PROPOSTA DE CONTEÚDOS PARA GUIAS DE TENDÊNDIAS DE MERCADO
MERCADOS - INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO
Creative Biztrends
III PALOP:
PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
MERCADOS -
INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO
IV. ÁSIA: CHINA, JAPÃO E COREIA DO SUL
Abril 2021
GUIAS PRÁTICOS | PROJETO ESPALHA TALENTOS
O projeto Espalha Talentos / Spread Talents, dinamizado pela Fundação da Juventude, constitui uma ação coletiva para a implementação de um processo colaborativo para a internacionaliza- ção de Jovens Talentos nacionais no âmbito das Indústrias Culturais e Criativas.
No âmbito deste projeto, os guias Tendências de Mercado | Creative Biztrends pretendem compilar e disseminar tendências e informação sobre o sector cultural e criativo, em particular para a sua internacionalização junto dos mercados: I. Europa: Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Uni- do; II. América: Estados Unidos, Canadá, Brasil, México e Argentina; III. PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa; e IV. Ásia/Oceania: China, Japão, Índia, Coreia do Sul e Austrália.
O guia III. PALOP: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa apresenta uma análise do contexto económico e enquadramento da economia criativa assim como os respetivos perfis de mercado dos países: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, com vista a disponibilizar informação útil à potencial internacionalização de agentes do SCC português junto dos mesmos.
III. PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
Face à reduzida escala do mercado interno, a economia portuguesa é fortemente dependente da atividade exportadora. Em particular após a crise financeira de 2009/2011, muitas empresas e em- presários nacionais apostaram no crescimento de vendas em mercados externos, o que, a par do turismo, permitiu garantir a estabilidade económica do país até 2019. Mesmo sectores tradicionais como o têxtil e o calçado souberam capacitar-se e aumentar a sua relevância no mercado exter- no. Tal processo é, igualmente, imperativo para o Sector Cultural e Criativo (SCC), beneficiando da crescente integração dos mercados resultante da universalização das plataformas digitais globais de produção e distribuição de conteúdos culturais e criativos.
Não obstante as reconhecidas condicionantes à internacionalização do SCC (a sua pequena esca- la, o seu perfil empresarial - maioritariamente constituído por microempresas -, a sua associação às especificidades culturais e linguísticas do país, a sua reduzida capacidade de investimento), o setor tem mostrado capacidade de se abrir internacionalmente, beneficiando do impulso conferindo por uma geração de empreendedores mais jovem e mais capacitada.
No entanto, e face ao diagnóstico desenvolvido no âmbito do projeto Espalha Talentos, é reco- nhecida a necessidade de reforçar o conhecimento dos principais mercados-alvo, interpretando as suas dinâmicas e tendências, bem como identificando o respetivo enquadramento legal e regu- lamentar.
O guia III. PALOP: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa apresenta uma caracterização económica dos cinco países cujo título menciona - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, enquanto potenciais mercados para o Sector Cultural e Criativo de Portugal.
Apesar das atuais discrepâncias económicas e sociopolíticas que caracterizam estes países, todos se encontram historicamente ligados a Portugal numa relação muito próxima, traduzida pela lín- gua e pela partilha cultural, podendo esta proximidade potenciar trocas no âmbito da economia criativa.
Propõe-se uma abordagem suportada nas potenciais oportunidades de internacionalização para um conjunto de atividades integradas no SCC português. Visando a sua utilidade prática, o guia disponibiliza, ainda, informação relativa ao enquadramento legal e regulamentar inerente aos pro- cessos de internacionalização de negócios, direcionando para os principais documentos, acordos, normas e entidades com aplicabilidade e intervenção neste domínio.
A informação compilada neste guia recorre à informação disponível na plataforma Portugal Ex- porta da AICEP, enquanto fonte privilegiada, complementando informação com fontes específicas para cada país e subsector em análise, devidamente referenciadas.
CARACTERIZAÇÃO DOS MERCADOS ANGOLA
BI_MERCADO
Diferença Horária: +1 hora em relação a Portugal.
Principais línguas: Português. São também reconhecidas como línguas nacionais o Umbundo (Umbundu), o Quimbundo (Kim- bundu), o Quicongo (Kikongo), o Tshócue (côkwe), o Ganguela (Nganguela) e o Cuanhama (Kwanyama).
Nº Habitantes: 33,3 milhões (estimativa 2020) Moeda: Kuanza (AOA)
Câmbio: 1 EUR = 764,745 AOA (média março 2020)
1 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Cor- ruption Perceptions Index 2019
2 ComTrade, 2021
3 Futuros Criativos, 2018, Com base num estudo de 47 casos dos quais existe informação,
4 http://www.ucm.minfin.gov.ao/cs/groups/public/documents/document/aw4x/mtex/~edisp/minfin1111682.pdf
CONTEXTO ECONÓMICO (2020) PIB | 59,7 mil milhões USD
PIB | per capita 2 790 USD Crescimento real do PIB | -4,7%
Importações | 9 604 milhões de USD Exportações | 37 mil milhões de USD Taxa inflação | 22,3%
Variação do Consumo Público | -2,5%
Variação do Consumo Privado | -5,2 % Taxa de desemprego | 7,7%
CONTEXTO DE NEGÓCIO1 Ranking Global | 81º /82 Competitividade | 136º /141 Facilidade | 177º /190 Transparência | 142º /179 Risco Geral | CCC
(AAA risco menor – D – risco maior) Risco Económico | CC
(AAA risco menor – D – risco maior)
10ª maior economia africana:
• País rico em recursos naturais, o principal motor da economia é a indústria do Petróleo.
• A agricultura de subsistência constitui o prin- cipal recurso para a maioria da população;
no entanto, são importados mais de 50% dos produtos alimentares consumidos.
