Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção
1 de Julho de 2009
Plano de Gestão de Riscos
de Corrupção e Infracções
Conexas
Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções
Conexas/ANSR
Decorrente da RECOMENDAÇÃO do Conselho de Prevenção da Corrupção, datado
de 1 de Julho de 2009 e tendo ali sido fixado um prazo de 90 dias para os Serviços
elaborarem um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, a
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária do Ministério da Administração Interna
consciente de que a corrupção é um sério obstáculo ao normal funcionamento das
instituições e que constitui, actualmente, uma das grandes preocupações não apenas
dos diversos Estados, mas também das organizações internacionais de âmbito global
e regional. A corrupção revela-se como uma ameaça aos Estados de Direito
democrático, prejudicando gravemente a fluidez das relações entre os cidadãos e a
Administração, bem como, obstaculiza o desejável desenvolvimento das economias e
o normal funcionamento dos mercados. Neste sentido, a ANSR apresenta o seu Plano
de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, que se estrutura como
seguidamente se descreve:
I-
Identificação dos responsáveis
II-
Organograma
III-
Identificação das áreas e actividades, dos riscos de corrupção e infracções
conexas, das medidas adoptadas, dos mecanismos de controlo interno e
dos responsáveis
IV-
Glossário de situações de corrupção e infracções conexas.
V-
Anexos
Recomendação do CPC, de 1 de Julho de 2009
Lei nº 54/2008 de 4 de Setembro
– Cria o Conselho de Prevenção
Rodoviária
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, 12 de Outubro de 2009
O Presidente
I - IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Presidente – Paulo Marques Augusto
Vice-Presidente – Luís Miguel Pereira Farinha
Director de Serviços da Unidade de Prevenção Rodoviária – Carlos Valença Lopes
Chefe de Divisão do Núcleo de Estudos e Planeamento – Helena Clemente
Chefe de Divisão do Núcleo de Fiscalização e Trânsito – Maria Margarida Janeiro
Directora de Serviços de Gestão de Contra-Ordenações – Isabel Brites
Chefe de Divisão do Núcleo de Coordenação de Registo, Arquivo e Notificação
–
Maria João Miranda
Chefe de Divisão do Núcleo de Coordenação, Processamento e Cobrança de Autos –
Anabela Arraiolos
Unidade
Orgânica
Sub Unidade
Missão
Principais Actividades
Riscos Identificados
Medidas Adoptadas
Mecanismos de
controlo interno
Responsáveis
NAGO
Assegurar, gerir emonitorizar: Lugar a preencher e IGAI - Serviço de relações públicas; - Organização de eventos externos e internos; - Intranet e internet - Assessoria de imprensa. Comunicação Institucional Mails institucionais Controlo da operacionalidade do sector da Receita, nomeadamente: - Arrecadação da receita proveniente das C.O. e sua distribuição às entidades competentes - Elaboração do orçamento e acompanhamento da execução orçamental; - Verificação e controlo das cobranças e resolução de problemas identificado pela equipa responsável pela cobrança de autos de C.O.;
NAGO
- Análise e processamento de pedidos de reembolso de autos de contra-ordenação; - Cabimentação da despesa;- Análise mensal dos indicadores financeiros; - Folow up de todos os processos em Tribunal; - Gestão e regularização dos cheques devolvidos; - Coordenação e gestão dos recursos humanos ligados ao sector da receita. Propor desenvolver e monitorizar: - Formas inovadoras de organização, gestão e funcionamento da ANSR; - Reclamações e formas inovadoras de resposta ao cidadão;
- Qualificação do pessoal; Lugar a preencher e IGAI - Expediente geral;
- Publicação dos actos administrativos. Elaborar, gerir, acompanhar
e monitorizar:
III - PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS
Recomendação de 1 de julho de 2009 -Conselho de prevenção da Corrupção
R. Públicas
Desenvolver todos os procedimentos relativos à área da informação, promoção e relações públicas da ANSR ÁREA DE (IM)PROVÁVEL RISCO, APENAS AO NÍVEL DE UMA PASSÍVEL, QUE NÃODETECTADA, DISCRICIONARIEDADE NO QUE TOCA AO TRATAMENTO DE PROCESSOS DA UNIDADE ORGÂNICA Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de
avaliação e decisão para: - Uniformização e implementação de normas e procedimentos; - sistema de gestão documental. Desenvolver todos os procedimentos relativos à área de Recursos Humanos da ANSR ÁREA DE (IM)PROVÁVEL RISCO, APENAS AO NÍVEL DE UMA PASSÍVEL, QUE NÃO
DETECTADA, DISCRICIONARIEDADE NO QUE TOCA AO TRATAMENTO DE PROCESSOS DA UNIDADE ORGÂNICA Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de
avaliação e decisão para: - Procedimentos e nomeação de júris diferenciados em função da tipologia dos concursos: - Gestão partilhada da aplicação do relógio de ponto; - Preparação de relatório anual do SIADAP. - Sic; - Manual de procedimentos; - Controlo exercido pelo Tribunal de Contas; - Controlo
exercido pela IGF; - Controlo das actividades exercido pela DGO/2ª delegação.
