• Nenhum resultado encontrado

Memória Descritiva Cidadania e valorização do rio Inha

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Memória Descritiva Cidadania e valorização do rio Inha"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Memória Descritiva

Cidadania e valorização do rio Inha

i) Descrição sumária do projeto ou ação

O projeto apresentado pelo FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens - ao Fundo Ambiental, visa dar visibilidade a um curso de água muito esquecido, o Rio Inha, fazer o levantamento da sua situação ambiental e sensibilizar a população para a sua conservação e fruição, nomeadamente junto da comunidade escolar e população em geral com o apoio de um conjunto de materiais didáticos que permitam atuar através da realização de atividades no terreno e a implementação de ações de sensibilização, a nível Nacional, ao longo do ano letivo 2018-2019.

Será dado um enfoque aos serviços de ecossistemas fluviais com ênfase no rio Inha e respetivas ameaças com consequências devastadoras para algumas espécies de animais e plantas com estatuto de proteção e para os ecossistemas que por si só enfrentam um problema de adaptação e recuperação perante um cenário de alterações climáticas.

Rio Inha, afluente da margem esquerda do Rio Douro, desagua entre a foz dos rios Arda (a montante) e Uíma (a jusante).

Nasce no lugar de Cimo de Inha, na freguesia de Escariz, concelho de Arouca, e passa pelas freguesias de Romariz, do Vale e de Canedo, ambas do concelho de Santa Maria da Feira.

É um rio que corre predominantemente encravado em encostas íngremes, sendo muito rico em pescaria fluvial, nomeadamente a truta, bogas e barbos.

Tendo em conta o seu percurso em áreas de cariz agrícola e florestal, é um rio relativamente pouco poluído.

O projeto “RIO INHA” abrangerá as freguesias de Escariz, Fermedo (Arouca), Romariz, Louredo, Vale, Canedo (Santa Maria da Feira) e Lomba (Gondomar), nos concelhos de Arouca, Santa Maria da Feira e Gondomar (Algumas atividades previstas permitirão atingir um público –alvo de âmbito nacional) As áreas-chave a serem abordadas incluem a conservação dos recursos hídricos, ciclo da água, vegetação ripícola, corredores ecológicos, fragmentação de habitats, espécies exóticas e alterações climáticas.

As tipologias de ações incluem atividades de educação-ação, concursos de ideias), formação e capacitação que potenciem a disseminação do conhecimento, campanhas de comunicação, anúncios publicitários, plataformas

digitais, exposições, materiais didáticos, guias práticos digitais,

(2)

O público-alvo a quem se dirige o projeto é o público escolar, os moradores da área geográfica abrangida e professores e técnicos (estes, na ação de formação), prevendo-se abranger uma população de 17.362 habitantes, a população das sete freguesias envolvidas, de todas as faixas etárias.

O principal momento de disseminação de resultados será o Seminário sobre o Rio Inha, a promover em final de Setembro de 2018, que dará lugar a um volume de “Atas”.

Além disso haverá divulgação na comunicação social e um relatório final.

O projeto durará quatro meses em contínuo e será mantido pelo FAPAS, após o período da candidatura, enquanto houver solicitação de exibição das exposições.

O Montante a financiar indica-se no quadro abaixo e justifica-se pelo custo da elaboração, impressão e circulação das exposições por, pelo menos, 30 locais diferente, ações essas a adjudicar com consulta prévia a uma entidade externa. Justifica-se, igualmente, pelo facto do FAPAS não recuperar IVA:

FINANCIAMENTO

Financiamento Fundo Ambiental 95% 47 522,90 € Financiamento FAPAS 5% 2 501,21 € Custo total c/ IVA 100% 50 024,10 €

ii) Objetivos principais

Dar visibilidade ao Rio Inha. Corresponsabilizar os cidadãos no diagnóstico,

proposta de resolução e nas atividades de melhoria no “seu” Km2 de ação (in

ENEA 2020).

