• Nenhum resultado encontrado

I S B G - BIBLIOTECA I

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "I S B G - BIBLIOTECA I"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

·

I

S B G - BIBLIOTECA

I

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRODINAMICAS DAFORMA<;AO

SERGI NUMA AREA EXPERIMENTAL NA REGIAO DE

COCOROBG-BAHIA

OLiVAR A. L DE LIMA' e CARLOS A. DlAS'

ABSTRACT Studies have been conducted for determination of detailed lithological characteristics of a sequence of Sergi sandstones from data colected during the drilling of six wells, in theCocorobo region, in the Northeast of Bahia. Hydraulic parameters have been determined by laboratory tests on sandstone coresand samples from the drilling, showing quite uniform values, which averaged3,1x 10-3cm/s for the permeability and 29% for the effective porosity, and presenting anisotropy about 40% greater for the horizontal permea-bility. The laboratory tests included granulometric and petrographic analysis and X-ray difratometry, and have shown that the Sergi Formation for the area studied is quiteuniform little cemented, and has only a small amount of clays and fine silt (less than 5%). A well test of thesaturated lower sectionof thesandstones permitted to estimate a valueof thepermeability somehow lower compared to the laboratory one, and equal to 0,7x 10-3cm/s, This value is neverthless consistent with the laboratory results and the electrical well log, whichcvidenciate an increase in the clay content towards the basis of the sandstone sequence. A combination of these two results yielded the better values, given as K= 2,5x 10-3cm/s and

n-

= 29;;;. The values of these parameters constitute the basic knowledge for defining the operation conditions for the adduction pipeline and injection system, whichwillbe necessary to be cons-tructed for a saturation experiment with the Cocorobo reservoir, in order to evaluate the feasibility of storage of water artificially in underground in that semi-arid region.

INTRODUCAO Na regiao de Cocorobo, situada no Municipio de Euclides da Cunha;no extremo norte do Estado da Bahia, foi selecionado urn sitio experi-mental, compreendendo 3,1 krn- de superficie, para a investigacao da possibilidade da injecao e do armaze-namento artificial de agua, em reservatorios subter-ranees sedimentares, subutilizados nas condicoes na-turais do ambiente semi-arido brasileiro. 0 reserva-torio selecionado e constituido por uma sequencia de arenitos da Formacao Sergi com espessura media de

45 m. .

o

mapeamento geologico e os estudos geofisicos realizados mostraram que a Formacao Sergi ocorre na regiao, intercalada entre litologias argilosas, numa estrutura em blocos, limitada por falhas de gravidade (Lima, 1979). Urn destes blocos constitui 0 reserva-torio experimental, cuja configuracao geometrica su-perficial vern mostrada na Fig. I. Este bloco foi sele-cionado em vista de suas caracteristicas favoraveis, determinadas com base em observacoes geologicas de superficie e na uniformidade de seu comportamento eletrico em resposta a sondagens de resistividade (Lima, 1979).

Este trabalho apresenta os estudos de campo e de laboratorio conduzidos para determinar os coefi-cientes hidraulicos do reservatorio, bern como para

detalhar suas caracteristicas litologicas, Tais resulta-dos sao uteis na previsao do comportamento do re-servatorio em resposta

a

injecao atraves de pecos e na definicao das condicoes de operacao do sistema de tratamento eaducao,a ser ali implantado (Lima, 1979).

PERFURA(AO E PERFILAGEM ELETRICA DE PO(OS Duas perfuracoes de testemunhagem com sonda Winkie, P-I e P-2, separadas entre si de 500 m, ao longo da direcao do aeamamento litologico, foram executadas na area teste de Cocorobo (Fig. 1). Em P-I, com 52 m de profundidade, foram perfurados aproximadamente 45 m da Formacao Sergi e obtidos cerca de 22 m de testemunhos, a maioria com coroa e barrilete de 60,3 mm de diametro (BX). Em P-2, com 23 m de profundidade, foram atravessados 21 m da Formacao Sergi, tendo sido recuperados cerca de 12 m de testem unhos com coroa e barrilete de 49,2 mm de diarnetro (AX). Na Fig, 2, estao mostrados os per-fis litologicos dos furos, as zonas de recuperacao, a descricao macroscopica do material perfurado, e os valores de permeabilidade medidos no laboratorio,

Foram perfurados ainda, com sonda rotativa, tres pocos piezornetricos, Pz-I, Pz-2 e Pz-3, e urn poco pioneiro, PN-I, convenientemente localizados

, Programa de Pesquisa e Pos-Graduacao em Geofisica/lnstituto de Geociencias, Universidade -Federal da Bahia. 40.000-Salvador, Bahia, Brasil

(2)

Revista Brasileira de Geociencias Volume 9, 1979 141 ~"/

..

e". COCOROliO

,t'

:,' c' '"",

,"

,', contcroo topoqrcfrco

Etevccdo r erot.vc a PI com colo orbitr o do em SOm

/ / Ccnto to QllloloQICO Inflllrido

o Perfura~oesexecvtccos

/ Folho nor mel

o

For rnocfio concerce

8

Form0l<00 uopo rrc c

o

For mccfic SerQI

k... '?<: ~sc.c. 0'-;-'--'~- / P-2\ ", / ", / \ / / / / , / '/ , , i, ' \

r---:

,~ocorobcia 7Km

Figura I - Mapa Geologico e Topografico da area teste de Cocorobo, rnostrando a localizacao das perfuracoes na regiao de experirnentacao, conforme mostrado na

Fig, I, Para cada poco, amostras de calha foram obti-das a intervalos de um metro de perfuracao.

