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Controle de simulídeos com concentrado emulsionável de bacillus thuringiensis

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Academic year: 2017

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C

ONTROLE

DE SIMULÍDEOS

COM CONCENTRADO EMULSIONÁVEL

DE

BACILLUS llYHU.RlNGENSIS

Carlos J. P. C. Araújo-Coutínho-’ e Lawrence A. Lacef -

Avahram-se, em 24 cursos dägua a!a área litorhea aa norte do estado de Süo Paulo, Brasil, os @tos de formul@es com coruxmtraah emulsionaveis de Bacillus

thutingiensis vari&de israelensis (H-14): Teknar, (Zoecon, Samio2 lnc.), Vectobac (Abhtf labs.) e Bactimos (Biochem, Solvay LL&.) contra o Siiuhm pertinax. Náo se verifimram diferenps sigr@ativm na faxa de cawearnento entre as

fmulqks

(mor-

t+hde acima de 80%) quando apliuuhs na propor@ de 10 mgllifro durante um minuto. A exce@o do Teknar, talvez em razio da inj@ncia ahs umxterísticas físicas dos chregos ande se $eiuaram as avah$es, vet$wu-se uma eleva& correh@o entre a vaZo do curso dägua e 0 carreamfnto efefivo ah fwmu@-es.

0 litoral norte do estado de São Paulo compreende uma faixa de terra entre a Serra do Mar (cadeia de montanhas na costa do estado) e o Oceano Atkkico. A Serra do Mar apresenta topograi?a acidentada com densa cobertura vegetal característica dessa regido tropical. Há, na área, um grande nú- mero de rios, córregos e riachos, em sua maioria de pequeno a médio porte, de águas claras e temperatura em tomo de 22 “C, e cujas cursos apresentam pequenas quedas turbilhonadas, criadouros preferidos dos Si- mulium pertinax.

A popula@o fixa da regiáo é de aproximadamente 200 000 habitantes, distri- buídos em quatro muniápios cuja economia é calcada, basicamente, na indústria turística.

’ SupeMtendénQa de Contmle de Endemias. Enderqo postal: Rus Paula Soum No. 166, CFP 01027, sáo Paulo, SI’,

&wl.

‘Vector Biology and Control l’ropt (USAiDMcr), 1611 North Kent Street, Sute 503, Adington, VA 22X9, EUA.

Por ocasiáo do veráo (janeiro a margo), a po- pulaGo sofre um aumento de cerca de 200% devido ao influxo de turistas. Com o avango do desenvolvimento urbano, e conseqiiente desmatamento das proximidades da Serra do Mar, os simulídeos vêm infestando áreas cada vez mais extensas, notadamente nos últimos anos, acarretando sérios danos ao turismo da regido devido ao incômodo das complica@es alérgicas causadas por suas picadas, princi- palmente na popula@ flutuante, que é a mais sensível.

A partir de 1957, a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Sáo Paulo ini- ciou o trabalho de controle, mediante apli- ca@es de organoclorados (DDT e BHC) nos rios. A partir de 1971 passaram a utilizar o organofosforado Temephos (Abate 500-E- CY anamid). 0 trabalho de controle realiza-se atuaknente em 893 km’ da regido, compreen- dendo 8 094 criadouros (figura 1). Para o tra- tamento utiliza-se gotejamento de Temephos com periodicidade quinzenal. Devido à ampla distribui@o e alta densidade de S. per-

(2)

FIGURA 1. Litoral norte do estado de São Paulo

m Área trabalhada ( 893 kmz ) pelo Programa de Controle de Slmulideos Número de cnadouros = 8 094

Brasrl

“ï”.,

SP

A descoberta e o desenvolvimen- to de Etillus thuringiensk (H-14) proporcio- nou um modo eficaz de controle altamente seletivo contra simulídeos e larvas de mos- quitos, com um mínimo de impacto sobre ecossistemas aquáticos (2, 3), e também de- monstrou ser especialmente útil em habitats onde a aplica@0 convencional de insecticidas qufmicos é indesejável, devido a considera- @es ambientais ou à sua baixa eficácia em conseqiiência do desenvolvimento de resis- tencia (4, 5). A natureza altamente complexa da endotoxina paraesporal do B. thuringiensk (H-14) reduz a probabilidade de desenvolvi- mento de resistência nas espécies-alvo. Ern áreas que vêm recebendo aplica@es regulares de inseticidas organofosforados para o con- trole de larvas de simulídeos, tais como as do litoral norte do estado de Sáo Paulo, o B. thuringiensis (H-14) poder5 ser um método al- ternativo ou suplementar de controle seguro e eficaz.

