UNIVËRSIDADE
DE
SAO PAULO
INSTITUTO
DË
GËOCIÊNCIAS
MACROFITOFÔSSEIS
EM
TUFOS
CALCÁRIOS
QUATERNÁRIOS
DO
NORTE
DA
BAHIA
COMO
INDICADORËS PALEOCLIMÁTICOS
Patricia
de
Souza
Cristalli
Orientadsr:
Prof, Dr.
$etembrino Petri
TESE
DE
DOUTORAMENTO
Programa
de
Pós-Graduação
em
Geologia
Sedimentar
SAO
PAULO
UNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO
rNsTrruro
DE
cEoctÊruclns
MAcRorrropóssEts
EM
TuFos
cnlcÁRtos
euATEnruÁn¡os
DO
NORTE
DA BAHIA
COMO
INDIcADoRES
PALEocI.I¡uÁrIcoS
PATRICIA
DE
SOUZA
CRISTALLI
Orientador: Prof.
Dr.
Setembrino
Petri
TESE
DE DOUTORAMENTO
COMISSAO JULGADORA
Presidente:
Prof.
Dr.Examinadores:
Prof.
Dr.Prof.
Dr.Prof
.
Dr.Profe. Dra.
Nome
Setembrino Petri
Gregório Cardoso Tápias Ceccantini
lvo Karmann
Kenitiro Suguio
Tânia Lindner Dutra
iilr-r
SAO
PAULOUNIVERSIDADE
DE SAO
PAULOI NSTITTJTO DE GEOCIÊNCIAS
MACROFITOFÓSSBIS EM
TUFOS
CALCÁRIOS QUATtrRNÁRIOS
DO
NORTE
DA BAHIA COMO
INDICADORES
PALEOCLIMATICOS
DEDALUS-Acervo-IGC
ililillllillllllililllilllillillllillilllillllllllillll
30900020299
Patricia
de
Souza Cristalli
Orientador: Prof. Dr
SETEMBRINO
PETRITESE
DE
DOUTORAMENTOPrograma de Pós-Gracluação errr Geologia Sedimental
Agradeço ao queddo l)ro1ì
Dr.
Setembrino Petri por ter aoreditado em rnim e pela aclrrriráveldedicação na orientação desse trabalho, sernpre fornecendo ótirnos caminhos para
a
resoluçào clecacla problcrna.
['bi
rcalmcnte uma grande honratet-lo
como orìentaclor e antigo.À
tt¡tpt Sp pelo
apoio fìnanceiro
co¡rcedidoa
esta pesc¡uisae
pelas boas sugestões do relator.À
tJniversidadedc
Mogi
das Cruzespor
ter me
concedido espaço adequado parao
meutrabalho (t,aboratório de Ciôncias da Terra), participando também com recursos de intiaestrutura e
apoio aos mais de 20 alunos que, direta ou indiretamente, auxiliaram na obtenção dos dados desse
trabalho. Assim, gostaria
tlc
destacar os alunos de IniciaçãoCientífica
Caroline Duran, lìernanda[.úcio
Santos.Nathália
Porteroda Silva,
Fernanclo Canova,'I'liaís
Fernandesda
Silva,
CarolinaAgostini
Mittelstaedt,
CìiseleUtida,
FernandaFélix
Ferreira,
Paulollenrique de Melo
e
SílviaAncl¡ade Imula.
Ao
helbárioALCII
tanto pelo contatoinicial
realizado pela prolessora Nádia Roque quantopela
total
colaboração
da
curaclora
Maria
f,enise
Silva
Guedes,
que
permitiu consulta
edocumentação
lbtográfica de
todo
material
do
herbário.
Agradeço tambéma
todos os
alunos efuncionários
presentes nesteárduo
processo.O
trabalho
nesteherbário
contou com
a
ajudavolurrtária de Caroline l)u¡an, sem a qual esse tlabalho não poderizr ter sido finalizado.
Ao
helbário SPF pela pessoa do curador José Rubens Pirani que também permitiu acesso aoherbário
incluindo
clocumentação fotográfrca.Ao
ProL
Dr. Vitor
fiernandesOliveira de Miranda, por todo
o
apoio
nas
discussões relacionaclas a estrutura da vegetação e aná!ìse multivariadaAo Dr.
AugustoAuler,
UI,MG,
pela apresentação área de trabalho, ajuda nos trabalhos de campo, e por f'omecer dados geocronológicos para amostras de tufas carbonáticas.Aos
profèssoresGregório
Cardoso Tápias Ceccantini(lB-tJSP)
e
Kenitiro
Suguio
pelas sugestões durante o cxame de qualificação.Ao Pro[
Dr.
lvo
Karmann pelas discussòes refe¡entes à deposição c{os tuFos caleários.Ao
meu marido, FranciscoWilliam
da Cruz Júnior, por parlicipar ativamente dessa tese nostópicos referentes a paleoclimatologia, revisão de texto, elaboração de fìguras e trabalhos de campo.
À
minha família
pelo
apoio nas mais
diferentes
circunstâncias,principalmente
porentenderem o tempo abdicado a eles em pró dos trabalhos do doutorado.
ti
por
fìm,
aos
nìeusjovens
arnigosalunos
por todo
o
apoio emocional
I'orneciclo no processo.I
- Introdução r; ob]etivos dapestltrisur
0l
2 - Aspectos
gerais
042.
I
- C'aracterizaçào da circLrlação¿tmosférica
04 2.2-
Canctetz,ação da circulação oceânica oom ônfase no AtlânticoSul
08 2.3-
Caracteriz.a$o dos tipos cli¡náticos da Amé¡ica doSul
09 2-4-
Caracterização dos ttpos vegetacionais prescntes na América doSul
123 - Local em
estuclo
243
I
- L,ocaliz;rção geográ{ica e morfológica dos tufos calcários de Campolìo¡moso
243.2 - r\speotos
geológicos
273.3
-
Locali:ração da áre¿ de tufos ativos emllonito,
MS
29 3.4 - Aspectos climatológicos atuais da região <le CampoFormoso
303.5 - Aspectos ambientais que condicionam a distribuição da
vegetação
3l
4 - Métodos e
técnicas
334.I
- Macrofitofósseis como inchcadorespaleoclimáticos
334.2 - Os tipos vegetacionais atuais da Bahia como parâmetros de
comparação
334.3 - Descriç.ão do material f'ossilífero e interpretações
taxonômic¿s
404.4 - Análise fisionômrc.a e suas
interpretações
434.5
-'Iufìrs
aiivos cle Bonito, MS: mecanismos atuais de formação de tufoscalcários
465
-
Deposição de tufos calcários e análisetafonômic.r
505.
I
- Deposição de tufoscalci{rros
50 5.2 - Aspectos tafonômicos âssociados a deposrçãovegeral
525.3 - Análise taibnômic¿ dos depósitos de Campo Formoso,
BA
556
-
Resultados taxonômicos e suasintelpretações
646.
t
- ldentificaçãotaxonômica
656.2 - Composição florística da assembléia fóssrl de Campo Formoso,
BA
I 146.3 - Análise da distribuição das espécies
registradas
I 166.4 - Comparações
florísticas
l2l
7 - Análise fisionôrnica dos diferentes tipos de vegetação da
Ilahia
1267.
