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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO CURSO DE PEDAGOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO CURSO DE PEDAGOGIA

MANUELLA FAHIANNY MEDEIROS COSTA

O DESENHO INFANTIL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

NATAL – RN 2017

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O DESENHO INFANTIL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

O artigo intitulado O Desenho infantil e sua contribuição para a aprendizagem foi aceito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito à obtenção de título de Graduada no Curso de Pedagogia, sendo aprovado por todos os membros da Banca Examinadora, abaixo especificada.

Data da aprovação: _______/___________/2017.

BANCA EXAMINADORA

Prof.ª Dr.ª Jacyene Melo de Oliveira Araújo (Orientadora) Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof.ª Dr.ª Giane Bezerra Vieira (Examinadora) Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof.ª Mscª Ivone Priscilla de Castro Ramalho (Examinadora) Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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A Deus, fazendo-me ter força e coragem para questionar realidades е propor sempre um novo mundo de possibilidades.

A todas as pessoas que contribuíram para meu sucesso e para meu crescimento como pessoa, principalmente a minha querida e amada avó Geralda Medeiros que, SEMPRE acreditou em mim e no meu potencial. Ela, que sempre lutou e batalhou para me proporcionar uma vida digna, onde não me faltaram absolutamente nada, principalmente AMOR.

A minha mãe e irmã que, mesmo com tantos atritos, sempre me deram força e me ajudaram da forma que puderam. Que me deram forças para não desistir da vida durante a minha doença.

Aos meus poucos, mas verdadeiros amigos, que sempre estiveram ao meu lado quando foi preciso. Que sempre me apoiaram e estiveram ao meu lado durante todo o meu tratamento, me fazendo lembrar que a vida vale mais do que qualquer coisa e que o amor de DEUS era o principal remédio que eu precisava para, finalmente, conseguir vencer a depressão.

Sou o resultado da minha FÉ, da confiança e da força de cada um de vocês.

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A Deus, por ter me guiado nessa caminhada, sempre me encorajando a fazer o certo e nunca desistir. Aos meus amigos do EJAC, que entenderam as minhas ausências nas reuniões, mas nunca deixaram de rezar e pedir para que eu conseguisse, finalmente, alcançar os meus objetivos.

Aos meus queridos professores acadêmicos que, de forma incansável me fizeram compreender o verdadeiro significado do “ser professor”, e entender que os professores tem um valor imensurável nessa sociedade tão desigual, onde o professor é desvalorizado, mas que tem um dos papeis mais importantes na formação de cada cidadão. Não posso deixar de citar o meu querido professor João Maria Valença De Andrade, que me ajudou a refletir sobre tudo e a repensar sobre toda a minha vida acadêmica. Foi depois e através das aulas dele que, FINALMENTE, eu consegui decidir e me apaixonar cada vez mais pela pedagogia.

Aos meus familiares, que sempre estiveram ao meu lado, me fazendo acreditar no meu potencial e me ajudando a não desistir durante os momentos de fraquezas. A minha irmã, que me acompanhou durante alguns dias na UFRN, pois o medo causado pela depressão tomava conta de mim e com a presença dela eu me sentia mais segura.

Aos meus amigos de curso, a minha eterna dupla Ravenna, que sempre me ajudou, orientou e me ajudou a tirar as dúvidas necessárias, que fez de fato o papel de DUPLA e companheira durante boa parte do curso.

Por último, mas não menos importante, gostaria de agradecer incansavelmente a minha querida orientadora Jacyene Araújo, que aceitou ser minha orientadora mesmo com a vida corrida que tem. E que, mesmo com os turbilhões de coisas para fazer NUNCA deixou de tirar as minhas dúvidas, me orientar e guiar para que, finalmente, eu conseguisse alcançar o meu objetivo.

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“Os olhos, os ouvidos e a língua vêm antes da mão. Ler vem antes de escrever e desenhar antes de traçar as letras do alfabeto”.

