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Fatores associados à depressão pós-parto: um estudo na atenção primária em bairros central e periférico / Factors associated with post-delivery depression: a study on primary care in central and peripheral neighborhoods

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 10, p. 77690-77703 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Fatores associados à depressão pós-parto: um estudo na atenção primária em

bairros central e periférico

Factors associated with post-delivery depression: a study on primary care in

central and peripheral neighborhoods

DOI:10.34117/bjdv6n10-265

Recebimento dos originais:01/10/2020 Aceitação para publicação:13/10/2020

Aldo Matos

Formação acadêmica: Mestre em Imunologia e Parasitologia Instituição: Docente da Universidade de Uberaba/UNIUBE

Endereço completo: Av. Nenê Sabino, 1801- Bairro Universitário, Uberaba-MG, CEP: 38055500 E-mail: aldo.matos@uniube.br

Marcïana Fernandes Moll

Formação acadêmica: Pós doutorado em Enfermagem Psiquiátrica Instituição: Docente da Universidade de Uberaba/UNIUBE

Endereço completo: Av. Nenê Sabino, 1801- Bairro Universitário, Uberaba-MG, CEP: 38055500 E-mail: marciana.fernandes@uniube.br

Nathália Alves Pires

Formação acadêmica: Graduanda em Enfermagem Instituição: Universidade de Uberaba/UNIUBE

Endereço completo: Av. Nenê Sabino, 1801- Bairro Universitário, Uberaba-MG, CEP: 38055500 E-mail: nathalia.pirex@gmail.com

Tauana Fernandes Vasconcelos

Formação acadêmica: Graduanda em Enfermagem Instituição: Universidade de Uberaba/UNIUBE

Endereço completo: Av. Nenê Sabino, 1801- Bairro Universitário, Uberaba-MG, CEP: 38055500 E-mail: tauanavascon@gmail.com

Carla Aparecida Arena Ventura Formação acadêmica: Livre Docente

Instituição: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto- EERP/USP

Endereço completo: Rua Prof. Hélio Lourenço, 3900 - Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, CEP:14040-902

E-mail: caaventu@eerp.usp.br

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores associados a depressão pós-parto entre mulheres acompanhadas por equipes da Estratégia de Saúde da Família em um bairro central e em um bairro periférico.

Método: estudo descritivo, transversal e quantitativo realizado em duas unidades de saúde do Triângulo Mineiro, utilizando-se a Escala de Edimburgo. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre a depressão pós-parto e os dados sociodemográficos e o teste binomial para comparar as frequências de depressão pós-parto nos bairros. Resultados: detectou-se provável

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depressão pós-parto em duas mulheres no bairro central e sete no bairro periférico, tendo associação com: faixa etária, renda familiar, quantidade de filhos, idade do bebê, e especificamente no bairro periférico com a escolaridade. Conclusão: é essencial sensibilizar profissionais da Atenção Primária em Saúde para o rastreamento e a identificação precoce da depressão pós-parto.

Palavras-chave: Depressão Pós-Parto, Transtornos Puerperais, Estratégia Saúde da Família, Atenção Primária à Saúde, Enfermagem.

ABSTRACT

Objective: to identify the factors associated with postpartum depression among women monitored by Family Health Strategy teams in a central neighborhood and in a peripheral neighborhood. Method: a descriptive, cross-sectional and quantitative study carried out in two health units in the Triângulo Mineiro, using the Edinburgh Scale. The chi-square test was used to assess the association between postpartum depression and sociodemographic data and the binomial test to compare the frequencies of postpartum depression in the neighborhoods. Results: probable postpartum depression was detected in two women in the central neighborhood and seven in the peripheral neighborhood, having an association with: age group, family income, number of children, baby age, and specifically in the peripheral neighborhood with schooling. Conclusion: it is essential to sensitize Primary Health Care professionals to the screening and early identification of postpartum depression.

Keywords: Postpartum depression, Puerperal Disorders, Family Health Strategy, Primary Health Care, Nursing.

