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Academic year: 2022

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Prof. Almir Turazi, Dr.Eng.

- Propriedades dos Materiais - Ensaios de Materiais

ENGENHARIA ELÉTRICA 2a Fase

(2)

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

Os materiais muitas vezes são identificados pelos atributos ou qualidades que apresentam.

Os atributos ou qualidades dos materiais são conhecidos tecnicamente como propriedades, e

são fundamentais para seleção dos mesmos.

As propriedades dos materiais dependem da natureza do material, composição química e

(3)
(4)

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

Propriedade é uma característica de um material

Ela é definida através da resposta deste material à um estímulo

(5)

OBSERVAÇÃO:

• As propriedades dos materiais, na área tecnológica devem estar associadas a relação custo/benefício dos componentes.

• Não justifica-se economicamente selecionar materiais devido a suas propriedades, sendo que o custo é inviável comercialmente.

(6)

Pode-se classificar as propriedades em:

· Propriedades físicas

· Propriedades tecnológicas

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

(7)

PROPRIEDADES FÍSICAS

(8)

Propriedades mecânicas

1. Resistência Mecânica;

2. Elasticidade;

3. Ductilidade (Plasticidade);

4. Dureza;

5. Tenacidade.

PROPRIEDADES FÍSICAS

(9)

As propriedades mecânicas constituem uma

das características mais importantes das ligas

metálicas ferrosas em suas várias aplicações,

visto que o projeto e a execução de

componentes mecânicos estruturais são

baseados nestas propriedades.

(10)

As propriedades mecânicas definem o comportamento do material quando sujeito a esforços de natureza mecânica.

Correspondem as propriedades que indicam a

capacidade do material de transmitir e resistir

aos esforços que lhe são aplicados, sem

romper.

(11)

1- Resistência mecânica

Pode-se conceituar resistência mecânica como sendo a capacidade dos materiais de resistir a esforços de natureza mecânica, como tração, compressão, cisalhameto, torção, flexão e outros sem romper e/ou deformar-se.

É muito comum para efeito de projeto relacionar diretamente resistência mecânica com resistência a tração.

(12)
(13)
(14)

2- Elasticidade

É a capacidade que o material apresenta de deformar-se elasticamente.

A deformação elástica de um material, acontece quando o material é submetido a um esforço mecânico e o mesmo tem suas dimensões alteradas, e quando o esforço é cessado o material volta as suas dimensões iniciais.

(15)

3- Ductilidade e/ou Plasticidade

É a capacidade que o material apresenta de deformar-se plasticamente ou permanentemente antes de sua ruptura.

A deformação plástica de um material, ocorre quando o material é submetido a um esforço mecânico e o mesmo tem suas dimensões alteradas, e quando o esforço é cessado o material permanece com as dimensões finais.

(16)

4- Dureza

Essa propriedade embora tenha mais de uma definição, tecnicamente a mais utilizada é:

“Dureza é uma medida da resistência do material a deformações plásticas localizadas.”

Associada a essa propriedade, temos a resistência ao desgaste e a resistência a abrasão.

(17)

5- Tenacidade

É a capacidade do material de absorver energia antes de sua ruptura.

Uma outra definição para esse termo, é a capacidade que o material apresenta de resistir a esforços de impacto.

(18)

Propriedades elétricas

PROPRIEDADES FÍSICAS

As propriedades elétricas estão relacionadas aos mecanismos de transporte de carga elétrica através de um corpo. Isso ocorre por elétrons livres e lacunas, e são chamados portadores de carga livre, pois reagem a campos elétricos e magnéticos e podem se locomover facilmente pelo material com pouco fornecimento de energia.

(19)

Propriedades elétricas

1. Condutividade Elétrica;

2. Resistividade Elétrica.

PROPRIEDADES FÍSICAS

(20)

1- Condutividade

É usada para especificar o caráter elétrico de um material. Ela é indicativa da facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica.

O que caracteriza o material bom condutor é o fato de os elétrons de valência estarem fracamente ligados ao átomo, podendo ser facilmente deslocados do mesmo.