• O turismo e o retalho são sectores de rele- vância sofrendo de um défice de infraestrutu- ras muito acentuado, das vias de transporte às infraestruturas hoteleiras.
• A economia angolana enfrenta, desde 2016, uma recessão provocada pelo decréscimo da produção e pela fraca cotação do petróleo.
MATURIDADE / COMÉRCIO DIGITAL 5
• 9 Milhões | Utilizadores de internet
• 26,5% Taxa de penetração de internet
• 2,8 Milhões de subscritores Facebook
• Estima-se que a Economia Criativa em An- gola gere um volume de negócios anual na ordem dos 10 milhões de euros.3
• A atividade cultural e criativa em Angola é marcadamente dependente do Estado, verificando-se atualmente que os sectores profissionais da cultura e do SCC recebem pouco apoio para desenvolverem as suas atividades.4
• Salienta-se que o orçamento público para a cultura é negociado anualmente havendo uma diferença substancial entre o orçamento aprovado e executado, entre 30 a 40%.
5 Internet Worlds Stats
6 INE, 2020
7 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
8 EU-UNCTAD Programme for Angola: Creative Economy Project Component - Enhancing the economic potential of cultural and creative industries in Angola for employment, trade and development gains
PORTUGAL
VESTUÁRIO VALOR (USD): 1 386 917 472
CHINA
EMIRADOS ÁRABES U...
ÍNDIA
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
9,6 mM
Total (USD)
EUA
TAILÂNDIA
TURQUIA ITÁLIA
FRANÇA REINO UNIDO
MALÁSIA ÁFRICA DO SUL
NIGÉRIA
ALEM...
IDONÉSIA COREIA DO SUL
PAÍSES...
ESPANHA BRASIL BÉLGICA
CANADÁ
CHINA
EUA MÁQUINAS E APARELHOS
VEÍCULOS E OUTRO MAT. TRAN...
AGRÍCOLAS
VESTUÁRIO VALOR (USD): 204 590 146 Retirado de PortugalExporta, AICEP
2019
Ano
9,6 mM
Total (USD)
QUÍMICOS
OUTROS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS MINERAIS
MINERAIS E MI...
MATÉRIAS TÊXT...
VESTUÁRIO METAIS COMUNS ALIAMENTARES
PLÁSTICOS E BORRACHA
5 PRINCIPAIS FORNECEDORES (2019): 6
• China (21,4%),
• Portugal (14,4%),
• Nigéria (5,9%),
• Bélgina (5,7%),
• EUA (5,6%).
Portugal é o segundo maior fornecedor de Angola, tendo, em 2018, Portugal exportado:7
• 39 073 m€ em Têxteis e vestuário
• 18 301 m€ em Calçado, peles e couros
5 PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS IMPORTADOS:
• Máquinas e Aparelhos (21,4%),
• Produtos Agrícolas (14,6%),
• Veículos e outro Material de Transporte (12,5%)
• Produtos Químicos (8,1%)
• Metais Comuns (7,9%).
Estatísticas da UNCTAD apontam para importações angolanas de bens criativos no valor de 225 milhões USD, em 2015, entre os quais:
• Material de design de interiores (em particular de Mobiliário de madeira) 52%
• Livros | 8%
• Media digital | 6%.
A estrutura de importações de Angola revela potencial para os sectores Vestuário, Matérias têxteis e Calçado.
Em relação aos serviços criativos, 90% das importações relacionam-se com investigação e desenvolvimento, publicidade e arquitetura.
O licenciamento de uso de direitos de propriedade intelectual representou 3% e os serviços pessoais, culturais e de lazer a 3%.
DINÂMICA INTERNACIONAL_IMPORTAÇÕES
6 INE, 2020
7 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
8 EU-UNCTAD Programme for Angola: Creative Economy Project Component - Enhancing the economic potential of cultural and creative industries in Angola for employment, trade and development gains
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2.5 mM
2 mM 1.5 mM 1 mM 500 M
0
2015 2016 2017 2018 2019
Exportação Importação
(2019)
• 9º cliente das exportações portuguesas de bens (2,1%)
• 11ª país ao nível das importações (1,3%).
A balança comercial de bens é desfavorável a Portugal, com um défice de 2 351 milhões de euros em 2019. Em 2020, o défice aumentou para 2 499 milhões de euros.
(2015-2019)
A balança comercial de bens é favorável a Portugal apresentando um excedente de 163 milhões de euros, o qual aumentou, em 2020, para 482 milhões de euros.
Dos produtos portugueses mais procurados pelo mercado angolano, motivados pela notoriedade referem-se Calçado
e Tecnologias de informação9
(2019) Exportações: Máquinas e Aparelhos (26%), Produtos Agrícolas (134%), os Produtos Químicos (11%), os Produtos Alimentares (10%) e Metais Comuns (10%).
Importações: Combustíveis Minerais (99%), os Produtos Agrícolas (0,8%), a Madeira e Cortiça (0,2%), as Máquinas e Aparelhos (0,1%) e Instrumentos de Ótica e Precisão (0,1%).
BALANÇA COMERCIAL COM PORTUGAL
9 AEP – Diagnóstico Flash Mercado Angola
No que diz respeito às atividades artísticas, segundo dados do INE, para o período 2017- 2019, Angola constituiu o principal mercado africano na importação de bens culturais e criativos com origem em Portugal.