SAG
Desenvolver todos os procedimentos relativos à área dosServiços Administrativos Gerais da ANSR
GF
Desenvolver todos os procedimentos relativos à área Financeira e orçamental da ANSR ÁREA DE (IM)PROVÁVEL RISCO, APENAS AO NÍVEL DE UMA PASSÍVEL, QUE NÃODETECTADA, DISCRICIONARIEDADE NO QUE TOCA AO TRATAMENTO DE PROCESSOS DA UNIDADE ORGÂNICA Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de
avaliação e decisão para: - Registo de cabimentos; - Relatórios de arrecadação de receita; - Mapas de acompanhamento de execução orçamental; -Articulação com a UGCO para reembolsos e devolução de cauções.
ÁREA DE (IM)PROVÁVEL RISCO, APENAS AO
NÍVEL DE UMA PASSÍVEL, QUE NÃO
DETECTADA, DISCRICIONARIEDADE NO QUE TOCA AO TRATAMENTO DE PROCESSOS DA UNIDADE ORGÂNICA - SRH; - Sistema de gestão da assiduidade; - Bases de dados SIADAP 2 e 3; - Publicitação da
maioria dos actos praticados. Mecanismos de controlo,
à vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de
avaliação e decisão para: - Registo dos documentos entrados e saídos no sistema de gestão documental; - Plano anual de formação, em articulação com a SGMAI. - sistema de gestão documental; - Reclamações em formato electrónico; - Pulbicações em Diário da República.
RH
- Recrutamento de pessoal para a ANSR; - Elaboração pareceres e informações; - Assiduidade; - Cartões de identificação e livre trânsito; - SIADAP 2 e 3. Assegurar, gerir e monitorizar: - Procedimentos para aquisição de bens e serviços; Lugar a preencher e IGAI - Processo de conferimento de facturas; - Contratos de fornecimentos, de locação, de assistência técnica e de manutenção; - Stoks em armazem (definição de stoks míninos, de segurança, estimativas e monitorização de consumos, comunicação de necessidades de aquisição);
- Edifício sede da ANSR; - Parque automóvel; - Cadastro e inventário de bens. Desenvolver todos os procedimentos relativos à área de Recursos Humanos da ANSR ÁREA DE (IM)PROVÁVEL RISCO, APENAS AO NÍVEL DE UMA PASSÍVEL, QUE NÃO
DETECTADA, DISCRICIONARIEDADE NO QUE TOCA AO TRATAMENTO DE PROCESSOS DA UNIDADE ORGÂNICA Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de
avaliação e decisão para: - Procedimentos e nomeação de júris diferenciados em função da tipologia dos concursos: - Gestão partilhada da aplicação do relógio de ponto; - Preparação de relatório anual do SIADAP. - Recurso aos Acordos-Quadro celebrados pela ANCP; - Plataforma de Contratação Pública Electrónica, com registo das intervenções verificadas em cada procedimento aquisitivo; - Manual de procedimentos; - Registo dos procedimentos efectuados com recurso ao ajuste directo na base de dados - BASE.