Os p090S piezometricos foram perfurados com diarnetro de 6 polegadas, atravessando toda a espes-sura da Formacao Sergi e revestidos com tubos plas-ticos PVC de 2,5 polegadas de diametro, ranhurados nas zonas permeaveis, Na definicao das zonas de co-locacao dos tubos ranhurados foram usadas ainda in-dicacoes adicionais das perfilagens eletricas dos furos. Estas perfilagens de p090 forneceram tambem infor-macoes qualitativas sobre as caracteristicas litologi-cas da Formacao Sergi, As profundidades finais de perfuracao de Pz-I, Pz-2 e Pz-3 foram de 80 m, 90 m e 72 m, respectivamente,

o

P090 pioneiro PN-I foi perfurado ate a base da Formacao Sergi com diiimetro de 18 polegadas, revestido com tubos e filtros de 12 polegadas de dia-metro ate a profundidade de 50 m, e com tubos e filtros de 8 polegadas de diametro ate a profundidade final de 70 m, conforme esquematizado na Fig, 3, PN-I devera ser usado na fase de experimentacao como p090 de injecao.

o

equipamento utilizado na perfilagem eletrica dos furos foi 0 sistema da Gearhart-Owen Inc, com o modulo ELM-202, para fornecer medidas simulta-neas da resistividade aparente para dois dispositivos normais, e do potencial espontaneo como funcao da profundidade.

A Fig. 4 representa os perfis litologicos dos furos Pz-2 e Pz-3, e os resultados de suas perfilagens eletri-cas. Embora os pocos Pz-I e PN-I nao disponham de perfilagens eletricas, os resultados podem ser extra po-lados para os mesmos com base na analise dasamos-tras de calha. Devido ao elevado condasamos-traste de resis-tividade entre as camadas de folhelhos e aquelas de arenitos, as curvas de resistividade aparente permitem estabelecer, com precisao, a posicao dos contatos en-tre as mesmas. Verifica-se tambem que as 'camadas de arenito de granulacao mais fina sao caracterizadas por valores mais baixos .de resistividade aparente, em consequencia de uma maior quantidade de argila dis-seminada, con forme foi observado nas amostras de calha coletadas naqueles pocos, Nas zonas mais per-meaveis do arenito observa-se, nos perfis eletricos, que houve invasao do filtrado da lama de perfuracao,

(3)

142 RevistanrosdeiradeGeociencias Volu me9.1979

P

-

1

P - 2

.

,

Permeubrhdcd e ( xlOcm/sI

.

~ o ~ ~

I

.

~

~J

'

.

,':

.,' .'

-

.

':

, " , ' ,

..

.

·

.

·

.

·

·

.

.

.

·

..

.

..

..

·

.

· .

c. •<t OJ -a: ~ Arer uto qrosseeocom ~ estronuco cdoocent

u-ado

Figura2- Perflslitologicos,distrib uicaoda amostragem cva

-lores de perm eabilidade vertical contra profundidade , nos

pecostestemunhados1'-t e1'-2 5,0 3,0 4,0 2,0 1,0 '0

I

'0

I

I

I

I

40

1

I

I

~E

.

0 ~ ~50 ~ • '0 0:. I

I

!

Arerutc deqronufocdc

I

20

r

rtmciculos decmed.oro cqiloo mre n

-o

L ~l~ j..Fothe tho costanho

;- ~ cver m el bcdo • cre:::i~ o '0 ...,.".,...:;'~-"L---'_--'_--'-_--' • o • u

·

~ SOlO creooso

Folnerhocmzc a

ma--erooo Arenl tofmc orgtloso Folnelho ("1010 o rro-retcdo

.

.

.

.

...

.

.:

.

..

' zremto omc-elc oo

:

:

~

:

:

;;'

degr o nula.; Oo

me

-

.

""

..

drocon tendotent es

.<

~::\. cennrnet rrc cs de o

r-:

~:.::.~': gila

Arenlto Imo, errore -10 esbrc nqurc odo " .

...

~

·

'

.

.

.

w Aremto crosse.ro

.

:

.

V>

· .

com-est routrcocdo

·.

..

0 acentuado

.

'

.

.

~

·

..

.

«»

..

..

~ • • 0 •

'"

~ 0 " ' u, Aremtc omoretoes -brcnqurccdode gro· rKJla.;oomedicafino Arenltoqrossevocom 0 0 00

ru-e. s te-ruc.nosos .0 0••

Aremto erne-erees

-brunqurccdode gro -norocdomedicatmo " ,

~;5.. Folhelh o costo nho

-a: ~ ovar methcd o

"'

~

-

~

o~

~

conforme indicad o pela resistividade progressivamen

-te mais ba ixa com 0 aumen to do raio de investigacao

normal-curtocomparado com 0 norma l-longo. A cur

-va do potencial esponta nco em Pz-2registra uma p

e-quena ano malia de voltagem na regiao dos arenites.

Abai xo da profundidade de 60 m,0 retorno da curva

do pot encialcspo nta neo a um valo r proximo da linha

de base do folhelho, associado co m a diminuicilo do

valor da resist ividade apa rente de cerca de 300 Om, para aproxima damenle 100Om, sugere fortem ente

urnaumento no teor de argila na base da formacao.

