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MAR DA VIDA CAPÍTULO 72 MAR DA VIDA. Novela de Édson Dutra. Escrita por Édson Dutra

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Texto

(1)

MAR DA VIDA

Novela de Édson Dutra

Escrita por

Édson Dutra

Personagens deste capítulo

Adriano

Alberto

Alice

Bento

Brenda

Carvalho

César

Charles

Clarisse

Cláudia

Cristina

Diogo

Felipe

Fredy

Guto

Helena

Henrique

Joaquim

Lázaro

Leandro

Lílian

Marina

Matheus

Matilde

Mônica

Noêmia

Olga

Patrícia

Petrônio

Rogério

Rúbia

Sérgio

Silvana

Sônia

Tânia

Tereza

Tomás

Vera

Virgínia

Participação Especial

(2)

CENA 01. PROJETO AMBIENTAL. SALA CÉSAR. INT. DIA.

Continuação do capítulo anterior. Brenda se choca ao ver César e Andréa deitados juntos, seminus, no sofá. César aos poucos se acorda e vê Brenda.

CÉSAR: - Brenda?

BRENDA: - O que significa isso, César?!

CÉSAR (um pouco confuso / zonzo): - Eu não sei... O que aconteceu aqui?

BRENDA: - Eu sei bem o que aconteceu aqui... Não posso acreditar, César!

ANDRÉA: - César, quem é essa daí? BRENDA: - Eu sou a namorada dele!

ANDRÉA: - Namorada?! Mas ele não me disse que tinha namorada! CÉSAR (a Andrea): - O que você está falando? Pegue as suas coisas e saia daqui!

BRENDA: - Não, ela pode ficar, pra curtir mais esse momento romântico... Quem vai embora daqui sou eu!

CÉSAR (levantando-se): - Brenda, espera!

BRENDA: - Não, César! Não fale comigo! Ou melhor, não me procure mais!

Brenda sai sem dar ouvidos a César.

ANDRÉA (vestindo-se): - Ela ficou muito chateada...

CÉSAR: - E você, sua dissimulada? O que está fazendo aqui assim? ANDRÉA: - Foi você quem me convidou para ficar, César... Eu vim apenas trabalhar como voluntária. Não sabia que era preciso fazer o famoso teste do sofá para trabalhar aqui...

(3)

ANDRÉA (já pronta): - Se tem ou não tem, você descobre sozinho. Eu só sei que aqui eu não fico. Adeus!

Andréa sai. César fica sozinho, confuso, sem saber o que fazer.

CENA 02. PROJETO AMBIENTAL. EXT. INT. DIA.

Rúbia vê Brenda saindo triste do projeto ambiental e indo embora.

RÚBIA (vibrando): - Deu tudo certo! Muito obrigada Deus!... É agora que o César é meu! Todo meu!

Rúbia fica feliz.

CENA 03. BEST FISH. SALA MARINA. INT. DIA.

Marina está trabalhando quando Heraldo entra na sala. Ele fica observando os móveis, o ambiente.

MARINA: - Heraldo, você pode me dar uma forcinha aqui? HERALDO: - Como?

MARINA: - Eu estou com uma dúvida aqui nesse relatório, gostaria que você me ajudasse. Você pode?

HERALDO (apreensivo): - Claro, posso sim...

Marina leva o documento até Heraldo.

MARINA (mostrando o relatório): - Minha dúvida é nessa parte aqui. Eu não entendi muito bem o que são esses valores aqui. Você consegue me mostrar onde eles se encaixam?

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Heraldo fica todo sem jeito, suando frio. Marina o observa atentamente.

HERALDO: - Pois bem... Esses valores aqui... Então... MARINA: - Você não conseguiu achar?

HERALDO: - Não consegui! Isso aqui está muito confuso!

MARINA: - Está mesmo. Então você refazer ele para mim, por favor? É que eu tenho outras coisas ainda mais urgentes para resolver.

HERALDO: - Pois veja bem, Marina... Eu também tenho um montão de coisas para resolver e não vou conseguir dar conta. Mas você é esforçada, vai conseguir refazer esse relatório rapidinho. Eu preciso ir agora. Até logo!

Heraldo sai. Marina fica desconfiada.

MARINA: - Esse aí não me engana. Não entende nada de finanças.

CENA 04. BEST FISH. SALA DA PRESIDÊNCIA. INT. DIA.

Marina entra apressada na sala de Tânia.

TÂNIA: - Pelo visto você perdeu a noção da boa educação. Bata na porta antes de entrar. Ou melhor, avise a secretária que você quer falar comigo. Pode me pegar num dia em que eu não queira olhar para sua cara, como hoje, por exemplo.

MARINA: - Deixa de lado essas suas provocações e vamos falar sobre algo muito sério.

(5)

TÂNIA: - Ah, o Heraldo... MARINA: - Esse mesmo!