I
- Anáhsegkrbal
1267 2 - Aniilises por tipo
vegetacional
l-lj
7 ,ì-
Análisespol
caracteristicas
137 7.4 - AnáLscs de vegetações e carâcte[ísticas aclesci<las do c"eráteraltilude
l4l
7.5 - Análises couìparatrvas ent¡e dilèr'entes lrpos de
vegetações
l4-l7.(i - lntorpretaçiio geral da assembléia fóssil de Carnpo
lìonnoso
I4l
8 - Disoussõcs
gcrais
l5l
8.
I
- Dlscussão das inlorrnações obtrdas pelo estudo dos tufoscalcários
l5-38 2 - Disoussão das informações obtidas pelo estudo taxonôrnico dos rnacro
fitofosseis l.j4
tÌ.3 - DisoLrssão das informações obtidas pela análise fisionômica dos
mac¡ofitofosseis
15:' 8.4 - Discussão das informações obtidas referentes aopaleoclima
l5g
9 - lnterpretações paleoclimáticas para a América do Sul na fàse final da última
glacia@o
l5c)9.
[
- Fenômenos climáticos nollemisfério
Sul
I 59 9 2 - lntel p.etação de fènômenos paleoclímáticos com ênfüse nos períodosglaciais
1629.3 - Claracterização da circulação no Oceano Atlântico no último período
glacial
1639.4 - Situação paleoclimática durante o último máxrmo glacral
.a
América doSuÌ.
1669.5 - Situação paleoclimática no Nordeste brasileiro e a importâncra cla caatinga na
oompreensão de alguns fenômenos
l0
- Clons iderações fìnaìsl1
-
Relerências bìbliográficast79
liigllra
|
- Correntes atrnoslérioas na An1éricâ do Sul dumnte oinvtrtto
evctào.
01 Fiqura 2-
Mâpa ilustratrvo d¿r Amér'ica do Sul indicando os pri¡rcil'urs trposvcgelac¡ona¡s.
ll
fìigura 3-
Município de Campo lìormoso: hidrogral'ia, localidacles e municipioslimitrofes.
24Figura 4 - Perfil geológico de Campo [iormoso,
lJA.
24 Figura 5-
Morlologia da porção distaldos três afloramentos cle tuloscalcár'ios.
25 F'igura 6 - Þ'.squema em planta dos três afloramentos indicando os pontos dccoleta
26 lìigura 7 - Mapa de localzação dos afloramentos e aspectosgeológicos.
28 Figura 8 - Mapa de locatização dos rios estudados na região cle Bonito,MS
29 Figura 9 - Aspectos vegetacionais daBahia.
34 Figural0
- Mapa indicativo das diferentes ecorregiões do ÌliomaCaatinga.
17 Figura II -
RepresentaÉo das principais medidas lineares e angrrlaresutiliz¿das.
4l
F-igura 12 - Representação gráfrca do processo de planimetrra por conlagem depontos.
4l
Figura 13
-
Quedas d'água do Rio F'ormoso comfluxo
forte e vegetação lenhosaadjacente
48lìigura 14 - Padrões típioos de dcgradação
foliar.
53Fìgura
l5 -
Amostral5-l
evidenciando canalículos e deposição de carbonatolaminado.
54Figura
I6 -
Amostral8-4
com depósito de calcita esparitica em faixas bem escuras ecla¡as.
54Irigura
l7
- Ar¡ostra 23-9 com carbonato laminado associaclo à folha e aoscanalículos.
54F'igura
l8
- Margem foliar com dentes bem desenvolvidos e margem conrcrenação.
66 F'igura 19-
þ-olha de limbo lobado e folha de base cordata com nervaçãoactinódroma
10 Figura 20 - Ilustração do padrão pinado broquidódromo à esquerda e eucamptódromo àdireita
72 tìigura2l
-
ustração de primeira interáreaampla
'79 Frgura 22 - Ilusttação da nervaçãoexterna
7r)Figura 23
-
Ilustração da nervação terciáriapercorente
85Figura 24 - Ilustração de nervuras secundárias alternas entre si e opostas a
intersecundárias.
8uFigura 25
-
Foto da amostral8-5
mostrando dois espécimes do morfotipo 6identlficados
106Figura 26
-
Fotos das amostras 26-2 e26-11 com espécimes do morfotipo 7identificados
107Figura 27
-
F'oto da amoslral4-l
com o espécime do morfotipo98
identihcado
108F'igura 28 - Fotos das amostras
l9-3
e 18-6 com espécimes do morfotipol3A
identiiìcado
109[iigura 29
-
lÌoto da amostra 16-3 com o espécime do rnorf'otipol4B
identificado
Il0
lirgura -ì0 - Iroto da amoslra I 0-2 conl o espócirne do
rlorf'otipo
l.1t't identlficadolìigura
3l
-
F-oto da amostral4-4
com dois espécitnes não identificadosFigura 32 - Foto da amosîa 22-2 com o espécime do
lnorlotipo
l5A
identifìcadotrigula 33
-
Foto da amostra 22-3 cour espécirno do rnolf'otipoI0
identificado e f'oto daarnostra 20-4 representativo do morl'otipo I
5C.
Itj
Frgura 34 - Mapa da fJahia inclicando os municí¡rios estudados na anhlisefisionômica
121Figura 35 - Precipitaç1o sazonal total na Améric"a do
Sul
160Figura 36 - Posição daITCZ atual e seu possível deslocamento durante os eventos
Heinl'ich
I7OFigura 37
-
Mapa paleoclimático da América do Sul há 22.000 anos nãocalibrado
ljl
Figura 38-
Mapa paleoclimático da América do Sul há 20.000 anos nãocalibr¿do
llz
Frgura 39 - Mapa paleoclimático da América do Sul há 18.000 anos (21.500 anos
calìbrado) lj3
F'rgura 40 - Mapa paleoclirnático da América do Sul há 16.000 anos ( 19.500 anos
calibrado)
174Figura
4l
- Mapa paleoclirnático tla América do Sul hál4
000 ¿nos ( t 7.000 anoscalibraclo)
I 75 trigura 42-
Mapa paleoclimátrco da  nrérica do Sul há 12.000 anos ( 14.000 anoscahbrado)
ll6
Figura 43 - Mapa paleoclimático da América do Sul há 10.000 anos (11.500 anos
caljbrados)
177Figura 44 - Mapa paleoclimático da Arnérica rlo
sul
há 8.000 anos (9 000 anoscalibLaclos)
j7Bilt
lll
INI)lctl
t)li'fAtlELAS
Iabcla
I
- Siglas utilizadas nestc traballio'l'abela 2
-
Análise quantit¿lliva das lerções tafbnômicas fbli¿rres enruda
ponto clc coleta'{abela -l - Atributos talonômicos
I
cfos r\floramentos Salgadinho, fìazenda IJcnto ePacuí.
