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João Barradas Trio. 30 março 2017 Pequeno Auditório 21h / M/6. Concerto de apresentação do álbum Directions, primeira edição da NISCHO Records

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Academic year: 2021

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CCB• CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ELÍSIO SUMMAVIELLE pRESIDENTE / ISABEL CORDEIRO VOGAL / LUÍSA TAVEIRA VOGAL / JOãO CARé . LUÍSA InêS fERnAnDES . RICARDO

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CAMPOS . MÁRIO SILVA . RICARDO MELO . RUI CROCA . HUGO COCHAT . DAnIEL ROSA / CHEfE TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS nUnO GRÁCIO / CHEfE DE EQUIpA DE AUDIOVISUAIS nUnO BIZARRO / TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS EDUARDO nASCIMEnTO . PAULO CACHEIRO . nUnO RAMOS . MIGUEL nUnES / TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS / EVENTOS CARLOS MESTRInHO . RUI MARTInS / TÉCNICOS DE MANUTENCÃO JOãO SAnTAnA . LUÍS TEIXEIRA . VÍTOR HORTA / SECRETARIADO DE DIREÇÃO TÉCNICA yOLAnDA SEARA

pARCEIRO media TEMpORADA 2017 pARCEIRO INSTITUCIONAL

30 março

2017

pequeno Auditório

21h / M/6

João Barradas Trio

Concerto de apresentação

do álbum directions, primeira

edição da NISCHO Records

João Barradas

acordeão e acordeão midi

André Rosinha

contrabaixo

Bruno pedroso

bateria

© Alfredo M

A

tos

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João Barradas

é um dos mais conceituados

e reconhecidos acordeonistas europeus,

movendo-se simultaneamente entre a música

clássica, o jazz e a música improvisada.

venceu alguns dos mais prestigiados concursos

internacionais dos quais se destacam o troféu

mundial de acordeão, que vence por duas vezes,

o coupe mondiale de acordeon, o concurso

internacional de castelfidardo e o okud istra

international competition. tem colaborado

com alguns dos mais importantes músicos

do mundo, tais como: greg osby, gil goldstein,

fabrizio cassol, mark colenburg, jacob sacks,

rufus reid, federico malaman, philip harper,

bobby sanabria ou tommy campbell.

© Alfredo M

A

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João Barradas não é apenas o cultor de um instrumento raro no jazz chamado acordeão, é também um homem de projectos, e projectos que, se partem da relação particular que tem com esse aerofone, vão muito para além dele – tanto assim que revelam um conceito composicional bem definido. Um deles,

Directions, saiu em disco com a participação

de uma mão-cheia de músicos, designadamente André fernandes, João paulo Esteves da Silva, André Rosinha, Bruno pedroso e, como convidado especial, Greg Osby, o patrão da editora que lançou o álbum, a Inner Circle. O grupo que agora se apresenta apenas com o contrabaixo de Rosinha e a bateria de pedroso poderia parecer um “redux” desse investimento

que projectou o nome de João Barradas nos circuitos do jazz, mas a verdade é que nem sempre o que parece é…

Esse disco foi uma “orquestração” de algo que nasceu da actividade do trio e agora regressa muito naturalmente a esse formato e à essência das ideias musicais desenvolvidas. “Quando se retiram a guitarra e o piano da equação sentimos, de facto, que há como que uma redução, mas isso só porque a música foi ampliada no CD. para todos os efeitos, desde o início que a minha escrita se direccionou para a secção rítmica, com o acordeão como primeira voz”, explica Barradas.

Se outro dos grupos do músico de Lisboa, Home, integra elementos do rock e da música erudita

numa fórmula que valoriza a sincronização de métricas diferentes, a complexidade tonal e o uso insistente de ostinati, neste Directions regressado aos seus fundamentos volta-se também às bases do bop e do hard bop. Mas claro que não de uma forma passiva: tal como no próprio Home, transparecem o gosto de Barradas pela tendência reformadora a que se deu o nome de M-Base, personificada por Steve Coleman e pelo já referido Osby, e a influência que nele têm figuras de tempos e estéticas diferentes do jazz, de Lester Young a Ambrose Akinmusire, passando por Wayne Shorter e Herbie Hancock. perceptível é igualmente o seu apreço por dois compositores simultaneamente eruditos e populares da América do século XX, George Gershwin e Charles Ives, não faltando no meio disto, obviamente, as influências instrumentais que transporta dentro de si, como Astor piazzolla, Eugénia Lima, Tommy Gumina e Richard Galliano. “Acho que é a adição destes mundos que faz com que digam que a minha música é diferente, mesmo quando me aproximo mais da tradição”, diz este virtuoso instrumentista de apenas 24 anos.

No Directions original o rock não se faz sentir, mas a música clássica sim, ainda que possa não parecer: “Não sei bem se ela se encontra realmente com o jazz naquilo que faço, mas pelo menos na escrita a sua marca está lá. posso ocupar muito do meu tempo a transcrever solos de Woody Shaw e Sonny Stitt, mas não acabo o dia sem olhar para partituras de compositores como Michael Van der Aa e Claude Debussy.” Ecoam igualmente reminiscências do “tango nuevo” e do “bal musette”? É natural: o acordeão tem essa história e a história traz consigo a linguagem, ou pelo menos algum glossário. João Barradas é bem um exemplo das presentes osmoses entre diferentes culturas e géneros artísticos, o que lhe vem permitindo comunicar com públicos bastante diversificados. “No último ano aconteceu estar um dia no palco

EDp do Rock in Rio, no mês a seguir ir para Nova Iorque a fim de tocar com Rufus Reid, voltar para ser convidado por Tito paris e, em outra semana, apresentar o Directions com Greg Osby”, afirma. Esta pessoal flexibilidade muito deve a um dos seus mestres, ele próprio com uma notável carreira no jazz, João frade: “O João motivou-me a pensar ‘fora da caixa’. Ele dava-me CDs para ouvir, frases que transcrevia e ideias para improvisação, procedimentos que não eram muito ‘académicos’. A pianista paula Sousa foi a minha outra professora de jazz, quando eu tinha 15 anos. Agarrei em todas as informações que me deram e juntei-as ao que ouvia e ao que tocava.”

O acordeão possibilitou-lhe a maleabilidade estilística de que dá mostras, devido às “muitas possíveis abordagens, na música urbana dos nossos dias”, a esse instrumento. Curiosamente, quando utiliza uma variante MIDI prefere os timbres do piano eléctrico fender Rhodes e do sintetizador MiniMoog. Talvez porque, no que ao jazz respeita, busque referências nos nomes chave da história do jazz. E se o seu saxofonista vivo favorito é Branford Marsalis, dedica um especial carinho a um pianista já desaparecido, Andrew Hill: “Nada do que fez foi ao acaso, nem sequer os detalhes. Quero ser como ele, mas tocando um instrumento que não é ‘de jazz’.” foi igualmente um CD liderado por um não-acordeonista que mudou a sua vida, gravado pela banda Special Edition do baterista Jack DeJohnette: “fiquei abismado com a violência da construção dos solos de Greg Osby e Gary Thomas”, confessa. Barradas segue fielmente uma máxima: “Só faço aquilo em que acredito.” pode até não correr bem, mas se tal acontecer nunca é uma perda de tempo, e sim um factor de aprendizagem. O certo é que este jovem prodígio do jazz nacional tem acertado sempre, e uma entre várias provas disso mesmo está neste Directions tal como nasceu, em trio.

Nascido a três

© pedro pin A / A nten A 2

Rui Eduardo paes

ensaísta, crítico de música

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© H

A

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