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Análise dos níveis de ruído em máquinas florestais no estado Paraná

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Academic year: 2021

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Análise dos níveis de ruído em máquinas florestais no estado Paraná

David Yuri Stocco (UTFPR) angimedi@terra.com.br Rodrigo Eduardo Catai (UTFPR) catai@utfpr.edu.br Jayme Passos Rachadel (UTFPR) jaymerachadel@terra.com.br

Adalberto Matoski (UTFPR) adalberto@utfpr.edu.br Cezar Augusto Romano (UTFPR) caromano@utfpr.edu.br

Resumo: Neste artigo será apresentada uma análise dos níveis de pressão sonora encontrados em quatro postos de trabalho de operadores de máquinas escavadeiras utilizadas na indústria papeleira do interior do estado do Paraná. Ressalta-se que esta pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2007, com o objetivo de avaliar os níveis de ruído nas atividades laborais, buscando seu enquadramento dentro da normas NR-15 e NHO-01. Os níveis de ruído foram medidos para duas faixas de rotação dos equipamentos analisados. Os valores obtidos mostraram que os níveis de ruído encontrados são preocupantes, e que uma máquina moderna com cabine climatizada, é muito importante na atenuação dos ruídos.

Palavras-chave: Máquinas florestais; Ruído; Segurança.

1. Introdução

A existência do trabalho deve-se ao homem, e não o contrário. Entretanto os fatores sócio-econômicos como a alta de competitividade no mercado papeleiro, levam as empresas do setor a terceirizar seus serviços. Direitos podem ser sacrificados, comprometendo a qualidade das condições de trabalho em nome da economia e da necessidade de sobrevivência tanto dos pequenos empreiteiros como dos trabalhadores envolvidos no processo.

Atualmente um dos grandes problemas encontrados na indústria papeleira brasileira são as más condições de trabalho as quais muitos trabalhadores estão expostos a saber: trabalhadores sujeitos diariamente a jornadas superiores a 12 horas diárias; trabalhadores utilizando equipamentos sem a mínima manutenção, como por exemplo a falta de iluminação durante a jornada noturna, assentos de máquinas sem o mínimo de conforto; jornadas sem as devidas pausas para descanso, o que aumenta ainda mais o stress e os problemas psicológicos oriundos do trabalho; e ainda os elevados níveis de ruído aos quais os trabalhadores estão expostos, sem muitas vezes nem fazerem a utilização correta de equipamentos de proteção individual (protetores auriculares) e/ou equipamentos de proteção coletiva (como as cabines aclimatizadas utilizadas em algumas máquinas agrícolas).

Desta forma este artigo tem como objetivo principal fazer o levantamento dos níveis de ruído aos quais trabalhadores alocados em quatro postos de trabalho distintos na indústria papeleira no estado do Paraná estão expostos.

2. Revisão bibliográfica

2.1. Saúde e segurança do trabalhador em trabalhos com maquinaria

Segundo Zocchio e Ferreira (2002) apenas implementar dispositivos de segurança nos equipamentos mecânicos de forma a impedir que os trabalhadores e/ou terceiros tenham contato com os mecanismos internos do equipamento e com a fonte de energia utilizada não é

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adoção de medidas preliminares, como:

- seleção de equipamentos e máquinas apropriados quando da compra;

- definição por escrito das instruções do modo de operação do equipamento, através de ordens de serviço de segurança operacional;

- não adoção improvisações na operação, visando o aumento da produção;

- verificação do correto uso e conservação dos dispositivos de segurança e dos EPI’s e conservá-los em boas condições e saber como manipulá-los;

- projetar o posto de trabalho de forma a adequá-lo às capacidades do trabalhador, objetivando reduzir os acidentes e erros.

Iida (2005) observa que existem diversas causas, tais como: o ritmo circadiano, diferenças individuais de adaptação ao trabalho noturno e o tipo de atividade, que não permite comparar os trabalhadores noturnos com os diurnos, em relação às suas produtividades.

