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EFEITO DA TEMPERATURA E DO PERÍODO DE CONDICIONAMENTO OSMÓTICO NA GERMINAÇÃO E NO VIGOR DE SEMENTES DE PIMENTÃO 1

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EFEITO DA TEMPERATURA E DO PERÍODO DE CONDICIONAMENTO OSMÓTICO NA GERMINAÇÃO E NO VIGOR DE SEMENTES DE PIMENTÃO

1

SOLANGE CARVALHO BARRIOS ROVERI-JOSÉ2, MARIA DAS GRAÇAS GUIMARÃES CARVALHO VIEIRA3 E RENATO MENDES GUIMARÃES4

RESUMO - Sementes de pimentão da cultivar Yolo Wonder, tratadas com Captan e que apresentavam uma germinação de 69% foram utilizadas para estudar o efeito do condicionamento osmótico em diferentes períodos (4, 8, 12 e 16 dias) e temperaturas (5, 15, 20 e 25°C). As semente foram lavadas ou não em água corrente e posteriormente embebidas sobre papel umidecidos em solução osmótica de PEG 6000 à -1,1MPa. Após cada período, as sementes foram lavadas e secadas em condições ambientes de laboratório, até atingir seu peso inicial. A qualidade fisiológica foi avaliada pelo teste de germinação (em condição ideal de temperatura e de estresse térmico);

teste de condutividade elétrica; índice de velocidade de protusão radicular e o T50 (tempo médio para a ocorrência de 50% de protusão radicular). Para comparação das sementes condicionadas osmoticamente foi utilizada um tratamento controle (sementes secas). Os tratamentos de condicionamento reduziram a absorção de água pelas sementes, porém a 25ºC e por períodos mais prolongados, o conteúdo de água atingido foi suficiente para a ocorrência da protusão radicular e não foram, portanto, avaliados quanto à qualidade fisiológia. O condicionamento osmótico foi influenciado tanto pelo período quanto pela temperatura e quando realizado em temperaturas mais elevadas, o desempenho das sementes foi favorecido, melhorando a qualidade fisiológica. O período de tempo necessário para a obtenção de maiores benefícios da técnica foi dependente da temperatura utilizada. O tratamento de condicionamento, realizado durante oito dias na temperatura de 25ºC em sementes não lavadas, se destacou principalmente nos testes que avaliaram a velocidade de germinação, incluindo o T50 e o índice de velocidade. Os valores de condutividade elétrica das sementes condicionadas osmoticamente foram significativamente inferiores ao do controle. A técnica de condicionamento osmótico constitui numa excelente ferramenta para melhorar a performance de sementes de pimentão de qualidade intermediária.

Termos para indexação: condicionamento osmótico, sementes, pimentão, vigor.

TEMPERATURE EFFECT AND OSMOTIC CONDITIONING PERIOD ON THE GERMINATION AND VIGOR OF PEPPER SEEDS

ABSTRACT - Pepper seeds of the cultivar yolo Wonder, treated with Captan and which presented a 69% germination were utilized to study the osmotic conditioning effect in different periods (4, 8, 12 and 16 days) and temperatures (5, 15, 20 and 25ºC). The seeds were washed or not in running water and afterwards soaked on wetted papers in osmotic solution of PEG 6000 at -1.1MPa. After each period, the seeds were washed and dried under environmental conditions until reach the initial weight. The physiological quality was evaluated using the germination test (under ideal temperature condition and thermal stress), electric conductivity test, root protrusion velocity index and T50 (mean period to ocorrence 50% of germination). For purposes of comparing osmoconditioning seeds, a control treatment was employed (dry seeds). The conditioning treatments reduced water uptake by the seeds, but at 25ºC and for longer periods the water content reached

1Aceito para publicação em 15.12.2000.

2Enga Agra, estudante de Pós-Graduação do Curso de Doutorado em

Fitotecnia (Setor Sementes)/UFLA; Cx. Postal 37, 37200-000, Lavras- MG; e-mail: mrjose@lavras.br

3Enga Agra, Dra., Prof.do Depto. de Agricultura, UFLA.

