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COMBO Project – Annual Report 2016
Projecto COMBO
Seminário online BBOP
13 de Abril de 2017
Hugo Costa, hcosta@wcs.org
Projecto COMBO : actualização e
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Tópicos
• Objectivos, componentes e
equipa do COMBO
• Políticas e capacidade
• Dados de biodiversidade
• Abordagens da paisagem
• Mecanismos institucionais
• Estudos de caso da
indústria
• Treinamento e lições
aprendidas
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COMPONENTE 1: melhorar as políticas para reduzir os impactos dos projectos de desenvolvimento sobre a biodiversidade
COMPONENTE 2: desenvolver ferramentas para medir os
potenciais impactos sobre a biodiversidade, identificar medidas para reduzir os impactos, desenvolver linhas de base e
metodologias de monitoramento.
COMPONENTE 3: Desenvolver mecanismos institucionais,
jurídicos e financeiros para a implementação dos contrabalanços, particularmente aqueles ligados a fundos fiduciários de
conservação para assegurar a permanência dos resultados de conservação.
COMPONENTE 4: apoiar na adopção de melhores práticas nos
sectores públicos e privados, monitorando estas iniciativas e desenvolvendo lições aprendidas.
COMPONENTE 5: criar capacidade nacional e regional através da partilha de lições aprendidas.
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Equipa do COMBO
COMBO na Guiné
Mamadou Saliou Diallo
Kobele Keita Catherine André-Munch
Fabien Quétier
COMBO no Uganda
Beatrice Kyasiimire Simon Nampindo Alex Muhweezi
COMBO em Madagáscar
Alison Clausen Dimby Razafimpahanana
Guillaume Crepin José-Myriel Ralison Equipa internacional do COMBO
Fabien Quétier Mathieu Souquet Hugo Rainey Ray Victurine Matthew Hatchwell Kerry ten Kate Patrick Maguire Amrei von Hase COMBO em Moçambique
5 O nosso objectivo consiste em responder às seguintes questões:
Análise de lacunas sobre as políticas e leis
- Qual é a actual política e lei relativamente a resultados de biodiversidade? - Como é que são consideradas as metas para NPL/GL e aplicação da hierarquia
de mitigação?
- Será que a lei exige, facilita, não menciona nada ou age como uma barreira?
Análise de lacunas sobre a capacidade e experiência
- Há pessoal suficiente do governo para aplicar as políticas?
- Qual é a capacidade da sociedade civil para apoiar a análise e implementação da mitigação?
- As indústrias e os consultores têm a capacidade e os conhecimentos necessários?
Entender estas questões irá ajudar-nos a focar nas prioridades para criar capacidade nacional e melhorar os resultados de biodiversidade.
Componente 1 – Análise de lacunas
sobre políticas e capacidades
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Componente 1 – Lei e Política:
Madagáscar e Uganda
Lei/Política Madagáscar Uganda
Desencadea-mento
Há um aumento de apoio e políticas favoráveis. Referência aos elementos da hierarquia de
mitigação, incluindo ‘compensação’, mas:
Não há nenhuma exigência para alcançar NPL/GL, não há clareza nos
contrabalanços/compensação, a biodiversidade não é destacada de outras questões ambientais, sem directrizes ou metodologias.
Projecto de lei ambiental nacional e Draft Regulamento de AIA de 2016 requerem a Hierarquia de Mitigação e necessidade de alcançar NNL/NG.
A Política e Lei actual não requerem
NPL/GL, mas apoiam e constituem uma boa base para reformas.
Coordenação Fraca. Há planos de uso de terra, mas pouca troca de informações, especialmente no sector de planeamento, havendo
sobreposições/conflitos.
Potenciais soluções: comitês inter-ministeriais, plataformas de coordenação (EIA).
Fraca entre as agências a nível local e
nacional. Recomendações das agências que revêem os EIA por vezes não é tomada em consideração nas licenças.
Ferramentas e aplicação da Lei
Não há convênios (serviços ambientais). FPIC – Preâmbulo de livre consentimento e esclarecimento: limites e desafios de
implementação.
Monitoramento e fiscalização: desafios-chave
Desafios relativos à posse de terras Métodos e prazos para a avaliação da biodiversidade.
AAE (Oil&Gas em Albertine Graben, 2013) enfatiza a necessidade de um quadro
abrangente para orientar a mitigação, mas não dá referências sobre a Hierarquia de
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Componente 1 – Capacidade:
Madagáscar e Uganda
Capacidade e experiência Madagáscar UgandaGoverno • Capacidade institucional,
especialmente em ONE e sobre o processo MECIE, mas poucos
recursos humanos.
