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AVISO CONCURSO PÚBLICO N.º 2008/14 MEDICAMENTOS DIVERSOS ESCLARECIMENTOS

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AVISO

CONCURSO PÚBLICO N.º 2008/14 – MEDICAMENTOS DIVERSOS

ESCLARECIMENTOS

1. O Júri do Concurso Público n.º 2008/14, foi nomeado por despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde de 30/05/08 e é constituído por:

Vogais efectivos:

Isabel Carvalho – ACSS, que presidirá Sandra Nunes – ACSS

Laura Raposo – ACSS

Vogais suplentes:

Gabriela Lopes – ACSS Elisabete Cordeiro - ACSS

2. O Anúncio de Abertura deste Concurso Público foi publicado no DR n.º 114 II Série de 16/06/2008 e no JOUE n.º S110 de 07/06/2008.

3. Foram detectados os seguintes lapsos:

a) No art.º 3º das Cláusulas Técnicas Especiais falta o n.º 4, com a seguinte redacção: Para comprovação da capacidade técnica o concorrente deve entregar os seguintes documentos:

Cópia da declaração de autorização de distribuição de medicamentos por grosso emitida pelo INFARMED, quando aplicável.

(2)

b) No art.º 4º das Cláusulas Técnicas Especiais deve ser suprimido o n.º 2. c) No art.º 5º das Cláusulas Técnicas Especiais, onde se lê “(…) 18 (dezoito) meses, deve ler-se “(…) 12 (doze) meses”.

d) No anexo I ao caderno de encargos foi detectada a falta dos seguintes códigos:

A941 – ACETATO de CÁLCIO [660 MG; CÁP/COMP]

A942 - ACETATO de CÁLCIO + CARBONATO de MAGNÉSIO [110 MG + 60 MG; CÁP/COMP]

A447 – AMISULPRIDE [200 MG, COMP] A448 – AMISULPRIDE [50MG; COMP] B__ - BEZAFIBRATO C87 – CARVEDILOL [6,25MG; COMP] C88 – CARVEDILOL [25MG; COMP] C133 – CEFUROXIMA [250MG; COMP] C134 – CEFUROXIMA [500MG; COMP] C903 - CEFUROXIMA [125 MG;CÁP/ COMP] C493 – CIPROFLOXACINA [250 MG; CÁP/COMP] C494 – CIPROFLOXACINA [500 MG; CÁP/COMP] C495 - CIPROFLOXACINA [750 MG; CÁP/COMP] C266 - CLARITROMICINA [250MG; COMP] C492 - CLARITROMICINA [500 MG; CÁP/COMP]

(3)

D192 - DOMPERIDONA [10MG; COMP] E295 - EFEDRINA [30 MG/ML; F/AMP] F131 – FLUCONAZOL [150MG;CÁP] F133 – FLUCONAZOL [50MG;CÁP] F414 – FLUCONAZOL [200 MG/ 100 ML; F/AMP] F415 – FLUCONAZOL [400 MG/ 200 ML; F/AMP] F309 - FLUCONAZOL [200 MG;CÁP/COMP] G178 – GABAPENTINA [100 MG; CÁP/COMP] G179 – GABAPENTINA [300 MG;CÁP/COMP] G180 – GABAPENTINA [400 MG;CÁP/COMP] G45 – GEMCITABINA [1G; F/AMP] G46 - GEMCITABINA [200MG; F/AMP]

I23 – IMIPENEM+CILASTATINA [500MG+500MG;IV] I166 - IPRATRÓPIO BROMETO [250MCG/ 2 ML;AMP] I201 - ITRACONAZOL [100MG;CÁP]

L32 – LAMOTRIGINA [25MG;COMP] L33 – LAMOTRIGINA [50 MG;COMP] L31 – LAMOTRIGINA [100 MG;COMP]

L494 - LAMOTRIGINA [200 MG; CÁP/ COMP]

(4)

L495 - LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA [100 MG + 25 MG; CÁP/ COMP] M55 – MEROPENEM [1G; IV; F/AMP]

M56 - MEROPENEM [500MG;IV;F/AMP] M194 - MORFINA [50 MG/ 5 ML; F/AMP] M195 – MORFINA [100 MG/ 10 ML; F/AMP] M202 – MORFINA [20 MG/ 1 ML; F/AMP] M205 - MORFINA [200 MG/ 10 ML; F/AMP] O16 – OMEPRAZOL [40 MG; IV; F/AMP] O913 - OMEPRAZOL [40 MG;CÁP/ COMP] O105 – ONDANSETRON [4 MG/2 ML;FRS/AMP] O18 – ONDANSETROM [8MG/4 ML; F/AMP] O19 – ONDANSETROM (Cloridrato) [8 MG;COMP] P16 - PANTOPRAZOL [40MG; IV; F/AMP]

P396 - PARACETAMOL [1 G; IV; F/AMP] P244 - PRAVASTATINA [20MG; COMP] Q14 - QUETIAPINA (COMP.REVESTIDOS)[25 MG] Q15 – QUETIAPINA (COMP.REVESTIDOS) [100 MG] Q16 – QUETIAPINA (COMP:REVESTIDOS) [200 MG] Q23 - QUETIAPINA [150 MG;CÁP/ COMP] R922 – RABEPRAZOL [10 MG; CÁP/COMP]

(5)

R923 - RABEPRAZOL [20 MG; CÁP/ COMP] R2 – RAMIPRIL [1,25MG; CÁP] R3 – RAMIPRIL [2,5 MG; CÁP] R4 - RAMIPRIL [5MG; CÁP] R924 - RISPERIDONA [4 MG; CÁP/ COMP] ___ - RETPLASE R66 – ROCURONIO [50MG/5 ML;F/AMP] S355 – SALBUTAMOL [2,5 MG; 2,5 ML; F/AMP] S356 - SALBUTAMOL [5 MG; 2,5 ML; F/AMP] S76 – SINVASTATINA [20MG; COMP] S351 – SINVASTATINA [10 MG; CÁP/ COMP] S352 – SINVASTATINA [40 MG; CÁP/ COMP] T253 - TIZANIDINA [2 MG; COMP] T132 - TOPIRAMATO [200MG; CÁP/COMP] T143 - TRAMADOL(Cloridrato) [100MG/2ML;F/AMP] V910 - VITAMINA A COMPOSTA (creme) [BISN]

e) Na tabela dos países foi introduzida a Comunidade Europeia.

(6)

“A Teva distribui/comercializa em exclusivo os produtos de uma empresa que se encontra sediada em Portugal mas que não possui alvará de distribuição.

Como se pretende incluir na nossa propostas o fornecimento desses medicamentos, gostaríamos de saber o seguinte:

- É possível a inclusão na proposta de fornecimento de medicamentos cuja Teva não seja titular da AIM;

- Pode-se apresentar um documento do actual titular de AIM desses medicamentos declarando em como a Teva é a distribuidora dos seus produtos? - Caso a situação atrás exposta nao seja possível qual é a vossa recomendação?”.

Sim é possível. A empresa actuará como distribuidora do produto, sendo que deverá fazer acompanhar a sua proposta de uma declaração de autorização de comercialização por parte do titular do AIM.

Nos termos do Artº 4 do programa do concurso CP2008/14, vem a Teva Pharma solicitar esclarecimento sobre a não introdução dos, infra descritos, princípios activos e respectivas dosagens que foram solicitadas através dos faxes datados de 09/06/2008 e 29/11/2007.Essa solicitação prende-se com o facto de a Teva Pharma ser detentora de Autorização de Introdução no Mercado (AIM) de Medicamentos Genéricos, os quais produzirão em termos económicos uma significativa poupança para o Estado, pelo que nestes termos se solicita ao Digníssimo Júri que se digne deferir a supra referida pretensão.