0 objetivo deste estudo foi ava- liar tr& formulacóes comercia% de B. thurin- giensis (H-14) para o controle de S. pertinax,

sob condig5es naturais.

M

ATERIAIS

E MÉTODOS

No perfodo de maio a setembro de 1984 testaram-se, sob condi@es natura& tr& formula@es de B. thurirgierzsis (H-14) em 24 rios escolhidos ao acaso nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba e Ilhabela, contra vá- rias espécies do genero Simulium, sendo a principal espécie-alvo 0 S. pfzrfim.

(3)

por miligrama), testada em quafro rios com vazões variando entre 13 e 350 m3/min; Tek- nar, da Zoecon, Sandoz Inc. (com 1500 uni- dades intemacionais de toxicidade por mili- grama), testada em seis nos com vazões variando entre 5 e 90 m”/min, e Vectobac FC, da Abbot Labs. (com 600 unidades intema- cionais de toxicidade por miligrama), testada em 14 nos com vazóes variando entre 0,3 e 132 m3min.

Determinaram-se as vazóes dos tios mediante o emprego de cronometro e flutuador (urna laranja), para medir a velo- cidade média da correnteza, e trena e baliza milimetrada, para mensurar a largura e a pro- fundidade média dos rios. Para computar a vazáo de cada nacho, utilizou-se a média de várias de suas medidas. Para cada riacho, cal- culou-se qual a quantidade de emulsáo ne- cessária para alcancar urna concentra@o de 10 mg de larvicida por litro de vazáo, por minuto. 0 produto foi pesado no campo, uti- lizando-se urna balanca de torsáo, e as apli- cacóes foram feitas com regadores previa- mente calibrados para um minuto de aplica@o, segundo metodologia descrita por Lacey e Undeen (6).

Para determinar o “carreamento efetivo” (maior distancia a jurante do ponto de tratamento com mortalidade de 80% ou mais) (7), colocaran-r-se, nos cursos dágua, cordóes de nailon de 30 om x 1 cm para servir

de substratos artifíciais. Sete dias antes do tratan-rento dispuseram-se os mesmos em vá- nos pontos acima e abaixo do ponto de tra- tamento, em número de 10 cordóes por ponto, a 6m de garantir urna colonizado com suficiente numero de larvas de simuIídeos (8). Os substratos artificiais foram distribuídos de acorde com a vazáo dos riachos, levando-se em considera@o a rela@o previamente es- tabelecida entre a vazáo e a distancia do “car- reamento efetivo” do B. thuringiensis (H-14) (7). Nos córregos com vaz?ío entre 0,3 e 2,4 m?min, colocou-se um primeiro substrato a 10 metros e os demais de 25 em 25 metros a juzante do ponto de tratamento, até uma dis- tancia de 100 metros. Nesses mesmos córre- gos realizaram-se testes posteriores com os substratos dispostos a 10 e a cada 50 metros

a partir do ponto de tratan-rento, até 250 me- tros a jurante. Nos riachos com vazáo entre 5 e 14 m3/min, colocaram-se os substratos a 100 metros abaixo do ponto de tratamento e também a cada 500 metros, até uma distancia de 2 km a juzante. Em nos com vazão entre 15 e 350 m”/min, dispuseram-se os substratos a 100 metros abaixo do ponto de tratamento e a intervalos de 500 metros, até 4 km a ju- zante (figura 2). Em todos os testes também se colocaram substratos a 2 ou mais metros acima do ponto de tratamento para servirem como controle.

