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Ano VII - Nº 429 / Nova Serrana, 20 a 22 de março de Redação: Rua Vicente Totonho, 55 - Centro - (37)

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A notícia como deve ser

Fundado em 17 de março de 2006 por Israel Silveira, diretor responsável, registro 11.407 MTb - Preço para assinante

R$1,00

Confira cobertura do Show do

Pouca Vogal no Araguaia Clube

Página 16

Perseguição e troca de tiros

Polícia Militar age rápido e prende dupla que praticava saidinha de banco

Uma ação rápida da Polí-cia Militar de Nova Serra-na evitou que mais uma saidinha de banco ocor-resse na tarde de sexta-feira (16). Durante a per-seguição policial aos as-saltantes pela Rua Coro-nel Martinho Ferreira do Amaral, os dois crimino-sos atiraram contra os po-liciais que revidaram e por sorte ninguém ficou ferido.

Página 3

Funcionalismo público terá reajuste de 14,13%

Atentado a

bomba fere

criança de um ano

e meio no bairro

Laranjeiras

Executivo terá

que pedir

autorização à

Câmara para

nomear obras

Conselho dos

direitos dos

portadores de

deficiências é

aprovado

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Nossa equipe

Israel Silveira EDITOR CHEFE editor@opopularns.com.br (37)8822-8268 Valter Junior

REPÓRTER - ARTICULISTA POLÍTICO Valter@opopularns.com.br (37)9942-7935 Jonathas Wagner REEPÓRTER - ARTICULISTA jonathas@opopularns.com.br (37)9127-7472 Sargento Pimenta DEPARTAMENTO COMERCIAL pimenta@opopularns.com.br (37)9976-5853 Luciano de Assis

REPÓRTER – POLICIAL E CIDADE luciano@opopularns.com.br (37)8805-6012

Ricardo Nogueira

REPÓRTER POPULAR - TV POPULAR ricardo@opopularns.com.br (37)9102-8930 Anderson Rodrigues REPÓRTER POPULAR anderson@opopularns.com.br (37)8803-1143 Tadeu Lobo AUXILIAR DE VENDAS (37)9976-7872 Clayton DISTRIBUIÇÃO (37)9109-3877

Caro leitor e parceiro, o jornal O Popular quer otimizar a relação com instituições, leitores e assi-nantes. Para tal, as páginas deste periódico, para divulgação de toda e qualquer informação de interse do público de Nova Serrana, es-tarão cada vez mais abertas. O ob-jetivo é sempre levar a você a mai-or quantidade de notícias e repmai-or- repor-tagens. Matérias que contribuam de alguma forma para formação do crescimento intelectual de toda a população, bem como a sua neces-sidade de informação. A única forma de termos êxito nes-ta empreines-tada é firmar parcerias com órgãos, instituições e cida-dãos. Essa ação, além de garantir maior acesso aos acontecimentos de nossa cidade, deixa clara a nos-sa disposição em servir de meio de divulgação de toda e qualquer informação que você queira tornar pública.

Gostaríamos de poder contar com você no sentido de nos abastecer de informações importantes para que possamos produzir notícias cada vez mais antenadas com as expectativas de nossos leitores. Assim, firmaremos uma parceria maior do que o relacionamento formal e criaremos uma cadeia de informações que beneficie a comu-nidade como um todo. Nossos telefones e emails estão abertos para quaisquer esclareci-mentos, duvidas e, principalmen-te, para recebermos toda e qual-quer informação de sua parte.

A Câmara dos Ve readores de Nova Serrana aprovou, na manhã de sexta-feira (16), o reajuste nos vencimentos dos servidores mu-nicipais, servidores da Câmara, vereadores, prefeito, vice-prefei-to e secretários. A votação dos projetos que concedem os reajus-tes aconteceu em reunião extra-ordinária convocada no início da semana passada.

O pedido de urgência na votação veio do próprio executivo já que o setor de finanças da prefeitura tem até o dia 20 de cada mês para fechar a folha. Como já constava nos projetos que os re-ajustes seriam dados já a partir do mês de março, a Câmara não viu alternativa a não ser convo-car uma reunião extraordinária para a manhã da última sexta-feira com o objetivo exclusivo de votar tais projetos. Todos eles fo-ram aprovados por unanimida-de.

Os servidores municipais terão reajustes de 14,13% que serão pagos de forma escalonada nos próximos três meses. Serão pa-gos 5% até o dia 30 de março, 5% até o dia 30 de abril e 4,13% até o último dia de maio. Já os servi-dores do Legislativo terão os mesmos 14,13% de reajuste, po-rém pagos de uma só vez na fo-lha de março. Vereadores, prefei-to, vice-prefeiprefei-to, secretários mu-nicipais, assessores, procurador e ocupantes de cargos hierárqui-cos equivalentes, terão correção de 6,08% com base no Índice Na-cional de Preços ao Consumidor (INPC) e também serão pagos de uma só vez.

O total do impacto de todos os reajustes ultrapassa os R$ 500 mil. Segundo relatório enviado pelo prefeito à Câmara, as cor-reções estão dentro do previsto e do suportável pela receita do município. “A referida despesa enquadra-se na previsão orça-mentária do exercício financeiro de 2011, assim como está com-patível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes

Orçamentári-Funcionalismo público

terá reajuste de 14,13%

* VALTER JUNIOR

valter@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Foto: Luciano de Assis

Impacto no orçamento do municio ultrapassará os R$ 500 mil por mês

as, e encontra-se adequada aos parâmetros financeiros da admi-nistração”, diz o texto aprovado do PL 07/2012.

Cada secretário municipal rece-be aproximadamente R$5.670,00, com a correção cada um passará a receber R$6.037,16. O vice-pre-feito receberá, com o ajuste de 6,08%, um salário mensal de R$7.269,24. A atual vice-prefeita, Márcia Jardim Gripp (Dr. Márcia) se afastou do cargo, mas conti-nua a receber salário. Já o venci-mento do prefeito que era de R$16.085,15, com o novo ajuste também de 6,08%, ele passará a receber R$17.125,86.

A Câmara Municipal tem uma des-pesa total com folha de pagamen-to no valor de R$93.060,37. Com os reajustes, 14,13% para os ser-vidores e contratados e 6,08% para os vereadores, esse valor al-cançará a cifra de R$102.644,00, um impacto de R$9.584,00 ao mês. O salário do vereador era, antes da correção, de R$4.300,00. A partir de março cada edil recebe-rá ao final do mês R$4.558,00. O presidente da Câmara, por sua vez recebia um vencimento de R$7.349,0, depois do reajuste contará com mais R$440,00, so-mando R$7.789,00. O presidente da Casa, Euzébio Lago informou que a partir do ano de 2013, os presidentes de Câmaras munici-pais terão salários iguais aos demais vereadores conforme de-terminação do Tribunal de Con-tas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG).

Os vereadores, secretários, vice-prefeita e prefeito tiveram seus vencimentos reajustados com base no INPC que fechou o ano de 2011 com a taxa de 6,08%, abai-xo de 2010, que foi de 6,47%. Os alimentos tiveram variação de 6,27% e os não alimentícios, 6,00%. Em 2010 os alimentos su-biram 10,82% e os não alimentí-cios 4,63%. De acordo com lei fe-deral os ocupantes dos cargos mencionados acima não podem receber aumento real, apenas correção salarial com base no au-mento da inflação. Já os servido-res públicos e contratados rece-beram um reajuste de 14,13%, sendo 6,08% referentes à corre-ção monetária e 8,05% de aumen-to real.