Código IGIF Artigo

A14 ACARBOSE [100MG; COMP]

A15 ACARBOSE [50MG; COMP]

A447 AMISULPRIDE [200 MG,COMP] A448 AMISULPRIDE [50MG; COMP] A 488 Anastrozol[1MG; COMP]

B 133 Bleomicina [15MG; F/AMP] B 218 Bicalutamida [50MG; COMP]

B162 BUDESONIDO (Susp. p/a inal. por nebulização) [1MG;2ML;AMP] C87 CARVEDILOL [6,25MG; COMP]

C88 CARVEDILOL [25MG; COMP] C133 CEFUROXIMA [250MG; COMP] C134 CEFUROXIMA [500MG; COMP]

(7)

C494 CIPROFLOXACINA [500 MG; CÁP/COMP] C495 CIPROFLOXACINA [750 MG; CÁP/COMP] C 227 Cisplatina [100MG/100ML; F/AMP] C266 CLARITROMICINA [250MG; COMP] C492 CLARITROMICINA [500 MG; CÁP/COMP E 38 Epirrubicina [10MG/5ML; F/AMP] E 39 Epirrubicina [50MG/25ML; F/AMP]

F 134 Fludarabina [50MG/2ML; Conc. Sol. Perfusão] F285 FILGRASTIM [300 MCG; F/AMP] F103 FILGRASTIM [300MCG; SERINGA] F104 FILGRASTIM [480 MCG/0,5ML; SERINGA] F105 FINASTERIDA [5MG; COMP] G178 GABAPENTINA [100 MG; CÁP/COMP] G179 GABAPENTINA[300 MG;CÁP/COMP] G180 GABAPENTINA [400 MG;CÁP/COMP] G174 GLICLAZIDA A.P. [30 MG; CÁP/COMP] I 23 Imipenem + Cilastatina [500MG+500MG;IV] I 171 Irinotecano [100MG/5ML; F/AMP]

I 172 Irinotecano [40MG/2ML; F/AMP]

L 68 Levofloxacina (SOL.INJ)[5MG/ML; 100 ML;FRS/AMP] 53 LETROZOLE [2,5MG; COMP]

M 55 Meropenem [1G; IV; F/AMP] M 56 Meropenem [500MG;IV;F/AMP] O16 OMEPRAZOL [40 MG; IV; F/AMP]

O105 ONDANSETRON [4 MG/2 ML;FRS/AMP] O18 ONDANSETROM [8MG/4 ML ;F/AMP] O 19 Ondansetrom (Cloridrato) [8 MG;COMP] M78 METFORMINA [850MG; COMP]

P 4 Pamidronato [30MG/10ML; Conc. Sol. Perfusão] P5 Pamidronato [90MG/30ML; Conc. Sol. Perfusão] P16 PANTOPRAZOL [40MG; IV; F/AMP]

P244 PRAVASTATINA [20MG; COMP]

Q14 QUETIAPINA (COMP.REVESTIDOS)[25 MG] Q15 QUETIAPINA (COMP.REVESTIDOS)[100 MG]

(8)

Q16 QUETIAPINA (COMP:REVESTIDOS)[200 MG] Q17 QUETIAPINA (COMP:REVESTIDOS)[300 MG] R66 ROCURONIO [50MG/5 ML;F/AMP] S76 SINVASTATINA [20MG;COMP T253 TIZANIDINA [2 MG; COMP] Artigo

Alendronato de Sódio 70MG Comp Bicalutamida [150MG; COMP] Carboplatina [600MG/60ML; F/AMP] Cefuroxima Axetil 125mg Comp

Doxorrubicina (SOL.INJ)[2MG/ML; 5 ML;FRS/AMP Doxorrubicina (SOL.INJ)[2MG/ML; 25 ML;FRS/AMP Doxorrubicina (SOL.INJ)[2MG/ML; 100 ML;FRS/AMP Epirrubicina SOL.INJ 20MG/10ML; F/AMP,

Epirrubicina SOL.INJ, 150mG/75ML; F/AMP Epirrubicina SOL.INJ, 200MG/100ML; F/AMP Fluconazol SOL.INJ 200mg/100ml

Fluconazol SOL.INJ 400mg/200ml

Gemcitabina 1GR; Pó para Sol. Perf, F/AMP Gemcitabina 200MG Pó para Sol. Perf, F/AMP Glimepirida 1mg Comp

Glimepirida 2mg Comp Glimepirida 3mg Comp Glimepirida 4mg Comp

IPRATRÓPIO BROMETO, (Sol. p/a inal. por nebulização) [250MCG/ 2 ML;AMP] Lamotrigina 25mg Comp

Lamotrigina 50mg Comp Lamotrigina 100mg Comp Lamotrigina 200mg Comp Losartan 50mg Comp

Losartan + Hidroclorotiazida 100mg + 25mg Comp Metformina 1000mg Comp

(9)

Oxaliplatina 50mg/10ml Sol. Inj, F/AMP Oxaliplatina 100mg/20ml, Sol. Inj., F/AMP Quetiapina 150mg Comp

Rabeprazol 10mg Comp Gatro. Resist Rabeprazol 20mg Comp Gatro. Resist Risperidona 4mg Comp

Risedronato 35mg Comp

Salbutamol (Sol. p/a inal. por nebulização) [2.5MG/ 2,5ml;AMP] Salbutamol (Sol. p/a inal. por nebulização) [5MG/ 2,5ml;AMP] Sinvastatina 10mg Comp

Sinvastatina 40mg Comp Tibolona 2,5mg Comp Topiramato 200mg Comp

Vinblastina 10mg/10ml Sol. Inj, F/AMP

Os medicamentos a que correspondem os códigos A488, B133, B218, C227, E38, E39, F134, F285, F103, F104, I171, I172 e L53, bem como os medicamentos: Bicalutamida 150 mg, Carboplatina 600 mg, Doxorrubicina 10 mg, 50 mg e 200mg, Epirrubicina 20 mg, 150 mg e 200 mg e Vinblastina 10 mg, encontram-se incluídos no CP 2008/6 – Medicamentos do foro oncológico, que se encontra para aprovação do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Quanto aos medicamentos a que correspondem os códigos A14, A15, F105, G174, M78, P4 e P5, bem como os medicamentos: Ácido Alendrónico 70 mg, Glimeppirida 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg, Metformina 1000mg, Risedronato 35 mg, e Tibolona 2,5 mg, estão incluídos na CP 2008/7 – Hormonas e outros medicamentos usados no tratamento das doenças, o qual se encontra aberto. No que toca aos restantes medicamentos ou já estavam previstos na lista a concurso ou vão ser agora incluídos conforme o ponto 3 dos presentes esclarecimentos.

(10)

Nos termos do Artº 4 do programa do concurso CP2008/7, vem a Teva Pharma solicitar os seguintes esclarecimentos relativamente ao Programa do Concurso e às Cláusulas Técnicas Especiais:

Programa de Concurso

No número 6 do artigo 8º (Formalização das Propostas) é estabelecido que os documentos submetidos quando em língua estranjeira devem ser acompanhados de uma tradução simples. Gostaríamos de saber se as cópias do requerimentos ao Infarmed como comprovativo da submissão da AIM também deverão ser traduzidas (a submissão ao Infarmed é feita centralmente pelo que os requerimentos estão todos em Inglês).

No caso dos medicamentos sem AIM em Portugal aceita-se a documentação em inglês podendo, posteriormente, o júri ou a ACSS vir a solicitar a tradução, se necessário.

Cláusulas Técnicas Especiais Artigo 3º

No número 3 do artigo 3º indica que para os medicamentos não detentores de AIM em Portugal, de acordo com a alínea b do número do artigo2º, deverão ser enviados os seguintes documentos, se aplicável:

- Documento que comprove a autorização de introdução no mercado, emitido pea comissão europeia, ou pela(s) entidade(s) competente(s)do Estado8s) Membro(s) - Cópia do requerimento de autorização de introdução no mercado, dirigido ao Infarmed

- Cópia actualizada do resumo das características do medicamento A dúvida é se este documentos têm de ser todos apresentados (situação cumulativa) ou apenas apresentamos aqueles que se aplicam a cada uma das situações?

Apenas os que se aplicam a cada uma das situações.

No número 4 do Artigo 6º afirma-se que o número 2 (preço unitário proposto superior ao PVA não é seleccionado) será aplicável a todas as dosegens desde que exista pelo menos uma com PVP aprovado. Na leitura deste alínea ficamos com a seguinte dúvida:

- Entende-se por "pelo menos uma das dosagens", dosagens de um produto associado a um Titular de AIM específico ou a uma dosagem com PVP do medicamento independentemente do seu titular?

(11)

- Para produtos que não possuam PVP aprovado, existirá base de comparação ao preço unitário proposto? Ou serão incluídos no concurso sem qualquer

comparação' Será o preço proposto revisto posteriormete aquando da aprovação do PVP?

