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5) Em conformidade com o art. 20 da CNGC, o DCA encaminhará relatório mensal à CGJ apontando eventual inadimplemento do pagamento do Funajuris.

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1 ENUNCIADOS DA I JORNADA DE ESTUDO DA CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS GERAIS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO – FORO EXTRAJUDICIAL – 27/05/2017 – SEDE DA ANOREG-MT

Especialidades: Registro de Imóveis e Títulos e Documentos Relator: Bruno Becker

Revisor: Elmucio Jacinto Moreira, Oldemir Schwiderke, Rosangela Poloni, Maria Aparecida Bianchin Pacheco, Rubia Mara Oliveira Castro Girão e Jose de Arimatéia Barbosa

1) Nos termos do art. 7º da CNGC, fixou-se o prazo de 10 (dez) dias para impugnar os apontamentos ou atender as orientações da correição extrajudicial.

2) As decisões e recomendações da CGJ adotadas em Consultas e Pedidos de Providência têm força impositiva para toda a classe, na forma do art. 11, II, da CNGJ.

Por esse motivo, recomenda-se que as consultas sejam encaminhadas primeiramente para a Diretoria da Anoreg, objetivando-se com isso a realização de estudos pela Diretoria de Registro de Imóveis e a padronização do entendimento.

3) Conforme o art. 16 da CNGC, a devolução dos valores cobrados a maior a título de emolumentos deve ser realizada no prazo de 10 (dez) dias, após decisão não mais sujeita a recurso.

4) Deverão o notário e o registrador encaminhar à Diretoria do Foro da Comarca, no prazo de 10 dias, comprovante de recolhimento da taxa de Funajuris, FCRC, ISSQN, FGTS, INSS, e folha de pagamento de salários (art. 19, CNGC).

5) Em conformidade com o art. 20 da CNGC, o DCA encaminhará relatório mensal à CGJ apontando eventual inadimplemento do pagamento do Funajuris.

6) Apontou-se a relevância da implantação de Programas de Qualidade Total nas serventias, para garantir, cada vez mais, maior legitimidade da classe perante a população.

7) Deverão os notários e registradores observar o art. 27 da CNGC, que trata dos requisitos a serem apontados na correição e na autocorreição.

8) Recomenda-se maior divulgação da CEI para a população.

9) No procedimento de suscitação de dúvida, tratando-se de suscitação de dúvidas envolvendo uma escritura pública, deverá o tabelião ser cientificado,

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2 prestando informações sobre a validade do ato, respondendo por perdas e danos em caso de eventual prejuízo às partes (art. 104, §1º, §2º, CNGC). 10) O art. 106 trata da utilização de papel padronizado com timbre para as

certidões emitidas pelos cartórios. A Anoreg irá levantar orçamento para compra conjunta de papel timbrado, visando baratear o preço.

11) O art. 109 da CNGC veda o fornecimento de documentos arquivados na serventia, salvo para as partes do ato.

12) Certidões somente podem ser enviadas digitalmente pela Central Eletrônica de Informações (CEI), não podendo ser enviadas por e-mail, ou site, conforme determina o Provimento nº 45 e 47 do CNJ.

13) O art. 1042 da CNGC prevê expressamente que o registro do título em TD é condição obrigatória para a realização da notificação extrajudicial.

As anotações constantes do item 42 da tabela de custas preveem que fica a critério da parte a opção de escolher a modalidade de registro que pretende fazer (integral ou por extrato), mas o registro é obrigatório, na forma do art. 160 da Lei nº 6.015/73.

14) As cédulas que forem registradas em RTD sempre devem ser enquadradas no item 44-C da Tabela de custas.

CNGC

Art. 268. Aplica-se ao registro de Cédula de Crédito Bancário sem garantia real o disposto no item 44, “c”, da Tabela E de Emolumentos, em decorrência do disposto no artigo 219 desta Consolidação.

Art. 269. O registro de alienações fiduciárias será cobrado na forma prevista no item 44, alíneas “a” e “b”, exceto as previstas no item 44 alínea “c” (equipamentos, máquinas e implementos agrícolas).

