• Nenhum resultado encontrado

Malaquias. Propósito. O Livro de Malaquias ante o NT.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Malaquias. Propósito. O Livro de Malaquias ante o NT."

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Malaquias

Propósito

Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por adversidades e declínio espiritual. Eles se haviam tornado cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus mandamentos. À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância ao culto divino, e indiferentes às exigências da Lei. Eles faziam se culpados de muitos tipos de transgressões contra o concerto. Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com o apelo profético (1) para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino; (2) para removerem a desobediência que bloqueava o fluxo a favor e bênção de Deus; (3) para voltarem ao Senhor e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes.

O Livro de Malaquias ante o NT.

Três trechos específicos de Malaquias são citados no NT. (1) As frases “amei a Jacó” e aborreci a Esaú” (1,2,3) são registradas por Paulo em suas considerações sobre a eleição (Rm 9:13). (2) A profecia de Malaquias a respeito do “!meu anjo, que preparará o caminho diante de mim” (3:1) é citada por Jesus como referência a João Batista e seu ministério (Mt 11:7-15). (3) Semelhantemente, Jesus entendia que a profecia de Malaquias a respeito do envio do “profeta Elias”, antes do “dia grande e terrível do Senhor” 94:5), aplicava-se a João Batista (Mt 5:31,32). A profecia de Malaquias a respeito do aparecimento do Messias (3:1-6;4:1-3) abrange tanto a primeira quanto a segunda vinda de Cristo.

A ingratidão do povo.

O formalismo dos sacerdotes. 1.1. Malaquias.

Malaquias profetizou cerca de cem anos após os primeiros exilados terem voltado de Babilônia.

Embora os repatriados tivessem, de inicio, reagido com zelo à sua restauração, com o decorrer dos anos a sua dedicação a Deus foi diminuindo. Por volta de 430 a.C., Malaquias censura-os por sua falta de confiança em Deus, adoração insincera e desobediência à lei divina.

1.2. Eu vos amei.

Os israelitas achavam-se duvidosos quanto ao amor divino, por causa das aflições que sofriam. Chegaram, inclusive, a acusar a Deus de ser infiel às promessas do concerto. O Senhor mostra-lhes, então, o cuidado especial que lhes vinha dispensando no decurso dos anos. Na realidade, era Israel que havia deixado de amar e honrar a Deus por haver desobedecido à lei (v.v. 6-8); 1.3. Aborreci a Esaú.

A palavra “aborreci” significa apenas que Deus escolhera a Jacó em lugar de seu irmão Esaú, para herdar as promessas do concerto e ser progenitor do

(2)

povo escolhido, através do qual viria o Messias. A rejeição de Esaú e de seus descendentes nada tem a ver com o seu destino eterno. O desejo de Deus era que eles viessem a servi-lo e a receber-lhe a bênção (ver Gn 25:23; Rm 9:13);

1:5 – Fora dos limites de Israel.

Deus é o Senhor soberano da história cujos propósitos redentores são cumpridos tanto dentro quanto fora do antigo Israel (v.11)

1:6-8 - Ó Sacerdotes que desprezais o meu nome.

Malaquias apresenta uma acusação contra os sacerdotes da terra.

(1) Eles desprezavam o Senhor oferecendo-lhe animais aleijados ou doentes, o que contraria a Lei de Deus (Lv 22:22).

(2) Como crentes em Cristo, devemos ofertar a Deus o melhor que possuímos: nossa vida inteira como sacrifício vivo (Rm12:1). O tempo que dedicamos à oração e ao estudo da Bíblia, deve ser o horário nobre do dia e jamais quando estivermos cansados para fazer outra coisa.

(3) “A mesa do Senhor” era usada para sacrificar animais trazidos em oferenda pelos filhos de Israel.

1:11. Será grande entre as nações o meu nome.

Malaquias prediz o tempo quando as nações adorarão a Deus com sinceridade e em verdade (Is. 45:22-25; 49:5-7; 59:19). O Deus da Bíblia será conhecido no mundo todo. Esta profecia está sendo parcialmente cumprida, com os

missionários enviados até aos confins da terra para anunciar o Evangelho de Cristo. Uma maneira de demonstrarmos a genuinidade de nossa fé é ajudar a manutenção no sustento das missões mundiais.

1:11 – Em todo lugar.

Os sacrifícios imperfeitos que são oferecidos durante o tempo de ministério do profeta (vv.7,8) são contrastados com as ofertas genuínas de adoração no futuro (Is 2:2-4). A promessa deste versículo está sendo cumprida mesmo nos tempos atuais, quando Cristo reúne os seus reis e sacerdotes dentre as nações (Ap 5:9,10), e será consumada no futuro, quando as nações se reunirem para adorar a Deus em pureza (Ap 21:27).

