PORCELANATO LÍQUIDO
Definições gerais
Porcelanato líquido é um revestimento de resina epóxi que é aplicado em
camadas sobre um substrato (piso) para revestir a superfície que ao
solidificar tem aparência de um revestimento cerâmico.
O nome veio de produto lançado por uma indústria química que foi
removida de circulação por problemas de falta de brilho e aparência
semelhante ao que se destinava, entretanto o nome ficou como sinônimo
de revestimento de piso monolítico autonivelante
O que são pisos monolíticos?
É possível que você já tenha visto o piso monolítico, mas talvez não esteja
associando o nome à "pessoa", mais comuns de encontrar em ambientes
comerciais e hospitalares, mas agora esta sendo bastante usado em
residências também.
Os pisos monolíticos são aqueles pisos frios sem emenda, ou seja, feito de
forma integral em uma única camada. Talvez o mais conhecido deles e
mais antigo seja o piso de cimento queimado que é uma opção muito
usada e que continua entre os queridinhos, principalmente nas regiões
mais quentes do Brasil.
Em resumo, são pisos a base de resina como epóxi, poliuretano, acrílicos,
microcimentos entre outros, são fácil de manutenção, tem custo
relativamente baixo - principalmente o cimento queimado - e da um ar
moderno nos ambientes.
Cimento queimado é um procedimento antigo de piso
monolítico
Com as novas tecnologias empregadas, é possível uma infinidade de
acabamentos e cores. Simular pedras, colocar alto brilho ou acetinado, e
até mesmo reproduzir aspecto de mármores como carrara, travertino
entre outros.
Então, se piso frio é uma necessidade, mas o rejuntamento é um
problema, que tal espia as possibilidades dos pisos monolíticos.
Os pisos monolíticos possuem uma variedade de acabamentos, do fosco
ao brilhante, com manchas, aspectos mais naturais, com flocos de tintas,
com técnicas de pintura que reproduzem o granito e mármore, entre
outras possibilidades. O revestimento pode ser totalmente personalizado,
com mistura de cores, tonalidades monocromáticas, aplicação de
desenhos, utilização de glitter e quartzo, além das opções de acabamento.
Ainda, é ecologicamente sustentável, possui alta resistência, rápida
aplicação, pode ser antiderrapante (em lugares como cozinha ou locais
com crianças) e não apresentam juntas, facilitando a limpeza.
No ramo da construção civil, por exemplo, uma das opções sustentáveis
são os revestimentos monolíticos para pisos. O revestimento pode ser
composto por uma resina e é comumente usado em reformas. O motivo
principal é justamente a sustentabilidade do produto: ao revestir um piso
antigo, evita-se a produção de entulho, o aluguel de caçambas, a
regularização e nivelamento do piso, o barulho e o trabalho e tempo dos
empreiteiros
Locais para utilização:
- Supermercados
- Bares
- Hotéis
- Escritórios
- Clínicas e Hospitais
- Lojas e Showrooms
- Residências
- Escolas
- Clubes
Principais Segmentos:
• Alimentos
• Farmacêutica
• Eletrônica
• Metalúrgica
• Gráfica e Papel
• Química
Alguns setores dentro de uma
empresa:
• Processos
• Depósitos
• Vestiários/banheiros
• Refeitórios/cozinhas
• Sinalização interna ou externa
O que é Piso Epóxi e Poliuretano?
Os pisos tanto em epóxi como em poliuretano, são revestimentos
utilizados sob a superfície do piso formando uma capa única (monolítica)
brilhante e duradoura, pode ser lisa ou antiderrapante, são de grande
utilização em hospitais, abatedouros, pisos industriais, cozinhas,
laboratórios, quadras esportivas, centros automotivos etc. pode ser
aplicado diretamente em pisos de alvenaria, madeira, aço entre outros.
Sua utilização vem sendo cada vez mais explorada no Brasil, além de
proporcionar acabamento primoroso, também impermeabiliza a superfície
impedindo infiltrações de produtos químicos no solo, outra característica é
a facilidade na hora da limpeza, já vêem sendo impostos em alguns órgãos
onde a higiene é primordial tais quais: hospitais, indústrias alimentícias,
laboratórios, entre outros. Por não apresentarem juntas não acumulam
bactérias. Outra vantagem fantástica é a velocidade na hora da aplicação,
permitindo essa aplicação em grandes áreas em um curto espaço de
tempo, onde é fundamental a retomada rápida das atividades, tornando
possíveis reparos localizados.
