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ABELHAS DE RORAIMA: POR QUE TANTAS ESPÉCIES EM TÃO POUCO ESPAÇO? 1

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ABELHAS DE RORAIMA:

POR QUE TANTAS ESPÉCIES EM TÃO POUCO ESPAÇO?1

24

Marcio L. OLIVEIRA2

Sílvio J. R. SILVA3

Marcone C. SILVA4

Ana Cláudia O. ARAÚJO5

Maria Ivonei C. ALBUQUERQUE6

Sheila F. TAVARES7

1Agradecemos a Reinaldo Imbrozio Barbosa e Elena Campos Fioretti pelo apoio em todas nossas atividades em Roraima;

a Flávia Pinto pela confecção dos mapas, ao MCT/INPA (PPI 05.51) pelo apoio a MLO e à FEMACT/MIRR, pelo apoio a SJRS;

aos técnicos Otaviano, Anderson e Ângela Maria Mafra e bióloga Gigliola M. Lima Casadio pela ajuda na coleta e montagem dos insetos. Toby V. Barret ajudou no abstract.

2INPA/CPEN, Coordenação de Pesquisas em Entomologia.

3FEMACT/MIRR, Museu Integrado de Roraima

4Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de Roraima

5Bolsista PCI (INPA/CPEN)

6Bióloga (INPA/CPEN)

7Estagiária (FEMACT/MIRR)

Roraima: Homem, Ambiente e Ecologia, 2010 Reinaldo Imbrozio Barbosa - INPA Valdinar Ferreira Melo - UFRR

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BEES OF RORAIMA: WHY SO MANY SPECIES IN SUCH A SMALL AREA?

ABSTRACT

Most studies on bee in the Amazon Basin have been restricted to the margins of major rivers and the outskirsts of the main cities. The region has relatively few zoological collections or bee specialists compared to other parts of Brazil, and the bee fauna of the state Roraima is poorly known. In this chapter we present an inventory of both stingless and orchid bees of Roraima, collected by the authors in five localities or found in the collections of the Museu Integrado de Roraima and the Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. The results are presented in relation to species composition, geographical distribution, and implications for conservation. Forty-eight stingless bee species were recorded, of which 22 represent new records for Roraima. A further seven species cited in the literature bring the total to 55, corresponding to 25% of the species known for Brazil. Among other countries or Brazilian States the total for Roraima is inferior only to the number of species registred for French Guyana, and Rondônia in northern Brazil. Roraima is even richer in orchid bees with 63 recorded species, more than are known for some more intensively studied areas such as Panama, Costa Rica, Colombia, and Peru. The record of Eulaema nigrifacies is the first for Brazil, whereas previous Brazilian records for Eufriesea bare and E. chrysopyga are recent, near the Venezuelan frontier between 600 and 800 m.a.s.l. The species richness found in a relatively small state may be explained by the mosaic of diverse vegetational biomes and altitudinal variation characteristic of Roraima.

INTRODUÇÃO

Alguns estudos indicam que nas florestas tropicais a maioria das plantas possui sexos separados, o que implica que para se reproduzirem necessitariam de agentes polinizadores, principalmente animais, para conduzir o pólen (gameta masculino) da antera de uma planta até o estigma (órgão feminino) de outra.

Segundo a ONU/FAO, a agricultura no mundo todo fatura cerca de 70 bilhões de dólares por ano graças à polinização (Revista Veja de 25/04/2007). Entre os animais, as abelhas são consideradas agentes polinizadores por excelência, tanto de plantas nativas quanto cultivadas. Recentemente, tem sido demonstrado que esses insetos atuam também como dispersores de frutos (Wallace & Trueman, 1995; Oliveira, 2001) e possivelmente de esporos de fungos (Oliveira

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& Morato, 2000). Além disso, as abelhas constituem um dos grupos mais ricos em espécies na região amazônica, onde se estima que existam de 2500 a 3000 espécies (Overal, 2001).

Não obstante esse importante papel ecológico e até mesmo econômico, o conhecimento a respeito do grupo na região amazônica ainda é bastante incipiente e fragmentário. O primeiro autor a estudar abelhas na região foi Adolpho Ducke na transição dos séculos XIX e XX. Depois dele, somente a partir de 1963 foram empreendidas novas expedições à região com objetivos exclusivos de se estudar e coletar abelhas, sobretudo abelhas sem ferrão (subtribo Meliponina) (Camargo, 1994). Apesar das coletas de abelhas na região amazônica terem se intensificado nessas últimas décadas, elas têm estado restritas ao longo da calha dos grandes rios e no entorno das principais cidades da região, padrão que costuma repetir-se com outros grupos animais ou vegetais (Overal, op. cit.).

Por outro lado, apesar da região amazônica ser conhecida por sua riqueza faunística, o número de coleções zoológicas e especialistas nela existente é inferior ao de outras regiões brasileiras.

Basicamente, apenas duas instituições na região reúnem coleções importantes no que diz respeito às abelhas, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

No primeiro, inclusive, existem dezenas de tipos de abelhas descritas pelo próprio Adolpho Ducke, porém com abrangência geográfica limitada à Amazônia oriental.