1 INTRODUÇÃO

A Depressão Pós-Parto (DPP) representa um transtorno mental de alta prevalência que acomete, predominantemente, mulheres em países com menor índice de desenvolvimento. Análises globais demonstram que a depressão pós-parto tem prevalência de 10% a 20% em mulheres em período pós-natal, sendo a mais comum das manifestações psiquiátricas do puerpério (OLIVEIRA et al., 2016; SHRIVASTAVA; SHRIVASTAVA; RAMASAMY, 2015).

O quadro de DPP caracteriza-se por sintomas psíquicos e sintomas físicos. Os sintomas psíquicos incluem: rebaixamento do humor; dificuldade de concentração e de experimentar prazer em situações consideradas agradáveis; temor de machucar o filho; diminuição da autoestima e sentimento de culpa; opiniões e ideias obsessivas ou supervalorizadas, que normalmente se intensificam entre a quarta e oitava semana pós-parto; pensamentos suicidas, devido à sensação de inutilidade e de incapacidade. Já os sintomasfísicos manifestam-se pela diminuição dos níveis de energia e de atividade, associados a alterações no sono, cansaço acentuado, perda ou aumento de apetite e diminuição da libido (FIGUEIREDO et al., 2013).

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Como consequência, a ausência da interação mãe e filho é comum nos casos de DPP, repercutindo subdesenvolvimento do recém-nascido (RN) no âmbito da interação social, afetividade e intelecto (FIGUEIREDO et al., 2013).

Destaca-se, ainda, que mulheres que manifestaram depressão durante a gravidez têm menor probabilidade de iniciar ou manter a amamentação em comparação com àquelas que não apresentam sintomas depressivos, o que também implica em prejuízos para o binômio mãe/bebê, uma vez que a amamentação proporciona bem-estar físico e psicológico da criança e da mãe (FIGUEIREDO et al., 2013).

Essa realidade aponta a relevância do diagnóstico da DPP para o início imediato do tratamento. A estratégia terapêutica relaciona-se diretamente a gravidade do quadro, sendo que em casos leves a moderados a psicoterapia isolada ou associada a farmacoterapia são utilizadas e, em casos graves em que existem riscos de suicídio ou infanticídio, a eletroconvulsoterapia também pode ser indicada. De maneira geral, a adesão ao tratamento proposto é essencial para minimizar os prejuízos da DPP (MEIRA, B. M. et al., 2015; TOLENTINO; MAXIMINO; SOUTO, 2016). Nesse contexto, reforça-se a importância de investigar quadros depressivos desde a gestação, destacando que o tratamento interdisciplinar iniciado ainda na gestação possibilita a recuperação de quadros depressivos antes do parto e o acompanhamento rigoroso da evolução do transtorno de humor em questão durante o puerpério (OLIVEIRA et al., 2016).

Dessa forma, o prognóstico da DPP está ligado ao diagnóstico precoce e intervenções adequadas. Assim, a mulher necessita de um cuidado integralizado tanto na gestação, quanto no puerpério, minimizando o risco de desenvolver DPP e dificultando maiores danos à saúde da mãe e do filho (OLIVEIRA et al., 2016).

Conforme exposto, verifica-se que a DPP tem alta prevalência e expressão multifacetada, desenvolvendo-se em um contexto ainda não totalmente esclarecido, com uma diversidade de possíveis fatores condicionantes, os quais se manifestam com intensidades variadas e se inter-relacionam de diversas maneiras.

Diante dessa realidade, acrescenta-se que estudo desenvolvido em duas comunidades de Salvador evidenciou que quanto maior a exposição a condições sociais adversas, maiores os escores de DPP ou de transtornos mentais comuns entre puérperas cujos bebês tinham até três meses (ALVARENGA et al., 2015) e isso foi reforçado por investigações cujo perfil das mulheres com DPP era caracterizado por baixa condição socioeconômica, baixo nível de escolaridade, sem parceiro fixo e sujeitas a fatores estressores representados, sobretudo pela sobrecarga advinda de

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novos afazeres ante a mudança na rotina da família (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK, 2016; CARDILLO et al., 2016; MATEUS et al, 2020).

