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Cura da infecção crônica pelo HIV

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Academic year: 2021

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(1)

Cura da infecção crônica pelo HIV

Ricardo Sobhie Diaz

Professor Associado e Livre Docente

Chefe do Laboratório de Retrovirologia

Disciplina de Infectologia

Escola Paulista de Medicina

Universidade Federal de São Paulo

(2)

Os desafios do HIV/AIDS

Prevenir

Tratar (precocemente)

Mitigar a inflamação residual

Curar

(3)

Os desafios do HIV/AIDS

Prevenir

Tratar (precocemente)

Mitigar a inflamação residual

Curar

(4)

Por que precisamos erradicar o HIV de uma

pessoa infectada?

O tratamento é para toda a vida

Toxicidade cumulativa

Expectativa de vida diminuída em HIV+

Tratamento não elimina degeneração somática causada pelo

HIV

(5)

Por que precisamos erradicar o HIV de uma

pessoa infectada?

O tratamento é para toda a vida

Toxicidade cumulativa

Expectativa de vida diminuída em HIV+

Tratamento não elimina degeneração somática causada pelo

HIV

(6)

Expectativa de vida em pacientes infectados

com HIV em tratamento

< 100

100-200

>200

Expectativa de vida (com 20 anos)

32

42

50

CD4 Nadir

Dependendo de quando comece a TARV, a expectativa de vida é

de 10 a 30 anos menor do que aquela de pacientes não infectados.

ART-Cohort Collaboration. Lancet.;

(7)

Por que precisamos erradicar o HIV de uma

pessoa infectada?

O tratamento é para toda a vida

Toxicidade cumulativa

Expectativa de vida diminuída em HIV+

Tratamento não elimina degeneração somática causada pelo

HIV

(8)

Eventos em pacientes HIV (+) tratados vs.

controles HIV (-) pareados pela idade

Doença cardiovascular

[1-4]

Câncer (não-AIDS)

Fraturas ósseas/osteopenia

[5,6]

Disfunção ventricular esquerda

Insuficiência hepática

[7]

Insuficiência renal

Disfunção cognitiva

[8]

Fragilidade

[9]

1. Klein D, et al. J Acquir Immune Defic Syndr. 2002;30:471-477. 2. Hsue P, et al. Circulation. 2004;109:316-319. 3. Mary-Kraus M, et al. AIDS. 2003;17:2479-2486. 4. Grinspoon SK, et al. Circulation. 2008;118:198-210. 5. Triant V, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2008;93:3499-3504. 6. Arnsten JH, et al. AIDS. 2007 ;21:617-623. 7. Odden MC, et al. Arch Intern Med. 2007;167:2213-2219. 8. McCutchan JA, et a. AIDS. 2007 ;21:1109-1117. 9. Desquilbet L, et al. J Gerontol

(9)

Por que precisamos erradicar o HIV de uma

pessoa infectada?

O tratamento é para toda a vida

Toxicidade cumulativa

Expectativa de vida diminuída em HIV+

Tratamento não elimina degeneração somática causada pelo

HIV

(10)
(11)

Cura esterilizante

Cura funcional

(12)

Cura esterilizante

Cura funcional

(13)

Cura esterilizante

Cura funcional

Modelo das DIP

Modelo do Câncer

(14)
(15)
(16)

Cura esterilizante

Cura funcional

Modelo das DIP

Modelo do Câncer

Controladores de elite

Caso do transplante MO

(17)

Ativação Celular e supressão viral

Rachel et al. AIDS 2010, 24:1095–1105 Sodora, Silvestri. AIDS 2008, 22:439–446

Hunt et al. AIDS 2006 Mar 21;20(5):691-9

(18)

Translocação bacteriana é alta em

controladores de elite, revelando dano na

mucosa intestinal!

(19)

Controlar naturalmente a infecção pelo HIV é

uma situação clínica boa, mas não uma

(20)

Por que o tratamento atual não erradica o

vírus?

A potência do

tratamento é

limitada

O vírus/célula

entram em

latência.

O vírus se aloja

em santuários

(21)

Por que o tratamento atual não erradica o

vírus?

A potência do

tratamento é

limitada

O vírus/célula

entram em

latência.

O vírus se aloja

em santuários

(22)

A viremia de baixo nível <75 cópias/mL é

comum durante a supressão viral aparente

com HAART N=130

Maldarelli F, et al. PLoS Pathog. 2007; 3:e46; Palmer S, et al. Proc Natl Acad Sci

USA. 2008;105:3879-3884.

