• Nenhum resultado encontrado

Composição de Cursos Colaborativos no Groupware Workbench utilizando Planejamento Hierárquico. Geiser Chalco Challco

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Composição de Cursos Colaborativos no Groupware Workbench utilizando Planejamento Hierárquico. Geiser Chalco Challco"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

Composi¸ c˜ ao de Cursos Colaborativos no Groupware Workbench utilizando Planejamento Hier´ arquico

Geiser Chalco Challco geiser@ime.usp.br

Resumo de Qualificac ¸˜ ao apresentada ao Instituto de Matem´ atica e Estat´ıstica

da

Universidade de S˜ ao Paulo para

Mestrado em Ciˆ encia da Computa¸c˜ ao

Programa: Ciˆ encia da Computa¸c˜ ao Orientador: Prof. Dr. Marco Aur´ elio Gerosa

O aluno recebe apoio financeiro da CNPq S˜ao Paulo, 4 de dezembro de 2009

(2)

Resumo

O desenvolvimento de cursos colaborativos apropriados envolve tarefas complexas efetuadas pe- los projetistas instrucionais que exigem um amplo conjunto de competˆencias dif´ıceis de ser adquiri- das, consumem muito tempo e geralmente s˜ao repetitivas. Recentes trabalhos no desenvolvimento de scripts e padr˜oes de intera¸c˜ao efetuada em Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computa- dor (Computer Supporter Collaborative Learning, CSCL) fornecem as diretrizes necess´arias para dar apoio ao projetista instrucional. O objetivo desta disserta¸c˜ao de mestrado ´e efetuar o desenvol- vimento de uma ferramenta para compor automaticamente cursos colaborativos baseado na sele¸c˜ao e aplica¸c˜ao de um padr˜ao de intera¸c˜ao utilizando o planejador JSHOP2 e as ferramentas e recursos fornecidas pelo Groupware-Workbench.

Palavras-chave: CSCL, Planejamento Automatizado, Planejamento Instrucional, Scripts Cola- borativos, Padr˜oes de Intera¸c˜ao, JSHOP2, Groupware.

(3)

ii

(4)

Sum´ ario

1 Introdu¸c˜ao 1

1.1 Motiva¸c˜ao . . . 1

1.2 Objetivos . . . 1

2 Fundamentos 3 2.1 Aprendizagem Colaborativa . . . 3

2.2 Scripts e Padr˜oes de Intera¸c˜ao. . . 3

2.3 Desenvolvimento de Cen´ario Colaborativos . . . 4

2.4 Planejamento Instrucional . . . 5

2.4.1 Planejamento Hier´arquico . . . 5

2.4.2 PAIGOS. . . 7

2.5 Groupware-Workbench . . . 8

3 Proposta 11 3.1 Integrando Conte´udos Did´aticos. . . 12

3.2 Exporta¸c˜ao do Curso . . . 12

Referˆencias Bibliogr´aficas 13

(5)

iv SUM ´ARIO

(6)

Cap´ıtulo 1

Introdu¸ c˜ ao

1.1 Motiva¸c˜ao

Atualmente ´e poss´ıvel notar que cada vez mais empresas e institui¸c˜oes educacionais oferecem cursos na Internet com o prop´osito de fornecer educa¸c˜ao a distancia ou complementar aulas presen- ciais devido ao uso de m´ıdias interativas, intercˆambio e re´uso de conte´udos did´aticos. No entanto o desenvolvimento de cursos colaborativos a serem disponibilizados via computador ´e uma tarefa dif´ıcil para o docente e inclusive para o projetista instrucional devido ao grande n´umero de estu- dantes com diferentes motiva¸c˜oes, objetivos, conhecimento pr´evio e preferˆencias que requerem uma instru¸c˜ao individualizada e flex´ıvel onde possa direcionar seu aprendizado.

O desenvolvimento automatizado de cursos tamb´em conhecido como gera¸c˜ao de programas did´aticos ou simplesmente gera¸c˜ao autom´atica de cursos tem desenvolvido um amplo conjunto de ferramentas que apresentam numerosas propostas de apoio ao projetista instrucional. Apesar da existˆencia de propostas baseadas em t´ecnicas de planejamento automatizado em Inteligˆencia Artificial revisadas na literatura que apresentam apoio e suporte ao desenvolvimento de cursos individualizados, nenhuma apresenta conhecimento instrucional para a aprendizagem colaborativa.

