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Atríbutos químicos do solo construído após a extração de seixo em capitão poço, Pará, Brasil / Chemical attributes of soil built after pebble extraction in captain well, Pará, Brazil

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761

Atríbutos químicos do solo construído após a extração de seixo em capitão

poço, Pará, Brasil

Chemical attributes of soil built after pebble extraction in captain well, Pará,

Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n9-047

Recebimento dos originais: 08/08/2020 Aceitação para publicação: 03/09/2020

Michel Sauma Filho

Doutorando do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE pela Universidade Federal do Pará.

Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço. Endereço: Trav. Pau Amarelo, S/N, Bairro Vila Nova, Capitão Poço, Pará, Brasil.

Email: michel.sauma@ufra.edu.br

Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa. Instituição: Museu Paraense Emílio Goeldi.

Endereço: Av. Perimetral, 1901, Bairro Terra Firme, Belém, Pará, Brasil. Email: dpaulamt@hotmail.com

Heráclito Eugênio Oliveira da Conceição

Doutor em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras.

Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço. Endereço: Trav. Pau Amarelo, S/N, Bairro Vila Nova, Capitão Poço, Pará, Brasil.

Email: heraclito.eugenio@ufra.edu.br

Ismael de Jesus Matos Viégas

Doutor em Agronomia pela Universidade de São Paulo/Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capanema. Endereço: Av. Barão de Capanema, S/N, Capanema, Pará, Brasil.

Email: ismael.viegas@ufra.edu.br

Auriane Consolação da Silva Gonçalves

Doutoranda do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE pela Universidade Federal do Pará.

Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Amazônia Oriental. Endereço: Trav. Enéas Pinheiro, S/N, Bairro Marco, Belém, Pará, Brasil.

Email: auriane.goncalves@embrapa.br

Orivan Maria Marques Teixeira

Doutorando do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE pela Universidade Federal do Pará.

Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Amazônia Oriental. Endereço: Trav. Enéas Pinheiro, S/N, Bairro Marco, Belém, Pará, Brasil.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761

Jairo Neves de Oliveira

Discentes do Curso de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço.

Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia. Endereço: Trav. Pau Amarelo, S/N, Bairro Vila Nova, Capitão Poço, Pará, Brasil.

Email: jairoufracap22@gmail.com

Rebeca Monteiro Galvão

Discentes do Curso de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço.

Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia. Endereço: Trav. Pau Amarelo, S/N, Bairro Vila Nova, Capitão Poço, Pará, Brasil.

Email: rebeca.mont.galv@gmail.com

RESUMO

Entre os agregados para a construção civil, destaca-se o seixo. A sua exploração gera graves conseqüências ambientais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do método de recuperação de plantio de mudas (M), associado ou não a calagem e escarificação superficial do solo (CE), no comportamento de atributos químicos do solo construído após a extração de seixo, a céu aberto, no município de Capitão Poço, Pará. Foi conduzido em duas áreas: fragmento de “vegetação secundária” (VS), que serviu para obtenção de valores de referência e outra de solo construído. Inicialmente, no solo construído, foram alocadas as parcelas, constituídas pelos tratamentos de CE e as subparcelas, por cinco tratamentos de M, segundo o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados pelas seguintes características químicas do solo: acidez ativa (pH) e potencial (H + Al) do solo, capacidade de troca de cátions (T) e capacidade de troca de cátions efetiva (t), saturação por bases trocáveis (V) e saturação por alumínio trocável (m). Observou-se que não houve melhoria no comportamento da maioria dos atributos químicos do solo construído, após a extração de seixo, a céu aberto, em função dos tratamentos de recuperação de área degradada usados, em relação aos valores de referência área do fragmento de “vegetação secundária”, localizada na área da mineradora. O tempo de avaliação da pesquisa, não foi suficiente para detectar, a melhoria de comportamento nos atributos químicos do solo construído.

