• Nenhum resultado encontrado

Orçamento voltado ao cargo de APO/MPOG Tópico 2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Orçamento voltado ao cargo de APO/MPOG Tópico 2"

Copied!
231
0
0

Texto

(1)

Orçamento voltado ao cargo de

APO/MPOG – Tópico 2

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

Turma IGEPP 2015

(2)

Objetivos do curso

•Preparar os “concurseiros” para o concurso do

Analista de Planejamento e Orçamento cuja

prova será em 04/10/2015 e cuja banca é a

ESAF.

(3)

Itens do Edital Cobertos

Itens do programa de Planejamento

8. Crítica ao orçamento-programa. 9. Planejamento na Constituição

Federal. 9.1. Plano Plurianual: Caracterização, finalidade, estrutura

básica, prazos. 9.2 A Mensagem Presidencial do Plano Plurianual

2012-2015. 10. As razões da mudança no modelo do Plano

Plurianual.

(4)

Itens do Edital Cobertos

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 4

Itens do programa de Orçamento

Orçamento: 1. O Orçamento público: história, evolução e natureza jurídica. 2. A

relação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e cambial. 3. Orçamento na Constituição de 1988. 3.1. Lei de Diretrizes Orçamentárias: caracterização, conteúdo e prazos. 3.2. Lei Orçamentária Anual: caracterização, conteúdo, prazos, classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria orçamentária. 4. Proposta orçamentária e sua integração com PPA e LDO 4.1 As interfaces entre LDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 4.2. Portaria nº 42, de 14/04/99. 4.3 Créditos adicionais. 5. Orçamento público: conceitos e elementos básicos do orçamento público, orçamento tradicional, orçamento de base zero, orçamento de desempenho, orçamento-programa, orçamento participativo. 5.1. Objetivos. 5.2. Os parâmetros da política fiscal. 6. Classificações orçamentárias da receita e da despesa pública: utilização, origens, fundamentação econômica. 7. Receita pública: conceito, classificações, estágios, tributos, contribuições sociais. 8. Fonte de Receita e Fonte de Recursos. 9. Despesa pública: conceito, classificações e estágios.

(5)

Itens do Edital Cobertos

Itens do programa de Orçamento

Orçamento: 10. Receita orçamentária e despesa orçamentária da União.

10.1 critérios de reconhecimento. 10.2. Previsão da receita e arrecadação.

10.3. Fixação da despesa e empenho, liquidação e pagamento. 10.4.

Utilização

do

crédito

disponível:

pré-empenho,

empenho

e

descentralização de crédito interna e externa. 10.5 abertura e reabertura

de créditos adicionais. 10.6 inscrição, cancelamento e execução de restos a

pagar. 11. Geração de Despesa Obrigatória. 12. Limites para Despesa com

Pessoal. 13. Dívida Pública e Operação de Crédito. 14. Restos a Pagar. 15.

Decreto de programação e contingenciamento. Instrumentos de

Movimentação e Descentralização de Crédito. 16. Programação financeira

e cronograma de desembolso. 17. Execução do cronograma de

desembolso. 18. Suprimento de fundos. Prestação e Tomada de contas. 19.

Despesas de exercícios anteriores. 20. Métodos, técnicas e instrumentos

do orçamento público.

(6)

Itens do Edital Cobertos

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 6

Itens do programa de Orçamento

Orçamento: 20. Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento

público. 21. Sistemas de planejamento, de orçamento e de

administração financeira. 22. Relatórios: resumidos da execução

orçamentária, de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais e de

Gestão Fiscal - finalidade, estrutura e composição. 23. O caráter

autorizativo do orçamento e o regime de execução das

programações incluídas ou acrescidas por emendas individuais. 24.

Gestão do Orçamento: as razões das inovações com o Plano

Orçamentário. 25. Abertura de créditos disponíveis. 26. Utilização de

créditos. 27. Papel dos órgãos central e setoriais de orçamento. 28. A

conta única do Tesouro. 29. Transferências constitucionais, legais e

voluntárias.

(7)

Projeto do curso

Tópicos Itens do programa Quantidade

de aulas

1

1. O Orçamento público: história, evolução e natureza jurídica. 5. Orçamento público: conceitos e elementos básicos do orçamento público, orçamento tradicional, orçamento de base zero, orçamento de desempenho, orçamento-programa, orçamento participativo. 5.1. Objetivos do Orçamento. 8. Crítica ao orçamento-programa. 20. Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público.

(8)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 8

Tópicos Itens do programa Quantidade de aulas

2

2. A relação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e cambial. 3. Orçamento na Constituição de 1988. 3.1. Lei de Diretrizes Orçamentárias: caracterização, conteúdo e prazos. 3.2. Lei Orçamentária Anual: caracterização, conteúdo, prazos, classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria orçamentária. 4. Proposta orçamentária e sua integração com PPA e LDO 4.1 As interfaces entre LDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 4.3 Créditos adicionais. 10.5 abertura e reabertura de créditos adicionais. 5.2. Os parâmetros da política fiscal. 9. Planejamento na Constituição Federal. 9.1. Plano Plurianual: Caracterização, finalidade, estrutura básica, prazos. 9.2 A Mensagem Presidencial do Plano Plurianual 2012-2015. 10. As razões da mudança no modelo do Plano Plurianual.