Momentos antes do tratamento de cada riacho determinouse qual a sua vazáo e retiraram-se cinco substratos de cada ponto. Estes foram colocados em recipientes individuais contendo álcool etílico a 70%, to- mando todo cuidado para nao danit?car, antes ou durante o processo de remocao, a fauna aderida aos substratos. Em cada recipiente colocaram-se etiquetas contendo informacóes sobre onde foram coletadas as amostras e se o foram antes ou depois do tratan-rento. Mais tarde, no laboratório, fez-se a contagem do numero de larvas e preservaram-se os espé- times testemunhas para identi&a@o/confir-

ma@o. Quarenta e oito horas após o trata- 0 mento removeram-se os cinco substratos w a restantes de cada um dos pontos, adotando 3 o mesmo procedimento utilizado para as amostras pré-tratamento. A partir destes 8 dados, calculou-se o percentual de redueo 8 de larvas para cada ponto de amostragem. 2

Para a análise dos dados subdi- vidiram-se os criadouros em tres grupos, 2 sendo a vazáo dos rios o critério utilizado para 2 a distribui@o. Os tres grupos foram: criadou- 8 ros pequenos (0,31 a 10 m3/min), criadouros l

médios (10 a 45 m3/min) e aiadouros grandes (com mais de 45 m’/min). Para os nachos com 1 pequena vazáo, utilizou-se 0 teste-t para com- parar a eficácia de amostras independentes. 2 Para os de vtio média e grande, utilizou-se -3 a análise de var&wia para comparar a eficá- s cia. Com rela@o aos dados sobre o carrea- :s mento efetivo e a vazáo, efetuou-se a análise $ de regressáo.

(4)

216

FIGURA 2. Demonstra$io esquemática da distribui@io dos substratos artificiais em relat$o à vtio dos criadoums trabalhados no litoral norte do estado de Sáo Paulo

Vazóes de 0,3 a 2.4 malmln PO (Teslemunho)

Ponto de tratamenlo (P) P 1Om

P 25m

P 50m

P 75n

P IOOrr

l-

, -

PO (Testemunho) Ponto de tratamento (P)

P i0m

P 50m

P 100m

P 150m

P 200m

P 250m

R

ESULTADOS

Os tres produtos tiveram o mesmo tipo de resultado quanto a eficácia e carreamento efetivo nos três grupos de rios (tabela 1). No nível de 0,05 náo se detectaram diferenps significativas entre os produtos. A tabela 2 apresenta a rela@o entre a eficách do produto e a vazáo dos rios. Bactimos apre- sentou LU-II coeficiente de correla@o signifi- cativo entre 0 carreamento efetivo e a vazáo (R = 0,99; P < 0,Ol). 0 mesmo foi observado para o Vectobac FC (R = 0,75; P < 0,005). A

Vazóesde5 a 14 mslmln Vazõesdel5 a 350mslmln PO (Testemunho)

Ponto detratamento (P) P 100m

P 500m

P 1000m

P 1500m

P 2000m

PO (Testemunho) Ponto de tratamento (P)

P 100 m . P 500m

P IOOOm

P 1500m

P 2000m

P 2500m

P 3000m

P 3500m

P 4000m

(5)

TABELA 1. Efieácia de três formula@ies comerciais preparadas com o Baci//us thuringiensis, variedade israelensis, à razáo de 10 mg/litro em aplicaqóes de um minuto, contra o Símulium

perthax em cursos d’água no litoral norte do estado de Sáo Paulo

Formula@0 Vazáo do rio (mYmin) Duplicacáo

Eficácia média do carreamento

efetivo" abaixo do ponto de

tratamento (m) Desvio padráo (4 Bactimos

Teknar

Vectobac

10,o l-45 2 45 0,3 k 10 10,o t45

2 45 0,3 t- 10 10,O t 25

2 45

100

1 250 1 060,06 533 450,92 566 808,29

1 000 -

187 331,40 525 550,oo 1 250 353,05

a Malar dlstâncla onde se observou mortalidade acima de 80%

TABELA 2. Correla@o entre a vazáo (m3/min) e a eficácia do carreamento efetivo” (m) de Bacillus fhuringiensis (H-14) contra o Simulium perfinax, no litoral norte do estado de Sáo Paulo

Bactimos Teknar

Vazão (m?min) x eficácia (m) Vazáo (m?min) x eficácia (m)

Vectobac

Vazáo (m?min) x eficácia (m)

13,00 100 5,22 100 0,30

14,60 100 7,70 1 000 0,73

45,oo 500 8,80 500 1,05

347,00 2 000 14,40 1 500 1,05 20,30 100 1,lO 20,30 100 1,53 89,50 1 000 2,lO

2,40 13,60 28,60 33,oo 33,lO 44,40 131.50

ii: 1;: 100 1 000 150 100 100 600 1 000 1 000 1 000 1000

a Maior dlstância ande se observou mortalidade acima de 80%.