A diversidade de manifestações que compõem esse quadro sinaliza que uma maior interação entre o profissional e a puérpera pode favorecer o diagnóstico precoce. Diante desse aspecto, os serviços de Atenção Básica configuram uma boa oportunidade para o rastreamento da DPP. Estudos realizados no Brasil demonstraram que 30% a 40% das mulheres adolescentes ou adultas, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), apresentaram muitos sintomas depressivos (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK, 2016; CARDILLO et al., 2016). Considerando que o acompanhamento das gestantes e puérperas ocorre nas UBS, acredita-se que este cenário seja propício para o rastreamento da DPP, sobretudo pelo enfermeiro que exerce protagonismo na prestação de cuidados na atenção primária em saúde.

Dessa maneira, verifica-se a necessidade de mais estudos científicos sobre o tema, alertando especialmente os enfermeiros que desenvolvem ações com gestantes e puérperas para identificarem possíveis casos de depressão. A partir dessa contextualização, esse estudo apresentou como objetivo identificar os fatores associados à depressão pós-parto entre mulheres acompanhadas por equipes de estratégia de saúde da família em um bairro central e outro periférico.

2 MÉTODO

Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, transversal, que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas (CAAE – 68006017.6.0000.5145 e parecer 2.084.245).

Foi desenvolvido em uma cidade do Triângulo Mineiro, especificamente em duas unidades de saúde, sendo uma delas localizada em um bairro periférico e a outra em um bairro central de um distrito sanitário onde a comunidade tem características socioeconômicas mistas e existe uma extensa área de cobertura da Estratégia Saúde da Família (15 equipes).

Participaram da investigação puérperas entre a segunda semana e o sexto mês após o parto que estavam cadastradas no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SisPrePré-Natal) entre os meses de Maio/2017 a Julho de 2018 e que residiam nos bairros central e periférico das unidades de saúde que constituem cenário de investigação. Os critérios de exclusão foram: residir em área rural e retirar o consentimento após o início do estudo.

Em ambas as unidades de saúde existiam 59 mulheres cadastradas no SisPreNatal. A partir desse universo, calculou-se o tamanho da amostra considerando uma prevalência mínima de DPP de 15%, 90% de confiança e 10% de erro, procedendo-se a uma amostragem por conveniência.

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A coleta de dados ocorreu de janeiro/2018 a março/2018, nos dias e horários em que aconteciam atividades nas quais puérperas estavam presentes (teste do pezinho, consulta médica da própria mulher ou da criança, grupos de aleitamento materno, entre outras), sendo realizada de forma privativa nas próprias UBS.

Para avaliar a provável depressão, utilizou-se a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo (EPDS), que é de domínio público e foi desenvolvida na Inglaterra em 1987 por Cox et al. com o objetivo de rastrear a DPP. Seu uso é favorecido pela facilidade e velocidade de aplicação. Tal escala possui 10 itens com quatro alternativas para avaliar a presença e intensidade de sintomas depressivos nos últimos sete dias e pode ser utilizada por profissionais da área de saúde não-médicos (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK, 2016; LIMA et al., 2016).

O estudo de validação da EPDS foi realizado em diferentes países e sua versão em português é de 1996, confirmando o valor clínico e epidemiológico, sendo o público alvo mulheres no período pós-parto, com sensibilidade e especificidade na faixa de 70-85%, dependendo do ponto de corte (LIMA et al., 2016; MATIJASEVICH et al., 2014).

A EPDS consiste em instrumento de autopreenchimento composto de 10 perguntas fechadas, cujas respostas são pontuadas em 0, 1, 2 e 3 de acordo com a gravidade crescente dos sintomas. Seus itens cobrem sintomas psíquicos como humor depressivo, perda do prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis, fadiga, diminuição da capacidade de pensar, de concentrar-se ou de tomar decisões, além de sintomas fisiológicos e alterações do comportamento. A somatória dos pontos varia de zero a 30, sendo considerado sintomatologia depressiva valor igual ou superior a 12, indicando a probabilidade da DPP, mas não sua gravidade (LIMA et al., 2016; RUSCHI et al., 2007).