(9)

Tópicos Itens do programa Quantidade de aulas

3

21. Sistemas de planejamento, de orçamento e de administração financeira. 25. Abertura de créditos disponíveis. 26. Utilização de créditos. 27. Papel dos órgãos central e setoriais de orçamento. 15. Decreto de programação e contingenciamento. Instrumentos de Movimentação e Descentralização de Crédito. 16. Programação financeira e cronograma de desembolso. 17. Execução do cronograma de desembolso. 18. Prestação e Tomada de contas. 23. O caráter autorizativo do orçamento e o regime de execução das programações incluídas ou acrescidas por emendas individuais.

(10)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 10

Tópicos Itens do programa Quantidade

de aulas

4 e 5

6. Classificações orçamentárias da receita e da despesa pública: utilização, origens, fundamentação econômica. 7. Receita pública: conceito, classificações, estágios, tributos, contribuições sociais. 8. Fonte de Receita e Fonte de Recursos. 9. Despesa pública: conceito, classificações e estágios. 10. Receita orçamentária e despesa orçamentária da União. 10.1 critérios de reconhecimento. 10.2. Previsão da receita e arrecadação. 10.3. Fixação da despesa e empenho, liquidação e pagamento. 10.4. Utilização do crédito disponível: pré-empenho, empenho e descentralização de crédito interna e externa. 10.6 inscrição, cancelamento e execução de restos a pagar. 24. Gestão do Orçamento: as razões das inovações com o Plano Orçamentário.14. Restos a Pagar.18. Suprimento de fundos. 19. Despesas de exercícios anteriores. 4.2. Portaria nº 42, de

14/04/99.

(11)

Tópicos

Itens do programa

Quantidade

de aulas

6

11. Geração de Despesa Obrigatória. 12.

Limites para Despesa com Pessoal. 13.

Dívida Pública e Operação de Crédito.

22.

Relatórios:

resumidos

da

execução

orçamentária,

de

Avaliação

do

Cumprimento das Metas Fiscais e de

Gestão Fiscal - finalidade, estrutura e

composição.

29.

Transferências

constitucionais, legais e voluntárias.

(12)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 12

Tópicos

Itens do programa

Quantidade

de aulas

7

28. A conta única do Tesouro.

1

(13)
(14)

14

(15)

Fontes de Estudo

• Lei 4.320/1964;

• Decreto Lei 200/1967;

• Decreto 93.872/1986;

• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)

• CF/1988;

• LC 101/00 (LRF);

• Lei 13.155/2015 (LOA/2015);

• Lei 13.080/2015 (LDO 2014 para a LOA 2015);

• Lei 12.593/2012 (PPA 2012-2015);

• Decreto 7866/2012 (Decreto de Gestão do PPA

2012-2015)

• MTO versão 2015;

(16)

Fontes de Estudo

• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed.

São Paulo: Atlas, 2012.

• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças

públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de

Janeiro: Campus editora, 2007.

• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;

FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3

ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.

• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed.

São Paulo: Atlas, 2001.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(17)

Tópico 2

2. A relação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e cambial. 3. Orçamento na Constituição de 1988. 3.1. Lei de Diretrizes Orçamentárias: caracterização, conteúdo e prazos. 3.2. Lei Orçamentária Anual: caracterização, conteúdo, prazos, classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria orçamentária. 4. Proposta orçamentária e sua integração com PPA e LDO 4.1 As interfaces entre LDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 4.3 Créditos adicionais. 10.5 abertura e reabertura de créditos adicionais. 5.2. Os parâmetros da política fiscal. 9. Planejamento na Constituição Federal. 9.1. Plano Plurianual: Caracterização, finalidade, estrutura básica, prazos. 9.2 A Mensagem Presidencial do Plano Plurianual 2012-2015. 10. As razões da mudança no modelo do Plano

(18)

Tópico 2

1.Plano

Plurianual:

conceito

e

atribuições;

Lei

12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem Presidencial

PPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo do

Plano Plurianual;

2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;

Específico da União);

3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todos

os instrumentos; anexos;

4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas de

abertura no âmbito federal, estadual e municipal;

5.A relação do orçamento com as políticas fiscal,

tributária e cambial.

(19)

DICAS:

1.Saber as atribuições de cada instrumento de planejamento;

2.Quanto à LDO deve-se distinguir quais atribuições estão na

LRF e quais estão na CF/1988;

3.Quanto à LOA deve-se distinguir seus componentes e

diferenciá-los;

4.Saber

quais

anexos

constam

em

cada

instrumento,

principalmente da LDO;

5.Saber distinguir os prazos de vigência de cada instrumento;

6.Identificar e distinguir os créditos adicionais.

(20)

Tópico 2

1.

Plano

Plurianual:

conceito

e

atribuições;

Lei

12593/2012;

Decreto

7866/2012;

Mensagem

Presidencial PPA 2012-2015; As razões da mudança

no modelo do Plano Plurianual;

2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;

Específico da União);

3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todos

os instrumentos; anexos;

4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas de

abertura no âmbito federal, estadual e municipal;

5.A relação do orçamento com as políticas fiscal

(tributária) e cambial.

(21)

Discussão sobre tema de discursiva em AFO

APO/2010 - ESAF

(22)

Instrumentos de Planejamento na CF/88

•Art. 165 § 9º,I  Lei 4320 (recepcionada como LC:

formalmente ordinária e materialmente complementar)

“Cabe à

lei complementar

dispor sobre o exercício

financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a

organização do plano plurianual, da lei de diretrizes

orçamentárias e da lei orçamentária

anual”

•Difere da lei complementar 101/2000 abrangida no

Art. 163 Inciso I.

•Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo

estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

(23)

PPA na CF/88

•Art. 165 [...]

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá,

-de forma regionalizada,

-as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal

-para as despesas de capital e outras delas decorrentes

-e para as relativas aos programas de duração

continuada.

