Centro
Sócio-Econômico
Departamento
de
Ciênciasda
AdministraçãoCoordenadoria
de
EstágiosSistema
de
análise
de
habilidades
e
competências
gerenciais
do
SENACISC
Trabalho
de
Conclusão de EstágioAluno: Rafael
Câmara
Centro *Sócio-Econômico
Departamento
de
Ciênciasda
AdministraçãoCoordenadoria
de
EstágiosSistema
de
análise
de
habilidades
e
competências
gerenciais
do
SENAC/SC
Trabalho
de
Conclusão de EstágioOrientado por:
Profa. Eloise Helena L. Dellagnelo
Área
de
Concentração: RecursosHumanos
Aluno: Rafael
Câmara
Este trabalho de conclusão de estágip foi apresentado perante a banca
examinadora, que atribuiu a nota , à Rafael
Câmara
na disciplina deEstágio Supervisionado
-
CAD
5236.Banca
Examinadora
Professora Dra. Eloise Helena L. Dellagnelo
Presidente
Professor Dr. Dante Marciano Girardi
Membro
Professor Gerson Rizzatti
das
E
de algum modo,
Começar...”_
AGRADECIMENTOS
Agradeço
à toda aminha
família,que
me
apoiou nestacaminhada
que chega
ao
fim
e àminha
noivaSamantha,
pessoa
que sempre
me
deu
amparo
e
amor
nos
Sumário
Listasde
Tabelas
... ._ lV Listade Quadros
... ..V
1. Introdução ... ..1 2. Objetivos ... ..2 2.1- Objetivo Geral: ... ..2 2.2 - Objetivos Específicos: ... ..2 3.Fundamentação
Teórica ... ..33.1 -
As
organizaçõesem um
contextode
mudanças
... ..33.2 -
Planejamento
e estratégias ... .Í5 3.3 - Avaliaçãodo
corpo funcional ... ._ 13 3.4 -Conhecimento
... ..264. Metodologia ... ..3\2\ 4.1 - Tipo
de
estudo: ... ..324.2- Técnica
de
Coletade Dados:
... ..324.3- População: ... ..32
5.
Apresentação dos
dados
... ..335.1- Histórico
da
organização ... ..335.2-
Planejamento
estratégicodo
SENAC
Nacional ... ..375.3-
Planejamento
Estratégicodo
Departamento
RegionalSENAC/SC
... ..385.4- Plano
de Cargos
... ..495.5- Perfil profissional ... ..57
6. Análise
do
perfil funcional ... ..676.1
-
Contextualizaçãoda
atual descriçãode
cargos: ... ..677. Perfil funcional proposto ... ..73
8.
Base de dados
... ..779.
Considerações
flnais ... ..819.1-
Conclusões
... ..819.2 -
Recomendações
... ..82LISTAS
DE
TABELAS
TABELA
1:Dimensões do
conhecimento
... ..29TABELA
2:Unidades
operativas ... ..36TABELA
3;Áreas
de
atuaçâú
... ..37TABELA
3: Fatoresde
avaliaçãode
função ... ..51TABELA
4: Fator instrução ... ..52TABELA
5: Fator experiência ... ..52TABELA
6: Fator proficiència ... ..52
TABELA
7: Fatorcoordenação
de
pessoas
... ..53
TABELA
8: Fator planejamento ... ..53TABELA
9: Fator originalidade ... ..54TABELA
10: Fatorautonomia
... ..54TABELA
11: Fatorrepercussão
... ..54TABELA
12: Fator contatos ... ..55TABELA
13: Fator supervisãode
pessoas
... ..56TABELA
14: Fator esforço mental ... ..56QUADRO
1:Competências
... ._SINOPSE
O
presente trabalhode
conclusãode
curso desenvolvidono
Departamento
Regionaldo
Serviço Nacionalde
Aprendizagem
Comercial-
SENAC
do
estadode
Santa
Catarina,que
tem
por finalidade elaboraruma
base
de dados
para identificar habilidadese competências
requeridasaos
coordenadores
administrativose
gerentesdas Unidades
Operativas, parao
alcancedos
objetivos deliberados pelo planejamento estratégico 1998/2000.O
universo corporativo está sofrendouma
revoluçãoem
seus
conceitosde
produção
frente a globalizaçãodo
capital,da
tecnologiae do
conhecimento.A
adaptação à
estanova
ordem
mundial afeta as organizações diretamente sobresuas
culturase
pessoas.A
mudança
cultural frenteaos novos desafios
do
mundo
globalizadodependem
fundamentalmente
da
conscientizaçãoe
desenvolvimento das pessoas
em
consonância
com
os objetivos deliberadosnos
planejamentos estratégicosdas
organizações.Este trabalho
tem
por finalidade o desenvolvimentode
um
sistemade
análisedas
habilidadese competências dos ocupantes dos
cargosde
gerentee coordenador
administrativodo
Serviço Nacionalde
Aprendizagem
Comercial-
SENAC/SC
em
conformidade
com
o
planejamento estratégico deliberadopela organização para
o
periodode 1998
à 2000.O
SENAC/SC
éuma
entidadeautônoma
de
direito privado, mantida eadministrada pelo setor terciário
da
economia.Sua manutenção
dá-se atravésdo
recolhimentoda
arrecadação da
contribuição compulsóriapaga
pelasempresas
sobrea
remuneração
de
seus empregados.
Atualmente,
o
SENAC
busca
uma
reformulaçãodo
modelo
corporativoda
entidadecom
o
empenho
da
alta administraçãono processo
de
sensibilizaçãoe
conscientizaçãoà
uma
nova
cultura organizacionalque tem
como
meta
aautonomia
financeira,a modernização
organizacional,a
implantaçãoda
estrutura educacionale
o fortalecimentoda
imagem
SENAC
como
escolade
formação
profissional.O
presente trabalho possibilita a organizaçãoestudada
a implementarum
sistemade
análisede
habilidadese competências dos
cargosde
gerentese coordenadores
administrativosdas Unidades
Operativas (escolasde
formação
profissional).2.1- Objetivo Geral:
Desenvolver
um
sistemade
informação possibilite identificar e analisaras
habilidadese competências
requeridasaos coordenadores
administrativose
gerentesdas Unidades
Operativas necessários para o alcancedos
objetivosdeliberados pelo planejamento estratégico
1998/2000 no
SENAC/SC.
