão elas ocupam, existem as que são influenciadas: a maioria da sociedade. Essas pessoas são influenciadas a utilizarem cirurgias plásticas ou usarem maquiagem para esconderem seus "erros" e parecerem jovens e sempre dispostas, de acordo com a maioria dos influencers. O que não é recomendado, pois, quanto mais a população pensa em mudar sua aparência, mais vão existir esses padrões inalcançáveis de ter um rosto e corpo "perfeitos" (RIBAS; CALEIRO, 2012).

O processo de envelhecimento constitui-se em um fenômeno biopsicossocial fortemente influenciado pela cultura, pelas condições e contextos de vida. Aos idosos associam-se usualmente estereótipos negativos, os quais contribuem para a manutenção da percepção social negativa e homogênea que se tem acerca do envelhecimento (COUTO, 2009). O culto da juventude é cada vez mais reforçado, e a velhice é permeada por estereótipos e preconceitos que a reduzem a uma fase de declínio e perdas. Dessa forma, muitas pessoas sentem que deveriam seguir um padrão criado pelos estereótipos de beleza no mundo, muito vinculado com a juventude, porém essas pessoas estão envelhecendo. Quando esse estágio se aproxima, a pessoa entende que tem finitude e começa a negá-la, tentando não deixar que isso aconteça com ela, por meio de exercícios físicos ou cirurgias (BETINARDI, 2014).

Justificativa

Muitas pessoas ainda não estão preparadas para aceitar a sua “terceira fase da vida”, e a população insiste em continuar com uma face e corpo jovial a lidar com algumas rugas,

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sinais, marcas, etc. Entender e refletir sobre o preconceito sofrido por pessoas mais velhas pode, com o tempo, mudar esse cenário.

Objetivos

O objetivo do trabalho consiste em refletir e entender qual é a relação entre ageísmo e cirurgias plásticas. Para isso, o trabalho irá: investigar a autoimagem de pessoas idosas, refletindo os aspectos positivos e negativos; e descobrir a relação da cultura com a autoimagem negativa de pessoas idosas.

2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica sobre o tema deste trabalho e uma entrevista (Anexo 1) com 10 idosos feita por meio de um aplicativo de mensagem, o WhatsApp, ou pessoalmente.

A pesquisa bibliográfica consistiu em ler artigos científicos, livros, sites e reportagens sobre ageísmo e cirurgias plásticas, para refletir e relacionar com as respostas das perguntas feitas na entrevista. A entrevista teve um público alvo acima de 70 anos, sendo homens e mulheres de classe média. Foram 10 perguntas realizadas no mês de maio de 2020.

3. RESULTADOS

A apresentação dos resultados será dividida em tópicos: (1) Perfil dos participantes; (2) Opressão midiática sobre a idade e padrões de beleza; (3) Cirurgias plásticas e envelhecimento; (4) Ageísmo e preconceito de idade.

Perfil dos participantes

A pesquisa foi realizada com um total de 10 pessoas. A idade média entre os entrevistados é de 84 anos, sendo que o idoso mais novo tem 70 anos e o mais velho tem 86 anos. Dos 10 entrevistados, 9 responderam que são aposentados e apenas uma resposta foi de “dona de casa”.

Opressão midiática sobre a idade e padrões de beleza

Na cultura do ocidente, o corpo velho frequentemente está associado a algo “feio e improdutivo”. A satisfação das pessoas que percebem seu envelhecimento e querem mudá-lo é retardá-lo, usando muitas vezes cirurgias plásticas e/ou outros meios de estética

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(BALESTRA, 2002; AMORIN, 2007). O descontentamento com sua aparência pode fazer parecer que a única “solução” são tratamentos estéticos, ou até mesmo, atividades físicas intensas e sem acompanhamento de profissionais, dietas absurdas, entre outros fatores (AUDINO; SCHMITZ, 2012).

O ageísmo é entendido como um preconceito, ações ou comportamentos negativos que levam em conta a idade de uma determinada pessoa. Ele não acontece só nos idosos, que são vistos como incapazes, frágeis e ruins, mas, também, acontece em crianças e jovens, vistos comos imaturos, preguiçosos, entre outros (COELHO, 2013). O ageísmo pode impactar a vida de um idoso e de um jovem de forma muito negativa de forma individualizada, não só de um grupo, afetando o bem-estar dessas pessoas. Ele, que afeta, principalmente, a maioria das pessoas velhas, foi muito negligenciado por vários anos, mas, no final dessa década, ao ver o tema ageísmo com mais frequência, foi pelo fato dos idosos estarem sendo mais ouvidos na sociedade, pois a população está envelhecendo cada vez mais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, 2019).

Sendo já comentado que ele não é só uma ação individualizada, mas faz parte de um conjunto de grupos na sociedade, tendo diferentes impactos em cada um, acaba afetando a todos, permanecendo constantemente invisível, sendo irreconhecível e não combatido pelas pessoas porque persiste quieto e não comentado pelas afetadas (LEVI; BANAJI, 2002). A maioria dessas pessoas se afastam, em vez de combater o preconceito. Todavia, para ajudar as outras pessoas, precisam reconhecer o problema para tomarem medidas de preveni-lo, pela forma de conscientização. O ageísmo pode operar sem consciência, controle e intenção de prejudicar, sendo muitas vezes “cuidado” com ações de paternalismo, que consiste em uma pessoa achar outra ou um grupo incapaz por sua idade de fazer algo e acaba tomando uma ação vista que para ela tem lado benéfico, mas vista pelas outras, como uma ação de subestimação. Vale ressaltar que a discriminação é a consequência do preconceito, ela priva os direitos civis, públicos e sociais, sendo praticada pelo interesse de um pessoa ou grupo com base em seus pensamentos (COELHO, 2013).

Apesar disso, nas entrevistas da presente pesquisa, quando questionados sobre se sentirem oprimidos pela mídia por aparentarem uma idade avançada, todas as respostas dos participantes foram “não”. Quando questionados sobre se existiam padrões de beleza nas suas épocas de juventude, 2 idosos afirmaram que não existiam; 2 falaram que existiam e eram critérios de educação e intelectualidade; e 2 disseram que as pessoas daquelas épocas só

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olhavam para a “beleza interior”, “eram o que eram”. Os idosos de idade mais jovem (aqui, o trabalho leva em conta idosos de 70 até 76 anos, com exceção de uma pessoa de 74 anos, que afirmou não existir padrão de beleza, sendo inserida na primeira parte deste parágrafo) afirmaram que os padrões de beleza eram ter cabelos pintados, ser magra, ter uma boa aparência social e física e se espelhavam nos atores de televisão. Além de ter uma roupa “bem” vestida no corpo, entre outros.

A sociedade, com o passar do tempo, começou a focar na cultura midiática depois da “normalização” da vida cotidiana, em que o cenário social se fundou no apelo ao consumo, e, consequentemente, seus bens viraram a juventude, a beleza, a felicidade em saber que se encaixa nesses padrões, entre outros. Alguns entrevistados podem ter passado por esse fenômeno, muitas vezes, sem perceber (MOREIRA; NOGUEIRA, 2008).

Cirurgias plásticas e envelhecimento

De 10 entrevistados, 5 responderam que os enxergam de forma positiva as mudanças nos padrões de beleza da sociedade; 4 entrevistados afirmaram que não são positivos; e 1 não respondeu. Quando questionados sobre os idosos estarem incluídos nesse padrão, 5 participantes responderam “sim”; 2 responderam “não”; um nunca tinha observado isso; e outra afirmou que só idosos “famosos” são inseridos nos padrões de beleza. Muitos afirmaram que queriam ter mais informações atuais sobre vestuário para a idade deles. A maior fonte insatisfação ao envelhecer é a aparência, pois a pele reflete de forma mais evidente, causando descontentamento, principalmente, nas mulheres. Quando se envelhece, fica claro a importância do olhar do outro, e, mais ainda, o da sociedade, porque é nela em que convivemos (BEAUVOIR, 1970).

