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A CONSTRUÇÃO DE UM WEBSITE E SUAS IMPLICAÇÕES NA PESQUISA CIENTÍFICA

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Academic year: 2021

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Autores | Authors

Cláudia Luíza Marques*

claudia.marques@ifb.edu.br

Maria das Neves Silva**

srta.agatha@gmail.com

Amaralina Miranda de Souza***

souza.amaralina2@gmail.com

A CONSTRUÇÃO DE UM WEBSITE E SUAS

IMPLICAÇÕES NA PESQUISA CIENTÍFICA

THE CONSTRUCTION OF A WEBSITE AND ITS

IMPLICATIONS IN SCIENTIFIC RESEARCH

Resumo: O presente artigo apresenta uma discussão teórica e prática sobre a

importância dos ambientes virtuais colaborativos na pesquisa científica, tan-to no que se refere ao favorecimentan-to da comunicação entre pesquisadores e orientador, quanto no que se refere à construção coletiva de conhecimentos e à sua divulgação na Web. Espera-se que, num ambiente virtual de colaboração, exista o envolvimento mútuo de todos os integrantes do grupo de estudo para a construção de saberes, sendo primordial dispor de novas tecnologias que tornem a comunicação acessível e, ainda, que favoreçam o compartilhamento de informações. O website é uma possibilidade de comunicação e interação no ambiente virtual, ou seja, é um sítio eletrônico ou uma página construída na Internet que pode propiciar a discussão e a difusão de temas importantes, como, por exemplo, a educação inclusiva. Nesse ambiente virtual, é possível trocar experiências e ideias, promover debates e apresentar dados coletados de pesquisas realizadas ou em desenvolvimento. Todas as informações divulgadas no website podem ser disponibilizadas pelos integrantes do grupo envolvidos no estudo com a finalidade de promover a inserção não apenas dos pesqui-sadores no debate, mas de todos os setores da sociedade que se interessam pela educação inclusiva: alunos, professores e leigos. Neste trabalho, o objetivo é discutir a importância da construção e do uso de um website na pesquisa acadêmica, no contexto da educação inclusiva. A metodologia utilizada foi a pesquisa participante de caráter qualitativo e levantamento bibliográfico de te-óricos que discorrem sobre a temática. Destacam-se como estratégias de inves-tigação a construção, a organização e a utilização de um website, que foi utili-zado pelo grupo de pesquisa em Educação e Tecnologias na Educação Especial e Inclusiva do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília. De acordo com a análise dos dados, o uso de website na pesquisa aca-dêmica amplia efetivamente as possibilidade de construção colaborativa de conhecimentos. O espaço de discussão de temas relevantes transpõe as quatro paredes da sala de aula e até mesmo do Campus universitário, adentrando a dimensão do ciberespaço; tornando-se uma forma de agregar saberes para o enfrentamento dos desafios que a sociedade inclusiva tem encontrado.

Palavras-chave: Tecnologias, aprendizagem colaborativa, inclusão.

Abstract: This article presents a theoretical and practical discussion about the importance of collaborative virtual environments in scientific research, in favor of the communication between researchers and the advisor, as well as about the collective construction of knowledge and its dissemination on the web. It is understood that, in a virtual environment of collaboration, there is a

Recebido em: 12/06/2016 Aceito em: 15/03/2017

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mutual involvement of all the members of the study group for the construction of knowledge; it is essential, therefore, to have new technologies that make communication accessible and also favor the sharing of information. The website is a possibility for communication and interaction in the virtual environment, i.e., it is an electronic page built on the Internet that can facilitate discussion and dissemination of important topics, such as inclusive education. In this virtual environment, it is possible to exchange experiences and ideas, promote discussions and present data collected from research conducted or under development. All the information disclosed on the website can be made available by the members of the group involved in the study to promote the insertion not only of researchers in the debate, but of all sectors of society that are interested in inclusive education: students, teachers and people unfamiliar with the theme. In this paper, the objective is to discuss the importance of building and using a website in academic research, in the context of inclusive education. The methodology used was the participant research of qualitative character and bibliographical survey of theorists who discuss the subject. It is highlighted, as research strategies, the construction, organization and use of a website, which was used by the research group on Education and Technologies in Special and Inclusive Education of the Graduate Program in Education of the University of Brasília. According to the data analysis, the use of a website in academic research effectively extends the possibilities of collaborative construction of knowledge. The space for discussion of relevant themes transposes the four walls of the classroom, and even the university Campus, entering the dimension of cyberspace; becoming a way of aggregating knowledge to face the challenges that the inclusive society has encountered.

Keywords: Technologies, collaborative learning, inclusion.

INTRODUÇÃO

A contemporaneidade é sinônimo de democratização da informação e do conhecimento; os saberes elaborados pela humanidade no decorrer dos séculos não ficam mais res-tritos aos espaços acadêmicos ou aos ambientes formais de aprendizagem.