GLA
Desenvolver todos os procedimentos relativos à área de Logística e Aprovisionamento da ANSR ÁREA DE POTENCIAL EXISTÊNCIA DE RISCOS, EMBORA NÃO DETECTADOS, DE CORRUPÇÃO E DE INFRAÇÕES CONEXAS Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de avaliação e decisão para: -procedimentos e nomeação de júris; - Programas de concursos e cadernos; - ponderação das necessidades de bens ou serviços; - Execução doscontratos e dos prazos de cumprimento e vigência; - Monitorização dos "serviços a mais"; - Formação dos diferentes intervenientes no processo aquisitivo, relativamente ao novo CCP; - Regra para procedimentos por ajuste directo, no sentido que, sempre que possível, sejam obtidos vários orçamentos; - Mecanismo de controlo "a posterior" dos moldes como foi efectivada a prestação de serviços. - SRH; - Sistema de gestão da assiduidade; - Bases de dados SIADAP 2 e 3; - Publicitação da
maioria dos actos praticados.
RH
Unidade
Orgânica Sub Unidade Missão Principais Actividades Riscos Identificados Medidas Adoptadas
Mecanismos de controlo
interno Responsáveis
Assegurar : Através:
A gestão do processo contra-ordenacional estradal, na sua componente administrativa, e a coordenação e melhoria contínua
global do mesmo
Do Sistema informático SIDACO (no futuro);
A decisão dos processos, designadamente de aplicação de coimas e sanções acessórias previstas
Informação de gestão do auto fornecida pelo Sistema Informático de Gestão de Autos
de contra-ordenação (SIGA); O apoio às entidades judiciais na instrução e tramitação dos processos
cíveis e criminais com origem em contra-ordenações estradais;
Controlo de acessos ao SIGA com diferentes perfis consoante
o tipo de intervenções autorizadas;
O apoio às entidades fiscalizadoras do trânsito
Utilização do Sistema informático de Gestão de Autos
(SIGA), onde assenta a tramitação processual das
contra-ordenações.
Controlo de acessos ao Sistema Informático de Registo
Individual do Condutor, com diferentes perfis;
A análise e reporte superior dos indicadores de desempenho associados à gestão do processo contra-ordenacional
Utilização do Sistema Informático de Registo Individual do Condutor.
Do registo das intervenções verificadas nas várias fases do processo contra-ordenacional,
através de auditorias permanentes aos sistemas, A elaboração e apresentação ao presidente da ANSR de propostas de
instruções técnicas e recomendações para as entidades fiscalizadoras e judiciais no sentido de maximizar a eficiência do processo e garantir
os seus objectivos disciplinadores;
Introdução de mecanismos de apoio à automatização do
processo decisório
Do manual de procedimentos
Assegurar: Através:
O processamento administrativo dos autos, coordenando a articulação com a entidade que, em regime de outsourcing, assegura a elaboração
das propostas de decisão;
Informação de gestão fornecida pelo Sistema Informático de Gestão de Autos de
contra-ordenação (SIGA);
A inquirição de testemunhas
Utilização do Sistema informático de Gestão de Autos
(SIGA), onde assenta a tramitação processual das
contra-ordenações
Informação de gestão fornecida pelo Sistema Informático de Gestão de Autos de
contra-ordenação (SIGA); Difusão das orientações necessárias à uniformização dos critérios de
decisão e da adequada tramitação dos processos;
Utilização do Sistema Informático de Registo Individual do Condutor - Utilização do Sistema Informático de Registo Individual do Condutor; O apoio à formação dos recursos do outsourcing ;
Desenvolvimento de uma funcionalidade no (Scot), que
permite a gestão de documentos apreendidos
- Do registo das intervenções verificadas nas várias fases do processo contra-ordenacional;
O registo de sentenças judiciais; Vídeo-conferência cuja
aprovação tem valor probatório
A devolução de cauções; - Do manual de procedimentos;
O apoio ao atendimento presencial dos cidadãos;
Assegurar: Alteração dos procedimentos de
registo de autos; Através: O registo dos autos levantados por infracções de trânsito no
respectivo sistema informático (SIGA)
Utilização do Sistema Informático de Registo Individual do Condutor
Correcção de discrepâncias do registo de autos através de uma
equipa de qualidade; O arquivo e gestão documental dos processos por contra-ordenações
de trânsito;
Utilização do Sistema de Contra-Ordenações de Trânsito (Scot),
que permite:
Informação de gestão fornecida pelo (SIGA)
A consulta dos processos por quem para tal tiver legitimidade;
Levantamento de autos de contra-ordenação e a transmissão electrónica de
dados para o SIGA;
Utilização do Sistema Informático de Registo Individual do Condutor
A emissão e controlo das notificações iniciais;
Impulsionar a uniformização e racionalização de
procedimentos
Do registo das intervenções verificadas nas várias fases do processo contraordenacional,
através de auditorias permanentes aos sistemas
(SIGA, SRIC e SCOT).