O envelhecimento é altamente relacionado à perda de beleza e, na busca por pertencer aos padrões, muitos tentam retardar os sintomas da velhice, pintando os fios brancos do cabelo; diminuindo a papa com tratamentos estéticos - e devemos levar em conta que a mulher é a que mais sofre com isso. Muitas pessoas acreditam que devem sempre estar jovens e atraentes, sem nenhuma marca de estria, manchas, rugas, entre outros, o que é inaceitável, já que não devemos forçar a população a se encaixar nesses padrões (LIMOEIRO, 2016). De acordo com a maioria dos entrevistados da presente pesquisa, os padrões de beleza são vistos como algo positivo, pois estimulam o cuidado.

Quando o descontentamento é muito grande, o tratamento estético mais procurado é a cirurgia plástica, que é uma forma de se manter disposto aos olhos de quem ver tal pessoa. As mulheres são as que mais fazem, levando em conta o número de mulheres e homens que já

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fizeram esse tratamento. Elas ignoram a dor e levam em conta a aceitação para se encaixarem em padrões de beleza absurdos e irreais impostos pela sociedade (AUDINO; SCHMITZ, 2012).

Quando questionados se já pensaram em fazer uma cirurgia plástica, nenhum dos entrevistados fez ou quer fazer apenas por “estarem velhos”. Mesmo que esses entrevistados não participem das mídias constantemente, vale ressaltar que, algumas pessoas, principalmente as que aparecem na televisão, redes sociais, mídias, etc., tentam se abrigar em cirurgias plásticas e outros meios de estéticas para retardar esse envelhecimento, como se fosse um tabu entre elas.

Ageísmo e preconceito de idade

Quando perguntados sobre se sentirem respeitados por si mesmos e pelas pessoas ao seu redor ao entrar na 3ª idade, todos os entrevistados responderam “sim”. De acordo com as respostas dos entrevistados, isso é um ótimo marco, já que todos se sentem assim. Muitas vezes, vários idosos não se sentem, pois suas famílias não os querem mais, visto que dão um certo trabalho para cuidar, mesmo não sendo motivo para descartá-los.

Quando questionados sobre se já sofreram algum tipo de preconceito por causa da idade, todos os entrevistados afirmaram que não. Mesmo que todos participantes afirmaram “não”, é importante comentar que é errado estereotipar alguém pela sua idade, independente do que seja. Os estereótipos negativos da nossa sociedade afetam muito a vida dos mais velhos, sendo bem preocupante, já que eles estão aumentando (MARQUES-COSTA, 2017). Já dizia o médico Egídio Dórea (2019), esse preconceito diminui a expectativa de vida de quem o sofre, e envelhecer vai atingir ou já atingiu a todos. A idade de todos deveria ser motivo de orgulho, porque ela representa todos os acontecimentos que uma pessoa já passou.

Sabe-se que apontar a idade de alguém não é um ato ofensivo e inadequado, mas agir a partir de estereótipos baseados em sua idade contra a pessoa é uma ação óbvia de preconceito de idade. Discriminação por idade e estereótipos são problemas que a sociedade deve enfrentar e acabar através da conscientização, da educação de meios e de intervenções de forças superiores, sendo um assunto bem atual (GOLDANI, 2010). Um exemplo de discriminação de idade nas sociedades industrializadas é despedir funcionários mais velhos para empregar mais jovens, com menos experiência. Nossos julgamentos sociais do cotidiano se baseiam constantemente na idade, mesmo se tentamos negar de forma conscientemente (MACNICOL, 2006). Alguns exemplos dessas ações: ver como “esgotados” funcionários que trabalham nas áreas de entretenimento e tecnologia computacional com 30 anos de idade:

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chefes de empresas não promovem ou contratam funcionários mais velhos justo pelo motivo de acharem que são menos competentes que trabalhadores mais novos (GOLDANI, 2010).

