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Fundo de participação de lucros, uma alternativa para a previdência social

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(1)

fundos

de

--pensao

I

MDYSES

DLAT

E PGE/FGV

(2)

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ESE

DE MESTRADO

APRESENTADA

À

EPGE

PORt

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-~-=:::~-~~~~~~

(3)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DE LUCROS~ UMA ALTERNATIVA PARA A PREVID~NCIA SOCIAL

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA À CONGREGAÇÃO DA ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (EPGE)

DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

para obtenção do grau de

MESTRE EM ECONOMIA

por

Moysés GZat

Rio de Janeiro~ RJ Dezembro~ 19?4

(4)

ESCOLA DE POS-GRADUAÇ~O EM ECONOMIA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

DA FUNDAÇ~O GETOLIO VARGAS

D E C L A R A Ç

A

O

Para os devidos fins e efeitos, declaramos que esta Tese de Mestrado em Economia foi apresentada à "Esco -la de Pós-Graduação em Economia" da Fundação Getúlio Vargas,

e julgad·a em laudos distintos e separados pelos professores Edy Luiz Kogut, Ph.D., Francisco L. de Pádua Lopes,Ph.D. e Claudio L. da Silva Haddad, Ph.D. , tendo obtido, como mé -dia, grau ou nota 8 (oito) .

EPGE/IBRE

Rio de Janeiro, 02 de junho de 1976

~

--Ney Coe de Oliveira Subdiretor/Adm/EPGE

(5)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 120 ZC • 00

RIO OE .JANEIRO· RJ ·BRASil..

Ilm9 Sr.

ESCOLA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Rio de Janeiro, 4 de maio de 1976

Professor Francisco Lopes Sub-diretor de Ensino da EPGE E/M

Prezado Professor ,

Comunicamos-lhe pela presente que aprovamos a tese do Sr. MOIS.i:S GLAT, "Fundo de Participação nos Lu -cros: Uma Opção para

A-4 Formato Internacional ZlOx297mm

(6)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CAIXA POSTAL 21120 ZC-O~

RIO OE: JANEIRO-GUANABARA BRASIL Rio de Janeiro, 30 de março de 1976

Escola de Pós-Graduação em Economia

Fundação Getúlio Vargas Nesta

Informo pela presente que aprovo a tese de

mes-trado de Moyses Glat, "Fundo de Participação nos Lucros: Uma Opção

para o Brasil", com grau 8 ( oito ) •

A-4 Formato Internacional

~10x297mm Atenciosamente,

9

~~

Francisco L. Subdiretor de EPGE/FGV

(7)

FUNDAÇÃO GETÜL.IO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 120 ZC -00 RIO OE JANEIFIO • GUANABARA BRASIL

I lm9 Pro f.

F r a n c i s c o L . d e P â d ua L o p e s Subdiretor de Ensino

Escola de PÓs-Graduação em Economia

Fundação GetÚlio Vargas Nesta

Prezado Professor,

Informo pela presente que aprovo a tese de mes

trado de Moyses Glat, "Fundo de Participação nos Lucros: Uma Opção p~

ra o Brasil",

A-4 Formato InternaCional

2.10xZ97mm

com grau 8 (oi to)

(8)

PARTE I

S U M

A

R I O

INTRODUÇAO I

Conceitos Fundamentais da Sistemâtica de

Fundos de Pensão.. .. . ... . . . . .. . .. ... . 1

A Experiência Norte-Americana em Fundos de Pensão ... .. .... . . . ... . . ... ... ... .

Causas do Surgimento e Crescimento dos

Fundos de Pensão Norte-Americanos ... . ;

Caracteristicas Bâsicas do Sistema de Se

guro Social Norte-Americano . . .... .. ....

-:-Os Fundos de Pensão Privados . . . ... .

Estrutura de Ativos .... .. . . ... .. .. .

C~ntribuições , Benefícios e Acumula -çao . . . . .. .. . .. . .... . .. . . ... .. . . A Reforma do Sistema de Fundos de Pensão Norte-Ame ri canos ... . ... ... ... .. . . . Observações Finais . . ... ... .. . ... .. .. . . 20 20 26 36 36 44 54 71 PARTE II

A Criação de Fundos de Pensão: Uma Alter

nativa para o Brasi l. ... . . ... -:- 74

Fatores Limitadores.. .. . . .. . . .. ... .... 74

Previdência Social no Brasil ... . .. . 74 O Perfil dos Salários e a Aposentado

-ria no Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 Estrutura Etária da População Economi

camente Ativa: Uma Análise Comparada

(9)

Considerações sobre a Velocidade do

Processo de Urbanização no Brasil.. 104

Fundos de Pensão e Encargos Sociais 106

PARTE III 108

Razões para Criação de Fundos de

Pen-sao no Bras i 1. . . 1 l 2

Fundos de Participação nos Lucros: Con

tribuições e Beneficios Variãveis .... -:- 120

Conclusões.. .. .. . . ... . .. . 138

(10)

I N T R O D U Ç ~ O

Tem-se discutido no Brasil, nos ultimas anos,

a formação de Fundos de Pensão. !numeras organizações como

Montepios e Fundos de Serguridade Social surgiram e se

desen-volveram livremente, sem contrapartida de uma legislação e

regulamentação que assegurasse a plena concretização dos obj~

tivos sociais inerentes a estes sistemas de acumulação de

re-servas, destinados a prover recursos de aposentadoria e prot~

ção contra a morte prematura e a invalidez.

A estrutura de ativos e a participação no

MER-CADO DE CAPITAIS permanecem sem uma linha de definição. Alem

dos objetivos sociais, ê fundamental que as poupanças geradas

pela seguridade privada sejam alocadas eficientemente, contri buindo de forma substancial não sõ para desenvolver a

econo-mia brasileira, mas também para preencher a lacuna dos

inves-timentos de longo prazo.

A existência de um grupo interministerial

es-tudando a regulamentação nesta ãrea revela a preocupação das

Autoridades Governamentais em disciplinar a atuação dos

orga-nismos de previdência privada, dentro dos limites compativeis

com a segurança dos planos, alêm de estimular a multiplicação

das reservas disponiveis para os beneficios futuros dos apo

-sentados, provendo seguro adequado contra os eventos

aleatõ-rios que impedem a continuidade da vida economicamente ativa.

Existe uma multiplicidade de métodos de acumulação de

(11)

benefi-cios.

A experiência norte-americana em Fundos de Pen sao foi devidamente analisada com o propõsito de detectar a problemãtica que acompanhou a formação e o desenvolvimentode~ tes investidores institucionais. A reforma do sistema de pr! vidência privada norte-americana revela a preocupação com os elementos essenciais de segurança e liquidez das reservas acu muladas nas formas clãssicas, segundo um conjunto de hipõte-ses atuariais com estimativas de taxas de rentabilidade dos investimentos.

A comparaçao das causas do surgimento e evolu çao dos Fundos de Pensão privados norte-americanos com as con dições prevalecentes, atualmente no Brasil torna oportuna a inclusão de mais uma opção de seguridade social, os EPL (F

un-dos de Participação nos Lucros), sobretudo para as empresas privadas. Esta alternativa, que nao e conflitante com a exis tência dos Fundos de Pensão clãssicos, resultou de um estudo da seguridade patrocinada pelo Governo {INPS, FGTS, PIS), da estrutura salarial e da composição etãria brasileiras, bem co mo dos encargos sociais das empresas e das condições peculia

-res do Mercado de Capitais no Brasil.

Este trabalho, parte de minha tese de mestrado

ã

Escola de Põs-Graduação em Economia (EPGE), contêm somente as justificativas e as vantagens do Fundo de Participação de Lucros. Forma resultante das conclusões do estudo global da problemãtica brasileira no setor da previdência privada.