Palavras-chave: Área degradada, agregados, método de recuperação, substrato. ABSTRACT

Among the aggregates for a civil construction, stands out the pebble. Its exploitation has serious environment consequences. This work aimed to evaluate the impact of the seedling recovery method (M), associated or not with liming and superficial soil scarification (CE), no behavior of chemical attributes of the soil after pebble extraction, in the open, in the municipality from Capitão Poço, Pará. It was conducted in two areas: fragment of “secondary vegetation” (VS), which served for analysis of reference values and another of constructed soil. Initially, at the constructed soil was allocated as plots, constituted by the CE treatments and as subplots, by five treatments of M, according to the randomized block design, in splitsplit plots, with three repetitions. The effects of the treatments were evaluated by the following chemical characteristics of the soil: active acidity (pH) and potential (H+Al) of the soil, stock exchange capacity (T) and effective stock exchange capacity (t), saturation exchangeable bases (V) and exchangeable aluminum saturation (m). It was

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 observed that there no improvement in the behavior of most of the chemical attributes of the constructed soil, after the extraction of pebble, in the open, due to the recovery treatments of degraded area used, in relation to the reference values of the fragment area of “secondary vegetation”, located in the mining area. The time of evaluation of the research, was not adequate to detect, in improvement of behavior in the chemical attributes of the constructed soil.

Keywords: Degraded area, aggregates, recovery method, substrate. 1 INTRODUÇÃO

A mineração e o agronegócio se apresentam como importantes itens da balança comercial brasileira. Para se ter uma dimensão da importância da atividade mineradora no Brasil, em 2017 o país exportou US$ 32 bilhões de dólares em bens minerais (IBRAN, 2018), sem considerar petróleo e gás.

No Estado do Pará, o extrativismo mineral e vegetal, apesar de contribuírem significativamente para a economia, é responsável pela degradação de grandes zonas de florestas, com poucas iniciativas de recuperação destas áreas degradadas (DNPM, 2012). A Mesorregião Nordeste Paraense, onde está localizado o município de Capitão Poço, é caracterizada por apresentar a maior concentração de jazidas de agregados para a construção civil do estado, destacando-se a exploração de seixo e de areia (SOUZA; PENA; SILVA, 2016).

Pesquisas realizadas por Carvalho et al. (2013) e Souza et al. (2016), apud COELHO; LUCAS; SARMENTO (2020), em Ourém, apontaram graves conseqüências ambientais provenientes da extração de agregados: as “montanhas” de resíduos estéreis, provenientes da lavagem do seixo, sofrem ações dos ventos e das chuvas, tais como: o assoreamento dos corpos hídricos; os despejos aleatórios dos resíduos da lavagem do seixo; o esgotamento da fertilidade do solo, decorrente da movimentação dos horizontes; os prejuízos ao processo de restauração florestal; a suspensão de poeira nas cavas e nas estradas, dentre outros.

As áreas degradadas podem ser recuperadas conforme as características da degradação. A recuperação do ecossistema consiste em fazer com que a área degradada tenha condições mínimas para restabelecer um novo equilíbrio (VIANA; BORGES; CARDOSO, 2012). A condição para ocorrer à sucessão é ditada, inicialmente, pelo solo ou substrato, que é a base para a recuperação ambiental, pois, nele, será introduzida a vegetação, proposta pela maioria dos programas de recuperação.

Os métodos que mais vêm sendo utilizados para recuperação de áreas mineradas são o plantio de mudas e a regeneração natural (AUMOND, 2007); entretanto, as informações existentes na literatura sobre o comportamento de atributos químicos em solo construído após a extração de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 seixo, a céu aberto, no Estado do Pará são escassas, principalmente em relação a acidez ativa (pH) e potencial (H+Al), a capacidade de troca de cátions (T), a capacidade de troca de cátions efetiva (t), a saturação por bases trocáveis (V%) e a saturação por alumínio trocáveis (m%)(.)

Pesquisa utilizando técnicas de bioengenharia para recuperação de área degradada para extração de seixo e areia no município de Capitão Poço – PA constatou que, em duas áreas estudadas – capoeira e extração de seixo, na camada de 0 a 0,2 m de profundidade, o pH foi de 4,50 e 4,86, respectivamente (SOUZA; BEZERRA, 2019).