Realizou-se também inquérito sociodemográfico que abordou: faixa etária, ocupação, renda familiar, número de filhos, situação conjugal, relacionamento familiar e conjugal.

Os dados foram digitados, tabulados e consolidados no programa Microsoft Excel, por dupla entrada e digitadores independentes para minimizar falhas na entrada do banco de dados. O banco foi transportado para o programa BioEstat versão 5.0, por meio do qual realizou-se a estatística descritiva e se aplicou o teste qui-quadrado para avaliar a associação entre a DPP e a idade da puérpera, estado civil, escolaridade, renda familiar, número de filhos e idade do bebê, considerando associação quando o p<0,05. Utilizou-se o teste binomial para comparar as frequências de DPP nos bairros.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 10, p. 77690-77703 oct. 2020. ISSN 2525-8761 3 RESULTADOS

Participaram da investigação 39 mulheres e a amostra no bairro central compôs-se por 20 mulheres com idade variando de 15 a 34 anos, mediana de 24 anos e seis meses. A renda familiar variou de um a quatro salários mínimos, com mediana de dois e meio. Quanto à escolaridade, quatro (20%) completaram o ensino superior, oito (40%) tinham o ensino médio completo, duas (10%) o ensino médio incompleto, quatro (20%) o ensino fundamental completo e duas (10%) não chegaram a completar o ensino fundamental. Nesse bairro, duas (10%) mulheres apresentaram provável DPP. As associações da provável DPP com as variáveis sociodemográficas nesse bairro estão sintetizadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Características e fatores associados à DPP em puérperas no bairro central de um município do interior do

estado de Minas Gerais. Uberaba, MG, Brasil, 2019

Variável Descrição da amostra

(%)

Provável DPP (%)

Valor de p

Faixa etária (anos) <0.0001

15 a 23 35,00 0

24 a 27 35,00 28,57

28 a 34 30,00 0

Renda familiar (salários mínimos) <0.0001

Até 1 5,00 0 Entre 1 a 2 45,00 11,11 Entre 2 a 3 35,00 14,28 Entre 3 a 4 15,00 0 Estado civil <0.0001 Solteira 35,00 28,50 Casada 25,00 0 Amasiada 40,00 0 Escolaridade materna <0.0001

Ensino fundamental incompleto 10,00 50,00

Ensino fundamental completo 20,00 0

Ensino médio incompleto 10,00 0

Ensino médio completo 40,00 12,50

Ensino superior completo 20,00 0

Número de filhos <0.0001

1 40,00 12,50

2 35,00 14,28

3 15,00 0

4 ou mais 10,00 0

Idade do bebê (meses) <0.0001

Até 1 10,00 0 2 25,00 20,00 3 15,00 33,33 4 25,00 0 5 20,00 0 6 5,00 0

Observa-se associação com a idade, sendo concentrada entre 24 e 27 anos. Também houve associação com a renda familiar, com os casos ocorrendo na faixa entre um a três salários mínimos.

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Quanto ao estado civil, também se encontrou associação, havendo provável DPP apenas entre as solteiras. No que se refere à prole, houve associação com o menor número de filhos - um ou dois filhos. A idade do bebê também mostrou associação com a provável depressão ocorrendo em mulheres com filhos de dois ou três meses.

No bairro periférico, a amostra compôs-se por 19 puérperas. A idade variou de 15 a 40 anos, com mediana de 25. A renda familiar variou de um a três salários mínimos, com mediana de dois. Dentre as puérperas, 10 (50,64%) declaram-se solteiras, quatro (21,05%) casadas e cinco (26,31%) em união estável. Quanto à escolaridade, duas (10,53%) completaram o ensino superior, seis (31,58%) tinham o ensino médio completo, três (15,79%) o ensino médio incompleto, uma (5,26%) o ensino fundamental completo e sete (36,84%) não chegaram a completar o ensino fundamental. No que refere às características da prole, seis (31,59%) eram primíparas, cinco (26,31%) tinham dois filhos, três (15,79%) três filhos e cinco (26,31%) quatro filhos ou mais. No momento da coleta dos dados, três (15,79%) das mulheres tinham bebê com até um mês de idade, cinco (26,31%) com dois meses, seis (31,58%) com três meses, duas (10,53%) com quatro meses, duas (10,53%) com cinco meses e uma (5,26%) com seis meses. Nesse bairro, sete (36,84%) mulheres apresentaram provável DPP.