D

1scussÁ0

fkn de conseguir um controle satisfatório de A forte correlaGo enti a vazáo

dos rios e o carreamento efetivo do B. thurin-

gierzsis (H-14), observada também por outros pesquisadores (examinada por Lacey e Un- deen) (9) acarreta dificuldades para progra-

criadouros e& riachos de baixa vazáo, espe- cialmente quando estes sejam bastante lon- gos, será talvez necessáno aplicar o produto a intervalos bem pequenos, ou seja, em vários pontos. Este fato também foi observado du- _ _

mas de controle em regióes com grande kí-

(6)

218

rante a avaliago de Teknar em riachos da Guatemala (10) e do México (11) onde o car- reamento efetivo foi acentuadamente baixo.

Em regibes como o litoral norte do estado de Sáo Paulo, onde as aplica@es sáo feitas manualmente, via de regra em lo- cais de difícil acesso, o tratamento de cria- douros pequenos, em forma rotineira, seria operacionalmente difícil e até mesmo inviá- vel, em alguns casos. Contudo, em criadou- ros de médio e grande porte, com um nível satisfatório de carreamento efetivo, a utika- @o desse tipo de controle náo apresenta dificuldades operacionais. As características topográficas dos criadouros influenciam gran- demente a eficácia já que as @as muito len- tas ou muito rasas, e a forma@0 de piscinas ou remansos, contribuem para a rápida se- dimenta@ do produto, reduzindo o carrea- mento efetivo. A inexistência de correla@o entre vtio e eficácia notada com o Teknar deve-se, possivelmente, a essas caracte- rísticas. Por outro lado, criadouros com topografia mais homogênea, correnteza mais constante e com águas bem turbilhonadas apresentam aumento de eficácia do produto, melhor carreamento e maior correla@o entre vaz.240 e carreamento (9, 22).

Produtos recentemente formula- dos utilizando concentracóes mais altas (23) permitirlo, possivelmente, que os programas de controle empreguem doses menores do que as utilizadas neste estudo. A quantidade de B. fhutingimk (H-14) que se utilizou nos criadouros de maior porte foi excessiva em relaqo aos larvicidas químicos convencio- nais, fato que poderia criar problemas logís- ticos adicionais para as opera$jes de trata- mento em locak de difícil acesso.

0 B. thutingiensk (H-14) demons- trou ser urna boa alternativa em programas regulares de controle, quando for possível fa- zerem-se aplica@es aéreas ou em terrenos de fácil acesso, devido à sua eficácia satisfatória em criadouros de médio e grande porte (14). Porém, seráo necessários estudos mais apro- fundados quanto à metodologia da aplica@0 a l?m de facilitar as operacóes rotineiras em locak de topografia acidentada e de difícil acesso, tal como o litoral norte do estado de

!%io Paulo, e, em especial, sobre métodos que nkimizem as dificuldades operacionais em criadouros de pequeno porte onde o car- reamento efetivo for pequeno. Vencidos estes obstáculos o B. thurzizgksk (H-14) po- derá exercer papel importante no controle de simulídeos em regióes montanhosas com densa vegeta@0 tropical, como a Mata At&- tica.

A

GRADECIMENTOS

Agradecemos à Bióloga Marilza Maia Herzog, do Laboratório de Simulídeos da Funda@0 Oswaldo Cruz, pela identifica- @o das espécies testadas; & Dra. Rita de Cás- sia Barradas Barata, do Departamento de Me- dicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Sáo Paulo, pela orienta@0 nas anákes estatísticas; ao Pes- quisador Científico Geraldo Magela Buralli, da Superintendência de Controle de Ende- mias (SUCFN), pela revkáo dos manuscritos; a Antônio Pereira da Silva e a José Antônio Sampaio Zuanon, pela confec@o das figuras e tabelas apresentadas. A Sra. Cynthia Lacey, pela prepara@0 final e datilogr&a dos ma- nuscritos, um especial agradecimento.

RE

FERfiNCIAS

1 Araújo-Coutinho, C. J. P. C., Maia Herzog, M. e Souza, B. C. Levantamento das espécies do gênero Simulium hfreille (Diptera Simuliidae) no litoral norte do estado de Sáo Paulo. Rev Bras Enfowwl 3211-17, 1988.

