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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

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Academic year: 2019

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Publicação: Outubro de 2011

© DIREITOS RESERVADOS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO Silvio Cecchi

Corre spondência/Contato

Alameda Maria Tereza, 2000, Valinhos, São Paulo

CEP. 13.278-181, Tel.: 19 3512-1700 PREPARAÇÃO GRÁFICA

Lusana Veríssimo

Renata Galdino

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Para citar este texto:

BRESSAN, Maria Beatriz. Normas ABNT para Referenciar Trabalhos Acadêmico-Científicos. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2011.

P

ÓS

-G

RADUAÇÃO

2011

LEITURA

FUNDAMENTAL

AULA

4

NORMAS

ABNT

PARA

REFERENCIAR

TRABALHOS

ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

(2)

NORMAS

ABNT

PARA

REFERENCIAR

TRABALHOS

ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

1.

RECOMENDAÇÕES

DA

ABNT

PARA

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

E

DOCUMENTOS

ELETRÔNICOS

De acordo com a definição da NBR-6023, atualizada em agosto de 2002, referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos de um documento que permite sua identificação individual. É importante criar o hábito de anotar todos os dados necessários para elaborar as referências (na forma de fichamento, como vimos na aula anterior), evitando correrias de última hora! Atente para os elementos essenciais: autor(es), título, local, casa publicadora e data.

Lembre-se:

 Para o projeto: BIBLIOGRAFIA INDICADA – listar, em ordem alfabética, as prováveis obras que serão consultadas para a elaboração do artigo final;

 Para o artigo final: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – lista em ordem alfabética das obras citadas no corpo do texto do artigo.

Padrão ABNT

Entrada principal de uma referência bibliográfica é feita pelo autor (pessoa física ou institucional), sempre que explícito no documento consultado.

 Pessoa física

Títulos acadêmicos, profissionais ou religiosos não fazem parte do nome: Ex: Prof. Dr. Dilson Cardoso = CARDOSO, Dilson.

Sobrenomes com indicativo de parentesco acompanham o último sobrenome: Ex: ALVES FILHO, Alceu Gomes.

Sobrenomes compostos: Ex: ESPÍRITO SANTO, Pedro. SCHIMIDT-NIELSEN, K.

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Coletâneas: quando o documento tiver como responsável um organizador (Org.), compilador (Comp.), editor (Ed.) ou coordenador (Coord.):

Ex: SANTOS, Paulo Antonio. (Org.).

Dois ou mais autores:

Ex: SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C.

Mais de três autores: Ex: AZEVEDO, R. et al.

 Entidades coletivas e publicações oficiais

Quando o documento tiver como responsável uma entidade governamental, instituição, empresa ou demais órgãos.

Ex: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS

Publicações oficiais

Ex: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. SÃO CARLOS. Câmara Municipal.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria dos Esportes.  Publicações anônimas

Entrada é feita pelo título – primeira palavra em letras maiúsculas: Ex: LENDAS e contos orientais.

 Monografias

Livros e folhetos: Ex:

PUCCI, B.; OLIVEIRA, N. R.; SGUISSARDI, V. O ensino noturno e os trabalhadores. 2. ed. São Carlos: EdUFSCar, 1995. 148p.

Exemplo com subtítulo:

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Em meio eletrônico:

KIRCH, O.; DAWSON, T. Linux network administrator´s guide. 2nd. Ed. [S.I.]: O´Reilly, 2000. Disponível em:

http://www.oreilly.com/catalog/linag2/book/index.html Acesso em: 21 abr. 2009.

Obras diferentes, mesmo(s) autor(es): traço (com 6 espaços) indica mesma autoria MAFFESOLI, Michel. A conquista do presente. Rio de Janeiro: Rocco, 1985.

______. A ética pós-moderna. Revista da Faculdade de Educação da USP, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 194-202, jan./dez. 1991

Capítulo de Monografia:

Autor do livro e do capítulo é a mesma pessoa ou entidade – traço (com 6 espaços) indica mesma autoria:

Ex:

PINE II, B. J. O sistema de produção em massa. In: ______. Personalizando produtos e serviços: customização maciça. São Paulo: Makron Books, 1994. p. 10-35.

Autor do livro e do capítulo são pessoas ou entidades diferentes Ex:

WOOD, E. J. Planejamento estratégico e o processo de marketing: aplicação às bibliotecas. In: SILVEIRA, A. (Org.). Marketing em bibliotecas e serviços de informação. Brasília: IBICT, 1987. p. 65-82.