Em Pz-J . logo abaixo de 20 m de profundidad e, a

eurva de pot en cial espo ntanco apresc nta uma de

-flcxa o para baixo , indicando a interface entre 0 are

-nito de gra nulucao fina, que possui intercal ucoes de

urgila no to po da farilli.H;i'i0, e a faixa de arenitos

puros que se estende ate cerca de 60m de profun

-didade, No vamente, a uma profundidude ligeira

-mente maier do que 60 m, a dcflcxao em scntido

contra rio da curva depotencial esponta neo,associada

com a dimi n uiciio acentuada da resistiv idadc apa

-rent e para limvalor pro ximo de 100 Om, relacion a-se

a um aumenro no teo r de urgila no arenito, na base

da Formacao Sergi.

Esses resultados indicam que a Formacao Ser gi,

na area de experimentacao, i: caracterizada por uma

espessa secao de arenito de permeabilidad e relati va -mente elevada, conforme inferido da diminu icao da

(4)

RevistaBrasueiradeGeociencias Volume 9, ]979 143

1

I I

Tubo de ferro oohroniz od o

...Pre-utt ro oronulo~o ono fOllto

de 1 0 4 mm

- Clm,nlOltOO

..-Fill ro JOhnson oolvo niz odo com oberlu r o de 0,75mm

___FillfOHid ro , olo ool vo nizod o com

oberlu ro de 0,75mm

Arenll o omOf " O "bronquiltod o de oronulo

-~o o midio a I,no

A" n,IO de or o nu lo~oo fino,oroilos oeonlen

-do lenles d' o'Oilo

Ann,lod' oro nu lo~oomed lo 0 fino com ,"I'f

-eolo~a" Ofosseiro s, nlv,is ferr uo,"oso "I,e, "

-codo ~, , «:~..'I.I '••1 J~ , II , ~,~,tl,

,

I,:: ",~, , ',1",11'

\

\\\\\\W

;

"~-,':

l

':'~;:'\<

,'/:I

,\\\

\\\\\\

..

; .1,'1,'.,1,;' {' 1'1, ,\ ,'T! :,,'~'" '. ,I \ '" "I~" .' ,!,~-rl'\'.' r: "

,

,', I~','I'II', " .~!\~;'~ ""~'j".,'11 , :'~',l:'~l: " ,1:~\;~li~

:

....

:

j/,:,,1 1hl

..

:~ :~.," -e-r-." ~

\:/'~,t,

~'~,

;

.

•i'

.

• •

.

.

.

.

" : •

• • •.,; •

:

:

': •• • • ': . -

-,

- - :

,

.. i; , : -" : ~. :'- : - ,. - 1 ., '. : - ..-~

-,

;-'

,

- Y. ., . ' ": ;' " - : . '

,

. ' ,

.

I:. 'I~~: " :

.

!...

.

'', J:r'" ,',,:'" U~:' ~"

'a

:ii

~

m

j

,

..:.t,~.~ .' ",

l

~

~

~

'

-. :....-., '; '.j:'---

sf

i

.' ;if.--=~r

~i

;

-

~

:

'

;

{

!~

-~

~

:

.. ..~ " ~.

-30 -' 0-40 -l---t'~ ---i Cim ,n lo~ Qo t -'l~ -i 10 -20

g 60-~ e • • ~ o ~ ~

..

Q:70

-Figura3- Detalh es eespecificacaode construcao do poco principa l PN-I

resisti vidade apa re nte com 0 aument o do raio de in

-vestigacao para os dois dispositivos normais util iza

-do s,e do decaimento do valor do potencial espo nta-nco. Verifica-sc. tambem, a presenca de uma seca o inferio r menos permeitvel e, provave lmente, um pou

-co mais argilo sa, con formc se int erpret a dos valores

de potencial espo ntanco e da resistividad e aparente

nos pcrfis, abaixo de 60 m de profundidade.

INVESTl GA(A O DE LA BORAT6 RIO Pro

ce-dimentos operacionais Foram selecionados os t

es-temunhos obtidos em P-l e P-2 c 85 amostras cilin

-dricas,co nfeccio nadascomcerca de 38,5m1l1 de com

-prirnento.Por causa do pequeno mergulhoda Fo r

ma-~iioSergino sitio experime n ta lde Cocorobo,as amos

-tras foram co ns idera das co mo aproxima da mente ori

-enta das na direca o perpendicula r ,\ estratificaca o do

(5)

144 Revista Brasileira de Geociencias Volume 9, 1979

Pz

-2

pz -

3

Resistividode lfim) ~ _.._ -

.,

'-j- --- ----",-"' __J ...n ' . . _ , Potencial Espontaneo (mV) F:"7 IY·';:

;:X,

r-v., >~':

Zona detronsj~ao canstituida de folhelhos e orenitos intercolodos Arenito com lentes de orqilc

Arenito de gronuiocoo medlo afino bem selecionodo e uniforme

Solo o ' 0 ~ o E

"

~

i

1

Formo~iJo AliQn~o

i?'h _

-f-- -/ ..

_-t:=

"Normo! lonoo --- 64" I---

--t-

--

_1-

.. -Normal corto

r-ll

---16"--

-e. ,

.