Pereira; Souza (2019), relatam que em solo construído em áreas degradadas sob recuperação após mineração de bauxita em Paragominas-PA, avaliando diferentes sistemas de recuperação, iniciados em 2009 e 2014, comparativamente com um fragmento de floresta ombrófila densa (FLO) durante os anos de 2016 a 2018. Os resultados demonstraram que no primeiro ano de avaliação as áreas sob processo de recuperação iniciadas em 2014 não se diferenciaram quanto aos valores de acidez ativa (pH) e potencial (H+Al) do solo, com menor nível de acidez que a área sob FLO, nas camadas de 0,0 a 0,1 m e 0,1 a 0,2 m (PEREIRA; SOUZA, 2019).

Desta forma, considerou-se importante neste trabalho avaliar a influência do método de recuperação de plantio de mudas, associado ou não a escarificação superficial e calagem do solo, no comportamento de atributos químicos do solo construído após a extração de seixo, a céu aberto, no município de Capitão Poço, Pará, Brasil.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Foi conduzida em uma área de mineração de seixo, localizada no município de Capitão Poço-PA, de propriedade do Sr. José Nojosa Viana (Seixeira do Barbudo) (Figura 1). O clima do município segundo a Classificação Climática de Kôppen é o Ami, em que o clima é chuvoso, porém apresentando pequena estação seca e B2rAa´, de acordo com a Classificação de Thornthwaite, o clima é úmido com ocorrência de pequena deficiência hídrica. Ambos significam clima tropical sem ocorrência de inverno estacional (PACHECO; BASTOS, 2001). O solo do município tem predominância de horizontes B Latossólicos, caracterizados pelos seguintes tipos: Latossolo Amarelo textura média; Latossolo Amarelo Cascalhento, textura média; solos Concrecionários Lateríticos; Areias Quartzosas; e Latossolo Amarelo e textura argilosa (SILVA et al, 1999).

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Figura 1 – Vista geral do experimento na área degradada pela mineração de seixo, no município de Capitão Poço, Pará.

Fonte: Google Earth, com adaptações dos Autores.

Foram selecionadas duas áreas: uma área de 7,82 ha, constituída por um fragmento de “vegetação secundária” (VS), que serviu para obtenção de valores de referência dos atributos químicos e outra de solo construído medindo 0,28 ha, resultante da recomposição de área recém explorada pela extração de seixo, onde foi desenvolvido o experimento de recuperação de área degradada em questão.

2.2 PREPARO DE ÁREA E IMPLANTAÇÃO DO EXPERIMENTO

Inicialmente foi feita a terraplenagem manual da área do experimento utilizando-se enxada, pá e carro de mão. Em seguida foram alocadas as parcelas e as subparcelas segundo o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições (FERREIRA, 2018). Na parcela, foram casualizadas dois tratamentos principais: com calagem na base de 1,5 t ha-1 e escarificação superficial do solo (CC) e sem calagem e escarificação superficial do solo (SC) e, na subparcela, cinco tratamentos secundários: (M1 = plantio de mudas de sete espécies botânicas (Embaúba –

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 Tamanqueira – Zanthoxylum rholfolium Lam., Envira-preta – Guatteria poeppigiana Mart., Acacia

magium e Envirão – Guatteria olivacea) + 500 kg de serapilheira (camada com cerca de 10 cm de

espessura), M2 = plantio de mudas de sete espécies botânicas + 50 g planta-1 de NPK da formulação 20-10-20 + 200 g planta-1 de cama aviária, M3 = plantio de mudas de sete espécies botânicas + 50 g planta-1 de NPK da formulação 20-10-20 + 200 g planta-1 de cama aviária + plantio de duas linhas de feijão-caupi entre as linhas das sete espécies botânicas, M4 = plantio de mudas de sete espécies botânicas + 50 g planta-1 de NPK da formulação 20-10-20 + 200 g planta-1 de cama aviária + 500 kg de topsoil (camada com cerca de 5 cm de espessura) e 5M = testemunha – “ vegetação natural”). Implantação propriamente dita do experimento ocorreu em maio/2018, quando a maioria das mudas das espécies botânicas encontrava-se com três meses de idade. Em cada subparcela foram plantadas quatro mudas de cada espécie botânica, totalizando 28 plantas por subparcela, distribuídas em arranjo espacial quadrangular de 1,5 m x 1,5 m. Cada parcela e subparcela medem 300 m2 e 60

m2, respectivamente e, cada bloco 600 m2.