57/-s8'fabela 4 - Atnbutos tafonôrnicos
ll
dos Afìo¡amentos Salgadinho, Fazenda lJento ePacuí
58i59'['abel¿r
-5
-
Atributos tafonômicostli
dos Afloramentos Satgadinho, fiazenda Rento epacui
ll)
Tabela 6 - Relação das espécies identrficadas aos morfotipos descritos em C'ampo
F-ormoso
9419()'I'abela 7 - Relaç1o das espécies
comparadas aos morfotipos mas que forarn re.jeitadas
'I'abela 8 - Síntese das loc¿lidades e vegetações nas quais
as espécies utilizadas na comparaçào corn os mortbtipos de Campo fiorrnoso estavam presentes
'['abela 9
(A
et])
- Número de gêneros e espécies de cada característica analisada'l abela l 0
-
Abreviaçõesdas "krcalidades" utilizadas nas PCA, suas altitucles e
vegctações. l29llJ2
-l'abela
ll
-Síntese das características fisionômrcas das vegetações de cerrado, caatin{¿a
e floresta estacional na
tsahìa.
l4l
'faL:ela
l2
- "'Localidacles" próxirnas a campo Formoso em pelo menos tlês eixosdas difèrentes
PCAs
realizadas
148/1 50'i'abcla 13 - Sintese dos principars dados sobre
os eventos oceânicos durante a última glaciaçào
c a tlansição para o
pirs-glacìal.
I(.,3 OIi('
97/98
99/100
Gráfico
I -
Anállse gloLral: PCA <le 144 "localidades" para comparação com a ¿¡ssernbléialóssil
{eCatrpo lìornroso Bixos
I
e2.
I 28GrálÌco
2
-
Análise da vegeta@o de Caatrngae
regiões de contatûiPCA
de3g "localidades"
paracompâração com a assembléia fóssrl de Campo F-ormoso. Etxos
I
e2
lj4
Gráfico 3
-
Análise davegetafo
de floresta estacional e regiões de contato: PCz\ de 34 "localidacles"para comparação com a assembléia fóssil de Campo F-ormoso. Eixos
I
e2.
'l35Gráfico 4
-
Análise da vegetação de floresta estaoional e regrões de contato; I)CA cle 34 "localicla¿es"para conrparação com a assembléia fóssil de Campo F'ormoso. Eixos
I
e3.
l3j
Grálrco 5
-
'liipos de margemfoliar
e classes de tamanho:ItcA de'l2
"locahdades" para comparaçàocom a assembléra fóssil de Campo Formoso. Eixos
I
e2.
l3g
G¡áfico 6
-
Formafoliar
e tipos de ápice e de base: PCA de 12 "localídades" para compara\,âo com aassembléia fossil de Campo F-ormoso. Eixos
I
e2.
140Gráfico 7 - Análise das vegetações de caatinga e mata ciliar. PCA de 52 "localidacles" para comparaçào
com a assembléia fóssil de Cìampo llo¡moso. Elxos
I
e3.
144Gráfico
8 -
Análise das vegetações de caatingae
cerrado, PCA de 46"locrlidades"
em comparaçàolistudo de folhas fósseis preservadas nos tulos calcários, daraclos pela série de desequilibro clo
urânio, objeto do preser'ìte trabalho, pernritiram ìnvestigar rnrrdanças da vegetação e do clinia ocorrìdas entre
2l
000 e 9.000 anos atrás ao longo do vale do rio Salltre, no município de Campo Iormoso, norte da Bahia, áreâ atualnlente com tipica ocomênoia de caatinga e clrn.ra semi-á¡iclo.Foram descritos
69
morfotipos, tendosido
identifícadas49
através de estudos co¡par.ativoscom
materiâl
rfo
herhário
ALCB, da
lJnrversidaclelìederal
da t]ahia
e
estudos complementaresefetuados
no
hertÉrio
SPtr,
da
lJnrversidadede São
Paulo. Estão
presentescinco
espécies ileAnnonace¿e e F)uphorbiaceae, quatro espéoies de Malvaceae
e
l-amiaceae, três de Begoniaceae, duasespécies de lltgnoniaceae, Chrysobalanaceae, Elaeocarpaceae, Malpighiaceae e Sterculiaceae, além
{e
uma
espécie
de
Apocynaceae,
Aquifoliaceae,
Boraginaceae,
carnpanulaceae, cecropiaceae,celastraceae, connaraceae, Drlleniace¿e,
clusiaceae, olacaceae,
phytolacaceae,
piperaceae, Rhamnaceag Rosaceae, Rutaceae e Tiliaceae, sendo considerada uma assembléia bem diversifìcada.A
análisefisionômtoa das
folhas
fóssers, diferentementede
outras
análiscs fisionômicaspublicadas que utiliz¡ìm padrões fisionômicos mundiais, teve Õomo base uma oomparâção tlos padrões
fisionômicos
estabelecidosa
partir de
exemplares representativosde toda
vegetação atualmente presenteno
Estadoda
Bahia. Ambas análises, slstemálicae
fisionônlica
das folhas, resultaram noreconlreoimento de mistura de vegetações
no
passaclo, caractertzad.a pela presença de elementos dacaatingâ, cerrado e das florestas estacionais. Ëspécies das duas írltimas vegetações tiveram suas origem
assooìadas à migração de coberturas, hoje localizadas no oeste baiano e nas porções mais elevacias da
Chapada l)iamantina, respectivamente. As duas análises, em oon1unto, permrtiram ínfèrir ve.getação de dossel fechado e representativo de clima mais chuvoso do que o clima atual.
A
análise tafonômicado
depósito sugere distribuição mais uniforme tlas chuvas ao longo do ano, podendo refletir em clima oom menor duração da estação seca. Foi possível estabelecer dois su[r.ambientes deposicionais
assim
como
condições transicionaisentre
ambos, reconhecendo feiçõesi¡rdicativas
de
fluxo
turbulento de águae
feições indicativasde
fluxo
pouco turbulento.A
análisetafonômica só
foi
possível através do estudo comparâtivo realizado com os depósitos de tufos calcários atuais na região de Bonito. MS.Não há indicações de corredores entre as vegetações atlântica e amazônica como sugerido em
alguns trabalhos prévios
I'rossil
of
leavcs preserved in carbonate tuärs a¡rcl dated by lJ-serjes methocl are studied in ordcr to investigafe the vegetacional and climate changes occurrcd bctween 21,000 and 9,000 yaars ago overRro Salitre
valley,
a senri-arid area today coveredbv
c¿r¿tinga vegetation and locateclin
the CampoFo¡mos<¡ municipality, northern IJahia
Analysis
of
vegetal rernains has allowed descriptionol69
morplìotypes and the identificationof
49
plants species through comparisonwith
the ALC'B
herbariunì documentationof the
Universrtyf'ederal
of
Bahia attd complementary studieswith
the SPtì herbarium documentation of the t.lniversityof
São
Paulo
I'he
systematic analysis detectedthe
prcsenceof
five
speciesof
Annonaceae anclEuphorbiaceae" four species of Nlalvaceae and l,amiaceae, three species
of
Begoniaceae, two speciesof
Bignonraceae, Chrysobalanaceae, Elaeocarpacanc, Malpighiaceaeand
Sterculiaceae,beyond
one specresof
Apocynaceae, Aquifohaceae, lìoraginaceae, Campanulaceae, Ceolopiaceae, Celastraceae,Connaraceae,
Dilleniaceae, Guttiferae (:Clusiaceae),
Olacaceae,
Phytolac¿ceae, Piperaceae,Rhamnaceae, Rosaceae, Rutaceâe
and
T'iliaceae.ïhrs
canbe
considereda
quite diversified
fossilassemblage.
