2 Estrutura organizacional 2. Estrutura organizacional
e gestão da performance
2 1 Estrutura – Orientação para a 2.1 Estrutura Orientação para a
Performance
1
O princípio!
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 3
O Onde Estratégico
Clientes
Pro d
e ográfica d uto
Área G e
Necessidade
Do Onde para o Como
Onde Como
Planeamento Estratégico
Planeamento Táctico
s a ég co ác co
Da empresa de À empresa do
Da empresa de Hoje
À empresa do Futuro
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 5
1 Definir os
12 Definir os
Objectivos
2
Estabelecer os Tomara as
medidas correctivas 11
Comparar os Estabelecer os
programas de acção
3 p
resultados com os padrões
10 3
Determinar os Orçamentos 10
Medir os resultados actuais
4
Departamentalizar 9
Formar
5 8
Precisar as relações de autoridade Comunicar
Do Controlo à Avaliação
Controlo Gestão Avaliação e
Gestão da Performance
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 7
Sistemas de controlo
z Controlo estratégico
z
A estratégia é adequada? g q
z
A performance está de acordo com o alcance dos objectivos estratégicos?
z Controlo de gestão
z
Os gestores e colaboradores compreendem o que deles g p q se espera?
z
Estão a trabalhar suficientemente para o objectivo t did ?
pretendido?
z
São capazes de realizar um bom trabalho?
z
Se não o que pode ser feito para resolver o problema
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 9
z
Se não, o que pode ser feito para resolver o problema
Relação entre planeamento e controlo
Actividade Natureza do Produto Final Planeamento
Estratégico Objectivos, estratégias, e políticas
Controlo de Implementação e controlo de objectivos e Controlo de
Gestão
Implementação e controlo de objectivos e planos de acção para alcance da estratégia
Controlo de Controlo da performance: eficiência e
Pirâmide hierárquica e controlo de gestão
C t l
Di ã Controlo
Estratégico Direcção
Geral
Gestão 1ªs.
Li h
Controlo d G tã
Linhas de Gestão
Gestão Operacional
Controlo de Tarefas
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 11
p
O controlo de gestão deve ser
z O esforço permanente dos PRINCIPAIS
RESPONSÁVEIS da empresa para atingirem RESPONSÁVEIS da empresa para atingirem os OBJECTIVOS
Quem deve controlar é o RESPONSÁVEL Quem deve controlar é o RESPONSÁVEL
OPERACIONAL e não o CONTROLADOR DE GESTÃO
O papel do controlador de gestão
z Montar um sistema que efectivamente conduza a comportamentos e decisões coerentes com a estratégia
z Fornecer os instrumentos adequados para que cada responsável operacional controle a sua área de
actividade: o controlador não tem o papel de gestor
z Criar instrumentos adequados para que os
responsáveis hierárquicos exerçam o controlo de gestão, pois descentralização não é independência
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 13
Óptica de marketing do
controlo de gestão
Óptica de marketing do
controlo de gestão: Produtos
INSTRUMENTOS DE PILOTAGEM INSTRUMENTOS DE
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
INSTRUMENTOS DE DIÁLOGO
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 15
DIÁLOGO
Múltiplas necessidades
Instrumentos de pilotagem Instrumentos de orientação do comportamento
Instrumentos de diálogo
z
Assegurar a coerência
zAdequar a estrutura à
zDifundir os Direcção
geral
longo prazo/curto prazo
z
Localizar os obstáculos a ultrapassar
estratégia
z
Tornar possível uma delegação formalizada
objectivos e a estratégia
A t i D l ã I ti
Hierarquia intermédia
z
Antecipar
z
Acompanhar
z
Manter o controlo
z
Delegação
z
Manter um poder de orientação
z
Incentivar e avaliar os responsáveis subordinados
Responsáveis
z
Ajuda à decisão
z
Meio de auto-controlo
z
Precisar objectivos e
z
Definir os limites da autoridade e da
responsabilidade de cada um
z
Envolver-se
z
Participar Responsáveis
operacionais
z
Precisar objectivos e
meios
zEstabelecer bases do
contrato com a hierarquia para a avaliação do desempenho
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 17
desempenho
Sistema de Controlo de Gestão
Valores corporativos Limites de actuação
Valores principais Riscos a evitar
Estratégia da empresa da empresa Incertezas
estratégicas Variáveis críticas de Desempenho
estratégicas Desempenho
2 Estrutura organizacional 2. Estrutura organizacional
e gestão da performance
2 2 Centros de responsabilidade 2.2 Centros de responsabilidade
19
Estruturas organizacionais
Modelo mecanicista Modelo orgânico
z Seja qual for a estrutura devem-se observar Seja qual for a estrutura devem se observar algumas condições
z Gestão por objectivos
z Gestão por objectivos
z Estruturas descentralizadas
z Responsabilização e delegação de autoridade
z Responsabilização e delegação de autoridade
Organização em centros de responsabilidade
z Centros de responsabilidade
z É centro de responsabilidade toda unidade que p q
z Disponha de chefe
z Tenha objectivos próprios
z O chefe tenha poder de decisão sobre os meios necessários à realização dos seus objectivos
Os centros devem ser definidos de acordo com
z Os centros devem ser definidos de acordo com os objectivos estratégicos da empresa