3Engo Agro, Dr., Prof. do Depto de Agricultura, UFLA.

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was enough to allow the root protusion and physiological quality was not evaluated.

Osmoconditioning was influenced by both period and temperature and when accomplished at higher temperatures the performance of the seeds was increased, improving the physiological quality. The period required for obtaining greatest benefits from the technique was temperature dependent. The conditioning treatment accomplished during eight days at 25ºC on non-washed seeds, stood out mainly in the tests which evaluated germination velocity, including T50 and velocity index. The values of electric conductivity of the osmotically conditioned seeds were significantly lower than the control treatment. The osmotic conditioning technique is an excellent tool to improve the performance of pepper seeds with intermediate quality.

Index terms: osmotic conditioning, seeds, pepper, vigor.

INTRODUÇÃO

Sementes de pimentão possuem um período de germina- ção prolongado em condições frias, resultando em baixa por- centagem de germinação (Bradford et al., 1990).

Tratamentos de pré-semeadura, a exemplo do “priming”, que é uma técnica que envolve o controle da hidratação das sementes, suficiente para permitir os processos preparatórios essenciais à germinação, porém insuficiente para ocorrência da emergência da radícula (Bradford, 1986), podem ser em- pregados para assegurar uma performance superior das se- mentes e aumentar sua tolerância às condições adversas. Di- ferentes métodos de “priming” têm sido utilizados, destacan- do-se o condicionamento osmótico ou osmocondicionamento, onde as sementes são embebidas numa solução osmótica, em temperaturas específicas e por períodos de tempo definidos, absorvendo água até atingirem o equilíbrio com o potencial osmótico da solução (Bray, 1995). Diversos benefícios têm sido relatados com o emprego da técnica, dentre eles, a maior probabilidade de se obter uma maior germinação e emergên- cia mais uniforme, particularmente em condições de estresse, como temperaturas sub ou supra ótima (Warren & Bennett, 1997). Sementes com baixa qualidade têm apresentado uma resposta positiva ao incremento na velocidade de germina- ção, quando submetidas ao condicionamento osmótico, per- mitindo um melhor aproveitamento dessas sementes. Melhoria no vigor após o condicionamento osmótico tem sido correla- cionada com processos de reparo macromolecular durante o tratamento, bem como um balanço metabólico mais favorá- vel das sementes pré-condicionadas no início da germinação (Lanteri et al., 1998). Tilden & West (1985) relataram que esses mecanismos de reparo são provavelmente metabólicos e não espontâneos, pois dependem tanto da umidade da se- mente como da temperatura e período de condicionamento.

A duração do tratamento é importante, devendo inibir a germinação por um período que garanta o efeito máximo do

“priming”. Entretanto, extendendo-se este período de tempo, os efeitos benéficos do tratamento podem ser revertidos, fe- nômeno referido como “overpriming” (Ely & Heydecker, 1981).

A temperatura utilizada no condicionamento geralmen- te é aquela exigida para a germinação das sementes, variando entre 15 e 25ºC (Nascimento, 1998). Porém, para Copeland

& McDonald (1995), temperaturas mais baixas durante o con- dicionamento propiciam melhores resultados. “Priming” em condições frias (10°C) por cinco dias em sementes de tomate e à 5ºC por 10 dias em Capsicum, acelerou a germinação (Giulianini et al., 1992). Deve-se atentar para a taxa de embebição inicial, pois uma rápida embebição, particularmen- te a baixas temperaturas, poderá causar danos às sementes (Bradford, 1995).

Outro pré-requisito para o sucesso da técnica é o uso de sementes livres de microrganismos, pois durante a fase inici- al de embebição na solução osmótica, ocorre perda de solutos das sementes, e esses lixiviados podem estimular a atividade microbiana, geralmente saprófitas. Outro ponto a ser consi- derado é o efeito fitotóxico do fungicida sobre as sementes (Nascimento & West, 1998).