MAHATMA GANDH RESUMO

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O presente artigo tem como finalidade mostrar a contribuição do desenho infantil como forma de oferecer muitas oportunidades para a aprendizagem, contribuindo para a aquisição da leitura e da escrita na alfabetização e para o desenvolvimento da criança. Para esse estudo foi necessário, com base na abordagem qualitativa de pesquisa vem educação, fazer uma pesquisa bibliográfica através de uma revisão de literatura, e, para isso, tivemos como norteadores: Piaget (2004), Freire (1996), Sans (2009), Moreira (1983), Luquet (1969), Ferreira (2005), entre outros que nos ancoraram nas abordagens sobre o tema estudado. Assim, discutimos alguns pontos relevantes sobre a utilização do desenho infantil no processo de alfabetização, pois o mesmo, se bem direcionado na escola, desenvolve as diferentes linguagens da criança neste período. Apresentamos também o significado do desenho para a criança e a importância do desenho infantil na alfabetização. Ademais, mostramos o desenho infantil enquanto linguagem gráfica e artística e que o mesmo contribui significativamente para a construção da linguagem e da escrita, além de auxiliar na coordenação motora da criança, principalmente na alfabetização, revelando a manifestação livre da criança a partir do seu desenho sem o uso de modelos e de acordo com o seu desenvolvimento nas fases do grafismo.

Palavras-chave: Desenho Infantil. Linguagem. Alfabetização e Escrita.

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This article purpose is to show the children’s contribution in drawings as a way to offer many opportunities for learning, contributing for the reading and writing acquisition and children’s development. For this study it was necessary, based on the qualitative approach research comes education, a bibliographical research through a literature review, and for that, we had as guiding factors: Piaget (2004), Freire (1996), Sans , Moreira (1983), Luquet (1969), Ferreira (2005), among others that anchored us in the approaches on the subject. Therefore, we discuss some relevant points about the use children's drawing in the literacy process, directed in the school in the good way, develops the different languages of the child in this period. We also present the meaning of drawing for the child and the importance in children's drawing in literacy. In addition, we show the child's drawing as a graphic and artistic language and it contributes significantly to the language and writing construction, as well, to assist in the motor coordination child, especially in literacy, revealing the free manifestation to the child, designed without use models and according to their development in the graphics phases.

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1 INTRODUÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso aqui exposto tem como finalidade mostrar a contribuição do desenho infantil como forma de oferecer possibilidades à aprendizagem, contribuindo para a aquisição da leitura e da escrita na alfabetização e para o desenvolvimento da criança nos anos iniciais da escolaridade. Há, portanto, o objetivo de mostrar o significado do desenho para a criança e a importância do desenho infantil como meio de comunicação na alfabetização.

Para esse estudo foi necessário, com base na abordagem qualitativa de pesquisa em educação, fazer uma pesquisa bibliográfica através de uma revisão de literatura. Para isso, tivemos como norteadores: Piaget (2004), Freire (1996), Sans (2009), Moreira (1983), Luquet (1969), Ferreira (2005), entre outros que nos ancoraram nas abordagens sobre o tema estudado.

Assim, este trabalho destaca que a observação atenta das crianças às formas como se apresentam os materiais escritos no seu ambiente familiar, ao ver alguém escrever um bilhete, assinar o próprio nome, lista de supermercado, rótulos de produtos utilizados no contexto família, favorece a aquisição desse objeto cultural. Dessa forma, este contato inicial com o mundo da leitura e da escrita permite que a criança perceba que a escrita serve para se comunicar com alguém e que esta tem um sentido social.

Aponta-se aqui que num contexto social favorável, o processo de aquisição e compreensão da língua escrita possibilita a inclusão e a participação da criança no mundo letrado, pois ao vivenciar situações em que o sistema de escrita encontra-se presente, a criança se arrisca e até mesmo constrói hipóteses sobre o que supostamente escreveu e/ou desenhou.

Mostra-se também que no período de alfabetização, a criança traz consigo as suas primeiras experiências gráficas na forma de desenho que a possibilitam expressar suas ideias, seus sentimentos, desejos e comunicar as suas descobertas, seus anseios e vontades, fazendo com que este contato inicial através do desenho com o mundo da leitura e escrita permita que a criança perceba que a escrita serve para se comunicar com alguém e que esta tem um sentido social.

Posto isto, apresentamos o desenho como uma linguagem significativa, pois é através dele que a criança manifesta sua concepção de mundo. A pesquisa apresenta-se organizada em tópicos, estes abordam de forma mais detalhada as

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colocações citadas acima. Começamos falando sobre a história do desenho infantil como fonte da aprendizagem na visão de Piaget e Vygotsky. Em sequência, as reflexões discorrem em torno das fases do desenho infantil segundo Piaget, Vygotsky e Luquet as quais colaboram na compreensão das diferentes fases diagnosticadas nos grafismos das crianças. Assim seguindo com a importância do professor na mediação da aprendizagem através do desenho.