É reconhecido a nível Europeu que as oportunidades e os benefícios para a população humana em geral, resultantes do fornecimento de serviços de ecossistemas, são pouco conhecidos por aqueles que deles usufruem, assim como por parte dos residentes que têm um papel importante na conservação a longo prazo. As alterações climáticas são responsáveis pela alteração dos rios ao modificarem os valores dos seus parâmetros (parâmetros físico-químicos, de micropoluentes e biológicos). Mas, não são apenas as alterações climáticas, também a poluição, a destruição dos corredores ripícolas afeta a qualidade e quantidade da água. Todos estes fatores a somar à introdução de espécies de animais não-indígenas quer devido à libertação de espécies exóticas, quer devido à pesca lúdica, têm como consequência a destruição da biodiversidade. É também reconhecido que continua a existir uma lacuna ao nível da informação junto da população em geral, no que respeita aos ecossistemas fluviais, nomeadamente os do rio Inha, bem como as medidas de mitigação, adaptação, e alerta precoce das alterações climáticas. Perante o exposto, o presente projeto

(3)

reveste-se de grande importância, tendo em conta a abrangência do mesmo e os objetivos a que se propõe:

a) Promover o conhecimento sobre a importância dos ecossistemas fluviais, valores naturais e serviços de ecossistemas, dando enfâse ao rio Inha.

b) sensibilizar e dar a conhecer os fatores que afetam os ecossistemas fluviais, com enfâse no rio Inha;

c) Produzir e disseminar conteúdos e materiais didáticos com informação simples, atualizada e apresentada de forma atrativa;

d) Instigar alterações ao nível da compreensão, das atitudes e dos comportamentos face aos riscos que acarretam as ameaças suscetíveis de causar alterações na biodiversidade e nos ecossistemas, no sentido de prevenir e diminuir o seu impacto; e,

e) Incutir na comunidade jovem atitudes positivas face aos ecossistemas fluviais, com enfase os do Rio Inha e aumentar o nível de participação ativa em ações de preservação dos ecossistemas, como as ações de limpeza e plantação de vegetação ripícola.

iii) Equipa técnica

No contexto do projeto, do qual faz parte a operação candidatada no âmbito do programa de financiamento “Apoiar uma Nova Cultura Ambiental”, segue a descrição da equipa de apoio, que embora trabalhe de forma integrada na implementação do mesmo, existe uma definição de responsabilidades.

1. Coordenação Geral Nuno Gomes Oliveira

Nuno Fernando da Ascenção Gomes Oliveira nasceu em 10/02/1956, no Porto, é doutorado em Biologia pela Universidade de Coimbra, licenciado em Biologia pela Universidade de Bordéus e diplomado em Ecologia Humana pela mesma Universidade, com equivalência ao grau de Mestre pela Universidade de Évora. É formador especialista no domínio A64 Ciências do Ambiente.

Iniciou a vida profissional em 1971, como colaborador do Núcleo de Estudos Ornitológicos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e foi fundador, em 1974, do Núcleo Português de Estudo e Proteção da Vida Selvagem.

Foi autor dos projetos “Parque Biológico de Gaia”, equipamento pelo qual foi responsável desde a abertura, em 1983, e até 07/06/2016, “Parque Biológico de Vinhais”, Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, Reserva Natural Local do Estuário do Douro e de muitos outros. Tem diversos livros e dezenas de artigos publicados.

Foi administrador da empresa municipal “Parque Biológico de Gaia, EM”, de 2000 a 2010, e administrador não executivo da empresa pública Simdouro,

(4)

Saneamento de Grande Porto, SA (Grupo Águas de Portugal), de 2011 a 2013, em representação da Câmara Municipal de V. N. de Gaia;

De 01/09/2015 a 07/06/2016 foi diretor do Departamento de Ambiente e Parques Urbanos da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, autarquia de que é funcionário.