§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e

setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados

em consonância

com o plano plurianual

e apreciados

pelo Congresso Nacional.

(24)

O PPA é um plano de médio prazo ?

•Na esfera federal, o Governo ordena suas ações

com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio

do PPA,

um plano de médio prazo

elaborado no

primeiro ano de mandato do presidente eleito, para

execução nos quatro anos seguintes.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

24

Fonte: Manual SIAFI

– Assunto 020301 – Elaboração e

(25)

Questões 1 e 2

(Cespe/IPEA/2008) Quanto às normas orçamentárias da

CF, julgue os itens seguintes.

1. Entre os instrumentos de planejamento da atividade

financeira do Estado previstos pela CF, o nível mais

abstrato para a formulação do plano de trabalho do governo

é constituído pelo Plano Plurianual (PPA).

2. (Cespe/MPU/2013) O PPA estabelece as diretrizes e os

objetivos

da

administração

pública

federal

para

as

despesas de capital e outras delas decorrentes e para as

despesas relativas aos programas de educação continuada.

(26)

Questão 3

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 26

3. (Cespe/TCU/2008) A lei que institui o plano

plurianual

(PPA)

deve

estabelecer,

de

forma

regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da

administração pública federal para as despesas de

capital e para outras delas decorrentes. Contudo, não

existe

um

modelo

legalmente

instituído

para

organização, metodologia e conteúdo dos PPAs.

(27)

Questões 4 e 5

4. (ABIN/2010/Administração)

Se, em consonância

com as normas do PPA, o governo federal instituir um

plano de combate a calamidades públicas ocorridas em

certa região do país, não haverá necessidade de

submeter esse plano ao Congresso Nacional.

5. (Cespe/ANTT/2013) Apesar de ser um guia para a

elaboração da LDO e para a LOA, o PPA não condiciona

outros planos constitucionais que tenham duração

superior ao período de quatro anos, tais como o plano

decenal da educação.

(28)

Questão 6

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 28

6. (Cespe/CNJ/2013) A elaboração do orçamento

compreende o estabelecimento de plano de médio

prazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei de

diretrizes

orçamentárias

(LDO);

e

orçamento

propriamente dito ou LOA.

(29)

Questão 7

(ESAF/CGU/2008/Área geral) A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual -PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar

n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal, indique a opção incorreta.

a) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano Plurianual.

b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro.

c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA.

d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

(30)

Tópicos importantes sobre PPA constantes:

-Na Lei 12593/2012;

-No Decreto 7866/2012;

- Na Mensagem Presidencial da Lei 12593/2012.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(31)

PPA – Lei 12.593/2012

•Art. 2º O

planejamento governamental

é a

atividade que, a partir de diagnósticos e estudos

prospectivos,

orienta as escolhas

de políticas

públicas.

•Art. 3º O PPA 2012-2015 é instrumento de

planejamento governamental que define diretrizes,

objetivos e metas com o propósito de viabilizar a

implementação

e

a

gestão

das

políticas

públicas,

orientar a definição de prioridades

e

auxiliar

na

promoção

do

desenvolvimento

(32)

PPA – Lei 12.593/2012

Art. 5º O PPA 2012-2015 reflete as políticas públicas e

organiza a atuação governamental por meio de Programas

Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado,

assim definidos:

I -

Programa Temático

: que expressa e orienta a ação

governamental para a entrega de bens e serviços à

sociedade; e

II -

Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao

Estado

: que expressa e orienta as ações destinadas ao

apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

Parágrafo único.

Não integram o PPA 2012-2015

os

programas destinados exclusivamente a operações

especiais

.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(33)

PPA – Lei 12.593/2012

Art. 7º Integram o PPA 2012-2015 os seguintes anexos:

I - Anexo I - Programas Temáticos;

II - Anexo II - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços

ao Estado; e

III - Anexo III - Empreendimentos Individualizados como

Iniciativas.

(34)

Atributos - Programas Temáticos

34

Atributos Descrição

Objetivos

Expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos  Órgão Responsável; Meta; Iniciativa.

Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo.

Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa

Iniciativa: atributo que declara as entregas de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações governamentais, decorrentes ou não do orçamento.

Indicadores É uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos relacionados a um Programa, auxiliando o seu monitoramento e avaliação.

Valor Global

É uma estimativa dos recursos orçamentários, necessários à consecução dos Objetivos, segregadas as esferas Fiscal e da Seguridade da esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respectivas categorias econômicas, e dos recursos de outras fontes.

Valor de Referência

É um parâmetro financeiro, estabelecido por Programa Temático, especificado pelas esferas Fiscal e da Seguridade e pela esfera de Investimento das Empresas Estatais, que permitirá identificar, no PPA 2012-2015, empreendimento, quando seu custo total superar aquele valor.

(35)
(36)

Exemplo

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(37)
(38)

Exemplo

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(39)

Questão 8

(Cespe/2013/ANTT) O plano plurianual deve ser elaborado com

vistas ao fortalecimento da unidade federativa, sendo, portanto,

vedada qualquer forma de regionalização de objetivos ou de

diretrizes governamentais.

(40)

Questões 9 e 10

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 40

(Cespe/2013/BACEN)

Com

relação

aos

instrumentos

de

planejamento, orçamento e execução do programa de trabalho do

governo, julgue os seguintes itens.

9. O programa temático, orientando a ação governamental,

desdobra-se em objetivos e iniciativas e deve retratar, no âmbito do plano

plurianual, a agenda de governo organizada pelos temas das políticas

públicas.