PRINCIPAL MERCADO AFRICANO NA IMPORTAÇÃO DE BENS CULTURAL E CRIATIVOS PORTUGUESES
• Livros e materiais impressos | 6,3 M€
• Audiovisual e multimédia | 4,5 M€
• Ourivesaria | 1,7 M€
• Artes visuais | 652 m€
• Artes performativas | 642 m€
Considerações para uma abordagem ao universo cultural e criativo de Angola:
No contexto das Artes Visuais em Angola, projetos como a Jahmek Contemporary Art e a Mov’Art estabelecem redes que desempenham um papel fundamental na representação nacional e internacional dos jovens artistas angolanos e na criação de condições de acesso para o desenvolvimento de contactos nacionais e internacionais O SCC de Angola tem uma expressão particularmente forte na área da música, contando-se inúmeros eventos charneira:
• Carnaval de Luanda
• Festa da Música
• Festival Sons do Atlântico
• Bienal de Luanda
• Festa da Ilha de Luanda - Hip Hop Fest
• Luanda Semba Festival
• Festival de Afro House
• Beevok Experience
• Kandongueiro Sound Fest
• Festas Populares de Cacuaco
• FestiKongo
• Festival de Lubango
• Festi-Sumbe
Em geral, as iniciativas do segmento criativo em Angola evidenciam relações de colaboração na mesma área ou áreas complementares, partilhando recursos, conhecimento, informação, permitindo, assim, realizar projetos de maior dimensão, nacionais e internacionais. Este universo constitui também um recurso chave para o desenvolvimento de competências nos jovens e promoção do acesso a oportunidades socioeconómicas e educativas – sendo a associação Okotiuka e o Festival de Rock do Huambo (ORLEI) uma parceria paradigmática nesse sentido.
QUADRO LEGAL E REGILAMENTAR
• Relação UE Consultar:
• Direitos aduaneiros e outros Consultar:
• Overview EPA Negotiation / Trade Relations EU/SADC (European Commission);
• TRelações Externas da UE – África, Fichas Temáticas sobre a União Europeia (Parlamento Europeu).
• Acordos Comerciais Negociados pela União Europeia (DGAE).
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• Trade Barriers/China (Access2Markets)
• Buscador de Barreras (España – Secretaría de Estado de Comercio);
• Negotiating and Dealing with Chinese Business Partners (EU SME Centre).
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
• CONTACTOS
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• Trade Barriers/Angola (Access2Markets);
• LegisPalop + TL (Base de Dados Jurídica Oficial dos PALOP e Timor-Leste);
• Executivo Fixa Regras para Importação de Bens da Cesta Básica (ANGOP).
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
MOÇAMBIQUE
BI_MERCADO
Diferença Horária: +2 horas que Portugal (inverno) Principais línguas: Português
Nº Habitantes: 31,3 milhões (estimativa Banco Mundial, 2020) Moeda: Metical de Moçambique (MZN)
Câmbio: 1 EUR= 89,82 MZN (média fevereiro 2021)
10 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
11 Futuros Criativos, 2018
CONTEXTO ECONÓMICO (2020) PIB | 14,6 mil milhões USD
PIB | per capita 455 USD
Crescimento real do PIB | -0,9 % Importações | 12 mil milhões USD Exportações | 6 139 milhões USD Taxa inflação | 2,8%
Variação do Consumo Público | 6,1 % Variação do Consumo Privado | 4 % Taxa de desemprego | 24,5%11
CONTEXTO DE NEGÓCIO10 Competitividade | 137º /141 Facilidade | 138º /190 Transparência | 148º /179 Risco Geral | CC
(AAA risco menor – D – risco maior) Risco Económico | C
(AAA risco menor – D – risco maior)
Abundantes recursos naturais, gás e minérios são o principal motor da economia.
• 2 500 Km de costa com numerosos recursos piscatórios, que constituíram a principal fonte de exportação do país até ao desenvolvimento da indústria do alumínio.
• Com um Estado dependente de ajuda externa, Moçambique apresenta debilidades estruturais e uma taxa de pobreza que afeta mais de 63% da população.
• Nos últimos anos, a economia moçambicana revelou robustez, com elevados índices de crescimento
económico, com uma taxa média anual superior a 7% na última década.
O SCC moçambicano:
• contribui com 23,4% para o PIB e representa cerca de 97,1% do total de empresas
registadas no país.
• Maputo concentra a atividade, revelando- -se uma grande assimetria em relação a outras províncias do país.
MATURIDADE / COMÉRCIO DIGITAL 12 6,5 Milhões | Utilizadores de internet
20% Taxa de penetração de internet 2,7% Milhões de Subscritores Facebook
Fraco potencial de monetizar criadores e produtores de conteúdo cultural e criativo, por via de plataformas de streaming, devido ao baixo número de acesso e utilização de internet, e à dificuldade de contar com uma tecnologia de pagamento que converta os pagamentos em dólares para KZs.
Os produtores de conteúdos teriam que utilizar contas internacionais para aceder ao pagamento.
10 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
11 Futuros Criativos, 2018
ÍNDIA
PORTUGAL ÁFRICA DO SUL
JAPÃO TAILÂ...
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
11,7 mM
Total (USD)
EUA PAÍSES B...
ALEMANHA QATAR
ZIMBA...
AUTRÁLIA CHINA
MALÁSIA
SINGAPURA PAQUISTÃO ARGENTINA
IDONÉSIA REINO UNIDO PAÍSES...
BÉL... VESTUÁRIO
VALOR (USD): 268 320 294
COMBUSTÍVEIS MINERAIS
MÁQUINAS E APARELHOS
ALIMENTARES
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
11,7 mM
Total (USD)
AGRÍCOLAS
MÁQUINAS E APARELHOS METAIS COMUNS
QUÍMICOS
OUTROS PRO...
PASTAS CELULÓ...
MATÉRIAS TÊXT...
PLÁSTICOS E BORR...
VEÍCULOS E OUTRO...