TÂNIA: - Marina, às vezes acho que você está na verdade com uma ponta de inveja dele, sabia? Só porque ele pegou o cargo que você queria ter...

MARINA: - Eu poderia até ter inveja, mas se ele fosse um profissional de verdade. Tânia, esse homem não entende nada de finanças, nada de negócios! Está na cara que você colocou ele aqui dentro porque tem alguma coisa...

TÂNIA (interrompendo): - Eu exijo respeito, Marina! Não ouse falar da minha pessoa nesse sentido!... E tem mais, eu decido quem eu quero que trabalhe aqui dentro ou não! E você já está torrando a minha paciência com essa história!

MARINA: - Você está começando muito mal na direção dessa empresa.

TÂNIA: - Se você não está gostando, vá embora. MARINA: - Eu nunca vou abandonar a Best Fish!

TÂNIA: - Então cale a boca e volte para o seu serviço, que nunca foi bem feito aqui dentro! Faça isso antes que eu me irrite e te mande embora daqui sem direito a nada!

Marina encara Tânia enfurecida, mas se controla e sai.

TÂNIA: - Que garota chata!

Tânia senta-se em frente ao seu computador. Abre na tela duas janelas. São contas bancárias. Ela realiza transferências de uma conta para outra.

TÂNIA: - Só estou pegando emprestado da empresa. Depois eu devolvo. Ou a Marina se vira para explicar esse pequeno furinho... (riso)

(6)

CENA 05. RESORT COSTA D’OURO. HALL. INT. DIA.

Sônia e Henrique passam pelo hall. Henrique a chama.

HENRIQUE: - Sônia!

Sônia se aproxima.

HENRIQUE: - Eu queria te agradecer pela consideração que você teve comigo.

SÔNIA: - Você se refere ao jantar? HENRIQUE: - Sim...

SÔNIA: - Henrique, eu não fiz mais do que a minha obrigação. Você é o pai da Brenda. Eu não teria motivos para não convidá-lo, afinal, você também faz parte dessa história. (sorri, carinhosamente) Fico feliz por você também.

HENRIQUE: - Eu mal consegui dormir de noite, pensando, lembrando de tudo, da nossa filha...

SÔNIA: - É uma linda menina. HENRIQUE: - Como a mãe.

Sônia fica um pouco sem jeito.

SÔNIA: - Agradeço o elogio. Agora eu preciso ir (saindo) HENRIQUE (segura Sonia pelo braço): - Espera.

Nesse instante, Adriano entra no hall e observa a cena, de longe. Expressão de reprovação.

(7)

HENRIQUE: - Por favor, Sônia? Deixa!

Sônia aceita. Henrique se aproxima e abraça ela, que aos poucos, corresponde. Adriano sai do hall. Sônia e Henrique se afastam.

HENRIQUE: - Obrigado.

SÔNIA: - Agora eu preciso ir. Até mais.

Sônia sai. Henrique fica a observá-la.

CENA 06. CASA TOMÁS. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

Silvana visita Cristina. As duas conversam, sentadas no sofá.

SILVANA: - Eu não acredito que o Leandro fez isso com a Vera? CRISTINA: - Infelizmente. Coitada da Vera... Ela foi até o apartamento da outra, flagrou os dois.

SILVANA: - Bem que ela fez! Tem que defender o que é dela!... Mas é um sofrimento também, ver quem você ama com outra pessoa. CRISTINA: - Por isso que eu prefiro nem me preocupar com essas coisas.

SILVANA: - Não acredito que você nunca procurou saber se o Tomás tem outra?

CRISTINA: - Eu não! E procurar pra quê?... Prefiro não mexer no ditado do quem procura acha. Minha vida está boa assim.

SILVANA: - Eu não sei o que eu faria se eu visse o Henrique com outra...

(8)

SILVANA: - Algumas poucas vezes... Ele está irredutível, mas eu sinto que ainda tem algo por mim, sabe? É impossível que ele tenha me deletado da vida dele assim, de repente.

CRISTINA: - Mas ele está seguindo a vida dele. E você, está fazendo a mesma coisa?

SILVANA: - Eu tento, mas está difícil, Cristina. A minha vida é o Henrique. Eu penso nele quando acordo, quando eu vou dormir, durante o sono.

CRISTINA: - Mas você não pode ficar assim, Silvana. Não faz bem pra você.

SILVANA: - Mas eu tenho esperança que ele vai voltar para mim. Esperança não, eu tenho a convicção! A certeza!

CRISTINA: - Nossa, tanta assim?

SILVANA: - Ele não vai conseguir viver muito tempo sem mim. Ele me ama... sabe que eu tenho uma amiga, a Sônia, e ela também me aconselha bastante. Eu gosto muito dela e ela me ajuda, sabe, quando eu preciso.

CRISTINA: - Que bom, isso é ótimo para você desabafar também essa sua angústia.