10. (Cespe/TCE-RO/2013) No contexto de elaboração do Plano

Plurianual (PPA), o conceito de iniciativa é definido como as entregas

de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações

orçamentárias e outras ações institucionais e normativas, bem como

do pacto entre entes federados, entre Estado e sociedade e da

integração de políticas públicas.

9. Gabarito: Certo 10. Gabarito: Certo

(41)

PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre

Planejamento e Orçamento

Art. 8

o

Os Programas constantes do PPA 2012-2015 estarão

expressos nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito

adicional.

§

1

o

As

ações

orçamentárias

serão

discriminadas

exclusivamente

nas leis orçamentárias anuais.

§ 2

o

Nos Programas Temáticos,

cada ação orçamentária

estará vinculada a uma única Iniciativa

,

exceto as ações

padronizadas.

§

3

o

As

vinculações

entre

ações

orçamentárias

e

(42)

PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre

Planejamento e Orçamento

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

42

Art. 9

o

O Valor Global dos Programas, as Metas e os

enunciados dos Objetivos

não são limites à programação e à

execução das despesas expressas nas leis orçamentárias

e nas leis de crédito adicional

.

Art. 10. Os empreendimentos plurianuais

cujo Valor Global

estimado seja igual ou superior ao Valor de Referência são

caracterizados de Grande Porte

e deverão ser expressos no

PPA 2012-2015 como Iniciativas.

Art. 11. Os orçamentos anuais,

compatibilizados com o PPA

2012-2015

e

com

as

respectivas

leis

de

diretrizes

orçamentárias

, serão orientados pelas diretrizes expressas no

(43)
(44)

PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre Planejamento e Orçamento

(45)

PPA – Lei 12.593/2012: Gestão

Art. 12. A gestão do PPA 2012-2015 consiste na

articulação dos

meios necessários para viabilizar a consecução das suas

metas

, sobretudo, para a garantia de acesso dos segmentos

populacionais mais vulneráveis às políticas públicas, e busca o

aperfeiçoamento:

I - dos mecanismos de implementação e integração das políticas

públicas;

II -

dos critérios de regionalização das políticas públicas

; e

III -

dos mecanismos de monitoramento, avaliação e revisão

do PPA 2012-2015

.

Parágrafo único.

Caberá ao Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão definir os prazos, as diretrizes e as

orientações técnicas complementares para a gestão do PPA

2012-2015.

(46)

PPA – Lei 12.593/2012: Gestão

•Art. 13. A gestão do PPA 2012-2015 observará os

princípios da publicidade, eficiência, impessoalidade,

economicidade

e

efetividade

e

compreenderá

a

implementação, o monitoramento, a avaliação e a

revisão

dos Programas, Objetivos e Iniciativas.

•Art. 14.

O Poder Executivo manterá

sistema de

informações para apoio à gestão do Plano, que será

atualizado permanentemente e abrangerá a execução

financeira dos Programas e Iniciativas, o alcance das

metas e o acompanhamento dos indicadores.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(47)

PPA – Lei 12.593/2012: Monitoramento

Art. 16.

O monitoramento do PPA 2012-2015 é atividade

estruturada a partir da implementação

de cada Programa, e

orientada para o alcance das metas prioritárias

da

administração pública federal.

Decreto 7866/2012

Art. 6º O monitoramento incidirá sobre os Indicadores, Objetivos, Metas e Iniciativas dos Programas Temáticos.

§ 1º O Órgão Responsável pelo Objetivo prestará informações sobre as Metas e as Iniciativas associadas ao Objetivo, inclusive nos casos em que tais atributos sejam executados por mais de um órgão ou entidade do Poder Executivo.

§ 2º Os órgãos e as entidades do Poder Executivo atuarão em conjunto, visando ao compartilhamento de informações pertinentes ao preenchimento dos campos relativos aos Objetivos e Metas de

(48)

PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação

Art. 17. A avaliação consiste na

análise das políticas públicas e

dos Programas com seus respectivos atributos

,

fornecendo

subsídios para eventuais ajustes em sua formulação e

implementação

.

Art. 15. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional

RELATÓRIO ANUAL DE AVALIAÇÃO

do Plano, que conterá:

I

-

avaliação

do

comportamento

das

variáveis

macroeconômicas

que embasaram a elaboração do Plano,

explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias

verificadas entre os valores previstos e os realizados;

II -

situação, por Programa

, dos Indicadores, Objetivos e Metas;

III -

execução financeira das Iniciativas

.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(49)

PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação

Decreto 7866/2012

Art. 7º

A avaliação do PPA 2012-2015 consiste na análise das

políticas públicas e dos Programas com seus respectivos atributos, e

fornece subsídios para eventuais ajustes em sua formulação e

implementação.

§ 1º O Poder Executivo

encaminhará o Relatório Anual de

Avaliação do PPA 2012-2015 ao Congresso Nacional

, nos termos

do

art. 15 da Lei nº 12.593, de 2012

,

até o dia 31 de maio do ano

subsequente ao avaliado

, e adotará as providências necessárias

para a sua ampla divulgação junto à sociedade.

§ 2º Os

Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado

comporão o relatório anual de avaliação

com a discriminação

(50)

PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação

Decreto 7866/2012

Art. 9º

Compete

ao Órgão Responsável por Objetivo de

Programa Temático

do PPA 2012-2015:

I - indicar as unidades responsáveis pela produção das

informações sobre os Objetivos

e respectivos atributos constantes

do PPA 2012-2015; e

II - informar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

os dados pessoais dos gestores responsáveis pela prestação

de informações sobre os Objetivos

de Programas Temáticos no

sistema de informações.