5 PRINCIPAIS FORNECEDORES (2019):
• África do Sul (31,1%),
• Índia (18,2%),
• China (16,7%),
• Zimbabué (3%),
• Autrália (3%)
As importações relativas a bens e serviços do SCC de Moçambique, somavam, em 2014, 110 Milhões USD, tendo como principais for- necedores: 14
• África do Sul (30 Milhões USD)
• Portugal (26 Milhões USD)
Relativamente a bens e serviços do SCC e indústrias relacionadas, em 2014, desta- caram-se como principais importações de Moçambique:
• Bens de design de interiores (42 milhões USD),
• Acessórios de moda (8 milhões USD),
• Produtos editoriais (livros 27 milhões USD),
• Novos media e videojogos (9 milhões USD),
• Audiovisuais (6 milhões USD)
5 PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS:
• Combustíveis Minerais (26,2%),
• Minerais e Minérios (12,7%),
• Máquinas e Aparelhos (11,9%),
• Produtos Químicos (9,8%)
• Produtos Agrícolas (9,1%).
Na atual estrutura de importações de Moçam- bique, verifica-se uma margem significativa para os sectores de Matérias Têxteis e Calçado.
Em 2018, Portugal exportou para Moçambi- que:
• 4 049 m€ em Têxteis e vestuário
• 2 506 m€ em Calçado, peles e couros DINÂMICA INTERNACIONAL_IMPORTAÇÕES
12 Internet Worls Stats 13 INE, 2020
14 UNCTAD, Creative Outlook, Country Profiles, 2018 15 Idem
16 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
BALANÇA COMERCIAL COM PORTUGAL
(2019) Exportações: Máquinas e Aparelhos (32%), Produtos Químicos (14%), Metais Comuns (11%), Produtos Alimentares (9%) e Pastas Celulósicas e Papel (7%). Importações:
Produtos Agrícolas (66%), Produtos Alimentares (20%), Matérias Têxteis (3%), Máquinas e Aparelhos (2%) e Metais Comuns (0,9%).
(2019)
• 33º cliente das exportações portuguesas de bens (0,3%)
• 69ª posição ao nível das importações (0,1%).
Do SCC português, regista-se a importa- ção de: Livros e materiais impressos no valor de 9,4 M€.
Retirado de PortugalExporta, AICEP 400 mM
300 mM
200 mM
100 mM
0
2016 2017 2018 2019 2020
Exportação Importação
17 Estudo das áreas temáticas no Domínio Prioritário 1–Criação de Emprego” (Bastos, 2016) disponível em:
https://pdfslide.net/documents/estudo-das-areas-tematicas-no-dominio-prioritario-1-privados-em-maputo.html
Considerações para uma abordagem ao universo cultural e criativo de Moçambique.
Maputo é reconhecida internacionalmente pelos artistas e cena musical. Iniciativas como o Festival Azgo, a plataforma Kinani e a Maputo Fast Forward são exemplo de um sistema criativo multifacetado, que cruza várias gerações no contexto de artes performativas. Outros exemplos existem para as artes visuais, crafts, design e outros SCC moçambicanos. Não obstante, trata-se de uma economia ainda incipiente e frágil.
Um estudo levado a cabo em 2016 conclui que as instituições mais relevantes no contexto da economia criativa – o MICULTUR, o INAC (Instituto Nacional do Audiovisual e Cinema, o INLD (Instituto Nacional do Livro e do Disco) – partilham de um problema de recursos humanos, que são escassos e pouco especializados.
Também a Alliance Française (AF) é um dos centros mais antigos tendo já administrado um dos teatros nacionais. Além de Luanda, a AF tem centros em Cabinda e Lubango, ambos
com pequenos teatros. A AF desenvove muito trabalho dedicando à world music, com foco na África francófona e programação diversa angolana; teatro, dança e circo; cinema e gastronomia.
Os centros culturais estrangeiros e as
embaixadas têm um papel muito importante no que toca à disponibilização de espaço para atividades, acesso à informação, formação e a financiamento. O Centro Cultural Português é o mais antigo e desenvolve atividades nas artes plásticas, literatura e teatro, dispondo de um espaço para acolhimento de espetáculos de pequena escala.
17 Estudo das áreas temáticas no Domínio Prioritário 1–Criação de Emprego” (Bastos, 2016) disponível em:
https://pdfslide.net/documents/estudo-das-areas-tematicas-no-dominio-prioritario-1-privados-em-maputo.html
QUADRO LEGAL E REGILAMENTAR
• Relação UE Consultar:
• Direitos aduaneiros e outros Consultar:
• Overview EPA Negotiation (European Commission);
• Trade Relations EU/SADC (European Commission);
• Relações Externas da UE – África, Fichas Temáticas sobre a União Europeia (Parlamento Europeu);
• Acordos Comerciais Negociados pela União Europeia (DGAE);
• SADC-EU Economic Partnership Agreement Documents and Resources (Tralac Trade Law Centre).
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• JTrade Barriers/Mozambique (Access2Markets);
• LegisPalop + TL (Base de Dados Jurídica Oficial dos PALOP e Timor-Leste);
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
• Embaixada de Portugal em Moçambique
• Instituto Camões
GUINÉ-BISSAU
BI_MERCADO
Diferença Horária: Mesma hora que Portugal no inverno e menos 1 hora no verão
Principais línguas: Português, Crioulo, Francês Nº Habitantes: 1,9 milhões (2019)
Moeda: Franco CFA (XOF)
Câmbio: 1EUR = 655,957 XOF (taxa fixa)
18 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
19 Internet Worls Stats
CONTEXTO ECONÓMICO PIB | 3,37 mil milhões USD PIB | per capita 778 USD Crescimento real do PIB: 4,7%
(2019)
Importações | 206,1 milhões de USD Exportações | 76,4 milhões de USD Taxa inflação | 0,7%
Taxa de desemprego | 2,5%
CONTEXTO DE NEGÓCIO18 Facilidade | 174º /190
Transparência | 168º /180
MATURIDADE / COMÉRCIO DIGITAL 19 250 Mil | Utilizadores de internet
12% Taxa de penetração de internet 140% Mil de subscritores Facebook Um dos países mais pobres do mundo, com 2/3 da população abaixo do limiar de pobreza:
• O principal motor da economia reside na exportação de Caju (90% do total.