,

.

~

._. -

--i:\

~,

--

--1-. :~ J ~~? --- "

-~;

---I--- -, .--- ---

'--- '--- . .... I .

~

~ -.

,...

"-;1

?

I=' .' _..

-/

"'iiiii

ill,...,..,.,

~.-~+ m 10 .~._--_. . -20 -- -- ' - -_.-30

-f

f- --;f6--- ~---f- l--- -f-... -f-c-- \--50

r-·· ...

60 f---7~ I----8<J f---

--=.-c-=

-;t .. :Y:

Potencial Espontonea Resistividode

(mV) lfiml :.:~.:' " . : )::~:

I

- -=..=0 -0 - -u -- -.~ 0 -~ -.. ~ --0 0 -0 ' 0~ _. -0

,

z: E 0 00 ~

,

--,

,

,,

Formo~ao Alion~ ~~

ImH

Folhelho

(6)

arenito. Para verificar efeitos de anisotropia, 20 teste-munhos de maior diametro, obtidos em P-l, foram cortados em cubos de cerca de 26 mm de aresta, de faces paralelas e faces perpendiculares a estratificacao, Sobre 65 fracoes de testemunhos, das quais 40 diretamente associadas as amostras cilindricas, foram realizadas determinacoes granulometricas, Em face das dificuldades para obtencao de amostras represen-tativas com perfuratriz rotativa, apenas 10 amostras de calha, cuidadosamente selecionadas de cada poco de observacao, e 20 amostras do poco pioneiro foram usadas para analise granulometrica,

A determinacao da porosidade foi feita pelo me-todo das pesagens (Belikov et ai, 1967), utilizando uma balanca tecnica de precisao com erro inferior a 0,001 grama. As amostras foram lavadas com agua destilada para eliminacao dc impurezas e posterior-mente secas em estufa durante 12 horas, a uma tem-peratura entre 60" e 100°e. Em seguida, as amostras foram pesadas no ar e, subseqiientemente, saturadas com agua destilada, sob acao de uma bomba de va-cuo durante 12 horas. As amostras saturadas foram novamente pesadas no ar e na agua, 0 calculo da porosidade foi feito usando a expressao :

'I,

=

{'0{

x 100% (I)

onde

'1,

e a porosidade efetiva, definida como a relacao em % do volume de poros interconectados para 0 volume total da amostra, P, 0 peso da amostra sa-turada, Popeso da amostra seca ePI 0 peso da amos-tra saturada imersa no liquido de saturacao.

Na determinacao da permeabilidade foi utilizado urn permeametro de Iiquido Ruska n." 1013, que fun-ciona sob altura piezometrica constante. Neste ins-trumento, as medidas de perrneabilidade sao obtidas determinando 0 tempo necessario para que uma certa quantidade de Iiquido, a uma temperatura conhecida, passe atraves da amostra sob urn gradiente de pressao prefixado. A permeabilidade e calculada pela expres-sao:

/IVL

k = ' ' - - (2)

ApI

onde k e a permeabilidade intrinseca da amostra (em darcys), /l a viscosidade dinamica do Iiquido na tem-peratura da experimentacao (em centipoise), V 0 vo-lume de Iiquido que flui atraves da amostra (em cm '), I 0 intervalo de tempo para que 0 volume fixado do Iiquido flua atraves da amostra (em segundos), p a diferenca de pressao aplicada na amostra (em atm),

L 0 comprimento da amostra (em ern), e A a area de sua secao transversal (em cm-), 0 comprimento e diametro

tie

cada amostra foi medido com precisao de 0, 1mm. A penneabilidade ou condutividade hidrau-lica K, em cm/s, e obtida para a agua a temperatura de 20"C, multiplicando os valores de k determinados em darcys pelo fator 0,9613 x 10" em - I s"I, igual

Revista Brasifeira deGeociencias Volume 9, 1979 145

a

rill,

onde J' e 0 peso especifico do Iiquido. Neste trabalho, adotaremos a un ida de cm/s, por conve-niencia,

Foram obtidas medidas de permeabilidade em cada amostra, inclusive com 0 cuidado de inverter a amostra. Uma vez que os resultados foram quase coincidentes, foram adotados os seus val ores medics.

RESULTADOS EXPERIMENTAIS A Fig. 5

ilustra curvas de distribuicao granulometrica tipicas das zonas areniticas da Formacao Sergi, na regiao es-tudada. Verifica-se, desta figura, que os arenitos sao bern uniformes, conquanto ocorra variacao na dimen-sao media dos graos, 0 diametro efetivo dos graos (d ), urn parametro definido pela dimensao na qual

oc~rre

10% em peso de graos com diarnetros inferio-res a esse valor, e na media das amostras de 0,184 mm, com desvio padrao de 0,04 mm. 0 coeficiente de uni-formidade (U), definido pela razao d6 o/d,11' varia de 1,2 a 2,2. Em todas as amostras analisadas, 0 teor medio de argila e silte fino (diametro inferior a 0,031 mm) e inferior a 5%. Analises espectrograficas por difratometria de raios-X, mostraram que as argi-las disseminadas sao do grupo da caolinita.