1:14: Eu sou o grande Rei.

Deus não é apenas o Pai (1:6) e o Mestre deles, mas é também o seu Rei.

2:1-4. – O Sacerdotes.

Os Sacerdotes haviam corrompido o ministério para o qual Deus os chamava. Eles não o temiam, nem lhe reverenciavam o nome. Não proclamavam a sua Palavra, nem vivia uma vida virtuosa e reta. Por isso, Deus lhe enviaria um castigo terrível: amaldiçoaria-os bem como ao seu ministério.

2:4-6- Para que o meu concerto seja com Levi.

Os sacerdotes tinham de ser escolhidos da tribo de Levi. Deus usa a Levi e aos seus fiéis descendentes, como exemplos do que devem ser os ministros do altar. Hoje, os obreiros precisam demonstrar as mesmas qualidades

(3)

no viver, pregar a verdade e, mediante o exemplo e ensino, conduzir muitos à justiça.

2:5 – De vida e de paz.

O propósito central de Deuteronômio visa mostrar a relação entre obediência à aliança e a vida. O compromisso com Deus leva a uma vida abundante.

2:7 – Lábios de sacerdote devem guardar o conhecimento.

Ver Ed 7:10; Os 4:6. A relação entre o verdadeiro conhecimento do Senhor e a instrução sacerdotal na lei é expressa vividamente em II Cr 15:3: “Israel esteve por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei”.

2:9 – Fizestes acepção de pessoas na lei.

Os sacerdotes estavam demonstrando parcialidade quanto aos ricos e influentes, permitindo-lhes continuar nos seus caminhos iníquos e

pecaminosos. Não os confrontava com a palavra de Deus. Os pastores devem pregar todo o conselho divino (ver At. 20:27), proclamando à congregação as exigências do Deus justo e santo. Pregar as bênçãos de Deus e omitir suas justas reivindicações é abominação diante dEle.

Os casamentos com mulheres estranhas e o divórcio são ilícitos. 2:11-16 – Abominação se cometeu.

Malaquias repreende os israelitas por causa de sua dupla transgressão da Lei de Deus: divorciavam-se de suas esposas e casavam-se com mulheres pagãs.

2:11 – E se casou com a filha de deus estranho.

Os homens casavam-se com mulheres pagãs, pratica esta proibida pela Lei de Moisés (ver Ex. 34:15-16; Dt. 7:3-4; I Rs.11:1-6). O NT declara que o crente não pode casar-se com incrédulo por ser isto jugo desigual (ver II Co.6:14). O cristão que se casa com alguém que não se dedica ao Senhor, corre o risco de se apartar de Cristo, o mesmo acontecendo com os filhos do casal.

2:14 – A mulher da tua mocidade.

Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovem. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v.15). Em conseqüência destes

pecados e transgressões, Deus lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13:14).

2:16 – Aborrece o repudio.

Deus odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se “aquele que encobre a violência com a sua veste”. O divórcio, aos olhos de Deus, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt. 19:9).

(4)

Ver Is 43:24. Em Malaquias, as ofensas giram em torno da rejeição cínica do governo moral de Deus e do contínuo espírito insolente que constantemente coloca Deus à prova.

A vinda do Senhor precedida pelo seu anjo. 3:1 - Envio o meu anjo.

Respondendo ao ceticismo do povo Malaquias enfatiza a certeza na vinda do Messias (Jesus). Antes, porém, que o Messias chegasse, Ele enviaria um mensageiro para preparar-lhe o caminho. Esta profecia foi cumprida quando João Batista apresentou-se como precursor de Jesus Cristo (ver Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 1:76; 7:27).

3:1-5 - O anjo do concerto.

Este “anjo” é Jesus, o Messias. Neste trecho, a primeira e a segunda vindas de Cristo são unidas numa só profecia.

3:2 – O dia da sua vinda.

O cumprimento final desta profecia dar-se-á, na segunda vinda de Cristo. Ele, então, purificará (v.3) e julgará a Israel (v.5), e expurgará todos os ímpios do país. Somente os justos hão de permanecer até o fim (Is 1:25; Ez 22:17-22).

3:3 – Justas ofertas.

Ver 1:11, “ofertas puras”. Por causa da obra do mensageiro da aliança a adoração correta e apropriada será novamente oferecida, visto que os corações e vidas dos ofertantes estarão purificados (Sl 4:5).

3:5 – Chegar-me-ei a vós outros para juízo.

Esta seção começou com os cínicos religiosos acusando o Senhor de injustiça. Ele termina com um litígio judicial no qual o Senhor faz acusações contra o seu povo. Os pecados especificamente mencionados no v.5 são claramente

proibidos pela Lei do Senhor. A causa fundamental desses pecados é que eles “não temem”.