Por fim, o desenho infantil: possibilitando a construção da linguagem oral e escrita da criança. Ao final da pesquisa, estão situadas as considerações finais. Nestas são expostas aprendizagens referentes ao estudo, evidenciando a importância e a complexidade do processo inicial do ensino e aprendizagem na vida escolar pelo fato do desenho infantil ser um meio de compreensão da realidade, sendo assim valioso instrumento para a construção de conhecimentos.

2 A HISTÓRIA DO DESENHO INFANTIL COMO FONTE DA APRENDIZAGEM NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY

Do que foi visto, é possível afirmar que tanto Piaget como Vygotsky concebem a criança como um ser ativo, atento, que constantemente cria hipóteses sobre o seu ambiente. Há, no entanto, grandes diferenças na maneira de conceber o processo de desenvolvimento. As principais delas, em resumo, são as seguintes: Vygotsky critica a ênfase do ensino da escrita apenas como habilidade motora: “Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita”. (VYGOTSKY et. al. 1984, p.119).

Enfatiza-se de tal forma “a mecânica de ler o que está escrito que se acaba

obscurecendo a linguagem escrita como tal (1984, p.119)". O aprendizado da escrita é, portanto, entendido por Vygotsky, como um processo longo e complexo que é iniciado pela criança "muito antes da primeira vez que um professor coloca um lápis em sua mão e mostra como formar letras" (VYGOTSKY et. al. 1989, p.143).

Para o autor, o aprendizado da linguagem escrita envolve a elaboração de um sistema de representação simbólica da realidade e Vygotsky afirma que há uma espécie de continuidade entre as diversas atividades simbólicas: gesto, desenho e brinquedo. Nestas atividades os signos representam significados, assim, toda

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criança em algum momento pede papel e lápis para desenhar. Se ela não tiver os materiais mais convencionais, a criança busca instrumentos, para deixar, nas superfícies, o registro de suas ideias, suas vontades, suas fantasias e seus gestos: se não tiver papel, pode ser na terra, na areia, na parede, nos muros, nos móveis. Se não tiver lápis serve um giz, uma pedra, gravetos, cacos de tijolos, carvão, tinta e outros.

Poucos adultos conseguem perceber o quanto o desenho infantil pode ser revelador do grau de maturidade, do equilíbrio emocional e afetivo, bem como do desenvolvimento motor e cognitivo da criança. Dentre vários autores que falam sobre a importância do desenho destacamos Pillar:

O desenho está muito mais próximo dos aspectos figurativos da realidade e do símbolo, enquanto a escrita está próxima dos aspectos operativos – não ligados às configurações dos objetos, mas às suas transformações – e dos signos e sinais que são arbitrários. (PILLAR, 1996a. p. 17).

Este fato tem trazido surpresas aos educadores que apresentam muitas dúvidas em relação ao desenvolvimento do desenho e da escrita, confundindo alguns aspectos comuns, das duas formas de representação. Por exemplo, em relação à garatuja desordenada, característica comum às crianças de um a dois anos, presente no realismo fortuito, se percebe que o exercício livre no papel é sistematicamente confundido com a imitação de escrita, que ocorre nas produções iniciais da criança. Posto isso, pretendemos discutir dois aspectos fundamentais que se encontram no cerne de toda a questão: a compreensão dos caminhos paralelos entre o desenho e a escrita, abarcando os dois sistemas de representação e a possibilidade de um diagnóstico mais preciso, no caso de o sujeito apresentar rupturas na apropriação da linguagem.

Nesse sentido, o desenho, como manifestação semiótica que surge no período simbólico, evolui em conjunto com o desenvolvimento da cognição compartilhando, por um lado, as fases da evolução da percepção e da imagem mental, que está subordinado às leis da conceituação e da percepção. Por outro lado, também faz parte do brincar, constituindo-se em meio de expressão particular, isto é, “... um sistema de significantes construído pela criança representando suas vontades” e que vai representar o início da escrita (PIAGET, 1973, p. 52).