Climate parameters as
humidity
and temperature play an important rolein
the photosyntheticprocess that control the morphology
of
the leaves, allowing them to be used as paleoenvironmental andpaleoclimatrc proxies. -l'he multiva¡iate physíognomic analysis
of
fbssils ofì leaves was possible afterestablishment
of
modern physiognomrc patternof
vegetation based on samplesof
ALCìJ
herbarium representativc of Ilahia state.Both systernatic and physiognomic analysis poirìts out
nixed
paleovegetation characterized bythe
presenceof
elementslìom
caatinga, cerradoand
seasonal submontane forests."l'he last
twoelements probably migrated from western Bahia ancl also from high elevations in surrounding Chapada Diamantina, respectively. These results provrde evidence for the presence
of
closer forests that reflect a better distributedrainfall
during transrtionliom
Last Glacral Maximum and Holocene than observedtoday
in
the
study area.'fhis
inference is additionally supportedby
taphonomic analysis on studie<IAo
longo do texto serão utilizadas diversas siglas que serão sintetizadas no cluaclro a :cguirvisando
lacilital
a leitura do mesnroI -
Intlodr-rçào e ol.rjctivrrs cltr pesrluisaAI,CB
CLIMAP
DSDP
Atmosphere General Circulation Model
EMI]ASA
Flerbário da Universidadc lrederal da Bahia
F]NSO
Climate L.ong range Investigation and MAPpìng
IBGE
it;p
ça
Drilling
Projectt'lc.z
ÞôÃ
EMpresa
eaiani
dã ÃguasJ.{¡neamentò
El
Niño
- Oscilação Sulttrstit"to
t¡iãlit"iro
de Geografia et
sráiisiicaS Lrl
Z.-ru
Oc Cônu*rç*ia
tñiãr'f ropicalso
Análise dos componônt".
p.inòipu-n
-SACZ
Superintendênoia de Ëstudos Flconômìcos e Sociais
SAMS
da Bahia
(www
soi. ba.gov. br)SPCZ
SPF
Zona de Convergência do
Atlântico
SulSistema cle Monções Su1-Americano
Zona de Convergência do Pacífico Sul
Herbário da Universidade de São Pauìo
fn t lodrrçào
os
csttrdosdo
QLratcrttário são capazestle
est¿¡belecerurr
elo de
ligação cntreo
passadogeológìco pouoo
Ìenloto
e
o
presente.Ém
situações fävoráveis podem estabelecer- prognósticosfirturos
(Suguio. 1999)
Lintretanto,muitos dados disponrvcis
paia
estudos sào tcnìporalmentetlescontinuos. exceto as ¿Inìostras cle
gelo e de
seclirllentos oceânicos prolìrnclos. pi-ejuclicanclo asin lerpretaçòes.
Na América
do Sul'
os
resistros climáticos estuclados sào mais nnrnerosos narcgião
dosAndes'
sendo
utilizados conto
claclos complementareseì
compreensãoe
clataçã,
clo
últimosoergttimento da cordilheira, que tetia ocorrido há oerca de 2,5 a
i
milhões de anos (MÕrner, 1993).os
dados sãomuito
esparsos nas áreas baixas, onde se encontra a maior biodiversida<le domundo.
A
partir dos anos noventa onúuero
de trabalhos com ênfàses paleoclimáticas vem aumentando.Para prevet o eleito da ação do Homem em relação ao nleio anrbiente é necessário conhecer
como se desenvolveu em ternìos paleoanrbientais essa cnorme
lonte
cle biocliversidade. -l.orna-senecessário saber também quais fàtores clirnáticos são os mais prejucliciais à biocìiversiclade e quão
rápidas são as respostas biológicas
em
função das difèrentes muclanças climáticase
ambientais.conhecer
o
passadoainda
é
o
melhor caminho
de
se prever
¡
futuro. Ilste lato
é
cla maiorimportância pÕrque
o
clesenvolvimento econômico e suas conseqliôncias tôrnanclado mais rápido que os avanços técnico-científìcos e talvcz,
por
isso, ainda tenh¿rmos aoportunidacle ¿e conhecer rnelhor o passado cla Antól-ica do Sul.
Sabe-se clue
a'l'erra
enfientou e provavelmente entientará uma série de mudanças climáticasde curtas
e
longas dtrrações'cont
profunclos efeitos nos plocessos geonrorfológicose
biológicosFlssa
ciclicidade
pe.lite
c¡ue conheçamosos
processose
os
nrec¿rnismosque
operam
essasrnudanças, de modo que possamos preclizer as possíveis respostas clesse complexo
sistema
t.erra àintervenção humana, mas
para isso
é
necessárioum
conjunto maior de
dados reracionados aoQuaternário e especialmente ao último eventÒ glacial
Essa necessiclade
originou
grandesprojetos
intemacionaiscomo
o
DSDp
e
o
cLIMAp
assim corno alguns outrcs.
A
América
do
Sul
.epresenta urnbom
continente para estudos climáticos, dadaa
grandesazonalidade do clima no hernisfério sul e sua ampla variação ratitudinar: de
12uN a 56os.
As
oscilaçõesna
temperaturae
na umidatreindicam
queo
crima
nãofoi
estável após a
última
deglaciação Essas alterações climáticas também são rellistradas nasterras baixas tropicais e
Objetivos da pcsqu isa
A presentc pesquisa visa o eslutlo da variação clinlática e veqelacional na re-qião do
n¡¡rte da
Ilahìa'
entte 2-5 000 e 8.000 anos atrás, tendo corno b¿rse o estudo de tLrleiras ricanrente fòssilí1.0;-as.A
caracte|ização de seu conteú<Io, basicamente corÌlposto tle lòlhas, permife a infèrência c1o tìpocle
velletação c de suas calactel isticas evolutivas conr respcito às rnuclanças climáticas ocorr.iclas clesclc o
último nráxirlo
glacial.(--onstitui-se nos segui ntes objetivos especí tìcos:
1) I)escrever os difèrentes tipos de 1'olhas de moclo a caracterizar
o
re{¡ist¡ofbssililèro.
Esse
trabalho serve de base para as diferentes interpretações dcls depósitos;
2)
obter
os parâmetros morrométricos necessários à i.tcrpretaçào pareocrimática;3) Inferir
os dados ptetéritos refèrentes aoclima
e à estrutura cla vegetação. Seja por análisemultivariada dos parâmetros morlométrico, seja por estuclos fìoristicos,
4)
correlacionar os
dados paleocrimátic.s
obtidos com os
demais
tipos
de
registros paleoclirnáticos br¿sileiros rìa tnesma fàixa de idade.
5)
Ufctuar
comparaçòcsent¡'c
a
vegclaÇâo prererirae a
atuar
na
regiào.
<iemodo
acomplementar os estudos refèrentes a origem e desenvolvimcnto da caatinga.
