• Nenhum resultado encontrado

CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS DICAS TRIBUTÁRIAS DEINF Atualização 11/2012

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS DICAS TRIBUTÁRIAS DEINF Atualização 11/2012"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

– CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS – DICAS TRIBUTÁRIAS DEINF

Atualização 11/2012

1) Regimes de pagamento do ICMS estabelecidos e/ou admitidos pelo Sistema Tributário do Estado do Amazonas:

I – Normal – NL (Art. 46, LCE 19/97 e Art. 40, Dec. 20.686/99);

II – Estimativa Fixa – EF (Art. 63, LCE 19/97 e Art. 42, Dec. 20.686/99); III- Simples Nacional – SN (Inciso l, Art. 1º da LC 123/06).

2) Tratamentos tributários - ICMS admitidos pelo Sistema Tributário do Estado do Amazonas:

I – De incentivo comercial para:

a) estabelecimento importador de mercadorias estrangeiras adquiridas sem os favores previstos no Decreto-Lei n° 288, de 1967 e legislação complementar (Art. 24, Lei 2.826/03) – Alíquota de 12% nas entradas e crédito fiscal presumido de 6% incidente sobre o valor da saída conforme Art. 27 e Art. 28 do Dec. 23.994/03 - Corredor de Importação;

b) estabelecimento importador de mercadoria estrangeira destinada a comercialização. Alíquota reduzida para 7% conforme disposto no Art. 25, I da Lei 2.826/03 e Inciso I Art. 35, Dec. 23.994/03;

c) filial comercial de empresa do ramo da construção civil credenciada para aplicação de desembaraço, com Substituição Tributária Interna, de carga tributária no percentual de 5% do valor da operação nos termos do §§ 29 e 30 do Art. 13 do Dec. 20.686/99. Saídas subsequentes consideradas “já tributadas”.

II – De incentivo industrial (Art. 2º da Lei nº 2.826/03): d) Bem Final;

e) Bem Intermediário;

f) Placa de Circuito Impresso.

III – De política nacional ou interesse do Estado: g) Optante do Simples Nacional – SN (LC 123/06);

g. 1) Optante do Simples e SIMEI – Microempreendedor Individual – EI (Art. 18-A LC 123/06, Resolução nº 10/2010 GSEFAZ).

h) Substituto Tributário – ST (Cláusula sétima do Convênio ICMS 81/93 e Art. 110, § 2º, Dec. 20.686/99);

i) Unidade Auxiliar – (Art. 4º §2º DA Instrução Normativa RFB nº 1.183/2011);

j) Desenvolvedor de programa aplicativo fiscal / Cupom Fiscal – CF (Art. 8º, Res. 0001/2006 – GSEFAZ).

OBS.:) De acordo com a Resolução CONCLA 03, de 04 de julho de 2002, uma unidade é considerada auxiliar se produzir bens ou serviços para uso exclusivo pela própria empresa, isto é, que não entram na composição do produto final do estabelecimento mas que ajudam a criar condições para a execução de suas atividades principais e secundárias. A essas unidades deverá ser atribuído o código CNAE-Fiscal do estabelecimento a que serve. Caso a unidade auxiliar atenda a mais de um estabelecimento da empresa, deverá lhe ser atribuído o código

(2)

CNAE-Fiscal da unidade de produção com valor adicionado de maior peso relativo, aceitando-se, a título de simplificação, o código da atividade principal da empresa como um todo. São unidades auxiliares: Sede, Escritório administrativo, Depósito Fechado, Almoxarifado, Oficina de Reparação, Garagem, Unidade de Abastecimento de Combustíveis, Posto de Coleta, Ponto de Exposição, Centro de Treinamento e Centro de Processamento de Dados.

IV – Destinado à pessoa física (não contribuinte do ICMS): l) Produtor Rural Primário – (Art. 27 da Lei 2.826/03);

m) Taxista – na aquisição de veículos de passageiro para utilização como táxi (Convênio ICMS 38/01);

n) Motorista portador de necessidade especial - (Convênio ICMS 77/04). 3) Regime pagamento X Tratamento Tributário ou Atividade:

I – Normal / obrigatoriamente: a) Indústria Incentivada:

- Bem Final;

- Bem Intermediário;

- Placa de Circuito Impresso. b) Substituto Tributário;

c) Estabelecimento importador de mercadorias estrangeiras adquiridas sem os favores previstos no Decreto-Lei n° 288, de 1967, e legislação complementar - Corredor de Importação;

d) Comércio atacadista e/ou varejista com faturamento exclusivo de mercadoria imune, isenta ou já tributada até o consumidor final;

e) Desenvolvedor de programa aplicativo fiscal / Cupom Fiscal; f) Unidade Auxiliar.

II – Normal ou Estimativa Fixa - a critério do Fisco:

g) Estabelecimento importador de mercadoria estrangeira destinadas a comercialização (Credenciamento no Art. 25, I da Lei nº 2.826/03);

h) Indústria não incentivada. III - Estimativa Fixa:

i) Comércio varejista e atacadista de mercadorias ainda sujeita a tributação, desde que não optante do Simples Nacional.