(21)

1- Condutividade

Por exemplo, o cobre possui um elétron na última camada. Aplicando uma diferença de potencial em uma peça de cobre, os elétrons da camada de valência de todos os átomos facilmente se deslocarão sob a ação do campo elétrico produzido pela diferença de potencial aplicada, originando-se uma corrente elétrica no material.

(22)

2- Resistividade

É uma medida da oposição de um material ao fluxo de corrente elétrica. Quanto mais baixa for a resistividade mais facilmente o material permite a passagem de uma carga elétrica.

Essa propriedade apresenta dependência da temperatura. No caso dos metais, aumenta à medida que aumenta a temperatura enquanto que nos semicondutores diminui à medida que a temperatura aumenta.

(23)

2- Resistividade

Resistividade nada mais é do que a resistência especifica de cada material.

Resistência específica é a resistência oferecida por um material com 1 metro de comprimento, 1 mm² de seção transversal e estando a 20ºC de temperatura.

(24)

2- Resistividade

Os valores da resistividade variam de acordo com 4 fatores:

- Natureza do material: cada material tem um tipo de constituição atômica diferente, os materiais condutores possuem grande número de elétrons e por não sofrerem grande atração do núcleo do átomo, podem ter esses elétrons facilmente retirados de suas órbitas. Já os isolantes tem seus elétrons presos aos átomos por uma força de atração muito maior do que

(25)

2- Resistividade

- Comprimento do condutor: quanto maior o comprimento do material, maior será a sua resistência.

- Secção transversal: aumentando a seção transversal de um condutor, estará se diminuindo a resistência.

- Temperatura dos materiais: ao aumentar a temperatura aumenta-se a resistência do material.

(26)

2- Resistividade

Materiais isolantes são materiais que apresentam de 5 a 8 elétrons na camada de valência, sendo que o material com 5 elétrons será menos isolante que um material de 8 elétrons na ultima camada, quanto mais camada o elemento tiver, menos isolante ele será.

Materiais condutores, possuem de 1 a 3 elétrons em sua camada de valência, sendo que o elemento que tiver 1 elétron na camada de valência será mais condutor que um elemento que possuir 3 elétrons, quanto mais camadas o elemento tiver, mais condutor ele será.

(27)

1. Usinabilidade

2. Conformabilidade 3. Temperabilidade 4. Soldabilidade

5. Sinterabilidade

PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS

(28)

1- Usinabilidade

Capacidade do material ser usinado.

Pode ser definida como uma grandeza tecnológica, que expressa por meio de um valor numérico comparativo (índice ou percentagem) um conjunto de propriedades de usinagem do material, em

relação a um outro tomado como padrão.

(29)

2- Conformabilidade

É a capacidade do material de ser deformado plasticamente, através de processos de confomação mecânica (forjamento, laminação, extrusão, etc).

Essa propriedade está associada a ductilidade ou plasticidade do material.

(30)

3- Temperabilidade

Também chamada de endurecibilidade de aços.

Capacidade de endurecer através de tratamento térmico de têmpera.

Está diretamente relacionada com a capacidade que os mesmos tem de endurecer da superfície em direção ao núcleo, devido ao efeito da velocidade do resfriamento aplicado no tratamento.

(31)

4- Soldabilidade

É a capacidade que os materiais tem de ser unidos pelo processo de soldagem, tendo por objetivo a continuidade das propriedades físicas (mecânicas) e químicas dos mesmos.

(32)

5- Sinterabilidade

Sinterização é o processo de obtenção de peças a partir de pós.

Sinterabilidade é a capacidade dos materiais na forma de pó, apresentarem difusão no estado sólido, ativada por energia térmica, obtendo-se como produto final, coesão do material na forma desejada.

(33)

Importância dos Ensaios dos Materiais:

Através dos ensaios podemos verificar se os materiais apresentam as propriedades que os tornarão adequados ao seu uso.

ENSAIOS DE MATERIAIS

(34)

Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos normalizados, que permitem caracterizar o comportamento dos materiais quando solicitados a esforços.

