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DIREITO ADMINISTRATIVO

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Academic year: 2022

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DIREITO ADMINISTRATIVO

(2)

Sumário

AULA 01... 2

AULA 02 ... 3

AULA 03 ... 4

AULA 04 ... 6

AULA 05 ... 7

(3)

AULA 01

01. Os princípios que regem a Administração pública podem ser expressos ou implícitos. A propó- sito deles é possível afirmar que:

a) moralidade, legalidade, publicidade e impessoalidade são princípios expressos, assim como a eficiência, hierarquicamente superior aos demais.

b) supremacia do interesse público não consta como princípio expresso, mas informa a atuação da Administração pública assim como os demais princípios, tais como eficiência, legalidade e morali- dade.

c) os princípios da moralidade, legalidade, supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público são expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos.

d) eficiência, moralidade, legalidade, impessoalidade e indisponibilidade do interesse público são princípios expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos.

e) impessoalidade, eficiência, indisponibilidade do interesse público e supremacia do interesse público são princípios implícitos, mas de igual hierarquia aos princípios expressos.

02. A sistemática dos precatórios judiciais está prevista no artigo 100 da Constituição Federal que dispõe: Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Munici- pais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apre- sentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. O citado dispositivo constitucional constitui cristalina aplicação do princípio da:

a) presunção de veracidade.

b) publicidade.

c) motivação.

d) supremacia do interesse privado.

e) impessoalidade.

03. Manoela foi irregularmente investida no cargo público de Analista do Tribunal Regional do Tra- balho da 23ª Região, tendo, nessa qualidade, praticado inúmeros atos administrativos. O Tribunal, ao constatar o ocorrido, reconheceu a validade dos atos praticados, sob o fundamento de que os atos pertencem ao órgão e não ao agente público. Trata-se de aplicação específica do princípio da:

a) impessoalidade.

b) eficiência.

c) motivação.

d) publicidade.

e) presunção de veracidade.

(4)

GABARITO – AULA 01

01 02 03

B E A

AULA 02

04. O Supremo Tribunal Federal, em importante julgamento, considerou legítima a publicação, in- clusive em sítio eletrônico mantido pela Administração pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias, não havendo qualquer ofen- sa à Constituição Federal, bem como à privacidade, intimidade e segurança dos servidores. Pelo contrário, trata-se de observância a um dos princípios básicos que regem a atuação administrati- va, qual seja, o princípio específico da:

a) proporcionalidade.

b) eficiência.

c) presunção de legitimidade.

d) discricionariedade.

e) publicidade.

05. A organização administrativa pode ser implementada por meio de descentralização e descon- centração. Nos dizeres de Maria Sylvia Zanella di Pietro, quando o Poder Público (União, Estados ou Municípios) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público, significa que adotou a forma de:

a) descentralização administrativa política, na medida em que outro ente público passa a exercer as atribuições constitucionalmente atreladas a um ente federado, abrangendo competências legis- lativas, o que é comumente implementado pela criação de autarquias.

b) descentralização administrativa territorial, na medida em que a pessoa jurídica criada exerce suas competências em determinado perímetro geográfico, com ampla autonomia e capacidade legislativa, sendo prescindível a análise material das atividades para fins de identificação na estru- tura de organização administrativa.

c) desconcentração administrativa, pois permite desatrelar do poder central determinadas compe- tências e transferi-las a outras pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria e autonomia gerencial, com finalidade de execução dos serviços públicos cuja titularidade e/ou execução lhe foram transferidas por lei.

d) desconcentração funcional, cujo critério de identificação e repartição é a natureza dos serviços transferidos a pessoa jurídica criada para essa finalidade, que pode ser tanto uma autarquia, quanto uma empresa estatal.

e) descentralização administrativa funcional, uma vez que a pessoa jurídica é criada para a finali- dade correspondente à execução de determinada atividade material, sendo que no caso das au- tarquias, também pode abranger a transferência da titularidade de serviço público.

(5)

06. As competências na Administração pública podem ser atribuídas para órgãos públicos e para entidades administrativas, por meio do que doutrinariamente se denomina, respectivamente, des- concentração e descentralização. Considerando a natureza jurídica dos órgãos e entidades.

a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de ór- gãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade.

b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administra- ção pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrá- rio das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual.

c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administra- ção pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida.

d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações insti- tucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica.

e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de enti- dades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central.