O objetivo do trabalho foi verificar a melhor combina- ção de período e temperatura de condicionamento osmótico que contribuam para melhorar a performance de sementes de pimentão armazenadas por longos períodos, com baixa por- centagem de germinação.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, tratadas com Captan a 0,15% (Empresa de Semen- tes HORTICERES), que permaneceram armazenadas duran- te cinco anos em câmara fria e seca, e por dois anos em latas herméticas (condições ambiente), apresentando uma germi- nação final de 69%. Estas sementes foram acondicionadas

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em papel multifoliado, onde permaneceram armazenadas em condição de baixa temperatura (±15ºC) e baixa umidade re- lativa (±50%) até a execução dos testes. Antes da instalação do experimento, as sementes foram retiradas da câmara e dei- xadas por 24 horas em condições ambiente. Em seguida, amostras destas sementes foram submetidas ao teste de sani- dade, utilizando-se o método do papel de filtro com 2,4D (Machado, 1988) e não foi observada incidência de micror- ganismos.

Condicionamento osmótico - 24g de sementes foram utilizadas para o condicionamento osmótico. A metade das sementes (quantidade suficiente para a realização dos testes para a avalição da qualidade fisiológica das subamostras) foi lavada em água corrente por três minutos, enxaguada em água destilada e secada superficialmente antes do condicionamen- to osmótico. As sementes remanescentes não foram previa- mente lavadas. Com este procedimento, pretendeu-se avaliar o possível efeito fitotóxico do fungicida na germinação das sementes. As sementes, com umidade inicial de 6,7% (para as não lavadas previamente) e 8,1% (para as sementes lava- das) foram semeadas em caixas plásticas do tipo gerbox (0,81g de sementes por gerbox), contendo duas folhas de papel mata borrão, umidecidos com solução de polietileno glicol (PEG 6000) com potencial de -1,1MPa, na proporção de 3:1 (ml de solução: g do papel). As caixas foram mantidas no escuro, em câmaras de germinação por 4, 8, 12 e 16 dias, utilizando quatro temperaturas de condicionamento (5, 15, 20 e 25°C).

As concentrações de PEG 6000 foram obtidas segundo Michel

& Kaufmann (1973) e Villela et al. (1991), considerando cada uma das temperaturas. Vencido cada período, parte das se- mentes foram secadas superficialmente e submetidas a deter- minação do grau de umidade. As demais, foram enxaguadas em água corrente, por três minutos, e por último em água destilada, permanecendo sobre bancada, em camada única, por 24 horas, no laboratório para secagem natural até peso inicial. Estas sementes foram submetidas a avaliação da qua- lidade fisiológica e foram comparadas com um tratamento controle (sementes secas); determinação do grau de umi- dade - três subamostras de 100 sementes para cada tratamen- to foram colocadas em estufa à 103±2°C, por 17±1 hora, se- gundo as prescrições contidas nas Regras para Análise de Sementes (Brasil, 1992). Os resultados foram expressos em porcentagem média de umidade (base úmida); teste de ger- minação - foi conduzido com quatro subamostras de 50 se- mentes, para cada tratamento. Cada subamostra foi distribuí- da em uma caixa plástica do tipo gerbox, contendo duas fo-

lhas de papel mata borrão, umedecidas com água destilada na proporção de 3,0ml:1g de papel. As sementes permanece- ram nas câmaras de germinação à 20-30ºC com regime de luz 16/8 horas (escuro/luz), respectivamente. A avaliação foi feita no vigésimo primeiro dia, seguindo as prescrições das Re- gras para Análises de Sementes (Brasil, 1992). Por ocasião do teste de germinação, foi determinado o índice de veloci- dade e tempo médio para ocorrência de 50% de protusão radicular (T50). A protusão radicular (mínimo 1mm de com- primento) foi computada em dias alternados, durante 21 dias.

O resultado foi expresso em porcentagem. Foi calculado o índice de velocidade de protusão radicular, de acordo com a fórmula de Maguire (1962), citado por Viera & Carvalho (1994). O tempo médio para ocorrência de 50% de protusão radicular foi calculado pelo somatório do número de semen- tes que emitiram radícula por meio de interpolação; teste de germinação a baixa temperatura - utilizou-se a mesma metodologia do teste de germinação, diferindo apenas a tem- peratura, que foi de15ºC, e a avaliação das plântulas normais foi realizada aos 31 dias; condutividade elétrica - foi efetu- ada com quatro subamostras de 50 sementes, para cada trata- mento, aparentemente intactas, que foram pesadas (0,001g) e imersas em 50ml de água destilada por 24 horas à temperatura constante de 25ºC. Os resultados foram expressos em µS/cm/g de sementes (Vieira & Carvalho, 1994 e Torres, 1996).