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* LUCIANODE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Fotos: Israel Silveira

Um atentado a bomba deixou ferida uma criança de um ano e meio que dormia ao lado da mãe no momento da explosão. Segundo vítima e mãe da criança, por volta das 4h de sábado para do-mingo ela foi acordada com uma forte explosão em sua janela que dá para a Rua Patrícia Lacerda, no Bairro Laranjeiras.

A explosão estilhaçou os vi-dros da janela que causaram um corte profundo na testa da criança e iniciou um in-cêndio sem grandes propor-ções na cortina do quarto. A mãe da criança, uma adoles-cente de 16 anos contou aos Policiais que atenderam a ocorrência que suspeita de um indivíduo que possui uma desavença com o pai da criança tendo sido o atenta-Uma ação rápida da Polícia Militar de Nova Serrana evi-tou que mais uma saidinha de banco ocorresse na tarde de sexta-feira (16). Durante

Perseguição e troca de tiros após tentativa frustrada de saidinha de banco

PM age rápido e prende dupla

que praticava saidinha de banco

a perseguição policial aos assaltantes pela Rua Coro-nel Martinho Ferreira do Amaral, os dois criminosos atiraram contra os policiais que revidaram e por sorte ninguém ficou ferido. Segundo o Tenente Coronel Vagner de Assis Resende, os criminosos se preparavam para praticar o golpe

quan-do foram percebiquan-dos por po-liciais que realizavam o patrulhamento pela Avenida Dom Cabral, no Bairro Jar-dins do Lago, ao perceberem a presença dos policiais, os dois indivíduos iniciaram a fuga seguindo rumo BR 262, sendo acompanhados pelos policiais.

Próximo ao terminal

rodovi-ário, o garupa sacou uma pistola 380 e começou a dis-parar contra os policiais que revidaram aos disparos. A fuga continuou pela BR 262 até o Bairro São José, onde os assaltantes foram abor-dados e presos.

Com os indivíduos foram en-contrados dois aparelhos de celular, uma pistola

semi-automática e seis cápsulas deflagradas. Os indivíduos disseram aos militares que são de Belo Horizonte e que estavam na cidade pela pri-meira vez para praticar o golpe, informação que não convenceu aos policiais e nem o Delegado de Policia Civil Dr. Rodrigo Noronha. A ação aconteceu por volta

das 17h, horário de grande movimento pelas ruas de Nova Serrana. Durante a tro-ca de tiros, dois veículos fo-ram atingidos, a moto Yamaha Fazer 250 de cor preta, usada pelos bandidos foi apreendida e conduzida para o Socorro Serranense, pátio credenciado pelo DETRAN.

Atentado a bomba fere criança de

um ano e meio no bairro Laranjeiras

* LUCIANODE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Foto: divulgação PM

do contra a vida da adoles-cente e seu filho, motivado por vingança. A adolescente contou ainda que logo após a explosão, ela ouviu forte barulho de pneus de um veí-culo que deixou o local em alta velocidade.

A explosão estilhaçou os vidros da janela que causaram um

corte profundo na testa da criança e iniciou um incêndio

sem grandes proporções na cortina do quarto

Diante das informações, a Policia Militar realizou rastreamento na tentativa de localizar os autores deste atentando, porém até o fe-chamento dessa edição os indivíduos não haviam sido localizados.

No domingo (18), por volta de 20h30min, a Polícia Mili-tar recebeu informações que havia um indivíduo armado no bairro Frei Ambrósio. Ime-diatamente a guarnição po-licial deslocou-se até o local, sendo encontrado com o au-tor de 33 anos uma pistola cal. 7.65mm, municiada com 12 cartuchos intactos. Du-rante consulta aos dados do autor foi constatado que ha-via um mandado de prisão

Pistola 765 e Carabina calibre 44 são

apreendidas pela PM no final de Semana

em aberto em seu desfavor. O autor foi preso em flagrante e a arma apreendida. Ainda no domingo, por volta de 21h, durante moto patrulhamento pelo bairro Planalto, policiais militares receberam informações sobre que indivíduos que haviam participado de um roubo a mão armada na cidade de Pará de Minas. De posse das informações os militares des-locaram-se até a residência de um dos autores, onde em con-tato com a mãe de um dos sus-peitos, esta relatou aos mili-tares que seu filho não estava em casa, no entanto ela

auto-rizou a entrada dos milita-res, perante as testemunhas, para que pudesse ser reali-zada uma busca no imóvel. Durante a busca foi locali-zado atrás do guarda-roupas uma carabina cal .44, municiada com três cartu-chos intactos. A Policia Mi-litar informou que quando foi localizado o veículo to-mado de assalto foi encon-trado em seu interior esto-jos deflagrado de munição cal .44. A arma foi apreendi-da e juntamente com a mãe do suspeito, foi encaminha-da para a delegacia de Poli-cia Civil de Bom Despacho. * LUCIANODE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

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ORAÇÃO ESPECIAL A PADRE LIBÉRIO PARA OBTER GRAÇAS

Senhor JESUS, nosso Bom Pastor, Vós que um dia manifestastes imensa com-paixão pelo povo, nós Vos agradecemos o bom pastor que nos deste na pessoa do Vosso servo, amigo Padre Libério. Ele compreendeu Vosso exemplo de total amor ao Pai e aos irmãos, ouviu Vosso chamado e re-alizou com generosidade... Senhor, Vós o fizestes um sa-cerdote tão amável que es-palhou o Vosso exemplo sobre a terra por onde pas-sou, levando o conhecimen-to do Evangelho, conhecimen- tornando-se por Vossa graça e por tornando-seu esforço um homem de Deus e do povo. Senhor, nós Vos pedimos com humildade e confiança que glorifiqueis Vosso servo Padre Libério, dando a Vossa Igreja em es-pecial a Igreja do Brasil e alegria de invocá-lo oficial-mente como santo. Oh saudoso Padre Libério, humildemente pedimos por intermédio de vosso nome a graça que vos suplicamos, para que a fé e o amor nos unam cada vez no dia-a-dia de nossa vida. Padre Libério, invocamos em vos-so nome ao pai pedindo a vossa benção e proteção para este mundo em que vi-vemos.

Oh Padre Libério, que seu espírito de pureza e amor entre em nossos corações de vossos irmãos, dando a eles a sabedoria de amar e compreender que a fé e a ca-ridade renascem no viver do vosso povo. Santo Padre, fortalecei-nos e dai-nos a benção e proteção. Assim seja. Amém.

(Rezar um Pai Nosso e 3 Ave-Marias, rogando através dele a graça que tanto de-sejamos)

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Atualmente Sargento da reser-va da Policia Militar de Minas Gerais, casado e com dois fi-lhos, Welligton Lino Pimenta, o Soldado Pimenta, trabalhou na Corporação Militar por quase três décadas e hoje se diz um “apaixonado por Nova Serrana”. Em 1985 chegou à Nova Serrana com 20 anos e aqui se tornou um cidadão conhecido e que tem muito a dizer sobre a cida-de e principalmente sobre a Instituição a qual dedicou toda sua vida. Apesar de nunca ter ocupado os altos cargos da PM, Pimenta tem experiência de sobre e propriedade pra falar do cotidiano de uma classe amada e ao mesmo tempo odi-ada. Viveu de perto o boom dos crimes que deram destaque ne-gativo à Capital Nacional do Calçado Esportivo e hoje, quan-do o quadro parece ser de su-peração, Pimenta vai na contra-mão dos discursos e diz que a realidade não é de tanta paz como se divulga.

O Popular – Como era Nova Serra-na quando você chegou aqui em 1985?