SILVANA: - Ela também diz que eu preciso viver minha vida, dar um tempo nessa história. Mas nada me tira da cabeça que o Henrique vai voltar para mim.

CRISTINA: - Bem, se ele voltar, escreve depois um livro contando a sua odisséia de reconquista do homem amado! (risos)

SILVANA: - E é capaz de virar Best seller! Ou você acha que eu sou a única mulher persistente, capaz de loucuras para reconquistar o ex-marido?

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CENA 07. CASA BRENDA. SALA. INT. DIA.

Alice, Matheus e Guto estão assistindo TV. Alice e Matheus abraçados no sofá. Guto sentado na poltrona. Sérgio entra no local.

GUTO: - Sérgio, dona Matilde Seu Joaquim ficaram lá no restaurante?

SÉRGIO: - Não. Pediram pra fechar mais cedo e saíram os dois. ALICE: - Saíram para onde?

SÉRGIO: - Foram caminhando pelo calçadão, agora para onde eu não sei... Bem, eu vou tomar um banho.

Sérgio sai.

MATHEUS: - É, dona Matilde e Seu Joaquim tirando um tempinho para namorar. (risos)

Nesse instante, Brenda entra no local apressada, chorando. Todos se surpreendem.

GUTO: - Brenda, o que foi?

ALICE: - Você está chorando? O que aconteceu?

BRENDA: - Aconteceu o pior gente...O pior! (sai, indo para o quarto)

GUTO: - Brenda, espera!

MATHEUS: - Ela está arrasada!

ALICE: - Será que ela e o César brigaram?

GUTO: - Eu vou falar com ela... (levantando-se)

ALICE: - Calma, Guto. Deixa ela ficar sozinha um pouco...

GUTO: - Mas ela está sofrendo, Alice! Não posso ficar aqui esperando!

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ALICE: - Mas ela precisa de um tempo. Deixa. Depois você vai e fala com ela. Eu conheço minha amiga.

Guto consente.

CENA 08. SEQ. CENA 07. CASA BRENDA. QUARTO BRENDA. INT. DIA.

Brenda entra no quarto, bate a porta. Deita-se sobre a cama e chora.

BRENDA: - Por que você fez isso comigo, César? Por quê?!

Brenda chora, sentida, sofrida.

CENA 09. CALÇADÃO PRAIA REAL. EXT. DIA.

Matilde e Joaquim caminham pelo calçadão, movimentado. Pessoas fazendo exercícios, caminhadas, outras passeando.

JOAQUIM: - Ah Matilde! É tão bom poder caminhar assim, sentir a brisa no rosto e saber que está tudo bem!

MATILDE: - É maravilhoso, querido!

JOAQUIM: - Fazia tempo que eu não tinha essa sensação tão prazerosa.

MATILDE: - Mas eu confesso pra você que fiquei com medo de que você não fosse suportar tanta coisa, naquele jantar.

JOAQUIM: - Matilde...

MATILDE: - Claro que pensei! Seu coração, Joaquim, está frágil! Você não pode passar por situações assim! Foi um risco na verdade tudo aquilo!

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JOAQUIM: - Matilde, meu coração está ótimo, forte! E batendo sem parar pela minha família, pela felicidade da minha filha, da minha neta... Por você, principalmente.

MATILDE: - Sempre galanteador...

JOAQUIM: - Isso que eu te digo é o mais puro sentimento que sai daqui de dentro, desse coração que você diz que é frágil, mas que suporta muita coisa para ficar bem e me fazer viver esses momentos bons, como estamos vivendo agora.

MATILDE: - Eu te amo, meu amor!

Os dois se beijam. E seguem caminhando pelo calçadão.

CENA 10. RUA. EXT. DIA.

Rúbia e Andréa conversam.

ANDRÉA: - Me deu até uma peninha da menina, Rúbia. Ela ficou arrasada.

RÚBIA: - Pena? Você deveria era ter rido da cara daquela falsa puritana! Roubou meu namorado e agora que chorar é? Pois bem feito!

ANDRÉA: - E agora, eu posso usar o colar né? RÚBIA: - Agora pode.

Andréa retira da bolsa o colar que Rúbia lhe deu e coloca a peça.

ANDRÉA: - Agora sim, estou poderosa.

RÚBIA: - Está mesmo. Esse colar vale uma fortuna.

ANDRÉA: - Mas agora vamos comer alguma coisa? O César até me deu um sanduíche, mas essas coisas naturebas não me apetecem não!

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RÚBIA: - Vai indo você. Eu vou pro shopping encontrar minha amiga.

ANDRÉA: - Ah, vou junto então...

RÚBIA: - Ficou louca? Pirou? Claro que você não vai comigo, Andrea! Quer colocar tudo a perder, é isso? Ninguém pode saber da gente.

ANDRÉA: - Tudo bem, tudo bem... Tô ralando peito então. Vai pro albergue de noite?