O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial (4x3x2) + 6, sendo quatro períodos de condicionamento osmótico (4, 8, 12 e 16 dias), três temperaturas (5, 15 e 20oC) e dois tipos de preparo das sementes (previamente lavadas e não lavadas), mais seis tra- tamentos adicionais (sementes secas; sementes lavadas, con- dicionadas a 25oC por quatro e oito dias; sementes não lava- das, condicionadas a 25oC por quatro, oito e 12 dias). Os da- dos obtidos foram interpretados por meio de análise de variância. Para os fatoriais, os efeitos da temperatura e perío- do de condicionamento foram avaliados por meio de análise de regressão, mediante uma superfície de resposta. Substitu- indo os valores das temperaturas no modelo de superfície de resposta, obteve-se uma curva de resposta em função do perí- odo de condicionamento. As médias obtidas dos tratamentos adicionais foram comparados entre si e com o melhor trata- mento fatorial pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Os dados das variáveis, expressos em porcentagem de germi- nação, foram submetidos ao teste de homogeneidade de variância (Teste de Hartley), indicando a não necessidade de transformação dos dados para a análise.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

As sementes previamente lavadas (SL) apresentaram um conteúdo de água ligeiramente superior às sementes não la- vadas (SNL), sugerindo a ocorrência de absorção de água durante a lavagem das mesmas (Tabela 1). Pode ser observa- do, pelo grau de umidade, que no período de condicionamen- to de quatro dias, em todas as temperaturas consideradas, as sementes já se encontravam na fase II de embebição. Segun- do Bradford (1986), em condições normais de embebição, o conteúdo de água das sementes atinge um platô e se estabili- za até a emergência radicular. Com a redução do potencial hídrico do meio de embebição, o conteúdo de água das se- mentes permaneceu praticamente inalterado, impedindo a germinação das sementes submetidas aos diferentes períodos de embebição, nas temperaturas de 5, 15 e 20ºC. Nota-se que houve um controle na hidratação das sementes, já que elas absorveram água até o ponto em que alcançaram o equilíbrio com o potencial osmótico da solução. Esses resultados refor- çam os constatados por Lanteri et al. (1996), onde o conteú-

do de água atingido pelas sementes de pimentão durante

“priming” a 20ºC, em PEG 6000 a -1,1 e -1,5MPa, permane- ceu entre 37% e 30%, respectivamente, não ocorrendo ger- minação durante os 14 dias de tratamento. Na temperatura de 25ºC, o condicionamento osmótico não inibiu a germinação das sementes nos tratamentos prolongados, o que indica que a temperatura influenciou os processos metabólicos que pre- cedem a germinação, como mencionado por Popinigis (1985).

A protusão da radícula para sementes condicionadas osmoticamente ocorreu num teor de água inferior ao das se- mentes embebidas em água, que foi de aproximadamente 48%, a 25ºC, o que sugere que diferentes níveis de restrição hídrica e temperatura necessitam períodos “lags” diferentes e níveis de umidade adequado para que ocorra a protusão da radícula, reforçando os resultados obtidos por Bradford (1986). A re- dução da umidade nos tratamentos de condicionamento osmótico a 25ºC, no período de 16 dias, em relação aos 12 dias nas sementes lavadas, pode se explicado pelo maior nú- mero de sementes germinadas após este tratamento e que fo- ram incluídas na determinação do grau de umidade.