Trabalhos efetuados nos ´ultimos anos apresentam a formaliza¸c˜ao do conhecimento instrucional em cen´arios colaborativos, possibilitando novas abordagens para o uso de t´ecnicas de planejamento automatizado em Inteligencia Artificial que podem ser aplicados `a Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computador.

1.2 Objetivos

• Desenvolver uma ferramenta que possibilite a composi¸c˜ao automatizada de cursos colabo- rativos baseado na sele¸c˜ao e aplica¸c˜ao de um padr˜ao de intera¸c˜ao, utilizando a t´ecnica de planejamento hier´arquico.

• Desenvolver uma plataforma prot´otipo que possibilite executar os cursos colaborativos defi- nidos pela ferramenta anterior.

• Integrar a ferramenta de composi¸c˜ao de cursos com as especifica¸c˜oes eLearning (IMS-LD,IMS- CP,IMS-LIP, IMS-MD), de modo a possibilitar a exporta¸c˜ao do curso para outros ambientes de aprendizagem.

(7)

2 CAP´ITULO 1. INTRODUC¸ ˜AO

(8)

Cap´ıtulo 2

Fundamentos

Este cap´ıtulo cont´em a descri¸c˜ao dos fundamentos nos quais est´a baseado o trabalho de mes- trado.

2.1 Aprendizagem Colaborativa

Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computador (Computer Supported Collaborative Le- arning, CSCL) ´e um ramo emergente das ciˆencias de aprendizagem que estuda como as pessoas aprendem com ajuda de computadores mediante a troca de mensagens e atividades efetuadas em grupo a fim de resolver dilemas para coordenar a realiza¸c˜ao de seus objetivos compartilhados [Stahl et al., 2006].

Para haver efetividade, eficiˆencia e atratividade na aprendizagem colaborativa com benef´ıcios did´aticos desejados ´e importante definir cen´arios bem estruturados com a forma¸c˜ao de grupos apropriados, sele¸c˜ao de recursos, sele¸c˜ao de ferramentas e defini¸c˜ao de como os participantes devem interagir a fim de atingir os objetivos individuais e coletivos [Dillenbourg and Jermann, 2007;

Dillenbourg, 2002].

Desenvolver cen´arios colaborativos bem estruturados requer um amplo conhecimento pedag´ogico, al´em de consumir muito tempo e ser um processo repetitivo levando a um esfor¸co da comunidade de CSCL no desenvolvimento de scripts e padr˜oes de intera¸c˜ao.

2.2 Scripts e Padr˜oes de Intera¸c˜ao

...um padr˜ao descreve a solu¸c˜ao de um problema que ocorre muito frequentemente, de forma que a solu¸c˜ao apresentada possa ser utilizada e adaptada milhares de vezes em diferentes situa¸c˜oes por pessoas n˜ao especialistas [Alexander et al., 1977].

Um script ou padr˜ao de intera¸c˜ao ´e uma receita que descreve a forma de projetar a forma¸c˜ao de grupos e as intera¸c˜oes entre os participantes de um cen´ario colaborativo que melhore a eficiˆencia e efetividade da aprendizagem. Como ´e apontado por Hernandez-Leo et al. [2005] a diferen¸ca entre padr˜oes de intera¸c˜ao e scripts ´e a linguagem atrav´es da qual s˜ao expressos. Os scripts s˜ao descritos utilizando a linguagem textual e os padr˜oes de intera¸c˜ao utilizando uma linguagem estruturada (IMS-LD, EML, CL Ontology).

Com o prop´osito de desenvolver ferramentas de autoria uma quantidade ampla de scripts e padr˜oes de intera¸c˜ao foram desenvolvidos pelo Grupo Europeu Kaleidoscope1, o Grupo de Pesquisa em Sistemas Inteligentes e Colaborativos2 da Universidade de Vallodolid na Espanha e O Grupo de Pesquisas em Sistemas Baseados em Conhecimento da Universidade Osaka de Japon3. Sendo classificados de acordo com [Dillenbourg and Jermann, 2007] em micro-script e macro-script, os

1http://www.noe-kaleidoscope.org

2http://gsic.uva.es/

(9)

4 CAP´ITULO 2. FUNDAMENTOS quais definem o processo de desenvolvimento de cen´arios colaborativos adotado no presente trabalho e explicado na pr´oxima subse¸c˜ao.

