NOÇÕES DE DIREITO
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EDITAL
• CONHECIMENTOS BANCÁRIOS - ASPECTOS JURÍDICOS
• Noções de direito aplicadas às operações de crédito:
a) Sujeito e Objeto do Direito;
FATOS JURÍDICOS
• Os fatos que interessam ao direito são aqueles que apresentam uma repercussão jurídica, que sejam capazes de criar, modificar, conservar ou extinguir a relação jurídica.
• Como o edital traz essa matéria de direto "aplicada às operações de crédito", dentro dos Fatos Jurídicos, o que mais interessa ao estudo desse concurso são os Negócios Jurídicos, onde se inserem os contratos, oriundos de acordo de
FATOS JURÍDICOS
Fatos Jurídicos Naturais:
Acontecimentos que produzem efeitos jurídicos,
mas que decorrem de fatores naturais e não da
conduta humana.
Fatos Jurídicos Humanos:
Acontecimentos que produzem efeitos jurídicos,
decorrentes da conduta humana.
Podem ser ordinários (nascimento, morte, maioridade...) ou extraordinários (terremoto, furacão...) Ilícitos: ação humana contrária ao ordenamento jurídico (ex.: atropelamento) Lícitos: Condutas humanas em conformidade com o ordenamento jurídico, com efeitos voluntários
no mundo jurídico.
Unilaterais Bilaterais
a) Ato jurídico stricto
sensu: ato humano sem
acordo de vontades (ex.: invasão de terras); b)
Ato-fato jurídico:
acontecimento involuntário e não objetivado (ex.: achar
um tesouro)
Negócios Jurídicos:
Ato que se origina de um acordo de vontades
entre dois ou mais sujeitos (ex.: compra e
Invalidade do negócio jurídico:
• Invalidade, em sentido amplo, significa que o negócio não surtirá as consequencias desejada pelas partes; será invalidado.
• Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
• I - agente capaz;
• Agente capaz - para que um negócio jurídico seja válido, os agentes precisam ter
capacidade plena (capacidade de direito + capacidade de fato).
• E o incapaz? também poderá praticar o negócio jurídico, desde que suprida a incapacidade:
representação (para os absolutamente incapazes) assistência (para os relativamente incapazes).
• Objeto lícito, possível, determinado ou determinável - Todo negócio jurídico tem um objeto.
lícito (aquele que está de acordo com o ordenamento jurídico, que não ofende a lei)
possível (aquele que pode ser realizado do ponto de vista físico e jurídico)
determinado ou determinável (aquele que está individualizado, ou que contenha elementos para sua individualização).
• Forma prescrita ou não defesa em lei - Em regra, no direito civil, a for é livre; exceto nos casos em que a lei exige forma ou solenidade específica (ex.: forma
escrita e mediante instrumento público). Quando a lei estabelecer que
determinado negócio jurídico deve ser realizado obedecendo determinada formalidade ou solenidade, isso deve ser obedecido (ex.: Art. 108. Não dispondo a
lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País).
Artigos importantes
• Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
• Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
• Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
• (BNB) Julgue corretamente as afirmativas abaixo em V (verdadeira) ou
F (falsa) e assinale a opção correspondente.
• ( ) A validade do negócio jurídico requer a existência de três requisitos:
agente capaz, objeto prescrito em lei e testemunha.
• (CESPE – 2018 – JUIZ DE DIREITO) Maria decidiu alugar um imóvel de sua
propriedade para Ana, que, no momento da assinatura do contrato, tinha
dezessete anos de idade. Nessa situação hipotética, o contrato celebrado
pelas partes é
a) nulo, uma vez que foi firmado por pessoa absolutamente incapaz, condição
que pode servir de argumento para Ana extinguir o contrato.
b) anulável, portanto passível de convalidação, ressalvado direito de terceiros.
c) válido, desde que tenha sido formalizado por escritura pública, visto que tem
por objeto um imóvel.
• (CESPE – 2017 – ANALISTA) No que se refere à invalidação do negócio
jurídico e à prescrição proveniente de ato ilícito, julgue o item seguinte.
• Se uma pessoa relativamente incapaz celebrar um negócio jurídico com
uma pessoa jurídica, tal negócio firmado não será nulo de pleno direito,
mas poderá ser anulado.