Não há base de comparação.

Não será revisto por iniciativa da ACSS.

- Para os produtos que ainda não têm AIM aprovada em Portugal (foram apenas submetidos) deveremos propor um preço ou este apenas será proposto após a concessão da AIM?

Têm de propor um preço na proposta.

5. A empresa Farma APS, Produtos Farmacêuticos, SA solicita os seguintes esclarecimentos:

“ 1. O nº 2 do artº 6ºdo Programa de Concurso refere que o documento comprovativo da capacidade técnica é exigido nas Clausulas técnicas, no entanto a mesmas nada referem quanto ao Alvará de Distribuidor de Medicamentos emitido pelo INFARMED, questiona-se este documento não é exigo?

Veja-se o ponto 3 a) dos presentes esclarecimentos.

2. O nº 6 do artº 8º, nada refere quanto à exigência de declaração sobre a aceitação da sua prevalência, para todos os efeitos, sobre os respectivos originais, esta declaração não é exigida?

Não. A declaração não é exigida, mas a tradução prevalece para todos os efeitos, sobre os respectivos originais.

3.. No ponto 5 do artº 15º do Programa de Concurso ".... o qual não poderá ser superior a €50,..." pretende-se saber se o concorrente que colocar um valor superior a €50 será excluído?

Não será excluído, mas o valor a considerar serão os 50€. Se o concorrente não concordar poderá retirar a proposta.

(12)

Solicita-se ainda e conforme carta/fax enviado em 04/Junho/2008 a introdução dos seguintes produtos na lista de produtos a concurso;

P396 - PARACETAMOL 1G;IV;F/AMP S96 - SOMATOSTATINA 3MG FRS AMP P16 - PANTOPRAZOL 40MG IV FRS/AMP

No que toca aos medicamentos a que correspondem os códigos P396 e P16, veja-se o ponto 3 destes esclarecimentos.

Quanto ao S96, o mesmo consta do CP 2008/7 que se encontra aberto.

6.A EMPRESA Grunenthal, SA, solicita os seguintes esclarecimentos:

Ao analisarmos a lista dos artigos a concurso (concurso Público Nº.2008/14) verificámos que está em falta um dos produtos cuja inclusão tínhamos solicitado. Composição do produto: vitamina A, óleo de girassol, vitamina E e óxido de zinco Nome comercial: (Halibut Derma Creme).Uma vez que julgamos ter havido lapso, vimos solicitar a vossa melhor atenção para a possibilidade de o mesmo ser incluído na referida lista.

No que ao medicamento a que corresponde o código V910 veja-se o ponto 3 destes esclarecimentos.

7.A EMPRESA Hikma Farmacêutica, Lda, solicita os seguintes esclarecimentos:

“ARTº2º - SELECÇÃO DOS PRODUTOS

Podemos englobar produtos cujas submissões de AIM já foram ao INFARMED mas os mesmos só constarão no Contrato Público de Aprovisionamento quando essa concessão de AIM for atribuída.”

É correcto o entendimento do concorrente.

“A chave de encriptação é-nos atribuída na altura de submissão electrónica, certo?”

(13)

A chave de encriptação é escolhida pela empresa, quando está a inserir a sua proposta, concretamente na seguinte fase:

1. Clicar em Inserir proposta.

2. À pergunta “deseja que esta seja a proposta principal?” responde, clicando, OK (uma vez que não se admitem propostas com variantes).

3. Introduzir uma chave de encriptação. 4. Confirmar essa chave.

5. Clicar em encriptar proposta.

8.A EMPRESA Overpharma Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda, solicita os

seguintes esclarecimentos:

“a) Tendo solicitado em 15/10/2008 a introdução dos Produtos: Irinotecano100mg / 5 ml – Irinotecano 40 mg / 2 ml – Morfina 50 mg / 5 ml – Morfina 100 mg / 10 ml – Morfina 20 mg / 1ml – Morfina 200 mg / 10 ml e Efedrina 3% - 30 mg / 1 ml, conforme fax/email e tendo recepcionado a confirmação da mesma, conforme e-mail de 22/10/2008,verificámos que os mesmos não se encontram na listagem dos produtos a concurso.

Os medicamentos Irinotecano 100 mg/5 ml e Irinotecano 40 mg/2ml constam do CP 2008/6 – Medicamentos do Foro Oncológico, que se encontra a aguardar despacho de aprovação do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Quanto à Morfina e à Efedrina 3%, veja-se o ponto 3 destes esclarecimentos.

b) Verifica-se que neste concurso e na actual listagem existem produtos nos quais não constam algumas apresentações com consumo de relevo hospitalar. Assim, solicitamos a V. Exas. a oportunidade da inclusão das apresentações que sugerimos abaixo dado que, consideramos haver uma significativa economia para o Serviço Nacional de Saúde.

Posição nº - D194

Actual – DOMPERIDONA [ 10MG;SUP.]

(14)

Posição nº - C268

Actual – CLARITROMICINA [ 500MG;IV.] Sugerimos:

– CLARITROMICINA ( 250MG;CAP.) - CLARITROMICINA ( 500MG;CAP.) Posição nº - E172

Actual – ETOPOSIDO [ 50MG;CAP.] Sugerimos:

– ETOPOSIDO ( 200MG;IV.) - ETOPOSIDO ( 100MG;5ML.) Posição nº - O15

Actual – OMEPRAZOL [ 20MG;CAP.]

Sugerimos – OMEPRAZOL ( 40MG;IV;10ML) Posição nº - R92

Actual – RAMIPRIL [ 10MG;CAP./ COMP] Sugerimos:

– RAMIPRIL ( 5MG;CAP./ COMP) - RAMIPRIL ( 2,5MG;CAP./ COMP) - RAMIPRIL ( 1,25MG;CAP./ COMP) Posição nº - T298

Actual – TRAMADOL+PARACETAMOL[(37,5+325)MG;CAP./ COMP] Sugerimos – TRAMADOL ( 100MG;IV;2ML)

Posição nº - M919

Actual – METROTREXATO 10 MG/ML; SERIN. Sugerimos – METROTREXATO (1G;IV;10ML)

(15)

Os produtos ou se encontram incluídos no CP 2008/6 – Medicamentos do foro oncológico ou no ponto 3 destes esclarecimentos.

c) No ponto 5 do Artigo 15º - Características de Preços, vem mencionado o seguinte "Sempre que exista um valor mínimo para cada nota de encomenda, o qual não poderá ser superior a €50, ..." ao analisarmos este ponto e dado que o custo de transporte representa cerca de 15% de cada venda efectuada, vimos por este meio sugerir a alteração do valor para €100, como valor mínimo de encomenda.

Mantém-se o valor previsto no caderno de encargos.

d) Tendo obtido recentemente os AIM referentes aos medicamentos PANTOPRAZOL 40 MG IV vimos por este meio solicitar a sua inclusão no concurso supracitado, dado que, consideramos haver uma significativa economia para o Serviço Nacional de Saúde.

Veja-se o ponto 3 destes esclarecimentos.

e) Verifica-se que neste concurso não constam alguns medicamentos com consumo hospitalar significativo. Assim, sugerimos a V. Exas. a oportunidade da inclusão dos seguintes medicamentos: ITRACONAZOL 100MG CAPS. e PRAVASTATINA 20MG COMP.

Veja-se o ponto 3 destes esclarecimentos.

f) Tendo obtido recentemente os AIM referentes ao medicamento FLUCONAZOL Cápsulas, vimos por este meio solicitar a sua inclusão no concurso supracitado, dado que, consideramos haver uma significativa economia para o Serviço Nacional de Saúde. Assim, sugerimos que considerem as seguintes apresentações:

Posição F133 - FLUCONAZOL 50MG caps. Posição F131 - FLUCONAZOL 150MG Caps. Posição F309 - FLUCONAZOL 200MG Caps.

(16)

9. A EMPRESA B. Braun Medical Médicos e Farmacêuticos, Lda, solicita os

seguintes esclarecimentos:

A

Condições Jurídicas Gerais

Artigo 3.º - Âmbito de Aplicação dos contratos

1. Os contratos são Válidos para todas as instituições integradas no Serviço Nacional de Saúde.

i) É correcto o entendimento que nos termos do art.º 3.º das cláusulas jurídicas gerais do caderno de encargos, os CPA serem aplicáveis às instituições e serviços do SNS, independentemente da sua natureza jurídica; quer isto dizer que os CPA são obrigatoriamente aplicáveis de forma imperativa aos hospitais e demais entidades adquirentes constituídas sob a forma de entidade pública empresarial?