É graças à comunicação informatizada na rede internacional de computadores, a Internet, que hoje é possível não apenas o compartilhamento da informação, como também a constru-ção coletiva de conhecimentos em pesquisas acadêmicas. À medida que as tecnologias de informação e de comunicação são utilizadas em perspectivas inovadoras, emergem novas

metodologias de ensino, aprendizagem e de pesquisa susten-tadas pela Internet.

Sabe-se que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), além de estarem no campo de várias discussões, pro-movem mudanças dentro e fora do âmbito educacional. Elas, ainda, têm contribuído para a reformulação de novas estraté-gias não só de ensino, como também de pesquisa.

Diante das exigências de um mundo cada vez mais globa-lizado e dependente do uso de TIC, percebe-se que o conheci-mento toma um novo rumo sem se desligar das tecnologias con-vencionais: livros, televisão, rádio. Contudo, o uso de ambientes inovadores de aprendizagem tem mostrado um novo caminho, por intermédio de ferramentas facilitadoras, para o desenvolvi-mento de pesquisas. Pesquisar é procurar respostas para inquie-tações, ou para resolver um problema. Pesquisar é uma:

Atividade básica das ciências na sua indagação e desco-berta da realidade. É uma atitude e uma prática de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente.  (MINAYO, 1993, p. 23).

Nesse contexto, em que as TIC têm se tornado tão impor-tante tanto no processo de ensino e aprendizagem, quanto como forma de estratégia de pesquisa, a criação de um site educativo, por um grupo de pesquisa poderia ser uma forma de instigar e facilitar a troca de conhecimentos e aprendizagem entre estu-diosos de uma determinada área, de forma permanente, inde-pendente, autônoma e, o mais importante, colaborativa.

Sabe-se que as estratégias colaborativas na construção de conhecimento pressupõem que haja o envolvimento mútuo do professor/orientador e dos estudantes/pesquisadores. Esses ato-res partilham esforços, contribuindo ativamente para se alcan-çar objetivos comuns, visando à produção de conhecimentos.

Logo, as concepções tradicionais de educação não são compatíveis com os pressupostos da aprendizagem colabora-tiva, pois, nessa acepção, exige-se a socialização e as trocas de saberes entre os integrantes do grupo de estudo, valorizando o conhecimento prévio de todos os envolvidos no processo.

Os processos e estratégias colaborativas integram uma abordagem educacional na qual os alunos são encorajados a trabalhar em conjunto no desenvolvimento e construção do conhecimento. A aprendizagem em grupo ou colaborativa é baseada num modelo centrado no aluno, promovendo a sua participação dinâmica nas atividades e na definição dos obje-tivos comuns do grupo. (DIAS, 2001, p. 291).

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A construção e o uso de website no desenvolvimento de pesquisas científicas despontam como suportes que facilitam a aprendizagem colaborativa online; nesse sítio eletrônico, a in-formação é armazenada não de forma estática, e sim dinâmica. As discussões e os dados são acessados e atualizados com certa rapidez, além da ser um recurso interativo.  

Consequentemente, o conhecimento passa a ser cada vez mais dinâmico, mutável e complexo; dessa forma, surgem no-vas estratégias e metodologias de pesquisa, produção de co-nhecimento, ensino e aprendizagem a partir das interações online síncronas ou assíncronas.    

Na comunicação síncrona, o diálogo, ou a troca de infor-mação, é realizado simultaneamente, ou seja, em tempo real. As principais técnicas são:  chats e bate-papo online. Já na as-síncrona, são disponibilizadas ou postadas mensagens e infor-mações que ficam armazenadas no correio eletrônico, fórum, lista de discussão, para que o receptor possa acessá-las quando lhe for conveniente.

Nessa perspectiva, o uso de website na pesquisa acadêmi-ca amplia o espaço de discussão de temas relevantes; o debate transpõe as quatro paredes da sala de aula, e até mesmo do Campus universitário e adentra a dimensão do ciberespaço.

Para o uso da página da Internet na produção colaborativa de conhecimento, é necessário direcionar o debate para um tema gerador da discussão, como, por exemplo, a educação inclusiva. Nesse sentido, para que o ambiente virtual atenda aos objetivos esperados, é importante que todo o material nele disponibilizado tenha um tema em comum.

Assim, um grupo de pesquisa ligado à educação inclusiva iniciou a criação e o uso de um sítio da Internet, não só para compartilhamento de informações, mas também para a divul-gação de estudos e pesquisas relacionados ao tema da inclusão escolar.