A porosidade efetiva dos arenitos varia de 23j;,

a 34%, com urn valor medic para 58 determinacoes em amostras de Pol de 29,1j;, e desvio padrao de 1,57%. A media de 25 deterrninacoes em amostras de P-2 foi de 28,9% com desvio padrao de 3,25%. Os valores do coeficiente de permeabilidade ver-tical para os pecos analisados varia ram de aproxirna-damente 6,4 x 10'4 cm/s, para urn diametro efetivo de 0,11 mm e 1,6 para 0 coeficiente de uniformidade, ate aproximadamente 5,3 x 10- , cm/s a urn diame-tro efetivo de 0,27 mm e 2,0 para 0 valor de U. 0 valor medic das amostras de P-I foi de 2,46 x 10-' cm/s com desvio padrao de 1,57 x 10" cm/s. As amostras de P-2 forncceram 0 valor medio de 4,08 x

x 10'" cm/s com desvio padrao de 1,78 x 10" cm/s. Todavia, devido a variacoes laterais de espessura nas camadas de arenitos, um valor mais representativo do comportamento medic da permeabilidade da for-macao pode ser obtida calculando para cada poco a soma das transmissividades de cada zona de arenito e dividindo 0 resultado pela espessura total dos are-nitos. Procedendo dessa maneira, obtem-se os valo-res de 2,78 x 10-3 cm/s e 3,94 x 10-3cm/s em pol e P-2, respectivamente. Na Fig. 2, vern mostrado tam-bern 0 grafico da variacao da permeabilidade em ter-rnos das profundidades das camadas.

Urn ajuste pelo metodo dos minim os quadrados da relacao entre coeficientes de permeabilidade ver-tical e diarnetro eficaz para 0 conjunto de 40 amostras dos dois pocos, fornece a relacao empirica:

K = 72,8(dill)' 82 (3) com urn coeficiente de correlacao de 0,912 (Fig. 6). Esta expressao permite estimar valores de perrneabi-lidade em 10'3cm/s, quando 0 pararnetro d,u vern

(7)

146 Revista Brasi/eirade Oeocunaas Volume 9, 1979 Cb~32,70 (P-l) Cb--13,IO {P-l} Cb-22,1O ( P - l ) Cb - 40,20 (P - 1 ) Cb - j0,60 (p - 2 ) Cb - 17,00 (P - 2 )

-,-,-,-1=--_"';"'.7_"':.-:1,:"".'7':-_'=."7. : :... ,

,

:~-:-::.::::.-::..~:::;..,..=:.,:;:.F=r-=~_ -. -, .... \:.:..~~:--- \

',-"

',.

\ \ '"..'~.

,

" \.

'..

\

,

'.

\\.

\ " .

v.

" \

".

I I \

".

,,\

\ . , \ \ .

\

\

,

-

\ I . , \ \ · " ~

..

\ I \ \ · \ \

·

'.

.,

\

\

\ ';", \ ~'.

\

\

'\

.

;

.

-\

\ \ "

'.\

\

\ " -,.. \

,

.,

~'.

.

,

-,

..

,

'

,

.

',;. \ \ i· r·. '

"

.

\

":"

"'~

'\:

\v-.

'.

'

, " -

..

\

.•...

\

...

,

"

\ X,). \ <, , '\

"

.~.'. '. <,

--

....

,

..

_--

...•

"

,

'

".

<,

"

..

%

"j

..

"

'0 '0 '0 '0 '0 .0 '0 E 20

.

~

"

0

001

•u

..

c,

~1

,1

0.' O,t2~ 0,25 Diom.tro do Portlculo

Figura 5 - Distribuicao granulometrica em amostras tipicas dos arenitos da Formacao Sergi. 0 numero da amostra cor-responde

a

sua profundidade no furo

dado em mm, nos locais dos P090S piezometricos e do pioneiro, a partir da analise granulometrica das amos-tras coletadas em calha, durante a perfuracao daque-les p090s. Notando que a permeabilidade intrinseca

k

e

uma propriedade somente do meio poroso e, nas condicoes do fluxo lamelar, proporcional ao quadra-do quadra-do valor medic quadra-do diarnetro quadra-dos poros (BEAR, 1972), bem como que K

e

proporcional a k por um fator que s6 depende do fluido (Y/fl), verifica-se que a relacao (3) possui um elevado grau de coerencia, e que 0 parametrod,o deve ser da ordem de grandeza do diametro medio dos poros do arenito Sergi, na area estudada.

Somente em amostras de P-I foi possivel cortar amostras cubicas para determinacoes de permeabili-dade perpendicular e paralela a estratificacao dos are-nitos. Os resultados de 20 deterrninacoes desse tipo mostram que os arenitos possuem ani sotropia de aproximadamente 40%. 0 valor medio para a per-meabilidade medida na direcao perpendicular foi de

2,38 x 10' 3cm/s com desvio padrao de 1,5 x 10-3 cm/s, enquanto para a direcao paralela obteve-se 3,26 x 10-3 cm/s com desvio padrao de 1,8 x 10-3 cm/s, Na Fig. 7, compara-se a linha de isotropia com a distribuicao dos valores obtidos. Verifica-se que a permeabilidade na direcao horizontal(K,)

e

geralmente maior que a permeabilidade na direcao vertical (K,).

o

ajuste pelo metodo dos minimos quadrados forne-ce a relacao :

(4)

com um coeficiente de correlacao de 0,926. A aniso-tropia de permeabilidade esta provavelmente relacio-nada a orientacao preferencial de minerais tabulares (micas, argilas, etc.), 0 que tende a favorecer 0 fluxo na direcao paralela ao acamamento.