O desenho é precedido pela garatuja, fase inicial do grafismo e, como o brincar, caracteriza-se, inicialmente, pelo exercício da ação. Ele passa a ser

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conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina, no desenho, a assimilação, isto é, o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico. Na continuidade do processo de desenvolvimento, o movimento de acomodação vai prevalecendo, ou seja, vai havendo cada vez mais aproximação ao real e preocupação com a semelhança ao objeto representado, que aparece também no jogo de regras (PIAGET, 1971; 1973).

Já Vygotsky destaca outras condições para o desenho das crianças. Uma delas é relativa ao domínio do ato motor. O desenho é o registro do gesto, constituindo passagem do gesto à imagem. A percepção do objeto, no desenho, corresponde à atribuição de sentido dada pela criança, constituindo-se realidade conceituada, e não material.

Este é um momento fundamental de sua evolução que se constitui na antecipação do ato gráfico, manifestada pela verbalização, indicando a intenção prévia e o planejamento da ação (VYGOTSKY, 1989).

Em relação ao desenvolvimento da linguagem escrita, o autor propõe “que no brinquedo de faz de conta, o desenho e a escrita devem ser vistos como momentos diferentes de um processo essencialmente unificado...” (op. cit., p.131), motivo para que “... brincar e desenhar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita.” (op. cit., 134).

Embora focalizando diferentes aspectos do desenho, as concepções dos dois autores, a saber, Piaget focalizando o sujeito do ponto de vista epistêmico e Vygotsky contemplando-o do ponto de vista social, se aproximam em relação à importância do desenho no processo de desenvolvimento da criança e à característica de que a criança desenha o que a ela interessa, representando o que sabe acerca de um objeto.

2.1 FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET, VYGOTSKY E LUQUET 2.1.1 FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET (2006)

Garatuja: faz parte da fase sensória motora (zero a dois anos) e parte da pré-operacional (dois a sete anos), indo aproximadamente até três ou quatro anos. A

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criança demonstra extremo prazer em desenhar e a figura humana é inexistente. A garatuja pode ser dividida em:

• Garatuja Desordenada onde os movimentos são amplos e desordenados, parecendo mais um exercício motor. Estas se desenvolvem em curvas fechadas horizontais, depois em espirais, e, finalmente em círculos múltiplos. Não há preocupação com a preservação dos traços, que são cobertos com novos rabiscos várias vezes (Figura 1).

Figura 1: Garatuja desordenada Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

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Garatuja Ordenada em que os movimentos aparecem com traços longitudinais e circulares e a figura humana ainda aparecem de forma imaginária, podendo começar a surgir um interesse pelas formas. Nessa fase a criança diz o que vai desenhar, mas não existe relação fixa entre o objeto e sua representação. Por isso, ela pode dizer que um círculo ovalado seja um avião, e antes de terminar o desenho, dizer que é um peixe (Figura 2).

Figura 2: Garatuja ordenada

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Pré - Esquematismo: Esta fase faz parte da segunda metade da fase pré-operatória, indo normalmente até os sete anos quando ocorre a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Observa-se que os elementos ficam dispersos e não são relacionados entre si (Figura 3).

Figura 3: Pré-esquematismo

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (6 a 10 anos), mas costuma ir até mais ou menos nove anos. Dentro dos esquemas representativos, começa a construir formas diferenciadas para cada categoria de objeto. Nesta etapa surgem duas grandes conquistas: o uso da linha de base e a descoberta da relação cor objeto. Já tem um conceito definido quanto à figura humana, no entanto podem surgir desvios do esquema, tais como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aparecem também dois fenômenos como a transparência (conf. figuras 4 e 5) e o rebatimento (conf. figura 6).

Figuras 4, 5 e 6: Esquematismo. Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

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Realismo: Normalmente surge no final das operações concretas, tendo maior consciência do sexo e começa uma autocrítica pronunciada. No espaço, descobre o plano e a superposição, mas abandona a linha de base. As formas geométricas aparecem, junto com uma maior rigidez e formalismo. Nesta etapa normalmente usam roupas diferenciadas para cada um dos sexos (Figura 7).

Figura 7: Realismo

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Pseudo Naturalismo: Faz parte da fase das operações abstratas (10 anos em diante). É o fim da arte como atividade espontânea e muitos desistem de desenhar nesta etapa do desenvolvimento. Inicia a investigação de sua própria personalidade, transferindo para o papel suas inquietações e angústias, característica do início da adolescência. Nos desenhos aparecem muito o realismo, a objetividade, a profundidade, o espaço subjetivo e o uso consciente da cor. Na figura humana, as características sexuais podem aparecer de forma exageradas (Figura 8).