A escola inclusiva é aquela que se organiza para atender todos os alunos, principalmente aqueles com necessidades educacionais especiais, a começar por seu próprio espaço físi-co e afísi-comodações. Salas de aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e adaptados em função de todos os alunos, mas o principal requisito não reside nos recursos materiais, já difíceis de serem obtidos por todos os estabelecimentos de ensino. O principal suporte está cen-trado na filosofia da escola, na existência de uma equipe mul-tidisciplinar eficiente, no preparo e na metodologia inovadora do corpo docente (CARVALHO, 2009).

Nesse sentido, discutir sobre a inclusão é um desafio, por-que a sociedade possui barreiras atitudinais e arquitetônicas que não favorecem o processo inclusivo. O primeiro desafio,

e mais difícil, é o preconceito. O segundo é a estrutura física, que embora não seja tão difícil de ser superada, não tem verbas suficientes sendo disponibilizadas pelo poder público para que essas barreiras sejam superadas (MACÊDO, 2006).

Entretanto, se for esperado que essas barreiras sejam su-peradas, a inclusão demorará ainda mais para ocorrer efetiva-mente. Dessa forma, é preciso que as escolas deem o primeiro passo para que o processo de inclusão escolar aconteça, no sentido em que isso contribuirá para um ensino de qualidade, uma vez que as diferenças serão superadas.

Nessa perspectiva, a escola inclusiva tem por fim promo-ver o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos com ne-cessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino, de forma real, já que existem tantas possibilidades de fazê-lo. Assim, inclusão implica mudança, tanto no sistema quanto na escola. Nesta, começa-se pela parte física, na inserção das no-vas tecnologias e continua até o currículo, que deve ser rees-truturado, adaptado, readaptado (em todos os seus aspectos), transformado: acessível ao aluno com necessidades educativas especiais (OLIVEIRA, 2007).   Diante disso, a inclusão foi o norte para as discussões, compartilhamentos, publicações e divulgações no website criado.

A partir da criação dessa página na Internet e de suas impli-cações, o andamento dos estudos do grupo de pesquisa levou à reflexão de como um ambiente virtual poderia contribuir para o desenvolvimento científico. Desse modo, o estudo teve como ob-jetivo geral analisar o processo de construção e de uso de um we-bsite na criação coletiva de conhecimento na pesquisa científica, no contexto da educação inclusiva. E como objetivos específi-cos, I – Discutir a importância dos ambientes virtuais colabora-tivos na pesquisa acadêmica, no que se refere à comunicação, à interatividade e à difusão de saberes no âmbito da inclusão; e II – Avaliar se o uso do website na pesquisa contribui efetivamente para a coleta, a análise e a problematização do tema proposto.

REFERENCIAL TEÓRICO

Uma das dimensões das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação é a rede internacional de computadores, a Internet, que vem provocando mudanças importantes no aces-so a informações de todos os tipos. Os novos serviços infor-mativos incluem facilidades para a comunicação, ambientes para entretenimento, fontes informativas sobre quase todos os assuntos imagináveis, ambientes para realização de serviços bancários, ambientes para compras etc. (SANTOS, 2009).

Para a autora, graças à flexibilidade dos computadores, a Internet pode incorporar num único espaço todos os meios

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de comunicação que a precederam. Ela pode emular a TV, a revista, o rádio, o livro. Ela pode combinar os meios mais anti-gos em uma única plataforma informativa (multimeios). Mais que isso, ela vem provocando várias mudanças. Já para Reis e Castro, (2006), as tecnologias de informação e comunicação criadas e desenvolvidas possibilitam a disposição e troca de informação e as mudanças na sociedade:

As mudanças acontecem dentro da escola. A conexão com o mundo das informações se fez presente nas pesquisas dos estudantes que acessaram à Internet como meio para alcan-çar os objetivos de cada tema desenvolvido e mediado pelo professor, e assim, confirmando que “[...] tendem a provocar mudanças nos hábitos, comportamentos, atitudes e oportuni-dades do indivíduo, com reflexo para a sociedade como um todo. (REIS e CASTRO, 2006, p. 88).

É preciso integrar e utilizar os recursos das novas tecnologias e suas possibilidades, aumentando e dinamizando as relações de ensino-aprendizagem, utilizando o computador e a Internet. Nessa nova proposta, o professor pesquisador se apropria das informações necessárias para o desenvolvimento de sua pesquisa, ao mesmo tempo que a divulga entre seus pa-res.  Segundo Moran (2000, p. 20), quanto mais mergulhamos na sociedade da informação, mais rápidas são as demandas por respostas instantâneas.

Uma das grandes vantagens do uso de um site em educa-ção, mais especificamente, na pesquisa, é o seu apelo interativo. Isso leva os pesquisadores a estarem constantemente compro-metidos com o objeto de pesquisa. O visual também colabora bastante para que a pesquisa se torne atrativa e interessante, pois imagens, cores, fotos são argumentos que se contrapõem à monótona e bem mais estática troca de e-mails ou reuniões, que são, em alguns casos, cansativas e sem objetivo.