De 10 participantes desta entrevista, 5 afirmaram não saber o que é ageísmo. Os outros 4 falaram, de forma geral, que é qualquer ação tornada preconceito levando em consideração a idade; 1 participante afirmou que é preconceito contra os velhos. Nenhum entrevistado falou que idosos são as principais vítimas desse preconceito. Segundo dados da ONU, a quantidade de pessoa com 60 anos ou mais é de 962 milhões, crescendo a cada década. Isso mostra que a maior parte da população vai ser idosa, mas não terá muita preparação contra o ageísmo (RFI, 2019). Esse preconceito não é tão conhecido pelo mundo quanto deveria. Se fosse, poderia ser mais fácil de lidar com ele.

4. CONCLUSÃO

Em conclusão, percebe-se que ageísmo ainda é muito pouco conhecido e comentado quanto deveria. É um dos maiores preconceitos na sociedade, trazendo várias consequências negativas tanto para idosos quanto para jovens. O trabalho entendeu que o preconceito não é feito por uma pessoa em particular, mas por toda uma sociedade baseada em padrões de beleza e outros afins relacionados à juventude e aparência. Nem todas as sociedades são baseadas nos critérios falados anteriormente. Um exemplo são os japoneses, que veneram os mais velhos. Para eles, de forma geral, os idosos são vistos como sábios e cheios de conselhos sobre a vida, pois viveram muito e acumularam conhecimento. Já no Ocidente, como foi comentado inúmeras vezes neste trabalho, as pessoas mais velhas, muitas vezes, são vistas como incapazes e fracas. Os padrões de beleza impostos há vários anos são inatingíveis, trazendo poucas oportunidades de aceitação para jovens e dificultando ainda mais para alguém idoso. A pessoa velha convive com as marcas do envelhecimento: rugas; manchas; papa; sinais; entre muitos outros e isso é normal. A população não deveria estereotipar alguém quando ouve a palavra "velho" ou "idoso", assemelhando a uma pessoa ranzinza, ignorante, incapaz, etc. Alguns dados da entrevista da presente pesquisa, mostraram que os idosos entrevistados não fizeram nenhuma cirurgia plástica/procedimento de estética por estarem envelhecendo, um marco muito bom, já que, atualmente, o número de procura por esses tratamentos pelos idosos está aumentando.

Como uma medida de intervenção, o trabalho vê que é necessário ensinar a todos, independente de sua faixa etária, o que é o ageísmo e como lidar com ele. Escolas poderiam abordar esse assunto, trazendo tanto para crianças quanto para adolescentes, para poder

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ensiná-los a respeitar o mais velho. Fazer campanhas também iria ajudar a diminuir esse preconceito por conscientizar a sociedade, principalmente para idosos, que, às vezes, nem sabem que foram vítimas disso. A Universidade de São Paulo (USP) promoveu uma campanha chamada de #OrgulhoPrateado, que serve para refletir sobre a passagem do tempo e o respeito aos mais velhos de forma positiva. Envelhecer é o melhor destino para todos, de acordo com eles. As pessoas devem acabar com esse preconceito se educando e educando os outros.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Audino, M. C. F.; Schmitz, A. Cirurgia plástica e envelhecimento. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 2012.

Coelho, C. Idade apartadas: pensar o idadismo e a intergeracionalidade. Pereira, J. e outros (Coord.) Animação Sociocultural, Gerontologia e Geriatria, A Intervenção Social, Cultural e Educativa na Terceira Idade. Intervenção-Associação para a promoção e divulgação cultural, Chaves, p. 63-72, 2013.

Da Silva, R. A.; Helal, D. H. Ageismo nas organizações: questões para debate. RAIMED: Revista de Administração IMED, 2019.