• Apesar dos primeiros passos na extração off shore de gás e petróleo, a economia guineense é frágil, muito dependente da agricultura de subsistência, e da ajuda externa.
• Uma eventual retoma em 2021 dependerá, em grande medida, do sector de
exportação de caju.
O SCC da Guiné-Bissau encontra- se numa fase inicial, de definição do sector, com necessidade de regulação e intervenção macro, sendo essencial reforçar o diálogo e a colaboração entre os diferentes agentes
(empresários criativos que atuam em nome individual, organizações da sociedade civil, Estado, empresas, academia) para uma definição clara da economia criativa no país.
Este contexto tem como obstáculos a Instabilidade sociopolítica
e a informalidade da economia e dinamismo da sociedade civil.
18T The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
19 Internet Worls Stats
5 PRINCIPAIS FORNECEDORES (2019):20
• Portugal (49,6%),
• Senegal (31,7%) e
• Paquistão (10,7%),
• Restantes fornecedores com peso inferior a 3%
DINÂMICA INTERNACIONAL _ IMPORTAÇÕES
PORTUGAL
CHINA
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
335.1 M
Total (USD)
VESTUÁRIO VALOR (USD): 102 223 470
SENEGAL
PAÍSES BAIXOS
PAQUISTÃO
ÍNDIA
FRANÇA
ÁRABIA... EMIRAD...
NIGÉRIA BÉLGICA
MAR... SUÉCIA POLÓNIA QATAR GÂMBIA
ESPANHA TURQUIA BRASIL
ALEM...
20 INE, 2020
21 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
20 INE, 2020
21 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
5 PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS IMPORTADOS:
• Combustíveis Minerais (23,4%),
• Cereais (13,7%)
• Bebidas (10,7%),
• Restantes produtos apresentaram quotas inferiores a 5,0%.
Em 2018, Portugal exportou para Guiné Bissau:
• 667 m€ em Têxteis e vestuário
• 71 m€ em Calçado, peles e couros
BALANÇA COMERCIAL COM PORTUGAL
(2019) Exportações: Combustíveis minerais (36%), e Produtos alimentares (24%). Importações Produtos agrícolas (96%).
(2019):
• Guiné-Bissau representou apenas 0,15% das exportações portuguesas, não tendo expres- são nas importações.
(2015-2019)
Com as importações em valores residuais, as trocas comerciais demonstram-se favoráveis a Portugal com um superavit de 90,5 milhões, em 2019.
Retirado de PortugalExporta, AICEP 100 M
80 M 60 M 40 M 20 M
0
2015 2016 2017 2018 2019
Exportação Importação
AGRÍCOLAS
MINERAIS E MINÉRIOS PASTA...
V... M... ÍN...
MATÉRIAS TEXT...
CALÇADO OUTROS PRODUTOS
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
335.1 M
Total (USD)
VEÍCULOS E OUTRO MAT...
ALIMENTARES
COMBUSTÍVEIS MINERAIS
METAIS COMUNS
MÁQUINAS E APARELHOS
QUÍMICOS
PLÁSTICOS E BORRACHA
Considerações para uma abordagem ao universo cultural e criativo de Guiné-Bissau
• A promoção e divulgação cultural representam 8% das atividades criativas identificadas na Guiné Bissau relacionadas com o SCC, nomeadamente atividades ligadas à promoção da música, da história e património e da literatura.
A falta de instrução dos empreendedores nas técnicas de gestão de negócio leva à
“depreciação” das atividades.
Apesar de tudo, os agentes continuam a ver o empreendedorismo e a criatividade como uma oportunidade de auto-emprego e de melhoria das suas condições de vida.
O irrisório volume de negócio do SCC na Guiné Bissau é influenciado não só por fatores endógenos, como também por dimensões externas como: a conjuntura económica;
o desconhecimento de técnicas de gestão de negócio e a dificuldade de adaptação dos produtos às necessidades e exigências do mercado.
20 NE, 2020
21 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia.
QUADRO LEGAL E REGILAMENTAR
• Relação UE Consultar:
• Direitos aduaneiros e outros Consultar:
• Trade Negotiations and Agreements (European Commission) – West Africa;
• Relações Externas da UE – África, Fichas Temáticas sobre a União Europeia (Parlamento Europeu);
• Acordos Comerciais Negociados pela União Europeia (DGAE);
• Cronologia: Etapas para uma Nova Parceria UE-ACP Após 2020 (Conselho Europeu);
• Questions and Answers: New ACP-EU Partnership After 2020 (European Commission).
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• LegisPalop + TL (Base de Dados Jurídica Oficial dos PALOP e Timor-Leste);
• Direitos Aduaneiros e Impostos (Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau);
• Estudo Guiné-Bissau (ANEME).