IV – Simples Nacional:

j) Optante pelo Simples Nacional (SN); l) Optante pelo Simples Nacional – MEI (EI). 4) Tratamento Tributário X Tipo de Inscrição:

I – Corredor de Importação - IE nº 07.000, Art. 30 do Dec. nº 23.994/03;

II - Credenciado no Art. 25, I da Lei 2.826/2003. Alíquota reduzida para 7% conforme Inciso I Art. 35, Dec. nº 23.994/03 – IE nº 04.100 e 05.100;

IV - Bem Final - IE nº 06.200 (Art. 1º, I, Resolução 00009/2004);

V - Bem Intermediário - IE nº 06.300 (Art. 1º, II, Resolução 00009/2004);

(3)

VII - Substituto Tributário – IE nº 04.900; VIII - Simples Nacional – IE nº 04.100 e 05.100; IX – Unidade Auxiliar – IE nº 08.000.

X- Cupom Fiscal – IE nº 04.800.

5) O deferimento em processo de cadastramento se dará desde que não detectada, em qualquer das fases de cadastramento, inconsistência jurídica ou sistêmica em item (informação) ou documento de interesse da SEFAZ ou quando o interesse institucional ou governamental assim justificar. Na segunda hipótese é possível flexibilizar alguns dos procedimentos ora disciplinados;

6) Algumas atividades (CNAE) embora destinadas ao contribuinte do ICMS são de exercício incompatível num mesmo CNPJ, por estarem subordinadas a legislação específicas (tributária e/ou não tributária) ou por questões de controle e segurança. Ex: açougue x drogaria, distribuidora de derivados de petróleo x comércio varejista de derivados de petróleo, armazém geral e transporte de carga, etc. Nestes casos para o exercício de uma das atividades o contribuinte deverá oferecer um novo CNPJ de estabelecimento filial para o cadastramento de uma das referidas atividades (preferencialmente a secundária);

7) A atividade para ser cadastrada no CCA (CNAE - principal e/ou secundárias) deverá conter previsão na tela Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral - Portal RFB, na data da solicitação;

8) Inadmissível o cadastramento no CCA de CNAE-ISS ou de contribuinte do ISS, ainda que para participar de processo de licitação estadual.

Obs. Prestador de serviços gráficos por encomenda, empresas do ramo de construção civil, representante comercial que não deva faturar em seu nome e cantina não são contribuintes do ICMS.

9) Perderão o direito a fruição de incentivos estaduais a partir da data de sua adesão pelo Simples Nacional (Art. 24, da LC 123/2006):

I - a empresa comercial beneficiária da sistemática do Corredor de Importação, instituída pelo Art. 24, Lei 2.826/03;

II - a empresa comercial/importadora que possui redução da alíquota interna do ICMS para 7%, nos termos do Art. 25 da Lei 2.826/2003;

III - o Estabelecimento Filial (destinado ao comércio de material de construção) de empresa do ramo da construção civil com aplicação no desembaraço de redução da carga tributária para 5% e aquisição da condição de “já tributada” nas operações de saída (§§ 29 e 30, do Art. 13, do Dec. nº 20.686/99).

10) O Contribuinte detentor de inscrição específica para fruição de incentivos industriais (06.200 / 06.300 / 06.390) não pode fazer opção pelo SN. O CNPJ que apresentar tal comportamento será excluído de ofício da opção SN com data retroativa ao deferimento da mesma.

(4)

11) O novo cadastrado no CCA interessado em solicitar sua opção pelo SN, será enquadrado inicialmente no regime de pagamento mais adequado a sua atividade ou ao tratamento tributário solicitado (EF ou NL);

12) O regime de pagamento inicial será sempre NL quando:

I – não ferir interesses do Fisco ou orientação de política fiscal;

II – destinado a contribuinte que exerça atividade comercial (no atacado ou varejo) exclusiva ou expressivamente com mercadoria imune, isenta ou consideradas já tributadas até o consumidor final: livraria, drogarias, materiais de construção, postos de combustíveis, sorveterias, comércio de peças e acessórios de veículos automotores, comércio de eletrodomésticos e eletroportáteis, pet shop, buffet com fornecimento de alimentação, distribuidora de bebidas, cosméticos, gelo, vidros, distribuidora de derivados de petróleo, concessionárias de veículos automotores, óticas, extração de pedras e areia, açougues, etc.;

III – contemplar Indústria não incentivada localizada no interior do Estado;

IV – contemplar Transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, rodoviário de cargas, aquaviário, aéreo e multimodal.

13) O regime de pagamento inicial será sempre EF quando contemplar o cadastramento de não optante do SN, nas seguintes atividades comerciais:

I – sapatarias, lojas de vestuário, confecções e acessórios, restaurantes e seus similares (fornecimento de alimentos, casas de chá, lanchonetes);

II – estabelecimento filial de Contribuinte já gravado por parcela de EF.