No que se refere aos p090S piezometricos e ao pioneiro, foram cuidadosamente selecionadas amos-tras de calha para analise granulometrica. Para cada

(8)

1

RevistaHrasileirade Geociincias VolumeI), 1979 147

o

o

o o

/

.

/

.

/

.

/

/

/

/

/

0/

./,

·l

"".

.

.

.

/~

...

-.

~o

~

e

.-/

• °

/ '

»:

/ '

• Q. <; .~ 4

>

-c a -e .;; a , • e •

"

e

.

o ~ '0

0

.

'

0.< ol<::::---~---~---~---

-Figura 6- Corrclacao entrea pcrm eab ilidade verticalC 0 diametro cfetivo paraarnostras de arenite da Formacao Sergi

arnostru,calc ulou-sc 0 diarn ct ro cfetivoC 0 cocticientc

deun iformidadc,Usu ndoa cxprcss ao (3)fo rumcsti ma-dos valorcs da perm cabilidade vert ical para esses

pocos,con fo rme ap resenta dos na Tab. I. Os valo res

nurnericos, assimestima dos,sao compa rave isaq ueles obtid osem tcst emun ho s, indicando uma cc rta regula

-ridadc Iitol6 gica da forma c a o, latc ralmcn tc, na area

-ctudad a.

Tabela I- Valoresmediasdosparam etrosgra n ulome tricoseperrn eabilidadeestimada nosP0<;0 5piezornetri cos e principal.0 numeroentre parente sis serefereao numero de arnostra s

POl,':OSde obse rvacao

Diarnetroefetivo(mm) Coeficientede Permeabilidad e(10-"cm/s)

ePOl;O principal uniformidadc

Media padraoDesv io Media Dpadresvioiio Media Desvio

padrao Pz-I Pz-2 Pz-3 PN-I 0,182(1 0) 0,204(10) 0,171(10) O,t70(20) 0.05 0,05 0,04 0,04 2,9(10) 3,0(1 0) 3,0 (15) 2,8(20) 0,8 1,3 0,9 0,6 3,32(I0) 4,04(10) 2,98(1 0) 3,1t(20) 1,9 1,8 1,4 1,6

(9)

148 RevisraBrasileira deOeociencies Volume 9, 1979 1

,

><~ , 51

,

u i; C •Q

Q

• -o o u :c o • E

Q. coe ucreo te de cor retccdo : 0, 92 6 Rete de ma thor oju s t e:

/ / /

/

/

/

/

/

/

/

'-

A I

.

/ JUsepormtntmosquodrodas

i i

,

.

Pe rmeobrhd o de por ctetc

,

,

-,

s Kx

uo

em/s)

Figura7- Anisotropiadepermeabilidadeem 20amostrasdeareniteda FormacaoSergi

(5)

(

6)

ESTIM AT IVAS DA PERM EABILIDAD EIN SITU

A observacao direta do nivcl hidrostatico no s pe co s

mostra que ape nas uma fraca o basal co rrespo rulente

a cerca de 7% da espessura do are nito esta satu rada

de agua nas vizinha ncas de PN-1. Isto torna impra

-ticaveldet crrni narin situ os param etreshidrodinflmi

-cos do arenito a partir de ensa ios conve ncio nais de

bombeamento. Em tais cond icoes, para estimar val

o-res de permeabi lidade in situ, no 1'0<;0 PN-I, foram

realizados testes de recuperacao natu ral e de injeca o

de cur ta duraca o, so b condicoes controladas.

Segundo Ferri set al. (1962)foi desenvolvido urn

procedime nto para determ inacao do coeficien te de

transmissivida de,a partir da recuperac aodo nivel de

agua num 1'0<;0 apos a extra cao de agua por bald

ea-mento. Em qualquer ponto da curva de recuperacao

a seguinte eq uacflo i: ap licavel:

s'

=

V

4rrTt (exp(r~ IIJ4Tt»

onde s'

c

0 reba ixa menl o residua l, V 0 volume de

agua rernovido durante 0 baldeamento do 1'0 <;0, T

o coe ficien te detransmi ssividade,

'

I

,

a porosidad e efe

-tiva ,I0 intervalode'tempo apos0 terrninodobaldea

-mento, e rp 0 raio efeti vo do 1'0 <;0. Para gra ndes va

-lores de I, 0 term o expo ne nc ial em (5) se apro xima

da unidade, de modo que

,

4

s = - - '

4rrTt

Apos a remoca o por baldca rnen to de urn vol u-me de 730I, a Fig, 8 ilus tra a curva de recu peracao

do nivel da agua em PN-I, medida usando urn d

is-po sitivo espec ialmente desenvolvido para esse fim

(Lima, 1969 ).Verifica -se destu figu ra que,decorridos

300 min utos do te rrnino do baldeamcnto, 0 rebai x

a-mento residualfoi de0,15m.Con hece ndoa espessura

sa tura da do aqiiifero na posicao de equilib rio, 0 uso

(10)

RevistaHrasiteiratie Geocienctas Vol ume 9,1979 149

-

--_

...

--

-..." ....~'

-.

-

.