Sargento Pimenta (SP) – Cheguei

aqui em Nova Serrana no ano de 1985. Naquela época a cida-de ainda tinha muitas constru-ções sem acabamentos, a mai-oria das ruas eram de calça-mentos ou chão mesmo. A ro-doviária ficava em baixo da pre-feitura, onde hoje funciona a biblioteca e o posto central. E o movimento da cidade era só naquele pedacinho central, com chegadas e saídas de ônibus. Tudo pela rua Divinópolis que era de calçamento, hoje rua Dimas Guimarães. Eu me lem-bro que naquele ano, [1985] a estatística de ocorrências foi fe-chada com 89 ocorrências aten-didas durante todo o ano (pa-rece mentira, né?). Hoje eu acre-dito que seja o atendimento da PM em um final de semana.

OP – Como era a realidade das ins-tituições responsáveis pela Segu-rança pública há 20 anos em Nova Serrana?

SP - Bem, aqui ainda não se

re-solvia nada juridicamente, a PM era subordinada a Pitangui. O Quartel era na rua Tenente Ba-tista, no mesmo prédio funcio-nava o Quartel, a Delegacia da Policia civil e a cadeia. A maio-ria das ocorrências se tratava de atrito verbal ou às vezes al-guém exagerava um pouco na bebida, mas não acontecia nada ao extremo como hoje. A Polícia Civil tinha um Delega-do, Dr. Mauro e um Detetive, Sergio. A Polícia Militar tinha um Sargento, dois cabos e sete soldados: sargento Raymundo, Cabo Mauricio e José Gomes, os soldados, Joaquim (Bita), Itamir, Sebastião, Rafael, Expe-dito, Zé Paulino, Zé Roberto (Reco) e eu.

Exceto eu, no ponto de vista, são todos heróis que deveriam se-rem homenageados ou pelo menos reconhecidos. Mas não sou eu quem decide isto. Bom, assim ficou durante um bom tempo até que o efetivo come-çasse a crescer. A Policia Civil tinha uma viatura, um fusca, era usado mais pra fazer algumas intimações e a PM tinha um Fiat

147, que foi doado pela popu-lação e que era um luxo para época.

OP - Como o atendimento às ocor-rências corriqueiras acontecia? SP – Assim , a gente não tinha

muito recurso, por exemplo quando a única viatura estra-gava, se tivesse uma solicita-ção, a gente ia atender de a pé mesmo, às vezes também quan-do era mais longe, o solicitante tinha que mandar um carro buscar. Tinha um atendimento de 190, um telefone com linha normal, mas nós não tínhamos rádio de comunicação entre o atendimento e a viatura. Era difícil, muitas vezes a gente ti-nha que ligar pra algum esta-belecimento pedindo pra dar recados quando a viatura pas-sasse por lá, ou ainda o guarda fechava o Quartel e ia atrás da viatura (não existia celular). A comunicação era praticamente nenhuma. Acontecia também uma carência muito grande de combustível, o Estado não man-dava naquela época. A cota da Prefeitura era mínima. A viatu-ra normalmente ficava mais parada no meio de semana para gastar o combustível exis-tente nos finais de semana que eram mais movimentados. Prin-cipalmente por causa dos forrós, perto da onde é a Casa Cruzeiro hoje, e as danceterias, Panorama e Skala, ambas na rua Dimas Guimarães. O Pano-rama funcionava na parte de cima, onde hoje é a casa de Couro do Joaozinho e o Skala era ao lado da Elétrica Nova Serrana (O prédio foi demoli-do). Então os finais de semana eram assim, até mais ou me-nos 10 da noite o pessoal fica-va na Pracinha do Savon e de-pois iam para as danceterias onde ficavam até meia noite, uma hora da manhã no máxi-mo, e a noite acabava, todo mundo ia dormir. A Viatura da PM (naquela época carinhosa-mente apelidada de lady Laura) com dois soldados ficava ali nas imediações. Mas dificil-mente acontecia algo para nos-sa interferência.

OP – Qual era o procedimento quan-do ocorria alguma prisão? SP - Rapaz, vou te falar, a gente

às vezes, raramente, encontra-va alguma resistência, naque-la época, não sei se o povo res-peitava mais, ou se tinha mais medo da polícia, eu sei que a gente falava e era obedecido, não precisava e quase não exis-tia enfrentamentos como hoje, resistência, uso de algemas, força física etc. Muitas vezes no caso das prisões e sem viatu-ras, prendíamos, tinha que

con-duzir a pé, era muito complica-do. Às vezes o delegado viajava e somente quando ele voltava é que o caso do cidadão era resolvido. Mas também quase sempre problemas de excesso de bebida. Não tinha cadeia pra cumprimento de pena, existiam sim duas celas pequenas correcionais, o famoso corró.

OP - Como você analisa a Seguran-ça Pública de Nova Serrana nessa época?

SP – Eu particularmente

enten-do que muitas vezes, houve uma grande falta de sintonia entre os poderes na condução dos acontecimentos, talvez cada um querendo resolver o problema a seu modo, talvez querendo sobressair mais que o outro, esqueceram-se de tra-balhar em grupo, em união, tal-vez não tivessem ideia das pro-porções que as coisa iriam ga-nhar até chegar como estão hoje.

OP – E hoje, como você analisa o quadro?

SP - Você está me apertando, né?

Quando digo isso, eu falo da falta que foi, há muito tempo não ter se traçado uma estraté-gia prevendo esse crescimento desenfreado da população, das Indústrias e consequentemente dos pro-blemas. As indústrias cresce-ram, se modernizacresce-ram, se atu-alizaram, foram traçadas me-tas, objetivos, previsões e etc. E no tocante à segurança públi-ca, nada foi planejado. É fácil observar isso que eu falo, em quase todos os discursos, as autoridades começam dizendo, “Nova Serrana é uma cidade atípica, tem uma população flu-tuante e blá bláblá, blá bláblá (todo mundo já sabe), como se fosse isso somente a causa dos problemas. Sabemos estatisti-camente que 98% da população mundial é do bem, apenas 2% vivem as margens da lei. Teori-camente parece fácil resolver,mas se não houver uma união na solução e na preven-ção, não se consegue resolver. Então eu pergunto: e aí? Onde estão os planejamentos em grupo, que deveriam ter sido criados? Vejam, começando por ações sazonais conjuntas entre as policias e as vezes a guarda, pouco resolve é preci-so um maior envolvimento en-tre o Legislativo, o Executivo com todas suas secretarias, com ações que resolvam, não só remediam. O problema de segurança pública é social, é político principalmente. Veja, até mesmo a imprensa tem suas responsabilidades, deve-ria rever alguns conceitos e

participar destas ações, se co-meçasse dando mais destaque para as ações policiais, sociais, educativas etc. E menos desta-ques para assaltos, homicídi-os. Vejam, o que eu digo, os bandidos quase sempre estão na primeira página e os “artis-tas” em espaços alternativos dentro dos jornais. Isso pode causar sensação de inseguran-ça e passar uma imagem nega-tiva. Se as ações positivas fo-rem destaques, com certeza a população se sentirá mais se-gura. Claro que não estou que-rendo dizer para não ser publi-cado e sim dar menos desta-ques. Também existe uma si-tuação em que os antigos ci-tam em um provérbio popular, que é “Não dê sorte ao azar”. Ai chega a época do ano (prin-cipalmente carnaval e as pre-feituras de muitas cidades fa-zem festas de ruas, colocam barracas com vendas imoderadas de bebidas, visan-do lucros, não necessariamen-te que irá aconnecessariamen-tecer algo, mas, esquecem da segurança. Ai a PM, BM, GM, têm que se virar, desdobrar efetivo, buscar refor-ços, etc. O centro da cidade fica incomodado, muda-se trânsito e causa uma perturbação sono-ra pasono-ra a população, principal-mente idosa e criança peque-na vizinha ao local. Isso causa um grande nervosismo em pais, crianças e idosos. Sem falar na falta de pudor. Isso não é sábio e nem prudente.

