1
Caracterização de estado
t
di â i
termodinâmico
• Postulado I da termodinâmica • Para um composto simples ◦ para sistemas fechados, existem estados de equilíbrio estáveis, os i ã l p pP
P
T
T
quais são completamente caracterizados por 2 propriedades independentemente variáveis mais as
P
P
massas das espécies químicas • Há diversas interpretações, a mais comum usa variáveis primitivas T, P, xi. (ou T, V) 1(
T P
,
, x ,.., x )
i
2Regra de fases para sistema
lti
t
tifá i
multicomponente e mutifásico
• Para um sistema homogêneo contendo C componentes: ◦ Número de variáveis extensivas ◦ Número de variáveis intensivas (V)(
C
2)
(
C
1)
• Para um sistema com
fases: ◦ Número de variáveis intensivas V =
(
C
1)
• Número de equações (E) para
fases em equilíbrio estável:• T é a mesma nas fases:
(
)
(
1)
• T é a mesma nas fases: • P é a mesma nas fases:
• de cada componente o mesmo nas fases:
(
1)
(
1)
(
1)
n
• de cada componente o mesmo nas fases: • Número de equações (E): G d lib d d (F) F V E(
C
2) (
1)
(
1)
n
2
F
C
• Graus de liberdade (F) F = V‐E: 32
F
C
F graus de liberdade F variáveis intensivas podem ser arbitradasExemplo – Regra de fases para
b t
i
substancias puras
• No diagrama de fases, identifiqueg q • Diagrama PT ◦ Estados de 1 fase : ◦ Estados de 2 fases: g A ◦ Estados de 3 fases:• Quantas variáveis são necessárias
C Quantas variáveis são necessárias para especificar o estado de: ◦ Água líquidag q ◦ Água em equilíbrio com seu vapor ◦ S‐L‐V em equilíbrio T B 4 Fonte: http://serc.carleton.edu/research_education/equilibria/phaserule.html
Exemplo ‐ Regra de fases para sistema
bi á i
binário
• Sistema L‐V • Sistema S‐L eutético ◦ C=2, P=2 ◦ P.ex. arbitrar P, T ◦ C=2, P=3◦ P.ex arbitrar P, T, xgelogelo
5
Regra de fases com reação química
g
ç
q
• Sistema com N espécies e R reações p ç • Exemplo: sistema com as espécies químicas ◦ valem as considerações anteriores p p A=B+C na fase vapor ◦ 1 reação, logo C=2, F=2+2‐1=3 ◦ mais R restrições relacionadas a cada equação química independente • Exemplo: idem anterior, mas sistema preparado com A puro ◦ Logo: F=N‐R+2‐P • Comparando com expressão sem ◦ Há 1 restrição adicional, pois B e C tem composições estequiométricas, logo F=2 reação F=C+2‐P, conclui‐se ◦ C=N‐R logo F=2 ◦ Cada reação corresponde a remover um componente da mistura. 6Exemplo
p
• Comps.: C(s), Op 22, CO, CO22 Reações
• Fases: S(1), G
ç
2C(s)+ O2 2CO ( ) C(s)+O2 CO2
Condiçãoç Espéciesp Component Fasesp Reações Graus de Arbitrar
es ç liberdade T ambiente ‐ 4 2 0 4 T, P, yO2, yCO T 4 2 2 2 T P T alta+catalisa dor ‐ ou 4 4 ou 2 2 2 2 ou 0 2 2 T, P Idem acima+ mC+mO2 ‐ ou 4 4 ou 2 2 2 2 ou 0 2 2 T, P (não muda o nr variáveis intensivas!) 7
Regra de fases‐ substancia pura em
t t
t
fé i
contato com ar atmosférico
• Abordagem 1: substancia purag p • Exemplo: abordagem 3 ◦ F=C+2‐P=1+2‐2=1 ◦ Fixando T, obtemos a pressão de p g ◦ Sistema é substancia‐O2‐N2 ◦ Prove que F=1 vapor do composto • Abordagem 2: substancia‐ar ◦ Restrição: ar a pressão atmosférica, R=1 ◦ F=C+2‐P‐R= 2+2‐2‐1=1 8Quantidades de cada fase
Q