Na elaboração da tese, cujos erros ou omissões cabem exclusivamente ao autor, não posso deixar de agradecer

(12)

ao Professor Claudio Haddad meu orientador, pela dedicação e paciência no discurso dos inúmeros problemas apresentados.

Sou igualmente grato aos demais professores da

(13)

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA SISTEMATICA DE FUNDOS DE PENSAO AMERICANOS

.1.

Um plano de pensao privado e a forma pela qual

as empresas provem recursos para a acumulação de reservas des

tinadas a cobrir pagamentos de aposentadoria aos seus empreg! dos.

Como o benefício sõ se materializa apos muitos

anos de serviço, a montagem do plano torna necessãria a formu

lação de hipóteses atuariais baseadas em estimativas de

even-tos futuros. Jã que o futuro traz consigo uma grande dose de

incerteza, e natural a existência de desvios em relação aos

valores estimados. Mudanças nas condições econômicas, modifi

cações nas leis, incorporação de novos empregados, poder de

barganha dos assalariados, rotatividade da mão-de-obra, taxa

de retorno e outros fatores podem invalidar as hipõteses atua

riais que serviram de fundamento ao plano. Mesmo que os futu

ros beneficios não sejam acumulados de uma forma sistemãtica

e a empresa decida compensar seus empregados com uma certa im

portância (pay as you go) ou com a compra de anuidades

(ter-minal funding) , por ocasião da aposentadoria, são necessãrias

estimativas quanto ao nível de beneficios que serao pagos,

quanto aos custos envolvidos e quanto

ã

capacidade econômica

da empresa de suportã-los. De um modo geral, os Fundos de Pen

são são voluntãrios, e, embora gozem de vantagens fiscais, ate

então não existiu a obrigatoriedade legal, por parte da empr!

(14)

deficiênci-.2.

as na acumulação de ativos. As contribuições fluem para os

Fundos de Pensão, e de sua aplicação resultam rendas que por

sua vez, são reinvestidas, pois, na fase inicial ou mesmo apõs um npumero razoãvel de anos, as entradas oriundas de contribu

ições e receitas de investimentos superam os desembolsos

ne-cessãrios para pagamento de beneficios e operações dos Fundos

de Pensão.

Um plano de pensao pode contar com recursos ad

vindos das empresas e dos empregados. Como o fito de incenti

vara promoção destes planos, em geral não são somente

atri-buidos beneficios fiscais aos contribuintes, mas tambêm

isen-ção de pagamento do Imposto de Renda sobre os rendimentos dos

ativos do Fundo de Pensão (juros, dividendos, e ganhos de

ca-pital).

I I I I I I

I

I I I I I I I

I I I I

I

I

I I I I I

f j 1 v r

Supondo que o individuo 11K11 comece a

partici-par do plano no tempo t

0 (inicio do plano) e que sua aposent!

doria se dê no tempo tn, ainda trabalharã na empresa n anos.

Seja Ce a contribuição anual da empresa e ex a contribuição

dos empregados. Se considerarmos i a taxa de retorno dos

in-vestimentos real izados com as aplicações dos recursos de

con-tribuição e mais as rendas do Fundo reinvestidas, teremos acu

mulado no fim de n anos um montante Mk, ou seja:

n k k h E (

c

e , h +

c

h ) ( 1 +i ) n-h= 1 X' k Yn ( 1 +i ) yk +--n- + {l+i} 3

(15)

. 3.

k

Yn sera o pagamento anual da aposentadoria e

r o numero de anos que o beneficiãrio ainda viverã, ou seja,

-sua expectativa de vida apos sua retirada da força de traba-lho. Supõem-se constantes a taxa de retorno i e as demais va

riãveis atuariais que embasam a fÕrmula do plano. k

Se o beneficio y for predeterminado segundo certas condições (geralmente anos de serviço e salãrio), a condição de plena solvência do Fundo serã pelo menos a

igual-dade, em qualquer ponto de tempo, entre os ativos acumulados

atê então e o valor atual dos futuros beneficios jã

credita-dos. Nessas condições, temos que:

m E h=l yk m ( 1 +i ) k Ym + -(1 +i )2

onde ~ representa o numero de anos decorridos desde a entrada do individuo "K" no plano, atê o presente momento, e o

valor da aposentadoria correspondente aos beneficios

acumula-dos tambêm atê o presente, ou seja, ~ anos.

Se o beneficio yk for predeterminado e dada a

taxa de capitalização

i

do Fundo, as contribuições ee e ex se rão conhecidas previamente.

O plano de pensão com beneficio predeterminado poderã ser administrado por uma instituição financeira que assuma o risco e prometa uma taxa de capitalização

i•

sendo, por isso, conhecidas as contribuições ee e ex em face do futu ro beneficio yk (geralmente compra de anuidades numa compa-nhia de seguro de vida). Poderã também se constituir num cor po prõprio com administração independente para aplicar os

(16)

re-. 4.

cursos e, portanto, as contribuições C e C variarão de acor

x e

do com a taxa de retorno

l

que efetivamente se verifica em cada periodo.

r

evidente que podem ser admitidos planos de pensao sem que haja contribuições dos empregados (C ), ou que

X

estes sejam uma fração das contribuições dos empregadores, geralmente um perdentual dos salãrios.

r

importante que as contribuições ao plano (Cx + Ce) sejam determinadas de acordo com o resultado

1

verificado, a fim de manter a solvência do Fundo a qualquer momento. Por outro lado, o beneficio yk po-derã nao ser predeterminado e resultarã do montante Mk acumu-lado ate o momento da aposentadoria, como resultado das con-tribuições C e C (fixadas segundo certos critêrios e

cons-e x

tantes nos estatutos do plano) e da taxa de retorno i. Se neste caso se deseja dar aos beneficiãrios o conhecimento pr~

vio do valor da sua aposentadoria quando esta se apresentar , poderã o montante Mk ser aplicado numa

compan~ia

de seguro que pagara anualmente certo beneficio yk. Alternativamente, o Fundo de Pensão poderã pagar anualmente um beneficio corres pondente a uma fração do valor das quotas do individuo 11

K11 ,

segundo certos critêrios previamente estabelecidos.

No momento da implantação de um plano, e fato comumente observado existirem individues que preenchem as co~

dições de elegibilidade para participarem do Fundo de Pensão.

r

possivel conceber um plano no qual os direitos emanados de anos de serviço na empresa, anteriores ao inicio do plano, não sejam levados em conta , embora a empresa em geral considere este aspecto. No primeiro caso, as contribuições ao plano se restringem ãs entradas correntes que, do ponto de vista da

(17)

. 5 .

empresa, são consideradas custos normais. No segundo caso, a

empresa poderã inicialmente pagar ao Fundo o valor

correspon-dente aos beneficios acumulados por conta dos anos anteriores

ao plano, ou amortizarã a divida durante certo periodo de tem

po, de tal sorte que o Fundo possa ter imediatamente, ou num

certo tempo , os ativos necessãrios para a cobertura do valor

atual dos beneficios a serem pagos no futuro e jã creditados.

Quando o Fundo de Pensão não tem benefícios predeterminados,a

empresa pode estimar o que corresponderia ao valor atual dos

futuros beneficios e contemplar o Fundo com uma doação

ini-cial, ou então comprometer-se a pagar,. durante certo

de anos, um adicional as suas contribui ções.

numero

Os direitos acumulados por conta dos anos 1, 2 .. . t do individuo 11K11

constituem as exigibilidades passadas

o

da empresa para o Fundo. Logo, aos custos correntes da empr~

sa somam-se os custos por conta dos serviços a ela prestados

anteriores ao nascimento do plano.

Outra fonte de acréscimo aos custos correntes

são as contribuições ao plano, por conta de anos de serviço

dos empregados incorporados ao Fundo de Pensão, depois de

t , isto e, por conta de empregados que não preenchiam os re

-o

quisitos de idade ou anos de serviço no momento da implanta

-ção do plano, ou de empregados que foram contratados pela

em-presa posteriormente e que com o tempo ganharam direitos de

participação.