2.3 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO DO EXPERIMENTO

Logo após o plantio das mudas foi realizada uma proteção parcial, visando reduzir a intensidade de radiação solar incidente e a velocidade do vento, durante 15 dias. O controle de plantas daninhas foi realizado quando necessário, inicialmente por meio de mondas e, depois, com roçagens, sempre na área de projeção da copa das plantas, deixando-se o material retirado nessa área. No segundo semestre/2018, realizaram-se o molhamento das plantas a cada três dias utilizando de 5 a 10 L de água por planta, respectivamente para as menos e mais desenvolvidas.

2.4 COLETA E PREPARO DAS AMOSTRAS

Em cada subparcela a amostragem de solo para determinação dos atributos químicos foi realizado de forma aleatória nas camadas de 0 a 10 cm e 10 a 20 cm de profundidade, entre duas linhas de plantio, sendo retiradas 02 (duas) amostras simples, em cada profundidade (Ps) com auxílio de cavadeira articulada. As amostras foram homogeneizadas, formando amostras compostas e, em seguida, foram acondicionadas em sacos plásticos devidamente identificados e levados ao laboratório, secas ao ar e, em seguida, passadas em peneiras com malha de 2 mm de diâmetro e analisadas quimicamente de acordo com procedimentos analíticos (EMBRAPA, 2011; TEIXEIRA et al., 2020).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 2.5 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS AVALIADAS

As amostras de solos foram enviadas para o Laboratório de Solos da Embrapa Amazônia Oriental, para determinação das seguintes características químicas do solo: acidez ativa do solo (pH), por potenciometria; acidez potencial (H + Al), pelo método da solução de acetato de cálcio e titulação com EDTA-Na, segundo Raij et al., (2001); capacidade de troca de cátions (T) e capacidade de troca de cátions efetiva (t) por meio de espectrofotômetro de absorção atômica e agitador mecânico; saturação por bases trocáveis (V) e saturação por alumínio trocável (m%) de acordo com Embrapa (2011).

2.6 ANÁLISES DOS DADOS

Os dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p<0,05). Para atender ao pressuposto de normalidade de variância os dados de algumas variáveis foram transformados para raiz quadrada de (x + 0,5) antes da análise. Todas as análises foram realizadas por meio do software BioEstat (BARBOSA; MALDONADO JÚNIOR, 2009). Quando se detectou efeitos significativos aplicaram-se o teste de Tukey (p<0,05).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O comportamento dos atributos químicos do solo construído após a extração de seixo, a céu aberto, em função do método de plantio de mudas (M) e da aplicação ou não de calagem e escarificação superficial do solo (CE) está apresentado nas Tabelas 1, 2, 3 e 4. Observam-se efeitos significativos (p<0,05) diferenciados para fatores isolados e suas interações.

O pH e a T em função das camadas do solo (Ps) determinados após oito e dezesseis meses da implantação do experimento, em solo recentemente construído, na área de mineração de seixo, encontram-se na Tabela 1.

Em relação ao pH observam-se que os valores situaram-se entre 5,04 e 5,80, sem influência significativa (p<0,05) entre as camadas do solo, aos 8 meses, revelando que a variação neste atributo químico foi semelhante entre as camadas de solo. Contudo, aos 16 meses, o pH foi maior na camada de 0 a 10 cm (5,80), ou seja, reduziu a acidez, em relação a camada de 10 a 20 cm (5,42) (Tabela 1). Esses valores são superiores aos obtidos no fragmento de “vegetação secundária”, com mais de 30 anos de idade situada na área da mineração de seixo, onde foram constatados valores de pH, nas camadas de 0 a 10 cm (4,6) e de 10 a 20 m (4,5) (Tabela 1), respectivamente, considerados neste trabalho como valores de referência; entretanto, não está de acordo com Souza (2018), em estudo