• (CESPE – 2015 – ANALISTA - ADAPTADA) O negócio jurídico realizado
por agente relativamente incapaz é nulo de pleno direito, não sendo
passível de convalidação pelo decurso do tempo nem de confirmação
pelas partes.
Eficácia do negócio jurídico
• Havendo os requisitos acima, o negócio jurídico é válido. Entretanto, o lei trata de alguns elementos que podem alterar o momento em que esse negócio
jurídico terá eficácia. São eles: Condição
Termo
• Condição (art. 121, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a um evento
futuro e incerto.
• Suspensiva, que suspende os efeitos do negócio até o momento que ocorrer o evento (ex.: se passar no concurso BNB, te dou um carro)
• Termo (art. 131, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a
um evento futuro e certo. Ou seja, o negócio possui um momento
exato (termo) para iniciar e/ou finalizar sua eficácia
• Modo ou Encargo (art. 136, CC): Cláusula que impõe uma obrigação ao beneficiário, oriunda de uma liberalidade do agente.
• (ex.: pai doa um terreno ao filho, com o encargo de nele ser construída uma escola)
• (CESPE – TJ) Com relação a negócios jurídicos, seus defeitos e validades,
assinale a opção correta.
• Denomina-se condição a cláusula que subordina o efeito do negócio
jurídico a evento futuro e certo.
Defeitos do negócio jurídico
• A livre manifestação de vontade é essencial para o negócio jurídico. Assim, caso a declaração de vontade sofra algum abalo, o negócio restará defeituoso/viciado.
São defeitos:
• Erro ou Ignorância
• Dolo
• Coação
• Estado de Perigo
• Lesão
DEFLECS
D
olo
E
rro ou Ignorância
F
raude contra Credores
L
esão
E
stado de Perigo
C
oação
Erro ou Ignorância:
• Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade
emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência
normal, em face das circunstâncias do negócio. (“ARMARIA!”)
• O erro consiste na falta de concordância entre a vontade real e a vontade declarada, ou seja, o celebrante tem uma falsa percepção de um elemento essencial do negócio.
• O erro pode ser:
• a) substancial/essencial - a falta de realidade ocorre sobre questão relevante do negócio jurídico, de modo que se a pessoa tivesse conhecimento da realidade, não realizaria o negócio (ex.: a pessoa compra um relógio pensando que é de ouro e é de latão; ou o colecionador que compra um veículo pensando que é ano 1987, e na verdade é ano 1990); nesse caso, o negócio é anulável;
• b) acidental - recai sobre algo secundário do negócio, que não é determinante para a sua realização; nesse caso o negócio não será anulável; será válido;
• Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como
razão determinante. (ex.: doação porque achava que era filho, mas descobre não
ser)
• Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a
Dolo:
• Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. • O dolo consiste em um erro induzido por uma das partes; ou seja, um artifício
• O dolo pode ser:
• a) essencial - o negócio foi realizado justamente porque a pessoa foi enganada (ex.: o vendedor sabe que o relógio folheado a ouro, mas afirma que é de ouro maciço, e por isso o comprador o adquire), nesse caso, o negócio é anulável;
• b) acidental - quando a parte realizaria o negócio mesmo sem a informação enganosa, embora de outro modo (ex.: mesmo que o relógio não fosse de ouro maciço, o comprador o adquiriria, mas por um preço mais barato); esse dolo não enseja a anulação do negócio, gerando apenas a obrigação de satisfazer as perdas
• O dolo pode ser:
a) positivo (quando o agente dolosamente afirma ou age de forma a enganar - ex.: afirma que o relógio é de ouro);
b) negativo (quando o agente dolosamente omite informação de que tinha
conhecimento - sabia que o relógio era de latão, mas disse que não sabia qual o material a fim de que o comprador acreditasse ser de ouro).
• Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o
Coação:
• Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.
• Coação é a ameaça injusta (física ou moral) com o intuito de obrigar o coagido a realizar o negócio jurídico (ex.: alguém aponta uma arma ao agente obrigando-o a assinar o contrato).