6)
l)escrever
taftlnomicar¡ente
o
depósrto,
obtencro-sePara adequada interpretaçào paleoclimática laz-se necessà¡io conhecer
os
aspeotos gcraisrelacionados
ao clima
e
zì
vegetaçãoatuais, esta
illtima
utilizada
na
inteÍpretaçào
de
climasprctóritos. Os parârnetros clirrráticos são alètados pelos pa<lrões dc
cilculação
atuiosféricae
pelospaclrões de circulação lnarinha, de r¡rodo que ao tentar intelpretar conìo esses parâmetros se alteÍant
durante
o
Quaternário,
os
dados
provenientes
do
oeste cia
Átiica
poclcriam
ser
úrteis
noentendimento das mudanças
climáticas
que afetaramo
oontinente sul-americano, mas nào lòranlobtidas
as
correlacões esperadas,visto
que
a
distribuigão
da
vegetaçãona Áfiioa
e
muiro diferenciada e as mudanças climáticas não puderam ser comparatlas.Ao
longo deste trabalho serão apresentados dados refèrentes ao OceanoAtlântico e
dadosrelèrentes a toda a América
do
Sul.A
seqùência cle apresentação de dados na Américado
Sul temcomo
objetivo fbcalizar
melhor a atenÇão para a área em estudo, de rnodo que seinicia no
sul daÂmérioa
do
Sul, seguindo a Cordilheira dos Andes até a região amazônica.A
partir
da Amazônia,enfoca-se mais detalhadaurente aspectos brasileiros, de norte para sudeste, concluindo com a reqiào nordeste, árca ern estudo.
2.1 - (.',aracterização cla circulação atmoslérica
2
-
Aspectos gerais1'odas as massas de ar responsáveis pelas condições climáticas na América do Sul atuam no
Brasil
clireta ou indiretamente. Bntre elas tem-se a Equatorial Atlântica, afiquatorial
Continental, aEquatorial
Pací[ìca.a
EquatorialNorte,
a 'Iropical
Atlântica,
a'Iropical
Continental,a
TropicalPacífica, a Antártica, a Polar Antártica. a Polar Pacíf-rca e a massa de
al
Supelior(Nimer,
1989).As
massasde
ar
equatoriais,
três
marítimas
e
uma continental, são
originadas
dedeterminadas regiões dos ventos alisios.
A
massa de ar Equatorial Atlântica, origina-se da zona dosalísìos de sudeste
do
anticiclonedo Atlântico
Sul,da
mesmaforma
que os alísios de sudeste doanticiclone do Pacífico Sul origina a
massa clear
.bìquatorial Pacífìca.Os
alísiosde
nor<leste cloanticiclone
do
Atlântico Norte originam
a
massade
ar
Equatorial
Norte.
São
separadas pelocontinente
e
pelas calmarias equatoriais.As
três
apresentam subsidênciae
inversãotérmica
quedificulta
a
mistura, resultando em estabilidade. Entretanto, noslimites
da massa dear
EquatorialAtlântica,
a descontinuidade térmica se enfraquece, tomando-se instável,o
que causa fbrtes chuvasequatoriais.
A
massa de ar Equatorial continental forma-se principalmente na zona <1o cerra{oo¡de
domina
o
regìme depressionário oontinental" sobretuclo noverão
O
continente tolna-se um centroI'or
ptoduzit
acenlu¿rda ascensão,possuem rnstabilidade
conectiva
e
pÍovoo¿l precipitaçòes ¡ltu nclanles¡\s
massastropicais
de
ar
originam-se
de zona de
ventos variáveis
e
clivergentes dascallrarias
strbtropicais, ou seja, dos anticiclones sernifìxos doÂtlântico
e do Pacílìco. lil¡litando-se¿lo nolte pelos alisios clc sudestc e ao sul pelas massas polares. ,4 rnass¿r de
ar'[r'opical
Pacillca nãocltega a aIètal
o lhasil
diretamente.A
massa de arl
ropicalAtlântica
tòrma-se na região marítimac}rente do
Atlântico
Sul, recebenclo muito calor e ur¡idade. Torna-se instável no verão, c¡uancìo sofì-egrande aquecimento rla costa
da América
do
Sul.
A
massade
ar
Tropical
Continental tambémadquire maior irnportância durante o verão, mais especilicamente do fìnal da primavera ao
inicio
dooutono
Origina-se na zona baixa estreita a leste dos Ancles, região quente e áricla, de modo que adepressão térmica do Chaco representa a fonte dessa massa de ar
(Nimer,
1989)As
regiõestropicais
do
lltasil,
com
exceçãodo
oesteda
Amazônia, apreserìtam ventosoriuntlos
do
quadrartteleste durante
todo
o
ano.
F.ssesvcntos originarn-so
nasaltas
pressòcssubtropicais
e ó
clenominadoanticiclone semifixo
do Atlântico
Sul
e
sua umidadeé
lirnitada
àcamada de
al
superlìcial,
sendo de caráter homogêneoe
estável. Durante quasetodo
o
ano essesistema transporta massas tropicais úmidas para o continente de noroeste a nordeste
A
estabilidadedo anticiclone sír cessa com a clregada de correntes perh.rrbadoras. Essas correntes são responsávcis
pelas instabilidades
e
chuvasna região
nordestedo
país.Há
cluatro sistemas pertirrbadores sul,norte, leste e oesle
(Nifiìer,
1989).As
correntes pertutbadoras desul
estão representadaspor
invasões detentes
polares qr¡eraramelìte conseguern ultrapassar
a latitude
de
l5'S
durante primavcrae
verão, quando prov<loachuvas
ûontais
c
pós-frontaisao
longodo litoral
atéo
sul tia
Rahia.No
inverno,
podeatingir
olitoral
pernambttcano, erìquanto o sertão permanece sob ação de alta tropical com tempo estável.As
colrentes
perturbadorasde norfe
são
representadaspelo
deslocamentoda zona
deconvergência
intertropical (ITCZ),
oriunda
da
convergênciados
alísios
dos dois
hemisférios.Governado pelas f'orças coriolanas, o ar desloca-se da área de alta pressão subtropical no hemisfério
sul,
paraa
zona cle baixa pressão equatorial,divergindo
para oeste. Neste processo origina-se os ventos cle sudeste.A
ùonteira noñe dos ventos de sudeste é formadapelaITCZ,zona
de origem doar úmido do
equadorvindo do
norte
(I{òll
et at.,2000).
Ao
longo
desta depressão equatorialgeralmente conhecida
por
região de calmarias,o
ar
em ascendência provoca chuvase
trovoadasgeralrnente
muito
intensas. Duranteo
inverno do hemisfério sul, a área de alta pressão subtropicalestá fortemente desenvolvida
e
situa-se bem maisa
noroeste que duranteo
verão austral. Comoresultado.
os
ventosde
sudeste são intensitìcadose a ITCZ
clesloca-se parao
node.
No
verãoâtlstral. ocolre o inverso. Nos deslocantentos para
o
sul, cheqa ¿ì provocar chuvas ¿rté nas latittLcles <)a
10"S.otl
scia. nas irrrecliaçõcs cltt lì¿so cla Catalina. "cotr¡r,elo" dorio
S¿ìo lìrancisco.N r.l sistema lesre
potle
ocorter
vzrriaçõesclo
próprio
anticìclone
tropioal. que
âpre¡ìentainversão tÓrtìica superior'. Llssa inversão clivide os alísios em cluas cam¿rc{as, uma
inlèrior
lì-csca ci¡trlicla e clutra superior quente e seca. Quanto mais baixa a altitude clessa inversão, mais estírvcl é o
tempo
NoIirolal
do not'deste esta invelsão él¡ais
alta, clcszrparecenclo no contato conr aliente
polarao sul
e
a ItCZ
ao norte.