-»-

:

----

-

-'-

---

-'0 '0

"'0

400 !>OO bOO roo BOO 9001000

Figura 8- Curvu de rccuperacaodo nivelde agua no poco principal I'N-I,aposaextracao de730 litrosde agua

(7)

cm]« para 0 cocficiente de perrneabilidade da secao basa l saturada do arenite.

Urn teste de injecao de curta duracao, seguindo

o proced imen to empirico desenvol vido pelo United States Bureau of Reclam ation, den om inad o de Tes-te B (Krynine e Judd, 1957), foi cond uzido para ve

-rificacao do valor estimado a partir do ensaio de r e-cupe racao. Esle teste cons iste basi carnente em in je-,ao de agua no 1'0,0 a urna vazao co nsta nte, num regime de (luxo cstaciona rio, e deterrni nacao do coc

-ficicntede permeabilidade usandoaexprcssao(Kr

yni-ne c Judd, 1957)

2Q

r,(C,

+

4rlrJ(T

+

11 - A)

onde Qi:0 valor da vazao, r 0 rai o externo do

reves-tirnento , r, a relacao da area abertaso b re a area total do filtro, T a altura de agua acima do nivel esta tico original, /I a altura da agua acima da base do filtro,

A 0 comp rirnen to do segme nto de filtro usad o pela

agua, e C, um coeficiente nurner ico que e ob tido de

urn gra fico de C, vers us valo res de

A

i

r

,

(Krynin e c Judd, 1957).

No teste executa do em PN-I, a agua foi injet ad a abaixo do nivel estatico do 1'0, 0 atraves de um con -duto, a uma vazao cons ta nte de 334cm'ls utiliza ndo

uma mo to bo m ba Hypron, co m mot or de 5HP de

potencia. Um esta do de eq uilib rio aprox ima do foi atingido apos 180 minuto s de injecao, qua ndo 0

ni-vel de agua no 1'0, 0 situo u-se ,j profundidade de

56,6 m.Essa leitu ra do nivel da agua foicalibrada por

observacoes continuas durant e cerca de 5 minutos.

A variacao do nivel estatico, nesse intervalo, foi i nfe-rior a 5%. Con hece ndo-se a pro fundid ade de eq

uili-brio e asespccificacoes do 1'0,0, foram dctcrrninados

os valores de T, /I, A, r; e C, que substituidos em (7) forneceram 0 valor de 0,6 x 10-J em/s paraa per

-meabil idadeda secaobasaldo are nito Sergi ,em torno do 1'0,0 PN - l.

Osvalores de per rneabil idade estima dos a partir dos ensaios de campo estao situad os entre 1/4 e 1/5

do s valores medi c s deter m inad o s com ensaios de la

-borat o rio sob re testem un hos, e estimados para PN-I

com base em analises granulornetricas. Tais diferen

-cas sao atr ib uidas a um aume n to no teor de argila

na secao inferio r da fo rm acao, provocando uma re

-ducao apreciavel no com po rta rnen to med io da

per-meabili dade. Este fato foidire ta rnen te observado nos

testemunhos obtidos na base da formacao do poco P-2 (Fig. 2), bem como fo ra rn inferidos pelos res ul-tad o s das perfilagens eletr icas nos pecos (Fig. 6).

Associa ndo os dados de la bo rat o rio aos dad o s

(11)

-150 RevlstaBrasileiradeGeociencias Volume 9, 1979

meabil idade pa ra 0 reservat o rio estuda do, cons id

e-rando 0 mesmo co ns tituido de duas secoes: a basal,

ligeiramente mai sargilosa, para a qual se atribui pe

r-meabilidade 0,7x 10-3cm/sdeacordo com os dados

decampo , e asuperior com valo r medio de 3,1 x 10-3

cm/s , definido estrita me n te pelos dado s de labo rat o

-rio. Cons ide ra ndo as espess uras esta belecidas para essasduassecoes, chega-se alimvalormedia deapro -xima damen te 2,5 x 10-3 cm/s , 0 valor real podera

ser urn poucomai o rque0 esta belec id o por esses pro

-cedimentos, em co nseq uencia da presen ca de uma

co m ponente de fissura associada ao fraturam en to do

are nito, conformeobservado nos da dos de sism ica de

refracao (Lim a, 1979).

CONC LUSOES Osresultadosdasdeterminacoes

de porosidade e permeabilidade dos arenito s da For

-macao Sergi, obtidos em la bo ra to rio, indicam que 0

reservatorio i:de perm ea bilida de anisotropicae varia

com os estra tos. A correlacao dos dados de permea

-bilidade, obtidos sob re testemun hoscom os parame

-tros de analises granulometricas dos pocos P-I,e P-2,

permitiram 0 estabelecime n to de uma relacao e

mpi-rica entre permeabilida de e diarnet ro efetivo, que to r

-nou passiveI estima r valo res de permeabilidadecom

base nos dad os granulornetricos obtidos deamostras

de ca lha dos poc o s de observacao e de injecao.