RÚBIA: - Vou sim.

ANDRÉA: - Nos encontramos lá então.

Andréa sai.

RÚBIA: - Mas nem se eu estivesse louca andaria no shopping com uma prostituta do lado! Nem em sonho!

CENA 11. APTO VERA. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

A campainha do apartamento toca. Sabrina atende a porta.

SABRINA: - Pai?

LEANDRO (entrando): - Sua mãe está aí?

SABRINA (fechando a porta): - Está sim, lá no quarto. LEANDRO: - E como ela está?

SABRINA; - O que você acha? Arrasada né...

Leandro fica cabisbaixo.

SABRINA: - Poxa pai, você pisou na bola legal com a mamãe, hein? LEANDRO: - Foi tudo um mal entendido, minha filha.

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Vera entra na sala e encontra Leandro. Os dois ficam frente a frente.

LEANDRO: - Vera, a gente precisa conversar. VERA; - Precisamos mesmo.

SABRINA: - Eu vou pro shopping. Não quero ver nada não.

Sabrina sai. Leandro e Vera se encaram.

CENA 12. CASA BRENDA. QUARTO BRENDA. INT. DIA.

Guto bate à porta do quarto e entra, vagarosamente. Brenda se acomoda sentada na cama.

GUTO: - Posso entrar? BRENDA: - Claro, entra.

Guto senta-se próximo a Brenda.

GUTO: - O que aconteceu, Brenda? Você chegou mauzona aqui... BRENDA: - Ai Guto... É ruim até de lembrar.

GUTO: - Mas fala, o que aconteceu? Você precisa colocar pra fora essa coisa ruim.

BRENDA: - Tem razão... Eu fui até o projeto ambiental falar com o César. E aí quando eu cheguei lá, quando eu entrei na sala dele... (chora)

GUTO: - O que foi Brenda? Você viu alguma coisa?

BRENDA: - O César estava deitado no sofá, quase sem roupa, com uma outra mulher.

GUTO (surpreso): - Eu não acredito que ele fez isso com você! BRENDA: - Fez Guto. Eu não consigo parar de pensar nisso. O César feriu meus sentimentos como eu nunca imaginei na vida.

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GUTO: - Mas isso não fica assim, Brenda. BRENDA; - Como assim, Guto?

GUTO: - Ele não vai brincar com os seus sentimentos. Não vai mesmo!

BRENDA: - Guto, calma! O que você vai fazer?

Guto se levanta rapidamente e sai apressado do quarto, sem dar ouvidos à Brenda.

BRENDA: - Ai meu Deus, e agora?!

CENA 13. APTO VERA. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

Vera e Leandro discutem.

VERA; - Não precisava você ter vindo aqui. Eu mandava entregar as suas coisas para a casa da outra.

LEANDRO: - Deixa de bobagens, Vera. Eu vim até aqui para a gente se acertar.

VERA: - Acertar o quê, Leandro? Não há o que acertar entre a gente.

LEANDRO: - Você está entendo tudo errado, Vera. As coisas não são assim como você pensa.

VERA: - Para Leandro de me tratar como se eu fosse uma meninha inocente! Eu sei muito bem como as coisas funcionam sim! Eu só não sei como você teve a coragem de me trair. Só isso.

LEANDRO: - Tudo bem, tudo bem. Eu sei que eu errei, que eu te magoei, mas eu te amo, Vera! Te amo muito!

VERA: - Quem ama não trai, Leandro.

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Vera fica pensativa, diante de Leandro.

LEANDRO: - Eu mereço uma chance... Não jogue fora mais de 20 anos de casamento por um erro meu. Eu não mereço tal castigo. Nós não merecemos isso, Vera.

Vera caminha pela sala, pensativa. Para em frente à janela da varanda. Leandro a observa. Vera vira-se para ele, que espera alguma resposta.

VERA: - Pegue suas coisas Leandro. LEANDRO: - Como é?

VERA: - Pega suas coisas e vá embora.

LEANDRO: - Mas Vera, eu pensei que você...

VERA: - Te perdoar? Um dia talvez. Hoje não. Pegue suas coisas e vá embora daqui. E não me diga mais nada...

Vera vira-se para a varanda. Tenta se manter firme, escondendo o choro. Leandro, um tanto decepcionado, vai para o interior do apartamento.

CENA 14. PROJETO AMBIENTAL. SALA CÉSAR. INT. DIA.

César está pensativo, tentando lembrar do que aconteceu.

CÉSAR: - Como isso?... Eu não consigo lembrar!

De repente, Guto entra na sala de César, visivelmente irritado.

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GUTO: - Eu sempre soube que um dia você faria a Brenda sofrer. Você nunca me enganou, César.

CÉSAR: - Eu nunca faria a Brenda sofrer, Guto. Eu amo a Brenda. GUTO: - E o que aconteceu aqui hoje foi o quê? Um teatrinho? CÉSAR; - Eu não sei o que aconteceu aqui!