OP – Com a sua experiência de mui-tos anos dedicados à Nova Serra-na, você viu a cidade crescer, viu os primeiros problemas surgirem. Você acha que tem solução para o que você chama de problemas de Segurança Pública?

SP - Claro que sim. Eu me

lem-bro do primeiro homicídio e do primeiro assalto desta era. A partir de 1985, foi acionado um plano de chamada, foi busca-do reforços em Bom Despacho, Pitangui, Pará de Minas, foi uma operação de proporções gigan-tescas. Infelizmente depois disso parece que essas ocor-rências se tornaram rotineiras na cidade, não podia ser. Ago-ra é preciso ficar bem claro que em toda cidade existe fatos e ocorrências violentas, então, veja bem se alguém falar que vai acabar com a violência, isso é uma inverdade, porque aca-bar com a violência é impossí-vel, mas existe condições de colocá-la em um patamar soci-ável, aceito pelos padrões sau-dáveis de vida em comunida-de. Eu acredito que a solução não seria difícil se todos se em-penhassem em resolver, mas aí esbarramos em vários fatores que contradizem toda essa

mi-nha crença de solução. Fatores legais, onde as leis permitem. além da lentidão, um excesso e abuso de impunidade. Fato-res políticos, que autoridades políticas representantes do povo não conhecem a causa e também não procuram conhecê-la, para combatê-la a altura, com soluções razoáveis e coerentes. Fatores de uma administração não dê o valor devido e continuidade ao tra-balho da outra. Fatores de saú-de, um povo doente é um povo nervoso. Fatores de educação, não precisa nem falar, né? Se construir mais escolas construi-remos menos presídios, fácil assim. Sem estudo ninguém chega a lugar algum. Fatores de boa vontade, onde não há em-penho suficiente de todos os segmentos necessários. Fato-res de equilíbrio e união entre os poderes, porque se as auto-ridades não se entenderem, nada é possível, hoje vivemos em uma democracia e cada um tem sua parcela de responsa-bilidade, direito e de dever.

OP – O que a Segurança Pública pode fazer pra deixar a população mais segura e confiante? SP – Eu respondo essa

pergun-ta com duas palavras, respon-sabilidade social e estratégia. A primeira é do povo e a segun-da segun-das autorisegun-dades. O dia que entenderem o que eu digo com certeza as coisas vão melhorar. Mas eu ainda, grito, grito e não sou ouvido. Espero em breve poder ter condições de me fa-zer ser ouvido.

OP - Você tem pretensões algum dia de ocupar um cargo político? SP - Sim. Primeiro eu queria

di-zer, que se fosse possível eu queria continuar sendo amigo de todo mundo, independente de questões políticas partidá-rias e outras demandas de con-ceitos político. Mas infelizmen-te a geninfelizmen-te sabe que isso é mui-to difícil. Eu me considero sim um pré-candidato a vereador. E se por acaso conseguir, então quero trabalhar dentro dessa área, dando suporte político, experiência de vida policial e apoio ao administrador, para melhorar essa questão. Não basta só boa vontade, tem que saber fazer. E o que fazer. Cha-mar o povo, demonstrar concre-tamente sua responsabilidade social, sentar junto as autori-dades e traçar estratégias. Isso é possível através de um Consep atuante. Sinceramente, eu sei o que estou falando.

OP – Faça uma comparação entre segurança pública do passado e atu-al.

SP - É difícil fazer uma

compara-ção em relacompara-ção a questões es-truturais, pois antigamente não tinha nada e hoje tem pratica-mente tudo. Hoje para se tor-nar um Batalhão, basta o esta-do decretar. (Acredito que acon-tecerá rápido, nos próximos anos). Antigamente atendía-mos ocorrências a pé, tínhaatendía-mos dificuldades de blocos de BO, tinha que buscar em outra ci-dade, fazia policiamento a pé por falta de combustível, traba-lhávamos com petrechos sucateados. Eu me lembro per-feitamente quando Nova Serra-na ganhou sua segunda viatu-ra, muitos diziam agora sim, vai acabar com a violência. É, não deu certo. Trabalhávamos

mui-to, me lembro que a gente tra-balhou muito numa escala aper-tada de 24 horas de serviço, 24 horas de descanso, mas ficava de prontidão no descanso, não tinha folga. Atualmente não é assim mais, apesar de que o volume de tudo cresceu, mais problemas, mais conhecimen-tos jurídicos por todos, direiconhecimen-tos humanos e muitos outros fato-res em que fez o universo de atendimentos da PM triplicar, o Militar hoje precisa saber pen-sar e tomar decisão, e tem su-porte pra isso, pois existem vá-rios oficiais trabalhando com grande conhecimento técnico. Antigamente eram apenas nós, cumpríamos ordens, mas tínha-mos que tomar decisões sozi-nhos e arcamos com elas. En-tão eu acho que agora com muitas viaturas, com um efeti-vo bastante ampliado, com uma instalação a altura, gente nova, pensamentos novos, tem tudo pra dar certo. O que precisa mesmo é o que eu disse, ur-gentemente traçar uma estra-tégia, porque quanto mais de-morar, mais vai piorar , porque a cidade não vai parar de cres-cer. Isso que foi feito agora em 2011/2012, (instalações para PC e PM). Foi muito bom, excelen-te, mas isso deveria ter sido feito há pelo 15 anos, se assim fosse com certeza a situação seria outra.

OP – Então, na sua opinião, Nova Serrana ainda tem solução para a questão da violência? SP – Claro que sim, basta existir

união entre todos nós, povo, au-toridades políticas, instituições e estratégias bem traçadas que é a principal. Hoje tanto a PM quanto a PC e a GM, BM, Conse-lho Tutelar, Ministério público, Judiciário, e até o PROCON, cada qual dentro de suas competên-cias tem condições de fazer sua parte. A cidade hoje no meu ponto de vista é razoavelmen-te estruturada.

OP – Suas considerações Finais SP – Em toda a minha fala eu

não quis falar mal de ninguém, da competência de ninguém, tenho consciência que os pro-blemas vão sendo resolvidos conforme vão surgindo, mas, também sei que em segurança pública devemos nos antecipar e prever possíveis acontecimen-tos e evitá-los, de forma legal e coerente. Não é só deixar para as policias resolverem não, to-dos têm que participar. Mas para isso acontecer é preciso conhecer o assunto, não basta apenas dizer que vai fazer, tem que saber o que fazer. O cami-nho hoje para vivermos bem, dentro de um patamar sociavel-mente aceito, é preciso acima de tudo, a união de todas as autoridades, militares, políti-cas, religiosas deixando de lado o preconceito e as diferenças políticas, pensando juntas tra-çando estratégias certas e em tempo hábil. Isso é possível. Se fizer mais escolas, valorizar mais os professores, incentivar as crianças a estudarem, me-lhorar o hospital, revitalizar os postos de saúde, capacitar os agentes de saúde, agentes sa-nitários, dar recursos suficien-tes aos serviços públicos, re-solver o problema do cidadão, muita coisa iria melhorar. Isso é coerente.