O Estado de Roraima faz parte desse vazio de informações sobre abelhas, sendo ainda poucos os trabalhos que citam espécies que ocorrem no mesmo. Para subtribo Euglossina temos os trabalhos de Nemésio (2005) e Silva (2002), na Ilha de Maracá e Corredeiras do Bem-querer, respectivamente. Quanto à subtribo Meliponina, existem os trabalhos de Camargo & Moure (1994, 1996), Camargo

& Pedro (2003, 2004), Pedro & Camargo (2003) e Marchi & Melo (2006) que citam ocorrências para o Estado em geral. Assim, o objetivo deste capítulo foi o de apresentar um levantamento das espécies de abelhas sem ferrão (Meliponina) e das abelhas das orquídeas (Euglossina) de Roraima, a fim de melhor conhecer sua composição, distribuição geográfica e propor ações que visem sua conservação.

BASE METODOLÓGICA

Todas as abelhas sem ferrão (Meliponina) e as das orquídeas (Euglossina) coletadas pelos autores nas localidades de Pacaraima, Cantá, Caracaraí, Tepequém e Caroebe, mais aquelas que já estavam depositadas na Coleção de Invertebrados do INPA em Manaus e no MIRR (Museu Integrado de Roraima) em Boa Vista, foram analisadas (Figura 1). As espécies de abelhas sem ferrão aqui estudadas já haviam sido identificadas pelos especialistas João M.

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F. Camargo e Sílvia R. M. Pedro, com exceção dos gêneros Frieseomelitta e Lestrimelitta que, foram identificadas por Favísia Oliveira e Paola Marchi, respectivamente.

Foi feita ainda uma revisão de literatura para saber quais espécies são citadas para o Estado e que não foram encontradas por nós e, ao mesmo tempo, foi verificado se havia novos registros para Roraima. Por fim, as localidades de coleta foram assinaladas em um mapa contendo todas as unidades de conservação e principais fitofisionomias de Roraima.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Abelhas de ferrão

Foram encontradas 48 espécies de abelhas sem ferrão (Meliponina) em Roraima, sendo que quase metade (22) é de novos registros (Anexo I). Por outro lado, sete espécies citadas para o Estado por Camargo & Pedro (2007) não foram registradas por nós:

Frieseomelitta flavicornis (Fabricius, 1798); Melípona seminigra merrilae Cockerell, 1919; M. cramptoni Cockerell, 1920; Tetragonisca angustula (Latreille, 1811); Trigona lacteipennis Friese, 1900; T. pallens (Fabricius, 1798) e Trigonisca duckei Friese, 1903. Dessa forma, o número total de

Figura 1 - Localidades onde se efetuaram coletas de abelhas sem ferrão (Meliponina) e abelhas das orquídeas (Euglossina) em Roraima, unidades de conservação e principais fitofisionomias.

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espécies registrados até aqui para Roraima (56) corresponde à cerca de 25 % do que se conhece para o Brasil (Silveira et al. 2002) e é muito superior a fauna de outros países ou mesmo continentes inteiros, sendo inferior apenas ao obtido para Rondônia e Guiana Francesa (Tabela 1).

Tabela 1 - Comparação entre a riqueza de espécies de abelhas sem ferrão (Meliponina) registradas para Roraima e outras localidades nos Trópicos.

Ao que tudo indica, o número de espécies encontrado para Meliponina pode ser ainda maior por três motivos:

1) As localidades não foram amostradas metódica e prolongadamente, nem mesmo a Ilha de Maracá com 30 espécies e Pacaraima com 15 (Tabela 2). A primeira constitui uma unidade de conservação integral, a Estação Ecológica de Maracá, enquanto a segunda está entregue à própria sorte, sendo alvo inclusive de ocupação desordenada, garimpos e conflitos agrários.

2) A cobertura geográfica em Roraima ainda é bastante precária (Figura 1). Apesar de inúmeras tentativas de se amostrar o Estado de forma mais equânime, as localidades de coletas continuam concentradas em torno dos dois eixos principais que o cortam no sentido norte-sul, o rio Branco e a rodovia BR 174. Extensas áreas ao sul e a oeste do Estado continuam sem poder ser amostradas por constituírem Terras Indígenas (TIs) ou Unidades de Conservação (UCs), sendo que ambas oferecem uma série de obstáculos burocráticos e políticos a essa tarefa.

As TIs cobrem boa parte do Estado de e constituem uma incógnita no que diz respeito a sua proteção integral. Autores como (Olmos et al.

2001) afirmam que não impedem o desmatamento, enquanto Borges et al. (2007) dizem o contrário.

No sudeste do Estado, onde predomina a floresta amazônica e, no nordeste, no onde ocorrem savanas (denominadas localmente de lavrados), o desmatamento é a questão mais preocupante por conta das monoculturas de arroz irrigado e soja, que costumam

Local Quantidade de

espécies Fonte

Madagáscar 4 Camargo & Pedro (1992) Nova Guiné 5 Camargo & Pedro (1992) Austrália 8 a 10 Camargo & Pedro (1992) Sumatra Central 24 Salmah et al. (1990)

África 50 Camargo & Pedro (1992)

Brasil. Manaus 54 Oliveira et al. 1995 Brasil. Roraima 55 Neste trabalho Guiana Francesa 69 Roubik (1989)

Brasil. Rondônia 93 J.C. Brown (dados não publ.)