Em alguns países, seu uso existe a muitos anos, no Brasil pisos em epóxi
são utilizados a maior tempo, já o uso do poliuretano em pisos é mais
recente, portanto vem crescendo exponencialmente devido apresentar
propriedades mecânicas surpreendentes, existe maior flexibilidade em
relação ao epóxi, uma vez que a superfície aplicada geralmente tem
dilatação e contração, ou mesmo com quedas de objetos e movimentação
de cargas o poliuretano acompanha estas movimentações sem apresentar
trincas ou fissuras.
Atualmente mudando o processo estas resinas podem ser aplicadas em
diferentes maneiras obtendo resultados distintos, das quais classificamos
por: Piso Espatulado (Argamassado), Piso Multilayer, Piso Autonivelante,
Pintura.
Tipos de Pisos Monolíticos (Epóxi e Poliuretano).
Atualmente os pisos mais utilizados comercialmente são pisos a base de
resinas em epóxi e poliuretano, dentre eles existem diversas formas de
aplicação considerando desde o nivelamento da superfície até o
acabamento final, podemos classificá-los em: Piso Espatulado
(Argamassado), Piso Multilayer, Piso Autonivelante, Pintura.
Piso Espatulado (Argamassado).
Revestimento a base de resina epóxi, endurecedor e quartzo que é desempenado e compactado com acabadoras de superfície em uma única camada, normalmente com espessura entre 4 e 6 mm.
É indicado para tráfego intenso de empilhadeiras elétricas e a gás com carga de até 4 toneladas. Tem alta resistência a impactos, sendo ideal para corrigir pisos irregulares e desgastados pelo tráfego.
Estes Pisos são indicados onde se requer alta resistência mecânica e a
abrasão, ideal para pisos industriais, onde resistem a impactos e tráfego
pesado, tais quais: empilhadeiras, máquinas, caminhões, etc. É muito
utilizado para regularização de superfície degradada. Como o próprio
nome já diz Argamassado ou Espatulado trata-se de uma argamassa feita
com resinas base epóxi ou poliuretano + quartzo, devendo ser misturada
através de máquinas misturadoras, ou Hélices Especiais acopladas em
furadeiras.
Piso Multilayer
Este tipo de piso é muito utilizado para correção do substrato, permitindo
corrigir deficiências existentes no piso, sua espessura e resistência se dão a
quantidade de camadas feitas, como o nome já se diz multilayer "múltiplas
camadas", onde é definido por uma camada de resina epóxi ou
poliuretano, e outra camada de quartzo aspergido sobre a resina ainda
líquida, assim sucessivamente obedecendo ao tempo de secagem da
resina entre uma camada e outra este tipo de processo é muito simples
mais demanda maior tempo na aplicação.
Pintura
Pinturas, são utilizadas em pisos monolíticos com baixas espessuras, por
apresentarem custo elevado, geralmente são utilizadas outros sistemas
citados anteriormente para nivelamento e preparação da superfície
utilizando a pintura somente para manter o aspecto brilhante e duradouro
do piso, pois algumas resinas podem sofrer ação ultravioleta (UV)
alterando sua cor e brilho com o passar do tempo. As pinturas podem ser
utilizadas também em pisos artísticos, demarcação de corredores,
sinalização, pisos decorativos, etc. Verifique sempre com o fornecedor se a
resina é resistente a intempéries.
Piso Autonivelantes
Por apresentar melhor acabamento estético os Pisos Autonivelantes são
extremamente utilizados, em quadras esportivas, hospitais, laboratórios,
pisos indústrias, cozinhas, abatedouros, garagens entre outros, pisos
autonivelantes são pisos em resina epóxi ou poliuretano com espessuras
entre 1 e 5 mm. A Resina pura (sem quartzo) é aplicada com rodos ou
espátulas dentadas em estado líquido sobre a superfície do piso se
nivelando devido à ação da gravidade sobre o piso existente, e pode ser
aplicada sobre os pisos espatulados e multilayer para se obter o
PORCELANATO LIQUIDO É UM PISO
MONOLITICO AUTONIVELANTE
Revestimento argamassado a base de resina epóxi, endurecedor e quartzo que é
desempenado e compactado com acabadoras de superfície em uma única camada,
normalmente com espessura entre 4 e 6 mm. É indicado para tráfego intenso de
empilhadeiras elétricas e a gás com carga de até 4 toneladas. Tem alta resistência a
impactos, sendo ideal para corrigir pisos irregulares e desgastados pelo tráfego.