Parágrafo único.

A responsabilidade pelo monitoramento e

avaliação do PPA 2012-2015 coexiste

com as competências

específicas dos órgãos e entidades do Poder Executivo no processo

de

formulação, implementação e produção de informações

sobre as políticas públicas.

(51)

PPA – Lei 12.593/2012: Cooperação Federativa

Art. 18.

O

Poder Executivo promoverá a adoção de

mecanismos de estímulo

à cooperação federativa

com

vistas à produção, ao intercâmbio e à disseminação de

informações

para

subsidiar

a

gestão

das

políticas

públicas.

(52)

PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e Alterações

Art. 21.

Considera-se revisão do PPA-2012-2015 a

inclusão, a exclusão ou a alteração

de Programas.

§ 1º

A revisão de que trata o caput

,

RESSALVADO O

DISPOSTO NOS §§ 4º E 5º DESTE ARTIGO

, será

proposta pelo Poder Executivo

por meio de projeto de lei

.

§ 2º Os projetos de lei de revisão do Plano Plurianual que

incluam Programa Temático ou Objetivo deverão conter os

respectivos atributos.

§ 3º Considera-se alteração de Programa a inclusão, a

exclusão ou a alteração de Objetivos, Iniciativas e Metas.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(53)

PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e Alterações

§ 4º O Poder Executivo, para compatibilizar as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional, deverá:

I - alterar o Valor Global do Programa; II - incluir, excluir ou alterar Iniciativas;

III - adequar as vinculações entre ações orçamentárias e Iniciativas; e IV - incluir, excluir ou alterar Metas;

§ 5º O Poder Executivo fica autorizado a incluir, excluir ou alterar as informações gerenciais e os seguintes atributos:

I - Indicador;

II - Valor de Referência;

III - Meta de caráter qualitativo, cuja implementação não impacte a execução da despesa orçamentária;

IV - Órgão Responsável; e

V - Iniciativa sem financiamento orçamentário.

§ 6º As modificações efetuadas nos termos dos §§ 4º e 5º deverão ser informadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

(54)

PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e Alterações

Decreto 7866/2012

Art. 11. A revisão do PPA, nos termos doart. 21 da Lei nº 12.593, de 2012, será realizada:

I - pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a qualquer tempo, para a atualização das informações relativas:

a) aos Indicadores dos Programas;

b) aos Valores de Referência para a individualização de Empreendimentos como Iniciativas; c) aos Órgãos Responsáveis por Objetivos;

d) às Iniciativas sem financiamento orçamentário;

e) às Metas de caráter qualitativo, cuja implementação não impacte a execução da despesa orçamentária; f) às Metas de caráter quantitativo sem financiamento orçamentário; e

g) à data de início, à data de término e ao custo total dos Empreendimentos Individualizados como Iniciativas;

II - pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao menos uma vez por ano, para

compatibilizar as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de abertura de créditos adicionais, mediante:

a) alteração do Valor Global dos Programas; b) inclusão, exclusão ou alteração de Iniciativas;

c) adequação da vinculação entre Iniciativas e ações orçamentárias; e d) inclusão, exclusão ou alteração de Metas;

III - apenas por meio de projeto de lei de revisão, para:

a) criar ou excluir Programa ou alterar a sua redação; b) criar ou excluir Objetivo ou alterar a sua redação; e

c) criar ou excluir Metas e Iniciativas, ressalvadas as hipótese previstas nos incisos I e II do caput.

(55)

PPA – Lei 12.593/2012: Prioridades????

Art. 19.

São prioridades

da administração pública

federal o Programa de Aceleração do Crescimento

-PAC

, o Plano Brasil sem Miséria -

PBSM

e

as

definidas nas leis de diretrizes orçamentárias.

(56)

56

Implementação Monitoramento Avaliação Revisão Gestão do PPA 2012-2015 Definição de orientações estratégicas, diretrizes e objetivos estruturados em programas com vistas ao alcance do projeto de Governo

Incidirá sobre os Indicadores, Objetivos, Metas e Iniciativas dos Programas Temáticos

Fornece subsídios para eventuais ajustes em sua formulação e implementação.

Consiste na atualização de Programas com vistas a proporcionar sua aderência à especificidade e à gestão das políticas públicas, à efetivação de direitos, e subsidiar o processo de elaboração das diretrizes governamentais e das prioridades orçamentárias anuais. Relatório Anual de

avaliação enviado até 31 de maio do exercício subsequente avaliado. Os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado comporão o relatório anual de avaliação com a discriminação da sua execução financeira

Formas de Revisão: -Lei;

(57)

Questões 11 a 13

11.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Os empreendimentos plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são obrigatoriamente individualizados no PPA, os empreendimentos de grande porte financiados com recursos provenientes de transferências da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios.

12.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Anualmente, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados.

13.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Além de programas destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado.

(58)

Questão 14

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

58

14. (IPAJM/2010/Técnico Superior/Adaptada) O Poder

Executivo pode proceder a alteração do órgão

responsável pela execução de determinado objetivo

incluído no PPA, sem necessidade de se utilizar projeto de

lei.

(59)

Ideias importantes sobre o PPA 2012-2015 (o

Plano Mais Brasil

) constante na mensagem

presidencial.

(60)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

60

A Visão de Futuro do Brasil está alicerçada em

valores

que irão orientar constantemente as ações do Governo

Federal:

• Soberania;

• Democracia;

• Justiça Social;

• Sustentabilidade;

• Diversidade Cultural e Identidade Nacional;

• Participação Social;

• Excelência na Gestão.