GUTO: - Ah não sabe? Mas eu sei. Você traiu a Brenda com uma qualquer aqui dentro... você usou a Brenda o tempo todo. Acha que só porque tem dinheiro, pode ficar com quem você quiser, não é?

CÉSAR: - Não é verdade, Guto! Eu não admito que você fale assim comigo e aqui dentro do meu local de trabalho!

GUTO: - Eu falo como eu quiser com você, seu aproveitador!

CÉSAR: - Você ficou bem feliz com essa história toda, não ficou? Aposto que sim!

GUTO: - Eu não fiquei feliz coisa nenhuma! Estou muito chateado pela Brenda, que está sofrendo por tua causa, seu canalha!

Guto dá um soco em César, que cai sobre a prateleira com livros. César parte para cima de Guto. Os dois se empurram. César acerta um soco em Guto, que cai sobre o sofá. Guto se levanta e acerta outro soco em César, que cai no chão. Guto imobiliza César e dá alguns socos no rosto e no corpo do rapaz, que não consegue se defender. Guto, um pouco exausto, para de bater em César, que fica no chão com muitas dores.

GUTO: - Isso é pra você aprender a nunca mais fazer a Brenda sofrer. Está ouvindo? E da próxima vez, vai ser pior.

Guto sai da sala. César mal consegue se levantar, com dores.

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CENA 15. APTO VERA. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

Leandro entra na sala com as malas. Vera vira-se para ele.

LEANDRO: - Tem certeza que é isso que você quer? Não quer pensar...

VERA: - Eu já pensei demais, Leandro. Agora o melhor a fazer é isso. Não há outro jeito.

LEANDRO: - Mas Vera!

VERA: - Não Leandro! Chega, por favor! Vá embora! Vai!

Leandro pega suas malas e sai do apartamento. Ele fecha a porta. Vera cai sobre o sofá e chora.

CENA 16. SHOPPING. PRAÇA ALIMENTAÇÃO. INT. DIA.

Rúbia e Patrícia conversam, sentadas à mesa.

PATRÍCIA: - Eu ainda não consigo acreditar que você fez isso, Rúbia!

RÚBIA: - Fiz Paty! Fiz e deu tudo certo! A Brenda saiu de lá arrasada e se Deus quiser, os dois não ficarão mais juntos!

PATRÍCIA: - E a tal garota de programa que você arrumou. Ela é de confiança mesmo?

RÚBIA: - Se vendeu pelo colar que eu ganhei do pai do César. Aquela lá não abre a boca não.

Patrícia vê Sabrina.

PATRÍCIA: - Olha lá a Sabrina vindo pra cá.

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SABRINA: - E aí meninas, tudo tranqüilo?

RÚBIA:- Tudo ótimo! Você é que não me parece tão bem... PATRÍCIA: - É mesmo, Sabrina. Aconteceu alguma coisa?

SABRINA: - Papai foi lá em casa agora, conversar com a mamãe. PATRÍCIA: - Ih, é mesmo! Tinha me esquecido...

RÚBIA: - Gente, estou boiando agora.

PATRÍCIA: - Acontece que o tio Leandro traiu a tia Vera. RÚBIA: - Nossa, que barra.

SABRINA: - É mesmo. Minha mãe ficou arrasada... aí agora de tarde meu pai foi lá em casa. Os dois iam conversar, mas aí eu saí. Não quis ficar não. Clima muito pesado.

RÚBIA: - Fez bem, Sabrina! Senta aí com a gente, pede um suco pra você e vamos falar de coisas boas!

PATRÍCIA: - Isso mesmo, Rúbia!... Não fica triste não, prima! Tudo vai ficar bem.

SABRINA: - Assim espero!

CENA 17. TRANSIÇÃO DO TEMPO. ANOITECER / APTO MÔNICA. SALA. INT. NOITE.

Imagens de praia Real ao anoitecer. Corta para o apartamento de Mônica. Leandro e Mônica conversam.

LEANDRO: - Mas porquê não, Mônica?

MÔNICA: - Leandro, você não pode ficar aqui e pronto! Mas nem em sonho eu deixaria você ficar aqui! E outra, tem o meu irmão ainda, esqueceu?

LEANDRO: - Mas só por uns dias então? Só até eu conseguir um lugar para ficar! Para aquele hotel barato eu não volto nem

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MÔNICA: - Então vai para um mais caro, se vira. Aqui não tem como não.

LEANDRO: - Como você é ingrata, Mônica. Depois de tudo o que passamos juntos, você me coloca pra fora, como se eu fosse um cachorro sarnento...

MÔNICA: - Mas só você achou que eu ia te abrigar aqui. Leandro, nós só temos um caso e não um compromisso. Não tenho obrigação nenhuma com você.

LEANDRO: - Ah não?

