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Manual de Apresentação de Trabalhos de Aula, Trabalhos de Conclusão de Curso e Mestrado

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE

Manual de Apresentação de Trabalhos de Aula, Trabalhos de Conclusão de Curso e

Mestrado

Alessandro Luiz Batschauer Outubro 2011 Revisão 01

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Sumário

1 Introdução ____________________________________________________ 3 2 A Escrita Técnica ______________________________________________ 3 2.1 O Resumo _________________________________________________ 3 2.2 A Introdução _______________________________________________ 3 2.3 A Conclusão _______________________________________________ 4 3 Organização do Trabalho ________________________________________ 4 3.4 Estilos e Formatação _________________________________________ 4 3.5 Confecção de Índices Automáticos ______________________________ 6 3.6 Legendas de Figuras e Tabelas _________________________________ 7 3.6.1 Referências Cruzadas _____________________________________ 9 3.7 Equações _________________________________________________ 10 3.8 Figuras _________________________________________________ 13 3.9 Referências Bibliográficas ___________________________________14

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1 Introdução

Este material em como objetivo orientar e sugerir dicas de como organizar e formatar um trabalho científico na área de engenharia. Este material emprega como base os principais aspectos e características presentes em um trabalho da área de eletrônica de potência, embora estes conceitos possam ser empregados em outras áreas da engenharia elétrica e demais cursos. As orientações apresentadas serão baseadas no editor de texto Microsoft Word 2003.

2 A Escrita Técnica

Um texto técnico possui uma forma de escrita própria, característica e formal, que é pautada na impessoalidade e na clareza durante a exposição dos assuntos. O desenvolvimento do texto deve buscar um encadeamento de idéias que permita ao leitor a compreensão do assunto em questão. Deve-se ter em mente que o leitor pode ser um estudante com pouca experiência no assunto, portanto, ao se escrever um parágrafo, deve-se analisar se foram fornecidas as informações necessárias para a compreensão.

2.1 O Resumo

O resumo é uma parte extremamente relevante em um trabalho científico e deve- se dedicar uma boa dose de tempo para confeccionar um excelente resumo. O resumo deve instigar o leitor a ler o trabalho, demonstrar sua importância, os objetivos gerais e específicos e os resultados esperados. Salienta-se que diversos pesquisadores lêem primeiramente o resumo e a conclusão do trabalho e, a partir das informações, decidem se farão a leitura completa do trabalho. Portanto, não basta fazer um excelente trabalho, é necessário saber motivar os leitores a estudá-lo.

2.2 A Introdução

A introdução do trabalho deve apresentar a formulação do problema, expondo as motivações para o estudo proposto, onde o trabalho proposto pode contribuir, as principais aplicações e onde espera-se avançar em termos científicos e tecnológicos.

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2.3 A Conclusão

A conclusão do trabalho e de cada um dos seus capítulos deve expor os principais avanços obtidos naquela seção. Na conclusão pode-se incluir algumas comparações e realizar uma síntese das principais escolhas realizadas. Salienta-se que Conclusão é diferente de Resumo e deve-se evitar a escrita de um resumo nesta seção.

3 Organização do Trabalho

Um trabalho científico deve ser organizado seguindo o padrão definido pela instituição de ensino a qual os autores são pertencentes. Entretanto, mesmo havendo diferenças de padrão em relação à formatação adotada pelas instituições, as orientações sugeridas neste texto permitirão ao leitor a compreensão de recursos úteis, como indexação automática, referências cruzadas, elaboração de referências bibliográficas e organização de equações. Sendo assim, o leitor pode alterar o padrão sugerido para o exigido pela sua instituição e, ainda assim, empregar os conceitos sugeridos.

3.4 Estilos e Formatação

O trabalho deve ser organizado empregando os estilos de formatação do editor de texto, o qual pode ser encontrado em: Formatar, Estilos e Formatação, conforme apresentado na Fig. 3.1.

Fig. 3.1 – Estilos e formatação.

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Na lateral direta do editor de texto aparecerá uma aba contendo os estilos já empregados no texto. Sugere-se criar estilos próprios para as figuras, tabelas e para as equações entre outros que serão necessários. Os estilos garantem que todo o texto terá a mesma formatação e, além disso, permitem modificar a formatação do texto inteiro de uma só vez.

Para modificar um estilo existente ou formatar um estilo que acaba de ser criado, deve-se selecionar o estilo a ser modificado e acessar a aba lateral, conforme apresentados na Fig. 3.2.

Fig. 3.2 – Modificando um estilo.

Na sequência, acessando a aba modificar, é possível formatar qualquer item que seja necessário, parágrafo, tabulação, etc. Este procedimento é ilustrado na Fig. 3.3.

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Fig. 3.3 – Formatando um estilo.

3.5 Confecção de Índices Automáticos

O emprego dos estilos permite utilizar os índices automáticos para confeccionar o sumário. Esta ação pode ser configurada na aba Inserir, Referências, Índices, conforme apresentado na Fig. 3.4. Este mesmo caminho pode ser utilizado para confeccionar as listas de tabelas e figuras automaticamente.

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Fig. 3.4 – Inserindo índices como: sumário, lista de tabelas e figuras.

Após selecionar a aba Índices, pode-se selecionar o tipo de índice a ser criado, Índice analítico para a confecção de sumário e índice de ilustrações para a confecção de listas de tabelas e figuras. Estas abas podem ser visualizadas na Fig. 3.5, sendo que os botões “Opções” e “Modificar” podem ser empregados para configurar e formatar os índices gerados.

Fig. 3.5 – Abas para a confecção dos índices de figuras, tabelas e sumário.

3.6 Legendas de Figuras e Tabelas

A confecção das listas de figuras e tabelas só pode ser efetuada se as legendas destes elementos forem geradas automaticamente. A inserção automática das legendas é realizada a aba Inserir, Referências, Legenda, conforme apresentado na Fig. 3.6.

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Fig. 3.6 – Como inserir legendas.

Na aba das legendas pode-se configurar novos nomes de legendas, a numeração, se inclui ou não o número do capítulo e o caractere empregado para separar o número do capítulo da numeração do item. Esta aba é apresentada na Fig. 3.7.

Fig. 3.7 – Aba de configuração das legendas.

As legendas de figuras devem ser configuradas com alinhamento de parágrafo centralizado, abaixo da respectiva figura, com fonte número 10 formatada em negrito. As legendas devem ser separadas dos textos que explicam a figura através de um “hífen”, encerradas com um ponto final e devem explicar a figura de forma clara. Uma legenda bem detalhada permite que o leitor compreenda a figura sem que seja necessária uma leitura do texto, facilitando a interpretação do trabalho.

As legendas de tabelas devem ser configuradas com alinhamento de parágrafo centralizado, acima da respectiva tabela, com fonte número 10 formatada em negrito. As legendas das tabelas também devem ser separadas dos textos que explicam as tabelas através de um “hífen”, encerradas com um ponto final e devem explicar a tabela de forma clara. A Tabela 3.1 apresenta uma sugestão para formatação de tabelas. Deve-se evitar tabelas com configurações rebuscadas em um trabalho científico, sendo recomendável o emprego do modelo apresentado, com as laterais em aberto, grade com linhas e colunas

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formatadas em linhas simples com 0,5 ponto de espessura para o corpo da tabela e linhas de 1,5 ponto para destacar o cabeçalho da tabela.

Tabela 3.1 – Exemplo de tabela padrão.

Tensão [V] Corrente [A]

Resistor 1 100 20

Resistor 2 30 50

Resistor 3 10 200

3.6.1 Referências Cruzadas

As tabelas e figuras devem ser sempre citadas no texto antes de serem exibidas.

Empregando o recurso conhecido como referência cruzada, acessível em Inserir, Referência, Referência Cruzada, é possível inserir referências a tabelas, figuras, capítulos, sub-capítulos e demais itens do texto de forma simples e rápida. Este recurso atualiza automaticamente a numeração no texto e os itens citados em caso de inserção de novos itens, alteração de disposição dos itens no texto ou da exclusão dos mesmos. A Fig.

3.8 apresenta a tela para a inserção das referências cruzadas.

Fig. 3.8 – Aba de inserção das referências cruzadas.

Após acessar as referências cruzadas é exibida a tela que está reproduzida na Fig.

3.9. Nesta aba, na parte superior esquerda, é possível escolher o tipo de item que será referenciado: figura, tabela, capítulo, etc., a forma da referência, onde geralmente usa-se

“Apenas nome e número” e o item a ser referenciado (Fig. 1, Fig. 2, etc.). Observa-se que estes itens são inseridos no texto na forma de “hiperlink”, portanto, ao se pressionar a tecla “Ctrl” e realizar um clique com o botão esquerdo mouse na referencia, o editor de texto irá diretamente para o item referenciado.

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Fig. 3.9 – Aba de configurações das referências cruzadas.

3.7 Equações

As equações em um texto científico costumam ser uma grande fonte de erro, os quais podem ser observados na numeração das equações, citações no texto, na escrita das equações e no emprego das unidades de medida. Para minimizar este erros, especialmente na referência das equações e na sua numeração, sugere-se o emprego do programa denominado “Mathtype”. Este programa realiza a numeração automática das equações e permite a sua referência cruzada, atualizado automaticamente ã numeração das equações e das referências cruzadas destas equações no texto.

Após instalado o “Mathtype”, o editor de texto exibe uma barra de ferramentas com as principais funções deste programa. Esta barra de ferramentas é apresentada na Fig. 3.10.

Inserir uma nova equação

Inserir a numeração da equação Inserir a referência cruzada Iniciar um novo capítulo

Fig. 3.10 – Barra de ferramentas do “Mathtype”.

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O primeiro ícone é empregado para inserir novas equações no texto. Ao clicar neste ícone abre-se automaticamente o “Equation”, conforme demonstrado na Fig. 3.11.

Fig. 3.11 – Tela de apresentação do “Equation”.

No “Equation” pode-se digitar as equações do trabalho, as quais já são automaticamente formatadas em padrão científico. Salienta-se que alguns itens devem ser receber uma formatação extra do usuário, como por exemplo:

• Variáveis: As variáveis devem ser escritas em itálico, utilizando-se letras minúsculas para variáveis alternadas e letras maiúsculas para as entidades cujo valor seja constante;

• Unidades: As unidades devem empregar fontes não itálicas e serem separadas do valor por um espaço. No “Equation” os espaços entre os caracteres são controlados pelo programa, portanto, a barra de espaço do teclado não realiza esta função. Para inserir o espaço entre o valor e a unidade deve-se utilizar o comando “Ctrl+barra de espaço”;

• Números como sub-índice: Os números utilizados nos sub-índices devem ser formatados para letras regulares (não-itálicos). Esta formatação é realizada selecionando os itens a serem formatados e clicando “Ctrl+e”;

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• Funções trigonométricas como seno, cosseno, tangente, também devem ser formatadas em letras regulares. Esta funções podem ser inseridas nas funções reconhecidas pelo “Equation”, que automaticamente faz a formatação das letras. A lista de funções reconhecidas automaticamente pelo “Equation” é visualizada em Preferences, Functions Recognized, dentro do próprio “Equation”, conforme mostrado na Fig. 3.12. Salienta-se que o programa não reconhece automaticamente a função seno em português (sen) apenas a função seno em (inglês), sendo assim, esta função deve ser inserida na lista existente.

Fig. 3.12 – Como editar as funções reconhecidas pelo “Equation”.

Um exemplo de equações é apresentado em (1.1).

( ) 10 sen( )

v t = ⋅ ωt (1.1)

Toda equação deve sempre ser caracterizada por uma numeração, a qual deve ser alinhada a direita. Para que a inserção da numeração seja correta recomenda-se o emprego de um estilo próprio para a equação, com a tabulação formatada para direita (Verificar seção 3.4). Desta forma, após inserir a equação, pode-se clicar na tecla “Tab” e inserir a numeração da equação. O número da equação é inserido clicando no quinto ícone da Fig. 3.10.

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Uma vez inserida a numeração da equação é possível fazer a referência cruzada da mesma. Esta tarefa é realizada alocando o cursor do editor de texto na posição onde se deseja inserir a referência e clicando no sexto ícone da barra de tarefas do “Mathtype”, conforme mostrado na Fig. 3.10. Na sequência deve realizar um duplo clique com o botão esquerdo do mouse na numeração da equação a qual será realizada a referência cruzada.

O “Mathtype” permite incluir o número do capítulo na equação referenciada, entretanto, a numeração dos capítulos do “Mathtype” não é automática com a numeração dos capítulos do editor de texto. Portanto, é necessário informar ao “Mathtype” que foi alterado o capítulo. Isto é feito inserindo-se uma nova seção de capítulo, clicando no sétimo ícone da barra de ferramentas do “Mathtype”.

3.8 Figuras

As figuras e ilustrações são uma importante ferramenta para esclarecer aspectos importantes de um projeto de engenharia. Através das figuras são apresentados os circuitos estudados, gráficos comparativos, ilustrações, entre outros aspectos.

Os esquemáticos de circuitos são freqüentemente uma fonte de erros nos trabalhos científicos. Os problemas relacionados aos gráficos e esquemáticos geralmente estão relacionados aos seguintes fatores:

• Figuras com baixa qualidade: as figuras devem ser desenhadas pelo autor do trabalho, com programas adequados para tal, como, por exemplo: Corel Draw, Adobe Ilustrator, Microsoft Visio. Figuras copiadas de arquivos em pdf, bem como edições realizadas no Microsoft Paint resultam em figuras borradas, sem resolução e com baixa qualidade, desestimulando a leitura e comprometendo a qualidade do trabalho escrito;

• Nomes incorretos dos componentes: um erro recorrente é realizar a troca do nome do componente, no texto o capacitor é chamado de “C1”, entretanto, na figura só existe “C”. Neste caso o autor incorreu em dois erros, trocou o nome do componente e não respeitou a formatação da variável. Os nomes dos componentes em uma figura devem respeitar as regras básicas das equações. Empregando a mesma tipografia, com as variáveis em itálico, os

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números não itálicos, mantendo a proporção das equações para a variável e para os índices sub-escritos.

3.9 Referências Bibliográfica

As referências bibliográficas devem ser organizadas a fim de facilitar para o leitor a relação da citação presente no texto com a fonte referenciada, além de seguir os padrões exigidos pela instituição. Esta função pode ser realizada por um programa chamado

“EndNote”. Este software é uma excelente ferramenta para gerenciar bibliografias e citações. Ele importa referências da web, organiza-as em grupo e as insere no corpo de texto quando solicitado. E ainda, outra função de extrema importância é a procura por palavra chave.

Ao abrir o “EndNote”, a visão geral do programa é mostrada na Fig. 13.

Fig. 13 - Visão geral

Para criar uma nova referência deve-se clicar em: Referência, Nova Referência, como explicitado na Fig. 14.

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Fig. 14 - Como criar referências

Após este passo uma janela será aberta, onde poderá ser escolhido o tipo de referência e inserido todos os dados referentes à ela. Esta janela pode ser visualizada na Fig. 15.

Fig. 15 - Criando nova referência

Se for o caso de já possuir uma biblioteca (conjunto de bibliografias), é necessário clicar em: File, Open, Open Library. Ou simplesmente executar o comando “Ctrl+O”.

Esta função pode ser vista na Fig. 16.

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Fig. 16 - Como abrir biblioteca

Quando se deseja fazer uma busca em sua própria biblioteca sugere-se clicar em:

Tools, Search Library. O programa abrirá uma aba na parte inferior da tela onde a forma de procura pode ser escolhida, este comando está mostrado na Fig. 17.

Fig. 17 - Como fazer buscas na biblioteca

Para inserir uma referência no corpo de texto é preciso selecionar a referência no programa e depois clicar em “Insert Citation”. Este botão está disponível tanto no

“EndNote” quanto no próprio Microsoft Word. Se necessário visualizar o estilo da referência antes de importá-la para o documento, ao selecioná-la, é aberta uma aba na parte inferior da tela escrita “Preview”. Essas ações podem ser vistas na Fig. 18.

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Fig. 18 - Como inserir referência

Caso seja de interesse inserir citações antes de outras já colocadas, não há problema algum. Visto que o programa dispõe de uma formatação automática, a qual atualiza os demais dados, como numeração por exemplo, logo após ser inserida ou deletada alguma citação. Entretanto essa automaticidade algumas vezes vem desabilitada.

Para habilitá-la clica-se no botão “Format Bibliography” como explicitado na Fig. 19. Se a mesma bibliografia for usada mais de uma vez, o número dela continua o mesmo e o software insere automaticamente o número correto.

Fig. 19 - Como ativar a formatação automática

O estilo das referências bibliográficas pode ser alterado clicando na ‘caixa’ do lado direito da tela e depois em “Select Another Style”, como representado pelas Fig. 20 e Fig. 21.

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Fig. 20 - Como alterar estilo

Fig. 21 - Como escolher estilo

Para adicionar um outro estilo à ‘caixa’ de estilos deve-se clicar em: Edit, Output Styles, Open Style Manager. E então seleciona-se o estilo desejado. Este processo pode ser visto na Fig. 22.

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Fig. 22 - Como inserir um novo estilo

Referências

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