• A regra de fases especifica o estado g p • As propriedades termodinâmicas de termodinâmico de cada fase, mas não as quantidades relativas de d f p p cada fase são determinadas pela regra de fases cada fase. • Para um sistema com P fases • É necessário especificar P‐1 variáveis para obter as massas de cada faz • Exemplo: água‐vapor .. w V w V V .. 1 ww .. w H w H H • Ou genericamente .. w w ◦ As propriedades são por unidade de massa da mistura multifásica 9Resumo: regra de fases
g
• escopop • Produto ◦ Sistemas multifásicos em equilíbrio ◦ Reação química ◦ Graus de liberdade, isto é, nr. de variáveis que podem ser arbitradas d fi i d di â i ◦ Especiação • Bases para definir o estado termodinâmico de cada fase em equilíbrio◦ Massas de cada fase
Bases ◦ Variáveis intensivas (+) ◦ Componentes ou espécies (‐) Massas de cada fase Componentes ou espécies ( ) ◦ Restrições da termodinâmica, isto é restrições para equilíbrio (‐) ◦ Restrições referentes a condições iniciais, reações químicas, barreiras seletivas concentrações desprezíveis seletivas, concentrações desprezíveis (‐) 10
Relações P‐T para sistemas
ltifá i
t
multifásicos com um componente
• Sólido líquido gásq g • pdV <<
H, logo hs< hl< hg• 1ª lei: l p g s l g • Se fase l é mais estável
l<
g ◦ Logo pdV U q ) ( ) (h T h T • Entalpia a P constante: ◦ Logo V p U H ) ( ) (hlTsl hg Tsg ) ( ) (sg sl hg hl T • Logo: ◦ o calor requerido para promover a • Conclui‐se F i d d q H T s h mudança de fase a P constante é a entalpia de mudança de fase. ◦ Fases mais condensadas tem menor entalpia◦ Fases mais condensadas tem entropia
• Para a vaporização da água ◦H =41 kJ/mol Fases mais condensadas tem entropia de mudança de fase menor que entalpia correspondente ◦ pdV = 3%, U=97% 11
Relações P‐T para sistemas
ltifá i
t
multifásicos com um componente
• No equilíbrioq ´´ • Ou: dp L • Se houver TM e for mantido o equilíbrio Eq. de Clausius‐Clapeyron d l d l ´d ´d dT T v q • ... Usando • Adicionalmente, admitimos volume de fase condensada desprezível e gás ideal: d d S i gás ideal: vl<<vg vs<<vg vg=RT/P. • Logo: s S n S T i n p T i n n p i j j i , , , , i V V dlnp L • Chega se a Logo: • Conclui‐se: , ,i j , , j i i i T n n T p n V v p n s s d 2 ln RT L dT p d • Chega‐se a ◦ Equação de Clausius‐Clapeyron mostra
como uma mudança em T afeta P num processo em que a coexistência de v v s s dT dp fases é mantida (para 1 componente) T h h T L s s 12
Integração da equação de Clausius‐
Cl
Clapeyron
• Integrando a expressão simplificada, g p p • Integrando entre 2 estados obtemos gln
p
L
C
2( )
1
1
ln
( )
satp
T
L
◦ se temperatura de ebulição for
ln
p
satC
RT
1 2 1( )
satp
T
R T
T
◦ se temperatura de ebulição for conhecida, determinamos C. Daí, pressão de vapor em outras é h d temperaturas é conhecida ◦ Se psat vs T conhecida, determinamos C e L! C e L! 13Efeito de um 2º gás na P
vapor
de um
lí
id
ólid
líquido ou sólido
• Sistema: 1 comp, S‐V ou L‐Vp • Substituindo na anterior: d d S dT V dp dy s dT v dp dp v dT s dy y RT dp p RT dT S h ã l d ◦ S e V entropia e volume parcial molar da substância na fase gasosa S dT V dp dy s dT v dp y • chamamos pa pressão parcial do componente volátil no gás, então p = py e: molar da substância na fase gasosa (que é uma mistura) ◦ se s idem na fase condensada p py e: dp v dT s S p RTdln ( ) l S s L (substancia pura) • Se fase gasosa é ideal: • Derivando: ln 2 p S s p L T RT RT v p ln y RT p RT T) ln ln ( 0 RT RTV • Conclusão: efeito de T e P sobre a RT v p p T ln y y T p , V p • Conclusão: efeito de T e P sobre a pressão de vapor 14