z Devem procurar aumentar a eficiência e a
z Devem procurar aumentar a eficiência e a eficácia
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 21
Avaliação do desempenho
z Desempenho dos gestores
z Desempenho económico-financeiro da
z Desempenho económico-financeiro da unidade
A li ã d d h
z Avaliação do desempenho
z Eficiência: Rácio “output” pelos “input”
z Eficácia: Relação entre o “output” e o objectivo
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de custos
z Aqueles em que o responsável tem poder de
z Aqueles em que o responsável tem poder de decisão sobre meios que se traduzem em custos
z Controláveis
z Controláveis
z Não controláveis
z Centro de custos padrão ou de produção
z Centro de custos padrão ou de produção
z Centro de custos discricionários
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 23
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de custo padrão ou de produção
z
Desempenho financeiro: eficiência em custo
z
“Inputs” podem ser medidos em termos monetários e/ou em termos fisicos
“O t t ” d did t fí i
z
“Outputs” podem ser medidos em termos físicos
z
É possível estabelecer um coeficiente técnico de relação entre os “inputs” e “outputs” ou um custo por unidade de entre os inputs e outputs ou um custo por unidade de
“output”
z
Outras responsabilidades:
z
Qualidade dos produtos
z
Volume de produção
F ã t t t
z
Formação, recrutamento, etc...
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de despesas discricionárias
z Características
z Características
z Não se consegue medir o “output” em termos físicos
z A função do gestor é decidir quanto ao tipo de tarefas
z A função do gestor é decidir quanto ao tipo de tarefas que devem ser executadas
z “Discricionário não significa arbitrário” – Custo e g qualidade de serviço
z Tipo de tarefas
z Repetitivas (v.g. Contabilidade, orçamentos)
z Especiais (v.g. Análise de investimentos)
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 25
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de despesas discricionárias
z
Controlo económico do desempenho:
z
Controlo de custos – Tarefas a executar, nível de esforço
z
Desempenho económico: Não ultrapassar o orçamento
z
Desempenho operacional: Qualidade e nível de serviço (opiniões)
z
Problemas
z
Problemas
z
Dificuldade de quantificação orçamental
z
Difícil garantir congruência entre objectivos do Difícil garantir congruência entre objectivos do
departamento e os da empresa
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de proveitos
z A actividade do responsável é medida em termos
z A actividade do responsável é medida em termos de volume de negócios
z Normalmente tem um orçamento de despesa
z Normalmente tem um orçamento de despesa agregado
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 27
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de resultados
z O seu responsável tem poder de decisão sobre
z O seu responsável tem poder de decisão sobre meios que se traduzem em resultados, ou seja, em proveitos e custos p
z Não é necessário que a produção seja vendida
ao exterior, pode ser uma prestação interna
ao exterior, pode ser uma prestação interna
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de resultados
z Critérios de definição de um centro de resultados ç
z Os gestor deve ter poder de decisão sobre os custos e os proveitos desse centro
D h d d t
z Deve haver mercado para o seu produto
z A lei da oferta e procura deve funcionar
z A existência de um centro de resultados não deve
z A existência de um centro de resultados não deve influenciar negativamente a empresa
z O gestor deve aceitar a forma como o seu g desempenho é medido
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 29
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Centro de investimento
z O responsável tem poder de decisão sobre meios p p que se traduzem não só em termos de custos e proveitos, mas também em activos e/ou passivos
z O objectivo traduz-se num resultado que
considera o resultado e os custos dos activos e passivos gerados por si
passivos gerados por si
z O responsável orienta as suas decisões para melhorar o resultado global
melhorar o resultado global
Imputação dos gastos gerais aos p ç g g
centros de resultados e investimentos
z Argumentos contra
z
Estes custos não são controláveis pelo responsável do centro
centro
z
Difícil criar bases de imputações aceitáveis ou minimamente racionais
A t f
z Argumentos a favor
z
Alguma restrição na tendência para as “grandezas”
z
Resultado mais realista para efectuar comparações com o
z
Resultado mais realista para efectuar comparações com o exterior
z
“Mensagem” mais realista para o responsável do Centro
Se ho er imp tação de e ser baseada no
z Se houver imputação deve ser baseada no orçamento e não nos custos reais
z Custos comuns (v.g. Agência Bancária)
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 31
z Custos comuns (v.g. Agência Bancária)
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Que tipo de centro escolher?
