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CÓDIGO ESPORTIVO FAI Seção 4 C Aeromodelismo F4B Escala VCC F4C Escala RC

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.1

COBRA – Confederação Brasileira de Aeromodelismo

Regulamentos FAI para MODELOS ESCALA F4 VCC e RC

CÓDIGO ESPORTIVO FAI

Seção 4 C– Aeromodelismo

F4B – Escala VCC – F4C – Escala RC

PARTE SEIS – REGULAMENTOS TÉCNICOS PARA COMPETIÇÕES DE ESCALA

6.1 Regulamentos e Padrões Gerais para Julgamento Estático

6.2 Classe F4B – Aeromodelos VCC Escala

6.3 Classe F4C – Aeromodelos RC Escala

6.9 Classe F4H – Aeromodelos RC Escala “Stand Off”

Anexo 6A Guia de Juízes – Julgamento Estático

Anexo 6B Guia para Juízes - VCC – Voo

Anexo 6C Guia para Juízes - RC – Voo

Anexo 6E Formulário para Declaração e exemplo do Formulário de Pontuação

Anexo 6F Guia para Juízes - F4H – Julgamento Estático

CLASSES

PROMOCIONAIS

6.4 Classe F4A – Aeromodelos Voo Livre Escala

6.5 Classe F4E – Aeromodelos Indoor Voo Livre Escala movidos por Co2

6.6 Classe F4D – Aeromodelos Indoor Voo Livre Escala movidos por

motores extensíveis

6.7 Classe F4F – Aeromodelos Peanut Voo Livre Escala

6.8 Classe F4G – Aeromodelos RC Escala de Grandes Dimensões

6.10 Classe F4J – Team Scale

6.11 Classe F4K – Helicópteros Modelo RC Escala

Anexo 6D Guia para Juízes – Voo – Voo Livre Outdoor

Anexo 6G Guia para Juízes – Voo - Helicópteros Modelo RC Escala

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.2

FEDERATION AERONAUTIQUE INTERNATIONALE
MSI -

Avenue de Rhodanie 54 – CH-1007 Lausanne – Switzerland

COPYRIGHT 2016

Todos direitos reservados. O Copyright deste documento é de Propriedade da Fédération Aeronautique Internationale (FAI). Qualquer pessoa agindo em nome da FAI ou de um de seus membros é autorizado a copiar, imprimir e distribuir este documento, sujeito às seguintes condições:

1. O documento deve ser usado somente para informação e não deve ser explorado comercialmente.

2. Qualquer copia ou parte deste documento deve contar esta nota de copyright.

3. Regulamentos aplicados às leis de trafego aéreo, controle e voo devem ser considerads nos eventos. Devem ser observadas e, quando aplicável, ser precedente a qualquer regulamento esportivo.

Notar que qualquer produto, processo ou tecnologia descritos no documento podem ser objeto de outros direitos de Propriedades Intelectuais reservados pela Fédération Aeronautique

Internationale ou outras entidades e não é licenciada por este. Nota do tradutor:

Sobre as alterações realizadas nesta revisão:

a) Alterações só podem ser realizadas na reunião do plenário 2016, para então serem aplicadas a partir de Janeiro 2017;

b) As classes Promocionais não são sujeitas a esta restrição.

As únicas exceções admitidas são casos de segurança urgentes, clarificações de regras, regras referentes a ruído e mudanças nas Classes Promocionais.

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Seção F4

PARTE SEIS – REGULAMENTOS TÉCNICOS PARA COMPETIÇÕES DE ESCALA

6.1 REGULAMENTOS E PADRÕES GERAIS PARA O JULGAMENTO ESTÁTICO

DE AEROMODELOS ESCALA 6.1.1. Definição de Aeromodelo Escala

Aeromodelo Escala é uma reprodução de uma aeronave mais pesada que o ar, capaz de transportar seres humanos. As categorias F/A/B/C/D/E/F/G/H/J são categorias de asas fixas; a categoria F4K é uma categoria motorizada de asas rotativas. O objetivo das competições de escala é recriar com exatidão a aparência e o realismo da aeronave de tamanho real, da forma mais adequada para cada categoria de aeromodelo. Isso se aplica igualmente ao julgamento estático e ao desempenho de voo.

Nota: Para se referir à aeronave em tamanho real modelada em escala reduzida, poderá ser empregado o termo “protótipo”.

6.1.2. Sistema de Regulamentos

Os regulamentos estão numerados da seguinte forma:

6.1 Regulamentos e padrões gerais para o julgamento da Fidelidade de Escala 6.2 Aeromodelos VCC

6.3 Aeromodelos RC

6.1.3 Programa de Competição

O programa de competição para cada evento particular consiste da parte 6.1, mais os regulamentos específicos para o evento. Os Regulamentos para VCC consistem do 6.1 mais 6.2; para eventos de RC, do 6.1 mais 6.3.

Os eventos de VCC começarão com o julgamento estático; os voos terão início depois de concluído o julgamento estático.

Os eventos de RC começarão com voos no primeiro dia de competição, sendo o julgamento estático iniciado depois de o primeiro modelo ter voado. Portanto, os julgamentos de voo e o estático serão realizados em paralelo, com os modelos voando antes de ser apresentados para o julgamento estático. Não será exigido de nenhum competidor que realize mais de um voo antes de ser submetido ao julgamento estático. Se houver mais de 40 competidores na data de encerramento oficial das inscrições para um Campeonato Mundial ou Continental, o organizador deverá utilizar dois painéis separados para o julgamento estático. Cada painel será composto por três juízes. O primeiro painel julgará a Exatidão da Escala (6.1.10.1 – Vista Lateral, Vista Frontal e Vista de Topo). Concluída essa etapa, o segundo painel julgará os demais aspectos (6.1.10.2. – 6.). Nessas circunstâncias (mais de 40 competidores), os eventos de RC começarão com o julgamento estático. O julgamento de voo terá início depois que os

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primeiros dez modelos forem avaliados estaticamente. Nesse caso, todos os competidores serão submetidos ao julgamento estático antes de seu primeiro voo.

6.1.4 Juízes

O organizador de um Campeonato Mundial ou Continental de Escala RC (F4C) nomeará três juízes (ou seis juízes, para dois painéis) para o julgamento estático, mais um painel separado de cinco juízes para o julgamento dos voos. Se houver mais do que 50

competidores no Campeonato Mundial, então os organizadores podem organizar duas pistas de voo com 3 juizes em cada.

Em Campeonatos Continentais com menos de 40 competidores na classe, o organizador poderá empregar dois conjuntos com dois juízes estáticos em vez de um conjunto de três, para acelerar o julgamento estático. Quando usados dois conjuntos de dois juízes

estáticos, a tabulação criará um terceiro juiz fictício, representado pela média das pontuações dos dois juízes reais, para compor um equilíbrio apropriado entre a pontuação estática e a de voo.

Se o número de inscritos na data de encerramento oficial for menor que 20, o organizador só precisará nomear três juízes para fazer o julgamento de voo.

Em outras competições internacionais de Escala, poderão ser usados grupos com três juízes tanto para o voo quanto para o estático.

Em ambas as categorias (F4B e F4C), todos os juízes (estático e voo) deverão ser de nacionalidades diferentes e preferencialmente selecionadas de listas apresentadas pelas NACs (Entidades Nacionais do Aerodesporto) para orientação, devidamente aprovadas pela CIAM.

No caso de Campeonatos Mundiais ou Continentais, os painéis de juízes de voo e estático deverão conter pelo menos um membro da Subcomissão de Escala da CIAM. A CIAM deverá aprovar os dois painéis de juízes antes dos Campeonatos Mundiais ou Continentais.

Em cada grupo de juízes (estático e voo), deverá haver uma língua em comum.

Quando empregados dois grupos separados para o julgamento estático, será permitido ao organizador usar dois juízes de uma mesma nacionalidade, um no painel de julgamento estático e outro no painel de juízes de voo.

Em Campeonatos Mundiais o grupo de juízes para F4C deve ser composto de juízes de ao menos 3 continentes.

6.1.5 Pontuação

Quando existir um fator K, serão atribuídas notas de 0 a 10, utilizando-se inclusive incrementos de meio ponto (0,5) no Julgamento de Voo e de um décimo de ponto (0,1) no Julgamento Estático. A pontuação será então calculada, multiplicando-se as notas dadas pelo fator K (K).