É correcto o entendimento do concorrente.

Nos termos do art.º 25º do Programa de Concurso a aquisição dos bens abrangidos pelo presente concurso é de carácter obrigatório para as Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, excepto se dispensadas por despacho do Ministro da Saúde.

ii) Quanto aos serviços e organismos integrados nos Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, os CPA são vinculativos para os mesmos?

As Regiões Autónomas não pertencem ao SNS, pelo que não estão sujeitas à obrigatoriedade de aquisição através dos CPA.

Artigo 5.º - Prazo de validade dos Contratos Públicos de Aprovisionamento

Nos termos do ponto 3 do Artigo 5.º, durante o período de vigência dos CPA, ficam os fornecedores obrigados a actualizar os documentos comprovativos da inexistência de dívidas à Segurança Social e à Administração Fiscal.

(17)

Prevendo o presente caderno de encargos a possibilidade de consentimento de consulta electrónica das referidas actualizações.

No caso em que o fornecedor opte por consentimento electrónico da actualização dos seus documentos, pretende saber-se, como está previsto pela ACSS, a apresentação das referidas autorizações?

A ACSS através da Unidade Operacional de Contratos e Aquisições, após a homologação dos CPA, solicitará aos fornecedores a documentação necessária.

Artigo 11º - Obrigações do Fornecedor

1. Os fornecedores obrigam-se, perante a ACSS, IP a:

• No prazo máximo de 10 (dez) dias, comunicar quaisquer alterações ao pacto social.

Perante os requisitos deste ponto é possível proceder em conformidade com o disposto no Decreto Lei nº 114/2007 de 19 de Abril?

O Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de Abril, institui a faculdade de dispensa, no relacionamento com os serviços públicos, de apresentação de certidão comprovativa de situação tributária ou contributiva regularizada.

A regra das condições jurídicas gerais a que o interessado se refere no seu pedido de esclarecimentos refere-se, não à comprovação da regularidade da situação tributária ou contributiva, mas sim a alterações ao pacto social, matéria que não é objecto de qualquer regulação no Decreto-Lei n.º 114/2007, o que dificulta a compreensão do sentido da pergunta do interessado.

Parece que a pergunta do interessado, ainda que formulada de forma ambígua e geradora de dúvidas, é no sentido de saber se o fornecedor pode, para efeitos do cumprimento desta regra das condições jurídicas, conferir à entidade adjudicante acesso à certidão permanente de registo comercial da empresa. De facto, a certidão permanente está hoje disponível on-line e pode ser consultada por terceiros, o que poderá ter levado o interessado a assumir que a essa situação é aplicável o Decreto-Lei n.º 114/2007.

(18)

Caso seja esta a interpretação correcta do pedido de esclarecimento, há que referir que, nos termos das condições jurídicas gerais, ocorrendo uma alteração ao pacto social da empresa, esta deve comunicar tal facto no prazo máximo de 10 dias, estando subjacente que o faça juntando a correspondente certidão do registo comercial. Ora, se actualmente existe a possibilidade de dispor das certidões por duas vias – em formato papel ou em formato digital – não se vê como poderá ser negada ao fornecedor a possibilidade de, ao comunicar a alteração ao pacto social, e em lugar de apresentar certidão em papel, indicar à entidade adjudicante os dados que permitirão a esta consultar on-line a certidão permanente.

Assim, caso a pergunta do interessado tenha o sentido que atrás identificámos, a resposta a essa pergunta é afirmativa: o fornecedor pode indicar à entidade adjudicante os dados que permitirão a esta a consulta on-line da certidão permanente do registo comercial, desde que cumpra o prazo máximo de 10 dias.

B

Cláusulas Técnicas Especiais

Artigo 6° – Características dos Preços

Ponto 4, solicita-se que seja esclarecido como poderá ser aplicada a norma referida neste ponto?

Será calculado o PVA do medicamento com a dosagem mais próxima.

C

Anexo I – Lista e Quantidades dos Artigos a Concurso

As posições a seguir indicadas fazem parte de concursos/contratos que se encontram em vigor na ACSS, solicita-se esclarecimento, se as mesmas foram incluídas por lapso no presente concurso ou caso contrário se serão retiradas dos CPA actuais?

Posição Descrição

A222 ÁGUA ESTERILIZADA P.P.I. (10ML) A224 ÁGUA ESTERILIZADA P.P.I. (20ML) A225 ÁGUA ESTERILIZADA P.P.I. (5ML) C347 CLORETO DE SÓDIO 0,9% (10ML)

(19)

C352 CLORETO DE SÓDIO 0,9% (20ML) C356 CLORETO DE SÓDIO 0,9% (5ML)

E293 ELECTRÓLITOS + GELATINA (500ML; IV; EMB) M253 METRONIDAZOL (500MG; IV; SACO)

M146 METRONIDAZOL (500MG; IV; F/AMP)

M203 MORFINA 1% S/ CONSERVANTE (10MG; 1ML; F/AMP) S199 SUXAMETÓNIO (CLORETO) (500MG/10ML; F/AMP) *

* esta posição é igual à posição S183 10068747 constante do CP 2/2005

Nos termos do nº 2 do art.º 6º dos Cadernos de Encargos dos Concursos, os CPA mantém-se em vigor por um período de tempo indeterminado, que termina com a entrada em vigor de novo CPA.

Assim, após a homologação dos novos CPA os anteriores serão retirados.

D

Formulário electrónico

1) No campo País Emissor, solicita-se esclarecimento no sentido de saber se este campo diz respeito à Autorização de Introdução no Mercado, do produto proposto, ou se pelo contrário diz respeito ao País de origem do produto?

Diz respeito ao país emissor da Autorização de Introdução no Mercado.

1.1) O referido campo, apenas aceita informação numérica, uma vez que não existe uma tabela de conversão, solicitamos, indicação para preenchimento do mesmo.

Por lapso não se encontrava associada a tabela de países, o que se corrige agora.

2) No campo valor Mínimo da Nota de Encomenda: É aceite como valor mínimo da encomenda 1 caixa completa do produto proposto? ou pelo contrário o valor mínimo terá que ser dado em Euros?

O valor mínimo da nota de encomenda será dado em Euros.

As instituições terão sempre de adquirir no mínimo uma embalagem, mesmo que o seu valor seja superior ao valor mínimo da nota de encomenda.

(20)

2) No campo "Custos adicionais de transportes (R.Autó)", que tipo de regime de custos é aceite? (i) Custo da factura relativo a transporte não próprio? (ii) Preço por Km?

O concorrente neste campo é livre de estabelecer o regime de custos, para as Regiões Autónomas.

10. A EMPRESA Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda. vem, nos termos do disposto no artigo 4º do Programa de Concurso, do “CONCURSO PÚBLICO PARA A

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA A ÁREA DA

SAÚDE, COM VISTA AO FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS DIVERSOS ÀS INSTITUIÇÕES E

SERVIÇOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE” (Concurso Público n.º 2008/14),

apresentar o seu pedido de esclarecimentos, nos termos seguintes:

1. No artigo 1º, n.º 1, do Programa de Concurso, dispõe-se que o Concurso Público acima referido se destina à “celebração de contratos públicos de aprovisionamento para a área da saúde com vista ao fornecimento de Medicamentos Diversos às Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, à excepção das entidades dispensadas por despacho de Sua Excelência a Ministra da Saúde”.

Por outro lado, no artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso, dispõe-se ainda que “1. As aquisições dos bens abrangidos pelo presente concurso são de carácter obrigatório para as Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, excepto se dispensadas por despacho do Ministro da Saúde, podendo essa competência ser delegada e subdelegada.

2. A dispensa referida no número anterior pode resultar, designadamente, do surgimento no mercado de medicamentos genéricos que desempenhem a mesma função terapêutica dos medicamentos que constituem o objecto do presente contrato.”

Face à redacção do artigo 1º, n.º 1 e do artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

a) A entidade que requerer a dispensa daquela obrigação tem de justificar o motivo por que a pede para determinado medicamento em concreto apresentando a respectiva motivação? Pode a entidade solicitar a dispensa em geral? Pode a entidade não apresentar qualquer justificação e mesmo assim ser-lhe concedida a dispensa?

