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Lista de exercícios renascimento, reforma protestante, absolutismo e expansão marítima.

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Academic year: 2022

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Lista de exercícios renascimento, reforma protestante, absolutismo e expansão marítima .

01- Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI:

a) a precoce centralização política, somada à existência de um grupo mercantil interessado na expansão e à presença de técnicos e sábios, inclusive estrangeiros;

b) a posição geográfica de Portugal – na entrada do Mediterrâneo, voltado para o Atlântico e próximo do Norte da África –, sem a qual, todas as demais vantagens seriam nulas;

c) o poder da nobreza portuguesa, inibindo a influência retrógrada da Igreja Católica, que combatia os avanços científicos e tecnológicos como intervenções pecaminosas nos domínios de Deus;

d) a descentralização político-administrativa do Estado português, possibilitando a contribuição de cada setor público e social na organização estratégica da expansão marítima;

e) o interesse do clero português na expansão do cristianismo, que fez da Igreja Católica o principal financiador das conquistas, embora exigisse, em contrapartida, a presença constante da cruz.

02- A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está ligada:

a) aos interesses mercantis voltados para as "especiarias" do Oriente, responsáveis inclusive, pela não exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV;

b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o "mar Oceano" (Atlântico) em busca de ilhas fabulosas e grandes tesouros;

c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder alcançar o Oriente navegando para o Ocidente;

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d) a diversas casualidades que, aliadas aos conhecimentos geográficos muçulmanos, permitiram avançar sempre para o Sul e assim, atingir as Índias;

e) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas sempre em busca da "passagem" que levaria às Índias.

03- Leia este trecho, em que se faz referência à construção do mundo moderno:

“... os modernos são os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro só pode nascer do trabalho interior realizado pela razão, graças a seu próprio esforço, sem aceitar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras políticas e os dados imediatos fornecidos pelos sentidos”. (CHAUÍ, Marilena. "Primeira filosofia". 4. ed. São Paulo:

Brasiliense, 1985. p. 80.)

A leitura do trecho nos permite identificar características do Renascimento. Assinale a afirmativa que contém essas características.

a) nova postura com relação ao conhecimento, a qual transforma o modo de entendimento do mundo e do próprio homem.

b) ruptura com as concepções antropocêntricas, a qual modifica as relações hierárquicas senhoriais.

c) ruptura com o mundo antigo, a qual caracteriza um distanciamento do homem face aos diversos movimentos religiosos.

d) adaptações do pensamento contemplativo, as quais reafirmam a primazia do conhecimento da natureza em relação ao homem.

04- (...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama.

Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente, mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que

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torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos. (COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium)

Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria.

Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas. (VINCI, Leonardo da. Carnets)

O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é

a) a fé como guia das descobertas.

b) o senso crítico para se chegar a Deus.

c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.

d) a importância da experiência e da observação.

e) o princípio da autoridade e da tradição.

05-O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental no início da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo, expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente através das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eixo

a) a sabedoria popular e o domínio da maioria, como mecanismo de combate ao poder aristocrático e de oposição aos novos segmentos sociais em ascensão.

b) a oposição a todas as religiões organizadas, pois os princípios religiosos impediam a liberdade de opinião e tornavam o homem alienado. A igualdade jurídica de todos os

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indivíduos, suprimindo-se os privilégios de classe e equiparando os direitos e obrigações dos cidadãos.

c) a liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz de possibilitar a criação e o crescimento do ser humano, sendo necessário abolir as corporações de ofício.

d) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e superando o misticismo dominante no período medieval.

e) o Racionalismo e o Geocentrismo (convicção de que tudo pode ser explicado pela razão e pela ciência; concepção de que a Terra é o centro do universo).

06- O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), autor de “O Leviatã”, acreditava que a violência generalizada de todos contra todos era a regra geral da política e que, para conter tal violência intestina, era necessária a força de um poder político centralizador e autoritário. Podemos dizer que Hobbes pensava dessa forma sobretudo porque:

a) não concordava com as ideias liberais de Adam Smith.

b) não concordava com as ideias contratualistas de Jean-Jacques Rousseau.

c) vivia na época das Guerras Civis Religiosas.

d) vivia na época do Terror Revolucionário francês.

e) não concordava com o neocontratualismo de John Rawls.

07- Principalmente a partir do século XVI vários autores passaram a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas, que através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa.

Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que “os fins justificam os meios” professou suas ideias na famosa obra:

a) “Leviatã”

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b) “Do direito da paz e da Guerra”

c) “República”

d) “Política Segundo as Sagradas Escrituras”

e) “O Príncipe

08-“Como não há poder político sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua

origem, justo

injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado; revoltar-se contra ele é cometer sacrilégio.” (Jacques Bossuet)

A citação acima demonstra que:

a) o governo, através de seu representante, deve atender aos anseios da comunidade;

b) a escolha do governante deve obedecer à vontade de Deus;

c) o povo é livre para escolher o chefe da nação;

d) o poder do governante está baseado na Teoria do Direito Divino;

e) o governo deve ser constitucional, para ser considerado legítimo.

09- “Se um homem não trabalhar, também não comerá” – São Paulo O texto acima traduz a ideia defendida pelo:

a) Protestantismo de Lutero;

b) Protestantismo de Calvino;

c) Catolicismo da Idade Média;

d) Catolicismo da Contra-Reforma.

10- Na Alemanha do século XVI, havia grande contradição entre o que a Igreja católica pregava e o que se praticava. Nos principados as dificuldades eram enormes. Os camponeses sentiam-se sobrecarregados de impostos. As cidades ansiavam por liberdade. O clero desprezava a missão espiritual. Muitos bispos levavam uma

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existência de prazer, o que ofendia os crentes sinceros e simples. Os abusos apontados no enunciado geraram o ambiente favorável à aceitação do novo credo sustentado por:

a) Henrique VIII.

b) João Knox.

c) João Huss.

d) João Calvino.

e) Martinho Lutero.

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