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
22 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
CABO VERDE
BI_MERCADO
Diferença Horária: mesma hora (inverno); -1h (verão) Principais línguas: Português e crioulo
Nº Habitantes: 556 000 (estimativa ONU,2020) Moeda: Escudo de Cabo Verde (CVE)
Câmbio: 1 EUR = 110,265 (taxa fixa)
CONTEXTO ECONÓMICO (2020) PIB | 1,96 mil milhões USD
PIB | per capita 3 558 USD
Crescimento real do PIB | -8,1 % Importações | 790 milhões de USD Exportações | 62 milhões de USD Taxa inflação | 1,1%
Taxa de desemprego |8,5,5%11
CONTEXTO DE NEGÓCIO22 Competitividade | 112º /141 Facilidade | 137º /190 Transparência | 41º /179 Risco Geral | Bc
(AAA risco menor – D – risco maior) Risco Económico | B
(AAA risco menor – D – risco maior)
33 L’Indice d’Agilité Digitale (IAD) d’Euler Hermes, 2019
O Turismo constitui o principal motor da economia de Cabo Verde
• A posição geoestratégica e a estabilidade económica, política e social diferenciam Cabo Verde da maioria dos países africanos.
• Esta diferenciação positiva atraiu ao arquipélago a ajuda externa ao desenvolvimento, as remessas dos emigrantes e o investimento privado.
• A economia assente, sobretudo, no sector dos serviços, com o comércio, os transportes, o turismo e os serviços públicos a representar cerca de 75% do PIB.
• contribui com 23,4% para o PIB e representa cerca de 97,1% do total de empresas
registadas no país.
• Os recursos naturais escassos (graves e prolongadas faltas de água e longos períodos de seca).
• A produção alimentar tem um peso reduzido no PIB implicando a importação de cerca de 70% destes bens.
O SCC de Cabo Verde:
Apesar de se destacar pela positiva no enquadramento e no desenvolvimento da economia criativa, Cabo Verde enfrenta o desafio de não deixar desvanecer os resultados já alcançados, sendo necessário desenvolver políticas estruturantes de regulação e de intervenção.
MATURIDADE / COMÉRCIO DIGITAL 12 352 mil | Utilizadores de internet
62,7% Taxa de penetração de internet 287% mil Subscritores Facebook
5 PRINCIPAIS FORNECEDORES (2019):24
• Portugal (44,8%),
• Países Baixos (12,9%),
• Espanha (10,6%),
• China (5,2%),
• Bélgica (3,3%).
Em 2014, Cabo Verde importou 14,8 Milhões USD em bens e serviços do SCC, tendo como principais fornecedores:25
• Portugal (7,7 Milhões USD)
• Espanha (1,2 Milhões USD)
• Reino Unido (480 mil USD) DINÂMICA INTERNACIONAL _ IMPORTAÇÕES
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
789.7 M
Total (USD)
PORTUGAL
BÉLGICA
TURQUIA BRASIL
VESTUÁRIO VALOR (USD): 353 779 893
CHINA
PAÍSES BAIXOS ESPANHA
EUA
SUIÇA ITÁLIA
TAILÂNDIA
ARGENTINA M... J...
FRANÇA ALEMANHA
5 PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS IMPORTADOS:
• Produtos Agrícolas (19,1%),
• Máquinas e Aparelhos (13,6%),
• Combustíveis Minerais (12,1%),
• Produtos Alimentares (11,7%),
• Metais Comuns (7,6%).
Refere-se que a atual estrutura de
importações de Cabo Verde apresenta uma significativa margem de Vestuário, assim como Matérias têxteis e Calçado.
Em 2018, Portugal exportou para Cabo Verde:26
• 7 761 m€ em Têxteis e vestuário
• 2 861 m€ em Calçado, peles e couros
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
789.7 M
Total (USD)
VESTUÁRIO VALOR (USD): 3 892 441
AGRÍCOLAS
MÁQUINAS E APARELHOS
COMBUSTÍVEIS MINERAIS
QUÍMICOS PLÁSTICOS E BORR...
MATÉRIAS...
INSTRUME... MADEI...
MINERAIS E MINÉRIOS ALIMENTARES
METAIS COMUNS
VEÍCULOS E OUTROS...
OUTROS PRODUTOS
Em 2014, os principais grupos de produtos do SCC importados foram:
• Produtos de design (acessórios de moda, design de interiores, joalharia);
• Livros e publicações;
• Filmes e novos media.
23 Internet Worls Stats 24 INE, 2020
25 UNCTAD, Creative Outlook, Country Profiles, 2018
26 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
BALANÇA COMERCIAL COM PORTUGAL
(2019) Exportações: Produtos Agrícolas (15%),
Combustíveis Minerais (15%), Máquinas e Aparelhos (13%), Produtos Alimentares (13%) e Produtos Químicos (11%).
Importações: Vestuário (31%), Calçado (19%), Instrumentos de Ótica e Precisão (3%), Metais Comuns (2%) e Veículos e Outro Material de Transporte (2%).
(2019):
• 27º cliente das exportações portuguesas de bens (0,5%)
• 96ª posição ao nível das importações (0,02%)
(2015-2019)
Exportações PT / CV: +7,7%
Importações PT / CV: + 4,1%
Balança comercial de bens favorável a Por- tugal - excedente de 272 milhões de euros em 2019, aumentando, em 2020, para 293 milhões de euros.
Retirado de PortugalExporta, AICEP 200 M
250 M 300 M
150 M 100 M 50 M
0
2015 2016 2017 2018 2019
Exportação Importação
Considerações para uma abordagem ao universo cultural e criativo de Cabo Verde
• O Plano Cabo Verde Criativo comporta propostas orientadas para o desenvolvimento da economia criativa, articulada com diversos sectores e tendo como motor a inovação e a criatividade.