Se o individuo 11

K11

so passa a ter direito

-

a

participação no plano no ano j,. as contribuições por conta dos anos t o + 1, t o + 2 .. . t o + j constituem tambem

(18)

exigibilida-. 6exigibilida-.

des passadas; se o individuo "K11

entrar na empresa no ano f e somente preencher os requisitos de participação no p 1 ano, no ano .!:_, as contribuições por conta dos anos f+ 1, f + 2 ... , L constituem tambêm exigibilidades passadas. Portanto, quando todas as exigibilidades passadas por conta dos anos de servi-ço anteriores ã existência ou participação no plano, bem como as contribuições correntes forem canalizadas ao Fundo- admi-tidas certas hipÕteses atuariais {expectativa de vida, incre-mento salarial, rotatividade de mão-de-obra, etc.} se poderã afirmar que o plano estã solvente ou completamente acumulado {fully funded); em outras palavras, se o plano terminasse ho-je, os ativos do Fundo dariam para cobrir todos os beneficios creditados ate o momento.

Como a fixação dos futuros beneficios ê função dos anos de serviço prestados ã firma, o nivel de aposentado-ria prometido vai depender do volume das exigibilidades por conta de anos de serviços anteriores e posteriores ã estrutu -raçao do plano. t claro que se o debito for grande, pode rã inibir a empresa na fixação do nivel de aposentadoria ou mes-mo do desejo de dar andamento ao plano de pensão. Se o debi-to for amortizado por um periodo muito longo, ou se a empresa pagar somente os juros correspondentes ã divida, o Fundo terã menos recursos para investimentos e acumularã menos renda. As -sim, o montante Mk serã maior no caso de os débitos serem amor: tizados rapidamente ou se a empresa contribuir no inicio do plano de pensão com a importância correspondente ãs exigibill dades passadas. Como a fixação dos beneficios depende do ônus que a empresa terã, é notõrio a importância do tratamento das

(19)

. 7 .

exibilidades passadas como elemento de custo e fixação do

ni-vel de aposentadoria.

A rotatividade da mão-de-obra serã tambem ele

-mento relevante para a fixação dos beneficios e custos para

as empresas. Se a empresa prevê um indice alto de saidas

an-tes de serem preenchidos os requisitos de elegibilidade para

o plano de pensão, os custos de contribui ções serão menores

para garantir um dado nivel de beneficio, porque os emprega

-dos remanescentes atê o final da vida ativa de trabalho, e,

portanto, com direito

ã

aposentadoria, serão em menor numero.

Suponhamos que uma empresa tenha permanenteme~

te 1 mil empregados e quando alguns se aposentam outros sao

contratados permanecendo na empresa ate a aposentadoria. Isto

significa que nao haverã rotatividade de mão-de-obra. t

fã-cil saber quantos se aposentarão por ano, e ê evidente que,se

parte dos empregados contratados anualmente sai da empresa a~

tes de terem direito

ã

participação do plano, o numero de

be-neficiãrios potenciais a longo prazo serã inferior a 1 mil e,

portanto, representarã custos menores para a empresa. Note

-se a importância da rotatividade da mão-de-obra antes de ocor

rido o prazo para ingresso no Fundo de Pensão. Um desvio na

estimativa do turnover de mão-de-obra antes de completar-se o

prazo de ingresso no Fundo pode alterar consideravelmente os

custos para a empresa, dado o nivel de beneficio fixado. No

desvio para mais, podem resultar menores custos ou maiores be

neficios. Desvios para menos podem aumentar os custos ou

(20)

. 8.

Outra variãvel atuarial de grande importância

na consideração dos custos para a empresa e ligada

ã

rotativi

dade de mão-de-obra ê o vesting.

O vesting consiste no direito dos empregados

levarem, integralmente ou em parte, os beneficios acumulados

em seu nome ate o momento da sua desvinculação da empresa, s~

ja por iniciativa prõpria, seja por iniciativa dos

empregado-res. O numero de empregados de uma empresa não ê estãvel. Os

empregados a deixam por inúmeras causas, enquanto que a

em-presa despede empregados por razões econômicas, politica de

pessoal ou outros motivos. Se o periodo de vesting ê larga

-mente diferido para a proximidade do tempo de aposentadoria,a

saida dos empregados da empresa, antes de atingido aquele

status, resultarã em ganhos substanciais para a empresa.

Se considerarmos o salãrio composto da

remune-raçao efetiva em dinheiro e da parte correspondente a todos

os "fringe benefits", inclusive a contribuição da empresa pa

-ra o fundo de pensão em nome do empregado, postergação do

vesting significaria uma perda salarial para os empregados que

deixam a empresa antes de atingir a portabilidade dos

direi-tos. Pressupõe-se que havendo razoãvel concorrência no merca

do de trabalho e atuação defensiva dos sindicatos, existe a

tendência ao empuxe salarial na fase anterior aos direitos de

vesting, a fim de cobrir o risco concernente a perda da parte

salarial embutida na acumulação no fundo de pensão. Quando a

troca de emprego partir da iniciativa do empregado ê vãlido

aceitar que a nova remuneração ê suficiente para compensar o

(21)

. 9.

pensao da empresa anterior.

Do ponto de vista do mercado de trabalho isto significaria que os salãrios contratados foram superiores aos efetivamente desembolsados.

As contribuições feitas ao plano de pensao por conta de empregados ficam liberadas e fazem parte dos ganhos atuariais, pois as reservas acumuladas passam a cobrir um

me-nor numero de empregados com beneficios predeterminados e,

consequentemente, diminuem os custos da empresa.

t

mais pro-vãvel que nos primeiros anos haja maior mobilidade da mio-de-obra para fora da empresa, dai ser natural a tendência de es -tender o periodo de vesting, embora uma liberalização maior

contribua muito para a troca de empregos segundo as opções e alternativas existentes, independentemente do carãter ciclico

de certas indústrias ou das dificuldades temporãrias de uma

empresa.

Imaginemos que alguém ingressou no plano no p~

riodo t e que o vesting sõ se materializa no período V. t

o

fãcil de ver que o individuo que sai da empresa antes de V dei

xa para o Fundo todas as contribuições feitas em seu nome, e os direitos até então acumulados revertem para a empresa como

ganho atuarial. Mesmo que o vesting fosse mais liberal no

que se refere ao tempo, ainda assim seria importante conside-rar o percentual dos direitos que o empregado levaria ao ati~ giro periodo de vesting, bem como os acréscimos adicionais

ã

medida que se afastasse do inicio de V.

t Õbvio que na estruturação de um plano de pe~ sao a rotatividade da mão-de-obra, estimada nos diferentes

(22)

. 1

o .

anos de serviço na empresa, vai condicionar de certo modo o periodo de vesting, a não ser que imposições legislativas -co mo as atualmente previstas na nova forma dos Fundos de Pensão norte-americanos -- venham reconhecer o fato de aposentadoria ser um direito resultante dos anos de serviço ate o momento em que cessa a capacidade de uma vida ativa de trabalho. Lo-go, deve ser uma recompensa expressa na soma de remuneração ao

longo da vida de trabalho útil de todos os empregados e nas diferentes empresas. Se um individuo, trabalhando 40 a 50 anos, tivesse passado por vãrios empregos em empresas possui-doras de Fundo de Pensão, com certo rigor de vesting no prazo ou no percentual, este individuo chegaria ao fim de sua vida economicamente ativa sem nenhuma aposentadoria.

t claro que o montante Mk acumulado vai depen-der do numero de anos n de contribuição por conta do emprega-do desde o inicio de sua integração no Fundo, e do recolhime~

to correspondente aos anos anteriores

ã

participação no pla-no. No caso de um beneficio predeterminado, por exemplo, ap~

sentadoria baseada sobre a media dos salãrios ou sobre os ul-timos cinco anos, e importante na consideração dos custos, a idade de aposentadoria ou o numero de anos requeridos para ter direito

ã

mesma. Quanto mais diferida no tempo, a apose~ tadoria for, maiores serao as reservas acumuladas para fazer face aps beneficios, bem como menores serão os desembolsos pois a expectativa de vida apõs a aposentadoria serã mais re -duzida, permitindo

ã

taxa de capitalização operar favoravel-mente para elevação do montante Mk Os custos incorridos pe-la empresa também serão menores, pois o valor atual dos

(23)

futu-. l l .

ros beneficios descontados

ã

taxa i sera menor.

t legitimo pensar que o mercado de trabalho re agirã mais fortemente quanto mais restritiva forem as condi-ções de aposentadoria, exigindo compensação salarial maior em forma de remuneração mensal ou semanal.

