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Equações de Conservação

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Academic year: 2021

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(1)

Equações de Conservação

Propriedades dos Fluidos

Matéria é formada por moléculas em movimento, colidindo. As propriedades de matérias estão

relacionadas com o comportamento molecular

Colisão com as paredes  pressão

Ocupação do espaço  densidade

Energia cinética  temperatura

Para entender o comportamento da matéria seria

necessário considerar cada molécula, conhecendo a história de cada uma, velocidade, aceleração e modos de iteração. Isto é inviável sem um tratamento estatístico, devido ao elevado número de moléculas.

(2)

Na maioria das aplicações da engenharia, desejamos estudar uma quantidade de volume de fluido contendo um grande número de moléculas

hipótese do contínuo: admite-se que os fluidos são meios contínuos, esquecendo-se da sua estrutura

molecular.

Para demonstrar o conceito do contínuo, considere a propriedade densidade:

ex: densidade: (x,y,z,t) = lim m/

dd*

m /

d d*

Molecular Continuo

(3)

A hipótese do contínuo falha quando as dimensões

envolvidas forem da ordem do caminho médio livre entre colisões moleculares:

Exemplo:

Distância média entre colisões de moléculas do ar nas CNTP:

3 x 10-9 m

Caminho médio livre : 6 x 10-8 m

Menor comprimento de escala de um escoamento: ℓ = 10-4 m

Comparação entre escalas:

número de Knudsen: Kn = 

O conceito do contínuo é válido para Kn << 1

Kn > 1 por ex. arraste em satélites. A Teoria cinética dos gases trata desta área.

(4)

Conceito do contínuo está associado com o conceito de campo, i.e., todas as grandezas são definidas no espaço e no tempo: Ex: V(x,y,z,t); P(x,y,z,t); (x,y,z,t); etc.

Não importa qual a partícula que está no ponto em um determinado instante de tempo, mas sim em que

condições a partícula que passar pelo ponto naquele instante possui.

O escoamento dos fluidos é determinado a partir do conhecimento da velocidade em cada ponto do

escoamento, isto é, a partir do campo de velocidade

Descrição de campo de variáveis físicas:

Método Lagrangiano

Método Euleriano

(5)

Método Lagrangeano

As equações de conservação são aplicadas a um sistema arbitrário, o qual pode ser infinitesimal ou finito.

A variável física é descrita para um determinada partícula

A variável independente é um “rótulo” da partícula, como por exemplo, a coordenada da partícula em um determinado

instante de tempo: é a posição da partícula P em t = 0

Esta função descreve como a função da partícula P varia com o tempo

Ex: policial seguindo carro

rP

) , (rP t

(6)

A velocidade mede como a posição de uma partícula varia com o tempo

particula

x dt

x u d

V

particula

y dt

y v d

V

particula

z dt

z w d

V

k V j

V i

V

V x y z

particula

t d

r V d

Aceleração de uma partícula varia com o tempo

k a j

a i

a

a x y z

particula

t d

V a d

(7)

Método Euleriano

As equações de conservação são aplicadas a um volume de controle arbitrário, o qual pode ser

infinitesimal ou finito

A variável física é descrita em relação a um ponto do espaço

Para cada instante t, a partícula em é uma partícula diferente

é a posição da partícula P em t

Esta função descreve a função na posição da partícula P em função do tempo

Ex: controlador de tráfego

r

r

) , (r t

(8)

Vamos utilizar a formulação Euleriana, juntamente com o conceito de campo, i.e., todas as propriedades são definidas em função de sua localização no espaço e no tempo

(9)

Tipos de Campos:

Campo escalar:

massa específica: (r ,t); temperatura: T(r ,t); pressão p(r ,t)

Campo vetorial:

velocidade: V(r ,t); aceleração: a(r ,t); força F(r ,t)

Campo Tensorial:

tensão: (r ,t); gradiente de velocidade:  V(r ,t);

taxa de deformação D(r ,t)

Fluidos em Movimento

O escoamento dos fluidos é determinado a partir do conhecimento da velocidade em cada ponto do

escoamento, isto é, a partir do campo das diversas grandezas relevantes.