A descrição da amostra e as associações da provável DPP com as variáveis sociodemográficas nesse bairro são apresentadas na Tabela 2, havendo associação com todas as variáveis testadas.

Tabela 2 - Características e fatores associados à DPP em puérperas no bairro periférico de um município do interior do

estado de Minas Gerais. Uberaba, MG, Brasil, 2019

Variável Descrição da amostra

(%)

Provável DPP* (%)

Valor de p

Faixa etária (anos) 0.0112

15 a 23 42,10 25,00

24 a 27 15,80 33,33

28 a 40 42,10 50,00

Renda familiar (salários mínimos)

Até 1 15,79 66,66 <0.0001 Entre 1 a 2 68,42 23,07 Entre 2 a 3 15,79 66,66 Estado civil 0.0161 Solteira 52,64 40,00 Casada 21,05 25,00 União estável 26,31 50,00 Escolaridade materna <0.0001

Ensino fundamental incompleto 36,84 28,57

Ensino fundamental completo 5,26 0

Ensino médio incompleto 15,79 33,33

Ensino médio completo 31,58 33,33

Ensino superior completo 10,53 100,00

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1 31,59 16,66

2 26,31 20,00

3 15,79 33,33

4 ou mais 26,31 80,00

Idade do bebê (meses) <0.0001

Até 1 15,79 0 2 26,31 60,00 3 31,58 33,33 4 10,53 50,00 5 10,53 50,00 6 5,26 0 *DPP= Depressão Pós-Parto.

A ocorrência de provável depressão foi prevalente a partir dos 24 anos de idade, sendo maior dos 28 aos 40 anos. Encontrou-se forte associação com a renda familiar, com maior frequência de depressão nas puérperas nos extremos da renda - até um salário mínimo e dois ou mais salários. No que se refere ao estado civil, a ocorrência foi mais frequente nas solteiras e naquelas em união estável. Forte associação também foi observada com a escolaridade materna, com a prevalência da provável depressão elevando-se com o aumento da escolaridade; porém a frequência muito baixa de mães com ensino fundamental completo e curso superior completo na amostra desse distrito compromete as análises referentes a essa variável. O maior número de filhos - quatro ou mais - associou-se a maior frequência de provável DPP. Quanto à idade do bebê, a maior prevalência de DPP ocorreu entre as puérperas com bebês de dois, quatro e cinco meses. Destaca-se que a prevalência de DPP no bairro periférico foi maior que no bairro central (p=0.0234, para α=0.05).

4 DISCUSSÃO

Identificou-se, por meio desta investigação, que em ambos os bairros houve associação entre a provável depressão com os seguintes fatores: faixa etária, renda familiar, quantidade de filhos, idade do bebê, e especificamente no bairro periférico houve associação com a escolaridade.

Os achados demonstram que a prevalência de DPP no bairro periférico foi maior que no bairro central (p=0.0234, para α=0.05), o que também ocorreu em investigação científica desenvolvida no México, que associou esse quadro a diferentes variáveis, tais como situação socioeconômica e cultural (CHINCHILLA-OCHOA et al., 2019).

Ainda que sejam classificados, um como periférico e outro como central, segundo parâmetros estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, a análise descritiva das variáveis sociodemográficas indica considerável semelhança entre os bairros. A despeito disso, houve diferença significativa da prevalência da provável DPP, sendo maior no bairro periférico, o que justifica uma análise inferencial.

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Embora tenham-se encontrado associações da provável DPP com todas as variáveis, o tamanho da amostra, e especialmente a semelhança sociodemográfica entre os bairros, sinalizam que nem todas as associações estatísticas observadas irão se traduzir em aplicabilidade clínico-epidemiológica.

As variáveis que mais divergem na influência sobre a DPP entre os bairros (idade materna e idade do bebê) merecem mais atenção por sinalizarem potencial aplicabilidade no cotidiano do acompanhamento das puérperas nos serviços de atenção básica.

Ao se analisar a coerência entre os achados dessa investigação quanto à associação da DPP com a faixa etária, evidencia-se que a DPP ocorreu apenas na faixa etária de 24 a 27 anos no bairro central e dos 28 aos 40 anos no bairro periférico. Nessa perspectiva, estudo científico afirma que esse transtorno afeta uma em cada cinco mulheres entre 20 e 40 anos (WALLENBORN et al., 2018) e pesquisa desenvolvida que objetivou determinar a frequência e os fatores que afetam a DPP no centro da cidade de Edirne, na Turquia, verificou que a DPP diminui com o aumento da idade materna e há maior frequência na faixa etária de 18 a 25 anos (OZTORA et al., 2019), o que é coerente com o observado em ambos os bairros.

A idade do bebê foi outra variável relevante, sendo que no bairro central, a DPP ocorreu apenas entre as mães de bebês com dois ou três meses, e no bairro periférico distribuiu-se entre aquelas com bebês de dois a cinco meses, o que não corrobora com achados de estudo (TOLENTINO; MAXIMINO; SOUTO, 2016) desenvolvido em 2016 que evidenciou associação entre a DPP e o período do primeiro ao sexto mês do bebê.

Embora as demais variáveis tenham comportamento muito semelhante entre os bairros analisados, há que se confrontar os resultados obtidos nesse estudo, com os de outros autores.

A análise da influência do estado civil mostrou prevalência da DPP apenas entre solteiras no bairro central. Já no bairro periférico, ocorreu entre solteiras, casadas e em união estável. Apesar de maior prevalência entre as solteiras e aquelas em união estável naquelas residentes do bairro periférico, é questionável se, na amostra desse bairro, o estado civil tem influência expressiva sobre a DPP. Nesse sentido, verifica-se que investigação científica aponta convergência na afirmativa de que um dos principais fatores de risco para mudanças no período pós-parto é o estado civil, sendo que mulheres solteiras tendem a vivenciar maior instabilidade emocional, o que contribui para o desenvolvimento da sintomatologia materna depressiva (ARAÚJO et al., 2019). Acrescenta-se que mulheres que possuem companheiros são menos propensas a desenvolver sintomas depressivos, o que foi identificado em estudo realizado no interior do Paraná, com a participação de 60 puérperas (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK, 2016). Estes achados são reforçados pela afirmação que

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mulheres casadas experimentam maior satisfação por estarem em um relacionamento e apresentam menos sintomas de DPP (MAŁUS et al., 2016).

Quanto à associação da DPP à renda familiar, os achados dessa investigação apontam ser a renda de até um salário mínimo ou de dois ou mais salários a que mais se associa a DPP. O achado quanto à baixa renda (até um salário mínimo) corrobora aos resultados de investigações que referem que 21,4% daqueles com provável DPP possuíam renda abaixo do salário mínimo e 50% tinham uma renda abaixo do limite da fome (ARAÚJO et al., 2019; OZTORA et al., 2019). Acrescenta-se que a DPP parece estar diretamente associada ao baixo status socioeconômico, em que as mulheres com baixa renda estavam mais propensas a estarem deprimidas quando comparadas àquelas que tinham maior renda (MADEGHE et al., 2016; ORENGO-AGUAYO; SEGRE, 2016).

A quantidade de filhos também apresentou associação com a DPP e esse achado corrobora com os resultados de outro estudo (FONSECA; TAVARES; RODRIGUES, 2009), que afirma existir um elevado índice de depressão pós-parto entre mulheres com maior número de filhos. Entretanto, existem controvérsias quanto a essa associação, pois os resultados de estudo realizado na cidade de Edirne na Turquia que buscou determinar a frequência e os fatores que afetam a DPP no centro dessa cidade, demonstraram que não foi encontrada associação entre a DPP e a quantidade de filhos (OZTORA et al., 2019).