(61)

Os Macrodesafios definidos para o Plano Mais Brasil são os

seguintes:

1)

Projeto Nacional de Desenvolvimento

: dar seguimento ao

Projeto Nacional de Desenvolvimento apoiado na redução das

desigualdades regionais, entre o rural e o urbano e na continuidade

da

transformação

produtiva

ambientalmente

sustentável,

com

geração de empregos e distribuição de renda;

2)

Erradicação da Pobreza Extrema

: superar a pobreza extrema e

prosseguir reduzindo as desigualdades sociais;

3)

Ciência, Tecnologia e Inovação

: consolidar a ciência, tecnologia

e inovação como eixo estruturante do desenvolvimento econômico

brasileiro;

(62)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

62

4)

Conhecimento, Educação e Cultura:

propiciar o acesso da

população brasileira à educação, ao conhecimento, à cultura e ao

esporte com equidade, qualidade e valorização da diversidade;

5)

Saúde, Previdência e Assistência Social:

promover o acesso

universal à saúde, à previdência e à assistência social, assegurando

equidade e qualidade de vida;

6)

Cidadania:

fortalecer a cidadania, promovendo igualdade de

gênero e étnico-racial, respeitando a diversidade das relações

humanas e promovendo a universalização do acesso e elevação da

qualidade dos serviços públicos;

7)

Infraestrutura

: expandir a infraestrutura produtiva, urbana e social

de qualidade, garantindo a integração do Território Nacional e do

país com a América do Sul;

(63)

8)

Democracia e Participação Social:

fortalecer a democracia e

estimular a participação da sociedade, ampliando a transparência da

ação pública;

9)

Integridade e Soberania Nacional

: preservar os poderes

constitucionais, a integridade territorial e a soberania nacional,

participando

ativamente

da

promoção

e

defesa

dos

direitos

humanos, da paz e do desenvolvimento no mundo;

10)

Segurança Pública:

promover a segurança e integridade dos

cidadãos, através do combate à violência e do desenvolvimento de

uma cultura de paz;

11)

Gestão Pública

: aperfeiçoar os instrumentos de gestão do

Estado, valorizando a ética no serviço público e a qualidade dos

serviços prestados ao cidadão.

(64)

64

(65)

65

(66)

66

(67)

67

(68)

68

(69)

69

(70)

70

(71)

71

Construção do Plano

O Plano foi construído a partir da

dimensão estratégica

definida pelo governo

e organizado

à luz dos cenários

econômico, social, ambiental e regional

. A partir daí

foram concebidos

os Programas

, que, no modelo de

administração tradicional,

respondem pela dimensão

tática do PPA.

(72)

72

Construção do Plano

Essa delimitação dos Programas Temáticos

facilita

a relação entre as

dimensões estratégica, tática e

operacional

do

governo,

confere

um

novo

significado à dimensão tática no Plano

e qualifica a

comunicação dentro do governo e deste com a

sociedade.

Interessante

notar

que

a

aproximação

dos

Programas Temáticos com os temas de políticas

públicas possibilitou

a definição de indicadores

dotados de maior capacidade de revelar aspectos

das políticas

e contribuir com a gestão.

(73)

73

Construção do Plano

Além dos Programas Temáticos, o Plano apresenta um conjunto de

Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.

Essas

unidades contemplam despesas destinadas ao apoio e à

manutenção da ação governamental ou, ainda, àquelas não

tratadas nos Programas Temáticos

. De forma geral,

cada

Ministério ou Secretaria equiparada a Ministério tem um único

programa dessa natureza.

Outra inovação no PPA é a inexistência do detalhamento das

Ações, que agora constam apenas dos Orçamentos

. A alteração

visa a garantir uma distinção entre Plano e Orçamento

, a fim de

respeitar as diferenças estruturais entre eles.

A sobreposição

anterior confundia o PPA com o Orçamento à medida que

mantinha níveis idênticos de agregação entre os instrumentos.

(74)

74

Construção do Plano

Os

Objetivos constituem-se na principal inovação deste

Plano

, na medida em que expressam as escolhas do governo

para a implementação de determinada política pública. Por

meio deles,

o PPA declara um enunciado que relaciona o

planejar ao fazer

, uma indução à associação entre formulação

e implementação com vistas a apontar os caminhos para a

execução

das

políticas

e,

assim,

orientar

a

ação

governamental.

Procurou-se, sempre que possível, utilizar

uma

linguagem

que

guie

o

governo,

evitando-se

(75)

75

Construção do Plano

as Iniciativas são institutos derivados dos Objetivos e

declaram

as

entregas

à

sociedade

de

bens

e

serviços

resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras

:

ações institucionais e normativas, de pactuação entre entes

federados, entre Estado e sociedade e de integração de políticas

públicas.

Elas

estabelecem a relação formal do Plano com o Orçamento

na

medida em que aquelas Iniciativas que possuem financiamento

vinculado

ao

Orçamento

da

União

estão

associada

às

respectivas ações no Orçamento.

As Iniciativas consideram

também como as políticas organizam os agentes e instrumentos que

a materializam, com atenção à gestão, às relações federativas e aos

(76)

76

(77)

77

Construção do Plano

Nesses termos, o Plano foi construído a partir de 3

fontes:

a)

a

definição

dos

Programas

Temáticos

e

realização de oficinas de trabalho com todos os

órgãos e entidades da Administração Pública Federal;

b) a realização do

Fórum Interconselhos; e

(78)

78

(79)

79

(80)

80

(81)

81

(82)

82

(83)

83

(84)

Resumo das Razões das Modificações do PPA

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

84

1. Delimitação dos Programas Temáticos que buscou

facilitar a relação entre as dimensões estratégica,

tática e operacional do governo, bem como conferiu

um novo significado à dimensão tática no Plano e

qualificou a comunicação dentro do governo e deste

com a sociedade.