A emissão e controlo das notificações das decisões administrativas.
Aderir ao circuito de notificações via INCM, permitindo a eliminação do processamento manual de emissão e assinatura das
notificações;
Do manual de procedimentos
A emissão de certidões do Registo Individual do Condutor
Transmissão de dados do RIC à PSP através de ficheiros
electrónicos. III - PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS
Recomendação de 1 de julho de 2009 -Conselho de prevenção da Corrupção
UGCO Decisão de processos de contra-ordenação e assegurar a prestação de informações às entidades autuantes e judiciais ÁREA DE POTENCIAL EXISTÊNCIA DE RISCOS, EMBORA NÃO DETECTADOS,
DE CORRUPÇÃO E DE INFRACÇÕES CONEXAS
Aquisição do Sistema Informático de Instrução e Decisão de Autos de Contra-Ordenação (SIDACO), (processo de concurso a
decorrer).
Dra. Isabel Brites Directora de Serviços NCRAN Desenvolver e assegurar os procedimentos relativos ao processamento de autos de contra-ordenação, registo, arquivo e notificação no processo contra-ordenacional ÁREA DE POTENCIAL EXISTÊNCIA DE RISCOS, EMBORA NÃO DETECTADOS,
DE CORRUPÇÃO E DE INFRACÇÕES CONEXAS
Dra. Mª João Miranda Chefe de Divisão
UGCO
NCPCA Desenvolver e assegurar os procedimentos relativos ao processamento de autos de contra-ordenação ÁREA DE POTENCIAL EXISTÊNCIA DE RISCOS, EMBORA NÃO DETECTADOS,DE CORRUPÇÃO E DE INFRACÇÕES CONEXAS
Aquisição do Sistema Informático de Instrução e Decisão de Autos de Contra-Ordenação (SIDACO), (processo
de concurso a decorrer).
Dra. Anabela Arraiolos Chefe de Divisão
Inquirição de testemunhas recorrendo à vídeo-conferência,
com gravação dos depoimentos - Registo informático da apreensão/devolução de documentos no âmbito de
infracções de trânsito. Apoio ao call center em matéria de contra-ordenações.
Unidade
Orgânica
Sub
Unidade
Missão
Principais Actividades
Riscos Identificados
Medidas Adoptadas
Mecanismos de
controlo interno
Responsáveis
Recolher e analisar dados estatísticos de
sinistralidade rodoviária
Estudar comportamento dos utentes na via
pública, bem como a maior incidência de
acidentes, propondo medidas correctivas
Sensibilizar, informar e avaliar acções de
prevenção e segurança rodoviárias
Prestar apoio técnico ao OSR,
designadamente através da colaboração
na ENSR.
Contribuir com iniciativas e actualizações
legislativas sobre segurança rodoviária.
Coadjuvar a
implementação de
medidas de
prevenção e
segurança
rodoviárias
NEP
Manual de
procedimentos em
preparação.
Assegurar a realização de inspecções ás
vias designadamente nas zonas e períodos
de maior frequência de acidentes,
propondo medidas correctivas ás
entidades responsáveis pelas
infra-estruturas rodoviárias e pela fiscalização
Área de potencial existência de riscos, embora não detectados, de corrupção e infracções conexas
Área de potencial
existência de
riscos, embora
não detectados,
de corrupção e
infracções
conexas
Mecanismos de controlo, a vários níveis, com segregação de funções com diferentes níveis de avaliação e decisão, bem como com diferentes intervenientes no processo