• Ao apreciar a coação, o juiz considerará o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do coagido e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela; (ex.: uma conduta praticada contra uma idosa pode caracterizar coação, enquanto para um homem adulto, não)
• Não se considera coação:
1) a ameaça do exercício normal de um direito (ex.: credor mandar o devedor assinar
uma confissão de dívida, senão entrará com ação cobrando);
2) simples temor reverencial (ex.: o pai manda o filho realizar tal negócio, e este
Estado de Perigo:
• Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade
de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra
parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
• (ex.: a pessoa vende sua casa por um décimo do valor, para pagar o resgate do filho sequestrado)
• Importante não confundir Estado de Perigo com Coação: na "coação", o agente obriga o coagido a celebrar o contrato através de ameaça; já no “estado de perigo", o próprio contratante se vê obrigado a realizar o negócio jurídico em razão das circunstâncias que ele ou alguém de sua família se encontra, e a outra parte se aproveita dessa situação para auferir vantagem.
Lesão:
• Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
• É a celebração de um negócio com onerosidade excessiva, seja por premente
necessidade (ex.: pega empréstimo com juros abusivos para salvar sua empresa da
falência; ex.: inseticida; despejo) ou por inexperiência de quem o celebra (ex.: a
pessoa contrata um empréstimo com juros abusivos por desconhecer as taxas de mercado).
• É uma desproporção entre as prestações assumidas no contrato, trazendo um
• Para a configuração da lesão, necessário a presença de 2 requisitos: onerosidade
excessiva + premente necessidade ou inexperiência.
• Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Fraude contra Credores:
• Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. (“TIRA A MACAÚBA DA BOCA!”)
• (Art. 955. Procede-se à declaração de insolvência toda vez que as dívidas excedam à importância dos
bens do devedor)
• Trata-se de alienação (gratuita ou onerosa) ou oneração de bens, ou remissão de
dívida feita por quem está insolvente ou próximo da insolvência (“LISO, XEXÊRO”), a
fim de prejudicar credores que não possuem garantia certa (quirografários). (ex.:
• Para a caracterização da fraude, necessários dois elementos: insolvência do devedor + má-fé dos contratantes, intenção de prejudicar.
• Para anular o negócio, o credor prejudicado deverá provar que já era credor na época da alienação.
Simulação:
• Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos
quando:
• I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais
realmente se conferem, ou transmitem;
• Simular é fingir. Ocorre a simulação quando há uma declaração inexata da
vontade, por conluio das partes, com o objetivo de aparentar perante a
coletividade um negócio jurídico diferente do que era a intenção, ou até mesmo aparentar um negócio que não existe de fato.
• Ex.: compra e venda feita para a amante, sem o pagamento do valor descrito no contrato, para encobrir uma doação;
• A intenção da simulação é iludir terceiros ou violar a lei.
• Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
D
olo
E
rro ou Ignorância
ANULÁVEL
F
raude contra Credores
L
esão
E
stado de Perigo
C
oação
• (BNB - 2010) Sobre vícios que anulam o negócio jurídico, relacione as colunas a seguir.
• 1. Erro ( ) Pressão física ou moral exercida sobre a pessoa para obrigá-la a praticar ato jurídico que não queira.
• 2. Dolo ( ) Noção inexata sobre um objeto, que leva a uma distorção da formação da vontade do declarante.
• 3. Coação ( ) Expediente astucioso para induzir alguém a praticar ato danoso a si próprio.
• 4 Simulação ( ) Declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente indicado.
• Assinale a alternativa com a sequencia CORRETA. A) 1-2-3-4
• (CESPE – 2018 – ADVOGADO) Considerando o que dispõe o Código Civil
acerca de negócios jurídicos e contratos, julgue o item a seguir.
• É nulo o negócio jurídico quando uma parte se obriga, por inexperiência,
a prestação excessivamente onerosa, não sendo possível, nesse caso,
uma revisão judicial desse negócio jurídico, uma vez que o erro prejudica
sua validade.
• (CESPE – 2018 – PROCURADOR) Quando alguém obtém lucro
exagerado, desproporcional, aproveitando-se da situação de
necessidade real e notória do outro contratante, configura-se o vício do
negócio jurídico denominado
• A) abuso de direito.
• B) lesão.
• C) dolo de aproveitamento.
• D) coação.
• (CESPE – 2018 – STM - ANALISTA) Determinada entidade bancária
ofereceu a um cliente a oportunidade de financiar dívida vencida de
trinta mil reais, informando que, caso não ocorresse a regularização da
situação de inadimplência, tomaria as medidas cabíveis para a inclusão
do consumidor em cadastro de devedores.