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6.1.6 Comentários

a) Todos os modelos deverão levantar voo da mesma forma que os seus protótipos. b) Na ausência de condições de superfície de água adequadas, é permitido a modelos de

hidroaviões utilizarem rodas ou carrinhos com rodas para a decolagem. O lançamento ou ejeção do carrinho imediatamente após a decolagem não será, portanto, penalizada. Desvios de Escala em razão da inclusão de rodas, patins ou outros dispositivos similares permanentemente instalados, embora inexistentes no protótipo, não serão levados em consideração na pontuação da Fidelidade à Escala e Perícia na Construção.

c) Nenhuma parte do modelo, exceto hélice e spinner, poderá ser removida e nada poderá ser adicionado externamente entre o julgamento estático e o voo, exceto uma réplica de piloto e uma antena. Bombas, tanques ejetáveis, etc., deverão estar

presentes para o julgamento estático, porém poderão ser substituídas, antes do voo, por exemplares mais simples e reparáveis, com as mesmas formas, cores e pesos. Qualquer infração a esse critério resultará em desclassificação. Tomadas de ar

adicionais inexistentes no protótipo são permitidas, desde que cobertas por escotilhas móveis para o julgamento estático; essas escotilhas poderão ser movidas ou abertas manualmente antes do voo, ou durante o voo por meio de rádio controle. Reparos necessários resultantes de danos ocasionados pelo voo serão permitidos, porém o limite de peso máximo continuará valendo. A aparência do modelo em voo não deverá ser afetada injustificadamente.

d) Uma hélice de voo, de qualquer forma e diâmetro, poderá substituir a hélice em escala, para o voo. O tamanho, forma e cores do spinner não poderão ser modificados.

Nota: A substituição de hélices em escala só se refere a hélices usadas para

propulsionar a aeronave protótipo. Se o modelo de uma aeronave multimotor utilizar hélices não motorizadas (girando livres), estas não poderão ser trocadas entre o estático e o voo. Dispositivos tais como, por exemplo, a pequena hélice do gerador no nariz de uma aeronave como o Me 163, também não poderão ser trocados por hélices de voo.

e) Hélices de voo com pás metálicas são proibidas. f) Não deverão ser lançados explosivos.

g) Se o piloto no protótipo é visível pela frente ou pelos lados durante o voo, uma réplica de piloto de tamanho e cores em escala deverá ser igualmente visível durante o voo do modelo. Se tal piloto não for instalado, a pontuação total de voo será reduzida em 10%. A réplica de piloto poderá estar presente durante o julgamento estático, porém não será levado em consideração.

h) Deverá ser realizada uma pesagem imediatamente depois do primeiro voo de cada modelo. Nenhuma modificação no modelo será permitida, exceto a remoção do combustível e a limpeza, porém todos os itens lançados durante o voo oficial (p.ex.

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bombas, tanques) deverão ser recolocados no modelo. Se o modelo estiver acima do peso, o voo realizado receberá pontuação zero e o modelo deverá ser repesado após cada voo subsequente. Os oficiais responsáveis pela pesagem do modelo e o

dispositivo utilizado para tal deverão estar à disposição dos competidores para pesar seus modelos, antes do primeiro voo da competição. A tolerância do equipamento de pesagem deve ser adicionada ao peso máximo admissível (p.ex., peso máximo para modelos de VCC 6 kg mais tolerância de 15 gramas, representa um peso máximo permitido de 6,015kg).

i) Qualquer modelo que, na opinião do Juiz Principal ou do Diretor de Linha de Voo aparentar ser ruidoso (excessivamente barulhento) em voo, terá de se submeter a um teste de verificação de ruído depois do voo. Modelos propulsionados por turbina estarão dispensados de tais verificações de som. Para detalhes, ver seção 6.2.1 (F4B) e 6.3.2 (F4C). O organizador deverá proporcionar a todos os competidores a

oportunidade de realizar verificações de som antes da competição, se assim solicitado.

6.1.7. Número de Modelos

Cada competidor poderá competir com apenas um modelo por categoria, VCC ou RC.

6.1.8. Auxiliares

Será permitido 1 (um) auxiliar para cada competidor durante o voo. Um auxiliar

adicional poderá prestar auxílio na partida do(s) motor(es) e preparações pré-voo, caso o competidor o solicite. Todos os auxiliares, menos um, deverão retirar-se da área de voo antes de o mesmo ser anunciado. Em eventos de RC, nenhum auxiliar poderá tocar o transmissor durante um voo oficial.

O cronometrista é responsável por zelar para os auxiliares não toquem o transmissor depois que a primeira manobra é anunciada. Se um auxiliar tocar o transmissor, o voo receberá pontuação zero.

6.1.9 Documentação (Prova/Comprovação de Escala)

6.1.9.1.A Prova de Escala será de responsabilidade do competidor.

6.1.9.2.O nome exato e a designação do modelo do protótipo deverão estar indicados no

formulário de inscrição, na planilha de pontuação e também na declaração da “Prova de Escala”. A documentação apresentada pelo competidor deverá informar se o protótipo original é ou não acrobático. Os juízes discutirão essa informação antes de começar o primeiro voo em F4C. O Juiz Principal tomará a decisão final antes do primeiro voo e isso poderá afetar as notas atribuídas nos termos de 6.3.6.11.d. (Escolha de opções).

6.1.9.3.A escala em que o modelo é construído é opcional, porém deverá estar declarada na declaração da “Prova de Escala”.

6.1.9.4.Para ser elegível a pontos por Fidelidade de Escala (Estático), a seguinte documentação mínima deve ser apresentada aos juízes (Ver Anexo A – 6A.1.9, para a forma

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a) Evidência fotográfica

Serão exigidas pelo menos três fotografias ou reproduções impressas de fotografias

do protótipo, incluindo pelo menos uma da própria aeronave protótipo que está sendo modelada. Cada uma dessas fotografias ou reproduções impressas deverá mostrar a aeronave completa, de preferência de diversos ângulos, não podendo ser menor que A5. Essas fotos principais deverão ser apresentadas em triplicata, podendo a segunda e a terceira cópias ser fotocópias. Fotografias do próprio modelo não são permitidas, a não ser que o mesmo esteja posicionado ao lado do protótipo real e a foto seja usada para comprovação de cores. A utilização de fotografias baseadas em arquivos digitais que mostrem evidências de terem sido aprimoradas ou manipuladas resultará em desclassificação. A evidência fotográfica é o principal meio para o julgamento da exatidão de escala em relação ao protótipo.

b) Desenhos em Escala:

Desenhos precisos em escala da aeronave real, mostrando pelo menos os três aspectos principais: Vista Lateral, Vista de Topo e Vista Frontal. Esses desenhos deverão estar todos na mesma escala, com envergadura mínima de 250 mm / máxima de 500 mm; se a fuselagem for mais longa que a envergadura, essas medidas deverão ser

referentes à fuselagem. Os desenhos deverão ser apresentados em triplicata. Desenhos não publicados, feitos pelo próprio competidor ou por outro desenhista, não são aceitáveis, a não ser que sua exatidão tenha sido previamente certificada por alguma fonte competente, tal como a respectiva Comissão Nacional de Escala ou equivalente, pelo construtor da aeronave original, ou outra autoridade competente.

c) Prova de Cor:

A cor correta poderá ser determinada a partir de fotografias coloridas, descrições publicadas (desde que acompanhadas por chips de cores certificados por uma autoridade competente), amostras da tinta original, ou desenhos a cores publicados, p.ex. em publicações tipo “Profile”.

d) Velocidade da aeronave:

A velocidade de cruzeiro da aeronave protótipo também deverá estar incluída na documentação e em todas as planilhas de voo, antes do início de cada voo oficial. No caso de aeronaves dos primórdios da aviação, das quais provavelmente apenas a velocidade máxima é conhecida, poderá ser informada apenas essa velocidade

máxima na documentação. O competidor deverá estar preparado para substanciar essa informação, se solicitado.

e) Declaração do competidor:

O competidor deverá incluir em sua documentação uma declaração assinada de que o

seu aeromodelo está de acordo com os requisitos e regulamentos apropriados à categoria do aeromodelo. A Declaração de Competidor contém também um questionário a ser usado pelos Juízes, para determinar a origem do desenho do

modelo e sua construção, bem como o grau de utilização de componentes disponíveis comercialmente.