Presentemente exerce a profissão como consultor na área do ambiente, é investigador do CEGOT (Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território) das Universidades do Porto e Coimbra e desenvolve pós-doutoramento no Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

2. Operacionalização

Lucília Guedes será responsável não só por acompanhar os trabalhos ao nível da elaboração dos conteúdos para os diferentes materiais a produzir no âmbito da presente operação, assim como na ligação às escolas durante a implementação do projeto de forma mais alargada.

É formada em Biologia – Ramo Educacional - pós-graduada em Gestão Ambiental e tem o Curso de “Gestão de Projetos de Educação Ambiental” promovido pelo Instituto de Promoção Ambiental em colaboração com a Associação Portuguesa de Biólogos /Norte. É formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua; É coordenadora de projetos de Educação Ambiental— Requisitada ao abrigo do protocolo entre o Ministério da Educação e do Ambiente, na coordenação de Projetos de Educação Ambiental no FAPAS, articulados entre a ONGA, a Agência Portuguesa do Ambiente (ex-IA), a Autarquia e as Escolas (1998-2018).Coordena as Jornadas Anuais sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental bem como ações de formação creditadas para docentes. É coautora (parceria com Paulo Santos) de algumas publicações-brochuras de apoio a projetos de Educação Ambiental nas escolas.

Francisca Santos

A Maria Francisca Moreira dos Santos será responsável não só por acompanhar os trabalhos ao nível da elaboração dos conteúdos para os diferentes materiais a produzir no âmbito da presente operação, assim como na ligação às escolas durante a implementação do projeto de forma mais alargada.

A Maria Francisca é formada em Biologia, pós-graduada em Ecologia e Ambiente pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Demonstra larga experiência enquanto formadora na área da Educação Ambiental e das Ciências Aplicadas colaborando com várias entidades. É formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Também possui experiência em desenvolvimento científico na vertente das áreas protegidas. Colabora com o FAPAS, principalmente no desenvolvimento de ações no terreno e de divulgação ambiental.

(5)

3.Revisão Científica

Professor Doutor Hélder Trigo Marques, geógrafo, professor associado da Faculdade de Letras do Porto.

4.Comunicação

Jorge Moreira será o responsável pela componente de divulgação do projeto em comunicados de imprensa e Portal FAPAS.pt.

Jorge Moreira é licenciado em Ciências do Ambiente, minor em Conservação do Património Natural e mestrando em Cidadania Ambiental e Participação na Universidade Aberta. É investigador/colaborador do CFE - Centre for Functional Ecology, Science for People & the Planet da Universidade de Coimbra - UNESCO CHAIR in Biodiversity Safeguard for Sustainable Development, Grupo Societies and Environmental Sustainability na Universidade Aberta. Atualmente é membro da Direção da Sociedade de Ética Ambiental e consultor da revista O Instalador. É autor de vários artigos dedicados ao ambiente, promotor de eventos e voluntário em inúmeras ações de defesa, conservação, promoção e recuperação do património natural. Tem desenvolvido investigação nas áreas da ética ambiental, educação ambiental, desenvolvimento sustentável, decoupling e alterações climáticas, com especial relevo para a ecologia profunda e ecologia espiritual, onde tem realizado conferências e promovido os temas. Tem vasta experiência em ações de educação ambiental nas escolas do 1º Ciclo, com temáticas ligadas ao ambiente, à floresta autóctone e à ética ambiental. É membro fundador dos movimentos Alvorecer Florestal e Aliança pela Floresta Autóctone, e sócio das ONGA FAPAS e Montis. Colabora com os projetos CidadeMais, Futuro - o Projeto das 100.000 Árvores e Vita Contemplativa da Faculdade de Filosofia da Universidade de Lisboa. É o responsável, pela implementação e dinamização do atual website Fapas.pt.

5. Gestão Financeira do projeto

Emília Araújo, Economista e TOC.

iv) Abordagem: apresentar uma sinopse do programa

Quanto à integração nos Eixos Temáticos da ENEA 2020, este projeto insere-se no eixo “Valorização do território” e, em particular, nos capítulos “Água”, “Valores naturais” e “Paisagem”; insere-se. ainda, no Objetivo Estratégico na 4 “Educação

Ambiental + Aberta”, no “Envolvimento dos cidadãos no seu km2 de ação”.