Um site proporciona o dinamismo necessário, que atrai o pesquisador. Outra vantagem é a capacidade de interação e a velocidade da resposta que pode ser dada em um fórum, por exemplo. Isso se soma à liberdade que o pesquisador tem de navegar por entre locais, sites ou informações através de links, buscando informações concomitantemente. Estudos de Moura (1998) mostram que, a partir do uso da Internet, [...] “é possível trocar informações instantaneamente, e aceder rapi-damente a novas soluções. Assim, é pertinente considerar esta nova ferramenta como um auxílio na aprendizagem [...]”; a Internet possibilita, ainda, a “interação com os outros, ou seja, a partilha de opiniões, sugestões, críticas, e visões alternativas”. (MOURA, 1998, p. 129-177).

Essa dinâmica de trabalho e pesquisa tanto pode prender a atenção do pesquisador quanto estimulá-lo a construir o seu conhecimento a partir de temas colocados em debate ou pos-tados para leitura. Nesse contexto, o website se transforma em um instrumento de pesquisa e de trabalho. Para Marx, o ins-trumento é um meio de trabalho, algo ou um conjunto de coi-sas que o homem interpõe entre ele e o objeto de seu trabalho como condutor de sua ação (LEONTIEV, 1996).

Nessa perspectiva de pesquisa e trabalho, os pesquisadores envolvidos no processo utilizam o website como fonte de pro-dução, troca e construção de conhecimento. Num ambiente colaborativo, os envolvidos na pesquisa conseguem trocar ex-periências, socializar dados, sanar dúvidas e provocar o deba-te. Assim, a ferramenta e o instrumento se tornam um só, faci-litando a colaboração e promovendo o ambiente investigativo. Para tanto, o website apenas reforça velhos conceitos sobre o trabalho humano numa nova versão tecnológica:

O trabalho humano é uma atividade originalmente social, assente na cooperação entre indivíduos que supõe uma di-visão técnica, embrionária que seja, das funções de traba-lho; assim, o trabalho é uma ação sobre a natureza, ligando entre si os participantes, mediatizando a sua comunicação. (LEONTIEV, 1996).

Moura (1998) também destaca que, além de ser uma ex-celente fonte de informação, a Internet possibilita a interação com os outros, ou seja, a partilha de opiniões, sugestões, crí-ticas, e visões alternativas. Na escola, a Internet não poderá deixar de ter grande importância pedagógica de acordo com este autor:

A Internet faz hoje parte do nosso mundo, incluindo o espaço escolar, e a educação não pode passar ao lado desta realidade. Este novo recurso põe à disposição um novo mar de possibilidades para novas aprendizagens, permite a intera-ção com outras pessoas das mais variadas culturas, possibili-ta o intercâmbio de diferentes visões e realidades, e auxilia a procura de respostas para os problemas. Ela é um excelente recurso para qualquer tipo de aprendizagem, em particular nas aprendizagens em que o aprendente assume o controle. (MOURA, 1998).

Nesse aspecto, a Internet propicia as condições necessárias para que também o pesquisador a utilize na busca de respos-tas para os problemas de sua investigação, bem como a tenha como ferramenta de divulgação de suas descobertas.

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Os pesquisadores, de forma geral, utilizam diversos meios para comunicar a seus pares suas descobertas, isto é, os resul-tados de suas investigações científicas na tentativa de com-provar a confiabilidade de suas ideias. (SOUTO, 2004, p. 17).

METODOLOGIA

O presente estudo considerou a iniciativa de um grupo de pesquisa em tentar a experiência de se construir e usar um website que focalizasse o contexto da educação inclusiva. O objetivo desse grupo era desenvolver um website e usá-lo na pesquisa acadêmica no contexto da educação inclusiva e tec-nológica. A partir dessa construção, surgiu, então, a proposta de análise da experiência do grupo, tanto na construção da plataforma quanto no seu uso.

Neste estudo optou-se por um método que valorizasse a participação de todos os integrantes do grupo de pesquisa nas discussões e na construção colaborativa de conhecimento e, ainda, que pudesse aliar a reflexão teórica à dimensão prática da pesquisa, ou seja, à realidade concreta em busca de objeti-vos partilhados ou comuns.

Esses elementos e a sua interrelação foram cruciais para a escolha do método da pesquisa participante. Para Demo (2008), a pesquisa participante configura-se como uma pes-quisa prática, e seus integrantes são motivados a participar da pesquisa como agente ativo, produzindo conhecimento e in-tervindo na própria realidade.

A pesquisa participante, apesar de se uma pesquisa partici-pativa e prática, não dispensa a base teórica. Esta é fundamen-tal para subsidiar a ação na realidade e refletir a respeito dela.