E n t r e v i s t a

* VALTER JUNIOR

valter@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

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O Presidente da Câmara dos Vereadores de Nova Serrana, Euzébio Lago, afirmou que no-vas mudanças estão previstas para serem feiras na Lei Or-gânica do município. Entre as novidades está a obrigatoriedade do executivo de enviar justificativas ao legislativo antes de nomear ou alterar nomes de obras ou bem públicos. De acordo com as novas regras as justificati-vas terão que ser aprovadas pelos vereadores. Euzébio dis-se que as mudanças são para evitar problemas como o que tem acontecido com o nome da Arena do Calçado. A nomeação do Estádio Muni-cipal de Nova Serrana tem causado uma celeuma entre executivo, judiciário, legislativo e população. O Ministério Público recomen-dou ao prefeito que se abste-nha da idéia de batizar o lo-cal com o nome do Senador Zezé Perrella, alegando que * VALTER JUNIOR

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Foto: Valter Junior

pela lei 6454/77 é vedada a colocação de nomes de pes-soas vivas em qualquer obra ou bem público. O prefeito por sua vez, afirmou que a ideia será mantida e que o estádio receberá o nome do ex-presi-dente do cruzeiro, atual sena-dor e seu amigo pessoal. O Ministério Público também recomendou que o executivo faça um levantamento de to-dos os bens que possuam no-mes de pessoas vivas e alte-re-os.

Outro caso parecido

aconte-ceu com a pista de Cooper. Construída pela administra-ção de Joel Martins e batiza-da com o nome de seu primo, Higino Martins, o local foi re-formado pelo atual governo e teve seu nome alterado pas-sando a se chamar Eliane Amaral. A justificativa do exe-cutivo é que a pista não pas-sou por uma reforma, mas foi construída uma nova pista de Cooper, sendo assim a altera-ção do nome era fato natural. A esse respeito a atual lei or-gânica exige somente que o

executivo apresente justifica-tiva prévia para a alteração de nomes de logradouros pú-blicos, mas não determina à quem essa justificativa deva ser apresentada. “A lei orgâ-nica não é bem clara nessa situação” concorda Euzébio. Agora o que nós vamos fazer, continua ele, “é que a partir do ano que vem ou desse ano, quanto terminarmos as ade-quações na Lei Orgânica, as nomeações e mudanças de nomes sejam feitas somente com autorização da Câmara”.

Euzébio salientou que no caso da Arena do Calçado e da pis-ta de Cooper não foram só as questões legais que causaram desconforto, mas também o fato de que esses lugares já tinham um nome. “Você cha-ma ucha-ma família, faz aquela homenagem e de repente muda. Tem todo um contexto familiar ai envolvido nessa situação”, comenta. Sobre o fato de o prefeito insistir na nomeação do estádio como Zezé Perrella, Euzébio acredi-ta que a recomendação do MP

será cumprida. “Eu me surpre-endi com o anuncio de que o nome será mantido, mas que-ro crer que isso será observa-do. Manda quem pode, obe-dece quem tem juízo”, avisa. O prefeito Paulo Cesar, com base em sua assessoria jurí-dica, garantiu que a lei na qual a promotoria se firmou para dar suas recomenda-ções não se aplica ao muni-cípio, já que a obra foi construída com recursos pró-prios e não do Governo Fede-ral. E reafirmou. “O nome do estádio é Senador Zezé Perrella. Este é o nome que daremos ao estádio porque não tem proibição nenhuma”. Entretanto o promotor de Jus-tiça, Leandro Willi, disse que, após o prazo dado para a adequação, se houver algum aspecto de resistência para o acatamento ou não da re-comendação, “a promotoria ingressará com uma medida judicial para que haja a de-terminação da justiça no sen-tido de que o nome seja alte-rado”. A recomendação foi feita no início desse mês e deu o prazo de 90 dias para seu cumprimento.

Após as alterações ma Lei Orgânica o executivo terá a obrigatoriedade de enviar justificativas

ao legislativo antes de nomear ou alterar nomes de obras ou bem públicos

Na última terça-feira (13), a Câmara Municipal de Nova Serrana aprovou um Projeto de Lei (PL) que institui a cri-ação do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Nova Ser-rana (compedens). O autor do PL que já foi encaminha-do ao executivo é o vereaencaminha-dor Mauro José da Silveira. Grande e complexo não é só o nome e as siglas do novo Conselho. As responsabili-dades a ele atribuídas tam-bém são de grande importân-cia para uma das classes que mais sofre com a falta de políticas públicas - os portadores de necessidades especiais - e complexas, na medida em que seus mem-bros buscarão apoio em um território de difícil acesso e perigoso - o político. Apesar de ser um órgão vin-culados às secretarias de As-sistência Social e Saúde, o art. 1º da Lei garante ao Con-selho “autonomia adminis-trativa e financeira” com ca-ráter “deliberativo,

consulti-Aprovada a criação do Conselho que defenderá

os direitos dos portadores de deficiências

Compedens também fiscalizará as políticas públicas de atendimento aos direitos das pessoas com necessidades especiais

* VALTER JUNIOR

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Foto: Valter Junior

vo e fiscalizador da política municipal de atendimento dos direitos das pessoas com necessidades especi-ais”. O vereador e autor do projeto, Mauro José da Silveira (Mauro Serralheiro) afirmou que o Conselho será mais uma ferramenta que os portadores de deficiências terão para alcançarem seus direitos. “A gente vê a falta de acessibilidade em toda a cidade. A gente faz indica-ções, mas algumas não são atendidas, então o Conselho será de grande importância pra gente conseguir benefí-cios para os portadores de deficiências”, ressalta o par-lamentar.

Formular a política dos di-reitos das pessoas com ne-cessidades especiais, fixan-do as prioridades para a exe-cução das ações, a captação e a aplicação dos recursos. Exercer o controle social das políticas implementadas na área das necessidades espe-ciais. Fiscalizar a execução das ações demandadas e es-tabelecer critérios, formas ou meios de fiscalização de tudo que, executado no Mu-nicípio, possa afetar os di-reitos das pessoas com ne-cessidades especiais, são os destaques dentre às várias

competências do Conselho. O órgão também fará o ca-dastro e fiscalizará as enti-dades executoras do atendi-mento a pessoas com neces-sidades especiais além de avaliar e aprovar projetos das entidades que se habili-tam ao recebimento de re-cursos disponibilizados pelo Poder Público das três esferas.

O Compedens será compos-to por 15 membros titulares e 15 suplentes a serem indi-cados por seu respectivo ór-gão ou classe. Serão dois re-presentantes (titular e su-plente) indicados pelas se-cretarias de Assistência So-cial, Educação, Saúde, De-senvolvimento Urbano. Tam-bém indicarão representan-tes o presidente da Câmara Municipal, pelo plenário da Câmara Municipal e o Minis-tério Público. Apae, OAB/NS, Fans, Sociedade São Vicente de Paula, entidades religio-sas, Adens e CDL também in-dicarão cada, um titular e um suplente. Os membros serão indicados para um mandato de dois anos não excluindo a participação “com voz ativa” outras enti-dades envolvidas na causa. A Lei também cria Fundo Mu-nicipal dos Direitos das

Pes-soas com Deficiência, para custear as despesas relati-vas à execução da Lei e ain-da para atendimento ain-das pessoas com necessidades especiais, que deverá ser re-gulamentado pela Adminis-tração Pública Municipal. Para o presidente da Câma-ra Euzébio Lago, o Conselho é um instrumento adequado para a promoção de políti-cas públipolíti-cas em benefícios dos portadores de necessi-dades especiais. “A presen-ça de dois representantes do Legislativo dará mais credibilidade ao órgão que será baseado no principio da transparência”, afirmou.