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De Brito, V. F. et al. Trabalho e envelhecimento: uma análise do ageismo no contexto organizacional.

Diniz, T. C. Medo de envelhecer pode ser um problema; entenda a gerontofobia, 2014.

Disponível em:

<https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2014/10/03/medo-de-envelhecer-pode-ser -um-problema-entenda-a-gerontofobia.htm> Acessado em: 17/04/2020.

Dórea, E. Ageísmo, o mais universal dos preconceitos, 2019. Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2019/10/ageismo-o-mais-universal-dos-prec onceitos-ck1mg8hw405a101r2yjwni6jl.html> Acessado em: 04/05/2020.

Goldani, A. M. Desafios do "preconceito etário" no Brasil. Educação & Sociedade, v. 31, n. 111, p. 411-434, 2010.

Gouveia, J. Mulheres com menos de 30 anos recorrem ao Botox, 2017. Disponível em: <https://vejasp.abril.com.br/cidades/botox-menos-de-30-anos-crescimento-procura/>

Acessado em: 03/05/2020.

Jornal Nacional. IBGE mostra envelhecimento da população no Brasil, 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/05/22/ibge-mostra-envelhecimento-da-po pulacao-no-brasil.ghtml> Acessado em: 29/06/2020.

Limoeiro, B. C. O envelhecimento e as mudanças no corpo: Novas preocupações e velhas angústias. Velho é lindo, p. 39-78, 2016.

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Marques-Costa, C. Como o idadismo e os estereótipos afetam a vida das pessoas (mais

velhas), 2017. Disponível em:

<https://psicologiadoidoso.wordpress.com/2017/10/11/como-o-idadismo-e-os-estereotipos-afe tam-a-vida-das-pessoas-mais-velhas> Acessado em: 29/06/2020.

Moreira, V.; Nogueira, F. N. N. Do indesejável ao inevitável: a experiência vivida do estigma de envelhecer na contemporaneidade. Psicologia uSP, v. 19, n. 1, p. 59-79, 2008.

NAÇÕES UNIDAS BRASIL. A ONU e as pessoas idosas. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-idosas> Acessado em: 29/06/2020.

O TEMPO. Famosos influenciam cirurgias plásticas, 2008. Disponível em: <https://www.otempo.com.br/brasil/famosos-influenciam-cirurgias-plasticas-1.270118> Acessado em: 02/05/2020.

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Toniasso, S. de C. C. et al. Proposta de painel de indicadores para exame médico periódico (EMP) do HCPA. Anais, 2019.

Valhouli, C. Can Botox Help Fend Off Ageism in the Workplace? Disponível em: <https://apresgroup.com/can-botox-help-chances-landing-job/> Acessado em: 17/04/2020.

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Anexo 1. Perguntas para esta entrevista. 1- Quantos anos o(a) senhor(a) tem?

2- Está no mercado de trabalho ou aposentado(a)?

3- O(a) senhor(a) já se sentiu oprimido pela mídia por aparentar uma idade avançada?

4- Na sua época de juventude, como eram definidos os padrões de beleza? 5- O(a) senhor(a) já se sentiu incapacitado de qualquer forma pelo fato das pessoas ao seu redor afirmarem que está?

6- O(a) senhor(a) pensou em fazer ou fez alguma cirurgia plástica ou utilização de meios de estética ao ver que está envelhecendo?

7- O(a) senhor(a) se sente respeitado(a) e se aceita por si mesmo(a) e pelas pessoas ao seu redor ao ver que entrou na 3ª idade?

8- Já sofreu algum tipo de preconceito por causa de sua idade? Se sim, explique.

9- O(a) senhor(a) sabe o que é ageísmo? Explique.

10- Os padrões de beleza estão em constante mudança na sociedade, o(a) senhor(a) os enxerga de forma positiva? Sabe se os idosos estão inseridos neles?

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