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6.1.10 Julgamento de Fidelidade à Escala e Perícia de Construção

Fator K 1. Fidelidade de Escala a. Vista lateral 13 b. Vista frontal 13 c. Vista de topo 13 2. Cor a. Exatidão 3 b. Complexidade 2

3. Marcações (insígnias, inscrições, etc.) a. Exatidão 8

b. Complexidade 3 4. Textura da Superfície e Realismo de Escala a. Textura da Superfície 7 b. Realismo de Escala 7 5. Perícia de Construção a. Qualidade 12 b. Complexidade 5 6. Detalhes de Escala a. Exatidão 9 b. Complexidade 5 Total Fatores K ... K = 100

O item 1 deverá ser julgado a uma distância mínima de 3 m em F4B e de 5 m em F4C, medida do centro do modelo. Os juízes não deverão tocar o modelo.

6.1.11 Pontuação Estática

Nas Competições de Escala, os pontos combinados de Fidelidade e Perícia de Construção consistirão da soma agregada dos pontos atribuídos pelos três juízes estáticos. Esses pontos estáticos só serão usados para a classificação final das pontuações depois de o modelo ter concluído um voo oficial.

6.1.12 Organização de Eventos de Escala

Para controle de transmissores e frequências, ver Volume ABR Seção 4b, parágrafo B.11. A ordem de voo e de estático dos diversos países e competidores será definida por meio de um sorteio, antes do início da competição. Os Chefes de Equipe determinarão a ordem para os membros individuais de suas equipes, como primeiro, segundo e terceiro.

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A ordem de voo dos competidores não será alterada a não ser que, no caso de eventos de RC, os organizadores precisem fazê-lo para evitar conflitos de frequências. Deverá ser estabelecida uma sequência de frequências suficiente para permitir que cada competidor possa usar seu transmissor no mais tardar quando entrar na caixa de prontidão nº 1. Não haverá substituição na posição de um membro de determinada equipe pela de outro membro da mesma equipe.

A segunda rodada de voos começará pelo competidor posicionado a um terço, para baixo, na ordem de voo inicial. A rodada final será realizada em ordem ascendente (do último

para cima) em relação à posição inicial, depois de duas rodadas de voo e do estático.

Os competidores deverão ser chamados para ocupar suas áreas de partida com antecedência de pelo menos sete minutos em F4B e 5 minutos em F4C (ver 6.2.4. – tempo de voo F4B).

6.1.13 Construtor do Modelo

Modelos Escala deverão ser construídos e acabados unicamente pelo competidor. A única exceção a esse regulamento é para os modelos inscritos na Categoria F4H e para os modelos de equipes inscritos na Categoria F4J.

Nota: O uso da palavra “construído”, nesse contexto, significa ser o competidor a pessoa que realizou todo o trabalho no modelo.

O competidor deverá, também, preparar seu modelo para voo, embora sejam permitidos auxiliares (ver alínea 6.1.8).

Componentes disponíveis comercialmente, peças usinadas, peças cortadas em prensa ou a laser e componentes estruturais pré-fabricados ou moldados por terceiros, seja

especificamente para o modelo em questão ou fornecidos como partes de um kit, podem ser utilizados na construção de modelos escala.

Detalhes desses itens (exclusive elementos de fixação, como p. ex., parafusos de madeira, parafusos mecânicos e porcas, etc.), deverão constar no Formulário de Declaração do Competidor e, caso afetem a exatidão visual ou a perícia de construção do modelo, resultarão em uma redução nas notas dadas durante o julgamento estático.

Se alguma peça comercialmente disponível foi modificada pelo competidor para melhorar a exatidão de escala, deverá ser fornecida evidência desse trabalho (anexada à declaração), para que os Juízes possam avaliar a perícia de construção.

Caso seja constatada violação aos dispositivos deste regulamento, o competidor poderá ser desclassificado da competição.

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6.2. CATEGORIA F4B – AEROMODELOS VCC

6.2.1 Características Gerais

Peso Máximo: O peso do modelo completo em condições de voo, sem combustível, porém com uma eventual réplica de piloto, não deverá ultrapassar 7 kg.

Energia Propulsora: a) Não poderão ser usados motores foguete ou pulso-jato.

b) O empuxo máximo para motores a turbina deverá ser de 6 kg (ou 60 Newtons)

Nota: Para todas as demais especificações de modelo escala, ver vol. ABR seção 4C parte um, Parágrafo 1.2. Características Gerais do Aeromodelo.

Se o modelo parecer ruidoso em voo, os Juízes ou o Diretor de Prova/Diretor de Pista poderá solicitar um teste de ruido. O modelo será então colocado sob custódia pelo oficial de linha de voo, imediatamente após o voo. Não será permitida qualquer modificação ou ajuste no modelo, além de seu reabastecimento. Se o modelo estiver equipado com hélice(s) de passo variável, o teste de som deverá abranger toda a faixa de variações de passo. O modelo será testado por um comissário de som e, caso seja reprovado no teste de som, será submetido a novo teste por um segundo comissário de som, utilizando um segundo decibelímetro. Se o modelo for reprovado também no segundo teste, a

pontuação para o voo em questão (anterior aos testes) será zero. Os decibelímetros deverão ser de boa qualidade e com sistema de aferição (som referencial).

O nível máximo de ruído deverá ser de 96 dB(A), medido a uma distância de 3 metros da linha de centro do modelo, com este repousando no solo sobre concreto ou asfalto, no local de voo. Com o motor funcionando a potência máxima, a medição será realizada a 90º em relação à trajetória de voo, do lado escolhido pelo competidor e a favor do vento (vento abaixo) em relação ao modelo. O microfone será colocado sobre um suporte 30 cm acima do solo, alinhado com o(s) motor(es). Não deverá haver qualquer objeto que reflita som a menos de 3 metros do modelo ou do microfone. Se não houver

disponibilidade de uma superfície de concreto ou asfalto, a medição poderá ser realizada sobre terra nua ou grama cortada rente, sendo então o nível máximo de ruído 94 dB(A). No caso de modelos multimotores, a medição de som será realizada a 3 metros do motor mais próximo do decibelímetro e o nível máximo de som será o mesmo que para modelos monomotores. Motores a turbina não estarão sujeitos à medição de som.

6.2.2. Mecanismo de Controle

a) Todo Modelo VCC Escala deverá estar permanentemente conectados a dois ou mais cabos ou arames não extensíveis, durante o voo.

b) Função Primária de Controle

A trajetória do modelo só poderá ser controlada por elementos de controle de voo ativados manualmente e acoplados mecanicamente. Esses devem envolver um manete de controle empunhado e manipulado pelo piloto postado no solo, no centro do

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círculo de voo do modelo. Nenhuma forma de controle automático da Função Primária de Controle é permitida.

c) Funções Secundárias de Controle

Esses poderão incluir (porém não estão limitadas a) controle do motor/motores, trem de pouso, flaps de pouso. As Funções Secundárias de Controle poderão ser

controladas pelo piloto por meio de cabos/arames, ou poderão funcionar de forma totalmente automática. A frequência de eventuais pulsos eletromagnéticos enviados através dos arames/cabos não poderá ultrapassar 30 kHz.

d) Nenhum controle das Funções Primária ou Secundárias, de outra forma que não seja através dos arames/cabos, será permitido.

e) Antes de cada voo todo o mecanismo, incluindo os cabos de controle e suas conexões ao modelo e manete, deverão ser submetidos a um teste de tração igual a 5 vezes o peso do modelo registrado durante o Processamento, até um máximo de 25 kg de tração. O comprimento dos cabos de controle (centro do manete à linha de centro vertical do modelo) não deverá ser inferior a 15 metros, nem superior a 21,5 metros. f) A alça de segurança que conecta o pulso do

competidor à manete deverá estar em uso durante todo o voo. O Diretor de Pista deverá certificar-se do cumprimento dessa exigência e qualquer tentativa de decolagem desrespeito esse regulamento acarretará a desclassificação daquele voo.

Glossário: Handle Manete

Control line Cabo de controle Safety strap Alça de segurança

Hand and safety strap figure Figura da mão/algema de segurança

6.2.3. Voos Oficiais

a) Cada competidor será chamado para voar três vezes. Para ser elegível a pontos de voo em um determinado voo, deverá realizar, em cada uma das ocasiões, um voo oficial dentro do limite de tempo determinado (ver 6.2.4.).

b) Se o competidor for incapaz de iniciar ou completar um voo e, na opinião do Diretor de Competição/Linha de Voo, a causa disso for algo fora do controle do competidor, o Diretor de Prova/Linha de Voo poderá, a seu critério, autorizar um revoo ao competidor. O Diretor de Prova/Linha de Voo decidirá quando tal revoo será realizado.