15) As cédulas rurais, CCB, cédulas industriais e cédulas de exportação devem ser cobradas de forma igualitária, nos termos do item 44-C do RTD.

16) Na forma do art. 228, § 1º, da CGJ-MT, as cédulas de créditos bancários não são registráveis no livro 3, mas suas garantias serão registradas no livro 2 ou 3, dependendo se for hipoteca, alienação fiduciária ou penhor, enquadrando-se os emolumentos para cada garantia no item 27 “d”, ou seja, dependendo da quantidade de garantias, uma cédula de crédito bancário poderá originar vários registros, e em cada registro poderá variar entre o valor mínimo e máximo estabelecido no item 27 d.

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3 Dessa forma, CCB com garantia hipotecária deve ser registrada somente no livro 2. A seu turno, havendo a constituição de três hipotecas na mesma Cédula de Crédito Bancário, todos os registros serão cobrados, pelo valor estabelecido para o registro de cédulas.

Havendo penhor e hipoteca na CCB, deve ser cobrado de forma independente o registro do penhor no livro 3, e de forma independente os registros das hipotecas no livro 2, usando o valor do “item 27 d – para registro de cédulas” para cada registro.

Observação: Essa orientação vale somente para CCB, as demais cédulas devem ser registradas no livro 3.

17) A Carta de Anuência deve ser registrada em RTD, como condição para o registro da cédula rural pignoratícia, nos casos em que o bem oferecido em garantia de penhor estiver situado em matrícula pertencente a terceiros (1341, CNGC).

18) Na forma dos arts. 230, 231, 1245 e 1287 da CNGC, em caso de formal de partilha e escritura pública de inventário, deverá ser realizado um registro para cada herdeiro, especificando a fração ideal de cada parte, salvo se a parte manifestar expressamente o interesse de realizar registro único.

CNGC

Art. 231. Na hipótese de formais de partilha diversos (judicial), correspondentes a frações ideais de um mesmo espólio, o oficial deve proceder tantos registros quanto sejam os respectivos formais de partilha, cobrando-se emolumentos proporcionais à fração ideal correspondente ao quinhão de cada herdeiro.

Parágrafo único. O oficial deverá proceder a tantos registros quantos sejam os direitos individualizáveis, não obstante constarem esses de um só título/escritura, calculando-se os respectivos emolumentos sobre o valor do direito efetivamente registrado. Ex. Se porventura no mesmo formal de partilha, uma mesma pessoa adquirir o direito à adjudicação por ser cessionário, é um registro; já para a parte que adquire por herança direta, seja por cabeça ou estirpe, ocorrerá outro registro. De igual forma, pode acontecer com meeiro, que também pode ser herdeiro.

Art. 1.245. Na hipótese de um único formal partilha expedido, judicial ou administrativo, em nome de vários herdeiros, o registrador ou seus prepostos deverá efetuar um único registro, desde que haja pedido dos herdeiros

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4 em proceder ao registro conjuntamente, em regime de

condomínio, especificando-se as devidas cotas,

cobrando-se emolumentos nos termos da nota “b” do item 27 da Tabela C.

§ 1º Na hipótese de formais de partilha diversos (judicial), correspondentes a frações ideais de um mesmo espólio, o oficial deve proceder tantos registros quanto sejam os respectivos formais de partilha, cobrando-se emolumentos proporcionais à fração ideal correspondente ao quinhão de cada herdeiro.

§ 2º O Oficial deverá proceder a tantos registros quantos

sejam os direitos individualizáveis, não obstante

constarem esses de um só título/ escritura, calculando-se os respectivos emolumentos sobre o valor do direito efetivamente registrado.

Art. 1.287. Os formais de partilha ou instrumentos de adjudicação darão origem a registros independentes, conforme os direitos outorgados aos seus respectivos beneficiários. Quando um mesmo bem couber a vários herdeiros ou cessionários, os registros serão feitos individualmente em nome de cada outorgado, devendo-se utilizar como base de cálculo para a cobrança dos emolumentos o valor correspondente à fração ideal que couber a cada herdeiro, consoante o artigo 232 desta Consolidação.

19) Na forma do art. 185, art. 236 e art. 243 da CNGC, atos de unificação, desmembramento, apuração de remanescente, deve ser realizada averbação com valor declarado.

Nos atos de unificação, deve ser utilizado como base de cálculo o valor correspondente a cada matrícula que está sendo unificada.

Tratando-se de retificação unilateral de matrícula, em que não há alteração de perímetro, devem os emolumentos ser cobrados como averbação sem valor declarado. Em todos os casos de retificação bilateral, as custas devem ser cobradas como “averbação com valor declarado”.

20) Em caso de retificação de matrícula de imóvel pertencente a duas comarcas limítrofes, deve ser averbado o geo na comarca em que a matrícula já esteja aberta, duplicando-se a matrícula já certificada na outra comarca, sem necessidade de realização de novo procedimento de averbação de geo.

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5 A informação da existência de duplicação de matrícula de imóvel pertencente a duas circunscrições imobiliárias deve ser averbada nas duas matrículas correspondentes.

CNGC

Art. 236. A averbação com valor declarado prevista no item 19, “b”, compreende os atos relativos a situações jurídicas com conteúdo econômico, também encontrados no art. 167, II, da Lei nº 6.015/73, como, por exemplo, averbação de contrato de locação, arrendamento, caução, cessão fiduciária de direitos relativos a imóveis, extinção de usufruto, partilhas judiciais ou extrajudiciais que envolvam imóveis ou direitos reais sujeitos a registros, divisão amigável e extinção de condomínio, unificação, desdobro/ desmembramento/ apuração de remanescente (art. 167, II 04 da Lei 6.015/73), além das averbações de georreferenciamento e retificação de matrícula ou registro. § 1º Na averbação de georreferenciamento e/ou de retificação de matrícula de imóvel urbano ou rural, divisão e extinção de condomínio, unificações, desdobro, remembramento, fusão, e apuração de remanescente, além dos emolumentos mencionados no caput deste artigo, será cobrado um valor pelo encerramento de cada uma das matrículas envolvidas (19, “a”) e outro(s) pela abertura de nova(s) matrícula(s) (27, “c”).

§2º Os emolumentos constantes no item 26 da Tabela C referem-se ao registro especial do parcelamento do solo urbano ou rural, regido pela Lei n. 6766/79 e Decreto-Lei 58/37.

§ 3º Serão devidos para o registro de regularização

fundiária de interesse específico e dos

loteamentos/desmembramentos implantados até a data de 19.12.1976, os mesmos emolumentos previstos no parágrafo anterior.

§ 4º Também serão cobrados pelo item 26, alíneas “b” e

“c”, a intimação ou notificação de devedores fiduciantes, quando os credores fiduciários solicitem ao registrador, com base no art. 26 da Lei n. 9514/97, excluídas as despesas de ofício de qualquer natureza, buscas, despesas de postagens, despesas de condução/diligência e certidão.

§ 5º Será procedida da mesma forma estabelecida no

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6 notificações/intimações decorrentes de procedimentos de retificação imobiliária, prevista no art. 213 da Lei n. 6.015/73.

Art. 243. Para o ato de desmembramento,

remembramento, parcelamento, apuração de área remanescente, fusão, divisão e extinção de condomínio, no registro de imóveis, tal como ocorre no procedimento de retificação de matrícula, proceder-se-á averbação com valor declarado na(s) matrícula(s) objeto da operação, utilizando-se como base de cálculo o valor do imóvel correspondente, conforme declaração firmada pelas partes, ou os critérios estabelecidos no art. 185 desta norma.

21) Em RTD a base de cálculo para o registro do penhor comum, nos termos do art. 273 e art. 274 da CNGC, deve ser o valor da garantia, e em caso de inexistência, o valor da dívida.

Art. 273. Os contratos que contenham penhor comum serão registrados tomando-se por base o valor da garantia. Se não houver atribuição de valor para a garantia, tomar-se-á por base o valor da dívida consolidada.

Art. 274. No registro de penhor, quando dois ou mais bens forem dados em garantia e cada um deles estiver em circunscrições diferentes e não estiverem avaliados individualmente, a base de cálculo para cobrança de emolumentos será o valor da avaliação total dos bens oferecidos em garantia ou, na ausência daquela, o valor do mútuo, dividido pelo número de bens empenhados.

22) O art. 1449 da CNGC prevê a obrigatoriedade da apresentação da CND do INSS para lavratura de escritura pública de compra e venda por pessoas jurídicas. Atualmente a CND do INSS está unida com a CND da Secretaria Pública da Receita Federal.

23) Para a realização de desmembramento de áreas já certificadas, há necessidade de prévio desmembramento e nova certificação das parcelas no SIGEF. Para tanto, poderá o profissional técnico solicitar ao SIGEF o cancelamento da certificação antiga, acompanhada da nota de exigência do cartório solicitando o prévio desmembramento da certificação no SIGEF,

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7 procedendo após o cancelamento da certificação antiga novo lançamento das parcelas já desmembradas.

24) Em caso de cancelamento de certificação, deve ser averbado o cancelamento da certificação na matrícula do imóvel, com amparo no art. 246 da Lei nº 6.015/73.

25) Na lavratura da escritura de compra e venda, deve constar informação de que o transmitente ou o adquirente convivem em união estável, acompanhada da qualificação completa da esposa ou da convivente.

Constando da matrícula que o proprietário é solteiro, não haverá impedimento para o registro da escritura pública de compra e venda, estando ele qualificado como “solteiro, mas convivente em união estável”, desde que a convivente conste qualificada na escritura, assinando em conjunto o instrumento.

26) Nos termos do art. 1.323 da CNGC “Para o registro das cédulas de crédito industrial, à exportação, comercial, cédula de produto rural e cédula de produto rural financeiro, bem como de seus aditivos, é dispensável o reconhecimento de firmas. Também será dispensável o reconhecimento de firma das Cédulas de Crédito Bancárias para o registro das garantias reais ali versadas”.

Embora enquadrado como “ato dispensável” o reconhecimento de firma em cédulas, nos termos do art. 1.323 da CNGC, recomenda-se a exigência de reconhecimento de firma pelo registrador de imóveis, como mecanismo de garantia da legalidade e legitimidade do instrumento, bem como para verificar a ocorrência de representação por procuração, tratando-se de títulos particulares, enquadrando-se no disposto no art. 221, inc. II, da Lei nº 6.015/73.

27) Dispondo sobre o registro de títulos judiciais, estabelece a CNGC que fica dispensada a apresentação de certidões fiscais para o registro da carta de arrematação, carta de adjudicação, desapropriação, usucapião, inventário e partilha, e quaisquer atos de transferência involuntária de bens, nos termos do parágrafo único do art. 1267, c/c o § 1º e § 2º, do art. 1268, da CNGC. 28) O reconhecimento de firma em instrumentos que envolvem atos de oneração

e alienação, ou quaisquer contratos acima de 500 UPF (hoje R$ 64.500,00), é obrigatório que seja na modalidade “reconhecimento por autenticidade (verdadeira)”, conforme prevê o art. 469 da CNGC.

29) Nas escrituras de inventário, é obrigatória a apresentação da Certidão Negativa de Testamento da Censec e também a Certidão Negativa de Testamento da Central de Testamento da Anoreg, pois a primeira está vigente

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8 desde 2000, sendo exigência do CNJ, e a segunda tem vigência desde 2014, por exigência da CGJ-MT, na forma do art. 519 da CNGC.

30) O reconhecimento de firma de pessoa jurídica deve ser realizado em nome da pessoa física, não podendo ser mencionado que o sujeito é representante da pessoa jurídica, considerando que a representação da PJ é volátil. Por esse motivo, não é necessário exigir comprovação da representação no ato de reconhecimento de firma. Recomenda-se ao tabelião de notas adaptar o carimbo de reconhecimento para informar que no reconhecimento de firma não foi analisada a documentação da representação da pessoa jurídica.

Referências

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