Figura 8: Pseudo Naturalismo

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2.1.2 FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO VYGOTSKY

Para Vygotsky, o desenvolvimento do desenho requer duas condições. A primeira é o domínio do ato motor, por isso, para o autor, inicialmente, o desenho é o registro do gesto e logo passa a ser o da imagem. Assim, a criança percebe que pode representar graficamente um objeto. E essa característica é o um indício de que o desenho é precursor da escrita, pois a percepção do objeto, no desenho, corresponde à atribuição de sentido dada pela criança, constituindo-se realidade conceituada.

Outra condição fundamental na evolução do desenho é a relação com a fala existente no ato de desenhar. Num primeiro momento, o objeto representado só é reconhecido após a ação gráfica quando a criança fala o que desenhou identificado pela sua semelhança como objeto. Depois, ela passa a antecipar o ato gráfico, verbalizando o que vai fazer, indicando que há um planejamento da ação. Por isso, Vygotsky afirma que a linguagem verbal é à base da linguagem gráfica (1989, p. 141).

Este fato é essencial na visão do autor porque aqui se pode perceber já "um certo grau de abstração" da criança que desenha, pois ao fazê-lo, libera conteúdo da memória. Ele afirma que "[...] os esquemas que caracterizam os desenhos infantis lembram conceitos verbais que comunicam somente aspectos essenciais do objeto." (1989, p.127).

Ao descrever as etapas de desenvolvimento do grafismo infantil, o autor não se preocupa em detalhar o período da aquisição do sistema de representação do desenho. Vygotsky não faz uma investigação sistemática do processo de apropriação do desenho como processo semiótico, mas efetua um recorte no desenvolvimento cultural do grafismo infantil desprezando a "pré-história" do desenho. A fase dos rabiscos, garatujas e "da expressão amorfa de elementos gráficos isolados" (Idem, p. 94) não interessa aos objetivos que ele possui em seu ensaio psicológico, pois realmente, o desenho, enquanto sistema semiótico, só existe efetivamente após o período dos rabiscos.

Vygotsky identifica, ao longo do desenvolvimento da expressão gráfico-plástica infantil, as seguintes etapas:

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Etapa simbólica (Escalão de esquemas) – É a fase dos conhecidos bonecos que representam, de modo resumido, a figura humana. Esta etapa é descrita por Vygotsky como o momento em que as crianças desenham os objetos "de memória" sem aparente preocupação com fidelidade à coisa representada. É o período em que a criança "representa de forma simbólica objetos muitos distantes de seu aspecto verdadeiro e real" (VYGOTSKY, 1987. p.94). Segundo o autor, é grande a arbitrariedade e a licença do desenho infantil nesta etapa (Figura 9).

Figura 9: Etapa simbólica

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Etapa simbólico-formalista (Escalão de formalismo e esquematismo) – É a etapa na qual já se percebe maior elaboração dos traços e formas do grafismo infantil. É o período em que a criança começa a sentir necessidade de não se limitar apenas à enumeração dos aspectos concretos do objeto que representa, buscando estabelecer maior número de relações entre o todo representado e suas partes. Percebe-se que os desenhos permanecem ainda simbólicos, mas já se pode identificar o início de uma representação mais próxima da realidade.

Nesta fase, as representações gráficas são fiéis ao aspecto observável dos objetos representados, acabando os aspectos mais simbólicos, presentes nas etapas anteriores (Figura 10).

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Figura 10: Etapa simbólico-formalista Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Etapa formalista plástica (Escalão da representação propriamente dita) - Observa-se uma nítida passagem a um novo modo de desenhar, pois como um desenvolvimento viso-motor mais acentuado, o sujeito acaba se utilizando de técnicas projetivas e de convenções mais realistas. O grafismo deixa de ser uma atividade com fim em si mesma e converte-se em trabalho criador. No entanto, há uma diminuição do ritmo dos desenhos que permanecem mais entre aqueles que realmente desenham porque sentem prazer neste ato criador (Figura 11).

Figura 11: Etapa formalista plástica Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Embora os dois autores analisados tenham focado diferentes aspectos do desenho, Piaget, focando mais os aspectos epistêmicos e Vygotsky, os aspectos mais sociais, os dois autores se aproximam em dois pontos básicos: em relação à

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importância do desenho no desenvolvimento da criança e à característica de que a criança desenha o que lhe interessa e o que sabe a respeito de um objeto.