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i) O competidor sinaliza ao cronometrista que vai iniciar o processo de ligar seu motor.

ii) Dois minutos depois de o competidor ser instruído a começar seu voo (ver 6.2.4.). iii) O voo oficial termina quando o modelo pousa e se imobiliza, exceto durante a

opção 6.2.7.J (Toque e Arremetida e demonstração de taxiamento depois de pousar)

6.2.4. Tempo de Voo

Os competidores deverão ser chamados pelo menos 7 minutos antes do momento em que deverão ocupar a área de partida. Cada competidor terá 9 (nove) minutos para concluir seu programa de voo. A contagem de tempo terá início quando o competidor começar a acionar a hélice, ou dois minutos após sua entrada na área de partida, o que ocorrer primeiro. O modelo deverá levantar voo dentro dos primeiros cinco minutos (mais um minuto para cada motor adicional, quando mais de um). Nenhuma pontuação será atribuída depois de expirado o limite de tempo (9 minutos mais um minuto por cada motor adicional).

6.2.5. Tempo de Partida

a) Se o modelo não levantar voo em 5 minutos, mais um minuto para cada motor adicional, o competidor deverá imediatamente ceder o lugar ao competidor seguinte. Se o motor(es) parar depois de iniciada a decolagem, porém antes de o modelo levantar voo, poderá ser religado dentro do período de partida de 5 minutos. b) Apenas uma tentativa de repetição da decolagem será permitida.

Em caso de uma tentativa repetida, não serão atribuídos pontos para a decolagem. Nota: Nesse caso, continua aplicável o regulamento 6.2.5(a).

6.2.6. Voo

As manobras deverão ser executadas na ordem abaixo relacionada. Entre o término de uma manobra e o início da manobra seguinte, o competidor deverá voar no mínimo duas voltas. Menos que duas voltas entre o final de uma manobra e o início da manobra seguinte resultarão em pontuação zero para a manobra seguinte.

6.2.6.1. Taxiamento & Decolagem... K = 14 6.2.6.2. Cinco (5) voltas em voo nivelado reto ... K = 8 6.2.6.3. Demonstração opcional ... K = 12 6.2.6.4. Demonstração opcional ... K = 12 6.2.6.5. Demonstração opcional ... K = 12 6.2.6.6. Demonstração opcional ... K = 12 6.2.6.7. Pouso & Taxiamento ... K = 14 6.2.6.8. Realismo de voo

a) Som do motor (timbre e afinação realistas) ... K = 4 b) Velocidade do modelo... K = 6 c) Suavidade de voo ... K = 6 Fator K total ... K = 100

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Nota: A escala do modelo e a velocidade de cruzeiro ou velocidade máxima do protótipo deverão ser declaradas na planilha de pontuação de voo.

6.2.7. Demonstrações Opcionais

O competidor deverá estar preparado para fornecer evidências aos juízes, durante o julgamento estático, de que as opções de voo escolhidas para os voos são típicas e dentro das capacidades normais da aeronave real modelada. O juiz principal de F4B tomará a decisão pertinente antes do início do voo.

As opções selecionadas deverão ser comunicadas aos juízes por escrito, antes da decolagem. As opções poderão ser executadas em qualquer ordem, porém a ordem deverá estar especificada na planilha de pontuação e qualquer manobra executada fora dessa ordem receberá pontuação ZERO.

Demonstrações de portas de carga ou portas de compartimento de bombas deverão ser feitas conjugadas com lançamento de carga ou de bomba(s). Se não houver lançamento de carga ou de artefatos bélicos, a manobra receberá pontuação ZERO.

Apenas uma opção de lançamento poderá ser indicada.

Um modelo que voar com as rodas abaixadas, enquanto seu protótipo possui trem de pouso retrátil, terá sua pontuação de voo reduzida em 25%.

É permitida apenas uma tentativa para cada manobra, sendo a única exceção o procedimento de decolar, da forma definida em 6.2.5.b.

Todas as opções têm um fator K igual a 12.

As QUATRO demonstrações opcionais deverão ser selecionadas da seguinte lista: A. Opção multimotor – para se habilitar a pontos como multimotor, todos os

motores deverão estar em funcionamento durante todo o voo. Se algum motor parar prematuramente, a nota será reduzida de acordo.

Nota: O fator K = 12 aplica-se a qualquer aeronave multimotor. Não serão atribuídos pontos para cada motor individualmente.

B. Recolher e baixar trem de pouso. C. Recolher e baixar flaps.

D . Lançamento de bombas ou tanques de combustível. E. Voo alto acima de um ângulo de 30º nos cabos. F. Um loop interno G. Três voltas de dorso H. Wingover I. Figura oito J. Toque e Arremetida K. Oito Preguiçoso L. Lançamento de paraquedas

M. 1ª Função de Voo da aeronave protótipo

Os competidores poderão demonstrar uma função de voo diferente de sua própria escolha, porém deverão estar preparados para fornecer evidência de que

(14)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.14

tal função foi/era realizada pelo protótipo modelado. Os competidores deverão informar aos Juízes de Voo a natureza da demonstração, antes de se dirigir à linha de voo.

N. Ultrapassagem do alvo (Overshoot)

6.2.8. Notas (pontos de voo)

Cada manobra poderá receber notas entre 0 e 10, em incrementos de meio ponto, de cada um dos juízes, durante o voo. As notas serão multiplicadas por um coeficiente, que variará de acordo com a dificuldade da manobra.

6.2.9. Nota de Voo

A nota de voo será a soma dos pontos atribuídos por todos os três juízes, nos termos de 6.2.6.

6.2.10. Pontuação Final

Adicionar os pontos obtidos em 6.1.10 à pontuação média dos dois melhores voos nos termos de 6.2.9. Se o competidor conseguir realizar apenas um voo, os pontos atribuídos a esse voo serão divididos por dois.

Se, por qualquer causa fora do controle dos organizadores (p.ex. B.11.1) menos de três voos puderem ser realizados, a pontuação será completada da seguinte forma:

a) Se realizadas duas rodadas, será usada a média dos dois voos, como em 6.2.9. b) Se realizada apenas uma rodada, será registrada a pontuação única obtida na rodada. c) As pontuações em uma rodada oficial só poderão ser registradas se todos os

competidores tiverem oportunidades iguais de voo na rodada em questão.

6.2.11. Área de Voo

Os organizadores da competição deverão demarcar no solo, claramente, os seguintes círculos.

1) Círculo de Pilotagem – raio de 1,5 metros.

Essa é a área na qual o competidor deverá permanecer. Se o piloto pisar fora desse “Círculo de Pilotagem” com raio de 1,5 metros, receberá uma advertência do Diretor de Pista, porém não incorrerá em qualquer penalização.

2) Círculo de Penalidade – raio de 3,0 metros.

Se o competidor pisar fora desse Círculo de Penalidade de 3,0 metros, a manobra receberá pontuação ZERO.

3) Círculo da área de voo – raio de 26 metros

Essa é e dimensão da área de voo, quando um modelo usando os cabos mais longos é pilotado da beirada do círculo de penalidade.

(15)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.15

Essa é a área definida no item 3 acima, acrescido de uma área adicional de segurança com largura de 3 metros em toda volta.

Além disso, os organizadores deverão providenciar no mínimo um (idealmente dois) “Boxes de Prontidão”, mais um “Box de Saída”, todos contíguos ao círculo de voo. Todos esses Boxes, assim como o círculo de voo propriamente dito, deverão estar

claramente separados do acesso do público em geral e cada um desses Boxes deverá estar claramente demarcado no solo, com comprimento suficiente para conter um modelo com seus cabos conectados e esticados.

Ver gravura a seguir:

Glossário: Exit Box Box de Saída

Weight and Sound Measuring area Área de Pesagem e Medição de som Reference pole Poste de referência

Entrance/Exit Entrada/Saída

Judges Juízes

Pilot’s Circle radius 1,5 meters Círculo de Pilotagem raio 1,5 metros Penalty Circle radius 3,0 meters Círculo de Penalidade raio 3,0 metros Flying area circle radius 26 meters Círculo da área de voo raio 26 metros Safety area circle radius 29 meters Círculo da área de segurança raio 29 metros Ready Boxes Boxes de prontidão

Line testing Teste dos cabos

Exit Saída

Entrance Entrada

(16)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.16

6.3. CATEGORIA F4C – MODELOS RC

6.3.1. Características Gerais

Peso máximo do aeromodelo completo sem combustível, em condições de voo e incluindo eventuais réplicas de piloto: 15 kg (=150 Newton)

Aeromodelos que utilizam motores elétricos como fonte de propulsão deverão ser pesados sem as baterias utilizadas para os motores.