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por a perder grande parte da vegetação natural. Uma das conseqüências disso é a provável diminuição na quantidade de polinizadores disponíveis na natureza, ou mesmo desaparecimento de determinadas espécies, o que pode ocasionar diminuição ou quebra na produção de sementes e frutos, tanto de espécies vegetais cultivadas pelo homem quanto de espécies nativas (Allan- Wardell et al., 1998).

3) As abelhas sem ferrão nunca mereceram maiores atenções por parte de pesquisadores no Estado. Sobre esta última assertiva, a única exceção foi a excursão realizada por Camargo que no início dos anos 80 viajou pelo rio Branco (Camargo, 1994).

Tabela 2 - Riqueza de espécies de abelhas sem ferrão (Meliponina) por localidade em Roraima.

Localidades Nº de Espécies

Ilha de Maracá 40

Pacaraima 13 Cantá, Tabua Lascada 5

Caracaraí 5 Boa Vista 4

Igarapé Xiquibá 3 Rio Ireng (Maú) 2

Cantá 2 Mucajaí 2 Contão 1 Rio Branco, Igarapé Aliança 1

Rio Parimé 1

Juriti 1 Bonfim 1 Normandia 1 Cachoeira do Tipurema 1

Catrimani 1 Carmo, Rio Branco 1

Igarapé Castanho, Rio Branco 1 Santa Maria do Boiaçu 1

Parafuri 1 Caroebe 1

Total 89

Abelhas das orquídeas

Com relação às abelhas das orquídeas (Euglossina), o resultado é ainda mais surpreendente. São 63 espécies (Anexo II) superando qualquer outro sítio no Brasil e aproximando-se de outros países nos Neotrópicos

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(Tabela 3). Pacaraima com 39 espécies e Caracaraí com 36 são as localidades com maior número de espécies até o momento (Tabela 4).

Tabela 4 - Riqueza de espécies de abelhas das orquídeas (Eu- glossina), por localidade em Roraima.

Localidade Nº espécies

Pacaraima 39 Caracaraí, Corredeiras do Bem Querer 36

Ramal do Miang 28 Amajarí, Tepequém 27

Cantá 23 Ilha de Maracá 23

Área indígena São Marcos, Aldeia Guariba 19

Parafuri 20 Caroebe 19

Boa Vista 13

Paapiú Novo 13

Alto Alegre, Palimiu 9 Bonfim, Serra da Lua, Fazenda Uberlândia 7 BR 210, Fazenda Trinta 4

Malacaxeta 3 Rio Tacutu, Maloca do Pium 2

São Luis do Anauá 2

Total 287 Tabela 3 - Comparação entre a riqueza de espécies de abelhas sem ferrão

(Euglossina) registradas para Roraima e outras localidades nos Neotrópicos.

Local Quantidade de

espécies Fonte

Colômbia 113 Ramírez et al. (2002) Peru 77 Ramírez et al. (2002) América Central e México 76 Roubik & Hanson (2004) Venezuela 70 Ramírez et al. (2002) Costa Rica e Panamá 70 Roubik & Hanson (2004) Panamá 69 Ramírez et al. (2002) Costa Rica 66 Roubik & Hanson (2004) Guiana Francesa 63 Roubik (2007)*

Brasil 104 Silveira et al. (2002) Brasil 110 Ramírez et al. (2002) Brasil (Roraima) 63 Este trabalho

Brasil (Mata Atlântica) 54 Peruquetti et al. (1999) Brasil (Rondônia) 53 J.C. Brown (não publ.) Brasil (Manaus) 47 Oliveira & Campos (1995) Brasil (Acre) 33 Nemésio & Morato (2006)

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Foram registradas também a presença de Eufriesea bare e E.

chrysopyga em florestas submontanas com forte atividade antrópica a cerca de 500-700m na serra de Pacaraima (Figura 2) e no Tepequém, um dos poucos tepuy situados em terras brasileiras (Figura 3). Essas mesmas espécies só recentemente foram registradas para o Brasil, nas florestas submontanas das serras do Imeri, Neblina e Tapirapecó, a cerca de 800 m de altitude (Dias, 2007). Todas essas serras possuem em comum o fato de pertencerem ao Grupo Roraima, com idade provável de 1500-1800 m.a.a. (Brasil, 1975) podendo ser situadas no Pré-Cambriano médio (Ab’Saber, 1997).

Figura 2 - Aspectos da serra de Pacaraima. Note-se a Gran Sabana vene- zuelana entremeada por mata amazônica de altitude (cerca de 600-700m de altitude).

A resposta para a ocorrência de tantas espécies de Euglossina em um Estado cuja área aproxima-se dos 225.000 km2, talvez possa ser encontrada, primeiramente, no mosaico de ambientes encontrados em Roraima. Cerca de 85% de seu território é coberto por florestas tipicamente amazônicas e suas variações, mas possui também fisionomias de outros biomas. No nordeste encontramos campos naturais chamados localmente de lavrados, considerados redutos similares aos cerrados do Brasil Central (Ab’Saber, 1997), enquanto na região do médio/baixo rio Branco ocorrem áreas inundáveis conhecidas como “pantanal amazônico”, formadas por fisionomias de campinas (vegetação aberta) e

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Figura 3 - Aspectos de Tepequém, um dos poucos tepuy situados em terras brasileiras.

campinaranas (vegetação fechada, tipo florestal). Além disso, existem vários subtipos de vegetação rupestres associadas às cotas altitudinais. Ocorrem ainda diversas outras formas de vegetação em Roraima que não são encontradas em nenhum outro lugar da Amazônia como savana, savana estépica formações pioneiras, floresta tropical densa, floresta tropical aberta, floresta tropical estacional semidecidual, além de refúgios ecológicos e áreas de tensão mais setorizadas (Brasil, 1975).