O Piso Epóxi Autonivelante foi especialmente desenvolvido para aplicação em áreas
onde é necessário um grande nível de assepsia, assim como alta resistência a ataques
químicos e abrasivos, suportando trânsito de leve a elevado (pessoas, empilhadeiras e
veículos pesados). O sistema autonivelante possui propriedades de alta fluidez e
auto-acomodação proporcionando um acabamento vítreo garantindo assim total proteção
ao substrato.
O Piso Epóxi Autonivelante possui espessuras variando entre 2 a 5 mm, conferindo à
superfície um visual espelhado. Por agregar estética e resistência, o Piso Epóxi
Autonivelante é considerado um revestimento altamente recomendável para
laboratórios, indústrias farmacêuticas, hospitais, indústrias alimentícias entre outras.
Benefícios do Piso Epóxi Autonivelante
Alta resistência química e abrasiva;
Alto desempenho mecânico;
Aumento na rigidez das superfícies;
Aplicação prática e rápida;
Aspecto vítreo da superfície;
Aplicável sobre variados tipos de substrato;
Facilita a limpeza e manutenção da área;
O Piso Epóxi Autonivelante resiste a trânsito pesado (empilhadeiras e veículos
pesados);
Camada única de maior densidade;
Textura lisa;
Acabamento em diversas cores;
Conforme a norma ABNT NBR 14050 – Tipo 02
Como Aplicar Pisos em Epóxi ou Poliuretano?
Os pisos monolíticos tanto o epóxi como poliuretano são aplicados através de resinas
em estado líquido, assim, podem ser nomeados também de auto-nivelantes, podendo
ser mono, ou bi-componentes de bases: epóxi, poliuretano (PU), acrílica, microcimento
entre outras. Atualmente as resinas mais utilizadas para estas aplicações são a resina
epóxi e poliuretânica, nas quais são aplicadas sobre a superfície do piso e após seu
período de secagem (cura), ganham seu estado final formando uma única camada
"Piso Monolítico".
ETAPAS DO PORCELANATO LIQUIDO:
Lixamento Aspiração Selamento
Estucar buracos (cobrir juntas) Argamassado
Lixamento Selamento
Capa autonivelante Opção verniz (capa de
Para aplicação das resinas sobre o piso devem-se levar em consideração alguns fatores:
1 - Preparação da superfície:
A Preparação da superfície é de extrema importância para se obter um bom resultado final, a superfície a ser revestida deve estar isenta de gorduras (óleos), partículas soltas, umidade, entre outros, entenda melhor em nossa página de dicas sobre preparação da superfície.
Lixamento Aspiração Selamento
Estucar buracos (cobrir juntas) Argamassado
Lixamento
O lixamento pode ser manual ou com lixadeira e serve para dar PONTE DE ADERÊNCIA, ou
O IMPORTANTE É NÃO DEIXAR PÓ SE DEIXAR ALGUM VAI DAR BOLHA
Antes de fazer qualquer tipo de revestimento é necessário o tratamento da superfície. O tratamento da superfície consiste deixar o piso confiável, sem partículas soltas, sem aquela camada de cimento podre e fraco. Normalmente se faz um TRATAMENTO MECÂNICO que significa raspar, lixar, escarear e também um TRATAMENTO QUÍMICO que é um
desengordurante para tirar óleos, e até compostos ácidos e básicos para neutralizar uma contaminação do piso.
Contudo, o bom senso deve prevalecer, onde deveremos estar convencido que o piso está sólido, limpo, seco, e com uma aspereza ou rugosidade igual a uma lixa 250.
Concreto Velho
O ideal é utilizar uma politriz com equipado com PEDRAS ABRASIVAS ou ELEMENTOS DIAMANTADOS que irão retificar a superfície do piso, retirando de toda a superfície o cimento podre, esfarelando, inclusive esta retífica serve para nivelar o piso caso ele for muito esburacado. Toda este material que sair desta raspagem deve ser varrido e posteriormente aspirado. Trincas e fissuras, buracos devem ser preenchidos com sistema epóxi.