z Depende de
z Depende de
z Quem deve ser responsável por quê?
z Quem deve estar atento a quê?
z Quem deve estar atento a quê?
z Da estrutura organizacional
Os conceitos de centro de custos, de resultados e de investimento
z Que tipo de centro escolher?
Centro de Proveitos
Centros de custos
Centro de resultados
Centro de investimentos D.R.
Vendas X X X
Custos das mercadorias vendidas X X X
Margem bruta X X
Publicidade e promoção X X X
I&D X X X
Lucros antes de impostos X X
Impostos X X
Lucros depois de impostos X X
Balanço
Contas a receber X
Existências X
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 33
Activos fixos X
Contas a pagar X
Dívida X
2 Estrutura organizacional 2. Estrutura organizacional
e gestão da performance
2 3 Preços de transferência
2.3 Preços de transferência
Preços de transferência interna
z É um instrumento para valorizar os fluxos reais de bens ou serviços entre centros de ç responsabilidade
z Objectivos j
z Motivar os responsáveis a tomar boas decisões
z Permitir uma correcta avaliação de desempenho Permitir uma correcta avaliação de desempenho
z Transferência de lucros entre filiais
z Instrumento de orientação estratégica
z Instrumento de orientação estratégica
z Permitir o auto-controlo
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 35
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Baseados no custo
z Baseados no custo
z Custo real
z Custo marginal
z Custo marginal
z Custo padrão
z Custo padrão com margem
z Custo padrão com margem
z Partição de margem
z Baseados no preço de mercado
z Baseados no preço de mercado
z Preços negociados
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Exemplo – Custo real VS Custo Padrão
z Exemplo Custo real VS Custo Padrão
Descrição Orç CReal PP&CR Descrição Orç CReal CPadrão
Orçamento Centro Resultados A Orçamento Centro Resultados B
Proveitos
zServiços internos* 32.000 40.000 32.000 Custos
Proveitos
zServiços internos 184.000 184.000 184.000 Custos
zPessoal 23.900 29.000 29.000
zAmortizações 4.100 5.000 5.000
zOutros 4.000 6.000 6.000
zServiços de A* 20.000 25.000 20.000
zPessoal 72.000 72.000 72.000
zAmortizações 21.000 21.000 21.000 32.000 40.000 40.000 zEnergia 18.000 18.000 18.000
zOutros 17.000 17.000 17.000
148.000 153.000 148.000
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 37
Resultados 0 0 -8.000 Resultados 36.000 31.000 36.000
* Actividade prevista: 1.600 Hh * Cedências previstas do Centro A: 1.000 Hh
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Baseados no preço de mercado
z Baseados no preço de mercado
z Bem A
Preço de mercado = EUR 5.000/unidade ç U 5 000/
Despesas comerciais = EUR 150/mês
Condições de pagamento: 60 dias
Custo financeiro 1% ao mês
z Perspectiva do vendedor
z Perspectiva do comprador
Preços de transferência interna
Z d
Zona de Entendimento
Negocial
Perspectiva do vendedor Perspectiva do comprador
4900 5000 4750
Preço mínimo a que o vendedor está disposto a vender
Preço máximo a que o comprador está disposto a comprar disposto a vender
internamente
disposto a comprar internamente
Preço 5.000
Preço 5.000
ç
Prov. financeiro perdido 100 Preço de indiferença 4.900
PoupançaDespesas comerciais 150
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 39
Custo Financeiro 100
Preço de indiferença 4.750
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Baseados no preço de mercado – Condições
z Baseados no preço de mercado Condições
z Existência de mercado
z Existência de preço de mercado
z Existência de preço de mercado
z Existência de liberdade de escolha
z Nem o comprador nem o vendedor estejam
z Nem o comprador nem o vendedor estejam demasiadamente dependentes da transferência interna
z Não exista excesso de capacidade produtiva na
empresa e na indústria
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z