• Capacidade limitada para administrar a Hierarquia de
Mitigação e NPL/GL (a experiência reside nos prestadores de serviços).
• Capacidade limitada para reforçar as leis e políticas, áreas protegidas, gestão de funções descentralizadas. • Falta de recursos humanos técnicos e
institucionais e envolvimento político.
Partes
interessadas
• Comunidades locais e indígenas: capacidade limitada para FPIC. • Experiências: QMM, Ambatovy.
• Comunidades locais, membros do público – acesso e envolvimento limitado nas decisões centrais. • Instituições de pesquisa– realizam
levantamentos, contribuem para a AIA. Mas NPL/GL é um novo
conceito. Os estudos não são desenhados para gerar NPL/GL.
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Organização País Política
Ministério das Minas com Câmara de Minas e UNDP
Guiné Política Nacional do Sector para a
Responsabilidade Social das Empresas(RSE) dentro do sector mineiro (política nacional da Guiné sobre a responsabilidade social corporativa para companhias mineiras)
MITADER (Ministério de Terras, Ambiente e Desenvolvimento Rural); MIREME
(Ministério dos Recusros Naturais e Energia)
Moçambique Nova Lei de Ambiente, Nova Lei de Florestas, Revisão do Regulamento para a Lei de
Conservação, Regulamento dos Contrabalanços de Biodiversidade, Regulamentos ambientais das operações petrolíferas e mineração
Autoridade Nacional de Gestão Ambiental Uganda Política Nacional de Gestão Ambiental (NEMP) e directrizes da AIA
Autoridade de Vida Selvagem de Uganda Uganda Orientações para a implementação dos contrabalanços nas áreas protegidas
Banco Mundial Internacional Consultas para a revisão do quadro Social e Ambiental
Parceria para áreas chave de biodiversidade (KBAs) / IUCN
Internacional Princípios orientadores para as empresas em relação às principais áreas de biodiversidade
Corporação Financeira Internacional Internacional Padrão de Desempenho 6 "Iniciativa de Lições Aprendidas" para potencial re-elaboração da Nota de Orientação 6
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Componente 2 – Priorização de dados
Tema IFC e/ou outros critérios de significância
Importância/ dificuldade em localizar dados
Exemplos de fontes globais Exemplos de fontes nacionais
Ecossistemas terrestres
Bom para ajudar na contabilização de Ganhos/Perdas Elevada/Difícil http://www.intactforests.or g. Verificar Ministério/ Departamento do Ambiente e agências de Gestão de Recursos. Ecossistemas marinhos
Muitos podem atender ao habitat natural da IFC se não forem modificados.
Ecossistemas raros ou
ameaçados podem ser habitats críticos IFC. Se forem ameaçados podem ser KBA.
Muito elevada/Fácil WCMC http://data.unep-wcmc.org Verificar Ministério/ Departamento do Ambiente e Agências de Gestão de Recursos, incluindo pescas. Ecossistemas aquáticos
Podem ser habitats naturais IFC, também podem ser habitats críticos se conterem espécies migratórios ou congregantes.
Elevada/Fácil
Verificar locais RAMSAR http://ramsar.wetlands.org/ Database/AbouttheRamsar SitesDatabase/tabid/812/D efault.aspx.
Espécies Habitat crítico IFC . Critério KBA.
HCV 1. Muito elevada/Difícil
Para espécies
www.iucnredlist.org. www.keybiodiversityareas.o rg Key Biodiversity Areas. AZE sites here
http://www.zeroextinction. org.
Lista vermelha nacional
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Componente 2 – Análise de Lacunas de
Dados: exemplo de Madagáscar
Atributo Nome Escopo de dados Link ou contacto
Cobertura florestal Cobertura mundial Mundial
https://earth.esa.int/web/guest/- /globcover-v22-land-cover-product-now-available-5999
Vegetação de Madagáscar Atlas da Vegetação de
Madagáscar Nacional
http://www.vegmad.org/downloads/lab orde/veg_grid.zip
Desflorestação global Mudanças florestais Global
http://gis-gfw.wri.org/arcgis/rest/services/forest_c hange/MapServer/3 Integridade ou condição dos ecossistemas Paisagem florestal intacta Global http://www.intactforests.org/data.if.ht ml Integridade ou condição dos ecossistemas Mapa da evolução da desflorestação(1953-2014) Nacional bioscenemada.cirad.fr/maps
11 Actividades-chave para optimizar a aceitação da hierarquia de mitigação ao nível de paisagem:
a) Escopo e avaliação
- Determinar o tipo, condição e significância de conservação da biodiversidade - Possibilitar uma avaliação apropriada dos impactos
b) Planeamento robusto e realista
- Realização de avaliações e planeamentos significativos a nível terrestre e marinho - Determinação da provável viabilidade de implementação
c) Métricas e monitoramento da Biodiversidade
- Definição de regras de câmbio
- Decisão sobre abordagens de monitoria e avaliação
Componente 2 – Abordagem ao nível da
paisagem
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13 Cumulativo Directo Indirecto Fe rr ame n tas d e Mitig aç ão (e xemp los ) Poluição => Gestão de derrames Pegada => Planeamento Procura de emprego => Controlo de pessoal Imigração AAE Gestão de estradas . Infra-estrutura Não-planeada AAE Sobreposição de projectos AAE Influência Au me n to d a comp le xidad e Impactos (exemplos) Doenças Gestão de estradas
Governância Registro secundário Gestão de estradas.
Licenciamento
Sector privado Governo
Communidades e sociedade civil Acesso induzido Gestão de estradas Apoio da Comunidade Procura Gestão de estradas Governância
Componente 2 – Melhorar a mitigação
à escala de paisagem
14 Cumulativo Directo Indirecto Influência Au me n to d a comp le xidad e Controlo do projecto, Pegada e experiência Impactos Imp le men taç ão d e Mitig aç ão
Área de licença do projecto, Supervisão da Comunidade e experiência do parceiro Controlo do Governo , Influência do projecto, influência da comunidade e experiência do parceiro
Componente 2 – Nenhuma autoriade
pode gerir todos os impactos
Sector privado Governo
15 Cumulativo Directo Indirecto Au me n to d a comp le xidad e Impactos Imp le men taç ão d e Mitig aç ão Maior uso da AAE Melhor FPIC com as comunidades Escopo do Impacto Pré-AIA
Melhor coordenação entre as Agências governamentais
Planeamento espacial antecipado
Componente 2 – Recomendações para
melhorar a mitigação
Influência
Sector privado Governo
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Componente 3: Desenvolvimento de
mecanismos de implementação
- Melhores prácticas para os
sistemas de gestão irão garantir ganhos efectivos: isso deverá basear-se em boas práticas.
WCS está a investir num estudo
sobre opções de financiamento para os contrabalanços de biodiversidade.
A implementação bem-sucedida da hierarquia de mitigação requer mais do que boas políticas,
capacidade e dados: devem ser postos em prática sistemas funcionais para garantir uma governação eficaz.
- Monitoramento: demonstrar que as acções de mitigação são eficazes para alcançar um objectivo específico de biodiversidade requer o estabelecimento de sistemas de monitoramento.
- Fundos fiduciários: o financiamento dos contrabalanços por parte de um proponente exige transparência e boa governação.
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Apoiar na adopção de boas práticas nos sectores públicos e privados, monitorando estas iniciativas e desenvolvendo lições aprendidas.
Queremos entender como foram feitas as escolhas de metodologias específicas pela indústria, e se estas conduzem ao resultado pretendido, desenvolver produtos com as lições aprendidas.
- não é uma avalição dos resultados de biodiversidade: o nosso objectivo é entender como melhorar a tomada de decisões que resultem na redução de impactos sobre a biodiversidade.
Componente 4 – Interacção com a
indústria – estudos de caso
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Componente 4 – Abordagem dos
Estudos de Caso
Questões para os estudos de caso agrupados em temas, incluindo:
• História e objectivos do projecto
• Planeamento da paisagem e consideração de outros projectos de desenvolvimento
• Consideração do projecto no contexto paisagístico e impactos cumulativos • Experiência com a sociedade civil
• Aplicação da hierarquia de mitigação • Cálculos de perdas/ganhos
• Consideração do uso e gestão dos recursos naturais pela comunidade • Mudanças climáticas e vulnerabilidade
• Modelos de gestão e implementação
• Financiamento da mitigação, incluindo contrabalanços; modelos de financiamento
• Directrizes, monitoramento, indicadores de sucesso • Gestão adaptativa
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Progressos do COMBO – aprender
com as experiências de cada país
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