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 envolvendo métodos de recuperação de área degradada, em mineração de bauxita, localizada no município de Paragominas-PA, pelo método de plantio de mudas, avaliado na camada de 0 a 12 cm, após dois anos de idade - PL 14 (2), que constatou um pH igual a 4,50. Segundo Silva (2018), os valores de pH obtidos neste trabalho são considerados no nível de acidez média. Provavelmente, os maiores valores de pH, ou seja, as reduções de acidez do solo construído após extração de seixo, pode estar relacionado com o processo de extração e do método de recuperação usado, que podem ter influenciado o pH e os outros atributos químicos analisados.

A T foi maior na camada de 0 a 10 cm (1,89 e 1,67 cmolc dm-3) e, menor na camada de 10 a

20 cm (1,63 e 1,33 cmolc dm-3), nos dois períodos avaliados (Tabela 1); entretanto, são discordantes

com os teores obtidos por Souza (2018) de 7,06 cmolc dm-3 e 8,4 cmolc dm-3, no tratamento pelo

método de plantio de mudas e no solo de Floresta Ombrófila densa (Latossolo Amarelo textura argilosa, alterada pela atividade madeireira até 2003), respectivamente. Essa forte redução na T no solo construído, de 79,9 e 79,7%, nas duas camadas, em relação ao solo do fragmento da “vegetação secundária” pode ser devido às perdas de quantidades apreciáveis de cátions adsorvidos nas superfícies dos colóides, uma vez que, o método de extração de seixo consiste na lavagem de parte de horizontes e sub-horizontes superficiais do solo e da rocha matriz (espelho), com jato de água, obtendo-se desta forma, o seixo e o resíduo da extração (material estéril), que volta para reposição da cava da mina, formando, assim, o solo recém construído. O comportamento da T obtida neste trabalho indica que o solo e/ou substrato, resultante da extração de seixo, tem uma baixa capacidade para reter cátions, uma vez que a T é constituída pelo somatório de K+, Na+, Ca2+, Mg2+ e H+Al3+ e, ainda, baixo teor de argila ou predominância de argila 1:1 como a caulinita (SOBRAL et al., 2015).

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Tabela 1. Valores médios de pH e capacidade de troca de cátions (T, em cmolc dm-3), em função da profundidade do solo (Ps, em cm) construído e da área de referência (re2), após oito e dezesseis meses da implantação do experimento1.

Ps pH pHre pH pHre T Tre T Tre

8 meses 16 meses 8 meses 16 meses

0 a 10 5,14 a 4,30 5,80 a 4,60 1,89 a 8,90 1,67 a 7,20

10 a 20 5,04 a 4,30 5,42 b 4,50 1,63 b 8,60 1,33 b 7,60

CV (%) 11,53 - 8,00 - 27,44 - 15,52 -

1 Em cada coluna, letras minúsculas diferentes diferem entre si, pelo teste de Tukey (p<0,05). 2 re = Valores da área de referência.

Na Tabela 2 estão representados os valores médios dos efeitos do desdobramento da interação significativa CE x Ps, para as variáveis H+Al, t, V e m, determinados após oito e dezesseis meses.

Os valores de H+Al não são influenciados significativamente nos tratamentos de CE, dentro de cada camada de solo, nos dois períodos de avaliação e, oscilaram entre 0,84 a 1,44 cmolc dm-3.

Dentro dos tratamentos CC e SC, a H+Al, foi reduzida, em 41,7 e 23,7%, na presença das camadas de 0 a 10 cm (0,94 cmolc dm-3) e 10 a 20 cm (1,03 cmolc dm-3), respectivamente, aos oito e dezesseis

meses (Tabela 2). Embora tenham sido constatados efeitos significativos da interação CE x Ps, os teores de H+Al dos tratamentos são considerados baixos (1,01 a 2,50 cmolc dm-3) (SILVA, 2018),

demonstrando um baixo poder tampão do solo recém construído, nos tratamentos estudados; também, diferem de Souza (2018), que obteve um valor de H+Al igual a 3,7 cmolc dm-3, no

tratamento PL 14 (2), em área de mineração de bauxita e, em comparação com as H+Al do solo do fragmento de “vegetação secundária”, foram reduzidas em 85,2 e 83,4%, na camada de 0 a 10 cm e em 82,7 e 82,4%, na camada de 10 a 20 cm, respectivamente em CC e SC, após oito e dezesseis meses.

