C
RIDA
®QUICK Malaria
Código do produto: N7006 Código do produto: N7007
1. Uso previsto
Para diagnósticos in vitro.
O
RIDA®QUICK Malaria é um teste rápido imunocromatográfico para a detecção qualitativa de antígenos Plasmodium falciparum (P.f.), Plasmodium vivax (P.v.),Plasmodium ovale (P.o.) e Plasmodium malariae (P.m.) em sangue total. É destinado ao rápido
diagnóstico da malária assim que os primeiros sintomas clínicos aparecem.
2. Sumário e explicação do teste
Em diversos países tropicais, a malária ainda é um grave problema e, em algumas regiões, é um problema que continua a crescer. Há uma diferenciação entre os três diferentes tipos de malária. O mais perigoso é uma forma causada pelo patógeno Plasmodium falciparum. Conhecida como malária tropical, esta forma é quase que exclusivamente responsável por mortes e causa da maioria das doenças de malária importadas para os países industriais. Os patógenos dos outros tipos de malária são Plasmodium vivax e Plasmodium ovale (malária terciária) bem como Plasmodium malariae (malária quaternária). Nos anos recentes, o
Plasmodium knowlesi foi incluído como o quinto patógeno da malária. Ele possui um potencial
similar para a doença como P. falciparum e não pode ser diferenciado de P. malariae microscopicamente e, geralmente, é confundido com ele.
Todos os patógenos da malária são transmitidos através da mordida de um mosquito fêmea anófelo. O período de incubação pode variar entre alguns dias (malária tropica) e muitos anos (malária quaternária). Os sintomas da malária são relativamente atípicos. Eles geralmente incluem sintomas similares aos da gripe, sem os sinais de um resfriado comum. Estes, por sua vez, frequentemente incluem surtos de febre com calafrios, dores de cabeça, dores nas costas e dores no membro. Nos casos de evolução atípica, os sintomas podem ser, na maioria, sintomas gastrointestinais. Pode ocorrer pouca ou a ausência de febre. No caso da malária tropical, podem ocorrer complicações fatais após o sexto dia da doença, e elas podem ser evitadas através de terapia eficaz e precoce. Este é o motivo pelo qual um diagnóstico precoce é indispensável.
direcionada.
Um método padrão comum para o diagnóstico mínimo de malária em um laboratório é a detecção de plasmódio no sangue periférico com a ajuda de uma "gota espessa de sangue" após a coloração Giemsa. O teste rápido RIDA®QUICK Malaria é uma alternativa rápida que também pode ser realizado por pessoas sem treinamento especial. O teste também pode ser usado como método de varredura para diversos exames em bancos de sangue. No caso de morfologia parasita indefinida microscopicamente ou morfologia parasita que possa ser difícil avaliar, o teste também pode ser usado como um teste confirmatório para malária. O teste rápido RIDA®QUICK Malaria é também muito adequado para o monitoramento do tratamento, porque pode detectar a redução de antígenos do plasmódio ainda circulando no sangue, mesmo se a morfologia do plasmódio de diferentes estágios do sangue no esfregaço do sangue não for mais reconhecível sob o microscópio. No entanto, o diagnóstico definitivo da malária baseia-se no exame microscópico do sangue, auxiliado por parâmetros laboratoriais adicionais em conjunção com o diagnóstico clínico do paciente.
3. Princípio do teste
O teste RIDA®QUICK Malaria é um teste rápido imunocromatográfico de estágio único para a detecção combinada de proteína enriquecida com histidina (PfHRP-2) específico para
Plasmodium falciparum, bem como desidrogenase de lactato específica para plasmódio, que
ocorre em todos os patógenos de malária. Os anticorpos de captura contra o antígeno HRP-2 do Plasmodium falciparum e contra LDH específico de plasmódio são imobilizados em duas linhas cruzadas na membrana de nitrocelulose localizada no compartimento da bandeja. Além disso, há uma terceira linha, a linha de controle, em que os outros anticorpos de captura específicos são conectados. Além disso, anticorpos fixos ao ouro coloidal em especificidade adequada são localizados na área para a aplicação da amostra de sangue. A lise de eritrócitos e a liberação de antígenos presentes no espécime acontece após a amostra de sangue ser transferida para o funil fornecido na bandeja de teste e a adição subsequente de reagentes no segundo funil fornecido para este propósito. Neste processo, o antígeno existente (PfHRP-2 e/ou pLDH) se liga aos anticorpos marcados em dourado, flui através da membrana de celulose e atravessa as três linhas cruzadas com anticorpos imobilizados no processo. No caso de espécimes positivos, o antígeno e complexo do anticorpo marcado em dourado ligam-se a estes anticorpos imobilizados e, depois, condensam em uma ou duas linhas do teste de cor rosa (T1 e/ou T2) e também à linha de controle rosa (C), que aparece em todos os casos. Apenas a linha de controle rosa é visível em amostras de sangue negativa para o plasmódio.