(21)

abrangidos pelo presente concurso é de carácter obrigatório para as Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, excepto se dispensadas por despacho do Ministro da Saúde.

O interessado pretende esclarecimentos sobre os aspectos do pedido da entidade que requer a dispensa, mas a esse respeito cabe dizer que das peças concursais não resulta que a dispensa deve ser realizada a solicitação de quaisquer entidades, pelo que fica prejudicada a resposta a essa parte do pedido de esclarecimentos.

A ocorrer a dispensa, os fundamentos e a abrangência,da mesma constarão do próprio despacho, chamando-se a atenção para o facto de os fundamentos indicados no n.º 2 do artigo 25.º do Programa de Concurso serem meramente exemplificativos. Isto significa que quaisquer dispensas que eventualmente ocorram poderão ser fundamentadas com base em quaisquer outros factos que, no contexto da política de aquisições do Ministério da Saúde, se entenda justificarem essa medida.

A dispensa prevista não se refere a medicamentos em concreto, mas sim a instituições do SNS.

b) A dispensa pode ser pedida para a totalidade do Contrato Público de Aprovisionamento? Ou apenas para parte do mesmo?

As peças concursais não estabelecem limitação máxima ou mínima ao âmbito possível das dispensas

c) Em que situações se admite a possibilidade de deferimento da dispensa solicitada (fundamentos) pelas entidades?

Ver respostas anteriores.

d) Qual a utilidade prática do Contrato Público de Aprovisionamento se se admitir a dispensa em geral e sem necessidade de fundamentação?

A acontecer a dispensa para alguns hospitais, os CPA serão aplicáveis a todas as outras instituições do SNS.

(22)

e) Qual a garantia que os concorrentes têm de que o Contrato Público de Aprovisionamento não vai ficar sem objecto, uma vez que se admite em geral que todas as entidades procedam às aquisições sem ser ao seu abrigo?

Ver resposta anterior.

f) Em que termos se admite a possibilidade da delegação de poderes prevista no artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso? Designadamente, até que nível se admite a mesma? Pode a mesma ser feita a favor das Instituições obrigadas pelo Contrato Público de Aprovisionamento permitindo que estas se auto-excluam do Contrato Público de Aprovisionamento que vier a ser formalizado?

Será sempre salvaguardado que qualquer eventual decisão de dispensa será tomada por uma entidade que não tenha, ela própria, interesse na decisão.

2. No artigo 4º, n.º 3, do Programa de Concurso, prevê-se que “Os esclarecimentos (…) serão prestados, por escrito, até ao segundo terço do referido prazo. A falta de resposta até esta data poderá justificar o adiamento do concurso”.

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

a) O adiamento em número de dias no prazo de apresentação das propostas será idêntico ao número de dias de atraso na prestação dos esclarecimentos?

O adiamento do prazo de entrega das propostas terá a duração adequada à natureza dos fundamentos que o justificam, sendo à partida previsível que o adiamento seja idêntico ao númeo de dias de atraso na prestação dos esclarecimentos.

b) O adiamento será comunicado a todos aqueles que tenham adquirido os documentos concursais?

Dado que os documentos concursais não são adquiridos, o adiamento será comunicado no site do catálogo e por outros meios que o júri entenda convenientes, tal como consta do n.º 3 do art.º 15.º.

3. No artigo 6º, n.º 5, do Programa de Concurso, dispõe-se que “Os concorrentes podem ainda apresentar outros documentos que possam permitir a apreciação da aptidão para a boa execução do contrato a celebrar, no que respeita às condições de carácter financeiro e técnico”.

(23)

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

a) Os documentos referidos servirão apenas para complementar a demonstração da capacidade técnica e financeira?

É correcto o entendimento do concorrente.

b) Que documentos admite a ACSS como passíveis de se incluírem neste ponto específico do programa de concurso?

Os que o concorrente entenda pertinentes relativamente a algum caso específico.

4. No artigo 9º, n.º 4, do Programa de Concurso, dispõe-se que “Os documentos referidos em 1 e 2 deste artigo devem obrigatoriamente constituir dois fascículos únicos, com todas as folhas numeradas sequencialmente, criado por processo que impeça a separação ou acréscimo de folhas, devendo a primeira folha incluir um índice da documentação, bem como mencionar o número total de folhas que constituem o mesmo.”

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

a) Quando se refere o processo de numeração por folhas, tal significa que mesmo nas páginas escritas na parte da frente e no seu verso só terá de estar aposta a numeração na parte da frente dessa folha? Ou também deverá ser contabilizado o verso?

A numeração deverá ser colocada apenas na parte da frente das folhas.

b) Se os documentos referentes a cada um dos invólucros 1 e 2 não couberem num único fascículo, como é que se fará a numeração sequencial? Tendo em conta a totalidade das páginas dos fascículos que se afigurarem necessários? Ou tendo em conta o número total de páginas de cada fascículo?

Este assunto fica ao critério do concorrente.

Na folha de rosto deverá ser clara a opção tomada pelo concorrente, indicando o número de fascículos e respectiva paginação.

c) É correcto o entendimento de que a numeração das folhas pode ser manual, informática ou através de carimbo?

É correcto o entendimento do concorrente.

d) Como é que se procede à numeração sequencial no suporte digital da proposta?

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A numeração é apenas na proposta em papel, não sendo feita na proposta submetida por via electrónica.

Em suporte electrónico não existe campo para a numeração das páginas, mas os documentos impressos em resultado da submissão online têm de ser numerados.

e) A proposta em suporte electrónico também terá de estar numerada sequencialmente?

Ver resposta anterior.

f) A primeira folha de cada fascículo também conta para efeitos de contagem do número de páginas totais?

Sim.

g) Onde deverão ser incluídos os instrumentos de mandato?

Os instrumentos de mandato são considerados documentos que acompanham a proposta, pelo que devem ser incluídos no invólucro da proposta.

5. No artigo 12º do Programa de Concurso prevê-se a possibilidade de os concorrentes recorrerem à subcontratação para distribuição dos bens a concurso, exigindo-se que a proposta venha acompanhada de documento comprovativo de autorização de comercialização da entidade sub-adjudicada, prevendo-se, contrariamente, no artigo 18º das Cláusulas Jurídicas do Caderno de Encargos a possibilidade de, após a celebração do CPA, o fornecedor poder subcontratar com terceiros a distribuição dos bens, que não tenha anunciado na proposta apresentada previamente.

Face à redacção dos artigos acima referidos pedem-se os seguintes esclarecimentos:

a) É correcto o entendimento de que o fornecedor pode optar livremente por anunciar ou não, previamente, a entidade que subcontrata?

É correcto o entendimento do concorrente.

b) É correcto o entendimento segundo o qual, se o fornecedor apenas decidir subcontratar num momento posterior à formalização do CPA e não tiver feito constar essa possibilidade da proposta que apresentou, não terá qualquer tipo de impossibilidade, bastando que apresente nesse momento a cópia do documento comprovativo da autorização de comercialização da entidade subcontratada?

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c) É correcto o entendimento segundo o qual a subcontratação é apenas admitida no âmbito do contrato público de aprovisionamento a celebrar para efeitos de distribuição dos produtos?

É correcto o entendimento do concorrente.

6. Nos termos do disposto no artigo 14º do Programa de Concurso, refere-se que o júri será constituído por meio de despacho, prevendo-se no artigo 91º do Decreto-Lei n.º 197/99, que se aplica subsidiariamente ao presente procedimento, que o mesmo entra em funções no dia útil subsequente ao envio para publicação do anúncio. Por outro lado, no artigo 4º do Programa de Concurso, prevê-se também que os esclarecimentos devem ser dirigidos aos membros do júri.

Ora, face à redacção dos artigos acima referidos pedem-se os seguintes esclarecimentos:

a) Já foi constituído o júri do presente procedimento? b) Quem são os membros do júri?

c) A quem se deverá dirigir o pedido de esclarecimentos se não se conhecem ainda os membros do júri?

Ver ponto 1 dos presentes esclarecimentos.

7. No artigo 17º, n.º 3, do Programa de Concurso, dispõe-se que, “quando não estejam devidamente comprovadas as capacidades técnica ou financeira dos concorrentes, o júri, no Relatório, deve propor a respectiva exclusão”.