2.1.3 FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO LUQUET

Como afirmamos anteriormente, muitos autores compartilham dessas proposições, mas gostaríamos de destacar LUQUET (1969), pela pesquisa realizada por Pillar (1996), utilizando este autor, procurando demonstrar o cerne do tema ora proposto neste artigo: os caminhos paralelos do desenvolvimento do desenho e da escrita.

Assim, segundo Pillar, a escolha por Luquet se deu ao fato de que ele é citado na maioria dos trabalhos que abordam o desenho a partir do construtivismo (PILLAR, 1996a, p.42).

A sequência de desenvolvimento do desenho para Luquet é:

Realismo fortuito: estágio, segundo Luquet, se subdivide em desenho involuntário e desenho voluntário. No desenho involuntário, a criança desenha para fazer linhas, sem se preocupar com imagens, porque não tem consciência de que as mesmas linhas podem representar objetos. Aparecem figuras em forma de mandalas, radiais e sóis (Figura 12).

Figura 12: Realismo fortuito

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Figura 12: Realismo fortuito

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Realismo fracassado ou incapacidade sintética: Surge geralmente entre três e quatro anos, quando a criança descobre a identidade forma-objeto e procura reproduzir esta forma. Nestas produções, os elementos estão justapostos em vez de

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estarem coordenados num todo. Dá aos detalhes um destaque maior, de acordo com que acha importante, exagerando ou omitindo partes, segundo o seu ponto de vista. (Figura 13).

Figura 13: Realismo fracassado ou incapacidade sintética Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Realismo intelectual: estendendo-se dos quatro aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Para tanto, a criança se utiliza de processos variados, tais como a descontinuidade, o rebatimento, a transparência, a planificação e a mudança de pontos de vista (Figuras 14).

Figura 14: Realismo intelectual Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

Realismo visual: Ocorre geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissão às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar às produções adultas. Assim, a criança abandona as estratégias utilizadas anteriormente e a transparência dá lugar à opacidade, ou seja, a criança desenha apenas os elementos visíveis e o

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rebatimento e às mudanças de ponto de vista se coordenam, dando origem à perspectiva (Figura 15).

Figura 15: Realismo visual

Fonte: Pedagogia do Desenho/Sans (2009).

2.2 A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR NA MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO DESENHO

O olhar do professor para o desenho infantil tem um grande significado para criança, pois a depender de como este reaja em relação a esta linguagem, a criança pode ser encorajada a se expressar e demonstrar o seu potencial criativo. Se o educador demonstrar uma postura insatisfeita perante sua produção - o desenho, a criança pode se desestimular.

Dessa forma, a importância do desenho na construção da linguagem escrita da criança na alfabetização precisa ser valorizada pela escola. Além disso, se a escola “tomar como primeira tarefa dar a palavra à criança, - para que elabore e expresse seus pensamentos e sentimentos através das diferentes linguagens, para levá-la à produção do conhecimento no sentido mais amplo do termo -” (MOREIRA, 1983. p.74), o problema de inibição gráfico infantil “deixará de ocupar apenas os especialistas de artes, mas será o esforço conjunto de toda a escola” (Ibidem).

A partir desta afirmação, a escola necessita reconhecer a importância do desenho infantil para o desenvolvimento não só escolar, mas também atribuir o verdadeiro significado que ele tem na vida de uma criança.

Sabemos que os professores devem ter consciência de saber trabalhar corretamente com a criança para que sua criatividade não seja interrompida. Os

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educadores devem procurar sempre incentivar as crianças em seus trabalhos, não deixando que a criança se deixe levar por um modelo ou cópia.

Da mesma forma, o professor não pode desenhar dando exemplo para a criança, pois uma vez assimilada em seu pensamento, como deve ser a casinha, ela poderá ter dificuldades para desenhar uma casa de maneira diferente.

2.3 A IMPORTÂNCIA DO DESENHO INFANTIL NO SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO DA CRIANÇA

Junqueira Filho (2005) nos diz que o desenho é uma linguagem com estrutura e regras próprias de funcionamento. Linguagem esta que significa toda e qualquer realização humana onde o desenho se enquadra num sistema de representação como uma produção de sentido. Desenhando a criança imprime registros, portanto, expressa e comunica.