Energia propulsora: Não poderão ser utilizados motores foguete ou pulso- jato.

Nota: Para todas as demais especificações para aeromodelos escala, ver Volume ABR, Seção 4C, Parte Um, Parágrafo 1.2. Características Gerais do Aeromodelo.

6.3.2. Ruído

Se o modelo parecer barulhento em voo, os Juízes ou o Diretor de Prova/Linha de Voo poderão exigir um teste de ruído. O transmissor e o modelo serão então colocados sob custódia pelo oficial de linha de voo, imediatamente após o voo. Nenhuma modificação ou ajuste será permitido no modelo, com exceção do reabastecimento. Se o modelo estiver equipado com hélice(s) de passo variável, o teste de som deverá abranger toda a faixa de variações de passo. O modelo será testado por um comissário de som e, caso o modelo não seja aprovado no teste, será submetido a um segundo teste de som por um segundo comissário de som, utilizando um segundo decibelímetro. Se o modelo também não for aprovado no segundo teste, a pontuação atribuída ao voo em questão (anterior) será zero. Os decibelímetros deverão ser de boa qualidade, com sistemas de aferição (som de referência).

O nível de ruído máximo é de 96 dB(A), medido a 3 metros da linha de centro do modelo, com o mesmo repousando no solo sobre concreto ou asfalto, no local de voo. Com o motor funcionando a potência máxima, a medição será feita a 90º em relação à trajetória de voo, no lado escolhido pelo competidor e a favor do vento (vento abaixo) em relação ao modelo. O microfone será colocado sobre um suporte 30 cm acima do solo, alinhado com o(s) motor(es). Não deverá haver qualquer objeto que reflita som a menos de 3 metros do modelo ou microfone. Se uma superfície de concreto ou asfalto não estiver disponível, a medição poderá ser realizada sobre terra nua ou grama muito curta e, nesse caso, o nível máximo de ruído será de 94 dB(A). No caso de modelos

multimotores, a medição de ruído será realizada a 3 metros do motor mais próximo do decibelímetro e o nível máximo de som será o mesmo que para modelos monomotores. Motores a turbina não estarão sujeitos à medição de ruído.

6.3.3. Voos Oficiais

a) Cada competidor será chamado para voar três vezes e, para ser elegível à pontuação de voo no voo em questão, em cada ocasião deverá realizar um voo oficial dentro do limite de tempo determinado (ver 6.3.4.). No caso de duas pistas (veja 6.3.4) , cada competidor voará 4 vezes, duas vezes em frente a cada grupo de juízes e duas em cada pista e o resultado mais baixo de cada grupo será deletado.

(17)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.17

b) Se o competidor for incapaz de iniciar ou completar um voo e, na opinião do Diretor de Prova/Linha de Voo, a causa de tal for algo fora do controle do competidor, o Diretor de Prova/Linha de Voo poderá, a seu critério, autorizar um revoo ao competidor. O Diretor de Competição decidirá quando esse revoo ocorrerá. d) Um voo oficial terá início com a primeira das seguintes ocorrências:

i) O competidor sinaliza ao cronometrista que vai iniciar o processo de ligar seu motor.

ii) Dois minutos depois de o competidor ser instruído a começar seu voo.

iii) Um voo oficial terminará quando o modelo pousar e se imobilizar, exceto durante a opção 6.3.7.M (Toque e Arremetida)

6.3.4 Tempo de Voo

a) O competidor será avisado de que deverá iniciar seu voo pelo menos 5 minutos antes da ordem de partida.

b) O competidor será, então, instruído a iniciar o seu voo.

c) A cronometragem do voo começará quando o voo oficial for iniciado (ver 6.3.3.c.). d) O competidor disporá de 17 minutos para completar o seu voo.

e) No caso de modelos multimotores, a tempo disponível acima (d) será acrescido em um minuto para cada motor adicional.

f) Não serão atribuídos pontos para manobras não concluídas até (inclusive) o final do tempo permitido.

6.3.5. Tempo de Partida

a) Se o modelo não levantar voo dentro de 7 minutos, mais um minuto para cada motor adicional, após o começo da cronometragem oficial de voo, o voo oficial terminará e não serão atribuídos pontos para o voo em questão.

b) Se o motor(es) parar depois que a decolagem for iniciada, porém antes de o modelo levantar voo, o motor(es) poderá ser religados. Apenas uma tentativa de repetição do procedimento será permitida. Em caso de uma tentativa repetida, não serão atribuídos pontos para a manobra interrompida (decolagem).

Nota: Nesse caso, continua aplicável o regulamento 6.3.5(a).

6.3.6. Voo

6.3.6.1. Decolagem ... K= 11 6.3.6.2. Opção 1 ... K= 7

(18)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.18 6.3.6.3. Opção 2 ... K= 7 6.3.6.4. Opção 3 ... K= 7 6.3.6.5. Opção 4 ... K= 7 6.3.6.6. Opção 5 ... K= 7 6.3.6.7. Opção 6 ... K= 7 6.3.6.8. Opção 7 ... K= 7 6.3.6.9. Opção 8 ... K= 7 6.3.6.10. Aproximação e Pouso ... K= 11 6.3.6.11. Realismo em Voo

a) Som do motor (timbre e afinação realistas) K= 4 b) Velocidade do modelo ... . K= 9 c) Suavidade do voo ... K= 9 Total de Fatores K ... K= 100

Notas: Para ser aceita como completa, a gama de voo deverá obrigatoriamente incluir as duas manobras “Figura Oito” e “Círculo Descendente de 360º’.

A escala do modelo e a velocidade de cruzeiro ou velocidade máxima do protótipo deverão constar na Planilha de Pontuação (Anexo 6E.2).

Apenas uma tentativa é permitida para cada manobra, a única exceção sendo o procedimento para o modelo decolar, como definido em 6.3.5.b.

6.3.7. Demonstrações Opcionais

As manobras “Figura Oito” e “Círculo Descendente de 360º” são manobras obrigatórias, que deverão ser incluídas em todos os voos, posicionadas dentro da gama de voo a critério do competidor.

Os competidores deverão estar preparados, se solicitados pelos juízes, a fornecer

evidência de que as opções selecionadas são típicas e dentro das capacidades normais da aeronave protótipo. Apenas uma manobra envolvendo a demonstração de uma função mecânica poderá ser incluída na escolha de opções do competidor. Essas manobras incluem: opção D (Lançamento de Bombas/Tanque de Combustível), L (Lançamento de Paraquedas) e, se aplicável, P ou Q (Funções de Voo da aeronave protótipo).

As escolhas deverão estar indicadas na planilha de pontuação e entregues aos juízes antes do início do voo. As opções poderão ser executadas em qualquer ordem. As opções A (Chandelle), N (Ultrapassagem do Alvo), R (Voo em Circuito Triangular), S (Voo em Circuito Retangular), T (Voo em Linha Reta a Altura Constante), Z (Curva de

Procedimento) e AA (Voo em Linha Reta a Baixa Velocidade) só poderão ser escolhidas por modelos certificados e aprovados como “não acrobáticos” no Formulário de

Declaração (Anexo 6E.1). São aeronaves com manobrabilidade limitada, cujos protótipos originais assim foram restritos pelo fabricante ou por agência governamental de

homologação. Exemplos:

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.19

- Aviões especificamente projetados para reconhecimento ou bombardeio (nota: não incluídos aviões de caça posteriormente adaptados para tarefas de

reconhecimento ou de caça-bombardeiro, aos quais o projetista incorporou capacidades acrobáticas)

- Aviões de turismo

- Aviões de passageiros e cargueiros - Transportes militares

Se essas manobras não acrobáticas forem executadas por modelos NÃO certificados como não acrobáticos, receberão nota zero.