Não devemos roubar o Senhor, nem duvidar da sua providência e justiça. 3:8 – Roubará o homem a Deus?

Os israelitas roubavam a Deus ao deixarem de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam). O dízimo era exigido pela Lei de Moisés (Lv. 27, 30) (1) Por isto, Deus ameaça com maldições os que, egoistamente, recusam-se a contribuir (v.v. 8:9), e promete abençoar os que sustentam a sua obra (v.v. 10,12)

(2) Os crentes do NT, têm a obrigação de contribuir com os seus dízimos para manter a obra do Senhor, tanto local quanto no campo missionário (ver II Co. 8:2).

3:10 – Derramar sobre vós uma bênção.

Se o povo se arrependesse e se voltasse ao Senhor, e como sinal de seu arrependimento, passasse a sustentar a obra de Deus e os seus ministros com os dízimos e ofertas, o Senhor abençoaria de forma abundante. Deus espera

(5)

que demonstremos amor e devoção a Ele e à sua obra por meio dos dízimos e ofertas para que o seu reino seja promovido. As bênçãos que acompanham a fidelidade na contribuição financeira, virão tanto nesta vida como na do porvir.

3:14 – Inútil é servir a Deus.

Os judeus acreditavam que a adoração externa seria suficiente para se

merecer a bênção de Deus, mas estavam enganados. Por isso, alegavam que não valia a pena servi-lo. Eles não conseguiam perceber que o seu coração não era reto diante do Senhor.

3:16 – Aqueles que temem ao Senhor.

Contrastando com a maioria, ainda havia uns poucos que honravam a Deus. (1) O Senhor, então, promete que conservará no céu um registro permanente dos que o honram e o temem através de uma vida fiel diante dEle. Esta

passagem assegura-nos que Deus observa e anota nossa fidelidade e o amor que lhe dedicamos. Quando comparecermos diante de Sua Presença Ele há de se lembrar de nossa leal dedicação, e nos tratará como seus filhos.

4:1 – Aquele dia vem.

Este “dia” concerne tanto à primeira quanto à segunda vinda de Cristo. O profeta fala como se ambas fossem um único evento. Semelhante,

superposição é vista freqüentemente nas profecias do AT (ver Zc. 9:9-10). Os que se entregam ao orgulho e à iniqüidade, serão excluídos do Reino de Deus (Is 66:15; Sf. 1:18; 3:8).

4:2 – Mas para vós, que temeis o meu nome.

O dia do Senhor implicará também na salvação e livramento de todos quantos o amam e o servem. No Reino de Deus, a sua glória e justiça brilharão como o sol, trazendo aos fiéis a bondade, a bênção, a salvação e a cura de maneira mais que abundante. Tudo será endireitado. O povo de Deus saltará de alegria tal como os bezerros ao se verem livres no campo.

4:4 – Lembrai-vos da Lei de Moisés.

Malaquias alerta que para se sobreviver ao dia do Senhor, é necessário obedecer a Lei de Moisés. A fé em Deus implica na obediência sincera ao Senhor. Os crentes, hoje, não estão desobrigados da observância dos

requisitos morais da Lei do AT, juntamente com os mandamentos de Cristo (ver Mt. 5:17).

4:5 – Eis que eu vos envio o profeta Elias.

Malaquias profetiza que Elias viria ministrar antes que chegasse o dia do Senhor. O NT revela que esta profecia refere-se a João Batista (Mt. 11:7-14) que, “no espírito e virtude de Elias” (ver Lc. 1:17), preparou o caminho ao Messias. Alguns ainda crêem que Elias virá outra vez. Desta feita, aparecerá no período da grande tribulação para atuar como um das duas testemunhas mencionadas no Apocalipse (ver Ap. 11:3).

4:6 – Converterá o coração dos pais aos filhos.

O ministério do profeta vindouro teria por objetivo reconciliar as famílias com Deus e consigo próprias, e, entre seus respectivos membros. João Batista

(6)

direcionava sua pregação neste sentido (L 1:17).

(1) Não poderá haver bênçãos, nem vida abundante no Espírito, se o povo de Deus não fizer da autoridade familiar, do amor e da fidelidade, as prioridades absolutas da igreja. A pureza e a retidão do lar precisam ser mantidas. De outra forma, nossas congregações fracassarão;

(2) A responsabilidade pela realização de tais tarefas cabe ao pai de família. Os pais devem amar os filhos, orando por eles (ver Jo. 17:1), dedicando-lhes tempo, advertindo-os contra os caminhos ímpios, e ensinando-lhes

diligentemente a Palavra de Deus e os padrões de retidão;

(3) Os pastores também devem fazer do alvo de João Batista sua própria meta na condução da igreja, a fim de prepará-la à vinda do Senhor (ver Lc. 1:17). Amém.

Dízimos e ofertas.