Quanto a materiais a produzir prevemos a elaboração de dois exemplares de uma exposição sobre o Rio Inha, a circular na área geográfica de influência, durante os quatro meses do projeto e, posteriormente, fora da área geográfica. Haverá, ainda, a produção de um folheto (1.500 ex.) sobre a ação, a edição de um guia digital do Rio Inha e a publicação das “Atas” do Seminário sobre o Rio Inha (250 ex.).

(6)

A candidatura faz parte de um projeto educativo mais alargado do FAPAS, com a designação “Cidadania e valorização do rio Inha”, a implementar durante o ano letivo de 2018-2019, junto das comunidades escolares e aberto à participação de escolas a nível nacional. A produção e disseminação de conteúdos relativos à importância dos valores naturais em presença nos ecossistemas fluviais, em território nacional, com ênfase no rio Inha, as ameaças que pairam sobre eles, a importância dos corredores ripícolas assim como a problemática dos impactes das espécies alóctones invasoras é importantíssima para suprir a quase ausência de materiais informativos e didáticos sobre estes temas. Dada a plasticidade desta temática, não existirá dificuldade por parte das escolas em inseri-las nos seus Planos Educativos, contribuindo assim para o enriquecimento curricular.

Assim, no âmbito da tipologia “participação passiva do público” pretende-se produzir uma exposição interpretativa itinerante do tipo roll up, de fácil transporte, constituída por 10 painéis x2 que vá circulando pelas escolas, onde será feita uma abordagem aos ecossistemas fluviais com ênfase no rio Inha, às ameaças devido à ação antrópica, às alterações climáticas, espécies exóticas invasoras e à destruição dos corredores ripícolas, muitas vezes fruto de um deficiente ordenamento do território. Em complemento e para apoio da referida exposição, será elaborado um Guia digital do Rio Inha de exploração pedagógica que permita constituir-se como uma ferramenta de abordagem das temáticas em questão junto dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino, professores e público em geral.

Para que haja uma interação mais ativa com os utilizadores das novas tecnologias, no âmbito da tipologia “Sensibilização ambiental”, pretende-se construir um website de apoio ao projeto que possibilite apoiar a sua implementação junto das escolas, sendo um ponto de ligação e comunicação com os diretamente envolvidos no projeto, assim como com a população em geral que pretende mais informação. Pretende-se que este website funcione como uma plataforma de informação acrescida sobre as temáticas em questão, que possa ser enriquecida à medida que o projeto se desenvolva ao longo do ano letivo. É espectável que o mesmo seja visualizado mensalmente por cerca de 800 internautas. Pretende-se ainda no âmbito desta tipologia, promover a realização de um Seminário “Rio Inha” aberto à população em geral - na área geográfica de influência incluindo órgãos de poder local, como Autarcas - uma atividade de formação que potencie a disseminação do conhecimento que se pretende também no âmbito da tipologia “Efeito multiplicador”. Serão produzidos e editados 1500 folhetos para divulgação da operação e as comunicações ficarão registadas em atas a serem editadas - 250 livros de atas.

Ainda dentro do prazo de execução das ações previstas na presente candidatura, será enviada para as escolas informação pertinente sobre o projeto e forma de participação.

(7)

Posteriormente, no contexto de implementação do projeto, será dinamizada uma ação de plantação de espécies autóctones no corredor ripícola do Rio Inha, bem como ações de limpeza proporcionando um momento de contacto num ambiente natural que se pretende seja uma experiência enriquecedora.

Estes são materiais tidos como essenciais para a implementação do projeto durante o ano letivo 2018-2019, no qual se promoverá não só a circulação de duas exposição durante um período de 20 semanas, por escolas nacionais, sendo que durante quatro meses circularão na área geográfica de influência do rio Inha, motivando a comunidade educativa a aderir ao projeto, explorando as temáticas abordadas no Guia digital em contexto de sala de aula, assim como a eventual participação de alunos numa pequena ação exemplificativa de plantação de espécies ripícolas e ações de limpeza.