Em segundo lugar, mas não menos importante, aparece o relevo. Este é composto de uma grande variedade no que diz respeito ao tipo, origem e posição altimétrica, e conferem ao Estado uma originalidade exclusiva na região. Ocorrem desde relevos muito baixos (80-120m) na parte centro-sul, até abruptos e compactos planaltos que atingem cerca de 2700m nas serras fronteiriças com a Venezuela (Brasil, 1975, Barbosa et al. 2005), além da ocorrência de feições amazônicas e guianenses justapostas.

Linnaeus acreditava que o centro de origem e dispersão de todos os seres vivos teria sido no Jardim do Éden e que no mesmo deveria ser um bosque tropical com pequenas selvas, estepes, rios e lagos. Para poder abrigar os animais de climas frios, o sábio naturalista sugeriu que no centro desse bosque existiria uma montanha em cujo topo gelado esses animais viveriam. Essa foi a maneira original encontrada por ele para fazer com que num espaço

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relativamente limitado coubesse toda a sorte de espécies que mais tarde ocupariam os mais distintos ambientes da Terra (Nelson &

Platnick, 1980; Nelson, 1983 apud Rosales, 1994). Parece que solução semelhante foi encontrada pela Natureza para dotar Roraima de tantas espécies de abelhas em tão pouco espaço.

REFLEXÕES GERAIS PARA SOBRE PESQUISAS, POLÍTICAS PÚBLICAS E APLICAÇÕES DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

1) Que se realizem trabalhos de longa duração, como os de mestrado e doutorado, visando conhecer melhor a composição da apifauna de Roraima;

2) Que se realizem levantamentos de abelhas nas grandes áreas que ainda permanecem incognoscíveis;

3) Que se dê mais ênfase a outros grupos de abelhas não amostrados neste trabalho;

4) Que se estude a apifauna dos lavrados/savanas de Roraima e que esta seja comparada com a dos cerrados do centro- oeste brasileiro, melhor conhecida;

5) Que se estude o papel das abelhas na polinização da flora apícola que ocorre no Estado;

6) Que se estude a possibilidade de criar áreas de preservação na região de Pacaraima, o sítio com maior número de espécies de Meliponina e Euglossina, e também pelo fato da mesma abrigar espécies provenientes da Venezuela, e no Tepequém, pelo fato de ser este um dos poucos tepuy em solo brasileiro.

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ANEXO I

Espécies de abelhas sem ferrão (Meliponina) registradas para Roraima por localidade de coleta e número de indivíduos.

Espécie Localidade de coleta e quantidade de indivíduos

Total de indivíduos Aparatrigona impunctata (Ducke, 1916) Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (26) 26

Cephalotrigona femorata (Smith, 1854)* Cantá, Aldeia Tabalascada (4) 4

Frieseomelitta longipes (Smith, 1854)* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (48) 48

Frieseomelitta paranigra (Schawarz, 1940)* Igarapé Xiquiba, Rio Uraricoera (1) 1

Frieseomelitta paupera (Provancher, 1889) Contão (2); Rio Uraricoera-Igarapé Xiquibá (3)

5

Geotrigona subgrisea (Cockerell, 1920) Rio Ireng (Maú) (3) 3

Lestrimelitta glabrata Camargo & Moure, 1990 Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (3); Igarapé Aliança-Rio Branco (7); Cantá- Aldeia Tabalascada (7)

17

Lestrimelitta grupo limao Ilha de Maracá (5) 5

Lestrimelitta maracaia Marchi & Melo, 2006 Ilha de Maracá (3) 3

Lestrimelitta monodonta Camargo & Moure, 1989

Ilha de Maracá (183)

183

Lestrimelitta rufipes (Friese, 1903) Ilha de Maracá (3) 3

Melipona bradleyi Schwaz,1932 Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (44) 44

Melipona eburnea Moure & Kerr, 1950* Boa Vista (1); Aldeia do Jabuti (2);

Pacaraima (8); Rio Parimé (8) 19

Melipona favosa (Fabricius, 1798)* Bonfim, Aldeia do Jabuti (11); Rio Uraricoera-

Igarapé Xiquibá (12) 23

M Continua...