Propriedades gerais das soluções e
ã d Gibb D h
equação de Gibbs Duhem
• Já vimos queq • Sistema homogêneo com b d d l g componentes a,b. ni i dG nid i idni G 0 Vdp nad a nbd b dT S • Combinando com eq. Fundamental • Expandindo e usando SdT V dp idni dG • Obtemos a equação de Gibbs Duhem , a p x S T , a T x v p b b a aS n S n S V naVanbVb• Conclui se: T P e
apenas 2+i 1• Obtemos SdT Vdp nidi 0 0 ) 1 ( x x a b • Conclui‐se: T, P e
i apenas 2+i‐1 variáveis são independentes. • Conclui‐se: os potenciais químicos dos componentes de uma mistura0 ) 1 ( x x x x dos componentes de uma mistura não são independentes 15
Relações P‐T para sistemas
ltifá i
lti
t
multifásicos multicomponente
• Solução em contato com 2 fases ç • Sistema binário bifásico puras ◦ Regra de fases F=1 P=f(T) ◦ Regra de fases F=2 P=f(T) para composição fixa
( ) ( )
) ( ) ( b b a a b b a a V v r V v T H h r H h dT dp ' ' ' ' ( ) (1 )( ) ( ) (1 )( ) a a b b x a a b b y H H y H H p T T y V V y V V V T H dT dp V T H T p ◦ Gás perfeito, volume desprezível da f d d • Gás perfeito, volume desprezível da fase V T dT T T V x fase condensada: condensada: 2 ln H dT p d 2 ln H T p 2 RT dT T RT2 x 16Resumo – relações P‐T
ç
• Sistemas monocomponente bifásicos • Sistemas monocomponente • Regra de fases: 1 grau de liberdade d õ d líb ( p trifásicos ◦ Regra de fases: 1 grau de liberdade • Condições de equilíbrio (P, T, , iguais entre as fases) ◦ especificamos P=f(T) isto é como a
◦ Gibbs Duhem: os potenciais químicos de uma mistura homogênea não são independentes ◦ especificamos P=f(T), isto é, como a pressão de equilíbrio varia com a temperatura independentes ◦ especificamos P=f(T) Si t bi á i bifá i ◦ Estimamos pressão de vapor em qualquer temperatura a partir da temperatura de ebulição • Sistemas binários bifásicos ◦ Regra de fases: 2 graus de liberdade Gibb D h temperatura de ebulição • Estendemos para presença de gás inerte ◦ Gibbs Duhem ◦ especificamos P=f(T) para x constante inerte 17
Curvas Empíricas da Pressão Parcial de
S l õ
Bi á i
Soluções Binárias
• Sistema: solução líquida ou sólida ç q • Situação incomum. Às vezes com vários componentes em equilíbrio com seu vapor ç encontrada para compostos semelhantes: l • Se o vapor é ideal ◦ etileno/brometo de propileno ◦ bezeno/cloreto de etileno vap i sol i Se o vapor é ideal i i vap i 0RT lnp • Logo • depende apenas da temperatura i i sol i 0RT lnp 0 i • Lei de Raoult para toda a faixa de composições: i a a a p x pa pa* a p b b b p x p * 18Leis de Henry e Raoult
y
• Lei de Henryy • Lei de Raoult ◦ Kiindepende da composição, logo ã é i i i Kx p xi0 pip x*i i xi1 i • Esta situação é mais comum, Henry e Raoult combinados i i i K x p 0 i x K pA* pA* L M Pb (b ar ) pB* M a, Pb (b ar ) pB* P, Pa , J L M P, P a A B 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 xB(‐) A B 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 xB(‐) A B 19Gibbs Duhem para curvas de pressão
i l
i ã
parcial vs. composição
• Equação de Gibbs Duhemq ç ◦ Dividindo por :ni
◦ A temperatura constante ◦ volume molar médio da solução
Vdp nid i 0 dT S dp RT v p d xi ln i l l v ◦ A temperatura constante volume molar médio da solução ◦ Regra de fases:
◦ Logo, especificamos T e C-1 comps.