MÔNICA: - Não. Pensei que você já soubesse disso. Agora se você puder ir pegando as suas coisinhas e achando seu rumo, eu agradeceria. Meu irmão deve chegar a qualquer momento e eu não quero que ele te veja aqui.

Leandro pega as malas.

LEANDRO: - Essas mulheres... Ingratas, é isso que vocês são...

Mônica abre a porta para ele sair.

LEANDRO: - Você vai fazer isso comigo mesmo, Moniquinha? MÔNICA: - Tchauzinho Leandro.

Leandro sai, emburrado.

CENA 18. CASA SÔNIA. SALA. INT. NOITE.

Adriano e Sônia chegam em casa.

SÔNIA: - Aconteceu alguma coisa, meu amor? (deixa a bolsa no sofá)

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SÔNIA (sentando-se na poltrona): - Você não me engana, Adriano... Veio calado o trajeto inteiro.

ADRIANO: - Impressão sua...

SÔNIA: - Bom, se você não quer me contar, tudo bem. ADRIANO: - Na verdade, aconteceu sim.

SÔNIA: - Ah, resolveu me contar então, hein? (risos) O que foi? ADRIANO: - Vi você e o Henrique se abraçando no hall hoje.

Sônia aos poucos fica séria.

SÔNIA: - É, ele quis me agradecer pelo jantar, enfim. ADRIANO: - Engraçado é que não parecia ser só isso. SÔNIA: - Mas foi, Adriano. Foi só isso.

ADRIANO: - Ele ainda gosta de você, não gosta?

SÔNIA: - Não sei, Adriano. Por que está me perguntando essas coisas? Deveria perguntar à ele.

ADRIANO: - Tudo bem, não quero mais falar sobre isso. Eu vou subir, tomar um banho, dormir. Hoje o dia foi cheio.

Adriano sai da sala. Sônia fica sozinha, pensativa.

CENA 19. CASA LÁZARO. SALA DE ESTAR. INT. NOITE.

Lázaro e Cláudia estão na sala de estar. Ela, concentrada na leitura de um livro. Ele, em seu leptop. Às vezes, observa Cláudia, mas ela não percebe.

LÁZARO: - Concentrada na leitura.

CLÁUDIA: - Sim, o livro é bem interessante.

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Cláudia percebe as intenções de Lázaro. Fica um pouco apreensiva.

CLÁUDIA: - Pode ficar tranqüilo, meu amor, que eu não estou traindo você.

LÁZARO: - Mas eu nem disse isso.

CLÁUDIA: - Mas certamente estava pensando. LÁZARO: - Eu só me preocupo com você, só isso.

CLÁUDIA: - Mas às vezes não parece. A Ocean está sempre em primeiro plano.

LÁZARO: - Não é verdade, Cláudia. Você está egoísta pensando assim. A Ocean é fruto de muito trabalho e ela tem sim a sua importância, afinal, é dela que vem todo esse luxo onde você vive. Mas eu não deixo de te dar carinho, atenção, em nenhum momento.

CLÁUDIA: - Pense o que você quiser, eu vou deitar.

LÁZARO: - Você nunca foi assim. Não sei o que está acontecendo agora.

CLÁUDIA: - Não é nada. Eu só estou cansada. Vou dormir.

Cláudia sai. Lázaro fica pensativo.

CENA 20. SEQ. CENA 19. CASA LÁZARO. QUARTO. INT. NOITE.

Cláudia entra no quarto, senta-se na cama, pensativa. Lembra-se de Sérgio.

CLÁUDIA: - Eu não posso continuar com esse pensamento na minha cabeça. Eu preciso fazer alguma coisa...

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CENA 21. CASA ALBERTO. SALA DE JANTAR. INT. NOITE.

Marina e Tânia jantam. As duas mal se olham, sérias. Clarisse e Charles estão presentes na sala, um pouco afastados da mesa.

CHARLES (cochichando): - Elas não vão trocar nenhuma palavra? CLARISSE: - Acho que não. Elas estão se estranhando a um bom tempo...

TÂNIA: - Não quero saber de cochichos durante o meu jantar. CLARISSE: - Desculpe, dona Tânia.

Nesse instante, César chega em casa. Charles e Clarisse se surpreendem com o estado dele e saem para ajudá-lo.

CHARLES: - César!

TÂNIA: - O que aconteceu?

Clarisse e Charles ajudam César, que está todo machucado.

MARINA: - Mas o que aconteceu César?!

TÂNIA: - Não me diga que você foi assaltado e que bateram em você?!

CÉSAR: - Que me bateram dá pra ver, mas eu não fui assaltado não...

MARINA: - Mas então foi o quê César?

CÉSAR: - A história é longa gente... Agora eu só quero tomar um banho e descansar.

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TÂNIA (preocupada): - Meu Deus do céu, aonde vamos parar com essa violência toda? Por isso que eu acho que devemos ir para o exterior... Nova Iorque, Londres, Paris.