2.2. Ruído

O ruído pode ser conceituado como um som desagradável e indesejável decorrente da exposição contínua a níveis de pressão sonora elevados, acarretando efeitos adversos ao organismo humano, tanto auditivos quanto extra-auditivos. O efeito principal da exposição crônica ao ruído excessivo é a perda auditiva, que acarreta prejuízos na integração social e interfere na qualidade de vida do trabalhador. Para realizar a avaliação e o acompanhamento da capacidade auditiva torna-se necessário realizar os exames audiométricos previstos na legislação vigente e implantar, além de protetores adequados, um programa de conservação auditiva para prevenir este risco (MELLO, 1999).

O ruído também pode ser definido segundo Saliba (2004) como um fenômeno físico vibratório com características indefinidas de variações da pressão, através do tempo em função da freqüência.

Quatro diferentes aspectos fazem com que o ruído se torne inaceitável, prejudicando o desenvolvimento das atividades laborais no local de trabalho (HELANDER, 1995):

- aspecto em que o ruído causa perdas auditivas;

- se o ruído afetar a performance e a produtividade do serviço; - se o ruído interferir na comunicação (fala) vocal do trabalhador; - se o ruído tornar o trabalho monótono.

Destaca-se que vários estudos vêm sendo desenvolvidos na análise do ruído em máquinas florestais. Em um destes estudos Yee (2006) demonstrou a importância da troca de um trator antigo (uma Pá carregadeira com implemento florestal), o qual não possuía cabine aclimatizada, por um outro trator já com esta cabine. Como resultado de seu trabalho, constatou que o operador passou a ter muito menos problemas com os níveis de ruído aos quais estava sujeito.

2.2.1. Tipos de ruído

Os tipos de ruídos existentes são:

a) Ruído contínuo: segundo Saliba (2004), entende-se por ruído contínuo aquele cujo NPS (Nível de Pressão Sonora) varia 3 dB durante um período longo de observação (mais de 15 minutos);

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b) Ruído intermitente: segundo Saliba (2004) é aquele cujo NPS varia até 3 dB em

períodos curtos (menores que 15 minutos e superior a 0,2 segundos);

c) Ruído de impacto ou impulsivo: É aquele onde ocorrem picos de energia acústica de durações menores a 1 (um) segundo e a intervalos maiores que 1 (um) segundo consoante com a NHO-01 e a NR-15 em seu Anexo 2.

2.2.2. Formas de medição de ruído

Segundo a NR-15, a medição do ruído deve ser feita próximo ao ouvido do trabalhador, com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação ”A” e circuito de resposta lenta (slow), devendo os mesmos serem medidos em decibéis (dB). A Tabela 1 apresenta os valores limites para exposição ao ruído segundo a NR-15 em seu Anexo 1.

TABELA 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente.

Fonte: Brasil (2006b).

Destaca-se que os valores dos níveis de pressão sonora podem ser teoricamente obtidos pela Equação 1 (SALIBA, 2004a).

NPS = 85 - 16,6096 x log (T / 480) (dB(A)) (Eq. 1) onde: NPS é o nível de ruído ou de pressão sonora; e, T a máxima exposição diária permissível em minutos.

2.2.3. Dose de ruído

Para a medição da dose de ruído a qual o trabalhador está exposto durante a jornada de trabalho, utiliza-se como referência a Tabela 2, que determina para cada dose de ruído encontrada, o nível de atuação recomendado bem como as ações de controle necessárias (SANTOS e SILVA, 2000).

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TABELA 2 – Interpretação e adequação dos resultados da dose de ruído. Valor da dose Situação da Exposição Consideração

técnica da situação

Nível de atuação recomendado para ações de

controle

0,1 a 0,5 Aceitável --- Desejável, não prioritária

0,6 a 0,8 Aceitável Atenção De rotina

0,9 a 1,0 Temporariamente

aceitável

Séria Preferencial

1,1 a 3,0 Inaceitável Crítica Urgente

Acima de 3,1 Inaceitável Emergência Imediata

Qualquer, havendo níveis individuais acima de 115 dB(A) Inaceitável, recomenda-se interromper a exposição Emergência Imediata

Fonte: Santos e Silva (2000).