nidi dpV FCP2C l v ◦ Para o composto i na fase líquida em equilíbrio com seu vapor (mistura perfeita) a T constante g , p p • Gás ideal ◦ Como v << v : d p v v p d x g l i i ln ln ◦ Como vl<< vg : l d bb h i i vap i sol i 0RT lnp i sol i RTd p d ln ln 0 i i x d p
◦ Aplicando na eq. Gibbs Duhem • Conclui‐se: a eq. de Gibbs Duhemespecifica uma relação entre as
frações molares i i RTd p d ln n d p dpV RTnidlnpi dpV frações molares RT i ln i 20
Gibbs Duhem para curvas de pressão
i l
i ã
parcial vs. composição
• Apliquemos a equação abaixo para xb AP pb= gradiente em R x p q q ç p sistema binário = gradiente em Q ln 0 i i x d p
PR pb PQ BP p xa b x a x p ◦ Se pae pbvariam devido a variações
0 ln ln a b b ad p x d p x pa PQ xa em xa, derivamos: 0 ln ln b b a a x p x x p x ar) pB R ◦ xa+xb=1, então dxa=-dxbe: xa T xa T Pa , Pb (b a pA Q T b b b T a a a x p x x p x ln ln Equação de Duhem P, A P B T b b b b T a a a a x p p x x p p x Duhem Margules 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 xB(‐) A B 21
Gibbs Duhem para curvas de pressão
t t l
total
• Sistema multicomponente S‐V ou L‐ ◦ Ou ) ( l p V, V mistura perfeita:• Gibbs Duhem para este sistema
) 1 ( ) ( ln y y x y y p T p ◦ Como vl/vg <1, o denominador é positivo, a derivada tem o mesmo sinal que y x dp RT v p d xi ln i l • Sistema binario, x, y frações molares na fase condensada e vaporç; yp e
(1-y)p são pressoes parciais Então:
sinal que y-x
• Conclui‐se:
(1-y)p são pressoes parciais. Então: ◦ A pressão aumenta com y se y>x a
T=constante, ou seja, ◦ A pressão aumenta com a p d v v p y d x yp d x g l ln ) 1 ln( ) 1 ( ln ◦ Rearranjando e derivando A pressão aumenta com a concentração de um componente quando a fase vapor é mais rica no mesmo componente que a fase lnp (y x) mesmo componente que a fase condensada, em T constante g l T v v y y y 1 ) 1 ( 22
Gibbs Duhem e Leis de Raoult e Henryy
• Toda correlação para a pressão ç p p • Sistema: multicomponente, fase gas parcial em função da composição da fase condensada deve obedecer a bb h ideal, fase condensada lei de Henry, ◦ T e Ptotal constantes d Gibbs Duhem dp RT v p d xi ln i l i i i i i i x dx x d x d K d p dln ln ln ln xidlnpi dxi • A lei de Henry normalmente é válida para componente minoritários • Para o solvente, p 1=K1x1 RT xidlnpi dxi xidlnpi 0 (soluto), e a lei de Raoult para o solvente ◦ Mas pp * 1quando x11, ◦ logo K1= p* 1 ◦ A lei de Raoult é apenas um caso i l d l i d H • Conclui‐se: a lei de Henry aplicada a TODOS os componentes é * 1 1 , 2.. i i i i i p K x K K i n K p particular da lei de Henry. permitida, para o solvente, a lei de Raoult vale obrigatoriamente. 23
Resumo Gibbs Duhem, Raoult e Henry
,
y
• Lei de raoult para toda a faixa de p • Gibbs Duhem deve ser usada para composições ocorre raramente • Lei de Raoult é um caso particular p checar consistência termodinâmica de modelos termodinâmicos p de lei de Henry
• Lei de Henry para solutos e lei deLei de Henry para solutos e lei de Raoult para solvente é comum
◦ Este modelo empírico adequa‐se à restrição de Gibbs Duhem