Baseados no preço de mercado – Situações de restrição d
na compra e venda
z
Mercados limitados
z
Dependência de uma das partes do volume interno de
z
Dependência de uma das partes do volume interno de transacções
z
Excesso ou falta de capacidade da industria
F lt d d i i
z
Falta de preços de concorrenciais
z
Preços publicados
z
Preços de leilão
z
Preços de leilão
z
O comprador compra no exterior
z
O vendedor vende no exterior
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 41
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Outros tipos de preços
z Outros tipos de preços
z Custo marginal mais componente fixa
z Preço de transferência duplo
z Preço de transferência duplo
Preços de transferência interna
z Tipos de preços de transferência
z Ordem ideal
z Ordem ideal
z Preços de mercado
z Custo padrão
z Custo padrão
z Preços negociados
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 43
Preços de transferência interna
z Processo de fixação do preços
z Identificar os fluxos a quantificar
z Identificar os fluxos a quantificar
z Determinar o preço de transferência
z Os preços devem ser
z Os preços devem ser
Estáveis
Aceites por todos p
z Preços dos serviços centrais
z Imputação de custos padrão
z Imputação de custos padrão
2 Estrutura organizacional 2. Estrutura organizacional
e gestão da performance
2 4 Avaliação da performance 2.4 Avaliação da performance por centros de responsabilidade
45
Avaliação da Performance
C t d C t l d A li ã d
Controlo de gestão propriamente dito Centros de
Responsabilidade Controlo da
performance Avaliação da performance C t bilid d
… …
Contabilidade de Gestão
Controlo de gestão
A performance financeira dos centros de responsabilidade
Realizar um Contrato
de Gestão Conhecer as regras
do jogo
A utilização de critérios económico-financeiros económico financeiros
permite
Dispor de elementos
objectivos para Avaliação justa
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 47
j p
avaliação e remuneração Avaliação justa
e equitativa
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Controlo da performance
z Características dos critérios
z Características dos critérios
z Simplicidade
z Objectividade
z Objectividade
z Convergência Coerência
z Coerência
z Controlabilidade I lid d
z Integralidade
z Equidade
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Centro de custos
z Principal critério é a diferença entre custos realizados e custos orçamentados (análise de desvios)
z Apenas se consideram os custos directos controláveis pelo responsável do centro
C t d t d ã t itá i d d ã
z Centro de custo padrão – custos unitários de produção ou actividade
z Centro de custos discricionário controlo do orçamento
z Centro de custos discricionário – controlo do orçamento de despesa, com o qual devem ser atingidos centros objectivos
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 49
j
Análise de desvios
Designação
ORÇAMENTO V
0⋅ M
0⋅ E
0⋅ P
0Designação
Financeira Forma de cálculo Tipo de desvio
ORÇAMENTO AJUSTADO AO
Desvio de Volume
0 0
0
E P
M
V
r⋅ ⋅ ⋅
JUS O O VOLUME ORÇAMENTO
Desvio de Mix
P E M V
0 0 0 r
Ç
AJUSTADO AO MIX
ORÇAMENTO
Desvio de Eficiência
0 0
P E M
V
r⋅
r⋅ ⋅
ORÇAMENTO
AJUSTADO À V
r⋅ M
r⋅ E
r⋅ P
0Á
Análise da causa dos desvios
ANÁLISE DE DESVIOS POR CAUSA
Rubrica
O t l TOTAL
Orçamental TOTAL
TOTAL
Centro de S
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 51
Responsabilidade Segmento:
Exemplo: Análise de desvios
z Orçamento
Produto Q Mix Tempo
Produção
Custo/
Hora Total Produção Hora
Cadeiras 60 60% 1 100 6.000
Portas 40 40% 2 200 16.000
z Real
Total 100 100% 22.000
z Real
Produto Q Mix Tempo
Produção
Custo/
Hora Total Desvio
Preço Eficiência
Produção Hora
Cadeiras 100 50% 1 200 20.000 14.000
Portas 100 50% 3 100 30.000 14.000
Total 200 100% 50.000 28.000
Exemplo: Análise de desvios
