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Instrumentos de Gestão Ambiental

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Instrumentos de Gestão Ambiental

Instrumentos Econômicos:

Instrumentos econômicos

alteram o preço (ou o custo)

de utilização dos recursos

naturais.

Fundos Socioambientais:

Intermediários financeiros

-são veículos para o alcance

de determinados fins.

=

(3)

Fundos Socioambientais

• Instrumentos de Gestão Ambiental;

Capta uma diversidade de recursos financeiros para financiar diferentes demandas

(necessidades), contribuem para ampliação dos volumes e do mix de recursos

disponíveis ao financiamento;

• Ou seja, é um intermediário financeiro;

São pautados por princípios de boa conduta;

Ferramenta de médio/longo prazo (apoiam programas de longa duração), podem

estender os financiamentos ou garantir sua perpetuidade; e

São potencialmente mais eficientes, eficazes, efetivos e equânimes que uma

abordagem por projeto.

(4)

Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

4

Benefícios de curto prazo de um fundo:

• Inclusão de novos atores e recursos no financiamento

• Previsibilidade e otimização da aplicação de recursos com a

implantação de uma estratégia de planejamento do investimento;

• definição de nichos de financiamento, buscando a melhor alocação

dos recursos disponíveis e definição do GAP de recursos;

• desenvolvimento de diferentes modalidades de operação financeira,

adequados as necessidades de recurso no tempo;

• continuidade no apoio aos projetos, com a participação de diferentes

instrumentos durante o seu ciclo de vida;

• minimização de custos de operação devido a ganhos de escala;

• Obtenção de ganhos com a gestão financeira e a ampliação dos

(5)

Fundos Socioambientais

Públicos

Privados

Mercado

Filantrópicos

Multimercado

Equity

Reembolsáveis

Não reembolsáveis

(CVM)

Extinguível

Endowment

Revolvente

(rotativo, entre outros)

Herança

Nos últimos anos novos arranjos

como o Investimento de impacto e

Micro Crédito foram desenvolvidos

(6)

Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Fontes de recursos

Fonte A Fonte B Fonte C Fonte...

Fon tes de R ecu rso s

Linhas de atuação, programas, projetos e/ou ações

Des

tinos

Fundo

Demanda 1 Demanda 2 Demanda 3 Demanda...

Modelo Simplificado de Mecanismo Financeiro

(7)

Fundos Socioambientais

Públicos

Privados

Reembolsáveis

Não reembolsáveis

Extinguíveis

Endowment

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Mecanismo financeiro privado e voluntário desenhado apoiar projetos e alavancar outros fundos de forma transparente e eficiente

Espaço amplo e democrático dos diferentes setores da sociedade para proposição de uma agenda

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Fundo da Mata Atlântica do Rio de Janeiro

• Criação de um Sinking Fund para

consolidação das UCs do RJ

• Devesenvolvimento de um

Endowment fund para a manutenção

das áreas.

Fundo com gestão privada e governança pública

Mais de R$200 milhões captados, oriundos de uma obrigação de fazer privada

(Compensação art. 36 SNUC);

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012 Ambiente Externo Câmara Consultiva de Governança

Fundo Surui

Conselho Deliberativo do Fundo Carbono Surui -representantes das 6 associações Clânicas Gestão de Ativos Acompanha gestão do programa Institui Câmaras Conselho de Investidores (Doadores) Representantes dos Doadores/Investidores Salva guardas

Instituição

Implementadora

Local

Gestor do

Mecanismo

Financeiro

Monitora Indicadores sociaoambientais Articulação Institucional e Captação de Recursos critérios/regras de execução

Interesses / agendas Garantias

Define normas e aprova manuais Elabora prestação de contas Gestão do Programa Auditoria Externa Monitoramento sociaoambiental Acompanha dados de gestão Monitora Indicadores sociaoambientais Define Melhores práticas

Aprova prestações de contas

Elabora relatórios técnicos/financeiros Apóia Articulação Institucional e

Captação de Recursos Coordena atuação do CD e Câmaras

Realiza monitoramento in loco

Câmara

Consultiva de Políticas

Públicas

Orienta Políticas Públicas

Sistematiza e analisa Prestações de Contas

Capacitação e comunicação

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FUNDO DE MITIGAÇÃO

“PRIVADO” PARA ÁREAS

INDÍGENAS E

QUILOMBOLAS

- DNIT

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

Em discussão - Fundo de Mitigação “privado” para áreas indígenas e

quilombolas

– DNIT

Mecanismo financeiro de longo prazo, extinguível, desenhado como um

“veículo” para o cumprimento de “obrigações de fazer” oriundas de

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

O que um fundo precisa para funcionar?