O competidor não poderá selecionar a opção “C” (Recolher e baixar flaps), se a opção “B” (Recolher e baixar trem de pouso) também for selecionada,

A ordem em que as manobras opcionais serão executadas deverá estar registrada na planilha de pontuação e qualquer manobra executada fora de ordem receberá nota zero. A Chandelle ... K = 7

B Recolher e baixar trem de pouso... K = 7 C Recolher e baixar flaps... K = 7 D Lançamento de bombas ou tanques de combustível ... K = 7 E Curva em estol (Stall turn) ... K = 7 F Curva Immelmann ……… K = 7 G Um loop………. K = 7 H Split S (Reversão) ………. K = 7

I Oito cubano ……….. K = 7

J Parafuso normal (três círculos) ………... K = 7

K Roll ………... K = 7

L Paraquedas ……….. K = 7

M Toque e arremetida ………... K = 7

N Aterragem além da area limite para pouso (overshoot) ………… K = 7

O Glissagem lateral (side slip) à esquerda ou direita ……… K = 7

P 1ª Função de Voo da aeronave em questão (protótipo) ... K = 7 Q 2ª Função de Voo da aeronave em questão (protótipo)... K = 7

Os competidores poderão demonstrar até duas funções de voo diferentes de sua própria escolha, porém deverão estar preparados para fornecer evidência de que cada uma delas foi/era realizada pelo protótipo modelado. Os competidores deverão indicar a natureza da(s) demonstração(ões) aos Juízes de Voo, antes de se dirigir à linha de voo.

R Voo em Circuito Triangular ... K = 7

S Voo em Circuito Retangular ... K = 7

T Voo em Linha Reta a Altura constante (altura máxima 6 metros) .. K = 7 U Voo em Linha Reta com um dos Motores em Marcha Lenta

(apenas para modelos multimotor) K = 7

V Oito Preguiçoso ... K = 7 W Wingover ... K = 7 X Voo Invertido (de Dorso) ... K = 7 Y Curva Derry ... K = 7

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.20

Z Curva de Procedimento ... K = 7 AA Voo em Linha Reta a Baixa Velocidade ... K = 7

6.3.8. Notas (pontuação de voo)

Cada manobra, durante o voo, receberá uma nota entre 0 e 10, em incrementos de meio ponto, de cada um dos juízes. Essas notas serão multiplicadas pelo fator K determinado para cada manobra.

As manobras deverão ser executadas em um plano e a uma altura que permita que sejam claramente visualizadas pelos juízes. A não observância dessa regra será penalizada com perda de pontos.

6.3.9. Pontuação de Voo

Todos os resultados serão marcados no formulário correspondente. É responsabilidade do competidor garantir que seus dados pessoais, detalhes do modelo e as opções escolhidas estão corretamente registradas no formulário e que suficientes cópias são oferecidas aos juízes antes do voo oficial iniciar.

Em Campeonatos Mundiais e Continentais, ou quando utilizados cinco juízes, a nota mais alta e a mais baixa dentre as dadas pelos juízes serão descartadas. As notas dos três juízes restantes serão então consideradas para a pontuação final.

A pontuação de voo será a soma dos pontos dados pelos três juízes remanescentes, nos termos de 6.3.6.

6.3.10. Pontuação final:

Soma dos pontos obtidos em 6.1.10. à nota média dos dois melhores voos nos termos de 6.3.9. Se o competidor realizar apenas um voo, os pontos atribuídos àquele voo serão divididos por dois.

Se, por qualquer razão fora do controle dos organizadores (p.ex. B.11.1), menos de três voos oficias puderam ser realizados, a pontuação será concluída da seguinte forma: a) Se realizadas duas rodadas, será usada a média dos dois voos, nos termos de 6.3.9. b) Se apenas uma rodada for realizada, a pontuação obtida naquela única rodada será

registrada.

c) As pontuações de uma rodada oficial só poderão ser registradas se todos os competidores tiveram oportunidade igual de voo naquela rodada.

6.3.11. Segurança

a) Todas as manobras deverão ser executadas paralelamente à linha de juízes e, se qualquer parte de uma delas for executada atrás da linha de juízes, a manobra em questão receberá pontuação ZERO.

b) Constituem exceções a essa regra as manobras 6.3.1. Decolagem, 6.3.6.10 Pouso e 6.3.7.m. Toque e Arremetida. Essas manobras poderão ser executadas contra o vento,

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.21

desde que não sobrevoem a área atrás dos juízes designada para a proteção dos espectadores, oficiais e outros competidores ou auxiliares.

c) Se, na opinião dos juízes ou do Diretor de Prova/Linha de Voo, um modelo não apresentar segurança, ou estiver sendo pilotado de forma não segura, poderá determinar ao piloto que pouse.

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.22

6.9 CATEGORIA F4H – AEROMODELOS RC ESCALA STAND-OFF 6.9.1. Características Gerais

As Características Gerais do modelo serão as mesmas que para F4C (Ver parágrafo 6.3)

6.9.2. Elegibilidade

NÃO será permitida a participação em F4H de qualquer modelo que tenha anteriormente

se classificado entre os 5 (cinco) primeiros em um Campeonato Continental ou Mundial de F4C nos últimos 6 (seis) anos, inclusive repintados e reconstruídos. A exigência de que o próprio competidor tenha ele mesmo construído seu modelo (Regulamento 6.1.9.4.e) não se aplica à Escala Stand-Off; entretanto, o acabamento da superfície (cores, marcas) no modelo devem ter sido aplicadas pelo competidor.

6.9.3. Declaração

O competidor deverá preencher e assinar o Formulário de Declaração do ANEXO 6E.1, atestando que ele próprio aplicou o acabamento na superfície (cores e marcas) do modelo. A declaração inclui também um questionário a ser utilizado pelos Juízes Estáticos, para avaliar o quanto o competidor contribuiu para a Exatidão de Escala. Se uma declaração, posteriormente, se revelar incorreta, o competidor poderá ser desclassificado da

competição. O competidor poderá, também, utilizar fotografias ou amostras de material para dar suporte à sua declaração.

Nota: A declaração, para ser válida, deverá ser também assinada pela NAC do Competidor.

6.9.4. Julgamento Estático

a) Serão nomeados três Juízes Estáticos. A pontuação estática final será a soma das notas individuais dos três juízes.

b) Todo o julgamento estático será realizado a uma distância de 5 (cinco) metros. Essa distância é medida da linha central do modelo à posição dos assentos dos juízes. c) Cada um dos itens a seguir receberá de cada um dos juízes uma nota até 10 (dez), em

incrementos de décimo (0,1) de ponto.

6.9.4.1 Precisão de Escala

Essa é uma avaliação da exatidão do contorno do modelo em comparação com o

protótipo, sob três aspectos (vista lateral, frontal e de topo), julgada por comparação com a documentação apresentada.

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.23

6.9.4.2 Originalidade do Projeto & Construção do Modelo

Essa é uma avaliação do grau de exatidão de escala do modelo que se deve aos esforços do competidor. Serão dadas notas máximas a um modelo inteiramente construído pelo competidor (projeto próprio, a partir de desenhos ou de um kit tradicional). Um modelo construído a partir de um kit moderno poderá receber uma nota um pouco mais baixa, dependendo do grau de pré-fabricação. Um modelo ARTF (Almost Ready To Fly – Quase

Pronto Para Voar) terá nota próxima de zero (a não ser que seja apresentada evidência de

extensas modificações pelo competidor).

6.9.4.3 Precisão das Cores e Marcações

Essa é uma avaliação da exatidão das cores e marcações do modelo, em comparação com a documentação apresentada.

6.9.4.4 Complexidade das Cores e das Marcações

Essa é uma análise subjetiva da dificuldade para reproduzir a aplicar o acabamento e as marcações ao modelo.

6.9.4.5 Realismo

Essa é uma avaliação subjetiva de o quanto o modelo capta e caráter do protótipo, como ilustrado pela documentação; é levado em consideração o acabamento da superfície, reprodução do desgaste/desbotamento causado pela exposição ao tempo e quaisquer detalhes que sejam visíveis a 5 metros.