A criança aprende ainda sobre sua própria humanidade, na medida em que, ao desenhar, a criança está realizando – reafirmando e atualizando – algo ancestral de sua humanidade: a capacidade e a necessidade dos seres humanos de se deixarem em marcas. Foram os seres humanos que inventaram o desenho e, ao fazê-lo, puderam dizer algo de si por meio de imagens, puderam se ver representados graficamente em aspectos de sua humanidade; deixou-se em marcas que contribuíram para a produção de sua humanidade, de sua história; que contribuíram para a demarcação, comunicação e significação de sua passagem pela vida, pelo planeta Terra, pelo mundo (JUNQUEIRA FILHO, 2005. p. 54).

Nesse período, a criança traz consigo as suas marcas pessoais e suas experiências gráficas representadas na sua primeira escrita, o desenho. Esta linguagem é encantadora para o universo infantil, que “dotada de prestígio por ser secreta, (...) exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança, e isso bem antes dela própria poder traçar os verdadeiros signos” (MÈREDIEU,2006. p.10).

Assim, como apresenta o autor Mèredieu, o desenho é essencial na vida de qualquer criança, pois é a ponte para instigar a sua imaginação e permite que ela conheça as regras e práticas adotadas na sociedade em que vive. Acima de tudo, revela-se como a sua primeira representação gráfica.

Desde muito cedo, a criança utiliza o lápis e o papel ou qualquer outro material e superfície semelhante para registrar graficamente as suas marcas, os

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seus rastros, seus traços, ou até mesmo para imitar a escrita de um adulto. A imitação surge não como uma cópia, mas revela o desejo da criança em produzir a sua própria escrita.

Desta vontade de representar, nascem os seus registros e por meio dela transmite os seus conhecimentos. Aliada à criatividade, os traços, rabiscos e desenhos traduzem o pensamento da criança, ela expressa no papel a sua subjetividade, os seus ideais, manifesta as alegrias e tristezas, impulsos e curiosidade. A sua representação gráfica revela a sua intimidade, a qual muitas vezes não se mostra capaz de traduzir pela linguagem falada.

Assim, a sua “experiência gráfica é uma manifestação da totalidade cognitiva e afetiva, quanto mais à criança confia em si, mais ela se arrisca a criar e a se envolver no que faz” (OLIVEIRA, 1994, p.41). De acordo com a reflexão da autora Oliveira, a criança utiliza os seus conhecimentos subjetivos e explora as suas possibilidades bem como utiliza esta linguagem gráfica como forma de vivenciar as suas experiências.

Temos observado no processo de alfabetização que “quando pressionada no tempo e pela mecânica que a faz repetir formas sempre iguais, é que a criança rompe com o seu desenho. Acontece realmente uma quebra, um corte e a criança para de desenhar” (MOREIRA, 2009, p. 70). Com base na reflexão da autora, verificamos que a criança acaba por abandonar a sua expressão, o seu traço, a sua marca pessoal, o seu desenho.

Consideramos que o “(...) desenhar e o brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem das crianças” (VYGOTSKY, 1984. p.134). Para Vygotsky, o desenho da criança é o seu meio de expressão, por isso que ele é considerado como uma linguagem necessária para a aquisição da linguagem escrita na alfabetização. Por este motivo, as crianças que são naturalmente introduzidas a este processo assimilam com mais facilidade a relação existente entre o desenho e a escrita.

2.4 O DESENHO INFANTIL POSSIBILITANDO A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA DA CRIANÇA

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A criança começa a se expressar por meio da arte quando entra para a escola e a partir daí começa a apresentar sua visão de mundo fazendo desenhos. Desenhar para a criança parece ser prazeroso, uma vez que desenha ou rabisca em todo o local quando possui um instrumento para colorir ou escrever. Segundo Lowenfeld e Brittain (1977, p. 19), “a criança é um ser dinâmico; para ela a arte é uma comunicação de pensamento. Vê o mundo de forma diferente daquela como o representa e enquanto desenvolve sua expressão muda”.