Embora existam questoesqua nt o ao uso em pro

-blemas de campo de valores de permeab ilidade obti

-dos em la bo ra to rio, muitos autores, Johnson e

Gre-en ko rn, 1960: Brcde hoe ft, 1964:Joh nso n e Sn iegocki,

1967; Barkere Worthington, 19 73)tern demonstr ado

uma boa concordancia entre valores de permca bili

-dade obtidos em amostras no laborat ori o e val o res

determinados a pa rtirdetestes convencio na is debom

-beam ent o. Neste trabalh o , supoe-se que os dados de

laborato rio sao representati vos da s condicoes de cam po, e que 0 va lor medi c da permeabilidade, ge

-rado pela co rnbinacao dos dados de campo co m os

dados de la bo ratorio, e 0 valo r rnedio da porosidade

efetiva det erminado no labo ratorio permitem ca rac-te riza r os paramet ro s hidrodinarni co s do reservatorio

de Cocorobo, na escal a do seu volume.

As ana lisesgra n ulornetricas, pet rografi ca s,e por

difratom etria de raios X, dem on stram que a Forma

-cao Sergi na area estudada e uniforme, pouco cimen

-tada e contern urn bai xo teor de argila do grupo da

caolinita. Por isso , espe ra-se nao haver dificuldades

na injecao e na recupe racao da agua injeta da, por ser pouco provavela ocorrencia de entumescimento pro

-vocado por coloides de argila.

Os pocosdeobservacaoe0 principal,perfurado s

na area de exper imentacao, foram comp letados tee

-nicamente usando informacoes de perfilage ns eletr i

-cas e de amostragens regulares em calha, e cons

trui-dos atendendo especificacao de seus usos fu turos na fase de injecao experimental no reservatorio de Co

-corobo, Os resultados das perfilage ns eletricas serv i-ram tambern para most rar a uniformida de petrofisica

do aren ito.

Asobservacoes direta sdonivelhidrostatico,obti

-das nos pocos de obse rva cao e no principal ind ica m

que0 reservatorioesta subutiliza d o nascondicoesna

-turais do ambien te serni-a rid o.

Agradecimentos Os autores agradecem ,1 Profa.

Yeda de Andra de Ferreira, po r suas valiosas criticas

e estimulo, ,\ Superin tcndencia do Desenvolvimento do Nordeste (SU D EN E), ao BNDE/FUNTEC, it FINEPe aoCN Pq pelo fina ncia me ntoa esta pesqui sa.

BIBLIOGRAF IA

BARKER, R.D. e WORTHI NGTO N, F.F. - 1973 - Some hidrogeoph ysical properties of

the Bunter Sands tone of Northwest England. Geoexploration, 2(3): 151-170.

BEAR, J.- 1972- Dynamics of Fluids in Porous Media. America Elsevier, New York,

764 pp.

BELIKOV, B.P., ZALESSKII, B.V., ROZAVOV,Yu.A.,SANINA. E.A.c TIMCHENKO ,

I.P. - 1967- MethodofStudying the PhysicoMechanica lPropertiesof Rocks.In:Physical

and MechanicalProperties of Rock s. H.V. Zaleskii Ed:I-58. Israel Program for Scientific

Translatio n, Jerusalem.

BRED EHOEFT,J.D .- 1964- Variation of permeability in the Tensleep Sandstone in the

Bigho rn Basin, Wyoming, as interpre ted from core analysis and Geophysical logs. U.S.

Geol. Survey, Prof. Paper n. 501 0: 166-1 70.

FERRIS, J.G., KNOWL ES,D.B., BROWN, R.H. e STALLMAN, R.W.- 1962- Theory

of Aquifer Tests. U.S. Geol. Survey, Water-Supply Pa per n. 1536-E, 173 pp.

JOHNSON, C.R.e GREEN KO RN, R.A.- 1960- Comparison ofcore analysis and draw

-down testresultsfroma waterbearingupper PennsylvanianSandstoneof centralOklahoma

(abst.), Geol. Soc. Am. Bull. 71(12): 1898.

KRININE,D.O.e JUDD ,W.R.- 1957- Principles ofEngineeringGeology andGeoteehnies,

McGraw -Hili, New York, 730 pp.

LIMA, O.A.1.. de- 1979- Estudo da Utilizacao de Reservator ios Subterriineos Naturais

para Armaze namento deAguaem uma AreaExperime ntal na RegiaoSemi-Arida do Nor

-deste Brasileiro.Tese (Doutor em Geoflsica ), Un iversidade Fede ral da Bahia, Salvado r,

Referências

Documentos relacionados

Mineração de conhecimento interativa em níveis diferentes de abstração: Como é  difícil  prever  o  que  exatamente  pode  ser  descoberto  de  um  banco 

Na primeira, pesquisa teórica, apresentamos de modo sistematizado a teoria e normas sobre os meios não adversarias de solução de conflitos enfocados pela pesquisa, as características

A finalidade do “Documento de Arquitetura de Software - DAS” é definir um modelo arquitetural para ser aplicado ao desenvolvimento dos jogos do Desafio SEBRAE, bem como

• A Revolução Industrial corresponde ao processo de industrialização que teve início na segunda metade do.. século XVIII no

No âmbito do Programa do Medicamento Hospitalar do Ministério da Saúde, a Farmacotecnia está descrita como sendo o “sector dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares onde é

A avaliação dos diferentes métodos de preparação da superfície já impressa para a extrusão de uma nova camada na impressão tridimensional por deposição fundida

As principais características técnicas são a ArchestrA Graphics, vista na solução da Sysmaker, que passam pela aquisição de dados, histórico, gráficos, relatórios,

A revolta do 1º de Dezembro e a guerra da Restauração Motim Restauração Cortes - Observação e legendagem de imagens; - Análise de transparências; - Elaboração