No caso de um novo contrapiso, deve-se deixar curar (secar) por 30 dias. Depois da cura é necessário retificar o mesmo tirando toda aquela camada fraca do concreto, toda a
carbonatação que ocorre na superfície. Depois de retificado, lixado, varrer todo o pó e aspirar, deixando o piso rugoso, limpo e seco.
Piso Queimado e Liso
Não se pode aplicar o revestimento diretamente sobre o piso liso ou cimento queimado. Deve-se retificar toda a superfície deixando-o rugoso e áspero igual a uma lixa 250. Todo o residual deve ser varrido e posteriormente aspirado.
Piso com óleos e graxas
É normal em uma metalúrgica ou oficina mecânica encontrar pisos com óleos e graxas. Antes de fazer o tratamento mecânico é preciso fazer o tratamento químico, com um
desengordurante, limpando toda a oleosidade e posteriormente lavando todo o piso. Depois de seco deve-se fazer o tratamento mecânicos conforme os processos já descritos
anteriormente.
Revestimento sobre cerâmicas ou pedras
Não é aconselhável a aplicação de um piso epóxi, por exemplo, sobre cerâmicas antigas, ardósia, pedras diversas, porcelanato. Normalmente estas peças são muito lisas, tem
deformidades tais como os frisos dos rejuntes, podem estar se soltando, etc., logo o ideal é sua remoção e posterior confecção de um contrapiso. Contudo caso a escolha for aplicar sobre estas peças, deve-se aplicar uma politriz para tirar todo o brilho deixando-a áspera. Fazer a correção das deformações inicialmente com argamassas epóxi e depois de nivelado e novamente lixada pode-se aplicar o revestimento, lembrando que o revestimento e sua aderência estarão condicionados ao revestimento antigo, ou seja, à boa colocação que a cerâmicas ou pedras tinham.
Pisos inundados com infiltração de água aparente
Não é recomendado fazer revestimento sobre pisos nessas condições. É necessário antes descobrir a fonte de água, fazer um trabalho de impermeabilização, dreno, etc. e somente depois fazer o revestimento. A umidade abaixo do piso provoca reações e liberação de gases que podem descascar o revestimento ou dar bolhas. Em caso de dúvidas fale com nosso Departamento Técnico.
É necessário um tratamento químico para neutralizar os agentes contaminantes e também fazer um estudo de quanto este contaminante enfraqueceu o substrato, pois é ali que o revestimento irá aderir. Frigoríficos, Laticínios, usinas açucareiras, companhias químicas, companhias de tratamento de metal como cromeação, galvanoplásticas, etc. têm pisos contaminados que é necessário um trabalho mais minucioso para sua descontaminação.
2 - Aplicação da Resina Epóxi ou Poliuretano:
É imprescindível utilizar resinas de boa qualidade, atualmente existem no mercado algumas marcas de qualidade, verificar com o fabricante as instruções de uso e recomendações para aplicação, verifique a relação ideal no caso de produtos bi-componentes que podem variar dependendo do material e fornecedor. Verifique também o tempo de gel, ou seja, quanto tempo é possível esperar sem perder o material já misturado.
3 - Como Misturar Resinas base Epóxi e Poliuretano?
Para produtos bi-componente, a mistura pode ser um diferencial, pois misturas muito turbulentas geram bolhas de ar no material, misturas deficientes podem ser pouco eficientes apresentando pontos sem mistura, recomenda-se aproximadamente 2 minutos de mistura utilizando misturadores acopláveis em furadeiras ideais para se obter bons resultados, a escolha do recipiente é também outro fator que se deve levar em conta, pois recipientes quadrados ou com fundos perfilados podem acumular material sem misturar resultando em cicatrizes na superfície.
REVESTIMENTO DE ALTO DESEMPENHO (RAD)
Os Revestimentos de Alto Desempenho são feitos a partir de resinas com ou sem solventes, e composto pelos componente tinta e endurecedor. É aplicado como filme e membrana que variam na espessura de 0,150 mícrons a 6 milímetros de espessura.
Tem como vantagem a notável resistência a abrasão, alta durabilidade com baixo custo de manutenção, alta resistência a uma grande variedade de produtos químicos, produz acabamento impermeável e permite fácil limpeza da superfície, alem de trazer uma grande assepsia ao ambiente.
O sistema também é empregado em indústrias, estacionamentos, depósitos, armazéns, quadras esportivas, pátios de carga e descarga, postos de gasolina, entre outros.
Revestimento de Alto Desempenho – RAD Solução em Revestimento para Pisos Industriais
O mercado de revestimentos para pisos de concreto se desenvolveu mais expressivamente no Brasil na década de 1980. Foi nesse momento que os revestimentos autonivelantes de epóxi começaram a ocupar um espaço fundamental em vários segmentos industriais devido às suas destacadas propriedades mecânicas, resistência química, fatores estéticos e grande facilidade de limpeza.
Apesar das décadas de 80 e 90 serem marcadas por grande instabilidade econômica, houve forte expansão da base industrial, sobretudo nos setores automotivo, alimentos e bebidas, papel e celulose e farmacêutico, que fizeram com que o setor de revestimentos para pisos começasse a ofertar uma grande quantidade de soluções específicas para cada segmento.
Se por um lado a expansão do setor foi um fato relevante, a falta de normas e de critérios apropriados para a fabricação e aplicação de revestimentos colocou a reputação do setor em risco, uma vez que obras de revestimentos executadas com produtos inadequados e aplicação incorreta tiveram a ocorrência de patologias.
Um grupo de trabalho composto por fabricantes de revestimentos e de equipamentos, consultores e laboratórios de pesquisa e ensaios de materiais foi criado para discutir e estabelecer práticas para normalização dos vários tipos de revestimento e de suas aplicações.
Com o apoio da ABCI (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto) e do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), foi criado um grupo de trabalho denominado GT-RAD (Grupo de Trabalho de Revestimentos de Alto Desempenho), que liderou o processo de pesquisa sobre o assunto e deu origem à elaboração da norma técnica NBR 14050, que foi lançada em 1997 em evento técnico internacional no Instituto de Engenharia, em São Paulo (SP).
A obtenção de bons resultados no revestimento de um piso não depende apenas do produto empregado, mas também das condições em que o revestimento é aplicado. Para a
modernização de pisos existentes, existem vários sistemas de instalação rápida que podem ser aplicados em finais de semana. No caso de pisos novos, deve ser observado o tempo
necessário para a cura e endurecimento do concreto e para que o substrato atinja o teor de umidade máximo admissível para cada tipo de RAD. Sempre devem ser tomadas precauções para que, se necessário, haja um sistema de aquecimento, iluminação e ventilação apropriados durante a aplicação.
A preparação das superfícies é um item de indiscutível importância para garantir a boa performance do revestimento. A escolha de um dos vários métodos disponíveis para a preparação do substrato depende do tipo de RAD a ser aplicado, do tempo disponível para a aplicação e das condições específicas e necessidades impostas por cada obra. Técnicas mecânicas de preparação são eficazes e muito rápidas.
O substrato a receber o revestimento deve estar íntegro, resistente e limpo. Para a remoção de óleos e graxas superficiais, são disponíveis removedores específicos, seguidos por lavagem com água e sabão neutro. Se estas contaminações estiverem impregnadas numa certa espessura do concreto, é necessária a completa remoção da camada afetada. Reparos de fissuras e de áreas anômalas devem ser efetuados com materiais e técnicas apropriados, já bem conhecidos pelos técnicos do setor e empresas aplicadoras especializadas.
A correta preparação, proteção e Selamento das juntas, também são de vital importância. Juntas de isolamento, de controle e de movimentação devem ser seladas com produtos específicos e compatíveis com as solicitações atuantes, para prevenir a penetração de líquidos e de partículas sólidas. Existe no mercado uma grande variedade de selantes para esta
finalidade. A proteção de bordas com cantoneiras metálicas previamente fixadas é
recomendada para áreas vulneráveis a danos ocasionados por impacto ou por tráfego intenso.
Sugere-se ainda que o revestimento seja aplicado por equipes treinadas e supervisionadas e que a instalação do RAD seja acompanhada e gerenciada por profissionais e empresas de consultoria especializadas, garantindo a conformidade dos produtos e da aplicação, com as especificações do projeto. As obras que têm registrado maior sucesso consideram o
estabelecimento de um gerenciamento conforme o citado, além de um sistema de garantia da qualidade eficaz, empregando ensaios apropriados de controle de campo e de laboratório.