Prevêem-se ainda ações de formação sobre rios, para voluntários. O voluntariado é uma atividade inerente ao exercício de cidadania. O FAPAS tem alguma experiência anterior em contar com a colaboração de voluntários, como os grupos de escuteiros, em projetos ambientais.

Para além do contributo do presente projeto, para os objetivos do Aviso nº 3771-B/2018, anteriormente apresentados no ponto ii. Este projeto contribuirá de igual forma para a Estratégia de Biodiversidade da EU para 2020, definida pela União Europeia, nomeadamente para as metas 5 e 6, para as quais está definido, respetivamente, “Até 2020, as espécies exóticas invasoras e as suas vias de introdução serão identificadas e classificadas por ordem de prioridade, as espécies prioritárias serão controladas ou erradicadas e as vias de introdução geridas de forma a impedir a introdução e o estabelecimento de novas dessas espécies” e “Até 2020, a UE deve ter intensificado a sua contribuição no sentido de evitar a perda de biodiversidade global.”. As próprias Nações Unidas, através das Metas de Biodiversidade de Aichi constantes do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, no âmbito da Convenção da Diversidade Biológica, estabeleceu que “o mais tardar até 2020, as pessoas estão conscientes dos valores da biodiversidade e as medidas que podem tomar para conserva-la e usá-la de forma sustentável”.

Os problemas ambientais, com graves repercussões para a Vida Terrestre só deixarão de ser uma preocupação vertida em alguns documentos de discussão restrita, se for transmitido conhecimento à sociedade em geral. E isto é possível através dos jovens a funcionarem como veículos de transmissão de conhecimentos para as outras faixas etárias.

v) Potenciais impactos de médio e curto prazo

O principal impacto esperado será a maior sensibilidade dos residentes na bacia hidrográfica (região atravessada pelo...) do Rio Inha para os seus problemas. Igualmente se espera sensibilizar as autarquias locais da área geográfica de influência.

(8)

O principal indicador de impacto será o número de participantes nas sessões a organizar, o número de vezes/locais em que as exposições são montadas e o número de visitantes das exposições.

A meta a alcançar é o contacto/sensibilização com, pelo menos, 20% da população residente na área geográfica de influência do projeto (cerca de 3.500 pessoas).

A maior parte da bacia hidrográfica do rio Inha está integrada no concelho de Santa Maria da Feira. Será com escolas e população desta área geográfica que o projeto será implementado até 15 de novembro de 2018.

Tendo por base o valor indicativo de 16.700 alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico existente no Concelho de Santa Maria da Feira (valores de referência para o ano de 2008/2009), população de 17 000 e uma população escolar de 600.000 alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico a partir de Janeiro de 2019, foram elaborados os seguintes quadros:

- Quadro I, o qual reflete o grau de adesão do público-alvo do projeto, assim

como a meta global a alcançar no que respeita ao indicador de resultados; - Quadro II, o qual reflete os indicadores de realização e de resultado considerados para a implementação do projeto, sendo que o indicador 01, relativo aos produtos de comunicação, divulgação e sensibilização, são os únicos a ter em consideração para o período de implementação da operação segundo prazo definido no Aviso n. º 3771/2018.

Quadro I – Apresentação do grau de adesão na presente operação segundo os diferentes meios envolvidos a médio prazo

Meios Tipologia de público-alvo Público-alvo exemplares Número de n.º pessoas aderentes Grau de adesão (%)

Exposição interpretativa Alunos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 16700 2 8 000 1,26 População 17.000 Comunidade educativa a partir de janeiro 2018 Total 600.000 633 700 Guião de exploração pedagógica digital Alunos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 633 700 6 000 0,94 População Comunidade educativa a partir de janeiro 2018 Total

(9)