No caso dos planos de beneficios variãveis em função das reservas acumuladas e das contribuições fixadas se gundo certos padrões (percentual sobre lucro liquido, vendas, folha de salãrio), os custos para a empresa não dependerão do

k

montante M a ser acumulado. A idade de aposentadoria nao afetarã os custos, pois não existirã neste plano a obrigato-riedade de um beneficio fixo. Quando alguém se aposenta, a contribuição não cessa porque outros empregados são contrata-dos. Se as contribuições representarem um percentual do lu-cro liquido, elas continuarão a afluir para o Fundo abrange~

do, os demais empregados e os recém-incorporados .

O beneficio instituido yk, quando predetermin~ do (geralmente em função de salãrios), poderã ser a remunera ção final antes da aposentadoria, a media salarial dos anos de serviço, a media salarial de quatro ou cinco anos anterio-res

ã

retirada da vida ativa, complementação ou suplementação do seguro social. Portanto, ê importante considerar a taxa de crescimento salarial, pois estimativas inadequadas produzi rão efeitos danosos nos custos, podendo comprometer a saude atuarial dos planos. Excessiva generosidade nos beneficios

yk, prometidos na suposição de pequena inflação e de comport~ mento otimista dos salãrios, poderã trazer dificuldades consi derãveis para a empresa em virtude da influência que exercerã

(24)

. 1 2 .

nos custos de contribuição. Se o nivel geral de preços fica

exarcebado e consequentemente o salãrio sobe na mesma

propor-ção ou os empregados conseguem aumentos maiores pela incorpo-ração de expectativas inflacionãrias, os custos de €ont

ribui-ção subirão com toda a certeza. A incidência inflacionãria, além de afetar os salãrios em sentido ascendente, pode estrel tar a validade do beneficio a ser recebido exaurindo em

ter-mos reais a aposentadoria, privando-a, consequentemente, de sua função social. Mesmo com salãrio reajustados nos seus e

-feitos inflacionãrios durante a vida economicamente ativa na empresa persistindo a alta geral de preços, a corrosão de

be-neficios em termos reais não poderã ser esquecida devido a

inexistência de correção monetãria nas pensoes privadas. Co-mo podereCo-mos ver no decorrer deste trabalho, o problema assu

-me di-mensões maiores no sistema norte-americano de previdên-cia privada face

ã

inexistência do mecanismo de correçao mone tãria compulsõria.

Na constituição de Fundos de Pensão em organi~

mos independentes, separados da empresa e com administração própria, não se pode excluir na consideração do montante Mk, os custos operacionais e administrativos, necessários

ã

ges

-tão adequada das reservas e pagamentos de beneficios.

Se um Fundo de Pensão se fundamenta num plano, por intermédio do qual a empresa provê pagamentos de aposent! daria de uma forma sistemãtica para os seus empregados - atr! vês da acumulação de recursos constituidos com as contribui-ções da empresa e dos empregados -

e

de vital importância a taxa 'de rentabilidade dos recursos colocados

ã

disposição do

(25)

. 1 3 •

Fundo de Pensão. Quando os beneficios sao predeterminados,

e

necessãrio uma avaliação atuarial para a determinação dos cus

tos. As considerações a respeito da rotatividade da mão-d

e-obra, incrementos salariais, expectativa de vida numero de em

pregados no plano, taxa inflacionãria, etc., constituem

hipÕ-teses atuariais que, juntamente com a taxa de retorno

espera-da dos investimentos , determinam os custos da empresa dado o

nivel de beneficios desejado. A maior ou menor precisão na

determinação dos custos (contribuição da empresa) vai

depen-der das variações nas hipõteses atuariais geralmente de difi

-cil previsão. Pequenas mudanças nas variãveis atuariais nao

compensadas entre si podem alterar significativamente os

cus-tos da empresa. A taxa de retorno vai depender do volume de

contribuições, do grau de risco desejado nas aplicações, da

idade do plano, da maior ou menor predominância de aposenta

-dos, das despesas operacionais do tratamento do Imposto de Re~

da relativo

ã

Carteira, das necessidades de liquidez face aos

desembolsos esperados etc. Quanto maior a taxa de retorno es

perada, apõs a estimativa do comportamento das variãveis

atu-ariais consideradas, menores serão os custos. O impulso para

formular hipõteses demasiadamente otimistas sobre a taxa de

retorno objetivando diminuir os custos, pode comprometer a

segurança do plano.

Variações desfavorãveis na rotatividade da mao

-de-obra e na taxa de incremento salarial, a imposição de um

vesting mais liberal, e outros fatores podem induzir as empr~

sas comprometidas com o pagamento de determinados beneficios

(26)

maio-. 1 4.

res taxas de retorno, na tentativa de compensar efeitos desfa vorãveis em outros elementos de custo.

As considerações ate agora formuladas permitem ressaltar que um Fundo de Pensão e um empreendimento de longo prazo, geralmente instituido por iniciativa dos empr~gadores. Os recursos recolhidos aos Fundos de Pensão em nome doa part~

cipantes são acumulados e investidos por muitos anos antes de serem utilizados para pagamento de beneficios. As diferentes formas de contribuição determinam os métodos de acumulação.

A necessidade de uma acurada avaliação atuarial do plano se fundamenta na expressão financeira da experiência presente e da probabilidade de ocorrência de certos eventos que delineam o plano. A técnica at uarial fornece as informa

-ções relativas ãs contribuições requeridas para a manutenção de solvência do plano, mantendo um equilibrio razoãvel entre as exigibilidades estimadas em forma de beneficios e os cus

-tos correspondentes.

O fundamento bãsico da institucional ização de Fundos de Pensão reside na conscientização da necessidade de prover renda adequada para aqueles que, apõs longos anos de trabalho, alcançaram uma fase em sua vida na qual se veem im-possibi litados de continuar suas atividades. Se a retirada da força de trabalho e voluntãria, baseada em poupanças ante-riormente acumuladas, o problema econômico da idade madura não existe. Entretanto, quando a atividade profissional cessa i~

voluntariamente --- somente porque se atingiu um estãgio onde não hã mais capacidade para continuar ativo --- e sumamente im portante haver uma transferência de renda para que os velhos

(27)

. l 5 .

possam manter um padrão de vida nao muito distante dos

últi-mos anos, quando então geravam renda através do trabalho. Os

Fundos de Pensão privados e oficiais são destinados a solucio

nar, pelo menos parcialmente, os problemas sociais e

econômi-cos associados ã longevidade e ãs externalidades provocadas

nas outras pessoas que terão de uma forma ou de outra que man

ter os aposentados. Devido a existência da Previdência

So-cial (OASDHI) boa parte deste efeito e por ela coberto. En

-tretanto a aposentadoria oficial e mais a privada, derivada

dos fundos de pensão estão longe de manter a continuidade

sa-larial , pois a evidência mostra que em media as pensoes se si

tuam em torno de 50 a 60% da media dos últimos salãrios.