A germinação das sementes osmocondicionadas dimi- nuiu com a redução da temperatura de condicionamento (Fi- gura 1), independente das sementes terem sido previamente lavadas (SL) ou não (SNL). Não foi constatado efeito fitotóxico do fungicida nas sementes durante o condiciona- mento e o controle de microorganismos é fundamental para a eficiência da técnica, como mencionado por Nascimento &

West (1998). Os maiores incrementos na germinação, conduzida em condição ideal de temperatura (Figura 1A), foram obtidos quando o condicionamento foi realizado a 20ºC, no período de 11,27 dias (SL) e 12,47 dias (SNL), com uma porcentagem em torno de 92% de plântulas normais, repre- sentando ganhos de 15% em relação ao controle. Estes gan- hos foram bem mais expressivos quando o teste de germina- ção foi conduzido em estresse térmico (a baixa temperatura 15oC), com um incremento de 72% na porcentagem de plântulas normais em relação ao controle, no período de 13,67 dias de condicionamento para as SL e 16 dias (maior período avaliado) para as SNL (Figura 1B), diferindo dos resultados obtidos por Kenneth & Sanders (1987), que detectaram mai- ores ganhos no percentual de germinação quando as avalia- ções foram realizadas em condição ideal de temperatura. A viabilidade das sementes foi afetada negativamente pelas bai- xas temperaturas do condicionamento. A 5ºC houve uma drás- tica redução da porcentagem de plântulas normais em rela- ção ao controle, principalmente quando o teste foi conduzido em condições de estresse térmico (Figura 1B). Estes resulta- dos estão de acordo com os obtidos por Nascimento (1998), TABELA 1. Médias em porcentagem do grau de umidade

de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, lavadas (SL) e não lavadas (SNL), submetidas ao condicionamento osmótico em solução de PEG 6000 a -1,1MPa, em dife- rentes períodos e temperaturas.

Umidade (%) Temperatura

(°C)

Período

(dias) SL SNL

5 4 37,9 36,6

5 8 37,8 36,1

5 12 37,2 36,9

5 16 37,8 35,8

15 4 38,0 35,7

15 8 38,0 36,5

15 12 36,6 35,7

15 16 37,5 34,2

20 4 39,7 36,5

20 8 37,9 36,1

20 12 38,6 36,4

20 16 38,4 37,2

25 4 39,2 35,9

25 8 39,5 38,4

25 12 40,2* 38,9

25 16 38,9** 38,8 ***

* 2,2% de sementes germinadas após condicionamento; 6,3% após secagem;

** 7,2% de sementes germinadas após condicionamento;

*** 5,1% de sementes germinadas após condicionamento.

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FIG. 1. Estimativa da porcentagem de germinação em condição ideal de temperatura (A) e em estresse térmico (B) de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, previamente lavadas (SL) e não lavadas (SNL), em função da temperatura (°C) e do período (dias) de condicionamento em solução de PEG 6000 a -1,1MPa.

Controle = 78%

Controle = 24,5%

49,487 53,974 58,461 62,948 67,435 71,922 76,409 80,896 85,383 89,870 above

-0,909 8,183 17,274 26,365 35,457 44,548 53,640 62,731 71,822 80,914 above

36,784 42,324 47,864 53,404 58,944 64,484 70,024 75,564 81,104 86,644 above

-0,646 8,708 18,061 27,415 36,769 46,123 55,477 64,830 74,184 83,538 above 95

85 75 65 55

% Germinação

2 18

16 14

13 10 8

6 4 Período

(A) (SL)

2 18

16 14

1310 8

6 4 Período

5 10

15 20

Temperatura

100 90 80 70 60

% Germinação

50 40 30

5 10

15 20

Temperatura

(A) (SNL)

2 18

16 14

13 10 8

6 4 Período

110 90

70 50

10

% Germinação

30

2 18

16 14

13 10 8

6 4 Período

110 90

70 50

10

% Germinação

30

5 10

15 20

Temperatura

(B) (SL)

5 10

15 20

Temperatura

(B) (SNL)

que afirma que a temperatura a ser utilizada no condicionamen- to osmótico geralmente é aquela exigida para a germinação da espécie. Quando o condicionamento foi a 15°C, a porcen- tagem de plântulas normais somente foi superior ao controle quando o teste foi conduzido em condição de estresse térmico (15oC) e a partir de oito dias de condicionamento (Figura 1B).