(13)

Melipona fulva Lepeletier, 1836 Cantá, Serra Grande (2); Normandia-Aldeia

do Araça (1) 3

Melipona grupo compressipes* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (41) 41

Melipona grupo paraensis* Pacaraima (21); Ilha de Maracá-Rio

Uraricoera (33) 54

Melipona lateralis Erichson, 1848 Cantá, Confiança III, Vicinal 9 (8); Mucajaí, Aldeia de Palimiú (9); Pacaraima, Aldeia do Bananal (1); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (132)

150

Melipona puncticollis Friese, 1902* Caracaraí, km 10 (1); Ilha de Maracá-Rio

Uraricoera (76) 77

Oxytrigona flaveola (Friese, 1900)* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (2) 2

Paratrigona prosopiformis (Gribodo, 1893)* Pacaraima (1) 1

Partamona ferreirai Pedro & Camargo, 2003 Caracaraí.km 10.P/ Boa Vista (2); Pacaraima (9); Ilha de Maracá- Rio Uraricoera (17) 27

Partamona mourei Camargo, 1980 Boa Vista (11); Cachoeira do Tipurema (1) ; Caracaraí (229); Ilha de Maracá (212);

Maloca Aldeia da Tábua Lascada (17);

Mucajaí, Br-174 (110); Rio Ireng (Maú) (1);

Carmo, Rio Branco (1)

582

Partamona nigrior (Cockerell, 1925) Maloca Aldeia da Tábua Lascada (50); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera, Furo Maracá (31) 81

Partamona vicina Camargo, 1980 Catrimani, Rio Branco (93); Igarapé Castanho- Rio Branco (55); Maloca Aldeia da Tábua Lascada (35); Santa Maria do Boiaçu (119)

302

Plebeia sp.1 Pacaraima (59); Ilha de Maracá-Rio

Uraricoera (458) 517

Plebeia sp.2a Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (24) 24

Plebeia sp.2b Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (10) 10

Plebeia sp.3 Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (9) 9

Plebeia sp.5a Pacaraima (1); Ilha de Maracá-Rio

Uraricoera,Furo Maracá (21) 22

Plebeia sp.5b Ilha de Maracá-Rio Uraricoera, Furo Maracá

(4) 4

Plebeia sp.5c Ilha de Maracá-Rio Uraricoera, Furo Maracá

(7)

7

Ptilotrigona lurida (Smith, 1854) Ilha de Maracá (95); Pacaraima (2);

Caracaraí-Rio Branco (82) 179

Scaura longula (Lepeletier, 1836)* Parafuri O61759N 640030W (1); Ilha de

Maracá-Rio Uraricoera (2) 3

Tetragona clavipes (Fabricius, 1804)* Rio Uraricoera-Ilha de Maracá 1ª cachoeira

de Maracá (15) 15

Tetragona handlirschii (Friese, 1900)* Boa Vista km 166 (2); Ilha de Maracá-Rio

Uraricoera (1) 3

Tetragona kaiteurensis (Schwarz, 1938)* Ilha de Maracá (1) 1

Trigona albipennis Almeida, 1992* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (85) 85

Trigona amazonensis (Ducke, 1916)* Ilha de Maracá (18) 18

Trigona cf. branneri* Boa Vista. Escola Agrotécnica (2);

Caracaraí.km 10.P/ Boa Vista (2); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (120)

124

Trigona cilipes (Fabricius, 1804) Pacaraima (7); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera

(2) 9

Trigona crassipes (Fabricius, 1793)* Ilha de Maracá (7) 7

Trigona dallatorreana Friese, 1900* Pacaraima (30) 30

Trigona grupo fuscipennis* Pacaraima (4); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera

(44) 48

Trigona guianae Cockerell,1910* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (134) 134

Trigona sp. n. grupo crassipes Pacaraima (13); Ilha de Maracá-Rio

U Continua...

(14)

Uraricoera (29) 42

Trigona truculenta Almeida, 1984* Ilha de Maracá-Rio Uraricoera (20); Serra

Pacaraima BV-8 (1) 21

Trigona williana Friese, 1900 Caroebe, hidroelétrica de Jatapu (3); Ilha de Maracá-Rio Uraricoera, Estrada do Porto (42) 45

Total de indivíduos 3035

Total de espécies 48

* Primeiro registro para Roraima

** As espécies do gênero Scaptotrigona foram emprestadas para revisão taxonômica e, por isso, não foram incluídas.

ANEXO II

Espécies de abelhas das orquídeas (Euglossina) registradas para Roraima por localidade de coleta e número de indivíduos.

Espécies

Localidades de coleta e quantidade de indivíduos

Total de indivíduos Aglae caerulea Lepeletier & Serville,

1825

Pacaraima, Guaribas (2)

2

Eufriesea auripes (Gribodo, 1882) Cantá, Malacaxeta (1). Pacaraima, ramal do

Miang (1). 2

Eufriesea bare Gonzales & Gaiani, 1989 Pacaraima, ramal do Miang (1)* 1

Eufriesea chrysopyga (Mocsáry, 1896) Pacaraima, ramal do Miang (148)*

148

Eufriesea duckei (Friese, 1923) Cantá, Coqueiral (7) 7

Eufriesea elegans (Lepeletier, 1841) Amajari, Tepequém (2) 2

Eufriesea flaviventris (Friese, 1899) Cantá, serra Grande (3). Pacaraima, Bananal

(1). Idem, ramal do Miang (1) 5

Eufriesea laniventris (Ducke, 1902) Pacaraima, ramal do Miang (4) 4

Eufriesea limbata (Mocsary, 1896) Amajari, Tepequém (1) 1

Eufriesea ornata (Mocsary, 1896) Parafurí (1). Caracaraí, Bem-querer (1)

2

Eufriesea pulchra (Smith, 1854) Amajari, ilha de Maracá (22), Idem, Tepequém (4). Paapiú Novo (2), Parafuri (10), Boa Vista (2), Caracaraí, Bem-querer (8). Cantá, Confiança III (4). Idem, serra Grande (1).