Aprovação de contas

Na mesma reunião que criou o Copendens, a Câmara apro-vou por unanimidade a pres-tação de contas referente ao exercício público administra-tivo do ano de 2005. As con-tas vieram com parecer favo-rável do Tribunal de Contas e de acordo com os presidentes das comissões responsáveis por analisá-las, não foram encontradas nenhuma irregu-laridade. Em 2005 a prefeitu-ra eprefeitu-ra chefiada por Joel Martins.

O vereador e autor do projeto, Mauro José da Silveira

(Mauro Serralheiro) afirmou que o Conselho será

mais uma ferramenta que os portadores de

deficiên-cias terão para alcançarem seus direitos.

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A coordenadora do PJ na Assembleia Legislativa de Belo Horizonte, Eugênia Kelles, esteve presente em Nova Serrana para a reunião que deu início ao

parlamen-Nova Serrana inicia trabalhos do Parlamento Jovem 2012

Em reunião realizada na sala de sessão da Câmara na quarta-feira (14), monitores, autoridades e alunos que participarão do Parlamento Jovem (PJ) de 2012 deram o ponta pé inicial nos trabalhos * VALTER JUNIOR

valter@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Foto: Valter Junior

to Jovem 2012. Eugênia afir-mou que o PJ é uma forma de levar os jovens a conhe-cer as atividades parlamen-tares, de participarem efe-tivamente da ação política e de desmistificar o concei-to de que política é politica-gem. “Os jovens também fi-cam cientes das limitações de um parlamentar”,

con-clui.

Também estiveram na reu-nião o coordenador do PJ em Nova Serrana, Regis Brito, o delegado de Polícia, Rodrigo Noronha, o cabo da PM, So-ares, o coordenador do Procon, Ezequiel Cilas, monitores e alunos das es-colas convidadas. Esse ano a temática central

do PJ é a Educação Cidadã. O objetivo é pensar a edu-cação num contexto mais amplo, não restrito ao espa-ço escolar. “Essas temáticas ajudam a levar o tema polí-tica aos jovens de maneira mais didática e menos dura, já que eles discutiram polí-tica dentro de um tema in-serido nos seus cotidianos”,

disse Eugênia.

O PJ acontece em três eta-pas: a primeira, nas esco-las, quando é discutido o tema do Parlamento Jovem de Minas 2012; a segunda, na Câmara Municipal de Nova Serrana, compreende a realização dos debates fi-nais e plenária municipal; e a terceira, na Assembleia

Legislativa de Minas Gerais, chamada de Parlamento Jo-vem de Minas – etapa esta-dual.

Das mais de 800 cidades mineiras, apenas 18 parti-ciparão da edição de 2012 do PJ. Nova Serrana e Carmo do Cajuru são as únicas ci-dades do centro oeste com participação garantida.

Na sexta-feira (16) a Equipe do Nacional Esporte Clube de Nova Serrana concedeu uma entrevista coletiva onde apre-sentou oficialmente a criação do departamento de base do clube e declarou que em bre-ve será criada também as ca-tegorias juvenil e infantil. A nova categoria que já conta com 17 atletas selecionados será comandada por Morais Martins, diretor de futebol e o treinador é Gustavo Rodrigues, que já trabalhou com auxiliar técnico no time profissional do Nacional e no Guarani de Divinópolis. De acordo com o diretor da base, a intenção é que se de

Nacional cria departamento de base que participará

da seletiva para o Campeonato Mineiro de Juniores

* LUCIANODE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Foto: Ricardo Nogueira

preferência para a garotada da cidade. Alguns desses atle-tas foram selecionados na peneirada realizada em janei-ro e já se encontram realizan-do os trabalhos físicos e trei-namentos para que cheguem preparados para disputar a Seletiva para o Campeonato Mineiro de Junior em abril. O time irá mandar os jogos no Astrogildo Duarte e realiza treinamentos no campo de Boa Vista e Romeu Duarte. Interessados em avaliações deverão se apresentar no cam-po de o Romeu Duarte, de se-gunda a sexta, a partir das 14 horas.Morais explica que a intenção é avaliar atletas que já tenha a pratica do futebol e que no momento, o Nacional abre avaliações somente para garotos de 16 a 19 anos, pre-ferencialmente residente em Nova Serrana e região.

Confira cobertura do Show do

Pouca Vogal no Araguaia Clube

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Surian F. de Almeida, 16 anos, estudante em Ponta Gros-sa (PR) – Qual é a meta do governo para os

trabalhado-res de baixa renda?

Presidenta Dilma – Surian, nós temos implementado várias políticas para elevar a renda dos brasileiros que ganham menos, buscando transformar o Brasil num país de classe média. Adota-mos uma política de valorização do salário mínimo, que, desde o início do governo Lula, já aumen-tou 66% acima da inflação. Criamos, em outubro, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e ao Emprego (Pronatec) para oferecer 8 milhões de vagas no ensino profissionalizante aos nossos jovens e trabalhadores até 2014. Tomamos também várias medidas para estimular os microempreendedores, reduzindo tributos e diminuindo a burocracia. Com o Crescer – Programa

Nacional de Microcrédito, reduzimos os juros do microcrédito para 8% ao ano, garantindo recur-sos em condições mais adequadas para que mais pessoas possam abrir seus próprios negócios. Criamos ainda o Brasil sem Miséria, para retirar 16,2 milhões de brasileiros da pobreza extrema. E temos adotado todas as medidas necessárias para garantir a continuidade do crescimento econô-mico, que gera empregos, o que é fundamental para que os trabalhadores tenham salários cada vez melhores. Os resultados das nossas ações são animadores. Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas há duas semanas, 40 milhões de pessoas foram incorporadas à classe média entre 2003 e 2011, e somente em 2011 a pobreza caiu 7,9%.

Vanessa França Vilela, 58 anos, corretora de imóveis em Sete Lagoas (MG) – Há licitação para

a construção de rodovias, mas não existe a garantia da qualidade da obra, que mal é concluída

e já apresenta defeitos graves. Muitas vezes são contratados por 15 cm de asfalto e eles colocam só 5 cm. Que Dnit é esse que não fiscaliza nada?

Presidenta Dilma – As construtoras são obrigadas por lei a entregar as obras com a qualidade especificada no contrato. Quando o trabalho é mal executado, Vanessa, as empresas são obriga-das a corrigir as falhas, como ocorreu, por exemplo, com a BR-174-RR, com a BR-101-Nordeste, e agora com a BR-364-AC, que está sendo refeita. Para evitar a ocorrência desses problemas, o DNIT está intensificando a fiscalização. O órgão está sendo mais rigoroso quanto à notificação das empresas, que podem ser multadas e serem declaradas inidôneas, o que impede que ve-nham a firmar novos contratos com a administração federal. Está em fase de conclusão no Dnit uma revisão do modelo de contratação das empresas que fazem a supervisão de obras, para que o órgão possa ser mais exigente em relação ao produto final. Quanto às camadas de asfalto, o pagamento do serviço só é feito após a retirada de amostras para comprovar a real espessura. Essas amostras ficam à disposição dos órgãos de controle e fiscalização. O cidadão que souber de alguma irregularidade, pode acionar a Ouvidoria do Dnit – o telefone, e-mail e endereço estão na página www.dnit.gov.br/paginafaleconosco.