(7)

Lacey, L. A. e Mulla, M. S. Safety of Bacillus sphae- tis and Bacillus thuringiensrs var. israelensis to non- target organisms in the aquatic environment. In: Laird, M., Lacey, L. A. e Davidson, E. W., eds. Safefy of Microbial bzsecficides. CRC Press, 1989 (no

prelo). 10 Guillet, P. La lutte centre I’onchocercose humaine

et les perspectives d’intégration de la Iutte biole

@que. Enfomophaga 291121-132, 1984. 11 Lacey, L. A. e Undeen, A. H. MicrobiaI conlml of

black tlies and mosquitoes. Ann Ra> Entorno1 31%5-296, 1986.

6 Lacey, L. A. e Undeen, A. H. The effect of for- mulation, concenhation and application time on efficacy of BaciIlus thurin~is (H-14) against black fly larvae under natural conditions. J Econ Enfomol 77~412-418, 1984.

12

7 Undeen, A. H., Lacey, L. A. e Avery, S. W. A system for recommending dosage of Badus thu- ringiti (H-14) for control of Simuliid Iarvae in smaIl streams based upon stieam width. Mosq Naos 44:553-559,1984.

13

8 Undeen, A. H. e Lacey, L. A. Field procedures for the evaluation of BaciUus thuringiensis var. israelensis (serotype 14) against black flies (Simuliidae) and nontarget organisms in streams. Mti Publ Enfomol Soc Am 125530, 1982.

9 Lacey, L. A. e Undeen, A. H. The biological control potential of pathogens and parasites of black flies. ln: Kim, K. C. e Merrit, R. W., eds. Black Flies:

Ecology, Populafion Manngement, ami Arznofated World List. Pennsylvania State University Press, 1987, pp. 327-340.

Undeen, A. H., Takaoka, H. e Hansen, K. A test of Bacillus thuringiensis de Baqiac as a larvicide for Simulium ochraceum, the Central Ameritan vector of onchocerciasis. Mosq Nacls 41:37-40, 1981. Gaugler, R., Kaplan, B., Alvarado, C., Montoyo, J. e Ortega, M. Assessment of Bacillus thurin~ serotype 14 and Sfeiwwma filtiae (Nematoda: Stei- nermatidae) for control of the Simulium vector of onchocerciasis in Mexico. Entomophaga 28X9-317, 1983.

I ,I. Lacey, L. A., Escaffre, H., Philippon, B., Seketeh, A. e Guillet, P. Large river treatment with Btillus thuringiensis (H-14) for the control of Simulium dam- rwsum s.1. in the Onchocerciasis Control Pro- gramme. Z Trupenmed Parasitol33%-101, 1982. Lacey, L. A. e Hetzman, C. M. Efficacy of flowable concentite formulation of Bacillus fhunngiensis var. ismelensis against black flies (Diptem: Simuliidae). 1 Am Mosq Co&01 Assoc 1:493-497, 19%.

S

UMMARY

CONTROL OF

SIMULIIDAE

WITH

FLOWABLE

CONCENTRATE

FORMULATIONS

OF

BACILLUS

Yif-HUmGIENSIS

The effects of the three flowable concentrate formulations of Badus fhurin-

gimis var. kraelensis (H-14): Teknar (Zoecon, Sandoz IX.), Vectobac (Abbott Labs.), and

Bactimos (Biochem, Solvay Labs.) against Si-

mulium pertinax were evaluated in 24 streams

in the North Littoral Zone of Sáo Paulo State, Brazil. There was no significant difference in effective can-y (80% or more mortality) among the formulations when applied at the rate of 10 mgkter for one minute. There was a strong correlation between stream discharge and ef- feciive carry of the formulations, except in the case of Teknar, possibly due to the influente of the physical characteristics of the streams where evaluation was conducted.

Imagem

FIGURA  1.  Litoral norte do estado de São Paulo
FIGURA  2.  Demonstra$io esquemática  da distribui@io dos substratos artificiais em relat$o à vtio  dos criadoums trabalhados no litoral norte do estado de Sáo Paulo
TABELA 2.  Correla@o entre a vazáo (m3/min) e a eficácia do carreamento efetivo” (m) de  Bacillus  fhuringiensis  (H-14) contra o Simulium  perfinax,  no litoral  norte do estado de Sáo Paulo

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