Desvio de Mix
Produto Q Real Mix Real Efic. Orc Preço
Orç Total Desvio Desvio de Quantidade
Produto Q Real Mix Orc Efic. Orc Preço
Orç Total Desvio
Cadeiras 50% 1 100 10.000 -2.000
Portas 50% 2 200 40.000 8.000
Total 200 100% 50.000 6.000
Cadeiras 60% 1 100 12.000 6.000
Portas 40% 2 200 32.000 16.000
Total 200 100% 44.000 22.000
Desvio de Preço
Produto Q Real Mix Real Efic. Real Preço
Real Total Desvio Desvio de Eficiência
Produto Q Real Mix Real Efic. Real Preço
Orç Total Desvio
Cadeiras 50% 1 200 20.000 10.000
Portas 50% 3 100 30.000 -30.000
Total 200 100% 50.000 -20.000
Cadeiras 50% 100% 100 10.000 0
Portas 50% 300% 200 60.000 20.000
Total 200 100% 70.000 20.000
Desvio Total
Produto Desvio
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 53
Cadeiras 14.000 Portas 14.000
Total 28.000
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Centro de resultados
z Centro de resultados
Margem de Contribuição Variável
Avaliação da
M a Contri b
ç
quidos ç
performance de Centros de Resultados
a rgem d e b ução di r
u ltados lí Resultados e recta
Res u
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Centro de resultados
z Centro de resultados
z Margem de contribuição variável (MCV) MCV = Vendas Custos Variáveis −
z Não é um critério adequado porque não considera custos fixos que resultem de decisões do responsável
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 55
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Centro de resultados
z Centro de resultados
z Margem de contribuição directa (MCD) MCD = MCV − Custos Fixos Directos
z É um bom indicador de gestão, diz, nomeadamente, quando se abandonar ou acrescentar um novo
produto
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z
Centro de resultados
z
Resultados operacionais líquidos de impostos (ROLI)
Resultado Operacional (RO) = MCD Custos Indirectos Imputados −
( 1
c)
ROLI = RO × − t
p ( ) p
z
A imputação dos custos indirectos serve para lembrar os gestores dos custos fixos da empresa e que teriam de suportar se fossem autónomos p
z
Não é a mais adequada para efeitos de controlo de gestão por criar distorções de custos e de resultados
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 57
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Centro de resultados
z Centro de resultados
z Resultados líquidos
RL = RO Custos Financeiros - Impostos Sobre os Lucros −
z Não é adequado ao controlo de gestão devido às
distorções que a imputação de custos provoca e por
considerar itens não controláveis pelo responsável do
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z
Centro de investimento
z
O critério utilizado deve reflectir o impacto das decisões nos resultados e nos activos e passivos utilizados
Rendibilidade dos Capitais Investidos
Avaliação da performance de
CF R
V A
Centros de Investimento
R OI
C V
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves
EVA
59A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Miopia
z Investimento
Reduzem ou adiam investimentos para obter melhores resultados no curto prazo
Deriva de duas dificuldades da contabilidade
Deriva de duas dificuldades da contabilidade
Principio da prudência
Não considera os activos intangíveis g
z Operacional
Redução excessiva dos custos que deteriore a posição
i i d d d
competitiva do produto e da empresa
Descontos e promoções
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Para ultrapassar a miopia
z Os colaboradores da empresa devem perceber que os accionistas não são míopes
z Utilizar medidas directas de avaliação de valor ç como a variação do VAL entre dois períodos
z Não considerar as despesas de investimento no p cálculo dos critérios de avaliação
z Efectuar ajustamentos à contabilidade de modo a j reflectir o valor económico da empresa
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 61