(85)

Resumo das Razões das Modificações do PPA

2. Aproximar os Programas Temáticos dos temas de

políticas públicas possibilitando a definição de

indicadores dotados de maior capacidade de revelar

aspectos das políticas e contribuir com a gestão.

(86)

Resumo das Razões das Modificações do PPA

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

86

3.

Instituição

clara

da

distinção

entre

Plano

e

Orçamento, a fim de respeitar as diferenças estruturais

entre eles. A sobreposição anterior confundia o PPA

com o Orçamento à medida que mantinha níveis

idênticos de agregação entre os instrumentos.

(87)

Tópico 2

1.Plano

Plurianual:

conceito

e

atribuições;

Lei

12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem Presidencial

PPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo do

Plano Plurianual;

2.

LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;

Específico da União);

3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todos

os instrumentos; anexos;

4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas de

abertura no âmbito federal, estadual e municipal;

(88)

Atribuições

principais

da LDO na

CF e na LRF

(89)

Discussão sobre tema de discursiva em AFO

MPU-2011-Cespe – Técnico em CI

As mudanças no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011 sugeridas pelo relator do projeto melhoram alguns pontos da proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional em abril.

Segundo uma das novas regras que o relator impõe para a execução orçamentária no próximo ano, os investimentos públicos devem crescer mais que as despesas com a manutenção da máquina administrativa.

Se isso de fato ocorrer em 2011, poderá ser o início de importante mudança na tendência da política fiscal, marcada pelo crescimento contínuo dos gastos com custeio e pela contínua redução proporcional dos investimentos, embora estes sejam essenciais para a expansão e a melhoria dos serviços públicos e da infraestrutura econômica. O Estado de S. Paulo, 27/6/2010 (com adaptações).

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

A IMPORTÂNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA

(90)

LDO na CF/88

Art. 165 [...]

§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias:

-compreenderá

as

metas e prioridades da administração

pública federal

, incluindo as despesas de capital para o

exercício financeiro subseqüente;

-orientará a elaboração da lei orçamentária anual;

-disporá sobre as alterações na legislação tributária;

-estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento.

(91)

Metas Prioridades da LDO 2013 (Lei 12.919/2013)

CAPÍTULO I

DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA FEDERAL

Art. 4

o

As prioridades e metas da administração pública federal

para o exercício de 2014,

atendidas as despesas contidas

no Anexo III

, as de funcionamento dos órgãos e das entidades

que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,

correspondem

às ações relativas ao PAC, ao Plano Brasil

Sem Miséria

– PBSM

,

ÀS DECORRENTES DE EMENDAS

INDIVIDUAIS

e

ao Anexo de Metas e Prioridades

,

as quais

terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e

na Lei Orçamentária de 2015

, não se constituindo, todavia,

em limite à programação da despesa.

(92)

Metas Prioridades da LDO para LOA 2015 (Lei

13.080/2015)

(93)

LDO na LRF (LC 101/2000)

•Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o

disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

a)equilíbrio entre receitas e despesas;

b)critérios e forma de limitação de empenho, a ser

efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II

deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

e)normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos

resultados dos programas financiados com recursos dos

orçamentos;

f)demais condições e exigências para transferências de

recursos a entidades públicas e privadas.

(94)

Questões 15 e 16

15. (Cespe/2013/ANTT) Ao realizar-se a integração

entre o sistema de planejamento e o orçamento

federal, o instrumento legal que explicita as metas

e prioridades para cada ano, além das alterações

na legislação tributária, é a lei orçamentária anual.

16.

(Cespe/2014/DPF/Administrador)

A

LDO

orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência

entre o PPA e a LOA.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

94

17. Gabarito: Errado 18. Gabarito: Certo

(95)

Questão 17

17.

(ESAF/CGU/2008/Área

geral)

De

acordo

com

a

Constituição Federal, foi reservada à Lei de Diretrizes

Orçamentárias a função de:

a) definir, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos,

as metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

subsequente.

b) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho,

nos casos previstos na legislação.

c) dispor sobre alterações na legislação tributária.

d) disciplinar as transferências de recursos a entidades

públicas e privadas.

(96)

Questão 18

18. (ESAF/CGU/2012) Assinale a opção que indica

matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não

é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

a)Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.

b)Estabelecimento da política de aplicação das agências

financeiras de fomento.

c) Regras para alteração da legislação tributária.

d) Orientação relacionada aos gastos com transferências

a terceiros.

e) Prioridades da Administração Pública Federal.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

96

(97)

Outras

atribuições da LDO na CF,

na LRF e na própria lei

(98)

LDO na CF/88

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

[...] IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,

criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e

funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da

respectiva

remuneração,

observados

os

parâmetros

estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

[...] XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,

criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e

funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da

respectiva

remuneração,

observados

os

parâmetros

estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias

(99)

LDO na CF/88

Art.

99.

Ao

Poder

Judiciário

é

assegurada

autonomia

administrativa e financeira.

§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias

dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais

Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

[...]

§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo

forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados

na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes

necessários

para

fins

de

consolidação

da

proposta

orçamentária anual.

(100)

LDO na CF/88

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à

função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis.

[...]

§ 3º - O Ministério Público elaborará sua

proposta orçamentária

dentro

dos

limites

estabelecidos

na

lei

de

diretrizes

orçamentárias.