1 – Missão, Visão e Princípios

2 - Personalidade Jurídica

3 - Estrutura de Governança

4 - Procedimentos e processos

5 - Equipe

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O que um fundo precisa para funcionar?

1 – Missão, Visão e Princípios

2 - Personalidade Jurídica

3 - Estrutura de Governança

4 - Procedimentos e processos

5 - Equipe

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Missão, Visão e Princípios

A MISSÃO deve responder o que a organização se propõe a fazer e para quem.  A missão serve para alinhamento interno e comunicação com os demais parceiros.  A missão do Fundo deve responder: Por que ele existe? O que ele faz? E para quem?

A VISÃO deve apontar o futuro desejado para a organização, ou seja, o alvo a ser buscado pelos integrantes da estrutura de governança.

 A visão deve ser objetiva e realista, não devendo apontar resultados considerados intangíveis.  A visão do Fundo deve responder: O que queremos que ele se torne? O que ele será? Em que

direção devemos apontar nossos esforços?

Os PRINCÍPIOS guiam a conduta dos integrantes da estrutura de governança no cumprimento da missão do Fundo.

(15)

Missão, Visão e Princípios

MISSÃO: O financiamento de determinadas demandas

previstas no Pacto?

VISÃO: Tornar a agenda de desenvolvimento e

combate ao desmatamento ilegal no Município de SFX

uma referência nacional?

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

O que um fundo precisa para funcionar?

1 – Missão, Visão e Princípios

2 - Personalidade Jurídica

3 - Estrutura de Governança

4 - Procedimentos e processos

5 - Equipe

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Personalidade Jurídica de Fundos Socioambientais

Públicos

Privados

PJ própria

Sem PJ própria

Regime Jurídico

de Direito Público

Regime Jurídico

de Direito Privado

Associações

sem fins

lucrativos

Fundações

privadas e

públicas

Órgãos

(Criados no âmbito da Administração Direta, sem personalidade jurídica própria)

Entidades

incubadas

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

• Privados:

• Públicos:

Exemplos

Portas de entrada de receitas vinculadas para

os objetivos expressos em suas leis de criação

Intermediários financeiros, são veículos para o

alcance de determinados fins.

Funbio

Fundo Vale

Funjus

Fundo da Mata Atlântica/RJ

Fundo de Áreas Protegidas - FAP (ARPA)

Fundo Paiter Surui

FNMA

FNDF

Fundos de Direito Difuso

Fundos estaduais de meio ambiente ou de recursos hídricos (dos 53 fundos

mapeados, apenas 15 estavam em atividade) existem + de 1000 fundos municipais

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Personalidade Jurídica

Mecanismo Financeiro Privado:

 Maior flexibilidade de gestão (regime jurídico de direito privado);

 Liberdades atribuídas aos particulares;

 Maior flexibilidade de uso dos recursos; e

 Possibilidade de criação de mecanismos de controle que garantam o atendimento

das finalidades da entidade criada (restrições estatutárias, gestor financeiro

independente etc).

Mecanismo Financeiro público:

 Menor flexibilidade de gestão (regime jurídico de direito público);

 Precisam ser criados por lei (ausência de ingerência no processo de criação);

 Podem vincular receitas públicas;

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

O que um fundo precisa para funcionar?