80% dos pacientes tinha

viremia detectável

Média 3.1 cópias/mL

(23)

Por que o tratamento atual não erradica o

vírus?

A potência do

tratamento é

limitada

O vírus/célula

entra em

latência.

O vírus se aloja

em santuários

(24)

Quais são os santuários do HIV?

TW Chun et al. J Infect Dis 2008; S. Yukl et al. J Infect Dis 2010; M. Churchill et al. Annals Neur 2010; C. Fletcher et al. PNAS 2014; M. Perreau et al. J Exp Med 2013

(25)

HIV RNA também é detectável no tecido retal

durante a HAART “Supressiva”

N=40.

Anton PA, et al. AIDS. 2003;17:53-63.

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 P acie n te s D e te ct áv e is (%)

Carga Viral HIV Co-cultura HIV DNA Blood HIV DNA Retal HIV RNA Retal

Plasma VL <40 copias/mL

(26)

Por que o tratamento atual não erradica o

vírus?

A potência do

tratamento é

limitada

O vírus/célula

entra em

latência.

O vírus se aloja

em santuários

(27)

Estabelecimento de latência

Interação entre portador e HIV.

Alguns fatores do portador (ex.:, NFkB e NFAT, PTEFB)

Fatores epigenéticos (HDACs e CpG metiltransferase)

Alguns fatores virais (Tat)

(28)
(29)

A TARV não erradica o HIV

Ci rc ulaç ão do vír us Tiempo

O HIV persiste durante a TARV

TAR

(30)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV

(31)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV

Intensificação do tratamento

(32)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células com infecção latente

(33)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células com infecção latente

(34)
(35)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging)

(36)
(37)

Interrupção da latência ao vivo

vorinostat – única dose vorinostat – doses múltiplas

panobinostat – doses múltiplas

Os medicamentos antilatência induzem a transcrição de HIV em células

infectadas…

romidepsin – doses múltiplas

N. Archin et al. Nature 2012; J. Elliott et al. Plos Path 2014; T. Rasmussen et al. Lancet HIV 2014; O. Søgaard et al. in revision

(38)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupresão?) Retirada da latência celular

(39)

auranofin

FDA para Artrite reumatóide Diminui a relação entre Cels T de memória de longa vida (TCM) e célula T de memória transicional (TTM) Acelera o “turn over linfocitário levando as céls T de memória evoluírem para cels T de vida curta e morrerem

(40)

6 macacos c SIVmac TDF/FTC+RAL+ auranofin ou placebo Auranofin diminui os reservatórios do HIV (vDNA) e muda o fenótipo celular Intensificação com DRV Diminuição do vDNA no grupo auranofin e não no placebo Interrupção do tratamento Retorno retardo e leve da viremia somente no auranofin

(41)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupressão?) Retirada da latência celular Incremento da imunidade

(42)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupressão?) Retirada da latência celular Incremento da imunidade Vacina terapêutica

(43)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupresão?) Retirada da latência celular Incremento da imunidade Vacina terapêutica Diminuição do número de células sensíveis ao HIV

(44)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupressão?) Retirada da latência celular Incremento da imunidade Vacina terapêutica Diminuição do número de células sensíveis ao HIV Transplante de medula

(45)

Existe alguma saída?

Redução da replicação residual do HIV Intensificação do tratamento Restrição da quantidade de células

com infecção latente Eliminação das células

com infecção latente

Estímulo da replicação viral (purging) Tratamento precoce (com imunossupresão?) Retirada da latência celular Incremento da imunidade Vacina terapêutica Diminuição do número de células sensíveis ao HIV Transplante de medula Knochout CCR5

(46)

Estudo de intervenções múltiplas para explorar a replica

residual de HIV-1: um passo para a erradicação e a cura

esterilizante de HIV-1

Diminuição da replica de HIV-1 Intensificação do tratamento Eliminação da latência Estimulando Réplica de HIV utilizando inibidores de HDAC (purging) Apontando a reservas em santuários

Mudar memória central longeva (TCM) a memória transitória (TTM) CD4+ células T

Maraviroc e/ou Dolutegravir

Nicotinamida Crisoterap

ia

auranofin Vacina contra células dendríticas

(47)

Por que precisamos erradicar o HIV de uma

pessoa infectada?

O tratamento é para toda a vida

Toxicidade cumulativa

Expectativa de vida diminuída em HIV+

Tratamento não elimina degeneração somática causada pelo

HIV

Desenvolvimento de vacina é improvável

(48)

Referências

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