Pretende a Requerente obter o seguinte esclarecimento:

a) É correcto o entendimento segundo o qual o júri, de cada vez que tiver dúvidas relativamente à capacidade técnica ou financeira dos concorrentes, deverá, obrigatoriamente, proceder a um pedido de esclarecimentos aos concorrentes, só posteriormente podendo tomar a decisão da respectiva exclusão?

Não, a decisão de pedir ou não esclarecimentos adicionais compete ao júri.

8. No artigo 18º, n.ºs 3 e 4, do Programa de Concurso, dispõe-se que “3. O júri no relatório deve propor a exclusão das propostas que considere inaceitáveis, bem como fundamentar as razões por que propõe a exclusão de concorrentes nos termos do ponto 17.3 deste Programa de Concurso” “4. Serão seleccionadas todas as propostas que satisfaçam os requisitos do Caderno de Encargos e que não sejam inaceitáveis nos termos do n.º 3.”

Face à redacção das disposições acima transcritas, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

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a) Pode haver a selecção parcial e/ou parcelar das propostas apresentadas?

Sim, pode.

b) No presente procedimento há um número mínimo ou máximo de propostas a seleccionar para efeitos do presente procedimento?

Não há.

c) Como define a ACSS o conceito de “inaceitável” (fundamentos)?

A inaceitabilidade das propostas é um conceito indeterminado que deve ser concretizado em cada situação. Em geral, são propostas inaceitáveis aquelas que não respeitem o caderno de encargos ou que contenham condições inaceitáveis.

Serão motivo de exclusão, entre outros, os seguintes factores: o produto não corresponder ao solicitado; o produto não vir acompanhado de toda a documentação exigida.

9. No artigo 21º, n.º 1, do Programa de Concurso, prevê-se que “os CPA entram em vigor no dia seguinte ao da publicação da Portaria que os homologa” Relativamente a esta disposição pretende a Requerente os seguintes esclarecimentos:

a) Quanto tempo decorrerá desde o momento actual até à adjudicação?

Não está definido qualquer prazo no DL 197/99, de 8 de Junho. Será o tempo necessário para avaliar as propostas e outros procedimentos obrigatórios.

b) Quanto tempo decorrerá entre a adjudicação e a publicação da Portaria?

Nos termos do n.º 1 do art.º 93, do DL 197/99 de 8 de Junho, os esclarecimentos visam a boa compreensão e interpretação dos elementos expostos, ora salvo

(27)

melhor opinião, a dúvida do concorrente neste ponto, nada tem a ver com a compreensão das peças patenteadas.

10. No artigo 22º do Programa de Concurso dispõe-se que: “1. Após a homologação dos CPA as instituições e serviços do Ministério da Saúde, individualmente ou agrupadas, podem ajustar as condições de fornecimento dos produtos que são objecto daqueles contratos.

2. Em todos os casos referidos no número anterior devem ser salvaguardados os princípios e regras da contratação pública e nomeadamente os da transparência, concorrência, imparcialidade e fundamentação das decisões.

3. As condições de fornecimento ajustadas serão obrigatoriamente comunicadas à ACSS, IP apenas para efeitos de divulgação, por instituições e fornecedores através de aditamento previsto na alínea i) do art. 17º das Cláusulas Jurídicas Gerais.

4. Para a celebração dos contratos de fornecimento deve ser adoptado, preferencialmente, o critério do mais baixo preço.”

Face à redacção da disposição acima transcrita, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

a) Sob que tipo de tramitação procedimental, pretende a ACSS garantir que, para os efeitos do disposto no n.º 2 do presente artigo, se salvaguarde cada um dos princípios no mesmo referidos?

Não se compreende a questão do interessado. Pode assegurar-se que qualquer que seja a forma de execução da possibilidade prevista nesta norma, ela cumprirá os princípios mencionados no n.º 2 do artigo 22.º do Programa, princípios esses cujo conteúdo está bem definido na legislação aplicável.

b) Para efeito da celebração dos diferentes contratos de fornecimento, a ACSS e as restantes instituições e serviços do Ministério da Saúde vão ter de lançar sempre procedimentos concorrenciais convidando os diferentes fornecedores seleccionados a apresentar proposta ao contrato de fornecimento em concreto? Como serão avaliadas as propostas?

Os convites às negociações terão de indicar os moldes em que estas se vão processar e quais os critérios de avaliação, sendo certo que se reitera o que foi dito na resposta ao pedido de esclarecimento anterior.

11. No artigo 23º, n.º 2, do Programa de Concurso dispõe-se que “3. Quando solicitado, para comprovação negativa das restantes situações referidas no n.º 1 do artigo 33 do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, é suficiente a apresentação de certificado de registo criminal ou, na sua falta de documentos

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equivalentes emitidos pelas autoridades judiciais ou administrativas competentes.”

Relativamente à disposição em causa, pretende a Requerente obter o seguinte esclarecimento:

a) Pergunta-se ainda, para a hipótese da entidade concorrente ser também uma pessoa colectiva e não sendo emitido certificado de registo criminal para pessoas colectivas, quais os documentos que a ACSS considera equivalentes emitidos pelas autoridades judiciais e administrativas competentes para atestar a inexistência de qualquer condenação por prática de crimes?

Não cabe à ACSS substituir-se aos interessados na análise dos documentos que devem considerar-se exigidos para a comprovação positiva ou negativa das situações mencionadas nas peças concursais.

12. No artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso, dispõe-se que “1. As aquisições dos bens abrangidos pelo presente concurso são de carácter obrigatório para as Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, excepto se dispensadas por despacho do Ministro da Saúde, podendo essa competência ser delegada e subdelegada.

2. A dispensa referida no número anterior pode resultar, designadamente, do surgimento no mercado de medicamentos genéricos que desempenhem a mesma função terapêutica dos medicamentos que constituem o objecto do presente contrato.”

Face à redacção deste artigo, pretende a Requerente obter o seguinte esclarecimento:

a) Quando for concedida a dispensa referida no artigo, designadamente por motivo de ter surgido no mercado medicamento genérico que desempenhe a mesma função terapêutica dos medicamentos que constituem o objecto do presente contrato, de que forma irá a entidade que proceder à aquisição à margem do contrato público de aprovisionamento garantir, relativamente a essa aquisição, a salvaguarda dos princípios e regras da contratação pública e nomeadamente os da transparência, concorrência, imparcialidade e fundamentação das decisões?

b) Qual a base legal para se permitir a dispensa constante do artigo 25º, n.º 2, do Programa de Concurso?

No caso do nº 1 do artº 25º do Programa de Concurso terão de ser cumpridas as normas legais aplicáveis. Os procedimentos de aquisição, caso existam, serão completamente independentes do CPA.

A possibilidade de dispensa prevista no n.º 2 do artigo 25.º assenta na liberdade contratual das entidades públicas e dos fornecedores no que respeita ao

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estabelecimento das condições contratuais que entendam mais adequadas à regulação dos seus interesses. Em caso de adjudicação, os concorrentes obrigam-se a respeitar essas condições de acordo com o princípio pacta sunt servanda previsto no artigo 406.º, n.º 1, do Código Civil. Deste ponto de vista, a possibilidade em questão fundamenta-se na liberdade de contratação prevista no Código Civil.

c) Como se garantirá o respeito pelas regras da concorrência no que se refere aos contratos celebrados ao abrigo daquela dispensa? Sob que forma de tramitação pré-contratual?

Terão de cumprir a legislação aplicável.

d) Como se aferirá a capacidade técnica e económico-financeira dos fornecedores fora do Contrato Público de Aprovisionamento?

Competirá á entidade adjudicante essa avaliação, nos termos legais.

e) Nos procedimentos ao abrigo da dispensa poderão participar os fornecedores constantes do contrato público de aprovisionamento? Se a resposta for negativa de que forma se garantirá a concorrência?

Ver resposta dada na a) deste grupo de perguntas.

f) Como se procederá à avaliação das propostas apresentada quando o contrato seja objecto de dispensa?

Competirá á entidade adjudicante essa avaliação, nos termos legais.

13. No artigo 3º, nº 2, das Cláusulas Jurídicas Gerais do Caderno de Encargos, dispõe-se que “Quaisquer outras entidades de direito público podem a eles aderir, e efectuar as suas aquisições nas condições de aprovisionamento nos contratos, com a concordância prévia da ACSS, IP”.

Face à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

a) A ACSS considera quais outras entidades de direito público como passíveis de virem a aderir ao contrato público de aprovisionamento a celebrar?

Não é possível determinar antecipadamente as entidades públicas em questão.

b) Qual o conceito de “entidades de direito público” que a ACSS utilizou para a redacção da disposição referida?

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O conceito de entidades de direito público aparece utilizado em sentido amplo e abrangente, que é o sentido corrente para essa expressão nas normas legais e regulamentares, na doutrina e na jurisprudência portuguesas.

c) O conceito “entidades de direito público” é utilizado para afastar as entidades de direito privado da possibilidade de aderirem?

Se por “entidades de direito privado” o interessado pretende referir “pessoas jurídicas privadas”, a resposta é negativa. Como actualmente é correntemente reconhecido, o conceito de “entidade de direito público”, entendido em sentido amplo, não exclui pessoas jurídicas privadas (como sociedades comerciais ou associações privadas), antes sendo um conceito de natureza funcional, que se reporta a uma vinculação da entidade a uma actividade e fins com natureza de interesse geral. Por essa razão, trata-se de um juízo que apenas poderá ser efectuado caso a caso.

14. No artigo 10º, n.º 5, das Cláusulas Jurídicas Gerais do Caderno de Encargos, dispõe-se que “Em caso de divergência entre as instituições adquirentes e os fornecedores, o árbitro será a ACSS, IP, aplicando-se os prazos referidos nos n.ºs 3 e 4 do presente artigo”

Face à redacção da presente disposição, a Requerente pretende obter o seguinte esclarecimento:

a) se a ACSS, IP vai ser o árbitro de que forma se garante a imparcialidade quando a ACSS, pela sua natureza, tomará sempre partido pelas entidades pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde?

A pergunta do interessado parte de um dado de facto indemonstrado e indemonstrável, que é o de que a ACSS tomará sempre partido pelas entidades pertencentes ao SNS. Se fosse da forma referida pelo interessado, teria de se concluir que qualquer reclamação ou reclamação administrativas seriam violadoras do princípio da imparcialidade.

Por outro lado, a pergunta do interessado parece atribuir à arbitragem um carácter definitivo que esta manifestamente não tem, assistindo a qualquer das partes a possibilidade de salvaguardarem os seus direitos através de outros meios que porventura considerem mais imparciais.

b) Não seria mais correcto e mais garantístico da imparcialidade, manter exactamente o mesmo regime de arbitragem previsto nos números iniciais do artigo 10º, mesmo para os casos de divergência entre as instituições adquirentes e os fornecedores?

A pergunta formulada não se prende com a boa interpretação das peças concursais.

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15. No artigo 12º, n.º 1, das Cláusulas Jurídicas Gerais do Caderno de Encargos, dispõe-se que “No decurso da execução dos CPA a ACSS IP, pode, a pedido fundamentado do fornecedor, autorizar a cessão da correspondente posição contratual”.

Face à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente obter o seguinte esclarecimento:

a) Em que condições se prevê a possibilidade de verificação da figura da cessão da posição contratual?

b) Essas condições são taxativas ou meramente exemplificativas?

A cessão da posição contratual será solicitada pelos fornecedores à ACSS. Esta entidade analisará os fundamentos do pedido e decidirá, de acordo com as regras gerais.

c) De que forma, permitindo-se a figura da cessão da posição contratual, se mantém o respeito pelos princípios da Contratação Pública, designadamente, pelo princípio da transparência, concorrência e igualdade?

A pergunta do interessado parece pressupor que por si só a figura da cessão da posição contratual é violadora dos princípios referidos, mas não é o caso, como resulta claramente do artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, que consagra a figura.

Assim, respondendo à pergunta formulada, dir-se-á que a forma pela qual se garante o respeito pelos princípios referidos na aplicação da figura da cessão de posição contratual é a mesma pela qual se garante os referidos princípios em qualquer outro caso.

16. No artigo 24º, n.º 1, al. d), das Cláusulas Jurídicas Gerais do Caderno de Encargos, dispõe-se que “A ACSS, IP pode, em qualquer momento, rescindir o(s) CPA com o fornecedor, sempre que este, durante a sua vigência, se apresente em incumprimento, nomeadamente em qualquer das seguintes condições d) Violação sistemática das condições contratuais”.

Relativamente a esta disposição, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento

a) O que é a violação sistemática das condições contratuais? Podem dar exemplos de situações que consubstanciem esta situação?

A violação sistemática é a violação reiterada, repetida, regular, das obrigações assumidas pelo fornecedor. Tais conceitos são da experiência corrente e não carecem de quantificação, sendo abertos precisamente para poderem aplicar-se a realidades diversas.

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Como exemplos podem dar-se o fornecimento frequente de produtos com problemas de qualidade ou o atraso reiterado no cumprimento de prazos de entrega.

17. No artigo 2º, 1.1., das Cláusulas Técnicas Especiais, do Caderno de Encargos, dispõe-se que: “1.1. Para os medicamentos que à data de apresentação das propostas ainda não tenham obtido a concessão de AIM pelo INFARMED, através de Procedimento Centralizado, Reconhecimento Mútuo ou e Procedimento Descentralizado, o Contrato Público de Aprovisionamento só será celebrado após a obtenção de AIM”

Pretende a Requerente obter o seguinte esclarecimento:

a) Qual o significado da expressão destacada a bold? Que o contrato público de aprovisionamento só será celebrado efectivamente após a obtenção da AIM? Ou que o mesmo será celebrado mas ficará sujeito a condição suspensiva de eficácia?

Só serão celebrados após a obtenção de AIM, em Portugal, tal como referido em 1.1 do artº 2º das Cláusulas Técnicas.

11. A EMPRESA SALUSIF - LABORATÓRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS

LDA SOLICITA os seguintes esclarecimentos:

“A Salusif é fornecedor seleccionado do CATALOGO. Era detentor do Alvará 54, entretanto pediu o seu cancelamento ao Infarmed pelo facto de ter decidido acabar com a produção. Passando unicamente a ser detentor de AIM

- A logística dos produtos que é detentora de AIM é feita pela Empresa Friofarma, Alvará AO45/H/V/2005

- O Fabrico foi contratado á LABIALFARMA

Neste momento a Salusif não tem Alvará pode apresentar candidatura como titular de AIM? Não indicando Alvará quando da formalização da proposta.”

O fabricante deverá declarar que disponibiliza o produto para a Salusif, Lda. Vir a concurso.

A Salusif,Lda deverá declarar que sub-contrata a distribuição à Friofarma e apresentar os documentos previstos no artº 12º do Programa de Concurso.

12. A EMPRESA LILLY PORTUGAL – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA vem

apresentar o seu pedido de esclarecimentos, ao abrigo do disposto no Artigo 4º do Programa de Concurso, o que faz nos termos seguintes:

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a) No artigo 1º, n.º 1, do Programa de Concurso, dispõe-se que o Concurso Público acima referido se destina à “celebração de contratos públicos de

aprovisionamento para a área da saúde com vista ao fornecimento de Medicamentos Diversos às Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, à excepção das entidades dispensadas por despacho de Sua Excelência a Ministra da Saúde”.

Por outro lado, no artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso, dispõe-se ainda que “1. As aquisições dos bens abrangidos pelo presente concurso são

de carácter obrigatório para as Instituições e Serviços do Serviço Nacional de Saúde, excepto se dispensadas por despacho do Ministro da Saúde, podendo essa competência ser delegada e subdelegada.

b). A dispensa referida no número anterior pode resultar, designadamente, do surgimento no mercado de medicamentos genéricos que desempenhem a mesma função terapêutica dos medicamentos que constituem o objecto do presente contrato.”

Face à redacção da parte final da disposição transcrita do artigo 1º, n.º 1 e do artigo 25º, n.º 1, do Programa de Concurso, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

c) Quais as Instituições que estão abrangidas pelo presente procedimento da ACSS?

São todas as entidades prestadoras do Serviço Nacional de Saúde nos termos do nº 2 da Base XII, independentemente da sua natureza jurídica.

d) Quais as Instituições que deram previsões à ACSS para efeitos da elaboração do Anexo I “Lista de Quantidades dos artigos a Concurso”?

As previsões por instituição serão divulgadas às empresas com quem a ACSS venha a celebrar Contratos Públicos de Aprovisionamento, mas essas previsões não são vinculativas e são meras estimativas.

Algumas instituições não deram previsões, mas esse facto não as isenta da obrigatoriedade.

e) Quais os fundamentos que se admitem como justificativos da dispensa por parte de algumas entidades relativamente à obrigatoriedade de fazerem as aquisições ao abrigo do Contrato Público de Aprovisionamento objecto do presente Procedimento?

Ver resposta dada à 1ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Janssen- Cilag.

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f) Em que termos poderá ser atribuída a dispensa? Para a totalidade e/ou para parte do objecto do Contrato Público de Aprovisionamento que vier a ser celebrado?

Idem.

g) Será correcto o entendimento segundo o qual a entidade que requerer a dispensa daquela obrigação terá de justificar o motivo por que a pede para determinado medicamento em concreto apresentando a respectiva motivação? Ou pode a entidade requerer a dispensa em geral? Pode a entidade não apresentar qualquer justificação e mesmo assim ser-lhe concedida a dispensa? Idem.

h) Se a resposta à pergunta anterior for a de se permitir que entidades sejam dispensadas em geral sem necessidade de apresentarem qualquer motivo justificativo da dispensa que solicitam, qual, afinal, a validade efectiva do Contrato Público de Aprovisionamento a celebrar?

Idem.

i) Qual a garantia que os concorrentes têm de que o Contrato Público de Aprovisionamento não vai ficar sem objecto, uma vez que se admite em geral que todas as entidades procedam às aquisições sem ser ao seu abrigo?

Idem.

j) No artigo 4º, n.º 3, do Programa de Concurso, prevê-se que “Os

esclarecimentos (…) serão prestados, por escrito, até ao segundo terço do referido prazo. A falta de resposta até esta data poderá justificar o adiamento do concurso”.

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

Será correcto o entendimento segundo o qual, se houver algum atraso na prestação dos esclarecimentos, o adiamento do prazo para a apresentação das propostas será igual ao número de dias de atraso na prestação dos esclarecimentos solicitados?

É correcto o entendimento do concorrente.

k) A ACSS, se porventura vier a incorrer nalgum atraso na prestação dos esclarecimentos, comunicará a todos aqueles que tenham adquirido os documentos concursais, em nome do princípio da cooperação com os particulares, a nova data de apresentação das propostas?

(35)

Ver resposta dada à 2ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. l) No artigo 6º, n.º 5, do Programa de Concurso, dispõe-se que “Os

concorrentes podem ainda apresentar outros documentos que possam permitir a apreciação da aptidão para a boa execução do contrato a celebrar, no que respeita às condições de carácter financeiro e técnico”.

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

Que documentos considera a ACSS poderem incluir-se neste ponto específico do programa de concurso? Ou seja, que outros documentos considera a ACSS estarem aptos a servir aquele propósito?

Ver resposta dada à 3ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. m) Atendendo a que o princípio da transparência obriga a que as condições de participação no Concurso sejam conhecidas desde o seu lançamento, e atendendo a que estes documentos parecerem ter carácter de complementaridade, é correcto o entendimento de que estes documentos adicionais servirão exclusivamente para melhorar a demonstração da sua capacidade técnica e económico-financeira e não poderão ser utilizados para excluir ou diminuir a avaliação da qualificação dos outros concorrentes que os não apresentam?

É correcto o entendimento do concorrente.

n) No artigo 9º, n.º 4, do Programa de Concurso, dispõe-se que “Os

documentos referidos em 1 e 2 deste artigo devem obrigatoriamente constituir dois fascículos únicos, com todas as folhas numeradas sequencialmente, criado por processo que impeça a separação ou acréscimo de folhas, devendo a primeira folha incluir um índice da documentação, bem como mencionar o número total de folhas que constituem o mesmo.”

Atendendo à redacção da disposição transcrita, pretende a Requerente o seguinte esclarecimento:

O que deverá fazer o concorrente, relativamente à numeração sequencial, se os documentos referentes a cada um dos invólucros 1 e 2 não couberem num único fascículo, mas necessitarem de dois fascículos diferentes? A numeração sequencial deverá ser feita para cada fascículo, ou seja, da página 1 até à página final de cada fascículo, ou deverá ter em conta o número total de páginas em ambos os fascículos, atribuindo-se a numeração sequencial desde a página 1 do primeiro fascículo até à última página, constante da última página do último fascículo?

Ver resposta dada à 4ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. o) A numeração das folhas pode ser manual?

(36)

Pode.

p) Se a resposta à pergunta anterior for positiva, de que forma se poderá garantir a numeração sequencial do suporte digital da proposta?

Ver resposta dada à 3ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. q) A proposta em suporte electrónico também terá de estar numerada sequencialmente?

Ver resposta dada à 4ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. r) A primeira folha de cada fascículo também conta para efeitos de contagem do número de páginas totais?

Ver resposta dada à 4ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. s) Quando se refere o processo de numeração por folhas, tal significa que mesmo nas páginas escritas na parte da frente e no seu verso só terá de estar aposta a numeração na parte da frente dessa folha? Ou também deverá ser contabilizado o verso?

Ver resposta dada à 4ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. t) Em que invólucro se colocarão os instrumentos de mandato?

Ver resposta dada à 4ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. u) No artigo 18º, n.ºs 3 e 4, do Programa de Concurso, dispõe-se que “3. O júri

no relatório deve propor a exclusão das propostas que considere inaceitáveis, bem como fundamentar as razões por que propõe a exclusão de concorrentes nos termos do ponto 17.3 deste Programa de Concurso”

“4. Serão seleccionadas todas as propostas que satisfaçam os requisitos do Caderno de Encargos e que não sejam inaceitáveis nos termos do n.º 3.”

Face à redacção das disposições acima transcritas, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

Quais os fundamentos que justificarão a classificação de uma proposta como inaceitável e por esse motivo determinante da sua exclusão?

Ver resposta dada à 8ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. v) No presente procedimento há um número mínimo ou máximo de propostas a seleccionar para efeitos do presente procedimento? Ou é correcto o entendimento de que desde que cumpram os requisitos mínimos previstos no

(37)

Caderno de Encargos todas as propostas serão seleccionadas? Tal significa que, se por hipótese apenas duas propostas preenchessem os requisitos mínimos, o Contrato Público de Aprovisionamento seria celebrado apenas com base nessas duas propostas?

Ver resposta dada à 8ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. w) Pode haver a selecção parcial e/ou parcelar das propostas apresentadas? Ver resposta dada à 8ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. x) No artigo 21º, n.º 1, do Programa de Concurso, prevê-se que “os CPA

entram em vigor no dia seguinte ao da publicação da Portaria que os homologa”

Relativamente a esta disposição pretende a Requerente os seguintes esclarecimentos:

Quanto tempo se estima que decorra desde o momento da apresentação das propostas até à adjudicação?

Ver resposta dada à 9ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. y) Quanto tempo se estima que decorra entre a adjudicação e a publicação da Portaria?

Ver resposta dada à 9ª pergunta do pedido de esclarecimentos da Jassen-Cilag. z) No artigo 22º do Programa de Concurso dispõe-se que: “1. Após a

homologação dos CPA as instituições e serviços do Ministério da Saúde, individualmente ou agrupadas, podem ajustar as condições de fornecimento dos produtos que são objecto daqueles contratos.

2. Em todos os casos referidos no número anterior devem ser salvaguardados os princípios e regras da contratação pública e nomeadamente os da transparência, concorrência, imparcialidade e fundamentação das decisões.

3. As condições de fornecimento ajustadas serão obrigatoriamente comunicadas à ACSS, IP apenas para efeitos de divulgação, por instituições e fornecedores através de aditamento previsto na alínea i) do art. 17º das Cláusulas Jurídicas Gerais.

4. Para a celebração dos contratos de fornecimento deve ser adoptado, preferencialmente, o critério do mais baixo preço.”

Face à redacção da disposição acima transcrita, pretende a Requerente obter os seguintes esclarecimentos:

De que forma em concreto, i.e., sob que tipo de tramitação procedimental, pretende a ACSS garantir que, para os efeitos do disposto no n.º 2 do presente artigo, se salvaguardem os princípios no mesmo referidos? (requer-se que o

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