Carlos Aurélio Moro, 37 anos, empresário em Curitiba (PR) – O que é mais importante,

investir em obras que sejam aproveitadas pelo povo brasileiro todos os dias e 24 horas por dia (hospitais e estradas) ou investir em obras que sejam utilizadas durante 6 horas às quartas e 6 horas aos domingos (estádios para a Copa)?

Presidenta Dilma – Carlos, não existe contraposição entre a construção de hospitais e estradas e as obras nos estádios. Essa é uma falsa questão. Não há recursos do orçamento federal investidos nos estádios. A participação federal na reforma e construção dos palcos dos jogos, que também são importantes para as cidades, ocorre apenas na forma de financiamento do BNDES. Ou seja, em dinheiro que retornará ao banco, com o acréscimo de taxas e juros, como qualquer outro empréstimo. Os recursos federais investidos são em obras de infraestrutura que servirão ao período dos jogos, mas permanecerão como legado para toda a população. Realizar um evento como a Copa do Mundo tornará o Brasil mais conhecido em todo mundo, atraindo turistas e gerando empregos. Hoje, milhares de homens e mulheres já se beneficiam, trabalhan-do nas obras de reforma e construção de estádios, de mobilidade urbana, nos aeroportos e nos portos. Entre 2011 e 2014, só nas 12 cidades-sede dos jogos, vão ser investidos R$ 23 bilhões em infraestrutura. O aumento do turismo e do consumo resultará em outros R$ 14 bilhões. Todos estes investimentos vão gerar mais emprego, mais renda e melhorar a qualidade de vida em nosso país.

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Servidores municipais que trabalham sob o sol continu-am sem o protetor solar. De-pois de uma briga entre Exe-cutivo e Legislativo o projeto que garante o fornecimento do cosmético aos funcionári-os públicfuncionári-os foi promulgado pelo Presidente da Câmara depois que a Casa derrubou o veto do Executivo. O PL 03/2011 foi aprovado pela Câmara em março de 2011, mas foi vetado pelo Exe-cutivo um mês depois sob a alegação de que tal PL geraria ônus ao município, o que é proibido por lei, e que não cabe ao Executivo legislar so-bre as causas trabalhistas, ainda mais quando o assunto é o fornecimento de um cos-mético. Novamente à Câmara o veto dado pelo executivo foi derrubado por unanimidade em abril do mesmo ano. A Lei Orgânica do município esta-belece em seu artigo 80º que após a derrubada de um veto do executivo o projeto volta-rá ao prefeito para promulga-ção, caso a lei não seja sanci-onada pelo prefeito dentro de 48 horas, “o presidente da Câ-mara a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, ca-berá ao Vice- Presidente fazê-lo”. Dessa forma, como era da vontade do Legislativo e como manda a lei, o PL foi promul-gado no dia 20 de maio de 2011.

O texto da lei destaca que o

Lei do Protetor Solar é promulgada,

mas não é cumprida pelo executivo

Prefeito alegou que entraria com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei

* VALTER JUNIOR

valter@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Foto: Valter Junior

servidor que permanecer ex-posto à luz do sol por mais de 30 minutos de-verá receber o produto com fa-tor de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15. A quantida-de fornecida deve ser sufici-ente para apli-cação a cada duas horas du-rante a jornada de trabalho. A lei também obri-ga às empresas

terceirizadas pela prefeitura a fornecerem o protetor aos funcionários que se encaixam no perfil previsto. O projeto é de autoria de Euzébio Lago. Um ano decorrido e o

executi-vo ainda

insis-te em

d e s c u m p r i r uma lei sem justificativa e sem dar expli-cações à Câma-ra, à população e principalmen-te aos servido-res que labu-tam sob o sol e continuam sem receber o cos-mético. Um ato de desrespeito às leis do muni-cípio e de afron-ta ao legislativo que tem como uma das principais atribui-ções a de fiscalizar o cumpri-mento das leis.

“Eu promulguei a lei. O prefei-to alegou que iria entrar com uma ADIN. A lei está em vigor

e no nosso entendimento ela não é inconstitucional, não vamos brincar com o ser hu-mano”, disse o autor do pro-jeto. O presidente também afirmou que até o momento nenhum comunicado sobre a ADIN foi entregue à Câmara. “Se isso não acontecer que a Lei seja cumprida”, comple-tou. A preocupação maior de Euzébio é com os riscos à do-enças, como câncer de pele, o qual os trabalhadores estão expostos. “Não fugi ao meu compromisso, promulguei a lei, não tem ninguém brincan-do de quadrilha ‘olha a chu-va, é mentira’, vamos esperar a entrada da ADIN, se não va-mos fazer cumprir a lei”, rea-firmou. O presidente do Legislativo garantiu que irá enviar um ofício ao Executivo cobrando satisfações sobre o caso.

“Eu promulguei

a lei. O prefeito

alegou que iria

entrar com uma

ADIN. A lei está

em vigor e no

nosso

entendi-mento ela não é

inconstitucional”,

disse o autor do

projeto Euzébio

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Na quarta-feira (14), máqui-nas da prefeitura atendendo a orientação do Ministério Público realizaram a derru-bada de dois barracões construídos de forma irregu-lar no Bairro Industrial José Silva de Almeida. A ação con-tou com o apoio da Policia Militar e da Guarda Munici-pal Patrimonial. Na quinta-feira (15) por volta das 15h, dez homens foram apreendi-dos e encaminhaapreendi-dos pela Po-lícia Militar até a delegacia de Policia Civil de Nova Ser-rana, após serem vistos pró-ximo a área onde os barra-cões foram derrubados, se-gundo a Policia Militar a apreensão foi feita porque os indivíduos realizavam a de-marcação de novas áreas a serem invadidas. Revoltados com a ação da prefeitura em demolir os bar-racões e da Policia Militar em prender os líderes do movi-mento, no início da noite de quinta-feira (15), cerca de 200 pessoas se reuniram no Bairro Industrial e coletaram assinaturas em um abaixo as-sinado para solicitar ao pre-feito municipal uma

audiên-Invasões de terrenos públicos termina em prisões

Moradores protestam contra desapropriação, interditam a BR 262, entram em conflito com a Polícia Militar e várias pessoas acabam presas

* LUCIANO DE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Fotos: Luciano de Assis

cia para tratar do assunto. Segundo uma das moradoras, até o momento a administra-ção não aceitou conversar com eles. “Nós estivemos lá na prefeitura e não fomos re-cebidos pelo prefeito, apenas o seu assessor, “Rei do Ser-tão” é que conversou com a gente e disse que essa área foi doada pela prefeitura para os empresários a mais de doze anos. Isso é que nos revolta. Eles que são ricos, que nos exploram diariamen-te recebem da prefeitura

lo-tes para ficarem ainda mais ricos, e mesmo assim em doze anos eles não fizeram nada nos lotes que ganharam e nós que não temos onde morar, e somos explorados, não podemos construir um barraquinho para sair do aluguel” disse Maria José. Na sexta-feira (16), uma nova reunião dos moradores foi organizada, a Policia Militar compareceu ao local e outras cinco pessoas foram conduzidas para a delegacia. A prisão dos lideres do

movi-mento acabou provocando uma nova revolta e grande número de pessoas seguiu para a BR 262, próximo ao Posto Oasis onde com auxi-lio de pedras, os moradores interditaram a rodovia. Nova-mente a Policia Militar foi acionada para controlar a manifestação e grande núme-ro de policiais armados com cassetetes e armas pesadas compareceram ao local pon-do fim a confusão. Os moradores entendem que o terreno doado pela

prefei-tura de Nova Serrana a em-presários da cidade e não uti-lizado depois de muitos anos encontra-se improdutivo e que por isso é passível de ser tomado como assentamento para as famílias que não pos-suem recursos para adquirir casas próprias. Um advoga-do se dispôs a defender os in-teresses das quase 200 famí-lias sem cobrar os honorári-os.