Arnheim (2004) dá prestígio àquele que defendeu o desenho da criança e, por sua importância, sugere que ele seja incentivado pelos profissionais da educação: Victor Lowenfeld. Segundo Arnheim (2004), Lowenfeld foi quem afirmou que a criança não podia se basear em modelos prontos e que o professor não poderia interferir em suas criações. Pensamos também, concordando com Lowenfeld, que a criança deve usar de sua plena criatividade e nunca ser impedida por meios que trancam sua criatividade e imaginação.

A criança vai se desenvolvendo com suas próprias experiências. Exigir dela, por exemplo, um desenho de um carro se tornará impossível, quando a capacidade dela, baseada no seu estágio de desenvolvimento, não lhe possibilita nem desenhar um círculo.

O desenho é uma representação gráfica de linhas, pontos, texturas que permite transmitir mensagens com diversas significações. É composto de três elementos básicos: o material que é usado na criação, o sujeito autor desta produção e a própria produção originada. Ele está inserido no âmbito da percepção, da admiração e do entender. É saber captar do mundo a nossa realidade ou transformá-la e, por meio do desenho, produzir marcas, conforme afirma Derdyk:

Seja no significado mágico que o desenho assumiu para o homem nas cavernas, seja no desenvolvimento do desenho para a construção de maquinários no início da era industrial, seja na sua aplicação mais elaborada para o desenho industrial e a arquitetura, seja na função de comunicação que o desenho exerce na ilustração, na história em quadrinhos, o desenho reclama a sua autonomia e sua capacidade de abrangência como um meio de comunicação, expressão e conhecimento. (DERDYK,2004. p.29).

A criança desenha para representar seus sentimentos, seus anseios, seu meio, sua fruição. “O uso das cores, o aproveitamento do espaço, a disposição dos

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elementos são formas que a criança encontra para se manifestar e, especialmente, abrir diálogo com o mundo em que vive”, afirma Kramer e Leite (2003. p. 143).

Quem sabe o desenho não possa ser visto de outra maneira. Quem sabe o desenho não possa ser visto como um elemento, uma memória, um registro mental que vai colaborar até com a compreensão da própria escrita. Quem sabe não é o desenho o fator que falta ser desenvolvido na alfabetização, como auxiliar de significação na leitura.

O homem sempre desenhou. Sempre deixou registros gráficos, índices de sua existência, comunicados íntimos destinados à posteridade. O desenho, linguagem tão antiga e tão permanente, sempre esteve presente, desde que o homem inventou o homem. Atravessou as fronteiras espaciais e temporais, e, por ser tão simples, teimosamente acompanha nossa aventura na Terra. (DERDYK, 2004, p. 10).

Dessa forma, podemos pensar o desenho como linguagem universal que possui convenções pertencentes à sociedade e a cultura e perpetua diferentes gerações. Cada qual com suas singularidades próprias, dotadas de história.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vimos que pensar em desenho constitui num desafio quando percebemos que muito se tem falado sobre o desenho, mas quase nada em relação ao processo da produção das crianças.

Desta forma, espera-se poder contribuir de maneira eficaz para a formação de cidadãos capazes de utilizar os conteúdos aprendidos no cotidiano, não só como forma de divertimento, mas, para utilizar os novos conhecimentos adquiridos. Para que possa se ver a criança com um novo olhar, torna-se necessário que se tenha em relação a ela uma nova atitude, considerando-se que aprender é também interagir com múltiplas de linguagens, Assim favorecendo a construção de sua personalidade, para que se tornem crianças participativas e inventivas, para a construção de um futuro melhor, da nova geração.

Desta forma, tratando em especial do desenho infantil, vimos ao longo das nossas discussões que o desenho antecede à aprendizagem da escrita

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convencional e, por isso, ele é a primeira forma de expressão gráfica utilizada pela criança para se comunicar e expressar seus modos de ser, de estar e de perceber o mundo a sua volta.

Faz-se possível concluir que o desenho infantil enquanto linguagem gráfica e artística contribui de forma significativa não só para o desenvolvimento da escrita, como também auxilia na coordenação motora da criança e demais aprendizados durante o processo alfabetização.

Considera-se que a finalização desta pesquisa contribuiu tanto para a formação profissional quanto pessoal, mas também para compreender a importância e a complexidade do processo inicial do ensino e aprendizagem na vida escolar pelo fato do desenho infantil ser um meio de compreensão da realidade, sendo assim valioso instrumento para a construção de conhecimentos.

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REFERÊNCIAS

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MÈREDIEU, Florence. O desenho infantil. 11ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

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Referências

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