Admitimos que não há ciência sem o adequado movimen-to teórico, que significa a ordenação da realidade ao nível mental. Não há pesquisa apenas teórica, pois seria pura espe-culação. (DEMO, 2008, p. 24).

A proposta metodológica para este estudo também deve-ria valorizar o conhecimento prévio de todos os integrantes envolvidos, de forma a superar a passividade,  característica marcante de muitas abordagens pedagógicas tradicionais. Para Demo (2008, p. 28), a pesquisa deve ir além da atividade básica da ciência, e, sobretudo, tornar-se um ambiente de aprendi-zagem por meio da elaboração de ideias de autores diversos, transformando-as em ideias novas.

Como estratégias de investigação, optou-se pela observa-ção participante. A observaobserva-ção sistematizada, planejada e com objetivos definidos se torna uma técnica de coleta de dados

muito utilizada em pesquisas qualitativas, geralmente presente em todas as etapas da investigação, no delineamento da pro-blemática, na formulação de hipóteses, na coleta, na análise e na interpretação de dados.

Na pesquisa participante, é fundamental a interação social entre pesquisador e pesquisados por um período, sendo im-portante que o pesquisador se integre à realidade a qual será investigada e faça parte dela. É a partir dessa interação que será possível observar o fenômeno estudado, capturar a realidade social, obter informações.

O website é um instrumento de pesquisa e nele existem vários aplicativos que armazenam as informações necessárias para a análise das atividades do grupo de trabalho, como, por exemplo, o diário de bordo; esse aplicativo tem registrado to-das as impressões capturato-das pela observação participante, sendo restrito aos pesquisadores.

Este trabalho de pesquisa teve a responsabilidade de acom-panhar a produção de um website na Internet e participar des-sa produção, não só no sentido de revides-sar os documentos que os participantes do grupo de pesquisa inseriam no site, como também de colaborar com textos e estudos a serem postados.

A partir da construção do site, ainda foi observado como o seu uso efetivou-se entre usuários, sendo estes os próprios participantes do grupo, bem como alguns convidados.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

No decorrer da análise de dados, consideraram-se:

1. Dados coletados por meio de discussões (registradas) realizadas com os participantes do grupo;

2. Dados coletados por meio de participação na elabora-ção coletiva de textos relacionados à educaelabora-ção inclusiva para website na Internet;

3. Dados coletados a partir da exibição online dos do-cumentos, buscas efetuadas pelos visitantes, pesquisa com questões quantitativas e qualitativas, registros de visitas ao site e o formulário acessível no link “Dúvidas”.

Construção do website

Para Bonomo, Grippa e Teixeira (2010), o site:

É um conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos aces-síveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. Essa ferramenta é uma boa opção para se trabalhar com uma turma escolar devido à grande variedade de opções que ele oferece. O ponto negativo dessa ferramenta é a dificuldade

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de construir, desenvolver e atualizar essa ferramenta, pois a linguagem de programação utilizada, muitas vezes, requer um conhecimento específico do programador, conhecimento este que a maioria quase absoluta dos professores não possui. Além disso, um site requer custos, como o pagamento de um provedor, por exemplo, para se manter no ar.

No site, os usuários com perfil de editor têm acesso às fer-ramentas relacionadas à edição do conteúdo e os administra-dores, além de possuírem todas as permissões dos editores, podem alterar as informações de identificação do site e geren-ciar a inclusão de novos administradores ou editores.

A ideia do website surgiu a partir da proposta da professora orientadora do mestrado no sentido de dinamizar a pesquisa do grupo de mestrandas. A intenção inicial era aproximar as alunas mestrandas da disciplina com os temas debatidos em aula e provocar, assim, o debate e a reflexão acerca de assuntos relacionados à inclusão.

O diferencial, então, na proposta é que o site também ser-visse como ferramenta de divulgação dos trabalhos investiga-tivos, na área de inclusão, realizados pelo grupo de pesquisa, que é formado pelas mestrandas, pela orientadora e pelos pes-quisadores convidados.

Além desse diferencial, também se pensou em atingir as seguintes metas: a) oferecer a estudiosos e pesquisadores um espaço educacional de divulgação e de pesquisa; b) simplificar o uso de recursos tecnológicos para facilitar o uso, a interação

e a integração de ferramentas (ex.: sistema de busca, video-conferência, imagens, sons, chats etc.) dentro de um mesmo ambiente; c) proporcionar um meio democrático de acesso a documentos; d) facilitar a consulta, a inclusão e a atualização de dados/informações; e e) manter um local motivador, atra-ente, lúdico e seguro.

O site foi construído em http://www.webnode.com.br/, que é uma página de criação gratuita. Nela, podem ser criados sites pessoais, de negócios ou lojas virtuais. O site do grupo de pes-quisa foi criado com o seguinte endereço: http://educacao-in-clusiva21.webnode.com/.

Aberto à comunidade educativa, o site, criado em 2013, apresentava informações específicas para aqueles que se inte-ressassem pela educação inclusiva, ou seja: alunos, professores e pesquisadores. Apresentava, também, sugestões de exploração e atividades complementares, fórum, textos para leitura ou pes-quisa, ajuda ao utilizador e perguntas frequentes (FAQs).  As ferramentas de comunicação como e-mail, chat, áudio e vide-oconferência constituem um requisito importante de um site destinado à pesquisa, mas ainda estavam em construção.

O site também serviria para o diálogo e a troca de infor-mações entre os pesquisadores na disciplina, abrindo espaços para abordagens sobre a inclusão, a prática pedagógica, o uso das tecnologias e demais conteúdos específicos da disciplina. Abriria a possibilidade de sanar dúvidas sobre um determina-do conteúdetermina-do, transformandetermina-do-se num espaço reservadetermina-do para a troca de ideias, experiências e saberes entre os colegas.

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Etapas na construção do site

As tarefas foram distribuídas entre o grupo de trabalho, sendo que, para a organização da página, foram indicadas três editoras, as quais ficaram responsáveis pelas postagens, pela atualização e pela administração. As demais colegas ficaram responsáveis por enviar material relacionado ao tema veicula-do na página. A construção coletiva foi uma das prerrogativas na criação do ambiente virtual, uma vez que se buscou a inte-ratividade e o trabalho colaborativo. O termo “inteinte-ratividade” está relacionado a componentes tecnológicos que promovem a “[...] permuta entre o usuário de um sistema informático e a máquina, por meio de um terminal dotado de um ‘écran’ de vi-sualização” (PIBERAN, 2011). Assim, o desafio é o de motivar atividades questionadoras e instigadoras que promovam o de-bate e favoreçam ações inclusivas a partir do uso da tecnologia em um ambiente virtual.

Foi observado que os recursos tecnológicos presentes no ambiente virtual condicionavam os pesquisadores a registra-rem suas produções, a ponto de compartilharegistra-rem-nas com os colegas. Permitiam, ainda, a expressão de opiniões e debates, produzindo uma ampla ressignificação na realização de traba-lhos de pesquisa.

Analisar as possibilidades de uso de um website por um grupo de pesquisa, sob a perspectiva da constante transfor-mação da infortransfor-mação e da construção do conhecimento no processo de investigação, proporciona o repensar a prática de investigação e sinaliza inúmeras contribuições, podendo con-tribuir para efetivas ações de inclusão.

Como o grupo de pesquisa pertence à área de educação inclusiva, pensou-se em tornar o website o mais inclusivo pos-sível. Contudo, o desconhecimento e a inexperiência por parte dos organizadores do site e de quem insere conteúdo nele im-pediram, até o momento, que pessoas com deficiência usufru-íssem efetivamente de suas páginas da web.

No entanto, como o ambiente virtual ainda estava em cons-trução, esperava-se desenvolver nele condições de acessibili-dade. Os organizadores já sabiam que deficientes visuais, por exemplo, usam um programas que vocalizam o texto da pági-na; quem cria e posta conteúdos também pode ajudar ao pôr legendas em imagens e links; etc.

Para Gomes (2012), já existem ferramentas de análise au-tomática que ajudam a testar a acessibilidade de uma página a pessoas com deficiência. No entanto, segundo o autor, essas ferramentas, por si só, não permitem garantir a acessibilidade de uma página. Uma página pode perfeitamente passar num validador e não ser acessível a pessoas com deficiência. Por sua

vez, uma página pode ser acessível, mas um validador automá-tico indicar que ela contém erros. Para garantir a acessibilida-de acessibilida-de um sítio web, acessibilida-dever-se-ia fazer um teste acessibilida-de usabilidaacessibilida-de com utilizadores de diferentes idades, sexos, experiências e de-ficiências. No entanto, raramente existem recursos disponíveis para fazer esses testes.

A intenção, portanto, era tornar o site acessível, fazendo com que todas as pessoas tivessem acesso aos conteúdos e às informações nele postados, sem barreiras que impedissem a navegação, a leitura e a compreensão. Pretendia-se, também, estabelecer uma dinâmica de trabalho entre os participantes do grupo; e, ainda, direcionar debates para temas específicos.

No quadro abaixo, seguem algumas possibilidades que o site criado pode oferecer:

O gerenciamento e o uso do website

A criação e o gerenciamento coletivos da página possuíam, no entanto, alguns problemas de método. Um deles era talvez a excessiva informalidade do próprio processo. Não havia pra-zos para a inserção de material, participação nas discussões; alguns chats não eram devidamente respondidos e muitas ve-zes o site ficava inativo.