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Para ultrapassar a miopia
z
Considerar períodos de avaliação mais longos
z
Considerar na avaliação outros factores de influenciem o valor – Value Drivers medidos pelos KPI’s (Key Process Indicators)
Indicators)
z
Quota de mercado
z
Taxa de crescimento
z
Introdução de novos produtos
z
Satisfação do cliente
z
…
A performance financeira dos centros de responsabilidade
z Critérios de avaliação da performance
z Os objectivos de desempenho económico j p podem-se basear em
z Dados históricos
z Negociação
z Modelos
Puros
Puros
Com recurso a pressupostos
z Devem estar associados a outras variáveis Devem estar associados a outras variáveis criadoras de valor
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 63
2 Estrutura organizacional 2. Estrutura organizacional
e gestão da performance
2 5 Sistemas integrados de 2.5 Sistemas integrados de
avaliação da performance
Sistemas integrados de avaliação da performance
Planeamento (Objectivos e Meios)
Revisão dos Objectivos
Acção
Decisões ti
Controlo
correctivas
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 65
Sistemas integrados de avaliação da performance
z Visão integrada
Indicadores de Input
Indicadores de Processos
Indicadores de Resultados
R l ã C Ef it
Relação Causa-Efeito
Sistemas integrados de avaliação da performance
z Características
z Indicadores financeiros e não financeiros que
z Indicadores financeiros e não financeiros que permitam uma visão geral da empresa
z Indicadores suficientes para dar uma visão dos
z Indicadores suficientes para dar uma visão dos aspectos mais relevantes
z Indicadores com natureza diversa
z Indicadores com natureza diversa
z Indicadores em cascata
Indicadores q e e pressem ma relação ca sa
z Indicadores que expressem uma relação causa- efeito
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 67
Sistemas integrados de avaliação da performance
B l d
Tableaux de Bord Balanced
Scorecard
Definição de “tableaux de bord”
z É um conjunto de dados ...
z ... sobre resultados e iá i h
z Que dados? Muitos, poucos?
z Que resultados e que iá i h ?
variáveis chave
z por um centro de responsabilidade
variáveis chave?
z E não só responsabilidade ...
z ... para informação e
controlo pelo gestor do z É o interessado directo centro ...
z ... e respectivo chefe hierárquico
z Descentraliza, mas não se pode desresponsabilizar
hierárquico p p
O “tableaux de bord” é um instrumento de informação rápida para
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 69
actuar a curto prazo
Características dos tableaux de bord
z Instrumento muito rápido
z Tempestividade é mais importante do que a
z Tempestividade é mais importante do que a precisão
z Contém dados históricos e previsionais
z Contém dados históricos e previsionais
z Contém indicadores financeiros e operacionais
operacionais
z A informação é sintética
z Frequência adequada à necessidade de
cada utilizador
Para que serve?
z Instrumento de comparação
z Histórico previsional concorrência
z Histórico, previsional, concorrência
z Instrumento de diálogo
R iõ iódi áli d d i
z Reuniões periódica para análise de desvio e compreensão do efeito das decisões
z Instrumento de acompanhamento e de avaliação do desempenho
z Instrumento de ajuda e estímulo à tomada de decisão
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 71
decisão
Que conteúdo
z Instrumento personalizado, de acordo com as necessidades e interesses de cada gestor as necessidades e interesses de cada gestor
z Pode ter valores absolutos, rácios,
indicadores financeiros e não financeiros
indicadores financeiros e não financeiros,
quadros, gráficos, etc.
Comparação com o controlo
ELEMENTOS DE COMPARAÇÃO
T B C O
orçamental
ELEMENTOS DE COMPARAÇÃO
BASEADA NOS CENTROS DE RESPONSABILIDADE EVIDENCIA DESVIOS
T.B. C.O.