Refere-se a importância de Cabo Verde no panorama musical mundial e a existência de eventos de referência na área da economia criativa que mobilizam público, como exemplo festivais (Mindelact, Kriol Jazz, etc), feiras (de turismo, livro, gastronomia) e celebrações (Carnaval do Mindelo e festas de Romaria);
Em 2018 Cabo Verde acolheu a 5ª edição do Atlantic Music Expo (AME) uma relevante iniciativa de think tank e de promoção do sector musical africano, reforçando o intercâmbio transatlântico de música.
27 Documento disponível em: https://pdfslide.tips/documents/plano-cabo-verde-criativo-plano-estrategico-integrado-para-.html
QUADRO LEGAL E REGILAMENTAR
• Relação UE Consultar:
• Direitos aduaneiros e outros Consultar:
• Trade Relations EU/West Africa (European Commission);
• Relações Externas da UE – África, Fichas Temáticas sobre a União Europeia (Parlamento Europeu);
• Acordo Comerciais Negociados pela União Europeia (DGAE).
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), DG Alfândegas;
• Cape Verde – Intra-Africa Trade & Tariff Profile 2019 (Tralac);
• Cape Verde – Country Commercial Guide (International Trade Administration).
• LegisPalop + TL (Base de Dados Jurídica Oficial dos PALOP e Timor-Leste);
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• DHL Trade Automation Service.
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
22 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
São Tomé e Príncipe
BI_MERCADO
Diferença Horária: -1 hora que Portugal (verão) Principais línguas: Português
Nº Habitantes: 215 000 (ONU, 2019)
Moeda: Dobra de São Tomé e Príncipe (STN) Câmbio: 1 EUR = 24,5 STN (paridade fixa)
CONTEXTO ECONÓMICO (2020) PIB | 483,3 mil milhões USD
PIB | per capita 2 248 USD Crescimento real do PIB | 2,3 % Importações | 148,3 milhões de USD Exportações | 12,1 milhões de USD Taxa inflação | 7,2%
CONTEXTO DE NEGÓCIO28 Facilidade | 170º /190
Transparência | 64º /179
28 The Economist Intelligence Unit (EIU) 2020 | WEF – Global Competitiveness Index 4.0 2019 | WB – Doing Business 2020 | IT – Corruption Perceptions Index 2019
29 De acordo com um estudo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), de 2012
30 Futuros Criativos
Motores da economia residem no Turismo e na exportação de cacau
• Economia de dimensão reduzida, caracterizada por uma estreita base de produção e exportação, muito vulnerável aos choques externos e dependente dos fluxos de ajuda internacional.
• Localização privilegiada crucial para se converter numa plataforma logística para os mercados da região e beneficia de um tratamento preferencial no acesso a diversos mercados externos, especialmente à UE e aos EUA.
O SCC de São Tomé e Príncipe:
• A economia criativa é um campo ainda em definição e construção
• Em 2012, integrava 1 373 empresas
empregando cerca de 18 mil trabalhadores29
• Refere-se a predominância das Artes Tradicionais/ Artesanato, Atividades Artísticas e os Media30
• No meio rural, as atividades da economia criativa estão associadas ao turismo.
MATURIDADE / COMÉRCIO DIGITAL 3 64 mil | Utilizadores de internet
28,6% Taxa de penetração de internet 60 mil Subscritores Facebook
São Tomé e Príncipe tem uma posição
privilegiada em relação às suas possibilidades Web e que ainda não estão potencializadas.
5 PRINCIPAIS FORNECEDORES (2019):24
• Portugal (53,8%),
• Angola (23,2%),
• China (5,8%),
• Brasil (1,6%),
• EUA (1,5%).
DINÂMICA INTERNACIONAL _ IMPORTAÇÕES
AGRÍCOLAS MÁQUINAS E APARELHOS
QUÍMICOS
MINERAIS E MINÉRIOS ALIMENTARES
MATÉRIAS TÊXTEIS VEÍCULOS E OUTROS...
Retirado de PortugalExporta, AICEP
2019
Ano
147,7 M
Total (USD)
PLÁSTICOS E BORRACHA METAIS COMUNS COMBUSTÍVEIS MINERAIS
INSTRUMENTOS PASTAS CELULÔSIO
VESTUÁRIO VALOR (USD): 879 236
5 PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS IMPORTADOS:
• Combustíveis Minerais (22,1%),
• Máquinas e Aparelhos eléctricos (8%), A atual estrutura de importações de São Tomé e Príncipe apresenta uma significativa margem para os sectores de Vestuário, assim como Matérias têxteis e Calçado.
Em 2018, Portugal exportou para São Tomé e Príncipe:33
• 1 592 m€ em Têxteis e vestuário
• 372 m€ em Calçado, peles e couros
Retirado de PortugalExporta, AICEP 2019
Ano
147,7 M
Total (USD)
VESTUÁRIO VALOR (USD): 72 269 061 ANGOLA
PORTUGAL
CHINA BÉLGICA
PAÍSES BAIXOS ESPANHA EMIRAD...TAIL...
NIGÉRIA TURQUIA
BRASIL EUA
JAPÃO
2019) Exportações: produtos alimentares (26%), produtos agrícolas (22%) e máquinas e aparelhos (16%).
Importações: metais comuns (81%).
São Tomé e Príncipe ocupa uma posição modesta no contexto do comércio externo português, posicionando-se como 57º cliente de Portugal (0,08%) e como 146º fornecedor (0,00%)
(2015-2019)
Exportações PT / STP: -3,3%, Importações PT / STP: + 30,1%.
Balança comercial de bens favorável a Portugal - saldo de 48,4 milhões de euros.
Retirado de PortugalExporta, AICEP 80 M
60 M
40 M
20 M
0
2015 2016 2017 2018 2019
Exportação Importação
31 Internet Worls Stats 32 INE, 2019
33 Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia
Considerações para uma abordagem ao universo cultural e criativo de São Tomé e Príncipe
• Com uma população maioritariamente jovem e com facilidades no acesso e difusão web, destaca-se um trabalho diversificado de jovens criativos, qualificados nas áreas da comunicação e das tecnologias, com forte capacidade de iniciativa, que maximizam o potencial da Web para criar serviços e produtos inovadores que abrangem diferentes tipos de atividades (cultura, design, media, etc.).
Bienal de São Tomé e Príncipe – CIAC / Centro Internacional de Arte e Cultura com a Fundação Roça Mundo - (8ª edição) com foco na cidade de São Tomé e extensões internacionais.
QUADRO LEGAL E REGILAMENTAR
• Relação UE Consultar:
• Direitos aduaneiros e outros Consultar:
• Negotiations and Agreements (European Commission);
• Relações Externas da UE – África, Fichas Temáticas sobre a União Europeia (Parlamento Europeu);
• Acordo de Cotonu (Conselho Europeu);
• Cronologia: Etapas para uma Nova Parceria UE-ACP Após 2020 (Conselho Europeu);
• Questions and Answers: New ACP-EU Partnership After 2020 (European Commission).
• Access2Markets (consulta por mercado/produto).
• CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), DG Alfândegas;
• LegisPalop + TL (Base de Dados Jurídica Oficial dos PALOP e Timor-Leste);
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país).
• DHL Trade Automation Service.
• Direção-Geral das Atividades Económicas - Barreiras por país
• Portugal Exporta – AICEP Portugal Global
CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA OS MERCADOS PALOP
Segundo dados do INE, os PALOP - Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau (e Guiné Equatorial) registaram um peso nas exportações
portuguesas de 5,71% em 2015, descendo em 2019 para 3,13% e, entre janeiro e agosto de 2020 para 2%.
Este decréscimo deve-se em grande parte ao recuo nas transações com Angola: os restantes mercados têm uma posição nas exportações portugueses de menos de 1%, enquanto Angola ocupa o nono lugar na lista dos principais clientes internacionais.
Por sua vez, o recuo das importações de Angola tem início em 2016 aquando da recessão do país devido à redução significativa da produção e do preço do petróleo, tendo-se agravado face aos efeitos da pandemia na economia mundial.
No que diz respeito às economias criativas dos PALOP visados neste guia, referem-se (entre outros) três pontos em comum:
• Proliferação de elementos culturais que potenciadores da economia criativa.
• Consenso entre os vários atores sobre a necessidade de apostar na formação e na capacitação dos agentes;
• Notório envolvimento e dinamismo das organizações da sociedade civil.
A abordagem aos mercados PALOP pode ser considerada a partir de redes de colaboração que permitam exportar conhecimento,
capacitação e suporte à distribuição e promoção, beneficiando da partilha de uma mesma língua e de um conjunto de entidades que promovem a aproximação das culturas.
Refere-se, a este respeito, o programa da União Europeia - PROCULTURA – destinado à Promoção do Emprego nas Atividades Geradoras de Rendimento no Setor Cultural nos PALOP e Timor-Leste, atendendo ao contexto particularmente frágil do setor cultural e dos artistas nestes países.
Fontes:
•E_ AICEP – Portugal Global
•AJEPC - Associação de Jovens Empresários Portugal-China
•AEP – Associação Empresarial de Portugal
•Portugal Digital Export
•Portal do Governo de Moçambique
•Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
•Enterprise Europe Network
•BOW - Portugal Business On the Way
•European Creative Hubs Network
•Internet World Stats
•A Fileira Têxtil e Vestuário No Horizonte 2025 (2019) ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal;
•Cabo Verde’s Creative Economy: Leveraging culture and creativity for sustainable
development (2015) UNCTAD;
•Creative Economy Outlook, Country Profiles 2005-2014 (2018) UNCTAD;
•Cultura e a Criatividade na
Internacionalização da Economia Portuguesa (2014) Augusto Mateus & Associados, LDA in Cultura 2020. GEPAC / Secretaria de Estado da Cultura;
•Culture shock: COVID-19 and the cultural and creative sectors (2020) OECD;
•Comércio internacional de mercadorias, Ficha anual Portugal-PALOP 2014-2018 (2019) Walter Anatole Marques, Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério
da Economia;
•Desafios à Internacionalização do Setor de Ourivesaria e Relojoaria 2020 AORP;
•Diagnóstico Flash Angola 2015-2016, Portugal Business on the Way (2016) AEP;
•Diagnóstico Flash Moçambique 2015-2016, Portugal Business on the Way (2016) AEP;
•Evolução das Economias dos PALOP e de Timor-Leste 2018-2019 (2019) Banco de Portugal Eurosistema;
•Futuros Criativos, Economia e Criatividade em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe (2016) ACEP, Instituto Camões e Fundação Portugal África;
•Futuros Criativos, Economia e Criatividade em Angola e Moçambique (2019) ACEP, Instituto Camões e Fundação Portugal África;
•Footure 2020 Plano Estratégico, Cluster do Calçado, APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e seus Sucedâneos, 2013;
•Guia de Apoio às Indústrias Culturais e Criativas (2020) AICEP – Portugal Global;
•Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria no Contexto Nacional e Internacional (2017) AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal;
•Market Analysis of the Culture and Creative Sector (2021) KEA Euroepan Affairs;
•Modelos de negócio em mudança (2020) EY Parthenon – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal; _ Strengthening the Creative Industries for Development in Mozambique, (2011) UNCTAD.
ESPALHA TALENTOS | GUIAS TENDÊNCIAS DE MERCADO
I. EUROPA: Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Unido II. AMÉRICA: Estados Unidos, Canadá e BrasilIII. PALOP: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe IV. ÁSIA: China, Japão e Coreia do Sul