Houve efeito significativo da interação CE x Ps, em relação a t após 8 meses, constatando-se redução nesconstatando-se atributo químico, no tratamento SC, na camada de 0 a 10 cm (0,92 cmolc dm-3),

não houve alteração significativa na camada de 10 a 20 cm, entre CE; entretanto, na presença de CC, a t, foi reduzida (0,93 cmolc dm-3) (Tabela 2). Os valores médios dos teores da t determinados

nos tratamentos de recuperação, estão aquém dos valores de referência obtidos no fragmento de “vegetação secundária”, da área de mineração de seixo (2,0 e 1,9 cmolc dm-3), respectivamente, nas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 Pelos dados expressos na Tabela 2 para a variável V, observam-se reduções significativas de 66,4% em SC, na camada de 0 a 10 cm (21,07%), após oito meses e de 74,0 e 59,9%, nas camadas de 0 a 10 cm (10,78%) e 10 a 20 cm (9,76%), após dezesseis meses. Por outro lado, dentro de cada CE, a V em CC, foi reduzida na camada de 10 a 20 cm, nos dois períodos de avaliação; entretanto, em SC não foi observado efeito significativo. Contudo, os teores de V, em SC foram sempre inferiores aos observados em CC. Em geral, os valores constatados no solo construído em CC, são superiores aos obtidos no fragmento de “vegetação secundária” da área de mineração de seixo (13,00 e 9,80%; 8,90 e 7,70%, nas camadas de 0 a 10 cm e 10 a 20 cm, após oito e dezesseis meses, respectivamente), considerados como referência. Em geral, os valores de V obtidas neste trabalho demonstram que o solo recém construído em SC apresenta uma baixa porcentagem de ocupação por bases trocáveis, contudo, de certo modo, seguem a mesma tendência dos valores de referência e, discordam, em parte com Souza (2018), que obteve um valor de V igual a 10,70% em área degradada de mineração de bauxita.

A saturação por alumínio trocável (m), em CC foi reduzida significativamente (p<0,05), quando comparada com SC, dentro de cada camada (0 a 10 cm, em 68,90 e 16,50%; de 10 a 20 cm, em 52,60 e 25,40%), nos dois períodos de avaliação. Dentro de CC, os teores de m foram menores na camada de 0 a 10 cm (21,03 e 39,30%, respectivamente), nos dois períodos de avaliação; o SC não foi influenciado significativamente, com exceção da m obtida na camada de 0 a 10 cm (67,65%), após oito meses (Tabela 2). Os valores de m, na área de “vegetação secundária”, considerados como referência neste trabalho variaram de 40,80 e 67,70% na camada de 0 a 10 cm e de 56,30 e 74,30% na camada de 10 a 20 cm, respectivamente, nos dois períodos avaliados. Souza (2018) encontrou um valor de m igual a 68,20%, em pesquisa conduzida em área degradada de mineração de bauxita. Para Silva (2018), os teores de m, situados entre 20 a 45% e >45% são considerado alto e muito alto, respectivamente e expressam a quantidade, em porcentagem, da capacidade de troca de cátions efetiva (t) que é ocupada pelo Al trocável.

Os valores médios da capacidade de troca de cátions efetiva (t), da saturação por bases trocáveis (V) e da saturação por alumínio trocável (m), em função de métodos de recuperação, encontram-se representados na Tabela 3. Pode-se constatar que o valor médio da t é maior no M1, embora, não tenha se diferenciado estatisticamente (p<0,05) dos tratamentos M2 (plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária), M3 (plantio de mudas + 50 g planta-1 de

NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + feijão-caupi, nas entrelinhas) e M4 (plantio de mudas + 50

g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + cobertura superficial da área da subparcela

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761 a 1,15 cmolc dm-3, nos tratamentos M5 (com ou sem calagem e escarificação superficial) e M1

(plantio de mudas + cobertura superficial da área da subparcela com 500 kg de serapilheira), respectivamente, após oito e dezesseis meses (Tabela 3) que, de acordo com Sobral et al., (2015), esse resultado é baixo (0,81 a 2,30 cmolc dm-3). Entretanto, os valores de t do solo recém construído

dos diferentes tratamentos, estão aquém do obtido para os valores de referência constatado na “vegetação secundária” (1,90 a 2,20 cmolc dm-3) deste trabalho (Tabela 2).