Comparando os maiores valores obtidos dos tratamen- tos fatoriais com os dos adicionais, pode-se observar que o

tratamento de pré-condicionamento realizado durante 12 dias, a 25°C, para sementes não lavadas, foi o de pior desempe- nho, igualando-se ao valor do controle, quando o teste de ger- minação foi conduzido em condição ideal de temperatura (Tabela 2). Isto não foi constatado quando a temperatura de condicionamento foi de 20°C, por um período de tempo se- melhante. Porém, quando a germinação foi conduzida em con- dição de estresse térmico, houve necessidade de um maior

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período de condicionamento a 20°C, para um maior incre- mento na porcentagem de plântulas normais (Tabela 2). Os tratamentos conduzidos a 20°C por 16 dias (SNL) e 14 dias (SL) e a 25°C (SNL e SL), por oito dias de condicionamento, apresentaram-se superiores e não diferiram significativamente entre si.

O condicionamento osmótico reverteu os efeitos do envelhecimento, sendo evidente a reparação metabólica, já que houve um incremento na porcentagem de plântulas normais, principalmente em condições de estresse. Esse in- cremento variou com a temperatura e período de condiciona- mento, reforçando os resultados obtidos por Tilden & West (1985).

Pode-se observar na Figura 2 que, o índice de velocida- de de protusão radicular não foi incrementado quando o con- dicionamento foi realizado a 5°C. A superioridade do trata- mento conduzido a 20°C pôde ser constatada nos diversos períodos de condicionamento, detectados pelo índice de ve- locidade de protusão radicular. Resultados semelhantes fo- ram obtidos por Lanteri et al. (1998), onde o condicionamen- to osmótico em solução de PEG 6000 a 20°C, durante 12 dias, também aumentou a velocidade de germinação de se- mentes de pimentão. No período de 16 dias, foi detectado um índice de velocidade de protusão radicular de 17,83 e um in- cremento de 74% em relação ao controle. Nas temperaturas de 5°C e 15°C os índices máximos de velocidade de protusão radicular foram de 4,69 e 7,61 nos períodos de 7,96 e 15,52 dias de condicionamento, respectivamente (Figura 2). Estes

resultados diferem dos obtidos por Giulianini et al. (1992), que detectaram um aumento na taxa germinativa quando as sementes foram condicionadas osmoticamente a 5°C. Os maiores valores do índice de velocidade de protusão radicular foram atingidos pelos tratamentos de condicionamento reali- zados a 25°C (Tabela 3), nos períodos mais prolongados (8 e 12 dias), sendo que o tratamento conduzido durante oito dias, nas SNL, apresentou uma superioridade de 77% em relação ao controle. Lanteri et al. (1996) utilizaram o período de 14 dias de condicionamento a 20°C e obtiveram uma redução no tempo gasto para a germinação de sementes de pimentão sub- metidas ao envelhecimento acelerado.

Embora tenha sido detectada diferenças entre as SL e SNL, vale ressaltar a mesma tendência de comportamento para os dois tipos de preparo das sementes em relação ao T50 (Tabela 3). Para todos os períodos de condicionamento con- duzidos a 20°C foi observado um aumento no tempo médio de protusão radicular, o que não aconteceu na temperatura mais baixa, em que nenhum incremento foi constatado. O valor mínimo de T50 (1,70) foi para sementes condicionadas osmoticamente a 20°C, no período de 16,19 dias para as SL (dados não mostrados) e de 1,74 para aquelas condicionadas por um período de 12,64 dias (SNL), apresentando uma su- perioridade de 78% em relação ao controle (Figura 3). Lanteri et al. (1996) obtiveram um incremento na velocidade de ger- minação da ordem de 60% em relação ao controle, quando sementes de pimentão submetidas ao envelhecimento, foram condicionadas osmoticamente a 20°C.

TABELA 2. Médias de plântulas normais obtidas no teste de germinação em condição ideal de temperatura1 e em estresse térmico2, de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, embebidas em solução de PEG 6000 a -1,1MPa, nas temperaturas de 20 e 25°C e controle (sem tratamento de embebição).

Tratamentos1 Plântulas normais

(%) Tratamentos2 Plântulas normais

(%)

Fatoriais Fatoriais

SL, 20°C, 11,27 dias 94,36a SNL, 20ºC, 16 dias 90,54a

SNL, 20ºC, 12,47 dias 92,19a SL.20ºC, 14 dias 90,02a

Adicionais Adicionais

SNL, 25ºC, 4 dias 89,50a SNL, 25ºC, 8 dias 88,00a b

SL, 25ºC, 4 dias 88,00a b SL, 25ºC, 8 dias 85,00a bc

SL, 25ºC, 8 dias 88,00a b SL, 25ºC, 4 dias 83,50 bc

SNL, 25ºC, 8 dias 87,50a b SNL, 25ºC, 4 dias 78,00 c d

SNL, 25ºC, 12 dias 81,00 bc SNL, 25ºC, 12 dias 74,50 d

Controle 78,00 c Controle 24,50 e

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% . SL (sementes lavadas); SNL (sementes não lavadas).

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Quatro dias de condicionamento foi o período que pro- piciou menores incrementos no T50 (Tabela 3). Porém, todos os tratamentos foram superiores ao controle. O tratamento realizado a 25°C durante oito dias, nas SNL, aumentou a ve- locidade de protusão da radícula em torno de 85% em rela- ção ao controle, que atingiu 50% da emissão radicular so- mente aos 7,76 dias após instalação do teste.

Verifica-se que o período de condicionamento que de- terminou a melhor performance das sementes variou de acor- do com a temperatura durante o tratamento, fato detectado por todos os testes conduzidos para a avaliação da qualidade fisiológica das sementes. A 20°C foram necessários períodos maiores, diferindo das temperaturas mais baixas de condicio- namento, em que a permanência das sementes na solução y = -0,0417x2 + 1,609x + 2,763

y = -0,0417x2 + 0,664x + 2,043 y = -0,0417x2 + 1,294x - 2,427

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

2 4 6 8 10 12 14 16 18

Período de condicionamento (dias)

Índice de velocidade de protusão radicular

20oC

15oC

5oC Controle = 4,57

FIG. 2. Estimativa do índice de velocidade de protusão radicular de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, em função do período de condicionamento em solução de PEG 6000 a -1,1MPa, nas temperaturas de 5, 15 e 20°C.

TABELA 3. Médias do índice de velocidade de protusão radicular (IVPR) e do tempo médio para ocorrência de 50% de protusão radicular (T50), de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, embebidas em solução de PEG 6000 a -1,1MPa, nas temperaturas de 20 e 25°C e controle (sem tratamento de embebição).

Tratamentos IVPR Tratamentos T50

SNL, 25ºC, 8 dias 20,00a SNL, 25ºC, 8 dias 1,17 a

SL, 25ºC, 8 dias 19,24a SNL, 25ºC, 12 dias 1,20 a

SNL, 25ºC, 12 dias 18,88a SL, 25ºC, 8 dias 1,29 a

20ºC, 16 dias (fatorial) 17,83a Fatoriais

SNL, 25ºC, 4 dias 10,20 b SL, 20ºC, 16 dias 1,70 a

SL, 25ºC, 4 dias 9,76 b SNL, 20ºC, 12,64 dias 1,74 a

Controle 4,57 c SNL, 25ºC, 4 dias 4,22 b

SL, 25ºC, 4 dias 4,35 b

Controle 7,76 c

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5%.

SL (sementes lavadas); SNL (sementes não lavadas).

(8)

osmótica deve ser menor para que os benefícios com a técni- ca venham a ocorrer, evidenciando a importância do período de condicionamento, como mencionado por Ely & Heydecker (1981). Esses resultados contradizem os otidos por Zheng et al. (1994), que verificaram a necessidade de ampliar o tempo de contato das sementes de canola na solução osmótica quan- do foi conduzida em temperatura baixa (10oC).

O teste de condutividade elétrica, detectou diferença sig- nificativa entre tipos de preparo das sementes (SL e SNL).