[...]

§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for

encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma

do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários

para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

(101)

LDO na CF/88

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder

os limites estabelecidos em lei complementar.

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de

remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou

alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou

contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e

entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações

instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender

às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela

decorrentes;

II - se houver autorização específica na

lei de diretrizes

orçamentárias

,

ressalvadas

as

empresas

públicas

e

as

sociedades de economia mista.

(102)

LDO na LRF

Art. 5º. [...]

§ 3

o

A atualização monetária do principal da dívida mobiliária

refinanciada não poderá superar a

variação do índice de

preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias

, ou em

legislação específica.

Art.7º [...]

§ 2

o

O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo

Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente,

nos

termos

em

que

dispuser

a

lei

de

diretrizes

orçamentárias da União

.

(103)

Atribuições da LDO atual: Lei 12.919/2013

Art. 1o São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 2o do art. 165 da

Constituição Federal, e na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de

Responsabilidade Fiscal, as diretrizes orçamentárias da União para 2014, compreendendo:

I - as metas e prioridades da administração pública federal; II - a estrutura e organização dos orçamentos;

III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos da União; IV - as disposições para as transferências;

V - as disposições relativas à dívida pública federal;

VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais e benefícios aos servidores, empregados e seus dependentes;

VII - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;

VIII - as disposições sobre alterações na legislação e sua adequação orçamentária;

IX - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves;

X - (VETADO);

(104)

Questões 19 e 20

19. (Cespe/IPEA/2008) Se o Banco do Brasil S.A.

pretende conceder, em 2009, aumento salarial para

seus empregados, então tal elevação somente poderá

ser efetivada se prevista na LDO que tramitou no

Congresso Nacional em 2008.

20. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Na

LDO, constam os limites para a elaboração das

propostas orçamentárias do Ministério Público.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 104

19. Gabarito: Errado 20. Gabarito: Certo

(105)

Anexos da LDO:

-Anexo de Metas Fiscais;

-Anexo de Riscos Fiscais;

-Anexo Específico da União.

(106)

Discussão sobre tema de discursiva em AFO

FGV-TCM-RJ/2008 – Auditor

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

106

Na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ela

deve conter o Anexo de Metas Fiscais. Esclareça, de

forma sucinta, sua finalidade e conteúdo.

(107)

Anexos da LDO na LRF

Acompanham a LDO:

Art.4º [...]

§ 1

o

Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias

Anexo

de Metas Fiscais

, em que serão estabelecidas metas anuais, em

valores correntes e constantes, relativas a

receitas, despesas,

resultados nominal e primário e montante da dívida pública

,

para o

exercício a que se referirem e para os dois seguintes

.

§ 2º O Anexo conterá, ainda:

I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e

metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,

comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e

evidenciando a consistência delas com as premissas e os

objetivos da política econômica nacional;

(108)

Anexos da LDO na LRF

§ 2º O Anexo conterá, ainda:

III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três

exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos

obtidos com a alienação de ativos;

IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos

servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de

natureza atuarial;

V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de

receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias

de caráter continuado.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(109)

Anexos da LDO na LRF

Acompanham a LDO:

§ 3

o

A lei de diretrizes orçamentárias conterá

Anexo de Riscos

Fiscais

, onde serão avaliados os passivos contingentes e

outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando

as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

§ 4

o

A mensagem que

encaminhar o projeto da União

apresentará, em anexo específico

, os objetivos das políticas

monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as

projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda

as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

(110)

Detalhamento do Anexo de Metas

Fiscais

(111)

AMF

1. Metas anuais;

2. Avaliação do cumprimento das metas fiscais do exercício

anterior;

3. Metas fiscais atuais (relativas as receitas e despesas,

Resultados nominal e primário e o montante da dívida

pública) comparadas com as fixadas nos 3 exercícios

anteriores);

4. Evolução do Patrimônio Líquido;

5. Origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de

ativos;

6. Avaliação Financeira e Atuarial do RGPS; do RPSP e do FAT;

7. Estimativa e compensação da renúncia de receita;

(112)

Lei 13.080/2015: Metas Anuais

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(113)
(114)

Lei 13.080/2015: Metas Anuais

114 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(115)

Referências

Documentos relacionados

Os atrativos turísticos naturais no município de Barreiras (Fig. 02) possuem grande relevância para o turismo regional devido a sua beleza natural, as cachoeiras são os

Para se candidatar ao apoio o cidadão nacional tem de ter emigrado até dia 31 de dezembro de 2015, inclusive. No caso de ser familiar de emigrante para se candidatar não precisa de

A seleção portuguesa feminina de andebol de sub-20 perdeu hoje 21-20 com a Hungria, na terceira jornada do Grupo C do Mundial da categoria, a decorrer em Koprivnica, na

Poderia também ser definido outros objetos de custos, tais como: o custo da captação, do tratamento, da distribuição, da ligação predial e de várias outras fases que compreendem

cronometragem, que cada concorrente deverá instalar na sua viatura, após as instruções recebidas. A recolha do aparelho será efetuada no final da última secção. Em

Após 90 dias avaliou-se o comprimento da parte aérea, o comprimento das raízes, o número de brotos, de raízes e de folhas, o peso das raízes, o peso da biomassa fresca e seca

Super identificou e definiu construtos e a respectiva interacção no desenvolvimento da carreira e no processo de tomada de decisão, usando uma série de hipóteses: o trabalho não

Deste modo, na busca de indicadores que permitam um planejamento escolar visando contribuir com um crescimento saudável de nossos escolares, é que este estudo foi