Obs: As atividades identificadas no Item I cujas mercadorias venham a ser contempladas pela sistemática da substituição tributária terão como forma inicial de pagamento do ICMS o regime Normal (NL). Vide Anexo II do Dec. nº 20.686/99.

14) O regime de pagamento do estabelecimento filial, em geral, acompanhará o da Matriz; 15) É possível estabelecer o regime de pagamento EF considerando CNAE-ICMS de atividade secundária. Exemplo: Atividade Principal – distribuidora de bebidas, Atividade Secundária - sapataria;

16) O regime de pagamento NL ou EF estabelecido no serviço de cadastramento independe de solicitação do requerente (Art. 41 e 42 do Dec. 20.686/99 - RICMS);

17) No Amazonas o valor mínimo da parcela de estimativa fixa é de R$ 60,00; 18) O valor, inicialmente cadastrado, da estimativa fixa será preferencialmente de:

I – R$ 60,00 para os contribuintes EF localizados no interior do Estado;

II – R$ 60,00 para contribuintes EF localizados na zona rural da cidade de Manaus ou em sua periferia (bairros mais afastados);

(5)

III – R$ 100,00 para estabelecimentos localizados, na cidade de Manaus, em bairros centrais ou de grande atividade empresarial (Centro, São Jorge, Cachoeirinha, Cidade Nova, etc);

IV – R$ 200,00 para estabelecimentos localizados em bairros nobres na cidade de Manaus (Vieiralves, Adrianópolis, parte do São Geraldo, etc);

V – R$ 250,00 para estabelecimentos localizados em centros comerciais ou galerias destinadas à cliente classe A e B;

VI – R$ 250,00 para indústria não incentivada localizada na capital;

VII – Residual e a partir de R$ 200,00 quando se tratar de filial de estabelecimento sujeito ao regime de pagamento EF.

19) A avaliação de outras informações ou dados podem ajudar na identificação do valor inicial da parcela de EF (análise de CNAE, valor do aluguel, montante do capital social, valor do IPTU do imóvel, área alugada, etc.), entretanto, deve-se levar em consideração que a GERA/DEARF pode, a qualquer momento, de ofício ou a requerimento do interessado alternar o regime de pagamento (NL para EF ou EF para NL) ou atualizar o valor da EF, baseada em informações fornecidas por sistemas de controle, pelo DEFIS, pelo contribuinte ou segundo orientação de política fiscal;

20) Ao contribuinte do ICMS, cadastrado no regime de pagamento EF ou NL e posteriormente constatada a sua opção pelo Simples Nacional, caberá de ofício (obrigatoriamente) e com vigência retroativa a data (período de referência) de deferimento da opção informada na Consulta Optantes – Portal do Simples Nacional / RFB:

a) a mudança do tratamento tributário para Simples Nacional; b) a mudança do regime de pagamento EF ou NL para SN;

c) a retirada da obrigatoriedade da entrega da Declaração de Apuração Mensal do ICMS – DAM e GI;

d) o cancelamento das parcelas da estimativa fixa em aberto, ainda que vencidas. 21) O desenquadramento da sistemática estabelecida pela LC 123/06 - Simples Nacional na esfera estadual ou nacional acarretará ao contribuinte, com vigência a partir da data do desenquadramento informado na Consulta Optantes – Portal do Simples Nacional / RFB:

a) o ingresso ou retorno ao regime de pagamento NL (normal);

b) o restabelecimento da obrigatoriedade do envio da DAM e GI, mediante apuração de ICMS na sistemática estadual.

Obs: O desenquadrado da opção do SN estará, sempre, subordinado a nova avaliação do regime de pagamento e valor da parcela realizadas pela GERA/DEARF.

22) Processos indeferidos e já arquivados pela GCAD/DEINF não serão desarquivados para nova análise de pedido de cadastramento.

Referências

Documentos relacionados

Este questionário tem o objetivo de conhecer sua opinião sobre o processo de codificação no preenchimento do RP1. Nossa intenção é conhecer a sua visão sobre as dificuldades e

determinou, nomeadamente: “III - Salvo prova em contrário, de ocorrência de circunstâncias excecionais, o acordo no qual o sócio e gerente de uma sociedade garante

Nesse mesmo período, foi feito um pedido (Processo do Conjunto da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro nº 860-T-72) pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil e pelo Clube de

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

F REQUÊNCIAS PRÓPRIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO ( MÉTODO ANALÍTICO ) ... O RIENTAÇÃO PELAS EQUAÇÕES DE PROPAGAÇÃO DE VIBRAÇÕES ... P REVISÃO DOS VALORES MÁXIMOS DE PPV ...

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

As questões acima foram a motivação para o desenvolvimento deste artigo, orientar o desenvol- vedor sobre o impacto que as cores podem causar no layout do aplicativo,

Contemplando 6 estágios com índole profissionalizante, assentes num modelo de ensino tutelado, visando a aquisição progressiva de competências e autonomia no que concerne