GABARITO – AULA 02

04 05 06

E E C

AULA 03

07. Determinada autarquia do Estado do Mato Grosso foi condenada a pagar indenização a um de seus servidores. Após a condenação, utilizou-se do prazo em quádruplo para recorrer, e, na fase de execução da condenação, alegou a impossibilidade de arcar com a indenização por não ter patrimônio próprio. A propósito dos fatos:

a) incorreto o prazo recursal, que é em dobro para recorrer, bem como o fundamento do patrimô- nio, pois a autarquia tem patrimônio próprio.

b) correto tanto o prazo recursal, como o argumento relativo ao patrimônio.

c) correto o prazo recursal, mas incorreto o fundamento do patrimônio, pois a autarquia tem patri- mônio próprio.

d) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é prazo simples, mas correto o fundamento do pa- trimônio.

e) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é em dobro, mas correto o fundamento do patrimô- nio.

(6)

08. Considere que a União pretenda instituir uma entidade autônoma, com personalidade jurídica própria, para executar obras de infraestrutura necessárias à realização dos Jogos Olímpicos. Ten- do em vista as características e o regime jurídico aplicável, referida entidade poderá ser:

a) autarquia, criada por lei, com autonomia administrativa e sujeita a regime de direito privado par- cialmente derrogado pelos princípios aplicáveis à Administração pública.

b) empresa pública, cuja criação é autorizada por lei, sujeita ao mesmo regime jurídico do ente instituidor.

c) fundação, constituída mediante contrato de programa celebrado em conjunto com as entidades da federação beneficiadas pelas obras.

d) sociedade de economia mista, cuja criação é autorizada por lei, admitindo-se a participação mi- noritária de particulares no seu capital social.

e) agência reguladora, sob a forma de autarquia de regime especial, cuja criação é autorizada por lei, dotada de autonomia financeira.

09. De acordo com a legislação que rege a matéria, as denominadas agências executivas são:

a) entidades que não integram a Administração pública, mas com esta se relacionam por vínculo de colaboração.

b) autarquias de regime especial, com prerrogativas de independência fixadas na lei instituidora.

c) órgãos colegiados instituídos no âmbito da Administração direta para atividades de coordena- ção de ações estratégicas.

d) pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, que recebem tal qualificação mediante celebração de contrato de gestão.

e) entidades integrantes da Administração pública, criadas sob a forma de autarquias ou funda- ções, que, em decorrência de tal qualificação, passam a se submeter a regime especial.

10. A propósito dos entes que integram a Administração Indireta, considere as afirmativas abaixo.

I. As autarquias são dotadas de personalidade jurídica de direito público, possuem capacidade de autoadministração e se distinguem das pessoas políticas no que concerne à competência legislati- va, pois não a detêm, o que não impede, todavia, que lhes seja transferida a titularidade e a exe- cução de serviços públicos.

II. As empresas estatais podem, na forma que seus Estatutos Sociais determinarem, exercer ati- vidade econômica de natureza privada ou prestar serviço público, o que, contudo, não impacta sua natureza jurídica de direito privado e, assim, permite a contratação de obras e aquisições sem se submeter ao regime de licitações.

III. Tanto as autarquias, quanto as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público cri- adas por lei, permitido às segundas um certo grau de flexibilização no regime jurídico a que estão submetidas, com derrogação por normas de direito privado, tais como possibilidade de contrata- ção de servidores público sem submissão a concurso público.

(7)

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I e II.

b) I.

c) II.

d) II e III.

e) III.

AULA 04

01. Os atos emanados no exercício da função administrativa possuem atributos que os distinguem dos demais atos jurídicos. Nesse sentido, a Administração edita atos que constituem terceiros em obrigações, independentemente da vontade destes. Referido atributo é chamado de

a) imperatividade, que após a constitucionalização do direito administrativo, que mitigou o poder extroverso da Administração, exige para produção de efeitos a participação do Poder Judiciário.

b) imperatividade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas naqueles que impõem obrigações.

c) autoexecutoriedade que está presente em todos os atos emanados pela Administração, em ra- zão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

d) autoexecutoriedade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas nos que conferem direitos aos administrados, como, por exemplo, as licenças e auto- rizações.

e) presunção de legitimidade ou de veracidade, que encontra seu fundamento último na submis- são da Administração ao princípio da legalidade, o qual autoriza a produção de efeitos sem a par- ticipação do Poder Judiciário.

02. Considere as seguintes situações hipotéticas envolvendo três Analistas do Ministério Público da Paraíba:

I. João emite certidão a administrado;

II. Júlio emite parecer em determinado processo administrativo;

III. Clara fornece atestado a administrado.

A propósito do atributo da imperatividade dos atos administrativos, GABARITO – AULA 03

07 08 09 10

A D E B

(8)

a) nenhum dos atos é munido de tal atributo.

b) apenas o ato de João é munido de tal atributo.

c) apenas o ato de Júlio é munido de tal atributo.

d) apenas o ato de Clara é munido de tal atributo.

e) todos os atos são munidos de tal atributo.

03. O atributo do ato administrativo que permite que ele seja “posto em execução pela própria Administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário" (PIETRO, Maria Syl- via Zanella Di. Direito Administrativo. 28. ed., São Paulo:Atlas, p. 243), é a:

a) imperatividade, porque cria obrigações e se impõe independentemente da concordância do des- tinatário do ato ou de terceiros.

b) autoexecutoriedade, que deve estar prevista em lei, como a autorização para apreensão de mercadorias e interdição de estabelecimentos.

c) autoexecutoriedade, sempre que a discricionariedade administrativa entender mais útil ou perti- nente agir desde logo, sem aguardar a conclusão das diligências em curso.

d) imperatividade, que autoriza o emprego de meios próprios de execução dos próprios atos, indi- retamente, como a imposição de multas, ou diretamente, com a demolição de construções.

e) exigibilidade, que trata apenas de meios diretos de coercibilidade, inclusive materiais, como in- terdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias e demolição de construções.

GABARITO – AULA 04

01 02 03

B A B

AULA 05

04. Considere as seguintes assertivas:

I. O ato administrativo com vício de finalidade admite convalidação.

II. A finalidade corresponde ao efeito mediato que o ato produz.

III. O ato administrativo com vício de finalidade comporta revogação.

IV. Há vício de finalidade quando o ato desvia-se da finalidade pública ou, ainda, quando praticado com finalidade diversa da prevista em lei para o caso.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III.

b) I e III.

c) I, II e IV.

d) I.

e) II e IV.

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05. Antônio, servidor público estadual, praticou ato administrativo com vício em um de seus ele- mentos, pois o resultado do ato administrativo praticado importou em violação da lei. Em razão do vício narrado, decidiu anular o citado ato. De acordo com os fatos narrados, trata-se de vício de:

a) competência e a anulação produz efeitos ex nunc.

b) finalidade, não sendo cabível a anulação mas sim a revogação.

c) motivo e a anulação produz efeitos ex nunc.

d) forma, não sendo cabível a anulação mas sim a revogação.

e) objeto e a anulação produz efeitos ex tunc.

06. Clodoaldo, servidor público e chefe de determinada repartição pública, decidiu anular ato ad- ministrativo, pois detectou vício em um de seus requisitos. Esmeralda, atingida pela anulação do ato, questionou o ocorrido, alegando ser hipótese de convalidação e não de anulação do ato ad- ministrativo. Posteriormente, constatou-se que Esmeralda tinha razão. No caso narrado, o ato ad- ministrativo em questão continha vício de

a) objeto, por ser diverso do previsto na lei para o caso.

b) motivo, haja vista conter situação fática que não ocorreu.

c) finalidade, pois desviou-se da finalidade pública.

d) competência, pois não se tratava de competência outorgada com exclusividade.

e) forma, por ser indispensável à existência do aludido ato.

07. Sobre o ato administrativo, considere:

I. O ato administrativo nulo não comporta revogação.

II. O ato administrativo com vício de competência poderá, em determinadas hipóteses, ser conva- lidado.

III. Em regra, a anulação do ato administrativo ocorre com efeito ex nunc.

IV. A anulação do ato administrativo, quando feita pela Administração pública, independe de pro- vocação do interessado.

Está correto o que se afirma em:

a) I, II e IV, apenas.

b) I, II, III e IV.

c) I e IV, apenas.

d) III, apenas.

e) II, apenas.

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08. Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários, residindo o cerne da diferen- ciação entre ambos:

a) no controle judicial de mérito aplicável apenas aos segundos.

b) na obrigatoriedade da motivação existente apenas nos primeiros.

c) no controle de legalidade aplicável apenas aos primeiros.

d) no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos segundos, que constituem o seu mérito.

e) na faculdade de revogação atribuída à Administração apenas em relação aos primeiros.

GABARITO - AULA 05 04 05 06 07 08

E E D A D

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