4. Conteúdo da embalagem
Os reagentes em um kit são suficientes para testes 25 (N7006) ou 5 (N7007)
Cassette 25 (5) teste 25 (5) bandejas de teste embaladas individualmente Reagent 3 (1) mL Ampolas com reagente de extração
5. Reagentes e seu armazenamento
O kit pode ser armazenado em temperaturas entre 2 e 40 °C e pode ser utilizado até a data de validade impressa. Ele deve ser protegido contra umidade e congelamento e armazenado em local seco. Nenhuma garantia de qualidade poderá ser assegurada após o término do prazo de validade. Similarmente, a possibilidade de uso das bandejas não pode ser garantida se a embalagem das bandejas estiver danificada.
6. Materiais necessários, mas não fornecidos
- Temporizador
- Recipiente de descarte com solução de hipoclorito de sódio de 0,5%
7. Precauções
Apenas para diagnóstico in vitro.
Todas as bandejas de teste são destinadas para apenas uma utilização e não devem ser reutilizadas.
Os reagentes e bandejas de diferentes lotes não devem ser misturados.
Esse teste deve ser realizado apenas por pessoal de laboratório treinado. As diretrizes para trabalho em laboratórios médicos devem ser seguidas. Sempre cumpra estritamente as instruções para uso deste teste.
Os reagentes contêm azida de sódio como conservante. Não deve-se permitir que essa substância entre em contato com a pele ou com membranas mucosas.
Não pipete amostras ou reagentes com a boca. Evite o contato com membranas mucosas ou pele ferida. Ao manusear os espécimes, utilize luvas descartáveis e, ao finalizar o teste, lave as mãos. Não fume, coma ou beba em áreas onde as amostras estiverem sendo processadas. Todos os reagentes e materiais que entrarem em contato com espécimes potencialmente infecciosas devem ser tratados com os desinfetantes adequados (por exemplo, hipoclorito de sódio) ou submetidos à autoclavagem a uma temperatura de 121 °C por pelo menos (1) hora.
8. Coleta e armazenamento de amostras
Os espécimes de sangue devem ser coletados em tubos padrão limpos e podem ser armazenados por até (3) dias em temperatura ambiente ou entre 2 a 8 °C antes do uso. Para longos armazenamentos, as amostras de sangue podem ser armazenadas a -20 °C. Para evitar a coagulação, os tubos de coleta para amostras de sangue podem conter EDTA, citrato e heparina.
9. Procedimento do teste
9.1. Informação geral
um pouco antes do uso. Uma vez utilizadas, as bandejas de teste não devem ser reutilizadas. O teste não deve ser realizado sob luz solar direta.
9.2. Preparo da amostra
Os espécimes coletados e armazenados de acordo com o pt. 8, depois de estarem em temperatura ambiente (20 a 25 ºC), podem ser usados não diluídos no teste.
Similarmente, sangue fresco após puncionar a ponta do dedo, anteriormente desinfetado com álcool, pode ser coletado diretamente usando a Micro Pipet fornecida com o kit de tubo de 5 µl MICROSAFE® e usado de acordo com o procedimento de teste descrito abaixo. Para o uso adequado do MICROSAFE®Tubes, observe estritamente as seguintes instruções.
9.3. Teste da amostra
Remova a bandeja de teste Cassette do alumínio e coloque em uma superfície plana.
Transfira 5 µl de sangue tocando cuidadosamente a membrana de teste na base do funil de espécime (Sangue) com a ponta da pipeta de uma pipeta descartável, Micro Pipet, contida no kit MICROSAFE® Tubes ou, alternativamente, uma pipeta de laboratório que possa ser ajustada para 5 µl.
Importante:
Ao utilizar uma Micro Pipet MICROSAFE®Tubes, não pressione a ampola ao coletar o sangue. O enchimento acontece automaticamente até a marcação de 5 µl uma vez que a ponta da pipeta seja imersa na amostra de sangue. Se a ampola for pressionada, uma vez que a ponta da pipeta entre em contato com a membrana de teste na base do funil de espécime da bandeja, 5 µl do sangue será transferido para a membrana de teste. Para este propósito, por favor, observe as instruções contidas nas micro pipetas.
Volumes inexatos de espécime podem resultar em resultados incorretos que não podem ser analisados.