(10)

i i

e x e x

e x e x

3 3 2 2

1 1

grad

Vetor Velocidade:

Produto escalar entre vetores:

Operador gradiente:

i i i i i

z y

x v e w e u e u e u e u e u e

e u

V

1 1 2 2 3 3

i i ij

j i

j i

j i

j j i

i e B e A B e e A B A B

A B

A

B A B cos

A

(11)

Operador Divergente:

i ij i

i j j

i i j j

i j

i x

A x

e A x e

A A x e

e A

A

div

Teorema de divergência de Gauss

d A dS

n A

S

) div(

 

S

dS n

A

A 1

lim0

div Fluxo líquido por unidade

de volume

(12)

Vetor tensão

A dependência de tn em n pode ser obtida através de um balanço de forças em um tetraedro com a altura h 0.

Da 3ª. Lei de Newton

então

0

0

F tn dA tx dA(n ex ) ty dA(n e y ) tz dA(n ez )

O vetor tensão tn é a força de contato por unidade de área que um material dentro de (t) faz no material fora de (t).

Hipótese de Cauchy: tn = tn (n)

tn

z z

y y

x

x t ; t t ; t t

t

 

e

ey ez

(13)

Tensor de tensões:

j i ij e e

σ

zz zy

zx

yz yy

yx

xz xy

xx xx

yx

yy y

x z

yz

zz

xz

xy

zx

zy

convenção n

n

(14)

Derivada Material ou Total de uma grandeza (pressão, temperatura, velocidade, etc) descreve como a grandeza varia segundo o movimento (= como varia com o tempo para uma determinada partícula

) , , ,

(x y z t

Descrição Euleriana

w v

u

particula d t

z d t z

d dy t y

d dx t x

d dt t t

d d



)

( .

)

( tempotaxapartículadedevidovariaçãovariaçãoao movcomconvectivaoda fixa

posição

tempode variação com o taxa

z w y v

x u t

t D D

V

t t

D

D

i i

V x t

t D D

ou

(15)

V

t t

D

D

Derivada Material

(16)

V V

a t

V t

D V

D

z v y

v x

v t

v t

v t

D v

y D V v u v w

a

z w y

w wx

t w t

w t

D w

z D V w u v w

a

Aceleração:

aceleração aceleração local temporal convectiva

k a j

a i

a a

k w j

v i

u

V x y z

,

Em coordenadas cartesianas:

z u y

u x

u t

u t

u t

D u

x D V u u v w

a





z w z

v z

u

y w y

v y

u

x w x

v x

u

V

y ej

ej ei

ei

x

j i i

i

x j u t

u t

D u

i D u

a

(17)

   a D VD t Vt V   V

Aceleração:

aceleração aceleração local temporal convectiva

Em coordenadas cilíndricas:

z z r

r

z z r

r

e a e

a e

a a

e u e

u e

u

V

,

a V u u u u u

r D u r

D t

u

t r u

t r u

r

u

r z u

r r r r r zr

     2

a V u u u u u u

r

D u D t

u t

u

t r u

r

u

r z u

z r

 

   

az D uD tz utz   V  uz utz ur urz u r uz uz uzz

y er

e e er r

x

centrífuga

coriolis

(18)

Conservação de Massa:

Variação da massa Fluxo líquido de massa

com o tempo por por unidade de volume

unidade de volume

 

t div ( V )

0

D

D t V

   

0

derivada material, ou total ou substantiva

t V

t D D

variação local variação temporal convectiva

ou

(19)

Conservação de Massa:

Variação temporal da massa Fluxo líquido de massa por unidade de volume por unidade de volume

 

t div ( V )

0

D

D t V

  

0

derivada material, ou total ou substantiva

t V

t D D

variação local variação temporal convectiva

ou 0

j j

x u t

D

D

0

j

j

x u

t

Notação

indicial Notação

indicial

(20)