Para o cálculo da Dose equivalente, calculada para uma jornada de trabalho onde ocorreram dois ou mais períodos de exposição a ruído, de diferentes níveis, considerando os efeitos combinados, utiliza-se a Equação 2 (SALIBA, 2004).

D = C1 + C2 + ... + Cn (Eq. 2)

T1 T2 Tn

onde: Cn indica o tempo total em que o colaborador fica exposto a um nível de ruído específico; e, Tn indicando a máxima exposição diária permissível a este nível conforme a Tabela 1.

2.2.4. Efeitos do ruído, medidas de controle e equipamentos de medição

Iida (2005) alerta que o ruído em excesso pode provocar surdez. Torreira (1999) cita que o ruído industrial produz alteração da pressão sanguínea, taquicardia, sobrecarga no funcionamento do coração, tensões musculares, podendo causar secreções hormonais atípicas, vaso constrição periférica, náuseas com alterações do processo digestivo, diminuição da acuidade visual e cansaço. Observam-se ainda sensações de ordem psicológicas tais como irritação, nervosismo, fadiga mental e frustrações.

As principais medidas de controle são: combate de ruído na fonte, controle do meio, controle do homem e exames médicos periódicos. Para avaliação dos riscos ambientais quanto a ruído industrial, utilizam-se os seguintes equipamentos: audiodosímetro, medidor de nível de pressão sonora (decibelímetro) e calibrador acústico específico do equipamento (SALIBA, 2004; YEE, 2006).

3. Metodologia

Neste item são apresentados os postos de trabalho analisados bem como a metodologia empregada. Destaca-se que segundo Iida (2005), o posto de trabalho é a configuração física do sistema ambiente-homem-máquina.

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modelo 320C ano 2005. Este equipamento fazia carregamento de eucalipto na floresta, em

trabalho dioturno, contava com cabine climatizada, que dava proteção acústica, contra as intempéries. O operador era responsável pelo carregamento dos caminhões que transportavam a madeira até outra cidade. Esta máquina operava sob condições duríssimas. Trabalhando em cima de toras de madeira e em terrenos muito íngremes. O trabalhador não utilizava protetor auricular, porém fazia uso de botina de segurança e óculos de segurança. O assento da cabine encontrava-se em péssimo estado e o equipamento apresentava um número reduzido de lâmpadas para iluminar o local de operação. Além disso, o sistema de condicionamento de ar quente da máquina não funcionava. O posto de trabalho 1 é apresentado na Figura 1.

FIGURA 1 – Escavadeira Caterpillar com carregador florestal trabalhando à noite, mostrando as condições de serviço (foto tirada com flash).

3.2. Posto de trabalho 2 - Pá carregadeira 966R

Este posto de trabalho era composto de uma pá carregadeira da marca Caterpillar (com implemento florestal) modelo 966R ano 1982. Este equipamento apesar de mais antigo, ainda se encontrava em bom estado de conservação. Possuía apenas uma cobertura metálica e era utilizado no pátio de uma empresa papeleira.

O operador neste posto de trabalho era responsável pelo baldeamento de madeira, carregamento e descarregamento de caminhões. Trabalhava sem máscara facial, sem óculos de segurança, sem colete reflexivo e sem botina de segurança. Estava submetido a agentes físicos, bem como às grandes variações de temperatura e umidade. O trabalhador utilizava um protetor auricular do tipo pré-moldável de PVC e estava submetido a grandes variações de temperatura. O posto de trabalho 2 é apresentado na Figura 2.

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FIGURA 2 – Pá carregadeira com implemento florestal fazendo baldeamento de madeira.

3.3. Posto de trabalho 3 – Pá carregadeira 621-D

Este posto de trabalho era composto de uma pá carregadeira nova, da marca CASE ano 2006, modelo 621D, e estava na oficina do revendedor, pronto para entrega ao cliente. O equipamento possuía cabine climatizada. O posto de trabalho 3 é apresentado na Figura 3.

FIGURA 3 – Pá carregadeira modelo 621-D da CASE.

Observa-se que todos os equipamentos novos do revendedor passam por revisão de rotina, através de um mecânico-operador de máquina, que testa as funções básicas da máquina, antes de entregá-la aos clientes. Ressalta-se que este trabalhador responsável pela

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auricular. Destaca-se que a pá carregadeira da Figura 3 pode ser adaptada com implemento

florestal.