MARINA: - Lá também tem violência, e se duvidar, até pior que aqui.

TÂNIA: - Lá vem você com seu discurso pacificador, humanitário, em defesa do Brasil... (retornando para a mesa do jantar) Coisa careta, credo!

Marina também retorna para a mesa. Clarisse e Charles se olham.

CENA 22. TRANSIÇÃO DO TEMPO. AMANHECER / APTO FELIPE. SALA. INT. DIA.

Imagens de Praia Real ao amanhecer. Corta para apartamento de Felipe. Ele organiza os documentos, um pouco apressado.

FELIPE (guardando uma pasta): - Não posso esquecer dessa pasta!

Felipe vai saindo, quando seu celular, no sofá, começa a tocar.

FELIPE (voltando): - Celular!

Felipe identifica a ligação, não gosta muito e descarta a chamada. Sai do apartamento rapidamente.

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CENA 23. CASA PETRÔNIO. JARDIM. EXT. DIA.

Bento está polindo o carro, quando Helena se aproxima.

BENTO: - Como vai, dona Helena?

HELENA: - Eu vou bem... Mas parece que lá em casa as coisas não andam tão bem assim.

BENTO: - O que aconteceu? Alguma coisa com o seu Petrônio?

HELENA: - Não, não. Papai está bem, mas a namoradinha dele parece que...

BENTO: - O que tem a dona Samantha?

HELENA: - Ela e o papai tiveram uma discussão.

BENTO: - Coisas de casal. Todo mundo tem essas brigas.

HELENA: - Mas não foi qualquer discussão não, Bento. Foi briga feia...

BENTO: - Uma pena... Mas eu prefiro não ficar sabendo dessas coisas, dona Helena. Sou um mero motorista, não me interessa o que se passa na vida pessoal dos patrões.

HELENA: - Mesmo quando o motivo da discussão é você?

Bento se surpreende.

BENTO: - Eu?

HELENA: - Isso mesmo... É bom você ficar de olho, parar de ficar de conversinhas com a Samantha por aí. Meu pai pode não gostar disso e acabar terminando o namoro com ela, o que seria maravilhoso, mas também colocar você na rua.

BENTO: - Não, isso não...

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CENA 24. SHOPPING. INT. DIA.

Tânia passeia pelo shopping, acompanhada de Charles, que carrega inúmeras sacolas de compras.

CHARLES: - Quanta coisa a senhora está comprando... TÂNIA: - Não se meta nas minhas compras, Charles! CHARLES: - Desculpe, foi apenas um comentário.

TÂNIA: - Eu não quero saber dos seus comentários... agora estou no meu momento de lazer!... Nunca pensei que fosse tão bom fazer compras com o dinheiro da empresa... Vamos entrar nessa loja aqui. Quero ver uns vestidos.

Os dois entram numa loja de aparência chique e de roupas caras.

CENA 25. BEST FISH. SALA TOMÁS. INT. DIA.

Leandro conversa com Tomás.

TOMÁS: - Você dormiu no hotel novamente?

LEANDRO: - Era a única solução. Ontem eu fui embora de casa, peguei minhas coisas no apartamento e saí.

TOMÁS: - Você saiu por vontade própria ou a Vera te mandou embora?

LEANDRO: - A segunda opção... Fui para o apartamento da Mônica, mas ela me negou abrigo, você acredita?!

TOMÁS: - Acredito...

LEANDRO: - Ela disse que não temos compromisso nenhum e que portanto ela não tem obrigação nenhuma comigo!

(26)

TOMÁS: - E no fundo ela não tem razão, Leandro? Vocês se encontravam às escondidas, eram amantes. Não há nenhum compromisso nesse caso.

LEANDRO: - Não há compromisso nem consideração... Ela é uma ingrata, isso sim.

TOMÁS: - E agora, para onde você vai?

LEANDRO: - Eu não sei! Não tenho lugar pra ficar. Aquele hotel vagabundo não tem como. A cama termina com a minha coluna!... (para, pensa um pouco) Mas eu já sei aonde eu posso ficar.

TOMÁS: - E aí?

LEANDRO: - Na sua casa, Tomás! TOMÁS (surpreso): - Na minha casa?

LEANDRO: - Claro! Você é meu amigão, meu companheirão pra todas as horas. Para as boas e ruins. E eu estou precisando muito, Tomás! Veja bem a minha situação.

TOMÁS: - E você acha que a Cristina vai deixar? LEANDRO: - Mas não é você quem manda naquela casa?

TOMÁS: - Lá em casa é tudo decidido em conjunto, meu caro. E eu acho difícil a Cristina aceitar em casa o homem que traiu a irmã dela...

LEANDRO: - Ah, Tomás! Fala com ela, convence a minha cunhadinha a me aceitar lá? É só por um tempo, bem pouco tempo, eu prometo. Só até eu conseguir um lugar para ficar...

