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Fractal, Rev. Psicol. vol.20 número2

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

Fechamos o ano de 2008 com o lançamento deste segundo fascículo do vigésimo número de Fractal: Revista de Psicologia. Foi um ano de importantes modifi cações em nosso periódico, entre as quais podemos listar as mudanças de nome e de suporte físico. Tais mudanças têm exigido de nós considerável esforço e trabalho tanto no sentido de conquistarmos novos modos de fazer a gestão da Revista, quanto no sentido de marcarmos na comunidade acadêmica, nas bases de dados e em todos os registros nacionais de periódicos científi cos a existência de Fractal: Revista de Psicologia como continuidade de Revista do Departamento de Psicologia – UFF. A afi rmação desta continuidade é para nós mais do que uma questão de registro formal: trata-se de fazer existir os 20 anos de história que levam até Fractal. História de muitas lutas e esforços cotidianos que envolvem a manutenção de um periódico de circulação nacional por uma universidade pública que tem sofrido, nos últimos anos, um forte processo de sucateamento. Assim, ao longo deste ano nos empenhamos tanto em garantir os necessários registros de Fractal: Revista de Psicologia em bases de dados e indexadores, como em divul-gar amplamente aos nossos leitores e colaboradores as transformações pelas quais passamos. Pretendemos dar continuidade a este processo no ano que se aproxima.

Ressaltamos que Fractal: Revista de Psicologia mantém-se fi el à linha edi-torial que marcou os nossos 20 anos de história. Uma publicação que se afi na com o campo dos estudos da subjetividade, campo transdisciplinar atravessado por saberes diversos que se afetam, se transformam e se reinventam na medida mesma deste atravessamento. Além disso, é digno de nota que Fractal: Revista de Psicologia tem a marca da Psicologia na Universidade Federal Fluminense, particularmente no programa de Pós-graduação em Psicologia, isto é, entendemos que a produção do conhecimento em psicologia se faz no âmbito das intervenções sociais. Trata-se de entender que fazer psicologia é estar engajado social e politica-mente e é deste engajamento que se produz conhecimento. Por esta via, afi rmamos que conhecer e intervir são processos indissociáveis ou, dito com outras palavras, a pesquisa e a extensão caminham juntos e são, a nossos ver, o que caracteriza a qualidade do ensino público superior. Mas aqui sublinhamos um ponto que nos parece de capital importância: quando falamos em extensão não queremos dizer “aplicação de conhecimentos” ou “prestação de serviços”. Ao contrário, intervir tem para nós o sentido de um processo de co-construção que envolve riscos, inde-terminações, escolhas éticas. Processo no qual o outro nunca é passivo, mas antes, é co-autor. Este modo de entender o fazer psicológico está na base da linha edito-rial de Fractal: Revista de Psicologia. Em tempos de produtivismo exacerbado, ou do publish or perish, re-afi rmamos nossa linha editorial que está afi nada com a política de formação em Psicologia na UFF, o que signifi ca dizer que o tempo de elaboração do conhecimento é por vezes longo porque engajado, porque situado social e politicamente. É este o conhecimento que colocamos em prática. É esta a marca de Fractal. Façamos de nossa história nossa força, um modo de compreen-dermos nosso presente e de nele nos situarmos política e cognitivamente.

Que os nossos leitores saboreiem os artigos que compõem este fascículo!

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