Há uma associação específica no bairro periférico entre a DPP e o nível de escolaridade. Esses dados divergem de estudo internacional que objetivou avaliar se a EPDS mensura o mesmo construto entre grupos culturais em um grande conjunto de dados internacionais. Essa investigação foi desenvolvida em sete países da Europa e EUA, com a participação de 17.912 mulheres frágeis com provável depressão pós-parto, identificando que mulheres menos escolarizadas apresentam maior probabilidade de DPP (FLORIO et al., 2017).

Ainda, é importante enfatizar que a escolaridade materna foi uma associação específica do bairro periférico, o que expressa que a escolaridade pode representar risco ou proteção, conforme a construção cultural sobre a maternidade, com ênfase nos papeis da mulher no contexto familiar e laboral.

5 CONCLUSÃO

Foi rastreada a depressão pós-parto em 39 mulheres que estavam entre a segunda semana e o sexto mês pós-parto que são acompanhadas por equipes de estratégia de saúde da família, sendo que no bairro central duas mulheres apresentaram provável DPP e no bairro periférico sete.

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Traçou-se o perfil sociodemográfico destas puérperas e os resultados demonstraram que no bairro central a faixa etária variou de 15 a 34 anos, a renda familiar de um a quatro salários mínimos, a quantidade de filhos de um a dois, a idade do bebê entre dois a três meses de vida e quanto ao estado civil as solteiras. No bairro periférico, o perfil sociodemográfico das mulheres quanto à faixa etária era de 15 a 40 anos, renda familiar de um a três salários mínimos, quanto ao estado civil 10 declararam ser solteiras, quatro casadas e cinco em união estável. Especificamente no bairro periférico houve associação com a escolaridade, sendo que duas completaram o ensino superior, seis tinham o ensino médio completo, três ensino médio incompleto, uma com fundamental completo e sete não concluíram o ensino fundamental. Quanto ao número de filhos seis eram primíparas, cinco tinham dois filhos, três tinham três filhos e cinco quatro filhos ou mais. No que se referia à idade do bebê três das mulheres tinham bebê com até um mês de vida, cinco com dois meses, seis com três meses, duas com quatro meses, duas com cinco meses e uma com seis meses de vida.

Identificou-se no decorrer desta investigação que no bairro central houve associação da provável DPP com a idade, sendo concentrada entre 24 e 27 anos; com a renda familiar entre um a três salários mínimos; com o estado civil com destaque para as mulheres solteiras; com o número de filhos de um a dois filhos e idade do bebê de dois ou três meses.

No bairro periférico identificou-se associação da DPP com a faixa etária sendo concentrada aos 24 anos de idade; com a renda familiar até um salário mínimo e dois ou mais salários; com o estado civil representado pelas solteiras e em união estável; com o número de filhos sendo quatro ou mais e idade do bebê, dois, quatro e cinco meses.

Comparando-se os dois bairros, a associação com a escolaridade foi específica no bairro periférico, elevando-se com o aumento da escolaridade, porém a frequência muito baixa de mães com ensino fundamental completo e curso superior completo na amostra desse bairro compromete as análises. Também no bairro periférico identificou-se a associação da DPP não apenas entre as mulheres solteiras, mas também naquelas em união estável.

Entre as limitações existentes nessa investigação, destaca-se o fato dela ter ocorrido em apenas dois bairros, onde existiam poucas puérperas no período puerperal delimitado (segunda semana a sexto mês pós-parto), o que pode ter influenciado especialmente a associação da provável DPP com a escolaridade.

Ainda assim, acredita-se que essa investigação pode contribuir para a sensibilização de profissionais da APS quanto ao rastreamento da DPP entre as puérperas, permitindo a identificação precoce dos fatores associados ao transtorno e possivelmente no encaminhamento destas mulheres

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para um profissional médico especializado e qualificado para diagnosticar definitivamente e iniciar uma terapêutica, prevenindo, assim, algumas consequências do referido transtorno.

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Tabela 1 - Características e fatores associados à DPP em puérperas no bairro central de um município do interior do  estado de Minas Gerais
Tabela 2 - Características e fatores associados à DPP em puérperas no bairro periférico de um município do interior do  estado de Minas Gerais

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