Com relação a V, após oito meses, constatou-se um aumento deste atributo químico do solo, no tratamento M1, sem se diferenciar estatisticamente dos tratamentos M3 e M5. Aos 16 meses observam-se aumentos de V nos tratamentos M1 e M5 (Tabela 3). A V variou entre 38,38 e 31,38% no tratamento M1 e 30,63 e 29,35% no tratamento M5, respectivamente aos oito e dezesseis meses da implantação do experimento.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 64608-64623, sep. 2020. ISSN 2525-8761

Tabelas 2. Valores médios para o desdobramento da interação dupla significativa entre correção e escarificação superficial (CE) e profundidade do solo (Ps, em cm), para as variáveis H+Al, CTC efetiva (t), saturação por bases (V) e saturação por alumínio (m), após oito e dezesseis meses da implantação do experimento1.

CE2 Ps

H+Al (cmolc dm-3) t (cmolc dm-3)

8 meses 16 meses 8 meses 16 meses

0-10 10-20 0-10 10-20 0-10 10-20 0-10 10-20 CC 0,84 Ab 1,44 aA 1,07 Aa 1,19 aA 1,50 aA 0,93 aB 1,19 a 1,06 a SC 1,34 aA 1,32aA 1,35 aA 1,03 aB 0,92 bA 0,83 aA 0,96 a 0,94 a re3 7,70 7,00 6,50 7,00 2,00 1,90 2,00 2,20 CVce (%) 36,90 30,47 26,99 - CVps (%) 24,19 20,39 24,53 - V (%) m (%) CC 62,77 aA 17,63 aB 41,47 aA 24,34 aB 21,03 bB 63,25 bA 39,30 bB 66,06 bA SC 21,07 bA 14,09 aA 10,78 bA 9,76 bA 67,65 aB 75,72 aA 82,85 aA 88,54 aA re3 13,00 9,80 8,90 7,70 40,80 56,30 67,70 74,20 CVce (%) 39,48 25,27 24,45 20,96 CVps (%) 28,60 16,06 14,91 12,38

1 Letras minúsculas comparam a correção e escarificação superficial dentro de cada profundidade do solo e as maiúsculas comparam as profundidades do solo dentro de cada correção e escarificação superficial, pelo teste de Tukey (p<0,05).

2 CC = com correção e escarificação e SC = sem correção e escarificação. 3 re = Valores da área de referência.

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Tabelas 3. Valores médios para CTC efetiva (t), saturação por bases (V) e saturação por alumínio (m), em função de métodos de recuperação de áreas degradadas (M), após oito e dezesseis meses de implantação do experimento1.

M2 t (cmolc dm-3) V (%) m (%)

8 meses 16 meses 8 meses 16 meses 8 meses 16 meses M1 1,35 a 1,15 a 38,38 a 31,38 a 43,69 b 54,73 b M2 0,96 ab 1,04 ab 23,69 b 16,15 b 62,78 a 76,05 a M3 0,98 ab 1,04 ab 28,06 ab 14,98 b 56,40 ab 76,43 a M4 1,03 ab 1,09 ab 23,70 b 16,07 b 61,54 a 75,55 a M5 0,91 b 0,91 b 30,63 ab 29,35 a 60,15 a 63,18 ab CV (%) 24,53 11,53 29,00 16,06 20,60 19,16

1 Em cada coluna, letras minúsculas diferentes diferem entre si, pelo teste de Tukey (p<0,05). 2 M1 = plantio de mudas + cobertura superficial da área da subparcela com 500 kg de serapilheira, M2 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária, M3 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + feijão-caupi, nas entrelinhas, M4 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + cobertura superficial da área da subparcela com 500 kg de topsoil e M5 = com ou sem calagem e escarificação superficial.