Sim Sim
Sim Sim GESTÃO POR EXCEPÇÃO
DEPENDE DO ORÇAMENTO
Sim Não
Sim Sim DEPENDE DA CONTABILIDADE
LINGUAGEM DIVERSIFICADA FONTE DE INFORMAÇÃO
Não Sim Diversa
Sim Não
Contabilidade FONTE DE INFORMAÇÃO
RAPIDEZ DE ELABORAÇÃO FLEXIBILIDADE NO TEMPO
Diversa Grande Muita
Contabilidade Reduzida Limitada RELAÇÃO COM OS OBJECTIVOS E MEIOS
GRAU DE SÍNTESE
Total Forte
Alguma Fraco
© Pedro Rino Vieira e João Carvalho das Neves 73
GRAU DE APLICABILIDADE A todas as
organizações
Nem todas
T.B. – Tableaux de Bord C.O. – Controlo Orçamental
Fases para a concepção:
OVAR*
1. Definição da estratégia da empresa
2. Definição dos centros de responsabilidades (organograma)
(organograma)
3. Definição dos objectivos e das variáveis chave de acção
acção
4. Descentralização da responsabilidade com atribuição de objectivos
5. Selecção dos indicadores do “tableau de bord” de cada centro de responsabilidade
6 Identificação das fontes de informação construção
6. Identificação das fontes de informação, construção
e definição das regras de utilização
Estrutura dos “tableaux de bord”
DIRECÇÃO GERAL
TB’S
1ª DESEMPENHO GLOBAL DA EMPRESA 2ª DESEMPENHO DAS ACTIVIDADES PRÓPRIAS 3ª DESEMPENHO DAS ACTIVIDADES DELEGADAS
1ª REPORTE SUPERIOR
2ª DESEMNHO DAS ACTIVIDADES PRÓPRIAS TB S
Á 3ª DESEMPENHO DAS ACTIVIDADES DELEGADAS TB’S RESPONSÁVEIS DA
HIERARQUIA INTERMÉDIA
RESPONSÁVEIS
TB’S
RESPONSÁVEIS
OPERACIONAIS 1ª REPORTE SUPERIOR
2ª DESEMPENHO DAS ACTIVIDADES PRÓPRIAS
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OVAR – Objectivos, Variáveis de Acção e Resultados
Plano
Variável de acção
1
Variável de acção
4
Plano de acção Plano
de acção
Objectivo A
Variável Plano
de acção
Variável de acção
2
de acção 5
Plano Objectivo
B
de acção
Plano Variável
de acção
de acção
3
Escolher bem os indicadores
z Variáveis que tenham impacto sobre o resultado
resultado
z Indicadores líderes (relação de causalidade):
I di d d
z Indicadores de processo
z Indicadores de plano de acção
ex: Número de visitas a novos potenciais clientes
z Indicadores de resultado
z Volume de negócios
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Escolher bem as variáveis de acção
z Modelo de “Pareto” – Encontrar as 2 ou 3 variáveis de acção com mais impacto sobre o objectivo
Objectivo
Os indicadores
z
Cada elemento do tableau de bord deve conter indicadores:
z
objectivo
z
Variáveis de acção
z
Variáveis de acção
z
Plano de acção
z
Poderá haver mais do que um indicador para cada elemento a avaliar
z
Escolher os benchmarks (um indicador precisa de um
referencial): Histórico, objectivo, concorrência, limites aceitáveis ) , j , ,
z
Escolha do período: mensal, quinzenal, trimestral
z
Escolha do dado: mensal, acumulado
E lh d d áfi li h
z
Escolha da apresentação: quadro, gráfico em linha, em diagrama, etc.
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Exemplo
Objectivos Variáveis de Acção Indicadores Taxa de penetração Penetrar nas empresas da
região com frota automóvel
p ç
N.º de novos contratos em outsourcing
Ta a de crescimento de eíc los Aumento de
vendas
Taxa de crescimento de veículos em outsourcing
Prospectar os potenciais N.º de visitas a potenciais
novos clientes clientes
Melhorar o serviço ao cliente Taxas de reclamações Melhorar as fontes de
Melhorar as fontes de
fornececimento Custo médio das peças Aumento da
R dibilid d Melhorar a rotação de stocks Curva ABC das existências Rendibilidade Melhorar a rotação de stocks
Rotação das existências
Tableaux de Bord
z O que não se deve fazer
z Tableaux de Bord financeiros
z Tableaux de Bord puzzle
z Tableaux de Bord de controlo orçamental ç
z Tableaux de Bord encicloplédicos (livros de bordo)
Não têm:
•Interligação com a estratégia Relação ca sa efeito
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