3.4. Posto de trabalho 4 – Pá carregadeira W20

Este posto de trabalho era composto por uma pá carregadeira da marca CASE, modelo W20, ano 2000, e estava na oficina do revendedor, pronto para entrega ao cliente. O equipamento possuía cabine climatizada, conforme Figura 4.

FIGURA 4 – Pá carregadeira da CASE modelo W20E ano 2000.

Observa-se que o mecânico-operador responsável por testar esta máquina antes de entregá-la ao cliente também não dispunha de botina de segurança e protetor auricular. Esta máquina também pode ser adaptada com implemento florestal.

3.5. Metodologia empregada na medição do ruído

A metodologia do estudo baseou-se na coleta dos dados nos quatro postos de trabalho, acompanhando-se a jornada de trabalho e seus ciclos, inclusive o noturno. Os valores obtidos foram comparados com os valores existentes no Anexo 1 da NR-15. Para realização das medições foi utilizado um decibelímetro calibrado e certificado.

As medições foram feitas em cada um dos quatro postos de trabalho, sendo uma medição junto ao motor (lado externo do trator) e outra dentro da cabine. As medições foram feitas para duas faixas de rotação do motor dos equipamentos. Uma faixa de rotação inferior a 2000 rpm e outra superior a 2000 rpm. Os resultados serão apresentados no próximo capítulo na forma de figuras.

4. Resultados e discussões

4.1. Resultados quanto aos níveis de ruído dos quatro postos de trabalho

Os valores de ruído medidos para todos os postos de trabalho analisados, em ambas rotações e nas diferentes situações medidas (dentro e fora da cabine do trabalhador), são apresentados na Figura 5.

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FIGURA 5 – Níveis de pressão sonora nos quatro postos de trabalho.

Analisando-se a Figura 5, observa-se que os valores de ruído, mantendo-se uma mesma faixa de rotação, são menores nos postos de trabalho 1 e 3, quando das medições efetuadas dentro da cabine do equipamento, ou seja, ao lado do ouvido do operador, mostrando portanto a eficiência da cabine climatizada na redução no nível de ruído gerado pelo motor do equipamento. Destaca-se que se comparando os valores de ruído para os equipamentos com e sem a cabine climatizada, tem-se que, para faixas de rotação inferiores a 2000 rpm, a cabine climatizada atenua em média 27% do ruído produzido pelo equipamento. Já para rotações acima de 2000 rpm, a atenuação é de 29%. Assim, independente da faixa de rotação, pode-se afirmar que a atenuação média de ruído, apenas utilizando-se uma cabine climatizada fica em torno de 28%, comprovando a importância deste equipamento de proteção coletiva nas máquinas.

Também de acordo com a Figura 5 percebe-se a influência da rotação no nível de ruído gerado pelo equipamento. Nota-se que quanto maior a rotação, maiores são os níveis de ruído produzidos. Assim, pode-se afirmar que os valores de ruído obtidos dentro da cabine para rotações superiores a 2000 rpm, foram em média 3% superiores que aqueles mensurados para rotações inferiores a 2000 rpm.

Destaca-se que o máximo nível de exposição diário a ruído permitido para a jornada de trabalho, NPS, já descontada as pausas é calculado em obediência à NR-15. Com base nos dados fornecidos pela Figura 5, pode-se então calcular a dose a qual o trabalhador de cada um dos equipamentos acima descritos estavam submetidos.

Ressalta-se que a norma regulamentadora NR-15, estabelece em seu Anexo 1, os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente. Estes limites são definidos, tomando-se como referência uma dose de 100% ou 1, para uma jornada de 8 horas sob ruído de 85 dB(A). Observa-se que doses de exposição diárias de ruído superiores a 0,5 ou 50% já requerem medidas de ação a fim de não prejudicar o trabalhador.

A Figura 6 apresenta os valores de dose de ruído calculados para os quatro postos de

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trabalhos analisados neste artigo.

FIGURA 6 – Determinação da dose nos 4 postos de trabalho.

Analisando-se a Figura 6 nota-se que a dose de ruído nos postos de trabalho 1 e 3 foram inferiores a 0,5, não cabendo portanto medidas de controle nem ações para a redução dos valores de ruído. O posto de trabalho 2, com a dose de 4,17 está 317% acima da recomendação da norma, ou seja, neste caso, uma ação de controle deve ser tomada de imediato, pois esta situação é considerada emergencial conforme Tabela 2.

Para o posto de trabalho 4, que da mesma forma que o posto 2, não se tem uma cabine climatizada que ajuda na atenuação dos níveis de ruído, a dose de ruído a qual o trabalhador está exposto, também supera o valor aceitável de 0,5, sendo portanto necessárias, nestes casos, ações de controle preferenciais pois se tem uma situação séria e temporariamente aceitável, segundo a Tabela 2, que poderá causar prejuízos ao sistema auditivo do operador. 5. Conclusões

Do exposto pode-se concluir que a cabine climatizada existentes nos tratores é de fundamental importância para reduzir os elevados níveis de ruído, provenientes do motor do equipamento, que atinge o aparelho auditivo do trabalhador, podendo induzir no trabalhador perdas auditivas.

Destaca-se que nos postos de trabalho, nos quais existia uma cabine climatizada, que também pode ser considerada como um equipamento de proteção coletiva, os trabalhadores estavam expostos a níveis de ruído inferiores, devido a atenuação proporcionada pelas cabines. Comparando-se os valores de ruído para os equipamentos com e sem a cabine climatizada, tem-se que, para faixas de rotação inferiores a 2000 rpm, a cabine climatizada atenua em média 27% do ruído produzido pelo equipamento. Já para rotações acima de 2000 rpm, a atenuação é de 29%.

É importante ressaltar que cuidado especial deve ser destinado não só aos tratoristas, mas também aos mecânicos que fazem a manutenção destes equipamentos, uma vez que estes também ficam expostos a elevados níveis de ruído quando deixam o trator ligado para realizarem os serviços de manutenção necessários.

Uma sugestão cabível quanto ao posto de trabalho 2, é a implementação no trator, de uma cabine climatizada, para que se possa atenuar o ruído, pois neste posto de trabalho, os

Número do Posto de Trabalho

D o se d e ru íd o

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valores de ruído aos quais o tratorista está exposto, excede em muito ao máximo

recomendado, sendo necessário a implantação de medidas e/ou ações corretivas de imediato. Ressalta-se que a grande maioria dos trabalhadores analisados e que estão envolvidos na indústria papeleira, carecem de uma maior instrução e treinamentos quanto à importância da utilização de protetores auriculares, uma vez que a grande maioria dos mesmos não utilizava, mesmo estando submetidos a níveis de ruído, os quais estavam acima dos valores permitidos por normas.

Referências

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma de Higiene Ocupacional - NHO-01, Fundacentro, 2001. BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-9. Manual de Legislação Atlas. 59ª Ed., 2006a. BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-15. Manual de Legislação Atlas. 59ª Ed., 2006b. GERGES, S. N. Y. Protetores Auditivos, 1ª Ed., NR Editora, 2003.

GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia, 4ª Ed., 1999.

HELANDER, Martin. A Guide to the Ergonomics of Manufacturing. Taylor &Francis Publisher, 1995. IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. 2ª Edição Revisada e Ampliada. Editora Edgard Blücher, 2005. MELLO, A. Alerta ao Ruído Ocupacional. 1999. Monografia (Especialização), CEFAC, Porto Alegre, RS. SALIBA, T. M. Manual Prático de Avaliação e Controle do Ruído, 3ª Ed., LTr Editora, 2004.

SANTOS, C. A. C.; SILVA, P. R. P. Ruído Industrial – Causas e Efeitos em Indústrias Madeireiras. 2000. Monografia (Especialização em Eng. de Segurança do Trabalho) – UTFPR, Curitiba, Brasil.

TORREIRA, R. P. Manual de Segurança Industrial, Margus Publicações, 1999. YEE, Z. C. Perícias de Engenharia de Segurança do Trabalho. 1ª Ed., 2006.

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