Determinam as propriedades mecânicas dos materiais.

ENSAIOS MECÂNICOS

(35)

Por quê estudá-los?

Conhecer as propriedades mecânicas dos materiais.

Compreender como as propriedades são medidas.

Compreender o que as propriedades representam.

ENSAIOS MECÂNICOS

(36)

Os ensaios podem ser realizados em protótipos, no próprio produto final ou em corpos de prova e, para serem confiáveis, devem seguir as normas técnicas estabelecidas.

• ASTM (American Society for Testing and Materials).

• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

ENSAIOS MECÂNICOS

(37)

Corpo de Prova

É uma amostra do material que se deseja testar, com

dimensões e forma

especificadas em normas técnicas.

(38)

Antigamente, devido à produção artesanal, não havia um controle de qualidade regular dos produtos fabricados.

A qualidade do produto era avaliada pelo comportamento do objeto depois de pronto.

Atualmente, o controle de qualidade é avaliado na matéria-prima, no processo de produção, incluindo a inspeção e os ensaios finais nos produtos acabados.

ANÁLISE DA QUALIDADE DO PRODUTO

(39)

Onde são realizados os ensaios?

- Oficinas

- Laboratórios

(40)

Os ensaios que podem ser realizados em oficinas são:

1. Ensaio por lima

2. Ensaio pela análise da centelha

Ensaios simples na oficina

(41)

É utilizado para verificar a dureza por meio do corte do cavaco.

Os materiais moles são mais facilmente cortados, sendo o volume de cavaco bem maior que o material de maior dureza.

1. Ensaio por lima

(42)

É utilizado para fazer a classificação do teor de carbono de um aço.

Quanto mais centelha, mais carbono o material possui.

2. Ensaio pela análise da centelha

(43)

2. Ensaio pela análise da centelha

(44)

“ Por meio dos ensaios realizados em oficina não se obtêm valores precisos, apenas conhecimentos de características

específicas dos materiais”.

(45)

CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS

Quanto à Integridade

Destrutivos

Provocam a inutilização parcial ou total

Não-

Destrutivos

Não

comprometem a integridade da

(46)

Destrutivos:

São aqueles que deixam algum sinal na peça ou no corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados.

CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS

Dureza;

Tração;

Compressão;

Cisalhamento;

Dobramento;

Flexão;

Embutimento;

Torção;

Fluência;

Fadiga;

(47)

Não Destrutivos:

São aqueles que após sua realização não deixam nenhuma marca ou sinal e, por consequência, nunca inutilizam a peça ou corpo de prova.

Visual;

Líquido penetrante;

Partículas magnéticas;

Ultra-som;

Radiografia industrial;

CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS

(48)

ENSAIO DE DUREZA

ENSAIOS DESTRUTIVOS

(49)

Na área da mecânica, dureza é a resistência à penetração de um material duro no outro.

Essa penetração gera uma marca e quanto mais duro for o material, menor vai ser essa marca (deformação plástica).

O que é dureza?

(50)

Para a engenharia de materiais e a metalurgia, dureza é a resistência do material à deformação plástica localizada;

ENSAIO DE DUREZA

O ensaio de dureza:

Aplica-se uma carga Q através de um penetrador e mede-se o tamanho da marca de deformação deixada pelo mesmo (impressão de dureza).

Material a ser ensaiado

Q

(51)

Material A

Material B com dureza maior do

Materiais mais duros são mais resistentes a deformação plástica e deixam uma impressão menor

A dureza do penetrador deve ser maior do que a da amostra a ser ensaiada

ENSAIO DE DUREZA

(52)

Ensaios de dureza por penetração:

• Dureza Brinell (HB);

• Dureza Rockwell (HR);

• Dureza Vickers (HV);

• Dureza Knoop (HK);

• Dureza Shore

ENSAIOS DE DUREZA

Metais

Metais e cerâmicas Polímeros

(53)

ENSAIO DE DUREZA MOLHS (1822)

Foi o primeiro ensaio de dureza padronizado.

(54)

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(55)

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

Equipamento: o equipamento utilizado para realizar medidas de dureza Brinell é chamado de durômetro Brinell.

(56)

Metodologia: consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço temperado, de diâmetro D, sobre uma superfície por meio de uma carga F, durante um tempo produzindo uma calota esférica de diâmetro d.

A unidade dessa dureza é HB (Hardness Brinell)

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(57)

Com o auxílio de uma lupa graduada é medido o diâmetro d da calota e substituído na equação matemática abaixo onde:

F é a força aplicada

D é o diâmetro da esfera de aço d é o diâmetro da calota formada

d

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(58)

Os cálculos anteriores são dispensáveis, se você dispuser de uma tabela apropriada.

ENSAIO DE DUREZA

BRINELL (HB)

(59)

Penetrador: o ensaio padronizado, proposto por Brinell, é realizado com carga de 3.000 kgf e esfera de 10 mm de diâmetro.

Contudo dependendo da espessura e do tipo de material a ser ensaiado podem ser utilizadas esferas menores e cargas menores.

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(60)

Cuidados: a superfície na qual será realizado o ensaio deve ser plana, limpa e com baixa rugosidade.

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(61)

Vantagens do Ensaio Brinell

• Usado especialmente para avaliação de dureza de metais não ferrosos, ferro fundido, aço, produtos siderúrgicos em geral e de peças não temperadas.

• Equipamento de fácil operação, mas leitura do resultado necessita de habilidade.

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(62)

Limitações do Ensaio Brinell

• Só é possível medir materiais com dureza de até 500 HB, pois durezas maiores danificariam a esfera de aço.

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(63)

Limitações do Ensaio Brinell

• A recuperação elástica é uma fonte de erros, pois o diâmetro da impressão não é o mesmo quando a esfera está em contato com o metal e depois de aliviada a carga. Isto é mais sensível quanto mais duro for o metal.

ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)

(64)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(65)

Dureza Rockwell

O ensaio é baseado na profundidade de penetração subtraída da recuperação elástica.

Muito utilizado para medir a dureza de aços duros (aços temperados ou aços temperados + revenidos)

(66)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

Metodologia: nesse ensaio a carga é aplicada em 2 etapas:

• Primeiro se aplica uma pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado.

• Depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita.

(67)

Penetrador: os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell podem ser de 2 tipos:

• Esférico (esfera de aço temperado)

• Cônico (cone de diamante com 120º de conicidade).

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(68)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

Metodologia: a leitura do grau de dureza é feita diretamente na máquina de ensaio.

Penetrador de diamante = escala preta.

Penetrador esférico = escala vermelha.

(69)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

Equipamento: o equipamento utilizado para realizar medidas de dureza Rockwell é chamado de durômetro Rockwell.

(70)

Contudo existem dois tipos de durômetros Rockwell que diferem apenas pela precisão de seus componentes.

Durômetro Rockwell normal: indicado para avaliação de dureza em geral.

Durômetro Rockwell superficial: indicado para avaliação de dureza em folhas finas, lâminas, ou camadas superficiais de materiais.

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(71)

Além de diferentes penetradores pode-se utilizar diferentes cargas:

15, 30 ou 45 kgf para Rockwell superficial 60, 100 ou 150 kgf para Rockwell normal

A combinação de penetradores e cargas produz escalas de dureza Rockwell, o próximo slide mostra essas escalas.

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(72)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(73)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(74)

A unidade da dureza Rockwell é HRX onde:

HR: Hardness Rockweel

X: sufixo que indique a escala utilizada Por exemplo, 64HRC:

• HR indica que se trata de ensaio de dureza Rockwell;

• A letra C indica a escala empregada;

• 64 é o valor de dureza Rockwell Normal obtido no ensaio;

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

(75)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

Vantagens

• Rapidez na execução;

• Isenção de erros humanos, facilidade em detectar pequenas diferenças de durezas;

• Pequeno tamanho da impressão;

• Permite avaliar a dureza de metais diversos, desde os mais dúcteis até os mais duros.

(76)

ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL (HR)

Limitações

• As escalas Rockwell (A, B, C...) não têm continuidade.

• O número obtido no ensaio Rockwell corresponde a um valor adimensional, que somente possui significado quando comparado com outros valores da mesma escala.

(77)

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(78)

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

Penetrador: o penetrador é uma pirâmide de diamante de base quadrada e ângulo entre faces de 136º, sob uma determinada carga.

(79)

Dureza Vickers

Através do penetrador (pirâmide de diamante) pode se aplicar cargas desde muito pequenas (microdurômetro Vickers, Q <

1N) até da ordem de 1500N (durômetro Vickers).

O microdurômetro Vickers serve para medir a dureza de cada fase distinta do material, desde que a impressão de

microdureza seja menor que o tamanho de partícula da fase.

(80)

microdureza da matriz

microdureza da fase B

microdureza da fase A

5 m

microdureza da matriz

microdureza da fase B

microdureza da fase A

5 m

microdureza da matriz

microdureza da fase B

microdureza da fase A

5 m

microdureza da matriz

microdureza da fase B

microdureza da fase A

5 m

Microdureza em um material polifásico

(81)

O valor de dureza Vickers (HV) é o quociente da carga aplicada (F) pela área de impressão (A) deixada no corpo ensaiado. Essa relação é a seguinte:

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(82)

HV = 1,8544 Q/L2 [N/mm2]

L

Q = carga aplicada no

ensaio, isto é, ao penetrador de diamante

L = medida da diagonal da impressão de dureza.

Lei de Meyer: Para boa parte dos metais observa-se que HV ~ 3e, onde e é a tensão de escoamento do material

A escala Vickers é muito utilizada na pesquisa porque permite comparação dos materiais entre si, desde os de dureza mais baixa (metais) até os muito duros (cerâmica)

(83)

Neste método, ao contrário do que ocorre no Brinell, as cargas podem ser de qualquer valor, pois as impressões são sempre proporcionais à carga, para um mesmo material.

Deste modo, o valor de dureza será o mesmo, independentemente da carga utilizada. Por uma questão de padronização, as cargas recomendadas são: 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf.

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(84)

O tempo normal de aplicação da carga varia de 10 a 15 segundos.

A unidade dessa dureza é HV = Hardness Vickers

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(85)

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

Equipamento: o equipamento utilizado para realizar medidas de dureza Vickers é chamado de durômetro Vickers.

(86)

Defeitos de impressão

Uma impressão perfeita, no ensaio Vickers, deve apresentar os lados retos. Entretanto, podem ocorrer defeitos de impressão, devidos ao afundamento ou à aderência do metal em volta das faces do penetrador.

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(87)

Vantagens

• O ensaio Vickers fornece uma escala contínua de dureza, medindo todas as gamas de valores de dureza numa única escala, ou seja, do material mais mole ao mais duro.

• As impressões são extremamente pequenas.

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(88)

Vantagens

• O penetrador, por ser de diamante, é praticamente indeformável.

• Este ensaio aplica-se a materiais de qualquer espessura, e pode também ser usado para medir durezas superficiais.

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(89)

Limitações

• A preparação do corpo de prova para microdureza deve ser feita, obrigatoriamente, por metalografia.

• A máquina de dureza Vickers requer aferição constante, pois qualquer erro na velocidade de aplicação da carga traz grandes diferenças nos valores de dureza.

ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)

(90)

É possível converter os valores de dureza, ou seja, de Dureza Brinell para dureza Rockwell e etc...

Existe equações que regem essas conversões mas no dia a dia é usual o uso de tabelas de conversão de dureza.

Tabelas de Conversão

(91)
(92)
(93)

O ensaio de tração consiste em submeter o material a um esforço que tende a alongá-lo até a ruptura. Os esforços ou cargas são medidos na própria máquina de ensaio.

É o ensaio mais importante para determinação da resistência dos materiais.

ENSAIOS DESTRUTIVOS

ENSAIO DE TRAÇÃO

(94)

No ensaio de tração o corpo é deformado por alongamento, até o momento em que se rompe.

Os ensaios de tração permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços de tração,

quais os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompem.

ENSAIO DE TRAÇÃO

(95)

Equipamento para ensaio de tração

(96)

Equipamento para ensaio de tração

(97)

CPs para ensaio de tração

(98)

Alongamento

(99)

Alongamento

Expresso pela seguinte igualdade:

Lo = comprimento inicial Lf = comprimento final

0 0

l

l l

f

 

(100)

Deformações

Há dois tipos de deformação, que se sucedem quando o material é submetido a uma força de tração: a elástica e a plástica.

(101)

Deformação elástica: não á permanente. Uma vez cessados os esforços, o material volta a sua forma original.

(102)

Deformação plástica: á permanente, uma vez cessados os esforços, o material recupera a deformação elástica, mas fica com uma

deformação residual plástica, não voltando mais a sua forma original.

(103)

Tensão

Tensão (T) e a relação entre a força (F) e uma unidade de área (A):

) (

) (

mm

2

A

N

TF

(104)

Durante o ensaio, os dados relativos as forças aplicadas e deformações sofridas pelo corpo de prova até a ruptura permitem traçar o gráfico conhecido como diagrama tensão-deformação.

ENSAIO DE TRAÇÃO

(105)

Diagrama Tensão X Deformação

(106)
(107)

Limite de Escoamento

Terminada a fase elástica, tem início a fase plástica, na qual ocorre uma deformação permanente no material, mesmo que se retire a força de tração.

No início da fase plástica ocorre um fenômeno chamado escoamento. O escoamento caracteriza-se por uma deformação permanente do material sem que haja aumento de carga, mas com aumento da velocidade de

(108)

Limite de Escoamento

(109)

Limite de Resistência

Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado pela quebra dos grãos que compõem o material quando deformados a frio. O material resiste cada vez mais a tração externa, exigindo uma tensão cada vez maior para se deformar.

(110)

Limite de Resistência

Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até

atingir um valor máximo num ponto chamado de limite de resistência (B).

(111)

Limite de Resistência

Para calcular o valor do limite de resistência (LR), basta aplicar a fórmula:

A

LRF

máx

(112)

Limite de Ruptura

Continuando a tração, inicia-se a estricção do CP e chega-se a ruptura do material, que ocorre num ponto chamado limite de ruptura (C).

(113)

Limites

ENSAIO DE TRAÇÃO

(114)

Comportamento do CP durante ensaio

(115)

Comportamento do CP durante ensaio

(116)

Comportamento do CP durante ensaio

(117)

Estricção

É a redução percentual da área da seção

transversal do corpo de prova na região onde vai se localizar a ruptura.

A estricção determina a ductilidade do material.

Quanto maior for a porcentagem de estricção, mais dúctil será o material.

0

Af

Z A

(118)

Tipos de Materiais

(119)

Exemplo de relatório de Ensaio de Tração

(120)

Exercício 1

Um ensaio de tração em uma liga de alumínio resultou nos dados a seguir:

O CP utilizado apresentava 1,28 cm de diâmetro e 5,08 cm de comprimento útil. Ao final do ensaio apresentou 1,20 cm de diâmetro.

Determine: 1- Limite de Resistência; 2- Limite de Ruptura; 3- Alongamento; 4- Estricção

(121)

Exercício 2

(122)

Exercício 3

(123)

Exercício 4

Com base nos resultados dos ensaios de tração abaixo responda:

a) Qual o limite de escoamento do aço SAE 1045?

b) Qual o material com melhor

conformabilidade?

c) Qual o material de maior resistência

(124)

Exercício 5

Quatro materiais foram submetidos a ensaios de tração. Aço 1045, aço 1060, liga de alumínio e liga de titânio. Cada corpo de prova possuía

padrões difierentes. Na tabela estão os diâmetros dos cp’s antes e depois dos ensaios. Qual o material de maior ductilidade? E qual o de menor

ductilidade?

di (mm) df (mm)

Aço 1045 12,5 11,1

Aço 1060 11 10,1

Liga de Alumínio 7,5 6,4

Liga de Titânio 20 18,5

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