Os valores médios de saturação por alumínio trocável (m), nos dois períodos avaliados foram reduzidos significativamente (p<0,05), no tratamento M1 (43,69 e 54,73% após oito e dezesseis meses, respectivamente), quando comparados aos maiores valores: M2 (62,78%) e M3 (76,43%), no mesmo período de avaliação (Tabela 3). Essas reduções na m do tratamento M1, em relação aos demais tratamentos podem está associados à aplicação da serapilheira, uma vez que essa é um dos constituintes de um eficiente sistema de reciclagem de nutrientes do solo (SILVA, 2018).

Os valores médios da interação dupla significativa CE x M, em relação a saturação por bases trocáveis (V), encontram-se na Tabela 4. Em todos os CE foram constatadas reduções na V, em SC, com exceção da V, dentro do M2 (25,37%) no CC para 22,02% no SC. Por outro lado, dentro de cada CE, só foi verificado redução significativa (p<0,05) na V, em CC dentro de M2 (25,37%), alcançando uma redução de 51,10%, quando comparado ao M1 (51,88%) (Tabela 4). Os resultados de V constatados neste trabalho enquadraram-se em níveis médio e médio baixo em CC e muito baixo e baixo em SC, de acordo com SILVA (2018). Souza (2018), em trabalho de pesquisa em área degradada de bauxita, encontrou V igual a 10,70% no tratamento PL 14 (2).

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Tabela 4. Valores médios para o desdobramento da interação dupla significativa entre correção e escarificação superficial do solo (CE) x método de recuperação (M), em relação à saturação por bases (V, em %), após oito meses da implantação do experimento1. CE2 M3 M1 M2 M3 M4 M5 CC 51,88 aA 25,37 aB 37,72 aAB 37,05 aAB 48,98 aA SC 24,87 bA 22,02 aA 18,40 bA 10,35 bA 12,27 bA CVce (%) 39,48 CVm (%) 28,60

1 Letras minúsculas comparam a correção e escarificação superficial dentro de cada método de recuperação de áreas degradadas e as maiúsculas comparam os métodos de recuperação de áreas degradadas dentro de cada correção e escarificação superficial, pelo teste de Tukey (p<0,05). 2 CC = com correção e escarificação superficial do solo e SC = sem correção e sem escarificação do solo. 3 M1 = plantio de mudas + cobertura superficial da área da parcela com 500 kg de serapilheira, M2 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária, M3 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + feijão-caupi, nas entrelinhas, M4 = plantio de mudas + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + cobertura superficial da área da subparcela com 500 kg de topsoil e M5 = com ou sem calagem e escarificação superficial.

4 CONCLUSÕES

Não houve melhoria no comportamento da maioria dos atributos químicos do solo construído após a extração de seixo, a céu aberto, em função dos tratamentos de recuperação de área degradada usados, em relação aos valores de referência, determinados na área do fragmento de “vegetação secundária”, localizada na área da mineradora.

O tempo de avaliação da pesquisa, não foi suficiente para detectar, a melhoria de comportamento nos atributos químicos do solo construído.

AGRADECIMENTOS

“O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)”.

Ao CNPq pela bolsa de iniciação científica da discente Rebeca Monteiro Galvão.

Ao Sr. José Nojosa Viana pela cessão de área de sua propriedade para realização desta pesquisa.

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Figura 1 – Vista geral do experimento na área degradada pela mineração de seixo, no município de Capitão Poço, Pará
Tabela 1. Valores médios de pH e capacidade de troca de cátions (T, em cmol c  dm -3 ), em função da profundidade do  solo (Ps, em cm) construído e da área de referência (re 2 ), após oito e dezesseis meses da implantação do experimento 1
Tabela  4.  Valores  médios  para  o  desdobramento  da  interação  dupla  significativa  entre  correção  e  escarificação  superficial do solo (CE) x método de recuperação (M), em relação à saturação por bases (V, em %), após oito meses  da implantação d

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