LÌntretanto, essainversão pode
clesaparecerem
ti¡çã6
dc
ventos denornìnados ondasde
leste
e
de
linhas
cle instabilidatiestropicais.
Como
essas perturbaçõesocorrem
tlo
seio
dos
anticiclonestropicais, são
consider¿das pseudofì.entes,que
fàz
corÌì
quedcsapareça a inversão térrnica ocasionando a mistura das cluas camadas cle ar e consequertemente,
chuvas.
'l'al
fbnôlneno pode ocorrer do Rio Grande clo Norte ao no¡1e clo lì.io cle Janeiro, sendo maisIieq'iente na Zona da Mata pernambuoana e na zona cacaueira da Bahia
(Nimer, l9g9)
No
sistema ocstg as linhas de instabilidacles tropicais entre o tìnal cla pr.imavera eo
inicic¡ dooutolìo'
geralmente
acarretamchuvas
e
trovoadas,
lènômenoscomuns
no
interior clo
llrasìl
especìalmcnte
no
verão.
As
instabilidadestropicais
que
atingem
o
nordestcsào
formadas.na
maioria das vezes'
sobreos
estadosdo
Paráe
Goiás,
deslocando-separa
leste
É
rrlportantesalientar
que
a
lieqùência
dessas instabilidadesé
bem menor
no
nordesteque
no interior
daAmazònia e nas regiões sudeste e centro-oeste do pais
(Nimer,
19g9).As
estaçõesdo
ano c¡ue são bem marcadas em médias latitudes- tornam-se cada vez menosnitidas
a
rneclidaque se
aproxima
clo
equador,
região
submetidaà
lorte
racliaçãosolar
Astcmpcraturas médias anuais são mais elovadas nas regiões próximas
ao
equador, que tendem aapreserìtar
média entre
26
e
28"C.
O
nordestebrasileiro não
é
exceção, ernboraa
inl,¡:êncìamoderadota dos alísios faça
com
quea
regiào
litoràneaoriental
seja menos quente corn médiasvariando
de24 a26"C (Nirner,
l9B9).Em
relaçãoa
precipitação, pode-se resumidamente explanar queno
sure
no
noroeste doBrasil, as chuvas são quase unif'ormemente clistribuídas ao longo do ano. Na grande área central do
Brasil.
a
porcentagemde
chuvascntrc
dezernbroe
levcreiro coresponde
a
4soóou
nrais. qrrc
juntamellte com
o
período de setembroa
novembro, pode representar maisde
70oZ clas chuvasPorém,
no
'ordeste
propriamente <Jito,o
período de chuvas concentra-se de marçoa
maio.
comrnais de 40%o da precipitação, que juntamente com
o
periodo c'le dezembroa
fevereiro. totalizamAlU^çlO
Oll X¡llAl o¡
rn ilo
¡natlf
DUR.il?l o
ulr^o
Ttópkode
Oceeno
Pætlico
--,-,.Eg.qlct--lidJr¡
i ,00
lñ
,:þ;,
Figura
I
-
Correntes atmosfericas na Américado
Sul duranteo
inverno e verão, especialmente noBrasil.
Legenda: mPa-
massa de arpolar;
mTa-
massatropical
atlântica; mEc-
massa equatorialcontinental; mEa - massa equatorial atlântica; mTc - massa tropical continental.
A
convergênciasubtropical possui posição
variável
sazonalmenteem vários
graus
delatitude,
enquanto quea
frente polar
antårtica permanece aproximadamentedentro
dos mesmoslimites ao longo do ano.
Ao
sul da convergência prevalecem os ventos de oeste(Morley,
1979).Uma das mais
importantes feições
atmosfericasdurante
o
verão
da
América
do
Sulcorresponde
a
Zona
de
Convergênciado
Atlântico Sul (SACZ), uma
intensa
convecção nosubtrópico
próximo ao litoral
projetando-separa
o
Atlôntico
Sul. Esta região
acumula valoresmáximos
de
precipitação
e
está conectadaà
região
de
mais
intensa convecção sobrea
BaciaAmazônica.
No
sudestea
precipitação relacionadaa
SACZ
ocorre principalmenteno
verãoe
nonorte principalmente ao redor de
julho
(Rao efa|.,1996).
rrurç¡o
Dra
rl¡tl3
Dl
an
ro ¡ntatl
DUI¡¡rTl
OtIVt¡tO
* I¡
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u-f_,
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I
2 - {laractelizaçiìo da circr-rlaçào oceânica com ônfàse noAtlântico
SulO Occano
Atlântico
tropical é luea de especial interesse porcoblir
a regrão dc troca cle calor'entle os hemislërios sul e norte oolno parte do sistema cle circulação global.
.,\ convergência subtropical dìvide
o
atlântico sul
erndois
padrões de circulação clistintos.Åo
sul
cla convcrgência prevzrlecemos
ventosde
ocste, que direcionama
corrento cirorLnpolarantln'tica e m sentido horário
(Morley"
1979).As
águasdo Atlântico
Sul
central, que sedirigem ao
r.ìorte ern direçãoao
equador', sàolbrnradas pelas águas
da
convergência subtr-opicalque
afundarn.O
Atlântico Sul
contém
duasoutras lnassas d'águas subsuperficiais. águas profundas
do Atlântico
Norte,
presentesna
colunad'água aproximadamente
entre
L500 e 4.000 metros e as águas antárticas de firndo, que r,ào para crnolte desde o contìnente antártioo em prolundidades maiores que 4.000 metros
(Morley,
1979).A
áreasuperlìcial ao
norte da Convergência Subtropical, denomina-seGiro
Subtropical ccaracteriza-se pelo
lluxo
anti-horário cla corrente que são guiadas pelos ventos sudestes.A
correntecle fJenguela
dirige-se para
o
norte
superficialmentepela costa afìicana
e
cria
uma região
deressurgênoia na porção leste do
(iiro
Subtropical.O
sistema de correntes superficiais noAtlântico
tropical é caracterizado por um grande
fluxo
para oeste pela corrente equatorial sul que se subdividee¡n
dois
rarnos:um
principal
parao
sul
e outro
menore
maisrápido
parao
norte,
amt¡os sãodivididas pela corrente horária sul equatorial.
A
corrente sul equatorial forma a pafie norte doGiro
Subtropical e encontra-se gertrlrrenteentre as latitucles
l0"S
e 3"N.A
divelgênciatropical
é maisforte
noAtlântico
leste cquatorial onde fìr.ri parao
leste
muito
raso.A
cercade
l0'S
o
ramo
sul
da
correntesul
equatorial
divide-seoriginando
a
coffentedo Brasil
parao
sule
correntenofie do
Llrasil parao
norte.A
corrente doLlrasil estende-se do equaclor a aproximadamente
35'S
onde encontra a corrente clasMalvinas
quese dirige para norte
(Morley,
1979). Estas correntes podem ser observadas na lìgura 36 (página 170)A
corrente submarina equatorial de direção leste origina-se no oeste doAtlântico
equatorialfluindo
ao longo do equador a cerca de 100 rnetros de proñlndidade para finalmente suprir as aguassuperficiais fora da costa africana
Abaixo
clas águas superficiais mistas encontram-se as águasdo sul do Atlântico
central eabaixo
dela as
águas
intermediáriasa
tárticas
entre 400
a
cerca
de
1.000-1.200metros
deprolìrndidade seguindo para o norte. As águas
protindas
do Atlântìco nofte seguem para sul entre asA
área dal'fCZ
lrostra
as maiores temperaturas supcrlìciais nt¡ OceanoAtlântico.
l)urante oinverno
do
ltcrnislério
sul.
corn
os
veûtos
suclesles intcnsr[icadose
a
l'I'Cl
mais
ao
rrorte. avelooidade
da
correntesul
e(luatorial atinÉieo
seu rnáximo,pcrmitindo
a
divergência
clas águassuperfìciais bem tristuradas
e
altaprodutividatle, como
termóclina rasa,a
cerca cle50
metrosje
pr
olundidade
e
a
menor
temperaturasuperficial
das árguasno
lestedo Atlântico
cc¡Lratorial Aprofìindidadc da terrnóclina na parte oeste origina condições oligotrófìcas.
l)urante o verão austt'al, a área de alta pressão subtropical é menos intensa e situa-se nlais ao
sul, resultando em ventos sudestes lracos e velooidade minima da corrente sul ec¡uatorial.
No
leste adivergência
é
mínima rcsultando
ern
águas
relativamente estratillcadas
corn
menor
bio-produtividade.
A
termóolina
está relativamentel¡aixa
a
ceroade
60
rnetrosde
protindiclade
etemperatura superfìcial do oceano atinge Õ seu máximo.
A
termóclina no oeste está mais rasa, m¿ìsoontinua mais profirnda que
no
leste, mantendo condições ohgotróticas nas águassupertìciais
Otluxo
para leste da correnle submarina equatorial atinge o seu maximo.A
região equatorialdo Atlântico
é inlluenciada ainda pelo sistema cle monçòes SW^NE claÁäica tropical. No
Atlântico
equatorial os ventos sudestesno
verào apresentamum
componentemeridional mais l'orte e um oomponente zonal mais
fiaco,
dirninuinrlo a velocidade da corrente sulequatorial, resultando na diminuição da intensidade c1a ressur¡iência equatori¿1.
2.3
-
Caracreriz.ação dos tipos climáticos da América rlo SulO clima
no sul dos Andes(Chile
e Argentina) é altamente variado. Os picos mais altos naárea mais ao norte bloqueiam a penetração das onclas írrnidas de oeste vindas do Oceano Pacífico.
Portanto,
as
encostas ohilenas possuemclima
sazonalmentequente
e
úmido
enquantoque
aArgentina expcrimenta conclições áridas, na sombra
tle preoipitação
Nesses termos, invernos sàoúmidos e verões secos, devido à tìutuação sazonal das ondas de oeste e das frentes polares. Para o
norte,
no
chile.
as chuvasde
inverno vão
gradualmente escasseando, enquanto queo
norte
daArgentina
fìca
sob
a
influência
das chuvasde velão
causadas pelas massasde ar
subtropicais úmidas, que sopiam de sudoeste entre as zonas de alta plessão no OceanoAtlântico
e os centros de baixa pressão nos continentes (Heusser, 19S9).A
precipitação média anual no lado oeste dos Andes excede 3.000milimetros
por ano mas declìna rapitlanrente para leste, chegando a níveis inferiores a600 milímetros por ano (Rabassa
&
Clapperron, 1990).Na
planicie do Chaco-Pampao clima
é sLrbtropical com umidacle no leste tendendo a áridono
oestee
sudoeste. Concliçõestropicais úmidas
prevalecemna região
norcleste. Esse padr-ã<rclimático
reflete a influôncia do OceanoAtlântico
na Arnérica do Sul.O
anticiclone sul-americanotntroduz ventos querttcs c únlidos tle norte
c
no¡clcste e o anticiolonedo
P¿icítìco Sul traz massas clear äias
e
sccaspolo sttl.
frÌxtrenros olrrnáticosoconcnt
clurarrteo
len<)rlenoL:l Niño,
quando hágrandos plectpitaçtìes
([r.iondo
&
Cìarcia,
199-i).O
cinturão
fiio
tenrperatlo estende-sea
42uSenqualìto
que as
ondasde
oeste
e a
prec\titação alingenr
seu màxitnç
a
ccrca
de
50"S. A
precipitação aurnenta sazonalmente
no noúe
da i\l-gcntina, coma
maioria ilas chuvas no inverno,acompanhada de maìol arnplitude térmica diária
([{ulton
r:lo/.,
1994)O clima
entre40
e42"S,
na região oeste da Américado
Sul,é
sazonal oscilaudo com asfrentes polares
e
o
antioiclone subtropicalpacifico.
A
precipitaçàoé
fì'eqüentc principalmente nooutono
c
invcrllo.
qttattdoa
atividade
anÌìcicforìalé
nrais
¡rìtensírAs
lonìpcr.arurascm janeiro
variam em torno
de l4-16"C
e emjulho
entre 7 e 8"C.A
migração da fiente polar no euaternárioaparentemente resulta em mudanças na oirculaçào atmoslórica que pocle ser
a
explicaçào para as mudanças clirnáticas e vegetacionais observaclas no resistro polínico (Heusser, lggl).
o
clinra
quente e secoconì
pronunciacla estação secano
sr-rldo
llrasil
(RS, SC,pR e
sp)
pode ser explicado pela firrte inf'luência das massas de ar contjnentais
tropiclis
secas que bloqueiam o avanço das fientes polales(Behling,
1998).O Altiplano
propriamentedito.
localizaclo entre as cordilheiras lestee
oeste dos Andes, acerca
de 3.800
metrosde altitude, exibe climas
áriclosa
semi-áridos,com
precipitaçãode
700milímetros
por
ano ao noúe.
diminuinclo
para
menosde
r00
rnilimetros
por ano ao sul. A
temperatula varia enlre rnencls 20"C nas noites de inverno a 20oC durante os dias de verão
(lornari
er
al.,
20Ol).A
região
do Antiplano
andino exibe
contrastes pronunciados cle precipitação durante asestações
do
ano.No
verão austral. células de baixa pressão ìnduziclas pelo calor seforma
sobre aregião central da Amér'ica do Sul, trazenclo umidacle do
Atlântico
Sul.Ao
mesmo tempo, a atividadeconvectiva sobre
o Altiplano
associado às partes altas daBolívìa
procluz precipitação nos Andes.Como resultado, a tnaioria da precipitação ocorre entre dezembro e março. Bloqueios periódicos da
circulação
atmosféricaleste
pelas ondasde
ocste
e
perturbações causadaspela
h.NSo
podemproduzi. fàses secas durante a estação normalmente úmida (AbL)ott et
ql.,
lg97).A
cordilheira
leste é uma zona de gradientes climáticos acentuados resultantes de desnívelcle mais de
600
metros acima da bacia amazônica.A
precipitação é decrescente de leste a oeste,varianclo de mais de
L400
milímetros por ano nas terras baixas a menos de 700 milímetros por anono
Altiplano. A
precipitação de verão corresponde d,e 65 a 7go/o da precipitação ao longodo
ano,
enquanto que
no
inverno, dejunho
a setembro caenì cerca de 8% clas chuvas anuais(Abbott
e1 a1,r\
VeneztLela ostádentro
tla Zona clc (_.onvorgêncialntertropical
(1.1.(ìZ), conr pr.ccipìtaçàoanttal
de
tìÓ-5-1000lnilinlctros ù a
ostaçaio scca corres¡roncle aos nreses clenovc.lbr.s
a abril.
A terììpcratura média auu¿rl ó de 251rcr principarmcnte nzr r-egião do Lago varôncia (t.cvc1c., r9g5)o
olirrra no ['lanos orientales é sazonal, oom período de chuvas queclur.a 7 rneses. nras exiSc
qraclientes pluviométricos de cerca de
I
200 a 2 000 milimetros por ano ao noftoe de cerca de 2 000 a 2 500
milirnotlos
pora
o ao s¡-rl da rcgião.A
temper-atura anual médiaé de 26-27,'(--. conr variação nìenor que .3"C por môs
(BenÌo
ct crl.
2000).A
bo|da meridional da bacia
At¡azônica
situa-se sobclirna tropical úmiclo
e
topo.-qrafiaconstituída de platôs e depressões, sendo essas ìnundadas por pelo merìos 6 meses clurante o perioclo
das
chuvas (Pessendaer
ar.,
z0or).
A
temperaturamédia
anuarem
regiões próximas
ao
rioAinazonas e de
zi"c
e a precipitação rnédia é cre 2.200 milímetros por arìo (Iìush a1 ttt.
zoo0).A
Serrado
carajás,por
exentplo, corresponde a um ostre¡to platö atinginclo altitudesentre
700 e 800
metros
climaticamente
situr-se dentro dafaixa
noroeste-sutleste <la IJaciaArnazônica
com pr-ecipitações anuais
entre
1.500 a 2000
milímetros, indices abaixodc
suas regiões vizinhasclLre chegarn a ter de 2 000 a 3 000 milímetros de chuva por
ano (Absy et
al..
I99l).
No
pantanala
temperaturamédia anual
é
de
25'c
e a
precipitaçãoem
torno
de
1.2g0miiímetros
pol'ano'
com estação seca de aproximadamente-5 meses.
o
solo
ó classilicacfo comoareia quartzoza
(Victoria
etat.,
1995).o
clima
do
lrrasir
centrar
ocupad. pero
cerracroé
tropical
quente
senri-ú*ido
com pronunciada estação seca de 3 a4
meses de duração. Está relacionado ao cleslocamento latitudinalanu¿rl da
I'I'cZ
Entretanto, esse padrão geral é alteraclo porefeito de tì-cntes polares que ocasionam
lemperaturas
'ruito
baixase
até
mesmo geada.s eventuais.A
duraçãoda
estação secaainda
éiulìuenciada pela circulação atlântica
(t,edru,
1992).As
'egiões
sudestee
centrar brasireiras tambérn são oontroradas pcra posiçãoda
|TCZ. Duranteo
inverno, as massas de ar polar que avançam parao
norte,ao entrar em contato com as
massas de
af
quente dos trópicos ent¡e as latitudes25
e 3Ons, induzem precipitações nesta região(L,edru e1 al_, tc)98).
o
gradiente pluviométrico está
reracionado
ao
padrào
atmosférico
crominarro pero
anticiclone do atlântico
sul'
um sistema semipermanente de alta pressão. nurante quase tocroo
ano esse sistematransporta
massasde ar
tfopicais úmidas para
o
contlnente nas direçõesleste
e
nor-deste Mu<lanças neste padrão estão relacionadas
a
invasões de fientesfiias
polaies,que ao se
chocar com as massas tropicais produzenr iìrrtes chuvas principalmente na região
A
clintatoloqia da rcgião
nordesteé
b¿stanteconrplext devido
¿r srra cxtensão tcrritoìriâl associadoao
tipo
dt
iclevo
e a
corrjunção clctlitìlcrrtes
sistcrnas cleciloulaç:ì¡
atnrosférìca. [ssaconrplexidade
nãtt
se
traduz
crr
grandes
11i1ìrençtrstérmicas,
rnas
cxibc
qrande
variedadepluviométrica
(Nìmer. 1989)
o
clirna
é
semi-ár'rdo
A
precipitação
anuai
é
de
cer.ca de490mtlírnetros, conr
délicit
acin¡a de 1.400 devido a cvapotranspiração As chuvas são concentrâdasentre os meses de ['evereiro a maio e â temperatura ¿¡nu¿rl méclia é em torno de
26,,(_-Ao
longo da porção média dorio
São l'-rancisco, entre as cidades dellalra
ePilão
Arcado,ocorrem 7.000
quìlôrnetros
quadradosde
paleodunas.As
flutuações
no
regime
de
ventos
écontrolada pelas rnerssas de ar atlânticas ecltratorial e
tropical
duranteo
inverno e pela nrassa de arcontinental equatorial clurante
o
verão.A
precipitação varia de400
a ató tlO0milínretros
por
ano(llarreto
etul..
lr)9b).2 4
-
Caracterìzação dos tipos vegetacionais presentes na Arnérica do SulA
porção mais ao sul do continente sul-americano chega a apresentar tundra subantánica. muitoembora de pequen¿ distrìbuição, sendo
logo
substituida pelas vegetações patagônica e ma¡¡elânica,na região da cordilheira do Andes subclividicla em matas perenifólias e matas verdes, enquanto que a
leste da cordilheira ocorre as estepes e os desertos patagônicos. I)enomina-se vegetação magelânica
para todas as matas at¡ sul das florestas valdivianas.
Ao
longo de área úmicla,n¡ma
estrcita faixa, ocomem matas perenifólias, maisao nortc,
sào substituidas, emrlaiores
altitucles,pol
veqetaçãocom
característicasde
l'loresta decídua.As natas
verdes se distribuemno
leste secodo
sul
dosAndes' com precìpitação de 1500 a 500 milímetros por ano. Nas áreas de menor precipitação ocorrc
estepe, sempre com linrite muito nítido entre as vegetações (Hueck, 1972).
A
vegetação nattrraldo
Chile é dividida em
quatro dilerentes zonas reconhecidas entre onivel
do mar e a tundra alpina. Remanescentes da floresta decídua das terras baixas mais ao norte,são espalhadas até 41"S,
limite
norte da floresta úmida valdiviana e acimade l50-200
metros de elevação ([{eusser, I 9ll I )A
região das mataspluviais
valdivianas élimitada
ao norte pelas matas f'oliacìas verdes deverão
e
se estende mais parao noÍe
na
região costeira. Apresenta este nomepor
atravessar ascordilheiras costeiras na região de
Valdivia.
Desigualdacles notipo
desolo e
altitude, ocasionamdifèrentes tipos cìe matas.
A
mata valdiviana propriamente dita é rica em espécies, com precìomínioI
r
I
E
t
Eg
Flo¡ubrmniñli¡r
Flon¡l¡ipno¡r
Flon¡trinr:¡ùdrFbnrto pcnniõlhr ùrnirub porbalùu
Fbn¡t¡imissfdrs
Fbn¡l¡ùddu¡
F¡onrl¡ùcflur taÍrncrù
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Tn¡rif,or¡n¡*curo
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Crupor ¡ronl¡not
Figura
2'lvlryailustrativo
da Améric¿ do Sul indic¿ndo os principais tipos v€gctacionais.http:/fuiurw. €stadao. com.br/ciencia/noticiad2003/mar/3 0/69. htm
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