TOMÁS: - Tudo bem, eu vou falar com a Cristina. Mas eu não prometo nada!

LEANDRO: - Muito obrigado, Tomás! Você é demais! Demais!

Leandro abraça Tomás, empolgado.

(27)

CRISTINA: - Ai Paty, com essa história da sua tia e o Leandro, acho que vou dar um tempo nos meus projetos...

PATRÍCIA: - Que projetos, mãe? Você não me falou nada!

CRISTINA: - Ah, eu ainda não fiz nada, não coloquei nem no papel... Por enquanto estão apenas aqui, na minha cabeça.

PATRÍCIA: - Que bom! Mas o que são esses seus projetos? CRISTINA: - Uma nova loja, uma nova boutique.

PATRÍCIA: - Sério mãe? Ai, que legal!

CRISTINA: - Eu fiquei pensando nisso por um bom tempo, sabia? Agora que eu comecei o tratamento, parece que abriu a minha cabeça, os meus pensamentos... Me deu uma vontade enorme de recomeçar.

PATRÍCIA: - E eu dou todo o apoio, mamãe. A vida precisa seguir mesmo. Mas porque você vai dar um tempo nisso agora?

CRISTINA: - Acho que sua tia não está com cabeça para isso não...

PATRÍCIA: - Mas por outro lado, pode ser bom pra ela também, se envolver em outra coisa, para aliviar a cabeça. Ela gostava tanto da boutique.

CRISTINA: - É, pensando assim você tem razão. Assim ela também não fica sofrendo com essa história da traição.

PATRÍCIA: - Isso mesmo! Mas agora me conta, o que você está pensando para esse novo empreendimento?

CRISTINA: - Ah, ainda é segredo! PATRÍCIA: - Ah não mãe!

CRISTINA: - Estou brincando, menina!...

Cristina começa a falar sobre seu projeto para Patrícia. As duas conversam animadas.

(28)

CENA 27. RESTAURANTE MARESIA. SALÃO. INT. DIA.

Sérgio organiza as mesas no restaurante, quando Cláudia entra no local. Guto vai recepcioná-la.

GUTO: - Olá. CLÁUDIA: - Oi.

GUTO: - Pode escolher a mesa e fazer o pedido, senhora. É Cláudia, não é?

CLÁUDIA: - Sim.

GUTO: - E então dona Cláudia, o que vai querer?

CLÁUDIA: - Eu não vou comer não... Eu só quero falar com uma pessoa.

GUTO: - Claro, com quem deseja?

CLÁUDIA: - Com ele. (olhando para Sérgio) GUTO: - Eu vou chamá-lo.

Guto se aproxima de Sérgio.

GUTO: - Sérgio, aquela mulher, mãe da Rúbia, está aqui. Quer falar com você.

SÉRGIO: - Como é? A Cláudia?

Sérgio vira-se para trás e vê Cláudia. Ele vai até ela.

SÉRGIO: - Cláudia, você quer falar comigo?

CLÁUDIA: - Quero sim. Eu não posso deixar as coisas como estão. SÉRGIO: - Vamos lá fora, tem um lugar em que a gente pode conversar em paz.

(29)

CENA 28. OCEAN. SALA FELIPE. INT. DIA.

Felipe está em sua sala, quando seu celular toca.

Felipe olha a chamada. É Osvaldo ligando. Felipe novamente ignora a ligação.

FELIPE: - Por quê ele não para de encher meu saco?

Nesse instante, Lázaro entra na sala.

LÁZARO: - Tudo pronto para reunião? FELIPE: - Tudo certo.

LÁZARO: - Ok, te aguardo na minha sala.

Lázaro sai. Felipe organiza suas coisas e sai logo em seguida, deixando o celular sobre a mesa, que toca novamente.

CENA 29. RESTAURANTE MARESIA. SALÃO. INT. DIA.

Alice conversa com Brenda.

ALICE: - E aí, como você está?

BRENDA: - Um pouco melhor, mas ainda magoada.

ALICE: - Brenda, tem que haver alguma explicação pra tudo isso. O César não seria capaz.

BRENDA: - Mas foi Alice. Eu vi com meus próprios olhos. Ele e aquela outra... Ai que raiva!... Às vezes eu fico pensando nas coisas que o Guto me dizia. Que o César só queria se aproveitar de mim.

ALICE: - Não acredito que você pensa nisso? O César sempre se mostrou tão apaixonado por você!

(30)

BRENDA: - Mas se ele me amava mesmo, não teria feito isso... Definitivamente, a gente não dá certo mesmo, Alice.

ALICE: - Não joga a toalha Brenda. As coisas não podem ser assim!

BRENDA: - Não tem jeito mais. Eu e o César, acabou. Acabou mesmo.

Brenda fala firme para Alice. Guto ao longe, observa e sente-se esperançoso.

Referências

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