Para as SL, a 20°C durante o condicionamento foi a que pro- piciou os valores mais elevados de condutividade, seguidas pelas sementes osmocondicionadas a 15 e 5°C. Sementes não lavadas, que permaneceram por mais de 12 dias na solução osmótica a 5°C, foram as que apresentaram menores valores de condutividade (dados não mostrados).

Apesar dos danos por embebição serem mais severos em condições de baixa temperatura, como citado por Bradford (1995), observou-se que a condutividade das sementes con- dicionadas osmoticamente em diferentes temperaturas, foi in- fluenciada pelo período de condicionamento, sendo que, nas temperaturas mais baixas, os menores valores de condutividade foram obtidos num período de condicionamen- to maior do que a 20°C (dados não mostrados). Todos os tra- tamentos osmóticos propiciaram menor condutividade elétri- ca do que o controle, o que parece apoiar a teoria do reparo,

se considerar que os lixiviados das sementes controle são re- sultado de danos das membranas celulares. Outros eventos, no entanto, podem ter ocorrido, como lixiviação durante a embebição na solução osmótica, como mencionado por Dearman et al. (1986) e Bray (1995), contribuindo para a re- dução dos valores de condutividade elétrica. Os menores va- lores de condutividade foram obtidos nas sementes condicio- nadas osmoticamente a 15°C entre os tratamentos fatoriais.

Os resultados do teste de condutividade elétrica (Tabela 4), ao contrário dos demais, indicam os períodos de oito e 12 dias de permanência das sementes na solução osmótica a 25°C como os piores para a recuperação da qualidade fisiológica das sementes. Provavelmente, esta aparente divergência nos resultados seja devida aos princípios diferentes dos demais testes em relação a este, o que não o desqualifica. Em geral, observa-se que determinados aspectos do vigor das sementes podem ser detectados por determinados testes e não por ou- tros.

FIG. 3. Estimativa do tempo médio para ocorrência de 50%

de protusão radicular de sementes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, não lavadas, em função da temperatura (°C) e do período (dias) de condicionamento em solução osmótica de PEG 6000 a -1,1 MPa.

Controle = 7,76 dias

TABELA 4. Médias da condutividade elétrica de se- mentes de pimentão, cultivar Yolo Wonder, embebidas em so lução de PEG 6000 a -1,1MPa, nas temperaturas de 15 e25°C e controle sem tratamento de embebição.

Tratamentos Condutividade elétrica (µS/cm/g)

SL, 25°C, 4 dias 27,61a

Fatoriais

SL, 15°C, 8.5 dias 28,31a

SNL, 15°C, 9,85 dias 30,67a

SNL, 25°C, 4 dias 31,89a

SNL, 25°C, 8 dias 49,09 b

SL, 25°C, 8 dias 51,08 b

SNL, 25°C, 12 dias 55,54 b

Controle 84,34 c

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5%.

SL (sementes lavadas); SNL (sementes não lavadas).

2

12 14

16

Período 4

6 8 10

18

20 5

10 15 Temperatura 11

9 7

T

50 - Produção radicular (dias)

5

3 2,590

3,431 4,272 5,113 5,954 6,795 7,636 8,477 9,318 10,159 above

A maioria dos testes determinantes da qualidade fisioló- gica das sementes, com exceção do teste de condutividade elétrica, sugere que se utilize o condicionamento a 25°C du- rante oito dias; apesar deste não ter diferido do tratamento realizado a 20°C por períodos superiores a oito dias, no en- tanto, deve-se considerar que a possibilidade de redução do tempo de permanência das sementes na solução osmótica é mais interessante.

(9)

CONCLUSÕES

!A técnica de condicionamento osmótico é eficiente em me- lhorar a performance de sementes de pimentão com baixa porcentagem de germinação;

!o desempenho das sementes é favorecido quando o condi- cionamento osmótico é conduzido em temperaturas simila- res às ideais para a germinação da espécie;

!sementes não lavadas e condicionadas osmoticamente em papel embebido com PEG 6000 a -1,1MPa, a 25°C e du- rante oito dias, apresentam qualidade fisiológica superior.

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