• Nessa situação hipotética, embora a oferta de financiamento seja válida,
a cobrança da dívida está viciada pela presença do vício de
consentimento denominado coação.
• (CESPE – 2017 – DEFENSOR) Pedro, recém-chegado a Rio Branco, adquiriu de
Ana um apartamento na cidade e, posteriormente, descobriu que havia
pagado, pelo imóvel, valor equivalente ao dobro da média constatada no
mercado, uma vez que desconhecia a real situação imobiliária local e tinha
pressa em adquirir um apartamento para abrigar sua família.
• Nessa situação hipotética, o negócio poderá ser anulado, uma vez que
apresenta o vício de consentimento denominado
• A) dolo.
• B) lesão.
• C) fraude contra credores.
• D) estado de perigo.
• (CESPE – 2017 – ANALISTA TRT) Com a finalidade de se eximir de pagar
as verbas trabalhistas devidas, uma pessoa jurídica simulou a venda dos
veículos registrados em seu nome.
• Nessa situação hipotética, o negócio jurídico da venda é
• A) nulo.
• B) anulável no todo.
• C) válido.
• (CESPE – 2016 – DELEGADO - ADAPTADA) Assinale a opção correta a
respeito dos defeitos dos negócios jurídicos.
• Os negócios jurídicos eivados pelo dolo são nulos.
• ( ) CERTO
( ) ERRADO
• Se em um negócio jurídico, ambas as partes agem com dolo, ainda
assim podem invocar o dolo da outra parte para pleitear a anulação da
avença.
• (CESPE – 2016 – DELEGADO - ADAPTADA) Assinale a opção correta a
respeito dos defeitos dos negócios jurídicos.
• Age em estado de perigo o indivíduo que toma parte de um negócio
jurídico sob premente necessidade ou por inexperiência, assumindo
obrigação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta
ferindo o caráter sinalagmático do contrato.
• (CESPE – 2016 – ANALISTA TRE) A remissão de dívida que leve o
devedor à insolvência configura
• a) abuso de direito.
• B) má-fé.
• C) fraude contra credores.
• D)dolo.
• (CESPE – TJ) Com relação a negócios jurídicos, seus defeitos e validades,
assinale a opção correta.
• Considera-se absolutamente nulo o negócio jurídico praticado por
pessoa com capacidade relativa ou mesmo aquele contaminado por vício
de consentimento, como o erro, o dolo e a coação.
• (CESPE – CÂMARA - ANALISTA) Acerca de negócio jurídico e de ato
jurídico
lícito
e
ilícito,
julgue
os
itens
seguintes
O dolo essencial torna o negócio jurídico nulo, enquanto o dolo acidental
somente obriga o pagamento de indenização pelas perdas e danos
(CESPE) Há lesão no caso de determinada pessoa, sob premente
necessidade, se obrigar a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.
( ) certo
( ) errado
(CESPE) O fato de determinada pessoa obrigar-se, por inexperiência, a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta
configura lesão.
(CESPE) No que se refere a responsabilidade civil e negócio jurídico,
julgue o próximo item.
Os negócios jurídicos serão nulos de pleno direito quando forem
praticados mediante dolo ou coação.
(TREINO) “Ocorre _______ quando uma pessoa, sobre premente necessidade,
(CESPE) Caso uma pessoa faça declaração enganosa de vontade com
(CESPE - Juiz) Pedro, ao chegar com seu filho gravemente doente em um hospital
particular, concordou em pagar quantia exorbitante para submetê-lo a cirurgia, ante a alegação do médico de que o tempo necessário para levar a criança a outro hospital poderia acarretar-lhe a morte. Nessa situação hipotética, caracteriza-se, como causa de invalidação do negócio,
a) o dolo, porque o pai foi induzido a aceitar condições que o prejudicavam.
b) o estado de perigo, porquanto o pai se encontrava em situação de extrema necessidade.
c) a lesão, porquanto o médico se aproveitou da situação.
(TREINO) Quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
(TREINO) O erro se constitui a partir do momento em que uma determinada
pessoa induz a outra a praticar o ato que a esta prejudica, em benefício próprio, enquanto que a coação é a violência física ou moral que impede a pessoa de manifestar livremente sua vontade.
( ) certo ( ) errado
(TREINO) A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar que se
ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.