 Publicações periódicas e seriadas

Consideradas no todo ex:

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: IBICT, v. 24, n. 3, 1995.

Artigos assinados impressos ex:

CASS, Q. B. et al. Gossypol enantiomer ratios in cotton seeds. Phytochemistry, v. 30. n. 8, p. 2655-2657, 1991.

Em meio eletrônico – ex:

MOREIRA, P. L.; DUPAS, G. Significado de saúde e de doença na percepção da criança. Rev. Latinoam. Enferm., v. 11, n. 6, p. 757-762, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br

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Artigos anônimos – ex:

LÂMPADA multivapores metálicos baixa potência. Iluminação Brasil, São Paulo, v. 8, n. 433, p. 35-36, set. 1993.

Artigos de jornais – ex:

DIMENSTEIN, G. Reunião discute abuso sexual infantil. Folha de S. Paulo, p. 12, 26 ago. 1996.

SILVA, D. Mercado é alvo de “Inês”. Folha de S. Paulo, 31 out. 1993. Caderno Mais, p. 11.

Obs: quando o nome do jornal já identificar a cidade, não há necessidade de identificar o local, a não ser que o nome do jornal seja idêntico para várias localidades.

 Dissertações e teses

Impressas ex:

FRAGELLI, M. C. Grupo escolar “Coronel Paulino Carlos”: sociedade e educação em São Carlos (1857-1930). 1996. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 1996.

Em meio eletrônico ex:

DANTAS DE ARAÚJO, D. R. O amor no femismo: ocultamento e/ou revelação? 2001. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. Disponível em:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-30112001-114535/ Acesso em: 05 abr. 2004.

Atenção para todos os detalhes: pontos, vírgulas, parênteses e símbolos. Perceba que o espaçamento entre linhas, nas referências, é sempre simples e o texto sempre justificado. Se você optar por escrever os nomes dos autores por extenso ou abreviar, mantenha o mesmo modelo para todas as referências – evite misturar os formatos! Nesta sessão foram apresentadas as formas corretas de referenciar materiais bibliográficos (impressos e virtuais) comumente usados para a elaboração de trabalhos acadêmicos.

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Como vimos na aula anterior, documento abrange uma definição bem mais ampla, não se restringindo a material apenas escrito.

2.

CITAÇÕES

E

NOTAS

DE

RODAPÉ

Citações e referências são as formas de indicar a autoria das ideias, conceitos, concepções, teorias que estão sendo usadas para compor o entendimento do objeto de estudo e que foram retiradas de outras fontes. O principal objetivo é, obviamente, não plagiar nenhum conteúdo, atribuindo a este seu devido autor.

Sendo assim, tudo o que é citado no corpo do texto precisa aparecer na bibliografia. E a recíproca é tão verdadeira quanto: tudo o que está na bibliografia precisa aparecer no corpo do texto.

A seguir, vamos conhecer as formas corretas de fazer citações e referências no corpo do texto (no nosso caso, nos textos que compõem a justificativa, a problematização e a metodologia e, mais tarde, nos textos que constituirão os tópicos do artigo).

Citações diretas inseridas no texto

Trata-se de citação literal de até três linhas, ou seja: trechos fielmente transcritos de obras ou documentos com extensão máxima de três linhas. Devem ser colocadas entre aspas e inseridas num parágrafo. Veja o exemplo abaixo:

Rotinas e rupturas permeando o real; “há a atribuição de valores, de ideologias; daí a importância instrumental do cotidiano” (WREGE, 1997, p. 191).

As informações entre parênteses indicam que o trecho entre aspas é de autoria dessa pessoa, foi escrito neste ano e está nesta página. Caso o leitor queira saber a referência completa, basta consultar as referências ao final do trabalho.

Outros exemplos de citação direta inserida no texto: Segundo Fonseca (2007), “é assinalada...”