A administração declarou que cumpriu uma ordem judicial para a derrubada dos barra-cos, as famílias afirmam que não vão desistir de construir suas casas no local e propõe que, já que os empresários não construíram na área, que ela seja repassada as famílias para que elas possam cons-truir e pagar pelo terreno pe-quenas parcelas. “Queremos um lugar para construir um barracão e não queremos pre-judicar ninguém, se eles não estão utilizando a área é por-que não precisam dela, nós precisamos, e acho justo que eles nos autorizem a construir aqui, mesmo que tenhamos que pagar uma pequena parcela por mês pelos terrenos, nin-guém aqui é vagabundo, todo mundo trabalha e só o que queremos é um lugar para morar” declara Maria José.

A prisão dos lideres do movimento acabou provocando uma nova revolta

e grande número de pessoas seguiu para a BR 262, próximo ao Posto

Oasis onde com auxilio de pedras, os moradores interditaram a rodovia.

Revoltados com a ação da prefeitura em demolir os barracões e da PM em

prender os líderes do movimento, cerca de 200 pessoas se reuniram no

Bairro Industrial e coletaram assinaturas em um abaixo assinado para

soli-citar ao prefeito municipal uma audiência para tratar do assunto

“Eles que são ricos,

que nos exploram

diariamente recebem

da prefeitura lotes

para ficarem ainda

mais ricos, e mesmo

assim em 12 anos eles

não fizeram nada nos

lotes que ganharam e

nós que não temos

onde morar, e somos

explorados, não

podemos construir um

barraquinho para sair

do aluguel”

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Fundada em 1987, a AMBAPLA, Associação dos moradores do Bairro Planalto, contribuiu de forma significativa para o de-senvolvimento e melhoria na qualidade de vida de seus moradores.

Em seu estatuto, registrado em novembro de 1997, a entida-de civil sem fins lucrativos descreve ter como finalidade a proteção a saúde da famí-lia, da infância e da famífamí-lia, da infância e da velhice, atra-vés de projetos de saneamen-to básico e acompanhamensaneamen-to de programas de atendimen-to a saúde. Combater a pobre-za através de programas de distribuição de cestas bási-cas, cobertores e medicamen-tos, bem como o desenvolvi-mento de programas de gera-ção de renda, moradia e ori-entação sócio familiar. Divul-gação de cultura e esporte através de programas recrea-tivos no bairro. Além de pro-teção ao meio ambiente, atra-vés da participação em movi-mentos de combate a poluição de um modo geral. No entanto, apesar de estatutariamente a associa-ção apresentar-se como uma entidade que muito viria tribuir para o bairro que con-ta hoje com uma população de aproximadamente 15 mil moradores, número superior a diversas cidades da região como Leandro Ferreira 3.205, Araújos 8.011, Perdigão 9.158 habitantes, a promessa

pare-Bairro Planalto enfrenta descaso

É o que diz um dos moradores que aponta como responsável a falta de uma Associação de moradores mais atuante

* LUCIANODE ASSIS

luciano@opopularns.com.br Siga em: twitter.com/opopularns

Fotos: Luciano de Assis

ce ter ficado apenas no papel. Com mandato vencido a mais de um ano, a Associação não realiza reuniões, não realiza assembléia geral com os mo-radores e não cumpre suas funções estatutárias. Segundo Aroldo Donizett, ex-presidente da associação pelo período de cinco anos, de 2003 a 2005, tendo ocupado o cargo de vice presidente em mandatos anteriores, o bair-ro está largado, abandonado pela atual administração e a Associação, não está funcio-nando como devia, “eu sou membro da associação e nun-ca fui convidado para uma reunião sequer” diz Aroldo. Aroldo diz ainda que a saúde do bairro é precária, “no PSF hoje falta médico e remédio. Pessoas que precisam de re-médio controlado e vão lá para pegar, eles dizem que não tem”. Sobre a segurança no bairro Aroldo aponta que as-saltos, roubos e pequenos fur-tos são frequentes, não há policiamento e roubos acon-tecem durante o dia, “presen-ciei um individuo praticando arrombamento durante o dia, 2h da tarde, quando me viu saiu correndo”.

O maior problema enfrentado pelos moradores, no entanto é a infra-estrutura do bairro. Ruas Esburacadas, lotes su-jos, entulhos por todo lado principalmente ocupando vias públicas e calçadas e nenhuma fiscalização. Na Avenida Espírito Santo, de-vido ao excesso de buracos, os motoristas passaram a uti-lizar o acostamento da aveni-da, formando com o tempo uma nova rua que, embora de

terra, encontra-se em melho-res condições de tráfego do que a pista asfaltada. Aroldo mostrou ainda a equi-pe de reportagem o local des-tinado a construção da sede da Associação, abandonada desde 2003. O lote de 200 metros situado em área cen-tral do bairro está tomado por mato, às paredes erguidas nas laterais e ao fundo do lote já pretas pela ação do tempo e estruturas de metal onde se ergueriam as colunas de sus-tentação, enferrujadas e ina-dequadas para uso. O lote foi conseguido por meio de doação e após receber o lote, a associação iniciou a realização de diversas promo-ções para a construção da sede com dois pavimentos, que viria beneficiar todo o bairro, servindo de um local para realização de festas e

reuniões de diversos segui-mentos, associações, grupos de apoios e trabalhos volun-tários e beneficentes, porém, abandonada, o trabalho que foi feito encontra-se perdido. Aroldo diz que o que seria uma coisa boa para o bairro, hoje virou problema e deve conti-nuar como está já que atual-mente a associação encontra-se como encontra-se estivesencontra-se desativada.

Além das obras de aquisição do lote, campanhas de arreca-dação e início da construção da sede, em sua gestão como vice presidente e presidente da AMBAPLA, segundo o que con-ta Aroldo, outros benefícios foram alcançados como pla-cas de identificação de todas as ruas do bairro, reunião mensal da diretoria que dis-cutiam a prioridade para o bairro, assembléia geral com

convite para todos os morado-res, duas vezes ao ano, mesmo o estatuto exigindo apenas uma assembléia geral ao ano e representavam a comunida-de local junto ao prefeito mu-nicipal requerendo benfeitorias que eram conce-didas mediante demonstração de credibilidade e regularida-de da associação. Recentemente a reportagem do Jornal O Popular conversou com a atual secretária da AMBAPLA que confirmou que a assembléia geral não é reali-zada como determina o esta-tuto alegando que os popula-res, mesmo sendo convidados não comparecem. A respeito do mandato vencido a secretária alegou que a eleição não foi feita ainda por falta de candi-datos, Aroldo discorda e decla-ra que não há candidatos por-que não há convocação.

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Araguaia Campestre Clube para um show que teve tudo pra ser intimista, mas que apesar da ausência de músicos e instrumentos em grande quantidade, ani-mou a galera.

Como era de se esperar o repertório é formado em sua maior parte por clássicos dos Engenheiros do Hawaii, mas sucessos do Cidadão Quem e as músicas com-postas pelos dois para o Pouca Vogal também estive-ram presentes.

Antes do show, Gessinger e Leindecker receberam a imprensa no camarim para uma sessão de fotos. Com a casa cheia, o Pouca Vogal tocou por quase duas horas relembrando sucessos e contagiando o públi-cos com as novas canções.

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