Subsequentemente, seguindo o mesmo processo, pipete quatro (4) gotas do reagente Reagent usando o frasco de gota no funil marcado "Reagente". Por gentileza, certifique-se de que o reagente seja completamente absorvido pela membrana. Esta é a única forma de garantir que reagentes suficientes combinem com as gotas de sangue aplicadas e fluam através da membrana juntas, com o objetivo de detectar possíveis patógenos de malária. Através da janela de observação da bandeja com as marcações laterais T1, T2 e C, é possível observar como a mistura flui através da membrana.
A marcação C deve aparecer após, no máximo, cinco (5) minutos e uma faixa rosa deve aparecer na membrana. Isto significa: o teste foi realizado corretamente e funcionou. Com o passar do tempo, a membrana, que começa branca, fica vermelha apenas por causa do sangue.
O resultado final poderá ser lido após 30 minutos. As faixas que aparecem depois não têm influência na avaliação do teste.
10. Controle de qualidade, sinais de deterioração do reagente
O teste deve ser avaliado apenas se a bandeja de teste estiver intacta antes de pipetar a suspensão de espécime e não forem vistas mudanças na cor ou nas faixas da membrana de teste. Além disso, após o período de incubação de cinco (5) minutos, pelo menos as faixas de controle vermelho-violeta devem estar visíveis. Se não aparecerem, verifique os seguintes itens antes de repetir o teste:
- A vida útil das bandejas de teste e dos reagentes utilizados - A execução correta do teste
- Contaminação dos reagentes
Se, após a repetição do teste, com uma nova bandeja de teste, as faixas de controle ainda não aparecerem, por favor, entre em contato com o fabricante ou seu agente R-Biopharm local.
11. Avaliação e interpretação
Devem aparecer no máximo três faixas, vistas a partir do campo de aplicação do sangue, na seguinte sequência: Uma faixa de reação de cor rosa na linha de teste T2 e outra na linha de teste T1 e também a faixa de controle rosa na linha de controle C.
Se a faixa de controle C estiver ausente, o teste não poderá ser avaliado e é inválido!
São possíveis as seguintes interpretações:
- Positivo para Malária: todas as três faixas (T2, T1 e C) ou apenas uma das duas faixas T são visíveis ao longo da faixa C.
- Negativo para Malária: apenas a faixa de controle C é visível.
- Inválido: não existem faixas visíveis ou outra constatação além das mencionadas acima. As descolorações das faixas que aparecem depois dos 30 minutos não têm valor de diagnóstico e não devem ser avaliadas. Uma visão geral de todas as possibilidades de constatação das três faixas específicas T2, T1 e C podem ser encontradas nas instruções de aplicação contidas no kit de teste.
12. Limitações do método
O teste RIDA®QUICK Malaria é um teste essencialmente qualitativo para detecção de antígenos solúveis específicos de plasmódio em amostras de sangue. Não é possível associar entre a intensidade das faixas específicas visíveis e a ocorrência ou severidade dos sintomas clínicos.
Os resultados obtidos sempre devem ser interpretados em combinação com os sinais clínicos e com os sintomas e outros parâmetros laboratoriais.
horas depois. Um diagnóstico final deve sempre ser verificado ou confirmado por métodos laboratoriais adicionais, como exame microscópico do esfregaço de sangue.
13. Características de desempenho
13.1. Sensibilidade clínica e especificidade
Em um estudo prospectivo de janeiro a dezembro de 2013, um total de 93 amostras de sangue foram examinadas no Swiss Tropical e Public Health Institute (Swiss TPH) em Basel com o teste rápido RIDA®QUICK Malaria comparado a um padrão dourado (microscopia de uma camada espessa de sangue e esfregaço de sangue). Os espécimes vieram de pacientes com suspeita de malária que apresentaram TPH ou foram enviados de hospitais, laboratórios e médicos estabelecidos de todo a Suíça. Todos os espécimes foram testados em paralelo com outro teste rápido disponível comercialmente. Os dois testes rápidos detectaram a proteína enriquecida com histidina (HRP2) específico para P. falciparum e outra proteínas específica pan-malária diferente em uma segunda faixa para a detecção de outras espécies de plasmódio. No teste rápido RIDA®QUICK Malaria, é a desidrogenase de lactato específica para plasmódio e, no NOW® Malaria, aldolase específico para plasmódio. Os resultados são resumidos na tabela 1. Os resultados de ambas faixas são resumidos em um resultado geral. Por meio da microscopia, não foi possível determinar as espécies de um de 93 espécimes originais. Este espécime não foi incluído na avaliação.