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Citações diretas destacadas do texto

Citação literal com mais de três linhas – trechos fielmente transcritos de obras ou documentos com extensão maior que três linhas. Neste caso é preciso fazer parágrafo distinto, com recuo de 4 cm da margem esquerda, não usar aspas, mesma fonte, mas em tamanho menor e espaçamento simples entre linhas. As informações de autoria, entre parênteses, devem ser exatamente como no exemplo abaixo. Veja:

Citações indiretas

Você, enquanto autor, pode sintetizar ou explicar com suas próprias palavras as ideias, conceitos, teorias de outro autor consultado. Neste caso, não use aspas e indique a referência completa ao final do trabalho. Veja o exemplo:

Conforme Maffesoli, opondo-se a um tempo linear e progressivo, homogêneo e exterior, o tempo vivido individual e socialmente é repetitivo e circular. Esta idéia sobre a repetição do tempo é frequentemente encontrada nas concepções populares (por exemplo, em frases do tipo: a vida é assim, quem espera sempre alcança, deixa correr). Na Escola, esta idéia ficou evidente no final do ano de 1999.

Documento é toda informação organizada de maneira sistemática e registrada em material durável, podendo assumir várias formas de comunicação (oral, visual, escrita, gestual).

Assim, ao lado de comunicados à imprensa, livros de recortes, artigos de jornal, registros individuais e processos, os materiais que os sujeitos escrevem por si mesmo como autobiografias, diários e cartas pessoais também são documentos. (GONSALVES, 2001, p. 32).

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Citações de citações

Quando não temos acesso a documentos originais, podemos citar trechos citados em outras obras. Veja o exemplo:

Matos, citado por Cunha (1992), definiu sua teoria como inédita... (referência da obra de CUNHA)

Outro exemplo:

A definição original desta tese postula que... [aqui pode ser feita uma citação direta ou indireta e ao final a referência entre parênteses, como segue:] (MATOS, citado por CUNHA,1992, p. 67).

Destaque em citações

Podemos destacar ou enfatizar palavras ou trechos nas citações diretas, usando negritoe indicando “grifo meu” entre parênteses logo após a expressão grifada, como no exemplo abaixo:

É na singularidade (grifo meu) e não na padronização de comportamentos e ações (grifo meu) que cada sujeito, nas suas interações com o mundo sócio-cultural e natural, vai tecendo os seus conhecimentos (CORSINO, 2006, p. 57).

Notas de rodapé

Sua função é fornecer informações complementares, evitando interrupções no texto e facilitando o acesso às informações. Podem ser explicativas, indicadas por asterisco ou bibliográficas, numeradas sequencialmente. A formatação deve ser a seguinte: texto justificado, espaçamento entre linhas simples, mesma fonte do texto, mas em tamanho menor.

Para inserir notas de rodapé no Word:

 Posicione o cursor no local exato do texto onde será necessário oferecer a informação;

 Word 2003: clique em <inserir> – <referências> – <notas> – <notas de rodapé no fim da página> e faça a edição;

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Siglas e abreviaturas:

Quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.

Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Tabelas, figuras e quadros:

De acordo com a ABNT, são caracterizados como ilustrações que complementam o texto e devem ser situados o mais próximo possível do texto em que são mencionados, conter legenda própria (em caixa alta) e título (em letras minúsculas), como neste exemplo:

TABELA 1 – Notas 2º bimestre

A numeração deve ser independente e em arábico; em grande quantidade, é preciso organizar listas próprias.

As citações ao longo do texto contribuem para dar veracidade à discussão que será levantada no seu trabalho de pesquisa. Os temas escolhidos para elaborarmos nosso projeto e, posteriormente, desenvolvermos nosso artigo já foram tratados por outros autores, ou estão em debate. Buscar apoio teórico-metodológico em diferentes referências enriquece e valida nosso texto, mas exige a correta indicação de autoria.

3.

REGRAS

DO

SARE

Baseando-se nestas orientações, a Anhanguera Educacional, através de seu sistema de publicações on line, desenvolveu um rol de regras institucionais para normalizar este processo e a produção destes documentos.

Acesse o site http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/index/download e veja esse documento na íntegra.

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Neste mesmo endereço eletrônico é oferecido o modelo de artigo do SARE/AESA, em arquivo do Word (acesse o link Modelo_Artigo_AESA.doc).

Veja que este modelo oferece ricas orientações para seu trabalho de elaboração do artigo final. Ele próprio é um artigo: possui um resumo inicial com destaque para as palavras-chave; texto de introdução apresentando o que será encontrado durante a leitura do documento; está dividido em seções (ou tópicos 1, 2, 3...) e subseções (3.1, 3.2, 4.1...); considerações finais para dar o fechamento; e as indicações bibliográficas que ajudaram a compor o texto deste documento.

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4.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

DIEZ, Carmen Lúcia Fornari; HORN, Geraldo Balduíno. Orientações para elaboração de

projetos e monografias. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 122 p.

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