Campanhas de sensibilização nas escolas Alunos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 633 700 30 300 0,05 População Comunidade educativa a partir de janeiro 2018 Total Ações demonstrativas de intervenção no terreno Alunos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 633 700 4 40 0,01 População Comunidade educativa a partir de janeiro 2018 Total Website do projeto Alunos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 633 700 --- 8 000 1,26 População Comunidade educativa a partir de janeiro 2018 Total

Seminário População rio Inha 633700 1 80 0,013

Formação sobre

rios voluntários 633700 3 10 0,001

Totais 22 250 3,53

Quadro 2 - Indicadores de realização e de resultado considerados

ID Indicador Tipo de Designação Unidade de

Medida Meta Definição/metodologia

Prazo de Conclusão Fonte / Meta-informação 1 Realização Produtos de comunicação, divulgação e sensibilização n.º 10

Dois comunicados de imprensa, um guião digital; uma exposição interpretativa itinerantex2; posts no facebook institucional; edição de 1500 folhetos e edição de 500 pin da ação; edição de 1500 folhetos sobre o seminário; edição de 200 atas do seminário; aluguer de audiovisuais

15/11/18 Relatório final 2 Realização Entidades envolvidas nas campanhas de sensibilização e ações de informação

n.º 78 Envolver agrupamentos de escolas (meta final) 30/06/19

3 Realização

Campanhas, Ações ou Estudos de Sensibilização e Informação

n.ª 6000 Envolver 6000 alunos no Programa Educativo 30/06/19

4 Realização População abrangida pelas

Campanhas de n.º 8.430

Envolver 8.430 jovens e outros cidadãos na visualização da exposição e ações de sensibilização nas escolas

(10)

Sensibilização e informação

6 Realização Visualização website n.º 8 000 Visitas ao website do projeto por parte de alunos e comunidade em geral 30/06/19

vi) Sustentabilidade: demonstração da continuidade do projeto

Após o termo da ação alvo desta candidatura, o FAPAS assegurará a continuidade da circulação das exposições sobre o Rio Inha.

No âmbito do presente projeto, não haverá dificuldades de implementação, nem a interligação com o projeto mais alargado de Educação Ambiental a implementar nas escolas no ano letivo de 2018-2019.O apoio da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), com a afetação de um professor do ensino secundário para ações de educação ambiental, assegura a coordenação das atividades previstas no cronograma. Contamos também promover parcerias com os municípios aos quais pertencem as escolas que se inscreverem, de forma a agilizar o processo de transporte entre as escolas, uma situação com sucesso em projetos anteriores.

vii) Disseminação: comunicação e disseminação de resultados

O principal momento de disseminação de resultados será o Seminário sobre o Rio Inha, a promover em final de Setembro de 2018, que dará lugar a um volume de “Atas”.

Além disso haverá divulgação na comunicação social e um relatório final.

No âmbito do presente projeto, ao longo da implementação do projeto prevê-se para além dos referidos anteriormente, prevê-se também a concretização dos seguintes pontos:

• Produção de comunicados de imprensa sobre o projeto;

• Divulgação do projeto através da edição de 1500 folhetos e de 500 pins

• Destaque do projeto no Portal FAPAS.pt;

• Indicação do apoio no website do projeto;

• Divulgação da evolução do projeto no website e facebook institucional,

Referências

Documentos relacionados

Sendo assim, o presente estudo visa quantificar a atividade das proteases alcalinas totais do trato digestório do neon gobi Elacatinus figaro em diferentes idades e dietas que compõem

Para tanto, no Laboratório de Análise Experimental de Estruturas (LAEES), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE/UFMG), foram realizados ensaios

Os principais objetivos deste projeto são o aumento da rentabilidade da unidade de Vilela, através da imputação de parte dos custos fixos aos produtos

O presente trabalho foi realizado em duas regiões da bacia do Rio Cubango, Cusseque e Caiúndo, no âmbito do projeto TFO (The Future Okavango 2010-2015, TFO 2010) e

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

Em que pese ausência de perícia médica judicial, cabe frisar que o julgador não está adstrito apenas à prova técnica para formar a sua convicção, podendo