Isso fazia com que o processo perdesse, em determinados momentos, seu caráter coletivo e participativo, assumindo a vi-são ou a proposta de um ou outro membro do grupo de pesqui-sa. Nesse caso, se anteriormente o grupo dependia totalmente de como o coordenador faria o gerenciamento do website, o coletivo também correu o risco de ter um outro criador que, isoladamen-te, cumprisse essa função, o que fazia com que o ideal de um coletivo criador e participativo não se cumprisse integralmente.

Observou-se que a criação coletiva e participativa, em sua proposta de dar voz e direitos a todos os participantes, muitas vezes conduzia o resultado a uma somatória de produções in-dividuais, muitas vezes sem síntese e clareza.

Com relação ao gerenciamento e ao uso do website, desta-caram-se: 1. A participação efetiva de todos do grupo na cria-ção do site; 2. A participacria-ção parcial nos debates disponíveis nesse instrumento; 3. A possibilidade de motivar, nos visitan-tes, o desejo de ler, escrever e emitir suas opiniões a respeito de temas considerados inclusivos; e 4. O desenvolvimento do site, pelo grupo de pesquisa, que dinamizou os encontros e colaborou para ressignificar, construir e sintetizar, de forma inovadora, os temas abordados em cada reunião.

Tendo em vista que os encontros realizados pelo grupo de pesquisa aconteceram por um período de um ano, com frequência semanal, o website foi utilizado durante todo esse

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tempo, mas, havendo, posteriormente, um acordo, no grupo, de encontros mensais, com discussões e compartilhamentos realizados via Dropbox, o site não foi mais utilizado.

Retomando a questão da usabilidade do site, discutida pe-los membros do grupo, pretende-se, então, ativar o portal de forma que, no futuro, ele ofereça um acesso eficiente e adequa-do aos usuários. Este é um desafio para os atuais participantes do referido grupo de pesquisa, mas o entendimento da impor-tância do ambiente virtual para o desenvolvimento acadêmico é um dos motes que faz com que o projeto comprove a neces-sidade de ter continuidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando os avanços tecnológicos, ter uma página na Internet já se tornou uma prática comum em vários setores. E não poderia ser diferente para um grupo que, além da in-clusão, discute as tecnologias como instrumentos de melhoria

do ensino e da aprendizagem. Desse modo, a organização e produção do website seguiu em paralelo com as atividades da pós-graduação. A partir da produção intelectual, inserida nele, esperava-se externalizar atividades de pesquisa que poderiam de alguma forma contribuir com ações inclusivas.

Mesmo com o projeto tendo sido interrompido, percebeu-se que essa ferramenta possibilita a comunicação, a produção e a divulgação de serviços, apresentando seus diferenciais. Portanto, para o grupo de pesquisa, não importou ter um web-site que tivesse uma aparência diferenciada e interessante, mas sim ter um site que fosse fonte de trabalho e uma ferramenta que fosse utilizada de forma inteligente, e que, principalmente, promovesse efetivamente a inclusão.

Além disso, embora a plataforma tenha sido substituída por outra ferramenta, o Dropbox, constatou-se que o uso do websi-te promoveu a inwebsi-teração entre os membros do grupo, facilitou o compartilhamento de informações e dinamizou as reuniões. Ficou evidente, porém, que é necessário disponibilizar um am-Quadro 1 – Ferramentas de interatividade e interação

Alguns exemplos Categoria Descrição

Correio Eletrônico Comunicação Indicado para enviar e receber arquivos anexados às mensagens, esclarecer dúvidas, dar sugestões etc.

Chat Comunicação Permite a comunicação de forma mais interativa e dinâmica. Essa ferramenta pode ser utilizada como suporte para a realização de reuniões e discussões sobre assuntos temáticos. Esse recurso é também denominado de bate-papo.

Fórum Comunicação Mecanismo propício ao desenvolvimento de debates, o fórum é organizado de acordo com uma estrutura de árvore em que os assuntos são dispostos hierarquicamente, mantendo a relação entre o tópico lançado, respostas e contrarrespostas.

Lista de Discussão Comunicação Auxilia o processo de discussão através do direcionamento automático das contribuições relativas a determinado assunto, previamente sugeridos, para a caixa de e-mail de todos os inscritos na lista.

Mural Comunicação No mural, podem-se disponibilizar mensagens que sejam interessantes. Essas mensagens geralmente são de divulgação de links, de convites para eventos, de notícias rápidas etc.

Portfólio Comunicação/

gerenciamento

Também chamado de sala de produção, é uma ferramenta que auxilia a disponibilização dos trabalhos e a realização de comentários. Anotações Gerenciamento/

comunicação

É uma ferramenta de gerenciamento de observações, conclusão de assuntos etc. Também é denominada de Diário de Bordo.

