ITA promove XVII Simpósio de
Aplicações Operacionais em
Áreas de Defesa
No ano de 2015, o SIGE (Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa) será realizado no período de 29 de setembro a 1° de outubro nas instalações do ITA, localizado no DCTA, em São José dos Campos – SP.
O objetivo do SIGE é criar um ambiente adequado à troca de experiência entre os setores acadêmico e industrial da sociedade civil e militar e o setor operacional das Forças Armadas, em termos de ensino, pesquisa e desenvolvimento no âmbito da Política e Defesa Nacional.
Para este ano, foram eleitos os seguintes temas como focos principais do Simpósio:
Apoio à decisão multicritério Decisão Sob Incerteza
Delineamento de experimentos Engenharia de Ontologias
Gestão do conhecimento aplicada à Análise Operacional Integração de Sistemas Embarcados
Laser e suas aplicações em Defesa
Otimização e estatística aplicada à Análise Operacional Propelentes, Explosivos e Pirotécnico
Radar e Suas Aplicações
Radio Definido por Software (RDS) e Suas Aplicações em Sistemas de Comunicações Militares
Radiometria e Espectrometria
RF e Microondas e Suas Aplicações em Defesa
Simulação de Cenários de Interesse de Defesa (Comando e Controle, Operação Civil-Militar, etc.)
Sistemas de RF/Microondas em Fotônica
Tecnologia de infravermelho (IR) e suas aplicações Sensoriamento Remoto aplicado à Defesa
Maiores informações a respeito do evento, como instruções para a inscrição, e também para a submissão de trabalhos, poderão ser acessados através do endereço eletrônico: www.sige.ita.br
Em meio a extensas áreas dedicadas à agricultura no Meio-Oeste dos Estados Unidos, em Indiana, que integra o cinturão do milho americano, um grupo de pesquisadores testou uma nova versão do drone brasileiro Arara II. Com um sensor hiperespectral da Headwell Photonics, usado pela NASA e pelo Exército americano, o Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) decolou em West Lafayette, sobrevoou os campos congelados nessa época do ano, fotografou a área e depois enviou estes dados para análise. Tudo em poucos minutos, embora o equipamento,movido a gasolina de aviação, tenha autonomia de 5 a 7 horas.
As imagens são processadas rapidamente e a análise desses dados possibilita a correção do problema antes da colheita, aumentando potencialmente a produção agrícola. “Imagine um prisma, que é a incidência da luz na água. A olho nu, o prisma tem sete camadas de cores, que formam o arco-íris. Mas entre essas camadas existem muitos tons que são invisíveis. Fotografar essas camadas invisíveis é o que esse equipamento faz”, resume o presidente da AGX, sediada em São Carlos, no interior paulista, Adriano Kancelkis.
A tecnologia usual de fotografia embarcada nos drones chama-se RGB, que divide as imagens nas cores vermelho, verde e azul. Já a nova tecnologia divide cada fotografia em 328 imagens, cada uma com uma tonalidade específica, o que aumenta o detalhamento. O equipamento também pode ser usado para detectar poluentes e até manchas de óleo em rios e oceanos. Tanto que, no radar do executivo, já estão os setores de óleo e gás e, também, mineração.
Isso porque, na área de mineração, a aplicação consegue mensurar a quantidade de minério de ferro ou bauxita, por exemplo, presente nas plantas, o que ajuda a calcular as quantidades destes minérios. A parceria para a integração da tecnologia ao drone brasileiro surgiu a pedido de uma pesquisadora da Purdue University, a doutora Melba M. Crawford, que dirige o Laboratory for Applications of Remote Sensing (LARS). Para a empreitada, além da empresa paulista, da USP São Carlos e da Embrapa, que já são parceiras da companhia, o Instituto de Tecnologia de Aeronáutica (ITA) somou-se ao time.
R$ 200 mil — e a expectativa para este ano é duplicar o montante. Atualmente, estão em operação no país mais de 25 drones.