Ml 3:10 –“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.

Definição de dízimos e ofertas.

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27:30-32). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (Mt 25:15).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex 19:5). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1:26,27). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1:21). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais; o holocausto, a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa.

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados, ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram no monte suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis. Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Ex 36:3-7). Nos tempos do Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos, contribuíram com generosidade (II Rs 12:9,10). Semelhantemente, nos tempos

(7)

de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (Cr 31:5-19).

(5) Houve ocasião na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes traziam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1:3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3:9-12).

A administração do nosso dinheiro.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo coração servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6:19-24). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3:5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do Evangelho pelo mundo (I Co 9:4-14), para ajudar aos necessitados (Pv 19:17), para acumular tesouros no céu (Mt 6:20) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14:220,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3:8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (I Co 16:2).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas pois assim é ensinado tanto no AT (Ex 25:1,2) quanto no NT (ver II Co 8:1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (II Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (II Co 8:9). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21:1-4).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (II Co 9:7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT quanto o dos cristãos macedônicos do NT servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15:4; Ml3:10-12;Mt 19:21).

(8)

Mensagem Mordomia do Tempo

Trata com carinho o teu tempo, toma-o como sagrado, pois terás de dar contas de sua mordomia, tanto quanto das do teu dinheiro. Nem todos possuem a mesma quantidade de riqueza, de modo que um dá mais do que o outro; porém todos possuem a mesma quantidade de tempo, de modo que ninguém poderá dizer: “Tive menos, portanto dei menos”. O teu cuidado na mordomia é o fator decisivo do quanto Me dá do teu tempo. Tuas ofertas variam conforme o grau da tua dedicação, e quanto mais deres, maior

será tua recompensa.

Que nada te roube das horas preciosas que são dedicadas à devoção, ao estudo da Palavra ou ao seu ministério. A oportunidade perdida nunca será recuperada. (Sl 90:4-12).

Dízimos e Ofertas

- Ml. 3:10 – “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. - Definição de dízimos e ofertas. A palavra hebraica para “dizimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”. Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27:30-32; Dt 14:22-29). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que ele lhes dera na terra prometida (Mt 25:15; Lc. 19:13). No âmago do dizimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex. 19:5). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn. 1:26-27). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1:21). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já

lhes tinha dado.

Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifício. Levítico descreve várias oferendas rituais; o holocausto, a oferta de manjares, a oferta pacífica, a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam, apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados, ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do tabernáculo no Monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis. Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Ex. 36:3-7).

(9)

Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (IIRs. 12:9-10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (II Cr. 31:5-19). Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag. 1:3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dizimo (Ml 3:9-12). A administração do nosso dinheiro. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT. (1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso; é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses. (2) Devemos decidir, pois, de todo coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt. 6:19-24). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl. 3:5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do Evangelho pelo mundo (I Co. 9:4-14), para ajudar aos necessitados (II Co. 8:14, 9:2), para acumular tesouros no céu (Mt 6:20) e para aprender a temer ao Senhor (Dt.14:22-23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml. 3:8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (I Co. 16:2). (5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT quanto no NT. Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (II Co. 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (II Co. 8:9). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc. 21:1-4). (6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (II Cl. 9:7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT quanto o dos Cristãos macedônios do NT

(10)

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt. 15:4; Ml. 3:10-12; Mt. 19:21; I Tm. 6:19; II Co. 9:6).

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. (Lc. 6:38).

Livro “Na estrada real da entrega absoluta". Francês Roberts.

Que o Senhor te abençoe e te guarde. Ele te ama.

Leia a Bíblia.

** Transcrito por: Neyde Palma Doni, membro da Igreja Metodista Central de Londrina - PR. Baseado na Bíblia de estudo Pentecostal de João Ferreira de Almeida.

Referências

Documentos relacionados

Identificador de um objeto espacial que representa a mesma entidade mas que aparece em outros temas de INSPIRE, se houver. Um identificador

Com o intuito de registrar tais alterações, anúncios de revistas premiados pelo 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo são apresentados de forma categórica como

É importantíssimo que seja contratada empresa especializada em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os arquivos do eSocial e

A inscrição do imóvel rural após este prazo implica na perda do direito de manter atividades agropecuárias em áreas rurais consolidadas em APP e Reserva Legal, obrigando

Ainda sobre a renda das transferências, essas foram menores, em termos médios, para os clubes que iniciaram com um nível maior de desigualdade inicial, conforme mostra a tabela

A teoria das filas de espera agrega o c,onjunto de modelos nntc;máti- cos estocásticos construídos para o estudo dos fenómenos de espera que surgem correntemente na

De acordo com estes resultados, e dada a reduzida explicitação, e exploração, das relações que se estabelecem entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, conclui-se

10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o S ENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas