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BRASIL O LADO BOM DO. RANKING OS MELHORES MBAs DA AMÉRICA LATINA ENTREVISTA MODESTO CARVALHOSA. As mudanças que o país precisa para sair da lama

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www.brasilamericaeconomia.com.br

BRASIL

nº 472 N o 47 2 J un ho /2 O L A D O B O M D O B R A SIL A m ér ic aE con o m ia

O BRASILEIRO ENCONTRA

SAÍDAS PARA DRIBLAR O

DESEMPREGO E DÁ UMA LIÇÃO

DE EMPREENDEDORISMO,

MESMO FRENTE À

CRISE QUE ASSOLA O PAÍS

BRASIL

O LADO

BOM DO

As mudanças

que o país

precisa para

sair da lama

ENTREVISTA

MODESTO

CARVALHOSA

N o 47 2 JU N /2 01 7 R$ 2 0, 00 IS SN 1 41 4-23 41

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Tecnologia

Aviação executiva via mobile

experiência de viajar em um jato particular ou em um helicóptero, sem check-in com antecedência, com a praticidade de agendar e pagar via aplicativo e opção de voos comparti-lhados. Esta é a proposta da Flapper, uma ma-rketplace de aviação executiva no Brasil.

Os usuários podem solicitar uma cotação via site ou pelo aplicativo, disponível para iPhone e Android. Para rotas mais comuns, o retorno é imediato. É possível, ainda, personalizar o voo, com refeições quentes e atendentes pessoais, ou mesmo acrescentar serviços adicionais, como

hotéis e carros blindados, por exemplo. AméricaEconomia Brasil

Ao fechar um voo ou assento em um trajeto compartilhado, o usuário tem a opção de sele-cionar o aeroporto de partida e a Flapper envia o endereço exato do hangar junto com o itinerário.

A companhia não opera os voos, somente faz a ponte entre os usuários e provedores de servi-ços para que os trajetos sejam agendados via pla-taforma. Todos os parceiros operam exclusiva-mente com a certificação de aeronaves, incluindo jatos e helicópteros, e são regulados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com regulamento da 2014 (RBAC 135).

FOTOS: SHUTTERSTOCK

A

Viajar de jato sem

check-in, com a

praticidade de

agendar e pagar

via aplicativo e

a opção de voos

compartilhados.

Essa é a proposta da

Flapper

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Oferecimento:

Concurso impulsiona

startups da América Latina

LatAm Edge Awards 2017, prêmio para startups latino-americanas que querem expandir suas operações para o Reino Unido, Europa e Ásia, deu início às inscri-ções para a segunda edição.

O prêmio para a campeã é composto por duas posições em um coworking na zona central de Londres, entre outros serviços como contabilidade, apoio jurídico, marketing, desenvolvimento de novos negócios, coaching e pesquisa de mercado. Em cifras, o valor do prêmio chega a £ 90 mil (aproximadamente R$ 376,5 mil).

Neste ano, os mentores prepararão seis concorrentes para a grande final, e um júri for-mado por mais de 12 pessoas de diferentes áreas de especialização e gêneros decidirá qual será a startup vencedora.

s agricultores brasileiros agora podem contar com mais uma ferramenta digital que gerencia as propriedades com ferramen-tas de ciências de dados. Trata-se da Clima-te FieldView™, idealizada pela The ClimaClima-te Corporation, negócio de agricultura digital da Monsanto.

A plataforma gera mapas e relatórios em tempo real e integra informações de plantio, monitoramento, pulverização, colheita e solo – tudo acessível pelo celular, tablet ou computa-dor. “O produtor planeja em detalhes o que ele pretende fazer durante a safra, mas não tem fer-ramentas que deem visibilidade da performance das operações realizadas no campo. Na hora de analisar os resultados, é difícil ter clareza sobre o que de fato impactou a produtividade”, obser-va Mateus Barroso, líder para a América do Sul

Mapeamento de propriedade

em tempo real

AméricaEconomia Brasil AméricaEconomia Brasil

O

O

da The Clima-te Corporation. Os produtores po-dem adquirir o serviço pela internet ou por meio de um repre-sentante da companha. Basta criar uma conta no site da ferramenta, adquirir o número de hardwares necessários para o tamanho de sua operação e informar a quantidade de hectares que deseja contratar. O preço inicial por hectare é de R$ 15 e a aquisição é válida por um ano.

Plataforma gera mapas e relatórios em tempo real e integra acessíveis por tablet, celular e computa dor

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Empreendedorismo

Capa |

Nem tudo está

cinza no Brasil

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Existe um lado bom no país que independe da situação política – o

empreendedorismo para pequenas e médias empresas. Esses são os

responsáveis pelo impulsionamento das vagas de emprego em abril,

quando o trabalho formal registrou a primeira alta desde 2014

Por Beatriz Santos, de São Paulo

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Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae

Há um Brasil que muitos não estão vendo, o que está fora da nuvem cinza que paira por Bra-sília – o país do empreendedorismo, que tem re-lação direta com a busca por alternativas de so-brevivência frente ao desemprego. Basicamente, o trabalhador observou o mercado de trabalho fechado e decidiu abrir o seu próprio negócio.

E, embora os números ainda não façam gran-des volumes no resultado final da estatística de emprego, sim, trouxe algum alento na última pesquisa de emprego formal do Ministério do Trabalho. A conclusão é de que o brasileiro bus-ca saídas contra a crise e bus-canaliza os seus recur-sos para empreender.

As vagas começaram a aparecer novamente. Em abril, foram registrados 59.856 mil novos empregos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Ca-ged)– algo que não acontecia desde 2014. O setor que mais se destaca na geração de empre-gos é o de serviços (24.712), seguido pela agro-pecuária (14.648), indústria da transformação (13.689), o comércio (5.327) e a administração pública (2.287).

As micro e pequenas empresas puxaram es-ses números, visto que foram as responsáveis por 92% das vagas de trabalho criadas no perío-do. Do total, 54,9 mil empregos foram oriundos dessas empresas em abril deste ano. O número supera em mais de 20 vezes as taxas das médias e grandes, que incorporaram aos seus quadros 2.594 funcionários.

“É importante ressaltar que no primeiro quadrimestre do ano os pequenos negócios aumentaram seus quadros de funcionários em 104,6 mil, enquanto que as médias e grandes apresentaram um saldo negativo de 129,4 mil, ou seja, mais demitiram do que empregaram”, observa Guilherme Afif Domingos, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae).

Afif acredita que o país presenciará uma retoma-da do crescimento econômico, que irá gerar mais empregos e, por consequência, o aumento das ven-das. “Quanto mais cai o desemprego, mais aumenta a renda e o consumo. Com maiores vendas, os pe-quenos negócios tendem a contratar mais funcio-nários, contribuindo para a redução do nível de de-semprego no país, do endividamento da população e aumento da renda. É um círculo virtuoso”, afirma.

Os pequenos negócios representam quase a totalidade das empresas brasileiras. Atualmente, correspondem a 98,5% dos empreendimentos brasileiros e são responsáveis por 54% das vagas de empregos formais.

Oportunidade para novos negócios

Há dois anos, quando houve os primeiros sinais dos efeitos da crise, o percentual de em-preendedores por necessidade aumentou em relação aos empreendedores por oportunidade em função do desemprego, segundo a pesqui-sa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, apoiada pelo Sebrae e realizada pelo Ins-tituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Em 2016, 42,4% das pessoas com em-presas recentes investiram no próprio negócio por causa da necessidade.

Capa

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APESAR DE UM MAIOR

NÚMERO DE EMPRESAS

TEREM FECHADO

AS PORTAS NOS

ÚLTIMOS DOIS ANOS,

O NÚMERO DE NOVOS

EMPREENDIMENTOS NO

BRASIL TEM CRESCIDO

ANO A ANO, OU SEJA, MAIS

PESSOAS COMEÇAM UM

EMPREENDIMENTO

DO QUE FECHAM

Alexandre Guerra,

vice-presidente da ABF

Entretanto, houve uma mudança nessa mo-tivação, o que também demonstra uma luz no fim do túnel sobre a retomada da economia. O estudo diz que a maioria dos empreende-dores nascentes, ou seja, aqueles que estão envolvidos na abertura de uma empresa, bus-caram esse caminho porque encontraram uma oportunidade. Isso significa que parte abre o negócio por consequência do desemprego, mas essa estatística começa a mostrar uma linha de inflexão, que acontece quando os si-nais de produtividade acendem a luz verde. “O aumento do empreendedorismo por opor-tunidade é uma boa notícia para a economia”, diz o presidente do Sebrae.

Apesar de um maior número de empre-sas terem fechado as portas nos últimos dois anos, a quantidade de novos empreendimen-tos no Brasil tem crescido ano a ano, ou seja, mais pessoas começam um empreendimento do que fecham. Atualmente, no Simples Na-cional, são quase 12 milhões de empresas, en-tre micro, pequenas e microempreendedores individuais (MEI). Em janeiro do ano passa-do eram 10,5 milhões e no mesmo períopassa-do de 2015, 9,5 milhões – são cerca de um milhão de CNPJ criados no Brasil por ano.

Menor risco para investir

Em tempos de retração, apostar em um novo negócio do zero pode ser arriscado. A alternativa

pode ser empreender em um modelo de negócio já estabelecido – como é o caso das franquias.

De acordo com dados da a última pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor apresentou uma expansão nominal de 9,4% no primeiro trimestre de 2017. O faturamento no período passou de R$ 33,7 bilhões para R$ 36,8 bilhões. Em termos de número de unidades franqueadas, a expansão foi de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Quando o risco aumenta, as pessoas procu-ram investir em negócios que tem o risco menor, e investir numa franquia é relativamente mais seguro que abrir um negócio do início”, observa Alexandre Guerra, vice-presidente da Associa-ção Brasileira Franchising (ABF).

De acordo com a ABF, os segmentos que mais cresceram no primeiro trimestre foram Hotela-ria e Turismo (31%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (17%) e Limpeza e Conservação (16%). Outro destaque é o segmento de Alimentação, que cresceu 6% no primeiro trimestre de 2017.

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O VP pontua que, por conta da crise e da turbulência no mercado de trabalho, muitas pessoas têm olhado o setor de franquia como uma opção de mudança de padrão e estilo de vida e têm colocado suas economias no setor. “E não só os empregados e pessoas que já têm uma experiência no mercado de trabalho, mas os jovens que estão na faculdade, ao invés de procurar um estágio em uma empresa, estão procurando investir”.

Hoje, são 3 mil marcas franqueadoras no país e, destas, cerca de 500 redes são de micro franquias, cujo investimento é inferior a R$ 90 mil. Este é o caso da iGui Trata Bem, uma divisão da franquia de piscinas iGui e que tem o foco na prestação de serviços, como pós-venda, assistência técnica e manutenção de piscinas. Atualmente, existem 173 unidades no país – 113 operam com pontos físicos e os outros na modalidade Home Office.

Alessandra Luchi, diretora de franquia da iGUi Trata Bem, afirma que a procura pela aber-tura de unidades no segmento prestação de ser-viços cresceu principalmente pelo menor valor de investimento. “Nessa época de incertezas na economia, as pessoas preferem se arriscar menos e acabam buscando um negócio cujo investi-mento inicial seja menor”.

Outro fator observado por Luchi é o inves-timento pela necessidade. “Muitas pessoas que ficaram desempregadas, ou pressionadas a fazer um acordo na empresa que estavam, precisa-vam buscar uma recolocação profissional e, para

muitos, essa recolocação levou a empreender. E, por ser um baixo investimento, enquadrava-se melhor no perfil ou no valor disponível que eles tinham”, explica.

Grandes executivos também querem novos negócios

Os investidores dos novos negócios no país também estão entre aqueles que atingiram o topo da carreira e que pretendem fazer carreira solo.

Fabio Roth, CEO na 5àsec do Brasil Franchi-sing, descreve quem são eles: candidatos quali-ficados que saíram de grandes companhias, tem uma boa noção de gestão e de mercado, e apenas precisam receber o know-how da franquia para iniciar os trabalhos.

A primeira loja da 5àsec foi criada em 1968, na cidade de Marselha, na França. Chegou ao Brasil em 1994, como marca franqueada e foi pioneira no segmento. Na América Latina, es-tão presentes na Argentina, no Paraguai e no Chile. O investimento inicial é de R$ 200 mil a R$ 380 mil, e o investidor começa a ter retorno em 36 meses.

“Nosso objetivo é crescer a marca e não di-minuir o tamanho, então, quando identificamos alguma unidade de negócio com dificuldade, deslocamos nosso time de consultoria para fazer uma análise. Tratamos isso com muito cuidado para que não haja fechamentos”, afirma o CEO.

Negócios sustentáveis despontam

Alex Seibel, CEO da Positiv.A, entendeu que o momento seria ideal para apostar em um negócio sustentável. Ele desenvolveu uma linha de produtos de limpeza biodegra-dáveis, naturais e, inclusive, veganos, para atender a este público, cada vez mais em alta. “Tivemos um início bem recente e es-peramos um faturamento de R$ 500 mil este ano, que não dá para comparar com o ano passado, pois o faturamento era inexistente. Esperamos crescer uma média de 80% nos próximos cinco anos”.

Hoje, são 3

mil marcas

franqueadoras

no país e, destas,

cerca de 500

redes são de

micro franquias,

cujo investimento

é inferior a

R$ 90 mil

Linha de produtos de limpeza biodegradáveis, naturais e veganos da Positiv.A

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