Sem os fundos de pensão a externalidade seria

maior, pois o resto da Sociedade teria de arcar com o

susten-to dos individuas idosos e seus dependentes. A forma encon

-trada para fazer face a estes riscos se constituiu numa pou

-pança forçada, oriunda das empresas e dos empregados. Muitos

fatores convergem para sustentar o conteúdo social, de extre

-ma relevância, expresso na seguridade social, através da

uti-lização das poupanças forçadas como veiculo de provisão de

rendas para a aposentadoria. A melhora no padrão de vida,

a-través da disseminação do credito pessoal para o consumo, im

-pacto da propaganda em massa e a preferência temporal pelo

consumo imediato ao lado do crescimento dos impostos e da

in-cidência inflacionãria, poderiam enfraquecer, a vontade de

poupar e, obviamente, esgotar largamente a renda corrente. Mes

-mo admitindo-se o fato de que, na idade de aposentadoria, as

(28)

. 1 6 .

que o impacto da melhora dos padrões de vida, em face da urb~

nização moderna e ao consumo em massa, não permite uma redu-ção drãstica no montante de renda necessãrio para a aposenta-doria. Dada a realidade existente, para não causar uma sobre carga (externalidade) sobre as gerações futuras, e bastante justificãvel a formalização de programas de pensão baseados em poupanças forçadas, para enfrentar os perigos da inexistên cia ou insuficiência de poupanças na idade avançada daqueles cujas rendas não eram suficientes para acumular ativos pes-soais, ou cuja adesão aos apelos das formas superiores de con sumo não permitiu p~over suficiente renda para o futuro. Sem dfivida , a ideia de programas de aposentadorias se torna so-cialmente necessãria pelo numero de pessoas idosas que passam a compor a população em consequência do aumento da expectati

-va de vida e dos continuas progressos que são feitos para es

-tender a longevidade. Em suma, a constituição de Fundos de Pensão, patrocinados pelos Governos e empresas visando

ã

pro-visão de renda para aposentadoria, tem por objetivo resguar

-dar o individuo e seus dependentes da externalidade ocasionan do pela incapacidade de gerar renda em idade avançada e do risco de um ônus maior para os que trabalham, atraves de maio

res contribuições e tributos na manutenção de velhos em face de reconhecida insuficiência de poupanças acumuladas e da crescente participação de pessoas idosas na estrutura etãria.

t possivel argumentar que tanto a ideia de previdência quanto a de Fundos de Pensão sejam aceitas pela empresa em vista das vantagens econômicas que poderã obter,

(29)

. 1 7 .

o consumidor final, ou ainda qualquer outra recompensa. Outra

hipõtese e a de que os beneficios a serem pagos apõs o

termi-no da atividade econômica sejam recompensa salarial diferida,

e que, no fundo, salãrios correntes e beneficios adicionais

(fringe benefits) façam parte de uma remuneração global. Qual

quer que seja o enfoque, econômico ou filosÕfico, e forçoso

reconhecer que a sociedade industrial moderna aceita e enfati

za a necessidade de assegurar ãs pessoas que abandonaram a

força de trabalho apõs longos anos de serviço uma vida condi~

na, sendo portanto, objeto de preocupaçao ao formularem-se as politicas publicas para tal finalidade.

r

a razão de existência de programas de

previ-dência social . As poupanças forçadas sob a forma de

acumula-çao em Fundos de Pensão, e um instrumento que visa diminuir o

peso relativo da camada idosa na população, tendo como finali

dade obter para os programas de previdência contribuições •de

todos os participantes, liberando a sociedade da

externalida-de resultante da imprevidência ou inexistência de poupanças

voluntãrias acumuladas.

Entretanto, diferenças devem ser salientadas

quando ã premência, prioridade, e nivel de renda que deve ser

provisionado para a aposentadoria futura, em vista das

contri-buições que fazem milhÕes de trabalhadores e milhares de

em-presas, por periodo bastante dilatados, determinando o onus

respectivo na efetivação dos beneficios futuros.

Se a renda per capita de um pais

e

baixa, obvi~

mente a capacidade de poupança da maior parte da população em

(30)

al-. 18al-.

to nivel de renda per capita; existem condições para

poupan-ças, e não cabe

ã

aposentadoria oficial ou privada substituir

a imprevidência ou o esbanjamento.

Se os programas de aposentadoria forem excepcip_ nalmente generosos (garantido mais ou igual ao que o indivi-duo poderia receber por poupanças prÕprias) hã uma transferên

cia de renda do resto da economia para os beneficiados.

Quanto ao aspecto da "necessidade" da

transfe-rência de renda isto ê um problema de politica envolvendo jul

gamento de valores.

Nesta situação, o nivel de aposentadoria deve

ser tal que não desestimule a provisão de poupanças

individu-ais atravês da iniciativa prÕpria e de certo comedimento.

Deve-se esperar que apõs a efetivação dos pro-gramas de aposentadoria, as poupanças individuais diminuam co

mo proporçao da renda disponivel .

O custo econômico na transferência de rendavia

programas de previdência ê dificil de avaliar, sobretudo qua~

do as referidas transferências de rendas afetam alocações em

outras areas -- como a educação e o treinamento da geração j~

vem -- onde se constituem em investimentos. Entretanto,

re-conhecer a justiça da proteção

ã

velhice não significa

impre-vidência na alocação dos recursos disponiveis. O

reconheci-mento por parte das Autoridades Governamentais de que todos

os que trabalham e contribuem durante anos na sustentação do

programa de seguridade têm direito pelo menos a uma

parcela--aposentadoria -- das rendas auferidas durante a permanência

(31)

necessaria-. 1 9 •

mente, se constituir em uma renda continua, e igual ao perio-do imediatamente anterior ao fim da atividade econômica.

Ao fim de não esgotar a capacidade de sustent~

ção do programa,

e

fundamental que se façam considerações dis tintas nos diferentes niveis de renda, conforme ocorre em

di-ferentes paises com renda per capita distinta e com maior ou menor desigualdade na distribuição da renda nacional.

r

exa-tamente por isto que existem discrepâncias tão grandes entre paises no que se refere aos sistemas de previdência privada e oficial, refletindo diferenças no grau de industrialização niveis e perfil de distribuição da renda, estrutura etãria e outras condições particulares de cada pais. Se estes fatores são devidamente ponderados, em face de escassez relativa de recursos, a institucionalização de Fundos de Pensão privados ou a ampliação dos programas governamentais deverã refletir o grau de prioridade da aposentadoria no complexo sõcio-econômi co de cada pais. A viabilidade econômica das poupanças de

previdência e a urgência social de sua implantação e extensão não podem comprometer as areas bãsicas de crescimento econômi co e desenvolvimento social.

(32)

.20.

PARTE I

A EXPERitNCIA NORTE-AMERICANA EM FUNDOS DE PENSAO

CAUSAS DO SURGIMENTO E CRESCIMENTO DOS FUNDOS DE PENSAO

NORTE-AMERICANOS

A sociedade americana, tendo alcançado niveis

de renda per capita extremamente elevados, e uma distribuição não muito distorcida, passou, notadamente a partir da Segunda

Guerra Mundial, a preocupar-se com problemas de uma sociedade

afluente. As incertezas quanto ao futuro , projetado segundo

uma nova configuração social eminentemente urbana, e quanto ã

elevação dos padrões de vida, constantemente se alterando em

face das incessantes mutações nas preferências e necessidades,

passaram a assumir importância crescente entre as preocupa

-ções dos trabalhadores americanos. !numeras instituições de

previdência privada foram criadas visando, atravês de contri

-buições , resguardar o individuo contra os riscos de morte

prematura, de ocorrência de acidentes, e de perda da capacid~

de de gerar renda em idade avançada.