1 – Missão, Visão e Princípios

2 - Personalidade Jurídica

3 - Estrutura de Governança

4 - Procedimentos e processos

5 - Equipe

6 - Recursos (Fontes)

Visão Geral da

Governança do

Fundo

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Visão Geral da Governança

 A GOVERNANÇA é o conjunto de procedimentos, regras e o desenho da estrutura – com a indicação dos atores e de seus respectivos papéis, destinados a promover a operação

transparente e eficiente do Fundo no cumprimento de sua missão;

 Para operação do Fundo é necessária a realização de diferentes atividades, tais como:

propor, executar, planejar, coordenar, deliberar e monitorar;

 Essas atividades são executadas por diferentes atores, distribuídos em diferentes instâncias (ex: deliberativa, gestora, executora etc); e

 Os atores agem de acordo com processos e procedimentos pré-estabelecidos (fluxos operacionais; instrumentos de seleção (edital, TDR, cartas consultas etc); instrumentos de

repasse (contratos, convênios, solicitações de desembolso etc); instrumentos de

monitoramento (relatórios financeiros, prestações de contas, relatórios de avaliação etc);

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

O que um fundo precisa para funcionar?

1 – Missão, Visão e Princípios

2 - Personalidade Jurídica

3 - Estrutura de Governança

4 - Procedimentos e processos

5 - Equipe

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Volume

Acessibilidade Flexibildade

Fontes de recursos

O desafio é captar/desenvolver um mix de

fontes adequadas:

• Ciclo de vida do Projeto

• Ao Perfil dos gestores/beneficiários

• As demandas

ex: PSA, compensação florestal, doação,

créditos rurais, investimentos privados,

entre outros.

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Uma Estratégia para o

Financiamento de Unidades de Conservação Federais

Custos de Conservação no Brasil

110 55 114 114 114 84 56 28 55 100 100 98 96 94 59 49 49 69 89 109 129 16 26 36 46 56 66 76 0 50 100 150 200 250 300

ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6

(25)

Estudos Dirigidos

Fontes atuais

de

financiamento

Demanda

Lacuna de

financiamento

para a agenda

Novas fontes

Maximização

de fontes

atuais

Desen

vol

vimen

to

do fun

do

Viabilidade + Fonte de recursos + Engajamento dos atores com atuação local + Onde estamos...

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Origem dos Recursos Fundos América Latina

Origem dos fundos

38,84% 11,30% 0,34% 32,57% 1,69% 6,31% 8,70% 0,25% Amortização de dívidas Doações Bilaterais Doações Multilaterais GEF Fundações Privadas Empréstimos Governos Multas, entradas ao parques, etc

(27)

Origem dos Recursos Fundos Estaduais

22 fundos (Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Direitos Difusos) tiveram

as fontes de seus recursos diagnosticadas, agrupadas em 4 categorias:

- Dotações Orçamentárias, 91%;

- Multas, Taxas ou Tarifas Ambientais ou de Recursos Hídricos,

82%;

- Doações, empréstimos, retorno de operações de crédito ou

transferências de outras fontes, 86%;

- Royalties ou compensação pela exploração de Petróleo, gás natural e

recursos minerais, 9%.

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Como?

1. Empréstimos e/ou projetos reembolsáveis 2%

2. Aliança corporativa em interesses comuns 3%

3. Matching em projetos específicos 10%

4. Captação como proponente de terceiros 15%

5. % Rentabilidade de um fundo multimercados e/ou endowment

20%

6. Recursos Natura e fornecedores

(obrigações e Doações, part.% receita de vendas). 50%

Funding Pyramid

Linhas de Atuação 5. combate ao trabalho precário 6.Promoção do acesso a serviços básicos 7. Formação de lideranças e apoio ao cooperativismo

8. Agregação de valor a cadeia

produtiva

Linhas de Atuação

1. Acesso e qualificação do

ensino fundamental e médio

2.Ganhos de eficiência

3.Combate ao Desmatamento

4. Apoio a regularização

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Fundo Brasileiro para a biodiversidade © 2012

Desafios

• Adesão dos grupos de interesse (atores com atuação local e

relevantes para o alcance da missão do Fundo)

• Vontade política

• Demandas bem definidas e precificadas

• Fontes de recursos disponíveis

Em volume suficiente

Flexíveis para cobrir as demandas (necessidades)

Passíveis de serem manejadas via Fundo

• Mecanismo financeiro desenhado em conformidade com as

necessidades e realidades dos atores locais (etapa de validação)

(31)

http://www.funbio.org.br

Manoel Serrão

21 2123-5348 manoel.serrao@funbio.org.br

Referências

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