0

div ( V ) t

div ( V ) 0

Dt

D

ou

Coordenadas cartesianas

Coordenadas cilíndricas

      0

w

v y u y

x

t

0

r uz

u z u r

r r r

t

Casos Particulares

1. Regime Permanente:

2. Incompressível:

0 ) (

div V

0 ) (

div V

Equação de Conservação de Massa ou Continuidade

(21)

Equação de Conservação de Quantidade de Movimento Linear (2a Lei de Newton)

t D

V f D

t f D

V d D

f d a

m

Fext ext S c

 

força de corpo: fC

força volumétrica: ex: força gravitacional fg g

força de superfície: fS fp f

aceleração:   

a D VD t Vt V   V

(22)

dydz x

p( )

dy

dz

dydz dx

x

p( ) )

, ,

(x y z

- força de pressão: força normal compressiva

fp

dx

k

z j p

y i p

x

fp p

fp p

dFp,x= p dy dz - (p dy dz + p/x dx dy dz) = - p/x d

fp,x = - p/x logo fp,y = - p/y e fp,z = - p/z

i i

p x

f p

Notação indicial

(23)

Força de superfície viscosa resultante na direção x

y x z dz

y x z

x y dy

z x z

y x dx

z y

F x xx xx xx yx yx yx zx zx zx









,

z y z x

y

F x xxx yx zx

,

convenção n

n

x y z

f x xx yx zx

,

dx dz

f

força viscosa: força definida por um tensor, em cada face possui 3 componentes, dois

tangenciais e um normal

zz zy

zx

yz yy

yx

xz xy

xx

xx

yx

yy y

x z

yz

zz

xz

xy

zx

zy

j i ij e e

τ

(24)

Procedendo de forma análoga para as outras direções





x y z

f x xx yx zx

,





x y z

f y xy yy zy

,





x y z

f z xz yz zz

,

f

zz zy

zx

yz yy

yx

xz xy

xx

z y

f x

j ji

f i x

Notação

indicial

(25)

zz zy

zx

zy yy

yx

zx yx

xx

Pode-se demonstrar através da equação de conservação de quantidade de movimento angular que o tensor viscoso é simétrico

ij ji

(26)

Equação de Conservação de Quantidade de Movimento Linear

g p t

D V

D

Na forma vetorial

Na forma indicial

j ji i i

j j i

i

x x

g p x

V V t

V

(27)

Equação diferencial de quantidade de movimento

ρ g p t

D V

ρ D

z τ y

τ x

τ z

g p ρ w

v u

ρ

z τ y

τ x

τ y

g p ρ w

v u

ρ

z τ y

τ x

τ x

g p ρ w

v u

ρ

yz zz z xz

z w y

w x

w t

w

zy yy

y xy z

v y

v x

v t

v

yx zx x xx

z u y

u x

u t

u

coordenadas cartesianas

(28)

Equações Constitutivas

Taxa de deformação Fluidos Newtonianos: tensão é diretamente proporcional a taxa de

deformação

d tan (d ) sin (d ) cos (d )

du dt

dy

F, U

y x

l = d u d t

d y d

d x = u d t

d d t

d u d y

y U y

d u d A

F

xy y

Lei da viscosidade de Newton:

Descrevem o comportamento do material  qual a resposta desta material (taxa deformação) para um determinado esforço

Considere o escoamento entre 2 placas

(29)

29

Taxa de deformação angular:

yx yx yx t

yx

y D u x

v t

y t du x

t dv

0 2

lim

tan tan

Taxa de deformação linear:

xx xx xx t

xx

x D u t

x t du

lim0

=dv t

=(v/x)xt

=du t

=(u/y)yt

v (x) u (y)

u (x) u (y)

=dv t =(v/y)yt

=du t

=(u/x)xt v (y)

Taxa de deformação volumétrica:

z V w y

v x

zz u

yy

xx





PUC-Rio, Angela Nieckele

Referências

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