A ideia bãsica que nutre a formação dos Fundos

de Pensão surge da necessidade de prover garantia de renda aos

individues que,apõs um longo periodo de atividade, perderam

a capacidade de continuar na força de trabalho ativa, e, por

conseguinte, poderiam expor a si e aos seus dependentes a

sêrios problemas, caso não houvesse cobertura para estas

ne-cessidades em forma de poupanças originadas de aposentadoria

(33)

• 2 1 .

a renda mínima nao fosse suficiente para garantir as necessi-dades bãsicas.

Podemos alinhar algumas causas associadas aos

problemas econômicos e financeiros que basicamente condiciona

ram a emergência dos Fundos de Pensão privados como compleme~

tação

ã

aposentadoria governamental OASDHI (Oldage Survivors,

Disability, Health, Insurance Program).

A existência do programa de aposentadoria go

-vernamental, criando uma conscientização desse problema

so-cial, levou os empregadores e empregados a discutir e criar

as condições de uma suplementação de renda por ocasião da ap~

sentadoria, integrando os programas gerados nas empresas com

a seguridade social patrocinada pelo Governo.

A participação considerável de pessoas idosas

nos complexos industriais, em contraposição

ã

necessidade de

mão-de-obra mais jovem requerida pela dinâmica industrial,

e-xigia uma renovação constante da força de trabalho, bem como

uma maior mobilidade dentro da economia. A implementação de

-programas de aposentadoria e pensoes nao so deu maior

mobili-dade ã força de trabalho, em sentido vertical na empresa, mas

também afastou dos demais idosos o fantasma da perda de renda

por velhice. Ao mesmo tempo, tais programas solucionavam de certa forma os problemas de empregadores impossibilitados de

renovar a sua força de trabalho por razões de ordem moral e

social, sobretudo quando se tratava de empregados que

gasta-ram grande parte de sua vida Ütil trabalhando para a empresa.

Despedir os empregados mais velhos era sujeitã-los a grandes

(34)

. 22.

um trabalho condizente com suas necessidades financeiras e ca pacidade fisica, mantendo o mesmo ritmo de produtividade. A institucionalização dos 65 anos como idade de aposentadoriali berou os empregados e empregadores de uma relação de trabalho que não apresentava a eficiência exigida pela moderna vida ur -bana e industrial .

O impulso para a formação de Fundos de Pensão foi fortemente estimulado pelo reconhecimento do fato de que as necessidades financeiras que caracterizam a idade madura nao eram grandemente diminuidas, bem como os ativos

acumula-dos pela maioria das pessoas pareciam insuficientes para man -ter padrões de vida anteriormente incorporados.

A crescente longevidade das pessoas modificou a estrutura da pirâmide etãria dos EUA. Basta citar que, em

1900, havia 3 milhões de pessoas acima de 65 anos e, em 1965,

18 milhões, sendo estimados para 1975 e 1985, 21 milhões e 25

milhões, respectivamente.

A proporção de pessoas com 65 anos ou mais e atualmente estimada em 10% da população, quando em 1900 .esse percentual era de 4%. Este fato aguçou e tornou mais urgente a separação de reservas para o periodo posterior aos 65 anos transformando-se numa preocupação de politica publica e so-ei a 1 .

Com a conscientização do problema econômico da idade avançada, tornou-se socialmente desejãvel a formação de planos de aposentadoria por parte de empresas privadas, tendo para isto contribuido fundamentalmente a instituição de bene-ficios fiscais por parte do Governo.

(35)

. 23.

A implementação dos Fundos de Pensão estâ inti

mamente ligada aos periodos da Segunda Guerra Mundial e da

Guerra da Coréia. Nestas epocas, os salãrios estavam pratic!

mente congelados tendo em vista a politica de estabilização

dos preços. Alem disso, os lucros das empresas, tanto normais

como extraordinãrios, estavam fortemente taxados . Estes dois

fatos contribuiram acentuadamente para a implementação de pr~

gramas de Fundos de Pensão privados. Não podendo lutar por

aumentos salariais, os sindicatos exigiram grandes beneficios adicionais {fringe benefits), fortalecendo assim sua presença

perante a massa associada. Os patrões, contribuindo para Fu~

dos de Pensão constituidos segundo certos requisitos,

pode-riam ter suas contribuições aos planos deduzidas como despe

-sas normais e, portanto, cobrir os custos para futuros

bene-ficios com relativa vantagem, jâ que a alternativa era pagar

grandes montantes sob forma de Imposto de REnda. Para os

em-pregados, as vantagens eram também significativas uma vez que

as contribuições feitas aos planos de pensão pelos

empregado-res não faziam parte da renda tributâvel. (Os aspectos

fis-cais serão analisados mais adiante quando estudarmos o caso

brasileiro). Alem do fato, as rendas geradas pelos Fundos de

Pensão através de todos os investimentos (juros, dividendos ,

ganhos de capital) não eram tributâveis. Somente quando o

trabalhador se aposentava, os beneficios recebidos eram

taxa-dos, mas nesse periodo os contemplados provavelmente se encon

travam numa faixa de renda com aliquota de tributação menor.

Muito importante neste conjunto de beneficios

(36)

pen-. 24.

sao, foi a açao do grupo de trabalhadores ou executivos de empresas situadas em altas faixas salariais, e que preferiram contribuição aos planos de pensao ao invés de acréscimos sala riais. Constituíram, deste modo, provisão para o futuro usan-do uma poupança de renda corrente antes do Imposto de Renda, e, portanto, nao tributãvel.

r

licito supor que, em face das garantias ori undas dos Fundos de Pensão, muitos individuas substituiram·for mas clãssicas de acumulação de riquezas para os periodos em que diminuia ou cessava a capacidade de trabalho, por novas formas de consumo, aderindo relativamente cedo a niveis supe-riores de vida.

Se bem que os planos de pensao, para serem qu! lificados perante o Imposto de Renda, nos termos de legisla-ção norte-americana, não pudessem fazer discriminação de ben~

ficios em favor da classe melhor aquinhoada da empresa,

e

fo-ra de duvida que os trabalhadores e executivos em postos- cha-ves foram extremamente importantes na implementação dos pla-nos de pensão, sobretudo em face da reduzida aposentadoria o-ferecida pelo governo através do OASDHI. No caso do grupo de salãrios médios e elevados, habituado a altos padrões de vida, tornava-se importante a complementação salarial em forma de

renda diferida para futura aposentadoria. Dada a obrigatori~

dade dos planos de pensão terem pelo menos 70% dos empregados da empresa como participantes para serem qualificados perante o Imposto de Renda, não resta a menor duvida que a pressao dos altos escalões salariais contribuiu bastante para a exten são e progressão dos planos, jã que não poderiam ser benefici

(37)

. 25.

ados se outras camadas da empresa nao fossem incorporados

pa-ra beneficios f uturos.

Uma importante constatação acerca do crescimen

to dos Fundos de Pensão privados foi a concorrência feita

en-tre empresas para conseguirem os melhores trabalhadores,

uti-Jizando para tanto os planos de pensão como elemento de atra-ção de empregados e com a finalidade de manter os bons e dese

jados. Mesmo que nao estivessem convencidas quanto ao

aumen-to de produtividade e ã moral dos empregados, as empresas em

expansao entravam em forte concorrência pela mão-de-obra

qua-lificada e a existência de Fundo de Pensão era elemento de

decisão.

A forte presença dos sindicatos americanos e seu grande poder de barganha contribuiram de maneira

substan-cial para a institucionalização dos programas privados de ap~

sentadoria e outros beneficios. O apoio legal ãs suas exigê~

cias , concedendo beneficio atravês dos Fundos de Pensão irre

versiveis, evidenciou a vigorosa presença sindical norte-

ame-ricana, generalizando a formação dos planos de aposentadoria,

primeiramente nas grandes empresas e principais setores, e

posteriormente atingindo as empresas de porte relativamente

menor, avançando em todos os setores da economia.

Em suma, podemos afirmar que o surgimento e

crescimento dos Fundos de Pensão nos EUA resultaram de vãrios

fatores superpostos, como problemas sociais decorrentes da i

-dade avançada e da aposentadoria aos 65 anos , do aumento de

emprego e produtividade, da responsabilidade social da empre

(38)

. 26.

e das facilidades concedidas pelo Imposto de Renda, sendo es-te o elemento preponderante como veremos na Parte II.

CARACTERlSTICAS BASICAS DO SISTEMA DE SEGURO SOCIAL NORTE-AMERICANO

Os Fundos de Pensão, em todas as suas formas e objetivos, se constituiram no grande destaque entre os inves-tidores institucionais nos últimos 30 anos nos Estados Unidos.

Relativamente pequenos e sem muita expressão ate o final da Segunda Guerra Mundial, passam a partir desse momento a cres-cer vertiginosamente.

Antes de analisarmos toda a problemãtica a que esse espantoso crescimento deu origem, devemos examinar as caracteristicas bãsicas do sistema de seguro social adminis -trado pelo Governo norte-americano.

Nos Estados Unidos , alem do seguro social gen! ralizado (OASDHI) patrocinado pelo Governo com contribuições de empregados, patrões e autônomos, existem tambem Fundos de Pensão governamentais, onde o Governo atua diretamente como empregador e os funcionãrios públicos como empregados.

No primeiro caso, existe uma politica de repa~ tição das receitas com programas especificas de capitalização das contribuições destinandas aos futuros beneficios*.

No segundo caso, o Governo, em todos os niveis (municipal, federal e estadual), procura acumular reservas p~

*

Na parte II serã feita. uma comparação entre os sistemas de Previdência Social americana e brasileira.

(39)

. 2 7.

ra fazer face ãs futuras aposentadorias de seus funcionários

e segue, para tanto, uma politica de investimento e benefici-os própribenefici-os.

Os ativos dos Fundos de Pensão privados e pu-blicas eram em 1959, a custos de aquisição, da origem de 99 bilhões de dÕlares; em 1971, alcançaram 288,3 bilhões de dóla

res, ou seja, quase três vezes aquela cifra, significando qu~

se l/4 do PNB (Produto Nacional Bruto) americano, embora dev~

mos ter em conta que se trata de uma relação entre uma variã

-vel estoque e uma variãvel fluxo .

Em 1950, o total de ativos de todos os Fundos

de Pensão privados e publicas alcançava a cifra de 40 bilhões

de dólares. Basta lembrar estes dados para verificar a impo~

tância crescente que assumiu a provisão de rendas para o perf odo de aposentadoria.

Nos Estados Unidos, as reservas acumuladas

pa-ra fazer face ao pagamento de beneficios encontram-se sob as

mais variadas formas. As reservas acumuladas no setor publi-co podem ser administradas diretamente pelo Governo Federal ou pelos Estados e Municipios, tendo estes dois ultimas uma politica de investimento mais flexivel e menos rigida que os programas administrados diretamente pelo primeiro.

No setor privado, encontramos duas formas bãsi cas de administração de programas de aposentadoria. Podem

ser administrados por companhias de seguro e, neste caso, nao possuem administrativa própria, nem são regidos por uma poli-tica independente de investimentos. A outra forma engloba os Fundos de Pensão privados não administrados por companhias de

(40)

. 28.

seguro -- com a separaçao dos ativos da empresa patrocinado

-ra -- tendo , como administradores, gestores fiduciãrios

(in-dividuais ou instituições). Possuem uma personal idade juridl

ca prõpria e se fundamentam numa politica de capitalização o~

de as receitas de contribuição e de investimentos devem fazer

face ao custeio de operação e pagamento de beneficios, constl

tuindo-se, portanto, em investidores institucionais especifi

-cas.

Praticamente todos os empregados com alguma re~

da sao cobertos pelo OASDHI. Este programa visa conceder ap~

sentadoria para os velhos, garantir uma certa renda para seus

dependentes em caso de morte, bem como proteção contra aciden

tes, invalidez e doença.

Os beneficios de aposentadoria fornecidos por este programa de seguridade social são considerados como uma

compensação parcial da renda perdida pelo afastamento da for-ça de trabalho, na suposição de que recursos prÕprios acumula

dos, ou beneficios de Fundos de Pensão privados, garantirão

basicamente a manutenção de um padrão de vida condizente com a idade madura.

o

programa e compulsório e os beneficios

pa-gos sao independentes dos recursos pessoais disponiveis, estl mulando assim os individuas a constituirem programas de prot!

ção adicionais ao OASDHI. Estão excluidos do OASDHI os empr!

gados cobertos por programas federais, trabalhadores agrico

-las ou domesticas com ganho insuficiente ou curto periodo de

emprego e autônomos com renda inferior a 400 dÕlares anuais.

As contribuições previstas no Programa obedecem ao percentual

(41)

. 29.

Em 1973, os percentuais de contribuição eram de 4,85% para cada empregado e empregador e de 7,00% para os autônomos. O nível mãximo de renda para efeito de

contribui-ção era 10.800 dÕlares (para o ano de 1974, o nível estabele

-cido e de 12 mil dÕlares).

Os benefícios em dinheiro -- aposentadoria e pensao sao destinados a:

a) Aposentados e dependentes (esposa) com 62

anos ou mais;

b) Esposa de aposentado (em qualquer idade)com filho ( s ) menores de 18 anos ou incapacita-do ( s ) ;

c) Filhos de aposentados menores de 18 anos ou se, entre 18 e 21 anos, forem estudantes; d) Filhos incapacitados de aposentados (se a

incapacidade ocorreu antes dos 22 anos) .

O montante em dinheiro pago aos beneficiãrios relaciona-se com a media dos rendimentos que o empregado aufe ria nas atividades cobertas pelo sistema. Os benefícios sao baseados em um sistema que atribui ao empregado com baixa ren da um percentual maior dos seus rendimentos medios mensais do

que para aqueles de renda mais elevada. Geralmente, no cômp~

to da renda media, abandonam-se os cinco anos de rendimentos mais baixos.

Para se ter uma ideia, em 1973 os benefícios individuais variaram entre o mínimo de 84,50% e 276,40 dÕla-res ao mes, enquanto os benefícios familiadÕla-res (pensões) entre 126,80 e 646,70 dÕlares mensais, para uma família de três ou

(42)

. 30.

mais componentes, com renda media mensal de 825 dÕlares1. A partir de 1974, ficou estabelecido que tanto as contribuições quanto os beneficios mensais serão corrigi

-dos anualmente através do lndice de Preços para o Consumidor, calculado pelo Bureau of Labor Statistics.

Todas as contribuições recebidas através do

sistema sao levadas a um Fundo administrado pelo Governo fede

ral, que

e

responsãvel por todos os pagamentos de benefícios .

O sistema não possui qualquer participação de fundos privados

de pensão ou de companhias de seguro.

A legislação estabelece que a utilização dos

recursos do Fundo estã vinculada ao pagamento das despesas

o-peracionais do sistema e dos beneficios do programa. Os re

-cursos que excederam àquelas necessidades devem ser colocados em títulos que rendam juros e sejam garantidos pelo Tesouro

(obrigações).

As contribuições , considerados os custos atua

-rialmente determinados pela provisão de beneficios, têm-se

mostrado insuficientes, de modo que os ativos acumulados sao consideravelmente inferiores aos recursos que deverão ser de -sembolsados no futuro. O aumento das contribuições nos

Últi-mos anos reflete esta situação. Caso a insuficiência de re-cursos venha a se manifestar no futuro, serã necessãria uma

apropriação por parte do Governo.

Estados Unidos. Department of Health, Education and Welfare ---- Social security programs in the United States. Washington, 1973. 133 p.

(43)

. 31.

Segundo Jacobs, Farwell e Neave2, levando em

consideração a atual expectativa de vida, para fazer do OASDHI

um programa auto-sustentado, as contribuições deveriam dobrar.

Obviamente que isto significaria um ônus pesado para as empr!

sas e empregados através de impostos ou por contribuições

di-retas.

As reservas do OASDHI eram em 1971 de 33,8

bi-lhões de dÕlares; em 1959, as reservas eram de 20,1 bilhõesde

dÕlares, representando pequenas taxas de crescimento em

rela-ção aos demais programas com finalidades idênticas.

Podemos notar na Tabela 1 que entre 1959 e 1966

o montante de reservas acumulado pelo OASDHI manteve-se no

mesmo nivel e que no intervalo houve decréscimos nos ativos

do programa, apesar de crescerem os compromissos futuros.

Alem do OASDHI existem programas especiais de

aposentadoria e outros beneficios cobrindo os funionãrios

go-vernamentais (federais,estaduais e municipais).

O Serviço de Aposentadoria Civil, por exemplo,

destina-se a cobrir os funcionãrios federais. Os beneficios

são determinados pelo Congresso através de legislação

espe-cial e a administração

e

exercida pelo Governo. Conforme po

-de ser observado na Tabela 1, os ativos do Serviço de Apose~

tadoria Civil, se bem que crescentes ao longo do tempo, so

efetivamente nos ultimas anos lograram um crescimento um

pou-co mais acelerado, passando de 19,8 bilhões de dÕlares, em

1968, para 23 ,1 bilhões de dÕlares,em 1970, e 26 bilhões de dÕ

lares, em 1971.

2 Jacobs, Donald P. et ali i - Financial Institutions. 5 ed. Homewood,III., R.D. Irwin, Inc.; Georgetown, Ontarie. Irwin-Dorsey, 1972. 665 p.

(44)

---TABELA 1 - Ativo dos Fundos de Pensão PÚblicos e Privados (Custo de Aquisição)

(em US$ bilhÕes)

E S I' 1: C 1 F I <.: A Ç 1\ O

PM.va.do~>

Reservas em Cios. de ~eguro Reservas não Administradas por Cias.

de

Seguro ... .

17,0

29,0

1971

18.8 20,2 21 ,6 23,3 25,2 27,4 29,4 32,0 35,0 37,2 40,1 46,4

33.1 37,5 41,9 46,6 51,9 58,1 64,5 71.8 80,3 90,6 97,0 106,4

Total de Reservas nos

fun-dos de l'cnsiío Privac.los 40,6 51,9 57,7 ó3,5 69,9 77,1 85,5 !.13,9 103,8 115,3 127,8 137,1 152,8

Gove.ll.na.men.ta..(.~>

Rcse r v as de Aposentadoria

p<~ra Ferroviários ... . 3. 7

Reservas do Serviço Civil

de Aposentauoria ... . !.1,6

Estauuais c ~lunidpais .... 1 7 • 1

OASDIII 2!1,1

Seguro Fcu<'ral lnvuliut·: .. 1,8

Total de Reservas Gover

na-mentais . . . . 52.3 3,7 3,7 10,6 ll,C. 1!.1 ,3 i!l • 7 20,3 }!),7 2 ,3 2. 4 56,2 5!.1.1 3,7 3,8 3,8 3,9 12,7 13.8 15,0 16.2 24,3 27,1 311,2 33,5 18.3 18,5 19.1 lS,Z 2,4 2,2 2,0 1,6 61,4 65,4 70,1 73,4 4,0 4.2 4,3 1 7 • 3 ] 8

:4

1 9 • 8 37.3 41,3 45,8 20,6 24.2 25,7 1,7 2,0 3,0 80,9 90,1 98,6 To t a 1 Gc r a 1 . . . . . . !.1!!,9 lU!l,l 116,8 124,!.1 135,3147,2 158,9 174,8 1!.13,!.1 213,9

FONTE: SECURITIES ANO EXCHANGE COMMISSION. Washington .

POLAKOFF, Murray E. et alii - FinanciaZ institutions and markets.

Houghton Mifflin lc. 19701 4 14 ° 4 0 3 23 .• 1 26,0 57,9 64,8 32,5 33,8 5,6 6,6 123,5 135,5 260,(, 288,3 B o s to n

I

e te.

I

JACOBS , Donald P. et alii - FinanciaZ institutions. 5. ed·. Homewood, 111. , R.

D. Irw~n Inc. ; Ceorgetown, Ontario, Irwin-Dorsey Ltd., 19?2.

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(45)

TABELA 2 - Ativos dos Fundos de Pensão Privados Não Segurados, em Valor Contábil

(e:m

us$

milhões)

i\ T 1 V O $ 1968

Caixa e Dep5sito 300 540 SSO 060 710 770 800 940 900 320 640

Títulos do Governo 2.200 2.810 2.680 2.720 2.020 3.050 3.070 3.100 2.610 2.170 2.540

Obrigaç~cs de Umpresas Privadas e Outros 3.100 14.080 15.700 16.880 18.100 19.560 21 .210 22.700 24.580 25.500 26.160

i\ç~cs Prcfcrenclois 300 770 780 760 750 710 650 750 790 960 1.320

Ações Ordin~rias 800 8.670 10.730 13.340 15.730 18.120 20.840 24.450 28.340 33.830 40.260

Da pr6pria Cia. 780 890 1.040 1.180 1.340 1.470 1.840 2.100 2.570 2.820

De outras Cius. 7.890 9.850 12.300 14.540 16.780 19.370 22.620 26.620 31.260 37.44b

Hipotecas 990 1.300 1.560 1.880 2.220 2.750 3.320 3.810 3.94U ~.910

Outros Ativos 200 1.190 1.400 1.590 1.800 2.120 2.510 2.820 3.430 4.110 4.450 ,

Total de Ativos 6.900 29.050 33.140 37.510 41.890 46.550 51.920 58.080 64.460 70.850 79.280

FONTE: SECURITIES ANO EXCHANGE COMMISSION - St~tistical series. Washington.

:

TABELA 3 - Ativos dos Fundos de Pensão Privados Não Segurados : Participação

no Valor Total da Carteira*

i\ I I V ll S

Caixu c Ucp6sitos Títulos do Governo

Títulos de Empresas c Outros Ações Preferenciais 1\ç~cs Ordinárias Hipotecas Outros Ativos - -- --

----Total dos Ativos 4,3 !. 31 .<> 10 45,4 46 3,9 3 ll . 8 30 3 3 4 11111 lUU l 8 47 2 32 -1 5 10(1 2 7 45 2 36 4 4 !(lU

~ Dados cal cul ados com base na tabela anterior .

r;.';;:'~ ~ 2 7 43 2 38 4 4 !OU 2 7 4:! 3!.1 s 1\ )()(I 2 6 41 40 s s ]()()

o

2 5 39 1 42 6 5 100 2 4 38 1 44 6 5 100 Relativa (em ~) 2 3 35 2 • 4 7 5 6 100 i !lOS 2 3 33 1 50 5 6 100 '"I'j c: z t::::J o Cfl t::::J tTl

"'

h1 Z · Cfl >t o w w

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TABELA  1  - Ativo  dos  Fundos  de  Pensão  PÚblicos  e  Privados  (Custo  de  Aquisição)
TABELA  7  - Fundos  de  Pensão  Privados  (Todas  as  Formas)  (em  milhões  de  dólares)
TABELA  8  - Re c e it as  e  Desembolsos  dos  Fundos  de  Pensão  Pr ivados  Não  Segurados
TABELA  10 - Acumulação  dos  Fundos  de  Pensão  ·Privados:  Ativos  (Valo r  'de  ~ercado)  como  Porcentagem  do  Valor  Atual  do  Total  dos  Futuros  Benefícios  de  Aposenta~orias  · credita  -das ,  por  Idade'  do  Plano  - em  1970
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Referências

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