Pacaraima, Bananal (2). Idem, ramal do Miang (7). Idem, SEFAZ (1)

63

Eufriesea sp. n. Oliveira, M. S. Pacaraima, ramal do Miang (1) 1

Eufriesea superba (Hoffmannsegg,1817) Amajari, ilha de Maracá (19), Caroebe, Jatapu

(1). 20

Eufriesea surinamensis (Linnaeus, 1758)

Cantá, Malacaxeta (1). Pacaraima, Bananal (1).

Alto Alegre, Palimiu (1) 3

Euglossa allosticta Moure,1969 Pacaraima, Guaribas (3). Idem, Bananal (1).

Amajari, Tepequém, Bom Jesus (2). Idem, ilha de Maracá (8). Caracaraí, Bem-querer (7).

Caroebe, Vicinal III (6).

27

Euglossa amazonica Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (12). Idem, Tepequém (9). Paapiú Novo (8). Parafuri (4). Pacaraima, Guaribas (3). Idem, Bananal (17). Idem, igarapé Sargento Ávila (2). Idem, ramal do Miang (3). Idem, SEFAZ (1). Caracaraí, Bem- querer (6). Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (2).

67

Euglossa analis Westwood, 1840 Parafurí (1). Amajari, Tepequém (2). Caracaraí,

B Continua...

(15)

Euglossa imperialis Cockerell, 1922 Amajari, ilha de Maracá (9). Idem, Tepequém (54). Pacaraima, Guaribas (31). Idem, Bananal (63). Idem, igarapé, Sargento Ávila (6). Idem, ramal do Miang (22). Parafuri (2). Caracaraí, B

Euglossa avicula Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (10). Idem, Tepequém (2). Pacaraima, Guaribas (1). Idem, Bananal (1).

14

Euglossa bidentata Dressler, 1982 Parafurí (5). Paapiú Novo (3). Amajari, Tepequém (11). Caracaraí, Bem-querer (3).

Pacaraima, Bananal (1).

23

Euglossa chalybeata Friese, 1925 Paapiú Novo (3). Parafuri (5). Boa Vista (1).

Pacaraima, Guaribas (31). Idem, Bananal (121). Idem, igarapé Sargento Ávila (6). Idem, ramal do Miang (62). Idem, SEFAZ (15).

Caracaraí, Bem-querer (303). Amajari, Tepequém (19). Caroebe, Vicinal II (5). Idem, Vicinal III (6).

577

Euglossa chlorina Dressler, 1982 Caracaraí, Bem-querer (10). Amajari,

Tepequém (5). Pacaraima, SEFAZ (1) 16

Euglossa cognata Moure, 1970 Amajari, ilha de Maracá (59). Idem, ilha de Maracá (60). Idem, Tepequém (7). Parafuri (3).

Paapiú Novo (2). Caracaraí, Bem-querer (113).

Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (1).

Cantá, Confiança III (7). Idem, Santa Cecília (1). Idem, serra do Cantá (6). Idem, serra Grande (1). Alto Alegre, Palimiu (7). Pacaraima, Guaribas (1). Idem, Bananal (3). Idem, igarapé Sargento Ávila (1). Idem, ramal do Miang (21).

Idem, SEFAZ (1).

295

Euglossa cordata (Linnaeus, 1758)** Parafurí (6). Paapiú Novo (9). Boa Vista (6).

Amajari, ilha de Maracá (1). Rio Tacutú, Maloca do Pium (1). Cantá, serra do Cantá (3). Idem, Confiança III (5). Idem, Santa Cecília (1).

Caracaraí, Bem-querer (6). Pacaraima, Bananal (3). Cararacaraí, BR 210, fazenda Trinta (1).

42

Euglossa crassipunctata Moure, 1968 Pacaraima, Guaribas (1). Parafuri (1). Cantá,

Confiança III (1). Caracaraí, Bem-querer (4) 7

Euglossa decorata Smith, 1874 Amajarí, Tepequém (2). Pacaraima, ramal do

Miang (1). Amajari, Tepequém (2) 5

Euglossa despecta Moure, 1968 Pacaraima, Guaribas (1). Caracaraí, BR 210, fazenda Trinta (2). Idem, Bem-querer (15).

Paapiú Novo (1). Amajari, Tepequém (5)

24

Euglossa gaianii Dressler, 1982 Pacaraima, Bananal (1). Idem, igarapé Sargento Ávila (2). Parafuri (1). São Luís do Anauá (3). Caracaraí, Bem-querer (43).

Amajari, Tepequém (2). Cantá, Confiança III (15). Idem, Santa Cecília (2). Caroebe, Jatapu (1). Idem, vicinal II (1). Mucajaí, Palimiu (1).

62

Euglossa ignita Smith, 1874 Amajari, ilha de Maracá (1). Idem, Tepequém (15). Pacaraima, Guaribas (5). Idem, Bananal (33). Idem, ramal do Miang (3). Caracaraí, Bem-querer (575). Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (1). Cantá, Confiança III (1). Idem, serra Grande (1). Caroebe, Jatapu (35). Idem, vicinal 35 (3). Idem, vicinal II (12).