6.9.5 Fatores K para Julgamento Estático

Precisão de Escala – vista de topo K = 6

Vista Lateral K = 6

Vista Frontal K = 6 Originalidade do Projeto & Construção do Modelo K = 5 Exatidão das Cores e Marcações K = 10

Complexidade das Cores e Marcações K = 5

Realismo K = 12

Total K = 50

6.9.6 Documentação

a) A documentação exigida é a mínima considerada necessária para se avaliar

integralmente o contorno sob os três aspectos (lateral, frontal, de topo), as cores, as marcações e o realismo. Da mesma forma que para qualquer julgamento estático de aeromodelos escala, boas fotografias serão o principal meio para julgar a exatidão de escala. As fotografias e reproduções deverão ter tamanho razoável (mínimo

aproximadamente A5) e apresentadas em folhas separadas ou como uma montagem não maior que A2. Um livro, com marcadores de página, não é aceitável.

b) Não há penalidades definidas para documentação inexistente ou inadequada, porém os juízes só podem dar notas com base na documentação disponível. Documentação de

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.24

má qualidade terá como reflexo notas diminuídas e qualquer item do julgamento estático para o qual não exista documentação resultará em nota Zero para o item em questão.

6.9.6.1 Evidência Fotográfica

No mínimo 1 (uma) e no máximo 5 (cinco) fotografia(s) ou reprodução(ões) impressas do protótipo, uma das quais deverá mostrar a própria aeronave que está sendo modelada. Idealmente, essas fotos deverão mostrar toda a aeronave e mostrar os três aspectos: vista lateral, vista frontal e vista de topo (a vista projetada inferior não será julgada). Não existe exigência de fotografias em close-up (de perto) ou de detalhes, porém fotografias

adicionais (dentro do total máximo de cinco) poderão ser usadas para dar suporte aos três aspectos, no caso de o contorno necessitar de clarificação.

6.9.6.2 Desenhos

Serão exigidos desenhos de três vistas, que serão usados pelos juízes como base para o julgamento dos contornos. Os desenhos deverão estar de acordo com as exigências do regulamento 6.1.9.4(b). As fotografias terão precedência nos casos em que existir discrepâncias entre os desenhos e o tema escolhido.

6.9.6.3 Prova de Cores e Marcações

Poderá ser em forma de chips (plaquetas) de cores ou amostras da tinta original, fotografias coloridas (que podem ser as mesmas fotos usadas para o contorno) ou

ilustrações a cores publicadas em livros, revistas ou caixas de kits. Descrições publicadas também são aceitáveis, quando acompanhadas de exemplos de cores similares usadas em outros tipos de aviões. Chips de cores autenticadas não serão exigidas para prova de cores.

6.9.7 Programa de Voo

A Gama de Voo será a mesma da F4C (ver parágrafo 6.3)

6.9.8 Pontuação Final

a) Soma dos pontos obtidos em 6.9.5 à nota média dos dois melhores voos nos termos de 6.9.8. Caso o competidor tenha efetuado apenas um voo, os pontos obtidos naquele voo serão divididos por dois.

b) Se, por qualquer cousa fora do controle dos organizadores (p.ex., ABR-B.11.1.), menos de três rodadas oficias puderam ser realizadas, a pontuação será concluída de seguinte forma:

i) Se realizadas duas rodadas, será usada a média dos dois voos, como em 6.3.9. ii) Se realizada apenas uma rodada, será registrada a pontuação do único voo da rodada

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iii) As notas para uma rodada oficial só poderão ser registradas se todos os competidores tiveram igual oportunidade para realizar um voo na rodada em questão.

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ANEXO 6A

GUIA PARA JUÍZES CATEGORIA F4 JULGAMENTO ESTÁTICO 6A.1. Geral

a) Antes do início do julgamento estático, os juízes deverão observar o conjunto total dos modelos participantes, de uma distância não inferior a 3 metros, para estabelecer um padrão de graduação das notas a serem dadas. Os modelos deverão ser estudados em relação uns aos outros de forma superficial, antes de ser iniciado o exame

detalhado. O Juiz Estático Principal deverá usar essa oportunidade para se certificar de que todos os juízes pensam de forma igual a respeito do que está envolvido, particularmente quanto aos aspectos de complexidade, quando aplicável.

b) Deverá ser feita uma avaliação experimental utilizando um ou mais modelos que não estão competindo, antes do início da competição, para estabelecer um padrão uniforme.

c) Será apontado um Juiz Principal como porta voz dos juízes estáticos e, se

empregados dois painéis de juízes estáticos, o segundo painel terá um Juiz Principal Substituto nomeado para auxiliar o Juiz Principal em seu trabalho. O Juiz

Principal/Juiz Principal Substituto deverá discutir os méritos e aspectos criticáveis de cada item, na área sob sua responsabilidade, com os demais juízes de sua equipe, apresentando sugestões para as notas.

d) A avaliação estática é desmembrada em seis itens, como estabelecido em 6.1.10. Os juízes deverão discutir em conjunto cada um desses itens e tentar chegar a uma nota unânime acordada para cada item, embora todos retenham o direito de discordar. Entretanto, qualquer grau de discordância deverá ser mínimo.

e) O Juiz Principal deverá discutir os méritos e aspectos criticáveis de cada item com os demais juízes, solicitando sugestões para as notas a serem atribuídas, como base para discussões adicionais. Havendo um fator K, para o Julgamento Estático as notas serão dadas de 0 a 10, usando incrementos de um décimo de ponto. A nota será então calculada multiplicando-se as notas dadas pelo Fator K correspondente (ver 6.1.5). O uso de incrementos é importante quando se julgam modelos de alto nível. Poderá haver ocasiões em que uma nota 9, por exemplo, seria baixa demais, enquanto que uma nota 10 seria alta demais, sendo adequada, então, uma nota 9,5. f) Independentemente das notas efetivamente atribuídas, é imperativo que uma

comparação precisa e justa seja obtida entre todos os modelos inscritos. A nota relativa de um modelo em comparação a outro é o padrão mais importante a ser obtido. Os juízes deverão ser encorajados a fazer uso de planilhas de análise e arquivos eletrônicos ou outros, para realizar essas comparações.

g) Depois de concluído o julgamento estático de cada modelo, o Juiz Principal deverá verificar se todas as planilhas de pontuação estão devidamente preenchidas, antes de apresentá-las para o processamento. O painel de juízes terá o direito de alterar notas

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SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.27

que, retrospectivamente, julgarem não ser corretas (p.ex., desvios no primeiro modelo, detalhes não comprovados através de documentação, itens comerciais não observados anteriormente). O organizador deverá reservar tempo suficiente para que essa revisão seja feita. As notas só deverão ser liberadas para divulgação depois que o Juiz Principal concordar que a revisão foi concluída.

h) Se um modelo voou antes de ser julgado estaticamente (ver 6.1.3), eventuais danos decorrentes do voo deverão ser ignorados pelos juízes estáticos, desde que o modelo esteja intacto e seja viável assim proceder.

6A.1.9. Documentação para Prova de Escala

Deverá ser apresentada uma documentação mínima, como definido em 6.1.9.4. O não cumprimento dessa exigência resultará em notas penalizadas, da forma abaixo: a) Menos de 3 fotografias do protótipo por inteiro:

ZERO pontos para Precisao de Escala (6.1.10.1) Possível penalização de Realismo (6.1.10.4) Possível penalização de Perícia de Construção (6.1.10.5) Possível penalização de Detalhes de Escala (6.1.10.6) b) Desenhos ausentes ou não autorizados

ZERO pontos para Exatidão de Escala (6.1.10.1) c) Nenhuma foto do avião protótipo

ZERO ponto para Marcações (6.1.10.2) Possível penalização para Realismo (6.1.10.4) Possível penalização para Detalhes de Escala (6.1.10.6) d) Documentação de cores incompleta

ZERO pontos para Cores (6.1.10.3)

A documentação acima citada é o absolutamente mínimo exigido para uma participação. Na realidade, evidência muito mais abrangente é necessária para avaliar o modelo em relação ao protótipo. Como a aeronave real não poderá ser apresentada, é evidente que para ser obtida uma nota elevada, a documentação fotográfica apresentada deverá ser tão abrangente quanto possível.

Toda a documentação deverá ser relativa à aeronave protótipo, sempre que possível; qualquer variação em relação a isso deverá ser claramente informada, caso não seja óbvia. Todas as observações e correções relevantes na documentação deverão estar em Inglês.

Os juízes estáticos têm uma tarefa difícil a realizar em um curto período de tempo. Portanto, a documentação deverá ser apresentada em um formato que possa ser avaliada com rapidez e exatidão. Evidências supérfluas ou contraditórias devem ser evitadas. A documentação deverá ser apresentada em folhas separadas, para evitar a necessidade de os juízes precisarem continuamente virar páginas para cruzar referências. Considera-se que uma folha de papel cartão A2 seja o maior tamanho que pode ser confortavelmente manuseado pelos juízes. Será de valia para os juízes se a documentação for apresentada

(28)

SC4 Vol F4 Escala 15 Vigente em 1/1/2016 pag.28

em um formato que reflita a sequência dos aspectos do julgamento, p.ex. Vista Lateral, Vista Frontal, Vista de Topo, Marcações, Cores, etc.