2.3 Desenvolvimento de Cen´ario Colaborativos

O desenvolvimento de cen´arios utilizando scripts e padr˜oes de intera¸c˜ao ´e um processo top- down onde os macro-scripts estruturam a forma¸c˜ao dos grupos, a atribui¸c˜ao de pap´eis e atividades de grupos formando sess˜oes colaborativas. Os micro-scripts definem o processo de comunica¸c˜ao e intera¸c˜ao entre os participantes de cada sess˜ao estabelecendo intera¸c˜oes bidirecionais denominadas na presente proposta como atividades de ensino-aprendizagem. A Figura 2.1apresenta a proposta top-down adotada no presente trabalho.

Figura 2.1: Desenvolvimento de Cen´arios Colaborativos ([Hayashi et al., 2009])

Os macro-scripts colaborativos definem a forma¸c˜ao de grupos e dividem as atividades em um conjunto de fases onde cada fase atribui atividades de alto n´ıvel para cada grupo (atividade de grupo) formando assim sess˜oes colaborativas.

Uma sess˜ao colaborativa ´e um grupo de indiv´ıduos associado a uma atividade identificada em um padr˜ao de intera¸c˜ao, macro-script. Onde a atividade de grupo representa uma atividade abstrata cujo modelo de comunica¸c˜ao entre os participantes n˜ao ´e estabelecido. Na Figura2.2´e apresentada as trˆes fases e as sess˜oes colaborativas identificadas no macro-script JIGSAW [Hernandez-Leo et al., 2005] para um t´opico dividido em dois subt´opicos e quatro pessoas.

Os micro-scripts s˜ao utilizados para estabelecer o modelo de comunica¸c˜ao entre os participantes do grupo em uma sess˜ao colaborativa. Para modelar a sess˜ao colaborativa padr˜oes identificados nas teorias de aprendizagem representam a comunica¸c˜ao como um fluxo de intera¸c˜oes necess´arias e complementares. Onde o conjunto de intera¸c˜oes estabelecidas no modelo de comunica¸c˜ao da sess˜ao

(10)

2.4. PLANEJAMENTO INSTRUCIONAL 5

Figura 2.2: Exemplo de Jigsaw ([Villasclaras-Fern´andez et al., 2009])

colaborativa ´e modelado como um conjunto de eventos do tipo ensino-aprendizagem [Isotani, 2009].

O evento do tipo ensino-aprendizagem ´e o modelo de comunica¸c˜ao estabelecido atrav´es de uma estrat´egia pedag´ogica onde uma atividade de ensino e uma de aprendizagem fortemente associadas s˜ao definidas. Assim, na Figura 2.3 ´e apresentado o padr˜ao de intera¸c˜ao (micro-script) da teoria Peer-Tutoring que divide a sess˜ao colaborativa de dois participantes em um conjunto de intera¸c˜oes formadas por eventos do tipo ensino-aprendizagem.

As atividades de ensino e atividades de aprendizagem s˜ao associadas com ferramentas e objetos de aprendizagem definindo o cen´ario colaborativo como uma unidade de aprendizagem individu- alizada que apresenta um plano de atividades de ensino-aprendizagem com conte´udos did´aticos e ferramentas apropriadas.

2.4 Planejamento Instrucional

Planejamento instrucional ´e a tarefa de planejamento efetuada para obter planos de a¸c˜oes utilizando conhecimento instrucional. Conhecimento instrucional ´e definido de acordo as teorias de proje¸c˜ao instrucional de Reigeluth [1993] como prescri¸c˜oes para facilitar a ocorrˆencia de processos de aprendizagem efetivos, eficientes e atrativos.

Ao longo das ultimas duas d´ecadas a gera¸c˜ao autom´atica de programas did´aticos ´e amplamente estudada como planejamento instrucional com o prop´osito de gerar cursos ou programas did´aticos individualizados a cada estudante.

Para simplificar a tarefa de gera¸c˜ao de cursos a um problema de determinar a relevˆancia de rela¸c˜oes de conte´udos did´aticos e determinar como e quando prover conte´udos trabalhos como de [Marcke, 1998] e [Ullrich, 2008] definem a tarefa instrucional associada a m´etodos instrucionais.

A tarefa instrucional ´e uma atividade abstrata que define o que ´e atingido durante o processo de ensino-aprendizagem. O m´etodo instrucional ´e a receita que define como atingir a tarefa reduzindo o n´ıvel de abstra¸c˜ao.

2.4.1 Planejamento Hier´arquico

O planejamento hier´arquico ou planejamento baseado em redes hier´arquicas de tarefas (Hi- erarquical Task Network, HTN) ´e uma abordagem onde o plano de a¸c˜oes ´e obtido efetuando a decomposi¸c˜ao de tarefas at´e obter uma rede formada apenas por a¸c˜oes primitivas que definem a

(11)

6 CAP´ITULO 2. FUNDAMENTOS

Figura 2.3: Padr˜ao de Intera¸ao Peer-Tutoring ([Isotani, 2009])

(12)

2.5. GROUPWARE-WORKBENCH 7 um problema de planejamento HTN para JSHOP2 (Java Simple Hierarquical Ordered Planner 2, JSHOP2) que ´e um planejador hier´arquico independente de dom´ınio, desenvolvido pela Univer- sidade de Maryland que utiliza nota¸c˜ao baseada em LISP para representar o conhecimento do planejador [Nau et al., 2003].

2.4.2 PAIGOS

PAIGOS ´e um Gerador de Curso orientado a servi¸cos desenvolvido pelo grupo leActiveMath4, onde o conhecimento instrucional do componente pedag´ogico ´e modelado como redes hier´arquicas de tarefas que definem cen´arios de aprendizagem individuais.

Os cen´ario de aprendizagem individual s˜ao definidos como um resultado de aprendizagem de- sejado para cada usu´ario com respeito a t´opicos fundamentais representado mediante a defini¸c˜ao da tarefa t = (p, L), onde p ´e o identificador do objetivo pedag´ogico, e L = (l1, l2, l3...ln) ´e uma sequˆencia de t´opicos fundamentais. Por exemplo, o cen´ario de aprendizagem definido para enten- der fun¸c˜oes e diferenciais ´e solicitado por um estudante mediante uma requisi¸c˜ao associada com a tarefa t=(discover,(def-function, def-differential)), onde o objetivo do cen´ario ´e entender fun¸c˜oes e diferenciais.

O cen´ario discover ´e modelado como o m´etododiscoverque define as subtarefas que constroem se¸c˜oes de introdu¸c˜ao (introduceWithPrereqSection), desenvolvimento (developFundamental), prova (proveSection), pr´atica (practiceSection), apresentar rela¸c˜ao (showConnectionsSection) com outros t´opicos fundamentais deste instituto.

1 ( : method ( d i s c o v e r ? c )

2 ( )

3 ( ( ! s t a r t S e c t i o n T i t l e ( ? c ) ( l e a r n F u n d a m e n t a l D i s c o v e r ( ? c ) ) ) 4 ( i n t r o d u c e W i t h P r e r e q S e c t i o n ? c )

5 ( develo pFundam ental ? c ) 6 ( p r o v e S e c t i o n ? c )

7 ( p r a c t i c e S e c t i o n ? c )

8 ( s h o w C o n n e c t i o n s S e c t i o n ? c ) 9 ( ! e n d S e c t i o n ) ) )

2.5 Groupware-Workbench

Groupware-Workbench5´e uma infra-estrutura de execu¸c˜ao e um kit de componentes de software concebido em fun¸c˜ao do modelo 3C de colabora¸c˜ao desenvolvido no IME/USP e hospedado no Centro de Competˆencias de Software Livre.

O modelo de colabora¸c˜ao 3C apresentado na Figura 2.4define um cen´ario de colabora¸c˜ao onde a comunica¸c˜ao envolve a troca de mensagens para a negocia¸c˜ao de compromissos gerenciados pela coordena¸c˜ao. Na coordena¸c˜ao, as pessoas, as atividades e os recursos s˜ao gerenciados para lidar com conflitos e evitar a perda de esfor¸cos durante a coopera¸c˜ao mediante a organiza¸c˜ao de tarefas a serem efetuadas. A coopera¸c˜ao ´e a produ¸c˜ao conjunta dos membros do grupo realizando tarefas definidas na coordena¸c˜ao utilizando o espa¸co compartilhado, gerando e manipulando objetos de coopera¸c˜ao.

Na coopera¸c˜ao surgem dilemas e situa¸c˜oes inesperadas que demandam nova comunica¸c˜ao tornado as atividades do modelo cont´ınuas e iterativas durante o trabalho do grupo [Fuks et al., 2008;

Gerosa et al., 2006].

4http://www.leactivemath.org/

(13)

8 CAP´ITULO 2. FUNDAMENTOS

Figura 2.4: Modelo 3C de Colabora¸ao

No Groupware-Workbench os componentes s˜ao organizados em dois n´ıveis: ferramentas cola- borativas (CollabLets), que comp˜oe a aplica¸c˜ao; e elementos de colabora¸c˜ao (CollabLetElements), que possibilitam compor, recompor e customizar as ferramentas refletindo as altera¸c˜oes no processo de colabora¸c˜ao. A componentiza¸c˜ao ´e ilustrada na Figura2.5onde as aplica¸c˜oes compartilham fer- ramentas e componentes de colabora¸c˜ao.

Figura 2.5: Sistemas colaborativos montados utilizando o Groupware-workbench

O Groupware-Workbench facilita o desenvolvimento e prototipa¸c˜ao de aplica¸c˜oes colaborativas fornecendo instala¸c˜ao, atualiza¸c˜ao e remo¸c˜ao de componentes a partir da manipula¸c˜ao de arquivos de configura¸c˜ao na linguagem XML, que pode ser utilizada para a composi¸c˜ao autom´atica de novas ferramentas colaborativas. Assim, torna-se a ferramenta prop´ıcia para desenvolver a composi¸c˜ao autom´atica e execu¸c˜ao de cursos colaborativos proposta nesta disserta¸c˜ao.

(14)

Cap´ıtulo 3

Proposta

A Figura 3.1 apresenta uma vis˜ao geral da proposta para a composi¸c˜ao de cursos colaborati- vos no Groupware-workbench que utiliza planejamento Hier´arquico, especificamente o algoritmo JSHOP2. O docente (ou projetista instrucional) faz uma requisi¸c˜ao ao compositor de curso (1) especificando a tarefa inicial t=cen´ario(conte´udo), onde cen´ario ´e o objetivo de aprendizagem ex- pressado como padr˜ao de intera¸c˜ao (macro-script) econte´udo ´e o parˆametro que define o conceito fundamental a ser ensinado.

Figura 3.1: Vis˜ao global da proposta

O compositor de curso utiliza os m´etodos codificados no planejador JSHOP2 para decompor a tarefa inicial em um conjunto de sub-tarefas que s˜ao decompostas at´e tarefas primitivas (2).

Durante o processo de decomposi¸c˜ao JSHOP2 efetua consultas aos modelos de estudantes (3) para a escolha dos m´etodos apropriados. As tarefas primitivas correspondem `a manipula¸c˜ao de arquivos XML para compor e configurar o ambiente de execu¸c˜ao no Groupware-workbench (4).

As tarefas primitivas correspondem `a composi¸c˜ao e configura¸c˜ao de ferramentas colaborativas

(15)

10 CAP´ITULO 3. PROPOSTA did´aticos localizados em reposit´orios de objetos de aprendizagem (4c). Para a vers˜ao final da disserta¸c˜ao pretende-se investigar e propor um m´etodo para tratar o monitoramento do curso e efetuar replanejamento.

3.1 Integrando Conte´udos Did´aticos

Desenvolver materiais, recursos e conte´udos did´aticos ´e custoso, motivo pelo qual a ferramenta que comp˜oe cursos reutiliza conte´udo dispon´ıvel em reposit´orios externos. Assim, durante a decom- posi¸c˜ao de tarefas os metadados da especifica¸c˜ao IMS-MD/IEEE-LOM que devem ser utilizados para a sele¸c˜ao apropriada atrav´es de chamada a fun¸c˜oes externas que fornece o planejador JSHOP2.

3.2 Exporta¸c˜ao do Curso

A complexidade de cursos colaborativos exige um formato de exporta¸c˜ao que possibilite repre- sentar o processo de intera¸c˜ao entre os participantes de grupo al´em da integra¸c˜ao de conte´udos did´aticos e a inclus˜ao de ferramentas colaborativas compostas de forma autom´atica no Groupware- Workbench.

(16)

Referˆ encias Bibliogr´ aficas

C. Alexander, S. Ishikawa, and M. Silverstein. A Pattern Language: Towns, Buildings, Construction (Center for Environmental Structure Series). Oxford University Press, Au- gust 1977. ISBN 0195019199. URL http://www.amazon.com/exec/obidos/redirect?tag=

citeulike07-20&path=ASIN/0195019199. 3

P. Dillenbourg. Over-scripting cscl: The risks of blending collaborative learning with instructional design. P. A. Kirschner (Ed). Three worlds of CSCL: Can we support CSCL? (pp. 61–91).

Heerlen, The Netherlands: Open Universiteit Nederland., 2002. 3

P. Dillenbourg and P. Jermann. Designing integrative scripts, 2007. URL http://dx.doi.org/

10.1007/978-0-387-36949-5_16. 3

H. Fuks, A. Raposo, M. A. Gerosa, M. G. Pimentel, D. Filippo, and C. J. P. de Lucena. Inter- and intra-relationships between communication coordination and cooperation in the scope of the 3c collaboration model. InCSCWD, pages 148–153. IEEE, 2008. 8

M. A. Gerosa, M. G. Pimentel, H. Fuks, and C. J. P. de Lucena. Development of groupware based on the 3c collaboration model and component technology. In Y. A. Dimitriadis, I. Zigurs, and E. G´omez-S´anchez, editors, CRIWG, volume 4154 ofLecture Notes in Computer Science, pages 302–309. Springer, 2006. ISBN 3-540-39591-1. 8

Y. Hayashi, S. Isotani, J. Bourdeau, and R. Mizoguchi. Toward a Learning/Instruction Process Model for Facilitating the Instructional Design Cycle. In Education and Technology for a Better World, pages 138–147. Springer Boston, July 2009. ISBN 978-3-642-03114-4. 4

D. Hernandez-Leo, J. Asensio-Perez, Y. Dimitriadis, B.-L. Miguel, I. Jorrin-Abellan, and E. Villasclaras-Fernandez. Reusing IMS LD formalized best practices in collaborative learning structuring. In Collaborative Learning Structuring Advanced Technology for Learning, pages 223–232. Advanced Technology for Learning, October 2005. 3,4

S. Isotani. An ontological engineering approach to computer-supported collaborative learning, 2009.

5,6

K. V. Marcke. Gte: An epistemological approach to instructional modeling. Instructional Science, 26(1):147–191, 1998. URL www.springerlink.com/index/K12667T738160225.pdf. 5

D. Nau, O. Ilghami, U. Kuter, J. W. Murdock, D. Wu, and F. Yaman. Shop2: An htn planning system. Journal of Artificial Intelligence Research, 20:379–404, 2003. 7

C. M. Reigeluth. Principles of education systems design. International Journal of Educational Research, 19(2):117–131, 1993. 5

(17)

12 REFER ˆENCIAS BIBLIOGR ´AFICAS G. Stahl, T. Koschmann, and D. Suthers.Computer-supported collaborative learning: An Historical Perspective, pages 409–426. Cambridge University Press, Cambridge, UK, 2006. URL http:

//citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/summary?doi=10.1.1.63.1418. 3

C. Ullrich. Pedagogically Founded Courseware Generation for Web-Based Learning – An HTN- Planning-Based Approach Implemented in PAIGOS. Number 5260 in Lecture Notes in Arti- ficial Intelligence. Springer, September 2008. URL http://www.springerlink.com/content/

k604618p5351. ISBN 978-3-540-88213-8. 5

E. D. Villasclaras-Fern´andez, S. Isotani, Y. Hayashi, and R. Mizoguchi. Looking into collaborative learning: Design from macro- and micro-script perspectives. In AIED, pages 231–238, 2009. 5

Referências

Documentos relacionados

Devido a demanda tecnológica das empresas de pequeno porte e as tendências de Serviços Convergentes, muitas empresas necessitam se adaptar ao novo modelo

3 O presente artigo tem como objetivo expor as melhorias nas praticas e ferramentas de recrutamento e seleção, visando explorar o capital intelectual para

Segund Segundo o o o come comentári ntário, qu o, quais s ais são ão as tr as três p ês priorid rioridades ades abso absolutas lutas da i da

Para atingir este fim, foram adotados diversos métodos: busca bibliográfica sobre os conceitos envolvidos na relação do desenvolvimento de software com

Objetivo: Garantir estimativas mais realistas e precisas para o projeto, ao considerar nesta estimativa o esforço necessário (em horas ou percentual do projeto) para

Na região Sul da Bahia, tem-se observado que em plantios de gravioleira onde há a presença da formiga caçarema não há ocorrência de ataque da broca-do-fruto sobre os frutos,

As questões acima foram a motivação para o desenvolvimento deste artigo, orientar o desenvol- vedor sobre o impacto que as cores podem causar no layout do aplicativo,

Para disciplinar o processo de desenvolvimento, a Engenharia de Usabilidade, também conceituada e descrita neste capítulo, descreve os métodos estruturados, a