Tabela 1: Os resultados de 93 amostras de sangue com suspeita de malária em comparação com dois testes rápidos para malária comerciais com os métodos de padrão ouro do Instituto Swiss TPH em Basel
RIDA®QUICK Malaria NOW® Malaria
+
-
+-
Microscopia de um esfregaço/gota espessa de sangue + 43 1* 40 4§-
6# 43 5† 44 * P. ovale, parasitemia < 0.1%§ P. falciparum (1x) , P. ovale (1x) parasitemia < 0.1%, P. vivax (1x), P. malariae (1x)
# 5 x controle de terapia de espécime anterior positiva microscopicamente; 1 de 6 positivo de PCR confirmado
#
4 x controle de terapia de espécime anterior positiva microscopicamente; 1 de 5 positivo de PCR confirmado
Deste modo, as seguintes especificações de teste são calculadas para os dois procedimentos de teste rápido:
Sensibilidade: 97,7% 90,9%
13.2. Sensibilidade analítica
O limite de detecção para o teste rápido RIDA®QUICK Malaria também foi determinado no Instituto Swiss TPH através da diluição em série de duas amostras de sangue P. falciparum-positivo e uma para amostra de sangue P. vivax falciparum-positivo. A diluição, onde uma faixa fraca era visível na linha T1 ou T2, foi considerada o limite de detecção. Os limites de detecção
determinados desta forma foram determinados apenas para as duas espécies de plasmódio que foram detectadas com mais frequência. Totalizaram:
P. falciparum: 45 plasmódio/µl de sangue P. vivax: 100 plasmódio/µl de sangue
13.3. Especificidade analítica
A fim de testar possíveis reações cruzadas com componentes potencialmente perigosos (fator reumatoide (RF), anticorpos anti-nucleares (ANA) e anticorpos humanos anti-rato (HAMA)) bem como vários patógenos, diferentes espécimes positivos para tais componentes e patógenos foram testados no RIDA®QUICK Malaria. Apenas um dos patógenos testados (HCV, HIV, HBV, vírus da dengue, vírus Chikungunya, Esquistossoma) mostrou uma reação cruzada fraca. Todos os espécimes com ANA e HAMA, bem como concentrações do fator reumatoide até 300 IU/mL foram negativos. A 400 IU/mL RF, houve uma fraca descoloração na faixa de teste
T2. A Tabela 2 mostra os resultados em uma visão geral. Não podem ser descartadas, no geral, outras possíveis reações cruzadas. Resultados positivos devem sempre ser verificados antes de introduzir um tratamento específico anti-malária através de outro método padrão de laboratório (veja pt. 12 Limites do Método).
Tabela 2: Resultados dos testes sobre especificidade analítica
* 3 dos 21 espécimes testados resultaram em um sinal na faixa de teste T2
# A 400 IU/mL, o resultado na faixa de teste T
2 foi fraco positivo.
Patógenos/fatores inconvenientes Número de espécimes
testados Resultados
Vírus Chikungunya 10 Negativo
Vírus da dengue 10 Negativo
Vírus da Hepatite B 11 Negativo
Vírus da Hepatite C 21 Negativo *
Vírus da imunodeficiência humana 14 Negativo
Esquistossoma 3 Negativo
Fator reumatoide 6 (200–400 IU/mL) Negativo #
HAMA 2 (400–600 ng/mL) Negativo
Apêndice
Símbolos específicos do teste:
Cassette Bandeja de teste
Referências
1. Gatton M.L. et al.: Pan-Plasmodium band sensitivity for Plasmodium falciparum detection in combination malaria rapid diagnostic tests and implications for clinical management Malaria Journal (2015) 14:115
2. Wilson, M.: Malaria Rapid Diagnostic Tests. Clin Infect Dis (2012) 54 (11): 1637-1641 3. Fogg C. et al.: Assessment of three new parasite lactate dehydrogenase (pan-pLDH) tests
for diagnosis of uncomplicated malaria. Trans Roy Soc Trop Med Hyg (2008) 102:25-31 4. Moody, A.: Rapid Diagnostic Tests For Malaria Parasites. Clin Microbiol Rev. (2002) Jan.
15(1): 66–78
5. Arai M. et.al.: Laboratory evaluation of the Rapid malaria P.f./PAN (pLDH) immunochromatographic test for detecting the panmalarial antigen using a rodent malaria model. Am J Trop Med Hyg ( 2004) Feb.70(2):139-43
6. Laferi H. et al.: False Positive Dipstick Test for Malaria. Lancet (1998) 337: p 1635
7. Garcia M. et al.: Immunochromatographic test for malaria diagnosis. Lancet (1996) 347: p 1549
8. Kilian A.H.D. et al.: Comparison of two rapid, HRP2-based diagnostic tests for Plasmodium falciparum. Trans Roy Soc Trop Med Hyg (1997) 91: p 666-667