6A.1.10. Julgamento Estático

Os itens em 6.1.10.1 deverão ser julgados de uma distância mínima de 3 metros em F4B e de 5 metros em F4C, considerando o centro do modelo. Um auxiliar deverá estar preparado para posicionar o modelo segundo a orientação dos juízes. Nenhuma medição deverá ser realizada e o modelo não deverá ser manuseado pelos juízes.

O modelo deve ser julgado em relação aos documentos apresentados e os juízes deverão atribuir notas com base apenas nessa evidência. A qualidade da

documentação/evidência apresentada pelo competidor terá, normalmente, reflexo nas notas atribuídas pelos juízes. Evidências claras e precisas merecem boas notas, se o modelo estiver de acordo com as mesmas. Os juízes deverão se certificar de que o competidor não seja beneficiado por sua própria omissão, apresentando documentação fraca ou incompleta.

Os juízes deverão avaliar tanto a exatidão quanto a complexidade em relação aos aspectos indicados.

6A.1.10.1. Precisão de Escala

As fotografias constituem o principal método para determinar a exatidão e o realismo em relação à aeronave real e, se houver qualquer dúvida relativa a algum item de

exatidão de escala, deverão sempre ter precedência sobre desenhos. Entretanto, deve ser exercida cautela ao se determinar os ângulos do estaiamento (cabos), quando utilizadas fotografias tiradas em ângulos oblíquos, pois elas poderão passar uma impressão

errônea. Nesse caso em particular, o desenho poderá ser uma referência mais apropriada para verificar os ângulos do diedro e de incidências.

O modelo deverá, primeiramente, ser posicionado em uma pose similar à que aparece na melhor fotografia e examinado para a constatação de quaisquer discrepâncias óbvias.

Esse procedimento será então repetido com outras fotografias adequadas.

Em seguida, utilizando fotografias e desenhos, verificar:

Vista Lateral, que pode ser tanto da direita quanto da esquerda, dependendo da fotografia mais adequada. Deverá ser verificado o contorno da fuselagem, forma da cabine ou canopy, forma da abertura do cockpit, forma da carenagem do motor e do spinner, contorno do leme vertical fixo e móvel, seções (perfis) da asa e leme horizontal. Também a forma, ângulo e posição das pernas do trem de pouso e da bequilha ou patim e o tamanho das rodas e pneus. Em aeronaves multiplanos, deverá ser verificado o escalonamento das asas, o afastamento entre as asas e a forma e disposição dos montantes a cabos de incidência.

Vista Frontal, para verificação do diedro, espessura e afinamento da asa, montantes da asa, estaiamento e decalagem (afastamento) entre as asas em aeronaves multiplanos. Também a espessura do leme vertical fixo e móvel, do leme horizontal, seção transversal da fuselagem e carenagem do motor, forma e

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aberturas da carenagem, tamanho e forma da hélice, forma do cockpit, cabine ou para-brisa; tamanho, forma, posição e ângulo do trem de pouso, bitola das rodas, espessura dos pneus.

Vista de Topo, para verificação do contorno da asa e filetes, tamanho dos ailerons, flaps; tamanho e contorno do leme horizontal; tamanho, forma e recortes do profundor, trim tabs, forma e afinamento da fuselagem, forma do cockpit ou cabine, forma da carenagem do motor.

6A.1.10.2. Cores

Exatidão das Cores:

As cores corretas poderão ser determinadas por meio de fotografias coloridas, descrições publicadas aceitas se acompanhadas de chips de cores certificadas por autoridade competente, amostras das tintas originais, ou desenhos coloridos publicados aceitos. Verificar também as cores das marcações, inscrições e insígnias nacionais. Os esquemas de cores de camuflagem deverão mostrar o grau correto de fusão entre as tonalidades.

Complexidade das Cores:

Deverá ser levado em consideração o maior esforço envolvido na reprodução de

acabamentos multicoloridos, em comparação com modelos que apresentam apenas uma ou duas cores básicas. O sistema para atribuição de pontos para complexidade de pintura deverá ser combinado antes do início do julgamento. Poderão ser atribuídos até dois pontos para cada cor principal que cubra uma parte significativa da estrutura. Um máximo de um ponto poderá ser atribuído a cada cor de menor dimensão, como por exemplo, as cores da insígnia, montantes, armamento, bombas, etc. Cores básicas como o preto e o branco deverão receber uma fração de ponto de complexidade. De novo, para serem atribuídas notas elevadas, deverá ser apresentado um padrão de

documentações de cores abrangente.

6A.1.10.3. Marcações

Se apenas um único painel de 3 juízes estiver envolvido, a maioria dos aspectos

referentes a Marcações poderá ser avaliado durante a verificação da exatidão de escala. O posicionamento relativo e a forma das marcações no modelo muitas das vezes são um bom indicativo da exatidão de escala, pois acentuam ERROS na forma e no contorno. A verificação da vista de topo poderá ser aproveitada também para a verificação das marcações na parte de baixo do modelo.

Exatidão das Marcações:

Verificar a posição e o tamanho de todas as marcações e inscrições. Especial ênfase deve ser dada ao posicionamento das marcações em relação umas às outras e às

características-chave da estrutura da aeronave. Verificar se o estilo e espessura de todas as inscrições e figuras estão corretos. Verificar se as faixas coloridas (trim strips) têm dimensões corretas e estão corretamente posicionadas. Verificar padrões de

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Complexidade das Marcações:

Antes do início da competição, os juízes deverão combinar entre si os princípios para atribuição de pontos de complexidade em relação às marcações. Uma nota alta para complexidade não depende unicamente da quantidade de marcações, mas da dificuldade de se obter o efeito necessário. Inscrições complexas, particularmente quando

espalhadas por uma grande área ou relativas a posições-chave na estrutura, deverão receber nota de complexidade mais alta que marcações esparsamente posicionadas, com desenhos mais simples. Linhas curvas geralmente são mais complexas que linhas retas. Os padrões de camuflagem deverão ser cuidadosamente considerados, com os estilos mais complexos que envolvem padrões irregulares e bordas não definidas sendo valorizadas de acordo. Para que notas altas sejam atribuídas a esse parágrafo, é

importante que seja apresentada documentação abrangendo todas as marcações a serem avaliadas.

6A.1.10.4. Textura da Superfície e Realismo de Escala:

Realismo é a questão da perfeição com que o modelo consegue captar o caráter da aeronave real. Os juízes deverão se perguntar se estão olhando para a aeronave protótipo em miniatura, ou simplesmente para um aeromodelo.

A textura e a aparência da superfície do modelo deverão ser uma boa reprodução

daquelas do protótipo. Tipos entelados com tecido deverão ser entelados com o material correto e os contornos das longarinas e nervuras das asas deverão ser visíveis. Tipos monocoque cobertos com compensado ou madeira deverão ser corretamente simulados e eventuais depressões entre as nervuras e cavernas deverão estar aparentes, caso

presentes no protótipo. Tipos com cobertura metálica deverão apresentar simulações dos painéis e rebites. Em todos os casos, o acabamento apropriado, brilhoso ou fosco,

deverá estar corretamente reproduzido.

Se a aeronave protótipo for um exemplar prístino exposto em um museu, o modelo deverá ter acabamento igualmente prístino. Se a aeronave protótipo for uma aeronave operacional, deverá evidenciar certo grau de exposição aos elementos e sinais de utilização regular, se apropriado no caso da aeronave real.

A documentação deverá mostrar esses aspectos e os juízes deverão dar notas de acordo.

6A.1.10.5. Perícia de Construção

Este parágrafo trata da habilidade, criatividade, destreza e complexidade envolvidas na construção do modelo.

Qualidade da Perícia de Construção

O modelo deverá ser examinado em relação à qualidade da mão de obra, com particular atenção a cantos vivos e precisos, especialmente nos bordos de fuga das superfícies das asas e empenagem; frestas corretas nas linhas de dobradiças das superfícies de controle; ajustes perfeitos onde usadas junções não escala destinados à desmontagem do modelo ou escotilhas de acesso para as operações do modelo.

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