FAQ Gerenciamento/

comunicação

Também conhecido por Perguntas Frequentes, esta ferramenta auxilia a tirar dúvidas. Perfil Gerenciamento Auxilia a disponibilização de informações (tais como: e-mail, fotos, minicurrículo). Acompanhamento Gerenciamento A ferramenta geralmente apresenta informações que auxiliam o acompanhamento

das atividades realizadas. Os relatórios gerados por esta ferramenta apresentam informações relativas ao histórico de acesso, histórico dos artigos lidos e mensagens postadas para o fórum e o correio, participação em sessões de chat, mapas de interação. Fonte: Adaptado de SOUZA, Maria Carolina Santos de; BURNHAM, Terezinha Fróes. Produção do conhecimento em EAD: Um elo entre professor-curso-aluno. Disponível em: <http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/mariacarolinasantos.html>. Acesso em: mar. 2017.

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biente estruturado em que o processo de gerenciamento do am-biente virtual não esteja submetido às contingências do acaso e facilite a participação efetiva de todos os envolvidos no projeto.

Espera-se que o resultado deste trabalho possa contribuir no sentido de incentivar o surgimento de novas propostas de website que contribuam para o campo da pesquisa, principal-mente no contexto inclusivo.

REFERÊNCIAS

BONOMO, Felipe Genelhu; GRIPPA Katiulli; TEIXEIRA, Giovany Frossard. O uso do blog no processo educacional: relato de experiência na escola estadual de ensino fundamental Honorário Fraga com a disciplina de geografia.

DEMO, Pedro. Pesquisa Participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília: Editora Liber Livro, 2. ed., 2008.

DIAS, Paulo; FREITAS, Cândido Varela. Comunidades de Conhe -cimento e Aprendizagem Colaborativa. Atas da II Conferência In ter nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação, Challenges 2001. Braga: Centro de Competência Nónio Século XXI da Universidade do Minho, 291-300.

GOMES, Daniel. Como testar se uma página é acessível a pessoas com deficiência? Disponível em: <http://visibilidade.net/tutorial/testes-Acessibilidade-Pessoas-Deficiencia.html>. Acesso em: nov. 2016. LEONTIEV, Alexis . O desenvolvimento do psiquismo . Horizonte universitário: Lisboa, 1996.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1993.

MOURA, Rui Manuel. A Internet na Educação: Um Contributo para a Aprendizagem Autodirigida. Inovação, 11, 129-177. Disponível em <http://members.tripod.com/RMoura/internetedu.htm>. Acesso em: nov. de  2016.

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REIS, Margarida M. de O.; CASTRO, G. de. Rupturas Tecnológicas na Sociedade da Informação. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina: v. 9, n. 1, p. 88-96, 2006.

SANTOS, Marilene. Novas Tecnologias da Informação e Comu-nicação: as mudanças a partir da internet. São Paulo: Gigante, 2009. SOUTO, L. F. O leitor universitário e sua formação quanto ao uso de recursos informacionais. Biblios, ano 5, n. 17, p. 16-24, enero-marzo 2004. Disponível em: <http://wotan.liu.edu/dois/data/ Articles/juljul jujy:2004:v:5:i:17:p:1288.html>. Acesso em: nov. 2016. SOUZA, Maria Carolina Santos de; BURNHAM, Terezinha Fróes. Produção do conhecimento em EAD: um elo entre professor-curso-aluno. Disponível em: <http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/ mariacarolinasantos.html> Acesso em: nov. 2016.

CURRÍCULOS

* Possui graduação em Letras pelo Centro Universitário de Formiga (1992); especialização em Redação pela UNIFOR (1995); e mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (2014). Atualmente é pro-fessora do Instituto Federal de Brasília. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão; tecnologia assistiva; educação profis-sional e educação a distância.

** Graduação: Licenciatura em Pedagogia Plena UnB , Pós-Gra du-ação: Psicopedagogia Educacional Clinica, cursos de aperfeiçoamento: Educação Especial: Deficiências Múltiplas; Alfabetização: Um Processo em construção; Cenas Paradigmáticas do aprender na Infância e na Adolescência; Orientação Educacional Face a Diferentes Enfoques; Profissionais da Educação: Identidade e Trabalho; Oficina de Pão e beleza: Formação de Educadores Sociais; Profissionais da Educação: Identidade e trabalho.

*** Doutora em Ciências da Educação pela Universidad Nacional de Educación a Distancia/UNED, Espanha (2006), Mestre em Educação Especial, pela Universidade de Salamanca, Espanha (2000), Especialista na área da Educação Especial, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ (1980) e na área da Educação a Distância, pelo Instituto IberoAmericano de Educación a Distância - IUED/UNED, Espanha (2000). Graduada em Psicologia pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (1977).

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Figura 1 - Página inicial do site

Referências

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