Idem, vicinal III (38). Mucajaí, Palimiu (2)

725 Bem-querer (5). Caroebe, Jatapu (1). Idem,

Vicinal III (1). Pacaraima, ramal do Miang (2).

12

Euglossa augaspis Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (57). Paapiú Novo (2).

Parafuri (8). Caracaraí, Bem-querer (36).

Amajari, Tepequém (11). Cantá, Confiança III (1). Caroebe, Jatapu (5). Idem, Vicinal II (1).

Pacaraima, Guaribas (6). Idem, Bananal (1).

Idem, ramal do Miang (3).

131

Continua...

(16)

Bem-querer (617). Cantá, Confiança III (7).

Idem, serra do Cantá (3). Caroebe, Jatapu (4).

Idem, vicinal II (6). Idem, vicinal III (2). Alto Alegre, Palimiu (1)

827

Euglossa intersecta Latreille, 1938 Amajari, ilha de Maracá (1). Pacaraima, Guaribas (47). Idem, Bananal (31). Idem, ramal do Miang (6). Caraacraí BR 210, fazenda Trinta (2). Caracaraí, Bem-querer (124).

Amajari, Tepequém (30). Cantá,Confiança III (7). Idem, serra Grande (1). Caroebe, Jatapu (8). Idem, vicinal III (27)

284

Euglossa ioprosopa Dressler, 1982 Parafurí (1). Pacaraima, SEFAZ (1). 2

Euglossa iopyrrha Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (2). Pacaraima, Bananal (1). Ramal do Miang (1). Alto Alegre, Palimiu (6)

10

Euglossa laevicincta Dressler, 1982 Cantá, Confiança III (3). Idem, Santa Cecelia (1). Idem, serra Grande (1). Caracaraí, Bem- querer (11)

16

Euglossa liopoda Dressler, 1982 Cantá, Confiança III (3). Caracaraí, Bem-querer

(1) 4

Euglossa mixta Friese, 1899 Amajari, Tepequém (12). Parafurí (4). Boa Vista (1). Caracaraí, Bem-querer (116). Cantá, Confiança III (16). Idem, serra do Cantá (2).

Idem, serra Grande (3). Caroebe, Jatapu (2).

Idem, vicinal III (6). Pacaraima, Bananal (2).

Idem, ramal do Miang (4). Idem, SEFAZ (1).

159

Euglossa modestior Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (3). Idem, Tepequém (3). Pacaraima, Guaribas (1). Idem, Bananal (4). Paapiú Novo (1). Caracaraí, Bem-querer (45). Cantá, Santa Cecília (1). Caroebe, vicinal II (2)

60

Euglossa mourei Dressler, 1982 Caracaraí, Bem-querer (4). 4

Euglossa orellana Roubik, 2004 Paapiú Novo (1). Parafuri (1). Pacaraima,

Guaribas (66) 68

Euglossa parvula Dressler, 1982 Pacaraima, Guaribas (1). Parafuri (3). Amajari, Tepequém (2). Cantá, sítio Coqueiral (1). 7

Euglossa platymera Dressler, 1982 Caracaraí, Bem-querer (2). 2

Euglossa pleosticta Dressler, 1982 Amajari, ilha de Maracá (1). 1

Euglossa prasina Dressler, 1982 Caracaraí, Bem-querer (2). 2

Euglossa securigera Dressler, 1982 Boa Vista (3). Caracaraí, Bem-querer (1).

Caroebe, Jatapu (1) 5

Euglossa singularis Mocsáry, 1899 Pacaraima (1). 1

Euglossa stilbonota Dressler, 1982 Amajari, Tepequém (1). Caracaraí, Bem-querer

(1). 2

Euglossa townsendi Cockerell, 1904 Amajari, ilha de Maracá (2). 2

Euglossa variabilis Friese, 1899 Caracaraí, BR-210, fazenda Trinta (4). Bonfim, Rio Tacutu, Maloca do Pium (7). Pacaraima, Guaribas (2). Idem, Bananal (1). Cantá, Cidade Santa Cecília (1).

15

Euglossa sp. n. Oliveira, M. S. Paapiú Novo (12). Boa Vista (2). Parafuri (4).

Pacaraima, Guaribas (2). Idem, Bananal (2). 22

Eulaema bombiformis (Packard, 1869) Amajari, Tepequém (29). Idem, ilha de Maracá (34). Boa Vista (1). Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (2). Cantá, Confiança III (3). Idem, serra do Cantá (2). Caracaraí, Bem- querer (9). Caroebe (6). Idem, Jatapu (6).

Idem, vicinal II (6). Idem, vicinal III (5). Alto A

128 Continua...

538

(17)

Alegre, Palimiu (3). Paapiú Novo (3). Parafuri (9). Pacaraima, Bananal (2). Idem, ramal do Miang (4). SEFAZ (1). São Luís do Anauá, vicinal 26 (3).

1

Eulaema cingulata (Fabricius, 1804) Amajari, ilha de Maracá (122). Idem, Tepequém (63). Paapiú Novo (2). Parafuri (1).

Caracaraí, Bem-querer (1). Cantá, Malacaxeta (1). Caroebe, Jatapu (1). Idem, vicinal II (3).

Pacaraima, Bananal (40). Idem, Guaribas (39).

Idem, ramal do Miang (55). Idem, SEFAZ (36).

364

Eulaema meriana (Olivier, 1789) Amajari, ilha de Maracá (51). Idem, Tepequém (40). São Luís do Anauá (1). Paapiú Novo (4).

Caracaraí (1). Idem, Bem-querer (356). Boa Vista (3). Idem, fazenda São Lucas (1). Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (13). Cantá, Confiança III (8). Idem, serra do Cantá (2).

Caroebe (4). Idem, Jatapu (4). Idem, vicinal II (6). Idem, vicinal III (21). Mucajaí, Palimiu (2).

Pacaraima, Bananal (14). Idem, igarapé Sargento Ávila (1). Idem, ramal do Miang (3).

Idem, SEFAZ (2).

537

Eulaema mocsaryi (Friese, 1899) Caracaraí, Bem-querer (2). Boa Vista (1).

Parafuri (5). Amajari, ilha de Maracá (3).

Paapiú Novo (2). Cantá, sítio Coqueiral (1).

Caroebe, vicinal III (3). Pacaraima, ramal do Miang (1).

18

Eulaema nigrita Lepeletier, 1841** Boa Vista (2). Idem, fazenda São Lucas (10).

Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (11).

Pacaraima, Bananal (17). Pacaraima, Guaribas (10). Idem, igarapé Sargento Ávila (1). Idem, ramal do Miang (4). Amajari, Tepequém (3).

Idem, ilha de Maracá (9). Caracaraí, Bem- querer (18). Cantá, Santa Cecília (5). Idem, serra do Cantá (6).

96

Eulaema peruviana (Friese, 1903) Amajarí, Tepequém (2). Pacaraima, Bananal

(5). Idem, ramal do Miang (6) 13

Eulaema polyzona (Mocsary, 1897) Amajari, Tepequém (1). 1

Eulaema pseudocingulata Oliveira, 2006 Amajari, ilha de Maracá (8). Idem, Tepequém (29). Caracaraí, Bem-querer (4). Boa Vista, Caçari (10). Caroebe, vicinal III (18).

Pacaraima, Bananal (4). Idem, ramal do Miang (2).

75

Eulaema tenuifasciata (Friese, 1925) Pacaraima, ramal do Miang (1). Idem, Bananal

(1). 2

Exaerete dentata (Linnaeus, 1758) Alto Alegre, Palimiu (1).

1

Exaerete frontalis (Guérin, 1845) Amajari, ilha de Maracá (3). Caracaraí, Bem- querer (38). Bonfim, serra da Lua, fazenda Uberlândia (2). Cantá, serra Grande (6). Idem, sitio Coqueiral (2). Caroebe, Jatapu (1). Idem, vicinal II (1). Pacaraima, Bananal (1). Idem, igarapé Sargento Ávila (1). Idem, ramal do Miang (4).

59

Exaerete lepeletieri Oliveira & Nemésio, 2003

Amajari, ilha de Maracá (19)

19

Exaerete smaragdina (Guérin, 1845) Amajari, ilha de Maracá (15). Amajari, Tepequém (24). Caracaraí, Bem-querer (13).

Alto Alegre, Palimiu (1). Cantá, serra Grande (1). Idem, sítio Coqueiral (4). Caroebe (1).

Pacaraima, Bananal (2). Idem, igarapé Sargento Ávila (1). Idem, ramal do Miang (1)

63

Exaerete trochanterica (Friese, 1900) Cantá, Serra Grande (1). 1

Total de indivíduos 5158

Total de espécies 63

* Primeiro registro para o Brasil

** Indicadora de áreas abertas e perturbadas

(18)

Marcio Luiz de OLIVEIRA é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), onde trabalha com taxonomia, biogeografia, ecologia e conservação de abelhas. Biólogo formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre em Entomologia pelo INPA e doutor em Entomologia pela Universidade de São Paulo.

Sílvio José Reis da SILVA é pesquisador do Museu Integrado de Roraima/

Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Roraima (MIRR/

FEMACT). Professor de Biologia da Universidade Estadual de Roraima, tendo realizado sua pós-graduação no INPA (Mestrado e Doutorado). Atualmente desenvolve estudos com manejo e produção de abelhas africanizadas, análises polínicas de produtos e plantas apícolas e está iniciando estudos com taxonomia de abelhas.

Marcone Carvalho SILVA é funcionário do quadro efetivo da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto de Roraima, ocupando o cargo de professor de Ensino Médio. É Especialista em Microbiologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Ana Cláudia Oliveira ARAÚJO é bolsista PCI do INPA. Foi bolsista PIBIC/

CNPq da base do INPA em Roraima, Bióloga formada pela Universidade Federal de Roraima (2006).

Maria Ivonei Carvalho ALBUQUERQUE é bióloga, formada pela Universidade Federal do Amazonas (1993), técnica em pesquisa trabalhando no INPA/

CPEN, onde atua auxiliando as pesquisas em entomologia. Atualmente cursa mestrado em entomologia, com taxonomia de Diptera: Phlebotominae.

Sheila Fernandes TAVARES é bióloga formada pela Faculdade Atual da Amazônia, tendo sido estagiária do Laboratório de Invertebrados do Museu Integrado de Roraima.

Referências

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