2.2 - Objetivos Específicos:
1) Analisar o planejamento estratégico
do
SENAC/SC
1998/2000. a) ldentificara
visãoda
organizaçãono
planejamento estratégicodeliberado para
o
periodode
1998
à 2000.b) ldentificar
os
objetivos genéricose
especificosque
a organização deliberouno
planejamento estratégico 1998/2000.2) ldentificar habilidades funcionais
do
cargode
coordenador
administrativoe
gerentede
unidade
operativa congruentesaos
objetivos deliberados pelo planejamento estratégico 1-998/2000.3) ldentificar
competências
requeridas parao
cargo de:coordenado
administrativo, gerentede
unidade
operativa, congruentesaos
objetivos deliberados pelo planejamento estratégico 1998/2000.4)
Desenvolver
um
sistemade
avaliaçãode
informação possibilite ldentificar e analisaras
habilidades ecompetências
requeridaaos coordenadores
administrativos e gerentesdas unidades
operativas pelo planejamento estratégico 1998/2000.A
fundamentação
teóricado
presente trabalhoaborda
temas
tidoscomo
fundamentais
parao
desenvolvimento deste estudo,buscando comprovar a
necessidade
de
ferramentas administrativas propostas neste trabalho, iniciandocom
asnecessidades
de mudanças
organizacionais decorrentesdas
transformações tecnológicas, sociaise econômicas
ocorridas nesta década,seguindo
pelo planejamentoenquanto
processo para antevernecessidades
desencadeadas
pornovas mudanças, abordando
as técnicasde
avaliaçãodo
corpo funcional dentrodas
organizações ea
transformaçãodo
perfilhumano
dentro
do mercado de
trabalho, finalizandocom
aascensão
do
conhecimento
como
agente
de
inovaçãoe
sucesso
para as organizaçõesdo
futuro.3.1 -
As
orqanizacõesem um
contextode
mudanças
A
mudança
é descrita por Chiavenato(1998)como
sendo
um
processo
de
transição entreparadigmas
estabelecidos pelos indivíduos e entrenovos
paradigmas a
serem
determinados
de
forma
gradativae
constante,ou
de
forma
rápida e impactante.A
identificaçäode
uma
mudança
só
pode
ser feita porpessoas
atravésda
análise comparativa entreos paradigmas
inerentes acada
indivíduoe
a
nova
circunstância percebida. Este raciocínio apresentado por Chiavenato(1998, p.21) é extensivo as organizações.Segundo
ele“um
paradigma
éum
conjuntode
regrasque
definem fronteiras entre oque
é
certoe
errado, entreo
verdadeiroe
falso, entreo
que
sedeve
fazere
que não
sedeve
fazer;que
perfazcaminhos
lógicosde
pensamento de
forma
estruturada e dedutível,de
forma
específicaà cada pessoa
atravésdas
experiências vivenciadas”.Para
omesmo
autor (1998, p.39) as recentesmudanças
mundiais afetaram “todas asnossas
vidas,o
aumento
exacerbado
da
competição
eos
clientesagora preocupados
em
comparar
preços, qualidadee
valor agregado, constituem os trèsgrandes
fatoresque
estãolevando
as
empresas
bem-sucedidas são
aquelasque
estäo abertas amudança, são
competitivase
totalmente voltadas para o cliente eque
administramo
processode
mudança
dentrodas
organizações”.Os
efeitosdas
recentesmudanças
nos ambientes
sociais, politicos,econômicos,
tecnológicospodem
ser identificados pelo surgimentode novas
variáveis ambientaiscomo
a globalizaçãodos
mercados, a internacionalizaçãode
empresas, novas
tecnologiase
o crescentedesemprego
descritas por Stewart(1998, p. 6)como
sendo
“forçaspoderosas
e incontroláveis”.Vergara
(1995)afirma que
a constâncianas
mudanças
mundiaisnão
é algonovo
para ahumanidade.
O
que é
novidade paraa
sociedadecontemporânea
é
seu poder
de
difusãoe a
dinâmicacom
que
esta ocorrenos
dias atuais. Esteprocesso
criaparadoxos
que
possibilitama
empresa
perceberuma
ameaça
ou
oportunidadesconforme
seu conhecimento e enfoque
do
ambiente
analisado. zPeter Drucker(1997), considerado por muitos
como
o
paida
administração
contemporânea,
afirma que
esta revolução se baseiana
pulverização tecnológica ocorridacom
ofenômeno
da
globalizaçãoonde
o
acirramentodos
mercados
fezcom
que
as
empresas
buscassem
nas suas
informações, experiênciase conhecimento
organizacional, inovaçõesque
gerassem
uma
vantagem
competitiva.Neste
mesmo
contexto Carvalho(p.1998, p.167)afirma
que
“para manter-se competitivano mercado, a
empresa
dependerá cada vez mais da sua capacidade
de
inovação”,uma
vez
que
as
atuaismudanças
no
cenário mundial forçam “asempresas
apermanentes
ajustesem
suas
politicas e estratégias sequiserem
garantirsua permanência
no
mercado”.Para
Stewart(1998) esteé
um
processo
de
revoluçãoeconômico que
estádeixando a
Era Industrial para a Erada
Informação,onde
as
empresas
estãodeixando
de
ser“um
localonde
seproduz
para serum
localonde
se
pensa“,
onde
a matéria-primaé a
informaçãoe
conhecimento,e
ogerenciamento
do
conhecimento é função
básicadas
empresas
do
futuro.Este
processo
sinérgicode
pressões ambientais resulta invariavelmentena queda
e
reformulaçãodos
objetivos,das
estratégias empresariais,das
políticas organizacionais,
das
tecnologias aplicadas,provocando
mudanças
internas,
como
a
alteraçãodo
perfilde conhecimento e
habilidadesdo
seu
corpo funcional.3.2 -
Planejamento
e estratégiasO
planejamentoé
uma
atividadecomplexa
conceituada por Oliveira(1999)como
sendo
um
processo
que
considerauma
enorme
gama
de
aspectos
de
diferentesdimensões
parao
alcancede
uma
situação desejadade
um
modo
mais
eficiente, eficaz e efetivo,com
amelhor
concentraçãode
esforços e recursos pela
empresa.
O
processo
de
planejamento estabeleceum
estado futuro desejado,executado
atravésde
um
delineamentodos meios
efetivos para torná-lo realidade.
A
variaçãodos
aspectos ambientais relativosao
negóciode
cada
empresa
o
tornaum
processo
específico,não
linear, eportanto individualizado,
capaz
de
reduziro
grau incerteza envolvidono
processo
decisóriodas ações
futuras.O
planejamentoé
considerado por Silveira Júnior(1996)como
sendo
uma
ferramenta gerencial necessária para todasas
organizaçõescontemporâneas, independente
de
suas
finalidades,que
necessitam adaptar-se as novos
paradigmas
mundiaisuma
vez
que
sua estagnação
provoca-lhes a morte.Para o
autor, amudança
de
forma
planejadadas
organizações está diretamente relacionadacom
a eficiência ea
eficácia organizacionale sua
sobrevivênciano seu mercado.
O
planejamento se apresentaem
cinco partes,conforme
Oliveira(1999) descreve:Planejamento dos
fins:especificação
do
estado futuro desejado,ou
seja, amissão,
os
propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais,os
desafios e
asmetas;
Planejamento
de
meios: proposiçãode caminhos
para aempresa
chegar ao
estado futuro desejado, por exemplo, pelaexpansão da capacidade
produtiva e/ou diversificaçãode
produtos.Nesta
partedo
planejamento tem-se
a escolhade
macroestratégias, macropolíticas, estratégias funcionais, políticas,procedimentos
e prática.Planejamento
organizacional:esquematização
dos
requisitosorganizacionais para
poder
realizaros meios
propostos. Aquipode-se
ter,por
exemplo a
estruturaçãode empresas
em
unidades
estratégicasde
negócio.Planejamento
de
recursos:dimensionamento
de
recursoshumanos
e
materiais,
determinação
da
origeme
aplicaçãode
recursos financeiros. Aquitem-se o
estabelecimentode
programas, projetose
planosde
ação
necessáriosao
alcancedo
futuro desejado.Planejamento
de
implantaçãoe
controle:corresponde
à
atividadede
planejar ogerenciamento
de
implantaçãodo empreendimento.
Segundo
omesmo
autoro
planejamentopode
ser classificadoem
très tipos,conforme
o
nível hierárquicoao
qual se referem:Planejamento
estratégico: define objetivosde
longo prazo,de
maior amplitude organizacional,definindo
políticas e diretrizesque
norteiam asações
do
níveis executivosem
conformidade
com
os
objetivos deliberados, geralmente pela alta hierarquia, levando-seem
contaas
condiçõesdo
ambiente
externoe
internoda
organização.Planejamento
tático:definem
objetivosde
prazosmais
curtosem
relaçãoao
planejamento estratégico,de
determinação mais
específicadecompondo
os
objetivos, estratégias
e
políticas deliberadas pelo planejamento estratégico.Planejamento
operacional:basicamente
se refere a formalização eexecução dos
planos operacionais,contendo
a descriçãodos
recursos necessários para o desenvolvimento e implantaçãodas
ações,procedimentos
básicosa
serem
adotados, produtose
resultados finaisesperados nos
prazos estabelecidos.Considerar
a
organizaçãocomo
um
sistemaé
condição pressipua para adeterminação de
um
planejamento
estratégico,onde
sistema é definidocomo
“conjunto
de
partes interagentese
interdependentesque
conjuntamente,formam
um
todo unitáriocom
determinado
objetivo e efetuandouma
função”(Oliveira 1999, p.51).Para
ele,são elementos do
sistemaorganizacional:
-
os
objetivosdo
sistema;-
as
entradasdo
sistema, referentesao
fornecimentode
material, informação,energia para a
execução dos
processos;-
o processo
de
transformaçãode
insumos
(entrada)em
produto final (saída),sendo
esta a finalidadedo
sistema;-
as
saidasdo
sistema,que
representam
os
resultadosdo
processode
transformação
em
consonância
com
os objetivosdo
sistema;-
os
controlese
avaliaçõesde
desempenho
do
sistema para verificaçãoda
conformidade
entreos processos
de
transformação, produtos resultantes e os objetivos estabelecidos;- retroalimentação
ou feedback
do
sistema, tidocomo
uma
reintroduçãode
um
resultadono
sistemasob a forma
de
informação.Segundo
Silveira Júnior(1996) o planejamentocomeçou
com
adeterminação das
metas
e
definiçõesdas ações
pelas organizações. Estecomportamento
se mostrou
insuficiente, poissimplesmente
projetava opassado
para o futuronuma
atitude reativaao
futurodas
organizações, foiquando
surgiuo
planejamento estratégicoque
abrangiaum
maiorde
técnicasde
análisedos
diversoselementos
dos ambientes
internose
externosdas
organizações paraa determinação das suas ações
futuras.Segundo
Oliveira(1999), a análise externae
internasão
sub-ítensdo
diagnóstico estratégico evisam
a
análisedo
ambiente
ao
quala
empresa
estainserida.
O
autor apresenta a definiçãode
ambiente,a
qualé
que
considerada importante para a delimitaçãodas ações
e controledos
resultados obtidosdentro
da
visão sistêmicade
planejamento. Considera-seambiente
todosos
elementos independentes
relevantesao
processodo
sistema eque
exercem
alguma
influência sobreo
mesmo.
Exemplo:
governo,mercado
de mão-de-
obra, concorréncia,comunidade,
sindicatos, tecnologia, sistema financeiro,fornecedores, consumidores, entre outros.
A
caracterizaçãodo
ambiente
é importante para sistemas abertoscomo
asempresas,
que
estãopermanentemente
intercambiandoinsumos
e
produtosde
forma dinâmica, constituindoum
fluxo contínuode
entradas e saidas, criando destaforma
uma
relaçãode
manutenção
eadaptação
entreempresa
eseu
meio
ambiente,conforme os
estímulos proporcionados peloselementos
ambientais.A
adaptação da
empresa ao
seu meio ambiente é
tido por Oliveira(1999)como
uma
mudança
frenteao
estímulo ambiental. Esteprocesso
intervémna
posturapolítica
de
gestãoda
empresas podendo
ela administraro
nivelde
mudança
necessário para
adaptação ou
atéa
reformulaçãodos
objetivosno
sentidode
redefinir diretrizese
metas.A
informação éum
elemento
muito importante nesta análise paradeterminação
do
graude
incerteza, proporcionado pela transformaçãodos elementos
do
ambiente.Para
Oliveira(1999)as
empresas esperam
atravésdo
planejamentoestratégico:
-
conhecer
emelhor
utilizarseus
pontos fortes: estes seriam a diferenciaçãoconseguida
pelaempresa
(variável controlável)que
lhe proporcionauma
vantagem
operacionalno ambiente
empresarial;-
conhecer e
eliminarou adequar seus
pontos fracos:que
representariamuma
situaçãoinadequada
da
empresa
(variável controlável)que
lheproporciona
uma
desvantagem
operacionalno
ambiente
empresarial.-
Conhecer
e
usufruiras
oportunidades externas:é
uma
força ambientalincontrolável pela
empresa,
que pode
favorecer asua
estratégia,desde que
conhecida e
aproveitada satisfatoriamenteenquanto
perdura.-
Conhecer
e
evitaras
ameaças
externas.Ameaça
é a força incontrolávelpelas
empresa que
cria obstáculoà sua ação
estratégica,mas
que
poderá
ou não
ser evitada ,desde que
conhecida
em
tempo
hábil._
Ter
um
efetivo planode
trabalho, estabelecendo :o
As
expectativasde
situações almejadas pelaempresa;
o
Os
caminhos, inclusiveos
alternativos, aserem
seguidos pelaempresa;
o
O
quê,como, quando,
porquem,
paraquem,
porque
e
onde
devem
ser realizados
os
planosde
ação; eo
Como
eonde
alocar recursos.Silveira Júnior(1996) apresenta
uma
abordagem
estratégica parao
planejamentoque
exigedas
organizaçõesconhecimento
de
uma
base
conceitualdo que
seria administração estratégica e planejamento estratégicoe
seus
pilares operacionaisque
seriam a missão, as políticase
as diretrizes.Segundo
Silveira Júnior(1996), o planejamento estratégicoé
um
processo
interativoda
análisedas
oportunidades eameaças
e
de
pontos fortese fracos visando equacionar
os seus
objetivos estratégicosadequando
àscondições
de
mudança
ambientais.A
diferença entre o planejamentoe
a administração estratégicaé
que
esta trabalhacom
outros fatorescomo:
comportamento,
a cultura organizacional, frenteao ambiente
que
propõe
asmudanças. Para
o autor aspessoas
que formam
as organizaçõessão os
elementos
que
possibilitam esta interação entre osambiente
.internose
externos
da
organização, necessitandoum
monitoramento
e
avaliação.Silveira Júnior(1996)
afirma que
antesde
se definira missão de
uma
organização
é
preciso ter certo o propósitoda mesma, sendo
esta definiçãodo
negócio organizacional.A
missão
deve
conter o negócio, omeio
em
que
se
atua eseu
benefício. Políticassão a
formamais
clara, concisae
precisade
explicaras formas
de
atuação
escolhidas feitas a partirdo
análise estratégico,sendo
as diretrizeso
balizamentode
cada
política feita atravésda
descriçãodas
condições necessáriasao sucesso das
mesmas.
Oliveira(1999)
enumera
très fasesno
processode
planejamento empresarial:1- Delineamento:
que compreende
a estruturaçãodo processo
de
2- Elaboração:
que
identifica oportunidades eameaças
no ambiente
em
que
aempresa
atua, identifica pontos fortes e fracosda
empresa
esua
verdadeiracapacidade
de
potencializar asvantagens
competitivas frenteao
ambiente
3- Implementação:que
se
referea
assuntos organizacionais,como
ossistemas
de
informação,os
sistemasde
incentivos,a competência
operacional,
o
treinamento e a liderança necessáriaao
desenvolvimentodo
processo;Dentro desta metodologia
apresentada
por Oliveira(1999), este relaciona quatro fases básicas paraa
elaboração eimplementação
do
planejamento estratégicoque
são:1- Diagnóstico estratégico;
2-
Missão
da
empresa;
3- Instrumentos prescritivos e quantitativos;
4- Controle
e
avaliação;A
etapade
diagnóstico estratégico visaa determinação
de
todosos
aspectos inerentesa
realidadeda empresa,
identificando e analisando fatoresexternos
e
intemos. Dentro desta etapa se identificaa
visãoque
os gestoresconseguem
enxergar dentrode
um
períodomais
longode
tempo
em
uma
abordagem
mais
ampla.A
análise externa veriflcaas
ameaças
e oportunidadesque
oambiente
pode
proporcionar àempresa
em
relação àsua
concorrênciaconsiderando
elementos
como:
-
mercado
nacionale
regional; -mercado
intemacional; - evolução tecnológica; - fornecedores;- aspectos
econômicos
e financeiros; - aspectossocioeconomicos e
culturais; - aspectos políticos;- entidades
de
classe; -órgãos
governamentais; -mercado de
mão-de-obra;e
- concorrentes.Esta análise
é
feitacom
elementos
que fogem
ao
controleda
própriaempresa
e, portanto,não pode
ser consideradacom
valoresde
reaçãolimitados dentro
do
planejamento estratégico,sendo
necessário a maior quantidadede
informação sobre omesmo.
A
análise externaé
fundamental paraa
análise interna, poisdefine
os
valores e graude
importânciados elementos
internosda
empresa
em
relaçãoao
seu ambiente
externo.Desta
forma, a alta administraçãopode
verificar os pontos fortes, fracos, neutros eda
estruturada empresa, sendo
este conjuntode elementos
um
dos
principais atributosa
serem
analisados parao
alcancedos
objetivosde
maneira
adequada.
Devem
ser consideradosna
análise interna fatorescomo:
- produtos
de
linha; -novos
produtos; -promoção;
- comercialização; - sistemade
informação; - estrutura organizacional; - tecnologia; - suprimentos -parque
industrial; - recursoshumanos;
- estilode
administração; - resultados empresariais; - recursos financeiros - controle; e -imagem
institucional.OIiveira(1999) afirma
que
além
destes fatores relacionados àempresa
devem
ser consideradostambém
elementos
intangíveiscomo
o
potencialde
inovação e desenvolvimento tecnológicoe a
marca
registradada
empresa.
A
segunda
fasede
elaboraçãode
um
planejamento estratégicose
referea
descriçãoda
missão
da empresa sendo
este definido por Oliveira(1999)como
sendo
um
horizonte dentrodo
qual aempresa
atua, representandoa
razãode
serda
mesma,
contendo
propósitosde
atuação, estabelecendouma
postura estratégica, respeitandoa sua
situação externa e interna estabelecidano
diagnóstico estratégico.Na
terceira fasede
elaboraçãode
um
planejamento estratégicosão
desenvolvidos dois tiposde
instrumentos para identificar asações
necessárias para o alcancedos
objetivos estratégicos: os instrumentos prescritivos, einstrumentos qualitativos. Estes irão indicar
ações
paraque
a
empresa
consigase
direcionarao
alcancedos
propósitos estabelecidos dentroda sua
missão,de
acordo
com
sua
postura estratégica,em
consonância
com
as macroestratégias.O
tratamentodos
instrumentos prescritivospodem
ser divididosem
trèsetapas:
1- Estabelecimento
do
objetivo, desafio e metas,onde
o
objetivo representa o alvoque
se
pretende atingir, o objetivo funcional seriao
relacionamentodo
objetivo
com
as
áreas funcionais atravésdas metas
que
correspondem
as etapas quantificadas e controladas por prazos, caracterizando desafiosao
alcancedos
objetivosda empresa.
2- Estabelecimento
de
estratégiae
políticas funcionais,onde
a estratégiaé o
caminho
mais
indicado para o alcancedo
objetivo subdividido entre osníveis
delegação
e faixasde
valores,definindo
assim as políticas funcionais.As
diretrizespodem
ser definidas nesta etapa, estasrepresentam
um
conjuntode
relacionamentos entre os objetivos, política eestratégia
da empresa.
3- Estabelecimento
dos
projetos e planosde
ação:onde
os projetossão
os trabalhosa
serem
desenvolvidoscom
responsabilidadede
execução
,resultados
com
a qualificaçãoe
dentrodos
prazos preestabelecidos,considerando
os recursoshumanos,
financeiros materiaise
tecnológicosamparados
na
estratégiae
respeitandoas
políticas deliberadasna
etapaA
terceira fase para elaboraçãode
um
planejamento estratégico, éa
elaboraçãode
um
instrumento quantitativo,que
objetiva quantificar osinvestimentos
em
recursos necessários para o desenvolvimentoe execução
dos
planosde ação e
projetos estabelecidos.A
quarta e última etapa desta metodologia define controles e sistemasde
avaliação para analisara
execução do
planejamento estratégico,de forma
a assegurar a realizaçãodas
estratégias, objetivos, desafios,metas
e projetosestabelecidos. Esta fase envolve processos
como
o
de
avaliaçãode
desempenho,
acomparação
e
análisedos
desviosdas ações executadas
com
os
objetivos, desafios,metas e
projetos estabelecidos,e a
tomada
de
decisãoem
relação auma
ação
corretivaprovocada
pelas análises realizadas.Silveira Júnior(1996) apresenta o planejamento
como
parte integrantede
uma
estratégia,onde
esteé
oelemento
indutorde
mudanças,
ea
cada
mudança
corresponde
auma
mudança
de
paradigma. Portanto afunção da
estratégia seriaa
de mudar
paradigmas.Para o
autorquando
se
muda
osparadigmas
também
se
muda
o comportamento
organizacional e a aceitaçãode
novos paradigmas
implicana
mudança
de
valoreso
que
corresponde
auma
resistência.
A
negociação
frenteaos novos
valores propostosdeve
envolver todosos
niveisda
organização.3.3 - Avaliação
do
corpo funcionalA
avaliaçãode
desempenho
é
considerada por Lucena(1992, p.14)como
uma
ferramenta essencialno
constante processode
adaptação as
transformaçõesdas
demandas
ambientaisaos
quais as organizaçõessão
elementos
atuantes.Para
autora, estas transformaçõescausam
um
impactono
desempenho
humano
istoporque
“é a forçade
trabalhoque
deverá
estar apta apromover as
mudanças
no
ambiente
organizacional,o
que
requer esforçopermanente
de
readaptação e de
assimilaçãode
novos
conhecimentos.São
maiores
as exigênciasde
qualificação pessoal para assumir desafios,novas
responsabilidades e riscos e
de
flexibilidade para convivercom
a instabilidade.“A
condiçãode
se avaliaros
desempenhos
humanos
é considerado porLuna
eLima
(1996)~uma
das
principaisnecessidades
para a atualadministração
de Recursos
Humanos
para
promover o
desenvolvimentogerencial' e executar
os
planosde
carreira e sucessão.Segundo
Lucena(1992), a avaliação idedesempenho
pode
ser delimitadaem
quatrocampos
básicosde
atuação: anegociação do
desempenho
ou
resultados esperados;oacompanhamento
do desempenho,
que
seria o retorno sobre odesempenho
ao
empregado; ações
sobre odesempenho;
e avaliaçãode
resultados. -Para amesma
autora, a importânciade
gerir odesempenho
fundamenta-se na necessidade
que
aempresa
tem de
avaliar seos
seus
objetivos estabelecidos -estãosendo
alcançados, secertificando
de que
os
desempenhos
individuais e grupais estão dentrodos
resultados esperados. Outro aspecto relativo à avaliaçãode
desempenho
seriaa
promoção de
desenvolvimento
das
habilidades eda
capacitaçãodos
empregados
com
o reconhecimento
ao
empregado
sobresuas
contribuições àempresa.
Conforme
Lucena(1992,
p.1'9), “a sistematizaçãoda
avaliaçãode
desempenho
visaapenas
adotar aempresa
de
uma
ferramenta gerencialou
um
processo
mais
bem
estruturado_ para conduzirde
formamais
eficaz agestão do
_des_emp_e_nh_ona busca da
motivação ,da
qualidade,da
produtividade
e
de
resultados positivosde
trabalho”,uma
vez
que
o processode
controle está inerenteaos processos
administrativos. Quatrosão
os fatores relacionados pela autora('1'992, p.21)que
afetam odesempenho humano
de
uma
forma
direta:a
qualificaçãoprofissional, a cultura organizacional,o
estilogerencial
e
oambiente
externo. “A qualificação profissionaldimensiona
acompetência
requerida pelas expectativasdo
negócio e pelo tipode
contribuição
esperada de cada
cargo“,de forma
a definir “as responsabilidades,conhecimentos, experiências e habilidades profissionais
e pessoais
necessáriosao
exercíciodo
cargo, tendoem
vistaos
resultados desejados”.A
cultura
da
empresa
é outro fator preponderanteno
desempenho
das
atividadeshumanas
nas
organizações.Para
a referida autora, cultura organizacional éum
conjuntode
valorese
crenças manifestadade
forma coletiva sobre a filosofiae
missão
da
empresa, reconhecendo
asua
identidade empresarial,sendo
aqui consideradaum
elemento
impactante importante dentrodo ambiente
organizacional.Da
mesma
forma
o estilo gerencial afeta odesempenho
humano
quando não
está orientado por políticas e diretrizesque asseguram
um
ordenamento
lógicona
tomada de
decisão. Já oambiente
externo ébem
mais
amplo, influenciandosobremaneira
em
todo o contexto organizacional,estando o
desempenho
humano
correlacionadocom
acapacidade
da
organizaçãoem
perceber os efeitosdas
transformaçõesdo
ambiente
afimde
adaptar-seeficazmente
em
sua
estrutura ena
capacitaçãoda
forçade
trabalho paradesempenhar de
forma
competitivasuas
atividades frenteàs
demandas
de
transformação.A
elaboraçãode
uma
metodologiade
sistematizaçãode
uma
avaliaçãode
desempenho
parteda
premissa básicade
confrontaçãode desempenhos
registradosno
passado
tidoscomo
metas
aserem
transpostas.Segundo
Lucena(1992), oprocesso
de
elaboraçãode
um
metodologiade
sistematizaçãoda
avaliaçãode
desempenho
deve
seguir os princiípiosda
continuidade,periodicidade, flexibilidade e individualidade.
O
princípioda
continuidade sercšeao
comprometimento
efetivona
análisedos
resultados obtidos frente asexpectativas
desejadas
em
qualquermomento
do
período para determinar oreal
desempenho
e
possibilitaras ações
corretivas.O
principioda
periodicidade esta relacionadoaos
prazos definidos paraobtenção de
resultados.A
flexibilidade representa anecessidade
da adaptação e
orientação paraindividualização
do processo
de
avaliação frente à diversidadede elementos
aserem
analisados.O
principioda
individualidade orienta o principioda
flexibilidade para adeterminação
e análisede metas
individuais paracada
posto
de
trabalho.O
processo
de
avaliaçãode
desempenho
em
cinco fases a seguir relacionadas:2- Análise
da
capacitação profissional; 3-Acompanhamento
do desempenho;
4
Avaliaçaodo
desempenho;
5-
Comprometimento.
A
primeira fasedo processo de
avaliaçãode
desempenho
que
corresponde
anegociação
de
desempenho
entrechefia
e subordinados atribuindopadrões
às tarefas e atividadesque
deverão
serde
responsabilidadedo
empregado
na execução
do
cargo. Este éum
processo contínuo,mas
pode
sermelhor
desenvolvidoem
conjuntocom
a elaboraçãodo
planejamentodos
objetivos globais.Ao
se negociaro
desempenho com
subordinados,as
chefiasdevem
partirda
premissaque
estes estão aptos aexecutarem
todasas
tarefasdescritas
em
seus
respectivos cargos.A
segunda
fasedo
processo
se refere a análiseda
capacitaçãoprofissional, condição básica
na determinação do
desempenho de
um
cargo,podendo
inclusive constarna
fase anterior,onde
se processa anegociação das
metas
frentesas necessidades
da empresa
ecapacidade
de
execução das
atividadesdos empregados.
A
análisedo
nivelde
capacitação profissionaldeve
seradequada
asmudanças
ocorridasno ambiente de atuação da
empresa,
nestecaso deverá
ser elaboradade
formaseparada e
específica. Esta fase evidencia claramente anecessidade
de
se sistematizaruma
avaliaçãode
desempenho
parareconhecer
e desenvolver as qualidadesdo
empregado
capacitando-o parao
alcancedas metas
com
a participaçãodo
mesmo,
levantando asnecessidades
técnicas ecomportamentais ou
mesmo
a aquisiçãode
novos conhecimentos
e habilidade atravésda
análisedo
perfilprofissional
e
da
descriçãode
cargos.A
continuidadedo processo de gerenciamento de
desempenho
será garantido nesta terceira faseque
corresponde
ao
acompanhamento
do
desempenho
atravésdo
diálogo entrechefia
e subordinado,conduzida de
forma
participativaem
ambas
as
posições,de
forma a produzir experiênciasnegociação
do
desempenho
juntamentecom
adeterminação da
capacitação funcionaldo
subordinado
é condição pressipuano
acompanhamento do
desempenho,
poisalém
das
habilidades requeridashá necessidade de
mudança
de comportamento
por partedo
avaliadoe do
avaliador.Especificamente
o
avaliador,na
condiçãode
chefia, teráque
conduzir esteprocesso
de não
gerar conflitos entreseus subornados
paraque não
ocorrauma
inibiçãoou
desestimulação
do
processode
acompanhamento
do
desempenho.
Durante
esteprocesso
se faz necessário adocumentação
capaz
de
gerarinformações
sobreos
desempenhos, compromissos assumidos
eações
aserem
implementadas, fundamentando
a quarta fase referente a avaliaçãode desempenho.
Na
fasede
avaliaçãode desempenho,
quarta fasedo
processo,o
avaliador daráseqüência
aos processos
anterioresde negociação do
desempenho,
capacitação profissional eacompanhamento do
desempenho
se utilizando -dos registrosdocumentais
para basear-senos seus
julgamentos levando-seem
contaas
circunstâncias ambientaisque
possam
ter tido influênciana
determinação
do desempenho.
Esta metodologiade
trabalhodo
avaliador minimizao
desconfortoe
insegurançade
se fazeruma
avaliaçãode
desempenho
sobre os
resultadosalcançados
e asmetas
estabelecidas.A
continuidade desteprocesso
metodológicoe
a visualizaçãode
resultados positivosque
venham
possibilitar o alcancedos
objetivos gerenciais, garantirá,segundo
Lucena(1992), ocomprometimento
necessário, resultadodas
aprovação, -aceitaçãoe
do
empenho
em
sistematizar a avaliaçãode
desempenho
para garantirsuas vantagens
afim
de
alcançar os objetivos propostos pelaempresa,
sendo
esta a quinta e última fasede
um
processo
de
sistematizaçãoda
avaliaçãode desempenho.
A
elaboração
de
um
documento de
avaliaçãode
desempenho
tem
por finalidade o estabelecimentodas
políticas,normas
e procedimentos utilizadosno
processo
de
avaliaçãode
desempenho, baseado
namissão
organizacional. Visao
alcancedos
objetivos estabelecidosno
planejamento estratégicoda
empresa,
reconhecendo
as pessoas
como
colaboradores responsáveis pelaaçao
efetiva, criatividade edesempenho
no uso
eficazdos
recursos materiaise
tecnológicos dispostos pelasempresas
de
formaa
obter resultados positivos,com
a
participaçãodo
funcionáriono
estabelecimentode metas
e, assim,considerar
a
avaliaçãode
desempenho
como
uma
ferramenta gerencial.Para
Oberg
(1997), otema
avaliaçãode
desempenho
é muito polêmicoem
função
da
sua metodologia
de
execução,que
segundo
ele, êcomprovada
pelo fracasso obtido
em
váriasempresas
norte-americanas. Entretanto, o autor afimwaque
ao
contrário de' outros' autores que"querem
simplesmente
abandonar
a
avaliaçãode
desempenho
como
ferramenta gerencial, a avaliaçãode desempenho' pode
serconsiderada no
a'com"pan'h'amentodo
alcance'dos
objetivos estratégicosbastando
apenas
a escolhaadequada
do
tipode
avaliação a ser feita
de
forma'a
adequar
a realidadeda empresa.
.
Lucena(1992)
relacionaas
técnicasmais
usadas
de
avaliaçãode
zdesempenho,
quesao
as
seguintes: 'Aval'ia`çã`o" por"'es'crito:“ forma*
maissimples
de
avaliaçãode
desempenho
onde
o
avaliarenumera
pontos
fortes e fracosalém das
potencialidadesdo
avaliado, bastante válidaquando
*avaliador e avaliado
tem
um
r
relacionamento
mais
estreito. Possui algunsproblemas
no
tratamento^
destas informações,
com
dificuldadesem
se
tabular devidosua
variabilidadede
formas
econteúdos
avaliados.2. Escala grafica
de
classificação:sem
grande
profundidadeem
relação à primeira técnica, esta apresentauma
consistência maior ecom
um
alto graude
confiabilidadede
informaçãor qu'a"l'itativas ea quantitativas”em
relaçãoao
desempenho
nas
atividades profissionaise
também
em
competências
como
a confiabilidade, cooperação,
comunicação
entre outros. Muito utilizada pelasua
facilidade e baixo custode
aplicação.Pode
ser elaboradade forma
conjunta ã técnicade
avaliação por escrito.3. Análise
de
campo: executada
por múltiplas fontes, esta técnicatende
a eliminar tendênciasdos
avaliadoresnas
análises individuaisde
desempenho,
tentando sermais
justa.A
limitação desta técnica é o altoClassificação por escolha forçada:
também
visaa
eliminaçãodas
tendenciosidades: afimde
estabelecerpadrões
de comparação
objetivaentre
os
avaliados,sem
a
intervençãode
terceiros.Se
processade
forma aque
os
avaliadoresescolham
uma
relaçãode
afirmaçõesque
melhor
seadequam
ao
desempenho
do
indivíduo avaliado. Esta técnicasegue
omesmo
pro'ces'so'de
esc'o“lha^no
pro'ces'so"de
seleçãoonde
a: descriçãodo
perfil profissional determina a
pontuação
do
avaliado. Possui limitaçõesquanto ao
graude
fidelidadenas
afirmações
atribuídas pelos avaliadores,além
de
elevado
custo.Avaliação
de
incidentes críticos: esta técnica procura eliminar as entrevistascom
avaliadores, situaçãoque
geralmentecausa
uma
queda
motivacionalaos
avaliados.É
executada
a' partirdasanotaçõesdos
gerentes»na
posiçãode
avaliadoresem
relaçãoaos seus
subordinados,com
relação a situaçõesreais
e
cotidianasem
que
o individuo apresentepontos
positivos e negativos.Apresenta
diversas limitaçõescom
relaçãoaos padrões
utilizados
na
avaliação,excessivamente
trabalhosa, pois asanotações são
feitas,
no
minimo semanalmente
e
pode
apresentarproblemas na forma
de
apresentação dos
resultados obtidosaos
indivíduos avaliados.Administração por objetivos: nesta técnica os
padrões são
definidos pelos próprios funcionários, evitandoassim
lidarcom
sentimentosde
insegurançadas
chefiascomo
avaliadoresde
desempenho
de seus
subordinados. Bastante difundidanos
últimosanos
apresenta-secomo
um
sistemade
avaliaçãode
desempenho
de pouca
efetividadeem
niveis hierárquicosmais
baixos,onde
existeuma
relativanecessidade
de
comando.
Método
dos padrões
de
trabalho:semelhante
a técnica anterior, esta seinicia
com
adeterminação dos padrões
de
trabalho' pelosseus
funcionariose
consequentemente
adeterminação das metas
aserem
alcançadas. Esta técnicanão
é
efetivamenteuma
técnicade
avaliaçãode
desempenho.
Métodos de
classificação:a forma
de execução
destemétodo
ébasicamente na
hierarquizaçãodos
indivíduos' avaliados:em
ordem
decrescentes,
do
mais
valioso parao
menos
valioso para a organizaçãoconforme
um
determinado
aspecto.Centros
de
avaliação: todasas
outras técnicas avaliaramdesempenhos
baseados
no
desempenho
passado,ou
atravésde
uma
simulaçaodo
cotidianoonde
os
avaliadores irãorutilizarde forma
conjunta a técnicade
métodos de
classificação.Chiavenatto(1'994)' afirma
que
asempresas
bem
sucedidascom
desempenho
excelentenão
possuem
dúvidasem
relaçãoao uso da
avaliaçãode
desempenho
como
ferramenta gerencial para aplicaçõesna determinação
dos
treinamentos edesenvolvimentos
pessoalnas empresas, na determinação
de
politicas'de promoção
e
transferênciade
pessoal,na
orientação funcional atravésda
retroalimentaçãoou
feedback,na
iustificaçãode
aumento
salarialpor
mérito,no
reaproveitamento internodo
pessoalem
função
de
possíveismudanças,
na
avaliaçãode
metas e de
resultados alcançados,na execução de
um
planode
carreira coerente,e no
planeiamentode
metas
individuais e departamentais.,
Luna(1996,
p.4) fazuma
distinção entre a avaliaçãode
desempenho
e
aavaliação
de
potencial.Para o
autor a avaliaçãode
desempenho
se difereda
avaliação
de
potencial por avaliar aperformance
(resultados obtidos)do
«indivíduo
na organização
em
relaçãoaos
objetivos previstos paraseu
cargo.Por
tanto a aval'ia'çã'o'de desempenho
“usacomo
critériode comparação
'desempenhos
anteriores”que
o
individuo já produziu. Já a avaliaçaode
potencial analisa"o
individuoà
partir'decomo
estedesempenha
sua
função, quaissão suas condições
de
trabalho,suas
habilidades paraexecução das
mesmas
e,em um
enfoque mais moderno,
quais suas'competências
paraassumir
tais responsabilidades.Segundo
Luna
e
Lim'a“(1996)' a"aãp“li'ca*çãoda
avaliaçãode
potencialpode
ser considerada
na determinação de
cargos futuros paracompor
uma
ferramenta para"
um
Programas'
de
D“ese*n'volvim'ento Pe's'soal`,ou
um" Planode
Carreira
e Sucessão. Para
isto seria necessário o confronto entre o Perfildo
Cargo
e a situação atualdo
indivíduo,adequando-o
aum
cargo.Para
o autor, oprocesso de implementação
de
um
Programa
de Desenvolvimento
GerencialDefinição
do
perfildo
cargode
gerenteadequado
à organização,ou
seja,
adequado a
suas
necessidades,seu
valores,sua
cultura;Avaliação
de
potencial, atravésdo
confronto entreo
perfil, definidoe
a
descrição atualdos
cargosde
gerente;Definição
dos programas
de
desenvolvimento a partirdas
informações
fomecidas
pela avaliaçãode
potencial;Aprovação
dos programas
de
desenvolvimento;implementação;
Avaliação destes
programas
de
desenvolvimento; Normatização.Conforme os
estudos apresentados
porLuna e
Lima
(1996)a
avaliaçãode
potencial contém:Entrevistas estruturadas;
Testes
de
personalidade, inteligênciae
aptidões;Aplicação
de
fonnulárioou
testede
verificaçãoda
habilidades gerenciaisAplicação
de
formuláriosde
auto-avaliaçãode
potencial;Aplicação
de
formuláriosde
avaliaçãode
potencial para ser preenchido pelo superiordo
avaliado;Testes
situacionais;Ampliação
deliberadadas
responsabilidadesda
autoridade,dos
objetivose
dos desafios
da
pessoa
avaliada(mesmo
que
as novas
funções
excedam
às
atividades previstas pela descriçãode
cargo)e
a
apreciaçãoda
performance
do
individuo nestanova
situação;Levantamento* dos
dados
sobre escolaridade,aprimoramentos
técnico-profissionaise
experiência profissional.Os
estudos
sobrea
avaliaçãode
desempenho
e a
avaliaçãode
potencialhumano
dentrodas
organizações traz anecessidades
de
se
fazeruma
distinção sobreas
habilidadese
competências
paraa
avaliaçãodos
indivíduose
seus
reais potenciaisde
trabalhoem um
universo corporativo influenciado porConforme
Wood
Jr.(1996),com
asmudanças
nos
cenários organizacionaishouve a
necessidade
de
um
reposicionamentoda
própriaorganização
em
relação áseu
fatorhumano,
poiscom
a globalizaçãoe
o acirramentodas competições dos mercados, a
informaçãoe o conhecimento
passaram
a ser fatores críticosde
sucesso,colocando o
desenvolvimentodos
colaboradores organizacionaiscomo
uma
etapa
crucial neste processo.A
habilidadeé
descrita porWood
Jr.(1996, p.102)da
seguinte forma: “Acapacidade
de
realizaruma
determinada
tarefaou
um
conjuntode
tarefasem
conformidade
com
determinados padrões
exigidos pela organização”.Para
o
autor“uma
habilidade envolveconhecimento
teóricose
aptidões pessoais.Uma
habilidade relaciona-seà
aplicação práticadesses conhecimentos
e
aptidões”.
A
definiçãode
competência
é
um
pouco
mais
elaborada,em um
tradicional dicionário
da
língua portuguesa Ferreira (apudWood
Jr, 1996,p.124)
define
competência
como
a
“qualidadede
quem
é capaz de
apreciare
resolver certos assuntos, fazerdeterminada
coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade ”Para
Prahalad(apud Wood'
Jr, 1996, p.124')competência é
“um
conjuntode
habilidadese
tecnologias,e
não
uma
única habilidadee
tecnologia isolada(...).
A
integraçãoé a marca de
autencidadedas
competèncias"Para
Parry(apud
Wood
Jr., 1996, p. 126)competência
é
“Um
agrupamento de
conhecimentos, habilidadese
atitudes oorrelacionadosque
afeta parte considerávelda
atividadede
alguém,que
se
relacionacom
o
desempenho, que pode
sermedido
segundo
padrões
preestabelecidos, e~que
pode
sermelhorado
pormeio
de
treinamentoe
desenvolvimento”Wood
Jr.(1996) apresentaum
sistemade
identificaçãode
competências
que segue
os
seguintes passos:1- Levantar
as
informações relacionadas à intenção estratégicada empresa:
sua
visão estratégica,seu
direcionamento estratégicoe
missão. 2-3-
Desdobrar essas competências
identificar
as competências
essenciaisda
organização.essenciais (coletivas)
em
cada
área(pesquisa,
e
desenvolvimento, marketing , vendas, etc.) e processo(desenvolvimento
de
novos
produtos e sen/iços) 4-individuais.
Desdobramento
finaldas competências
grupaisem
competências
Fandt.(apud
Wood
Jr,1996, p.136) classificaas competências
em
quatrograndes grupos
que
seapresentam esquematicamente
do
no
quadro
abaixo:QUADRO
1:Competências
i lnteracionais . A Trabalhando _ a produtivamentecom
os outrosComgetências
Fundamentais
z .Capacidades « interpessoais. o Capacidade de r _ liderança . - .K'Competências
V
Y
Competências
de
capacitação
Competências
de solução de
problemas
. Reconhecendo a A'd°"üfi°a"d°' necessidade de formulando e ` ' eo t ndo mudaresoliÍx"e§ 9° ãriativas ` empreendendo 3
mudança de problemas
o Capacid
.Capacidade de adede ação
' percepção õ Capacidade de planejamentoe organização - o Capacidade de . Flexibilid ade e adaptabilidade
K
decisãoA
J
Competência de
comunicação
Comunicação eficaz e eficiente
Competências
-Law
IO
Comunicação escrita
Comunicação oral
Comunicação
com
-outras culturasFonte: